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Caldeirão da Bolsa

Portagens nas SCUT

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por alexandre7ias » 11/10/2011 15:08

A28 perdeu cerca de 27% do movimento diário
13h53m
A antiga Scut A28, que liga Viana do Castelo e Porto, perdeu diariamente, no segundo trimestre de 2011, uma média de nove mil viaturas, confirmando a queda que se regista desde a introdução de portagens.


foto RUI OLIVEIRA/GLOBAL IMAGENS


Segundo números do relatório do Instituto de Infraestruturas Rodoviárias (INIR), entre Abril e Junho de 2010, antes da introdução de portagens, a A28 apresentava um tráfego médio diário de 34323 viaturas.

Já no segundo trimestre deste ano, o tráfego médio diário caiu para 24148 viaturas, o equivalente a uma quebra de 27%.

Uma tendência que confirma o trimestre anterior de quebra, em que aquela autoestrada passou de um tráfego diário de 32255 viaturas entre Janeiro e Março de 2010, para 24057 em igual período deste ano, correspondendo a uma quebra superior a 25%.

O troço da A28 entre Angeiras e Modivas, nos concelhos de Vila do Conde e Matosinhos, segundo o relatório do INIR, é o que regista maior quebra, passando de cerca de 64 mil viaturas diárias, para 33 mil. Ou seja, uma quebra de 31 mil viaturas todos os dias, correspondente a 48%

A concessão Norte Litoral, gerida pela EuroScut Norte, integra ainda a A27, entre Viana do Castelo e Ponte de Lima, e que no segundo trimestre de 2011 registou um tráfego diário de 8447 viaturas, quando em igual período de 2010 esse movimento era 10213 viaturas. Ou seja uma quebra de 17,3%.
Na A27 ainda não são cobradas portagens, apesar de o anterior governo ter previsto o início do pagamento para Abril passado.

A cobrança de portagens nas antigas Scut do Norte é feita desde 15 de Outubro de 2010.


A29 com menos 52,4% do tráfego entre Abril e Junho
13h49m
As autoestradas que integram a antiga concessão Scut da Costa de Prata registaram uma quebra diária de 18564 viaturas no segundo trimestre de 2011, face a igual período do ano anterior.


foto JOSÉ MOTA/GLOBAL IMAGENS


Os dados constam de um relatório do Instituto de Infraestruturas Rodoviárias (INIR), a que a Agência Lusa teve acesso, e apontam para uma quebra total diária de 47% no movimento da concessão.

Entre Abril e Junho de 2010, antes da introdução de portagens, utilizavam diariamente aquela concessão 39774 viaturas, enquanto que em igual período deste ano esse número baixou para 21210.

Esta quebra reflecte-se sobretudo na A29, que passou de um movimento diário médio entre Abril e Junho de 2010 de 48583 viaturas, para, em 2011, uma média de 23148 viaturas. Ou seja, menos 52,4% de tráfego em apenas um ano.

Nos seus diversos troços, a A29 serve localidades como Miramar, Maceda, Estarreja e Angeja, entre Porto e Aveiro.

A concessão da Costa de Prata já tinha registado, no primeiro trimestre de 2011, uma quebra diária de 23897 viaturas, em relação à média de Janeiro a Março de 2010, que se cifrava em 45798 viaturas diárias.
A cobrança de portagens nas antigas Scut do Norte é feita desde 15 de Outubro de 2010.


A1 ganhou mais 955 viaturas diárias entre Abril e Junho
13h46m
A A1 foi a única autoestrada do país a registar, no segundo trimestre, um crescimento no tráfego diário, de 2,8%, indica um relatório do Instituto de Infraestruturas Rodoviárias.

Os dados do Instituto de Infraestruturas Rodoviárias (INIR), citados pela Agência Lusa, indicam que a autoestrada que liga Porto e Lisboa registou, entre Abril e Junho de 2011, mais 955 viaturas diárias.

No segundo trimestre de 2010, o movimento médio diário era de 34180 viaturas e em igual período de 2011 de 35135 viaturas.

Neste período, a A1 foi mesmo a única autoestrada portuguesa a registar crescimento de tráfego, em contraponto com as três concessões das antigas Scut do Norte, que registaram quebras de 47% (Costa de Prata), 43% (Grande Porto) e 27% (Norte Litoral).

Neste estudo do INIR foram analisadas 33 autoestradas, distribuídas por 15 concessões.

Em termos de média ponderada, face à utilização diferenciada dos vários troços de cada autoestrada, o INIR concluiu que no segundo semestre de 2011 estas vias receberam diariamente 17672 viaturas, contra as cerca de 20 mil do mesmo período de 2010. Ou seja, uma quebra global de 11,6%.
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por alexandre7ias » 11/10/2011 15:05

Quebras de movimento nas antigas Scut do Grande Porto chegam aos 48%
13h35m
A concessão do Grande Porto registou, entre Abril e Junho deste ano, uma quebra de 43% no movimento médio diário, segundo um relatório do Instituto de Infraestruturas Rodoviárias.


foto RUI OLIVEIRA/GLOBAL IMAGENS


Um relatório do Instituto de Infraestruturas Rodoviárias (INIR), a que Agência Lusa teve acesso, indica que no segundo trimestre de 2010, antes da introdução de portagens, o movimento diário médio, nas autoestradas que integram a concessão, era de 39545 viaturas. Em igual período de 2011 registou-se uma quebra de 43%, para 22551 viaturas diárias.

No caso da A41, a quebra média no movimento é a mais acentuada e chega aos 48%. Num ano, o tráfego médio diário passou de 45320 para 23466 viaturas.

Cenário idêntico na A42, em que a quebra é de 47%, correspondente a menos 11797 viaturas diárias, relativamente às 24922 que se registavam no segundo trimestre de 2010.

Uma evolução que confirma os dados do primeiro trimestre do ano, em que a A41 perdeu mais de 21 mil veículos por dia e a A42 um total de 12691.

A cobrança de portagens nas antigas Scut do Norte é feita desde 15 de Outubro de 2010.


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SCUT Saiba quanto vai pagar

por L.S.S » 10/10/2011 13:37

SCUT Saiba quanto vai pagar

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por A330-300 » 3/10/2011 6:47

Elias Escreveu:Portagens nas Scut podem começar a 15 de Outubro
29 Setembro 2011 | 00:01
Maria João Babo - mbabo@negocios.pt

Concessionárias das quatro auto-estradas já informaram o Governo de que estão preparadas para iniciar a cobrança dentro de duas semanas.

O Governo está a tentar que a introdução de portagens nas quatro SCUT (auto-estradas sem custos para o utilizador) que ainda não são pagas possa concretizar-se já a 15 de Outubro, o mesmo dia em que no ano passado as três concessões do Norte iniciaram a cobrança.


Quando então se passarão a chamar NOCU ou NCUT,ainda para ser decidido. (No c* do utilizador).

A330
 
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por polar » 30/9/2011 22:36

Este é mais um exemplo das decisões desastrosas dos politicos que têm desgovernado este país, em beneficios dos lobis da construção. Muitas das autoestradas (SCUTs),construídas,ex. A24, já estão às moscas sem pagamento de qualquer portagem.Em muitas delas bastaria uma boa estrada que permitisse a fluidez de transito em condições de segurança e com um custo bem inferior. Com a introdução de portagens a redução do tragego nestas vias será evidente à semelhânça do que ocorreu nas SCUTs onde as portagens já foram introduzidas, frustrando assim os planos do governo que desta forma obterá receitas muito inferiores às que tinha planeado.
 
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por db7 » 29/9/2011 11:18

Renegade Escreveu:
pocoyo Escreveu:Eu faço as contas e só passo lá 10 vezes por mês.
Se acabarem com as isenções, deixo de passar lá.

Só passa lá quem "precisa"!!!


"Se", não. Vão acabar e mais cedo que o previsto.

Infelizmente passo 4 vezes por dia porque sou obrigado a isso, entro na autoestrada, faço 500 metros, apanho o pórtico e saio imediatamente depois... enfim :roll:

Por curiosidade quanto te custam esses 500m?
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por Elias » 29/9/2011 11:10

Portagens nas Scut podem começar a 15 de Outubro
29 Setembro 2011 | 00:01
Maria João Babo - mbabo@negocios.pt

Concessionárias das quatro auto-estradas já informaram o Governo de que estão preparadas para iniciar a cobrança dentro de duas semanas.

O Governo está a tentar que a introdução de portagens nas quatro SCUT (auto-estradas sem custos para o utilizador) que ainda não são pagas possa concretizar-se já a 15 de Outubro, o mesmo dia em que no ano passado as três concessões do Norte iniciaram a cobrança.
 
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por Renegade » 28/9/2011 11:12

pocoyo Escreveu:Eu faço as contas e só passo lá 10 vezes por mês.
Se acabarem com as isenções, deixo de passar lá.

Só passa lá quem "precisa"!!!


"Se", não. Vão acabar e mais cedo que o previsto.

Infelizmente passo 4 vezes por dia porque sou obrigado a isso, entro na autoestrada, faço 500 metros, apanho o pórtico e saio imediatamente depois... enfim :roll:
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por pepi » 28/9/2011 10:12

Admiro a cara de pau desta criatura...

Campos
“Financiamento da Estradas de Portugal deve ser revisitado”
Nuno Miguel Silva
28/09/11 00:05

Paulo Campos, ex-secretário de Estado das Obras Públicas, continua a defender o actual modelo de financiamento do sector rodoviário.

O ex-secretário de Estado das Obras Públicas dos Governos de José Sócrates dá ao Diário Económico a primeira entrevista na qualidade de Presidente da Comissão Parlamentar de Obras Públicas. O responsável pelo actual modelo de organização e financiamento do sector rodoviário defende a sua "dama" e ataca as conclusões da recente auditoria da Inspecção-Geral de Finanças (IGF) à Estradas de Portugal. Paulo Campos continua a acreditar na viabilidade financeira da Estradas de Portugal, mesmo que reconheça ser necessário encontrar soluções para fazer face às crescentes dificuldades de financiamento.

Vários anos depois deste sistema ter entrado em vigor, ainda acredita na viabilidade financeira da Estradas de Portugal (EP)?
Segundo o Plano Oficial de Contabilidade, uma estrada típica tem um período de vida de 60 anos. Se for bem conservada, tem muito mais tempo de vida. O modelo da EP e das concessões tem de ser visto ao longo deste período, porque se analisarmos o modelo apenas do ponto de vista do investimento directo estamos a abordar apenas os fluxos financeiros. A lógica correcta é analisar o proveito e o custo. Se eu fizer isso, verifica-se que a EP dá lucro. Se não, estamos a falar apenas do período em que temos os custos, que é até 2030. E estamos a obrigar a pagar em 30 anos infra-estruturas que deviam ser amortizadas ao longo de 60 anos.

Fazendo essa análise mais longa, como consegue demonstrar a viabilidade financeira da EP?
Segundo um estudo da própria EP, a preços correntes, em 2005, o saldo positivo das concessões rodoviárias até 2050 era de 26 mil milhões de euros. Depois do novo modelo de financiamento do sector, em 2011, segundo os mesmos métodos e no mesmo período, de acordo com o mesmo estudo, o saldo positivo para a EP e para o Estado português será de 44.600 milhões de euros.

Nesta conjuntura de crise não considera exagerado estarmos a fazer projecções de receitas à distância de 40 anos, quando todos os cenários estão a mudar de um dia para o outro?
O mais correcto era fazermos estas contas com base no VAL [Valor Anual Líquido] em vez dos preços correntes. Do ponto de vista técnico, qualquer número ou metodologia é aceitável, tem é de ser bem explicado. As contas são feitas até 2050 porque esse é o horizonte em que a maior parte da infra-estrutura será amortizada.


Campos
“IGF teve dois pesos e duas medidas e ignorou as reformas”
Nuno Miguel Silva
28/09/11 00:05


Auditoria não referencia ganhos obtidos com a introdução de portagens nas SCUT.

Paulo Campos já havia criticado a metodologia e as conclusões retiradas pela auditoria da IGF à Estradas de Portugal, quando, na semana passada, diversos inspectores se deslocaram à Assembleia da República, para serem ouvidos no âmbito da Comissão Parlamentar de Orçamento e Finanças. O principal responsável pelo actual modelo de gestão de gestão e financiamento do sector rodoviário vai mais longe e explica os diversos pontos em que, no seu entender, as conclusões da IGF não são correctas.

Como comenta as conclusões da recente auditoria da IGF à Estradas de Portugal?
A IGF teve dois pesos e duas medidas. Os reequilíbrios financeiros negativos são referidos exaustivamente, enquanto os reequilíbrios financeiros positivos não são evidenciados. Utiliza métricas diferentes quando se refere aos encargos, que são apresentados a preços correntes, mas quando se refere aos benefícios, utiliza o VAL - Valor Anual Líquido, sem o indicar.

Então, discorda das respectivas conclusões?
Claro! A IGF ignora profundamente as reformas positivas introduzidas no sector rodoviário, como a empresarialização, a regulação e fiscalização, a introdução do princípio do pagador-utilizador em substituição do pagamento por dos contribuintes, via Orçamento do Estado, a gestão por objectivos e as eficiências obtidas na EP, como a redução de custos operacionais, com a redução do quadro de pessoal e da frota automóvel, por exemplo.
 
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por TheTraveler » 26/9/2011 12:02

Lion_Heart Escreveu:Eu evito por terem o pagamento mais estupido do Mundo. Só mesmo dementes como nós é que podiamos inventar portagens electronicas.


Não é invenção nossa.
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por pocoyo » 26/9/2011 11:07

Lion_Heart Escreveu:
db7 Escreveu:Eu evito passar nas Scuts... se todos fizerem o mesmo certamente que a receita que o estado tanto anseia fica pelo caminho... quem dera que assim seja :twisted:


Eu evito por terem o pagamento mais estupido do Mundo. Só mesmo dementes como nós é que podiamos inventar portagens electronicas.


De resto, se o Estado não receber por um lado não te preocupes que ele vai receber pelo outo (Impostos).


Eu faço as contas e só passo lá 10 vezes por mês.
Se acabarem com as isenções, deixo de passar lá.

Só passa lá quem "precisa"!!!
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por Lion_Heart » 26/9/2011 10:59

db7 Escreveu:Eu evito passar nas Scuts... se todos fizerem o mesmo certamente que a receita que o estado tanto anseia fica pelo caminho... quem dera que assim seja :twisted:


Eu evito por terem o pagamento mais estupido do Mundo. Só mesmo dementes como nós é que podiamos inventar portagens electronicas.


De resto, se o Estado não receber por um lado não te preocupes que ele vai receber pelo outo (Impostos).
" Richard's prowess and courage in battle earned him the nickname Coeur De Lion ("heart of the lion")"

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por db7 » 26/9/2011 10:47

Eu evito passar nas Scuts... se todos fizerem o mesmo certamente que a receita que o estado tanto anseia fica pelo caminho... quem dera que assim seja :twisted:
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por Reislb » 26/9/2011 10:02

alexandre7ias Escreveu:
O Governo vai acabar com os descontos e com as isenções nas vias SCUT – Sem Custos para o Utilizador, apurou o SOL junto de fonte oficial do Governo. Um «novo modelo para as SCUT será anunciado em breve», garante a fonte. O objectivo é aumentar de imediato as receitas.
De acordo com as previsões do anterior Governo, esta medida aumentaria as receitas de tráfego, que revertem a favor da Estradas de Portugal (EP), de 160 milhões de euros anuais para 260 milhões, no total das sete SCUT. Contudo, com o tráfego 50% abaixo do previsto, o fim das isenções e descontos deverá proporcionar, no curto prazo, um aumento de 20% na receita.

«O valor já cobrado em portagens – Norte Litoral, Grande Porto e Costa de Prata –, de 15 de Outubro de 2010 até ao final de Julho é de 65 milhões de euros», diz ao SOL fonte oficial da EP. A discriminação positiva custou, durante este período, cerca de 13 milhões.

As alterações obrigatórias na legislação e as dificuldades na renegociação do contrato com a subconcessionária da SCUT do Interior Norte estão a atrasar a entrada em vigor de novas portagens. As cobranças deveriam ter começado este mês, mas agora o Governo apenas se compromete com a medida «até ao final do ano», disse ao SOL fonte oficial do Ministério da Economia.

A tutela está a alterar a legislação que isenta de pagamento os habitantes próximos das três ex-SCUT do Norte – Norte Litoral, Grande Porto e Costa de Prata – nas primeiras dez viagens mensais e que oferece um desconto de 15% nas seguintes. Actualmente beneficiam desta medida os concelhos a uma distância máxima de 10 km das vias portajadas.

Entretanto, o secretário de Estado dos Transportes, Sérgio Silva Monteiro, tem mantido reuniões com os autarcas das regiões onde ainda existem SCUT: Interior Norte, Beira Interior, Beiras Litoral e Alta e Algarve (ver mapa), apurou o SOL. O objectivo é comunicar o final dos benefícios previstos para as empresas e habitantes servidos por estas infra-estruturas. O Governo de José Sócrates, recorde-se, tinha previsto descontos e isenções semelhantes aos que estão em vigor nas três ex-SCUT do Norte, mas nas vias ainda por portajar os beneficiários seriam os concelhos com uma distância até 20 km das estradas.

Este regime deveria acabar em Junho de 2012, passando apenas a beneficiar as regiões cuja riqueza fosse inferior a 80% da média nacional. Contudo, o ministro Álvaro Santos Pereira quer colocar todos os automobilistas a pagar já.

«As negociações estão em curso e o princípio do utilizador-pagador será reforçado», disse ao SOL fonte oficial do gabinete de Santos Pereira. Confrontada com a possibilidade de as isenções e os descontos acabarem, a mesma fonte avançou que «é isso mesmo que está a ser negociado».



Quase tudo a postos
Para além de necessitar de efectuar estas alterações, as negociações entre o Governo e a Euroscut, subconcessionária da SCUT do Interior Norte, estão a arrastar-se. O contrato deve ser alterado, pois o Estado, através da EP, irá começar a efectuar pagamentos por disponibilidade às subconcessionárias, revertendo as receitas das portagens para a EP.

Para tal, os accionistas da Euroscut deverão receber uma indemnização financeira. A francesa Eiffage e a Sonae são os accionistas maioritários. «As negociações estão ainda a decorrer com o Estado Português», disse ao SOL fonte oficial da empresa.

De resto, tudo está pronto para se iniciar a cobrança: os pórticos estão todos instalados e testados em todas as vias, e o Governo já chegou a acordo com as restantes subconcessionárias, apurou o SOL.

O passo final será dado pelo ministro Álvaro Santos Pereira, quando assinar a portaria onde serão discriminados os troços a serem portajados, bem como o seu preço.


Quando deixarem de passar carros de certeza que vamos ser todos a pagar..... :mrgreen: :mrgreen:


Eh pah mas isto é uma anarquia???
As regras mudam a meio do jogo???
Vergonhoso...................

Cumprimentos.
"Queres remar contra a maré????
Compra um barco a motor."
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por alexandre7ias » 25/9/2011 19:48

O Governo vai acabar com os descontos e com as isenções nas vias SCUT – Sem Custos para o Utilizador, apurou o SOL junto de fonte oficial do Governo. Um «novo modelo para as SCUT será anunciado em breve», garante a fonte. O objectivo é aumentar de imediato as receitas.
De acordo com as previsões do anterior Governo, esta medida aumentaria as receitas de tráfego, que revertem a favor da Estradas de Portugal (EP), de 160 milhões de euros anuais para 260 milhões, no total das sete SCUT. Contudo, com o tráfego 50% abaixo do previsto, o fim das isenções e descontos deverá proporcionar, no curto prazo, um aumento de 20% na receita.

«O valor já cobrado em portagens – Norte Litoral, Grande Porto e Costa de Prata –, de 15 de Outubro de 2010 até ao final de Julho é de 65 milhões de euros», diz ao SOL fonte oficial da EP. A discriminação positiva custou, durante este período, cerca de 13 milhões.

As alterações obrigatórias na legislação e as dificuldades na renegociação do contrato com a subconcessionária da SCUT do Interior Norte estão a atrasar a entrada em vigor de novas portagens. As cobranças deveriam ter começado este mês, mas agora o Governo apenas se compromete com a medida «até ao final do ano», disse ao SOL fonte oficial do Ministério da Economia.

A tutela está a alterar a legislação que isenta de pagamento os habitantes próximos das três ex-SCUT do Norte – Norte Litoral, Grande Porto e Costa de Prata – nas primeiras dez viagens mensais e que oferece um desconto de 15% nas seguintes. Actualmente beneficiam desta medida os concelhos a uma distância máxima de 10 km das vias portajadas.

Entretanto, o secretário de Estado dos Transportes, Sérgio Silva Monteiro, tem mantido reuniões com os autarcas das regiões onde ainda existem SCUT: Interior Norte, Beira Interior, Beiras Litoral e Alta e Algarve (ver mapa), apurou o SOL. O objectivo é comunicar o final dos benefícios previstos para as empresas e habitantes servidos por estas infra-estruturas. O Governo de José Sócrates, recorde-se, tinha previsto descontos e isenções semelhantes aos que estão em vigor nas três ex-SCUT do Norte, mas nas vias ainda por portajar os beneficiários seriam os concelhos com uma distância até 20 km das estradas.

Este regime deveria acabar em Junho de 2012, passando apenas a beneficiar as regiões cuja riqueza fosse inferior a 80% da média nacional. Contudo, o ministro Álvaro Santos Pereira quer colocar todos os automobilistas a pagar já.

«As negociações estão em curso e o princípio do utilizador-pagador será reforçado», disse ao SOL fonte oficial do gabinete de Santos Pereira. Confrontada com a possibilidade de as isenções e os descontos acabarem, a mesma fonte avançou que «é isso mesmo que está a ser negociado».



Quase tudo a postos
Para além de necessitar de efectuar estas alterações, as negociações entre o Governo e a Euroscut, subconcessionária da SCUT do Interior Norte, estão a arrastar-se. O contrato deve ser alterado, pois o Estado, através da EP, irá começar a efectuar pagamentos por disponibilidade às subconcessionárias, revertendo as receitas das portagens para a EP.

Para tal, os accionistas da Euroscut deverão receber uma indemnização financeira. A francesa Eiffage e a Sonae são os accionistas maioritários. «As negociações estão ainda a decorrer com o Estado Português», disse ao SOL fonte oficial da empresa.

De resto, tudo está pronto para se iniciar a cobrança: os pórticos estão todos instalados e testados em todas as vias, e o Governo já chegou a acordo com as restantes subconcessionárias, apurou o SOL.

O passo final será dado pelo ministro Álvaro Santos Pereira, quando assinar a portaria onde serão discriminados os troços a serem portajados, bem como o seu preço.


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por Elias » 19/8/2011 17:22

Krupper Escreveu:Correcto. E o mais normal é nessas auto estradas se notar um decréscimo na sua utilização com a introdução de portagens. O que faz perguntar se valeu a pena o investimento na construção de infra-estruturas tão complexas... Não seria preferível apostar na criação de vias rápidas de utilização livre em vez de andar a encher o país de auto estradas que acabam por ficar às "moscas"?


Krupper, isso leva-nos a uma outra questão que é a de saber se deve ou não haver portagens nas auto-estradas.

Há países que não cobram auto-estradas nenhumas, como a Alemanha ou o Reino Unido; há países que cobram todas ou quase todas, como França, Portugal e, creio, Itália; há países que cobram apenas algumas, como Espanha; há o caso da Suíça que não tem portagens mas onde é obrigatório comprar um selo de circulação, todos os anos (custa cerca de 30 euros). Todos estes modelos são defensáveis, com prós e contras.

Quanto a saber se vale a pena construir esta ou aquela auto-estrada, é outra questão. Claro que as auto-estradas do interior menos povoado, têm menos tráfego, mas a questão também se pode colocar da seguinte forma: as populações de Bragança, Guarda e Castelo Branco aspiram a ter melhores vias de comunicação, como as que existem no litoral. Deve essa aspiração ser satisfeita ou não?
 
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por Krupper » 19/8/2011 17:14

Correcto. E o mais normal é nessas auto estradas se notar um decréscimo na sua utilização com a introdução de portagens. O que faz perguntar se valeu a pena o investimento na construção de infra-estruturas tão complexas... Não seria preferível apostar na criação de vias rápidas de utilização livre em vez de andar a encher o país de auto estradas que acabam por ficar às "moscas"?
 
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por Elias » 19/8/2011 17:08

Sim, caiu um bocado no fim do ano - foi certamente o efeito da introdução das portagens - mas o tráfego médio superior a 20 mil veículos por dia está longe de ser "reduzido".

Há auto-estradas em Portugal que não pagam qualquer portagem e têm um tráfego que não chega a metade disso (A23 e A24, por exemplo).
 
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por Krupper » 19/8/2011 17:02

Sim,mas repara que nos últimos três meses do ano vê-se claramente uma descida abrupta na utilização da auto estrada... Não será essa a quebra que está na origem da reportagem?
 
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por Elias » 19/8/2011 16:50

Quando se produzem afirmações como "O tráfego na A41 é tão reduzido" ou "fraca utilização desta auto-estrada".

Só por desconhecimento ou má-fé se pode escrever semelhante coisa.

Os dados de tráfego no INIR, disponíveis em http://www.inir.pt/portal/LinkClick.asp ... uage=pt-PT, permitem facilmente concluir que esta auto-estrada em um nível de tráfego bastante elevado, com 30 a 40 mil carros por dia, consante os troços. Para comparação, a A1 em toda a extensão que vai de Torres Novas a Espinho tem menos que isso.
Anexos
a41 trafego.PNG
a41 trafego.PNG (102.21 KiB) Visualizado 6016 vezes
 
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por Krupper » 19/8/2011 16:45

Manipulação em que sentido?
 
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por Elias » 19/8/2011 16:35

rmachado Escreveu:http://www.tvi24.iol.pt/sociedade/a41-portagens-auto-estrada-porto-gaia-menezes/1274155-4071.html

Uhm.. belo exemplo de gasto "útil"...


Um belo exemplo de manipulação da opinião pública :roll:
 
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por rmachado » 19/8/2011 16:22

http://www.tvi24.iol.pt/sociedade/a41-p ... -4071.html

Uhm.. belo exemplo de gasto "útil"...
 
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por Elias » 16/8/2011 21:08

Vereadores da oposição na Câmara de Lisboa estranham proposta de portagens no IC19
16 Agosto 2011 | 19:32
Lusa

Os vereadores da CDU e do CDS na Câmara de Lisboa admitiram hoje à agência Lusa "estranhar" a proposta da autarquia em introduzir portagens no IC19 e IC2, já que a medida "nunca foi falada em reunião de câmara".

A imprensa noticia hoje que a Câmara de Lisboa admite a colocação de portagens no IC19 e no IC2 (que ligam, respectivamente, Sintra e o Carregado à capital).

A proposta, do vereador da Mobilidade, Nunes da Silva, tem como objectivo financiar os transportes colectivos, passando os automobilistas destas vias pagar o mesmo que os utentes da ponte Vasco da Gama (2,40 euros).

A Lusa tentou obter esclarecimentos por parte da Câmara de Lisboa e do vereador Nunes da Silva, mas até ao momento não obteve resposta.

Contactado pela Lusa, o vereador comunista, Rúben de Carvalho, disse que este assunto "nunca foi falado em câmara", criticando o vereador Nunes da Silva porque "uma coisa é uma opinião particular, outra é uma que representa uma instituição com responsabilidades de gestão colectivas. Discute-se primeiro, fala-se depois".

"Quando há forças políticas envolvidas na câmara, que têm posições altamente críticas quanto ao aumento dos transportes, há um vereador que sem ter falado com ninguém defende introduzir portagens no IC19. Eu tenho uma completa impossibilidade em aceitar isto", disse Rúben de Carvalho.

O vereador da CDU lembrou ainda que "não é a primeira vez que quer o vereador Nunes da Silva, quer a vereador Helena Roseta, fazem coisas destas: lançam o tema para a comunicação social antes de ser discutido na câmara".

Também o vereador do CDS-PP, António Carlos Monteiro, disse que "as portagens não foram debatidas em reunião de Câmara" e que, por isso, "estranha estas declarações e que sejam feitas numa altura de verão, em plena silly season".

"Se bem me lembro, durante a campanha, António Costa [presidente da câmara] era contra a introdução de portagens à entrada da cidade. Por isso espero que na próxima reunião de câmara esta questão seja esclarecida", disse António Carlos Monteiro.

Além disso, acrescentou o vereador do CDS-PP, "não é da competência da autarquia a criação de portagens. A câmara não pode criar portagens numa via que não é a dela".

A Lusa tentou ter um comentário do líder da vereação social-democrata na câmara de Lisboa, Santana Lopes, sobre este assunto mas até ao momento não foi possível.
 
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por rmachado » 16/8/2011 17:07

Tá tudo a ficar doido....
 
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