Krugman chama “palhaços” aos analistas da S&P
Claro que foi uma grande palhaçada... e as justificações foram ainda mais esfarrapadas...
Mas perante a palhaçada dos políticos americanos, na aprovação dos limites e dos cortes a fazer, pode-se esperar tudo....
Mas isto faz também lembrar políticos de um outro país em que a oposição chumbou medidas adicionais de austeridade (alegando que não seriam necessárias mais medidas), levando à queda do governo...
Depois disso todos sabemos o que aconteçeu...
Mas perante a palhaçada dos políticos americanos, na aprovação dos limites e dos cortes a fazer, pode-se esperar tudo....
Mas isto faz também lembrar políticos de um outro país em que a oposição chumbou medidas adicionais de austeridade (alegando que não seriam necessárias mais medidas), levando à queda do governo...
Depois disso todos sabemos o que aconteçeu...
- A ganância dos outros poderá gerar-lhe lucros.
- A sua ganância poderá levá-lo à ruína.
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Muffin Escreveu:Se há algo que não se pode acusar a esta gente será o de escrever pouco, e não fundamentar as suas opiniões.
Penso que teria mais interesse discutir as razões dos argumentos que as motivações, mas tendemos a filtrar as noticias de modo a confirmar a nossa forma de pensar.
Para todos os efeitos, e como exemplo escrevia ele a 24 de Julho, antes do downgrade dos USA:
http://krugman.blogs.nytimes.com/2011/0 ... -the-debt/
Não é questão de filtrar as noticias de modo a confirmar a nossa forma de pensar.
É não valer a pena rebater de as afirmações de um Nobel da Economia. Não por ele, supostamente, ser um génio da Economia e eu um zero à esquerda no assunto, mas porque julgo que antes de arranjar belos argumentos e discursos e palavras caras sobre os assuntos económicos, há que manter alguma coerência na forma de pensar e nos discursos que se vai fazendo.
Argumentos dele num post no Blog:
In the case of Greece and probably also Ireland and Portugal, I’d argue that we’re looking at fundamental insolvency. The debts are just too big, the required fiscal adjustment just too large even if interest rates were low, to make full payment plausible.
Um argumento dele para criticar de forma válida a descida do rating dos EUA, seria explicar como é que os EUA vão pagar a sua [imensa..] dívida.
Se ele já explico, peço desculpa porque não vi.
Se não explicou, não percebo qual o motivo para tanta critica ao corte de rating efectuado pela S&P.
É verdade que aos EUA basta imprimir dólares e poderão pagar tudo o que devem pelo que, no extremo, o seu rating poderia ser sempre AAA nem que devessem 10x mais do que já devem. Mas não é preciso ser um génio da economia para ter mínima noção dos 'custos' de imprimir dinheiro desenfreadamente..
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Re: Krugman chama “palhaços” aos analistas da S&P
Pata-Hari Escreveu:Acho que ninguém colocou aqui esta, pois não?Krugman chama “palhaços” aos analistas da S&P
Rui Barroso
08/08/11 16:30
E comenta que o mercado de dívida nem está a reagir ao ‘downgrade', já que os juros das obrigações do tesouro americano a dez anos até estão a descer.
AHAHA (palhaços) fartei-me de rir,
mesmo se o Krugman està a ocultar algo que ele sabe bem...: a explicaçao para a descida dos juros é simples:
A descida do rating dos USA provoca de imediato:


temos assim algo de paradoxal a divida é degradada, mas previlegiada pelos investidores saindo dos activos a risco (bolsa).
abraço
luka
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Editado pela última vez por Luka! em 9/8/2011 12:43, num total de 1 vez.
... if you feel like doubling up a profitable position, slam your finger in a drawer until the feeling goes away !
A responsabilidade de se ter montado a estrutura do sistema num pilar composto por 3 agências de rating é, essencialmente, responsabilidade dos países. Mas também dos investidores.
Mas, se assim não fosse, é bom lembrar que os EUA já sofreram um downgrade por parte da Egan-Jones e da Dagong.
Não estava à espera de oscilações significativas nas yields em virtude do downgrade. Até porque um sell off nos mercados accionistas fazia prever um fluxo de capitais em direcção aos treasuries.
Este downgrade não "obriga" à realocação das carteiras dos fundos de pensões e dos grandes fundos de investimento. Mas, nesta tendência, não demora muito (3,4,5 anos) até os EUA ou qualquer outro país nas mesmas circunstâncias perderem o estatuto de investment grade. E depois?
Os discursos dos principais credores dos EUA são, igualmente, preocupantes.
Os problemas, apesar de muitas vezes não conseguirmos, tentam-se antecipar. Agora, identificar um problema e fazer de conta que ele não existe, isso não. Chama-se irresponsabilidade.
Só uma pequena provocaçãozinha. Será que o Krugman não observa o valor do dólar. Ai se a Europa não estivesse também em ruínas...
Cumps
Mas, se assim não fosse, é bom lembrar que os EUA já sofreram um downgrade por parte da Egan-Jones e da Dagong.
Não estava à espera de oscilações significativas nas yields em virtude do downgrade. Até porque um sell off nos mercados accionistas fazia prever um fluxo de capitais em direcção aos treasuries.
Este downgrade não "obriga" à realocação das carteiras dos fundos de pensões e dos grandes fundos de investimento. Mas, nesta tendência, não demora muito (3,4,5 anos) até os EUA ou qualquer outro país nas mesmas circunstâncias perderem o estatuto de investment grade. E depois?
Os discursos dos principais credores dos EUA são, igualmente, preocupantes.
Os problemas, apesar de muitas vezes não conseguirmos, tentam-se antecipar. Agora, identificar um problema e fazer de conta que ele não existe, isso não. Chama-se irresponsabilidade.
Só uma pequena provocaçãozinha. Será que o Krugman não observa o valor do dólar. Ai se a Europa não estivesse também em ruínas...
Cumps
"In a losing game such as trading, we shall start against the majority and assume we are wrong until proven correct!" - Phantom of the Pits
Se há algo que não se pode acusar a esta gente será o de escrever pouco, e não fundamentar as suas opiniões.
Penso que teria mais interesse discutir as razões dos argumentos que as motivações, mas tendemos a filtrar as noticias de modo a confirmar a nossa forma de pensar.
Para todos os efeitos, e como exemplo escrevia ele a 24 de Julho, antes do downgrade dos USA:
http://krugman.blogs.nytimes.com/2011/0 ... -the-debt/
Penso que teria mais interesse discutir as razões dos argumentos que as motivações, mas tendemos a filtrar as noticias de modo a confirmar a nossa forma de pensar.
Para todos os efeitos, e como exemplo escrevia ele a 24 de Julho, antes do downgrade dos USA:
http://krugman.blogs.nytimes.com/2011/0 ... -the-debt/
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carf2007 Escreveu:Enquanto as agencias andaram a cortar nos paises europeus não havia problemas, agora que tocou-lhes a eles, já são palhaços ...
Palhaço é o prémio Nobel...
As crises profundas podem acontecer na europa e os downgrades descer sucessivamente sem justificação e após medidas adoptadas... nos states, sem medidas adoptadas já não é bonito mexer!!!
como diria o brasileiro: "pimenta no cu do outro não me arde não!"
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Krugman chama “palhaços” aos analistas da S&P
Acho que ninguém colocou aqui esta, pois não?
Krugman chama “palhaços” aos analistas da S&P
Rui Barroso
08/08/11 16:30
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.O Nobel da Economia discorda da decisão da S&P em cortar o ‘rating’ dos EUA e não poupa nas críticas.
O economista Paul Krugman não gostou do corte de ‘rating' dos EUA para AA+ feito pela Standard & Poor's. No seu blogue, Krugman desabafa que "o que vai ser doloroso nas próximas semanas é ouvir todas as Muito Sérias Pessoas a tratar estes palhaços como se a sua opinião valesse alguma coisa".
O Nobel da Economia lança ainda uma suspeita. "Estou justamente convencido que se e quando tivermos toda a história, ficará a saber-se que a S&P foi politizada, tentando fazer um favor a alguém".
E comenta que o mercado de dívida nem está a reagir ao ‘downgrade', já que os juros das obrigações do tesouro americano a dez anos até estão a descer. "A S&P declarou que a dívida dos EUA já não é um investimento seguro; mas os investidores estão a procurar dívida dos EUA, não a fugri dela, levando a taxa de juro a dez anos abixo de 2,4%. Isto representa uma rejeição massiva do mercado às preocupações da S&P".
Krugman é mais uma das vozes influentes da economia a contestarem a decisão da S&P. O investidor mais famoso do mundo, Warren Buffett, que é também accionista da referência da Moody's, já tinha criticado a decisão dos analistas da S&P.
Opinião diferente têm Bill Gross, o mais conceituado investidor em obrigações, e Jim Rogers, que teve uma parceria com George Soros. O Rei das Obrigações diz que a S&P foi corajosa e que "finalmente acertaram na decisão". Já Jim Rogers entende que o corte já deveria ter ocorrido e que nos próximos meses se irá assistir a revisões em baixas das notações de crédito de países europeus.
Quem está ligado: