João Duque: "A Europa vai-se desmoronar"
Ok tudo bem, mas continuo a achar que a melhor politica é mantaer as taxas de juro baixas durante quem sabem uma década, isso seria um sinal para injetar (desta vez) confiança nos mercados, esta crise não é passageira, dantes tinhamos ciclos de 10 anos de crescimento com 1 ou 2 anos de crise (ligeira) agora é o contrário o1 ou 2 de crescimento e uma série de anos de crise.
Cumpt
só existe um lado do mercado, nem é o da subida nem o da descida, é o lado certo
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charles Escreveu:Nem mais
Fed promete manter juros em mínimo histórico mais dois anos
(09-08-2011 19:24:00)
A Reserva Federal dos Estados Unidos decidiu hoje que a taxa de juro do país vai continuar em mínimo histórico até meados de 2013, uma medida que visa ajudar a economia do país a não cair numa recessão.
A decisão era muito aguardada em Wall Street, dadas das fortes quedas sentidas nos últimos dias, devido aos receios dos investidores que a maior economia do mundo caminha para uma nova recessão.
(notícia em actualização)
As eleições são em Novembro de 2012...
As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
Niccolò Machiavelli
http://www.facebook.com/atomez
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Nem mais
Fed promete manter juros em mínimo histórico mais dois anos
(09-08-2011 19:24:00)
A Reserva Federal dos Estados Unidos decidiu hoje que a taxa de juro do país vai continuar em mínimo histórico até meados de 2013, uma medida que visa ajudar a economia do país a não cair numa recessão.
A decisão era muito aguardada em Wall Street, dadas das fortes quedas sentidas nos últimos dias, devido aos receios dos investidores que a maior economia do mundo caminha para uma nova recessão.
(notícia em actualização)
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Manteve a taxa nos 0,25%.Agora segue-se uma conferencia de imprensa.Certo? Para que sejam ditas umas balelas.LOL
"FOMC - Comentários: Irá deixar a taxa de referência expcionalmente baixa pelo menos até 2013. Riscos de enfraquecimento da economia aumentaram. Está preparado para usar ferramentas adicionais."Fonte Gobulling
"FOMC - Comentários: Irá deixar a taxa de referência expcionalmente baixa pelo menos até 2013. Riscos de enfraquecimento da economia aumentaram. Está preparado para usar ferramentas adicionais."Fonte Gobulling
“Successful trading is really very simple. Buy a stock at the right time and sell it at
the right time.”«Mel Raiman»
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Baixar os juros será, na minha opinião, um erro dadas a taxas de inflação e crescimento que se verificam na zona euro.
Controlar a inflação na Alemanha e simultaneamente amortecer o processo de desalavancagem nos periféricos através da compra de obrigações e injecção de liquidez na banca considero ser a melhor opção.
A monetização da dívida tem um efeito equivalente à redução da taxa de juro, dependendo dos montantes, obviamente.
O BCE injecta pela periferia e esteriliza no ponto G, de Germany.
Controlar a inflação na Alemanha e simultaneamente amortecer o processo de desalavancagem nos periféricos através da compra de obrigações e injecção de liquidez na banca considero ser a melhor opção.
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"In a losing game such as trading, we shall start against the majority and assume we are wrong until proven correct!" - Phantom of the Pits
Ok, eu sei que a Europa tem um pacto de estabilidade em que a inflação tem que estar dentro de determinados parametros, assim como os défices dos países etc
mas acho que a Europa tem poucos instrumentos para combater a crise instalada, eu estou muito mais de acordo com a politica dos states no que diz respeito às taxas de referência, acho que a Europa é reativa aos acontecimentos e não preventiva
a subida das taxas de referência na zona euro quanto a mim foi prematura e precipitada, e apesar disso tenho quase a certeza que vão continuar a subi-las, basta que passem estas quedas, eu acho que a economia só se relança num clima de taxas de juro baixas para criar um clima de confiança, para o controle da inflação terá de haver outros intrumentos que não sejam só as taxas de juro.
mas acho que a Europa tem poucos instrumentos para combater a crise instalada, eu estou muito mais de acordo com a politica dos states no que diz respeito às taxas de referência, acho que a Europa é reativa aos acontecimentos e não preventiva
a subida das taxas de referência na zona euro quanto a mim foi prematura e precipitada, e apesar disso tenho quase a certeza que vão continuar a subi-las, basta que passem estas quedas, eu acho que a economia só se relança num clima de taxas de juro baixas para criar um clima de confiança, para o controle da inflação terá de haver outros intrumentos que não sejam só as taxas de juro.
Editado pela última vez por charles em 9/8/2011 19:23, num total de 1 vez.
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Na volta, a FED não diz nada de jeito e isto vai tudo abaixo de novo.
A FED é vista como uma espécie de pai bondoso salvadora dos investidores.Nesta fase em que não está a encarnar o papel de carrasco;por via da subida das taxas de juro.
Grande treta!O mais provável é mandar mais dinheiro para cima dos problemas!Mas eu acho que nem isso já tem!LOL
A FED é vista como uma espécie de pai bondoso salvadora dos investidores.Nesta fase em que não está a encarnar o papel de carrasco;por via da subida das taxas de juro.
Grande treta!O mais provável é mandar mais dinheiro para cima dos problemas!Mas eu acho que nem isso já tem!LOL
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charles Escreveu:Elias viva, diz-me uma coisa qual é a inflação nos states na Inglaterra ou no Japão.
Estes não têm também de controlar a inflação no seu próprio país?
O BCE tem como missão controlar a inflação (estatutariamente, creio). Há um pacto de estabilidade que envolve o Euro e que define que assim é.
A FED tem uma missão diferente, que é essencialmente ir estimulando a economia, quando necessário. Por isso mexem nas taxas quando acham que devem mexer, e não apenas em função da inflação.
São objectivos diferentes, logo políticas diferentes.
No caso do BoE e do BoJ não sei quais as políticas.
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Elias Escreveu:charles Escreveu:AC Investor Blog Escreveu:a EUROPA tem de imprimir papel, ponto final parágrafo.....
E baixar os juros ao nível por exemplo da América, estes últimos aumentos da taxa de referência, foram no meu entender contraproducentes, acho que nenhum país saiu da crise desde o subprime, não entendo a pressa de já terem subido os juros duas vezes.
Porque o BCE, estatutariamente, tem como missão controlar a inflação (isso faz parte do pacto de estabilidade).
Quem defender uma diminuição indiscriminada de taxas deverá igualmente dizer o que fazer no caso de a inflação subir acima de 3%, por exemplo.
Elias viva, diz-me uma coisa qual é a inflação nos states na Inglaterra ou no Japão.
Estes não têm também de controlar a inflação no seu próprio país?
http://pt.global-rates.com/estatisticas ... ozona.aspx
http://pt.global-rates.com/estatisticas ... nidos.aspx
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Gostei da metáfora:
O mundo virou PIG
09 Agosto2011 | 12:09
Helena Garrido - Helenagarrido@negocios.pt
Era uma vez um tempo em que a dívida era um problema de países menores, desprezados e periféricos como a Grécia, Irlanda e Portugal.
Era uma vez um tempo em que a dívida era um problema de países menores, desprezados e periféricos como a Grécia, Irlanda e Portugal. Estamos finalmente a enfrentar a realidade, o primeiro passo para a mudança. Agora, sim, e popularmente falando, "ou vai ou racha": na Europa e no equilíbrio de poderes do mundo.
O problema da dívida está, há muito, do outro lado do Atlântico e também em países como a Itália. As dificuldades de acesso ao crédito de países como a Grécia, Irlanda e Portugal tinham as suas raízes no excesso de endividamento e não por causa da Grécia, Portugal e Irlanda.
Um banqueiro central comparou recentemente o ciclo do financiamento com um fontanário com vários pratos, uns em cima dos outros. Nos pratos de cima estão economias como os Estados Unidos, a Itália, o Reino Unido e até a Alemanha. Nos pratos do fundo estão países como a Grécia, a Irlanda e Portugal. A corrente da água - a poupança mundial - que jorra de cima tornou-se cada vez mais reduzida. E os pratos de baixo foram ficando cada vez com menos água, leia-se, financiamento. Mas foram apenas os primeiros. Chegou a vez dos pratos de cima, como os Estados Unidos e a Itália, enfrentarem também a falta de água, a escassez de uma poupança mundial localizada na Ásia, com a China a liderar, em África e, menos, na América do Sul.
A metáfora do fontanário não desculpabiliza os excessos cometidos por países como Portugal. Mas mostra que o problema fundamental não está nos ditos periféricos indisciplinados. Os países ricos do hemisfério Norte e do Ocidente vivem acima das suas possibilidades, com crédito alimentado pelas poupanças da parte do mundo que é mais pobre.
As últimas três semanas tiveram a virtude de obrigar os líderes dos países mais poderosos deste mundo rico talvez não ainda a enfrentar, mas pelo menos a confrontarem-se com a realidade. Já não é mais possível aos Estados Unidos dizerem que não são Portugal ou à Alemanha criticar o despesismo dos portugueses. O problema da dívida deixou de estar circunscrito a uns indisciplinados do Sul da Europa. Está demonstrado que mundo rico é todo ele PIG de Portugal Irlanda e Grécia. E agora, sim, podemos esperar que o problema comece a resolver-se.
Ter uma noção mais rigorosa do problema não significa, contudo, que ele venha a ser resolvido com aquela que consideramos ser a melhor fórmula. Apenas nos diz que estamos mais perto de uma saída. Que pode ser pior ou melhor mas que, em qualquer circunstância, seja qual for o caminho, vamos piorar antes de melhorar.
Financeiramente falando, um problema de excesso de dívida tem basicamente duas soluções. Uma é um qualquer tipo de incumprimento - nominal, como a Zona Euro propõe para a Grécia, ou real, como os Estados Unidos estão a fazer com a desvalorização do dólar. A outra solução - que se pode e está a combinar com a anterior - é a redução da procura interna, diminuindo assim a dependência da poupança externa mas gerando uma inevitável recessão. Para uma efectiva correcção dos actuais desequilíbrios financeiros, quem consome mais do que poupa terá de voltar a fazer uma vida de acordo com as suas possibilidades. E se quem poupa mais, como a China, não consumir mais, todo o mundo ficará mais pobre.
O reequilibro financeiro do mundo não se faz sem mudanças, que exigem escolhas. Na Europa, a melhor opção para todos é mais integração política na Zona Euro, já que o problema não se resolve com o BCE a comprar dívida pública. Mas a História mostra que nem sempre o escolhido é o melhor para todos. Estamos no momento da verdade, no dilema entre ir para mais Europa ou para Europa nenhuma.
helenagarrido@negocios.pt
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charles Escreveu:AC Investor Blog Escreveu:a EUROPA tem de imprimir papel, ponto final parágrafo.....
E baixar os juros ao nível por exemplo da América, estes últimos aumentos da taxa de referência, foram no meu entender contraproducentes, acho que nenhum país saiu da crise desde o subprime, não entendo a pressa de já terem subido os juros duas vezes.
Porque o BCE, estatutariamente, tem como missão controlar a inflação (isso faz parte do pacto de estabilidade).
Quem defender uma diminuição indiscriminada de taxas deverá igualmente dizer o que fazer no caso de a inflação subir acima de 3%, por exemplo.
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AC Investor Blog Escreveu:a EUROPA tem de imprimir papel, ponto final parágrafo.....
E baixar os juros ao nível por exemplo da América, estes últimos aumentos da taxa de referência, foram no meu entender contraproducentes, acho que nenhum país saiu da crise desde o subprime, não entendo a pressa de já terem subido os juros duas vezes.
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só existe um lado do mercado, nem é o da subida nem o da descida, é o lado certo
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A meu ver são palavras muito fortes (pelo lado negativo) para um Professor de Finanças.
Gostaria de ver este Professor escrever sobre o tema da "Financeirização da Economia", isto é, o facto de existir uma tendência actual para o capital se afastar da Economia real (empresas não financeiras) em benefício das aplicações financeiras.
Este tipo de discurso é fácil de escrever. Relevante seria apontar o "caminho" a seguir, nomeadamente para Portugal.
Gostaria de ver este Professor escrever sobre o tema da "Financeirização da Economia", isto é, o facto de existir uma tendência actual para o capital se afastar da Economia real (empresas não financeiras) em benefício das aplicações financeiras.
Este tipo de discurso é fácil de escrever. Relevante seria apontar o "caminho" a seguir, nomeadamente para Portugal.
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Andou o Hitler a matar tantas pessoas para dominar os outros países europeus e não conseguiu.
Agora são esses mesmos países que sentem que a tábua de salvação será um governo federalista,o qual será naturalmente dominado pelo País mais poderoso económicamente, a Alemanha.
A história tem destas coisas...
Agora são esses mesmos países que sentem que a tábua de salvação será um governo federalista,o qual será naturalmente dominado pelo País mais poderoso económicamente, a Alemanha.
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AC Investor Blog Escreveu:a EUROPA tem de imprimir papel, ponto final parágrafo.....
concordo. acho que está à vista de todos que só o BCE tem poder para resolver esta situação.
eu acho que o BCE deveria intervir no mercado primario desde que os paises implementem medidas para baixar o defice, obviamente.
Re: João Duque: "A Europa vai-se desmoronar"
Elias Escreveu:Para "salvar o sistema", o presidente do ISEG diz que "os políticos europeus deviam perceber que têm que abdicar de algumas coisas e têm que ser corajosos. Têm que criar um governo europeu, têm que criar políticas europeias, têm que financiar a Europa do ponto de vista das finanças públicas de uma forma federal, têm que libertar para a Europa o poder de tributar e fazer uma política económica mais europeia".
Pois é, isso toda a gente com 2 dedos de testa sabe, seria a criação de uns Estados Unidos da Europa com um governo central.
Só que isso não vai para a frente porque os políticos nacionais de cada um dos países não querem perder o poder! Se eles ficam sem o poder para administrar os milhões e biliões que cobram de impostos, encaminhá-los para os seus amigos, apoiantes, empresas da sua confiança, etc. então que poder é que lhes resta?
Passam a ser umas Rainhas de Inglaterra...
O sucesso e o interesse dos políticos nacionais na adesão à UE foi que com isso passaram a ter acesso a muitos milhões e milhões de ajudas e verbas comunitárias que eram geridas e distribuídas por eles próprios. Isso aumentou a seu poder enormemente e por isso estavam todos entusiasmados. Se essas verbas fossem geridas directamente de fora quantos é que estariam interessados?
Isso só poderá acontecer por imposição exterior, ou então numa crise de tal modo grave, podendo chegar mesmo a uma nova guerra europeia, que não haja outra solução possível.
As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
Niccolò Machiavelli
http://www.facebook.com/atomez
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Concordo com o Elias (lose-lose, penso eu. Se querias mesmo dizer loose-loose, bem, isso foi sublime) e com o AC.
Concordo em parte com o Vegas.
Rubini e Muffin, perdoem-me, mas esse é o discurso da vitimização.
Na minha opinião, à Europa resta isto, que escrevi em meados de Julho.
Infelizmente, a forma como o sistema monetário está montado exige um tratamento diferente à banca. Doutra forma, as consequências são imprevisíveis do ponto de vista social.
Vejo a Europa como algo mais do que mera economia. Espero que os líderes europeus também mas, acima de tudo, espero que a maioria dos cidadãos europeus também.
Concordo em parte com o Vegas.
Rubini e Muffin, perdoem-me, mas esse é o discurso da vitimização.
Na minha opinião, à Europa resta isto, que escrevi em meados de Julho.
Emissão de eurobonds, mais união fiscal (pressupõe um maior orçamento comunitário), alterações institucionais (como por exemplo a criação de um ministro das finanças europeu), etc, são tudo medidas que eu, como federalista, defendo que sejam implementadas.
Mas a única solução para o actual problema das dívidas soberanas parece mesmo ser uma mudança das regras do BCE, nomeadamente, a possibilidade de monetizar os défices orçamentais.
Esta solução deve ser apresentada como sendo temporária (entre 5 e 8 anos), as medidas de austeridade devem continuar nos países com desequilíbrios orçamentais e todas as medidas que enunciei no parágrafo anterior deveriam ser implementadas.
Infelizmente, a forma como o sistema monetário está montado exige um tratamento diferente à banca. Doutra forma, as consequências são imprevisíveis do ponto de vista social.
Vejo a Europa como algo mais do que mera economia. Espero que os líderes europeus também mas, acima de tudo, espero que a maioria dos cidadãos europeus também.
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Las_Vegas Escreveu:Muffin Escreveu:Las_Vegas Escreveu:AC Investor Blog Escreveu:a EUROPA tem de imprimir papel, ponto final parágrafo.....
E para que vai servir o papel?
Para a malta do sul continuar a fazer TGVz em zigzag até chegar o próximo estouro?
Nope, para a malta do sul continuar a financiar/comprar os produtos exportados pela malta do Norte.
Relembro que o maior produtor de TGV's da europa tinha as contas públicas com superávit em 2008.
E os chineses? compram a quem?
Se a malta do sul continua a comprar BMW e Audis como até aqui não vai haver oferta suficiente para os chineses.
Os gajos tambem têm direito !
Esses já andam com os olhos em bico!

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Muffin Escreveu:Las_Vegas Escreveu:AC Investor Blog Escreveu:a EUROPA tem de imprimir papel, ponto final parágrafo.....
E para que vai servir o papel?
Para a malta do sul continuar a fazer TGVz em zigzag até chegar o próximo estouro?
Nope, para a malta do sul continuar a financiar/comprar os produtos exportados pela malta do Norte.
Relembro que o maior produtor de TGV's da europa tinha as contas públicas com superávit em 2008.
E os chineses? compram a quem?
Se a malta do sul continua a comprar BMW e Audis como até aqui não vai haver oferta suficiente para os chineses.
Os gajos tambem têm direito !

Las_Vegas Escreveu:Isto das federações é tudo muito bonito quando um gajo está aflito e com dívidas até ao pescoço.
Mas olhando friamente para a coisa acho que dificilmente os "vícios" dos países com problemas serão resolvidos com federações.
Se não houver castigo a malta não vai perceber e continuará a fazer tudo na mesma.
É esta a minha triste opinião.
Mas qual castigo? Quem é de tem de se penitenciar?
Já é tempo de deixar para trás essa ideia de que temos um defeito genético que nos impede de gerir a nossa riqueza. Esta crise não se deve ao nosso défice público, deve-se à alavancagem não-produtiva privada e à arquitectura monetária em que estamos inseridos que não faz sentido nem vai de encontro aos fundamentais da Economia. Nós temos défices públicos porque a estrutura europeia actual assim o obriga e força, e não porque não sabemos gerir a riqueza. Tentem ver para além da superfície e da crítica fácil fatalista.
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