S&P corta rating dos Estados Unidos
S&P admite voltar a cortar rating dos EUA
07 Agosto 2011 | 21:27
A agência de notação financeira Standard & Poor´s advertiu hoje para a possibilidade de no futuro se registar uma segunda redução da nota da divida soberana dos Estados Unidos.
O director geral da empresa, John Chambers, disse à cadeia de televisão ABC que a agência de notação financeira poderá fazer uma segunda redução da divida soberana dos Estados Unidos nos próximos seis a 24 meses se a situação fiscal do país piorar.
Chambers explicou que, para que os Estados Unidos recuperem o seu crédito, as autoridades devem tomar medidas para melhorar a estabilidade e procurar maior consenso político.
Jonh Chambers também lembrou que a comissão fiscal criada pela administração do Presidente Barack Obama em 2010, que incluía tanto republicanos como democratas, “fez recomendações prudentes” para reduzir a dívida nacional, incluindo um corte nos gastos.
“É uma pena que essas recomendações não tenham tido seguimento”, disse.
Na sexta-feira, a terceira grande agência internacional de notação financeira, a Standard & Poor's, reduziu a notação da dívida soberana dos EUA de AAA (nível máximo) para AA+.
Hoje a agência de notação financeira Moody's considerou "prematuro" um corte na notação dos Estados Unidos enquanto a Fitch pensa que ainda é preciso "reflectir", disseram responsáveis das duas agências hoje citados pelo New York Times.
07 Agosto 2011 | 21:27
A agência de notação financeira Standard & Poor´s advertiu hoje para a possibilidade de no futuro se registar uma segunda redução da nota da divida soberana dos Estados Unidos.
O director geral da empresa, John Chambers, disse à cadeia de televisão ABC que a agência de notação financeira poderá fazer uma segunda redução da divida soberana dos Estados Unidos nos próximos seis a 24 meses se a situação fiscal do país piorar.
Chambers explicou que, para que os Estados Unidos recuperem o seu crédito, as autoridades devem tomar medidas para melhorar a estabilidade e procurar maior consenso político.
Jonh Chambers também lembrou que a comissão fiscal criada pela administração do Presidente Barack Obama em 2010, que incluía tanto republicanos como democratas, “fez recomendações prudentes” para reduzir a dívida nacional, incluindo um corte nos gastos.
“É uma pena que essas recomendações não tenham tido seguimento”, disse.
Na sexta-feira, a terceira grande agência internacional de notação financeira, a Standard & Poor's, reduziu a notação da dívida soberana dos EUA de AAA (nível máximo) para AA+.
Hoje a agência de notação financeira Moody's considerou "prematuro" um corte na notação dos Estados Unidos enquanto a Fitch pensa que ainda é preciso "reflectir", disseram responsáveis das duas agências hoje citados pelo New York Times.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
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Re: Estranho ou não??
Marco Martins Escreveu:Neste momento só vejo uma solução para a crise... cancelar todos os contratos com estas 3 agências de rating e provocar a sua falência pois elas estão a minar tudo e todos...
Na minha opinião, este corte já devia ter ocorrido à muito mais tempo. A agência de rating chinesa já o fez antes, e ninguém reclamou...
Desta vez concordo com a S&P.
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Antigo conselheiro económico de Obama diz que corte no 'rating' faz temer "risco de recessão"
07/08/2011 | 18:16 |
O corte de sexta-feira na avaliação da dívida norte-americana pela agência de notação Standard and Poor's (S&P) faz pesar sobre os EUA o "risco de recessão", defendeu o antigo conselheiro económico do Presidente Barack Obama, Lawrence Summers.
"Há certamente um risco de recessão", declarou Summers durante uma entrevista ao canal de televisão norte-americano CNN, sublinhando, no entanto, que a política económica da Administração Obama evitou o pior. "Deus sabe que, se não tivéssemos seguido esta política, estaríamos perante outra versão do que se passou durante os anos de 1930", assegurou Summers, que também foi secretário do Tesouro nos últimos anos da presidência de Bill Clinton.
Em 2009, a administração Obama colocou em marcha um vasto plano de estímulo fiscal com o objectivo de relançar a actividade económica, mas que acabou por piorar o défice.
Na sexta-feira, a agência de notação financeira Standard and Poor's cortou em um nível a avaliação da dívida norte-americana, baixando-a de "AAA" para "AA+", pela primeira vez na história dos Estados Unidos, justificando essa decisão com os "riscos políticos" face aos desafios do défice orçamental. "A Standard and Poor's constatou algo de que os americanos já se tinham ressentido, a sua cólera face às soluções propostas pelo Congresso para resolver questões económicas cruciais", apontou o antigo conselheiro económico de Obama, referindo-se aos intermináveis debates sobre o aumento do limite da dívida.
É "inútil" culpar a agência de notação, "mesmo que eles mereçam em parte", diz Lawrence Summers
http://www.dinheirovivo.pt/Economia/Art ... -811238751
07/08/2011 | 18:16 |
O corte de sexta-feira na avaliação da dívida norte-americana pela agência de notação Standard and Poor's (S&P) faz pesar sobre os EUA o "risco de recessão", defendeu o antigo conselheiro económico do Presidente Barack Obama, Lawrence Summers.
"Há certamente um risco de recessão", declarou Summers durante uma entrevista ao canal de televisão norte-americano CNN, sublinhando, no entanto, que a política económica da Administração Obama evitou o pior. "Deus sabe que, se não tivéssemos seguido esta política, estaríamos perante outra versão do que se passou durante os anos de 1930", assegurou Summers, que também foi secretário do Tesouro nos últimos anos da presidência de Bill Clinton.
Em 2009, a administração Obama colocou em marcha um vasto plano de estímulo fiscal com o objectivo de relançar a actividade económica, mas que acabou por piorar o défice.
Na sexta-feira, a agência de notação financeira Standard and Poor's cortou em um nível a avaliação da dívida norte-americana, baixando-a de "AAA" para "AA+", pela primeira vez na história dos Estados Unidos, justificando essa decisão com os "riscos políticos" face aos desafios do défice orçamental. "A Standard and Poor's constatou algo de que os americanos já se tinham ressentido, a sua cólera face às soluções propostas pelo Congresso para resolver questões económicas cruciais", apontou o antigo conselheiro económico de Obama, referindo-se aos intermináveis debates sobre o aumento do limite da dívida.
É "inútil" culpar a agência de notação, "mesmo que eles mereçam em parte", diz Lawrence Summers
http://www.dinheirovivo.pt/Economia/Art ... -811238751
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
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Re: Estranho ou não??
Marco Martins Escreveu:Neste momento só vejo uma solução para a crise... cancelar todos os contratos com estas 3 agências de rating e provocar a sua falência pois elas estão a minar tudo e todos...
Ó Marco e já agora não defendes que as taxas de juro sejam fixadas administrativamente para acabar com a especulação?

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Re: Estranho ou não??
rufa Escreveu:As outras duas agências criticarem o downgrade dos USA feito pela S&P....![]()
A Moody's considera "prematuro" um corte na notação dos EUA enquanto a Fitch pensa que ainda é preciso "reflectir".
Na sexta-feira, a terceira grande agência internacional de notação financeira, a Standard & Poor's, reduzir a notação da dívida soberana dos EUA de AAA (nível máximo) para AA+.
"Pensamos que um corte da notação seria prematuro, visto que [o Congresso dos EUA] chegou a acordo para um plano de redução do défice", disse Steven Hess, analista da Moody's citado pelo jornal nova-iorquino.
"Apesar do contexto político conflituoso e das dificuldades em chegar a um acordo, e mesmo se o acordo [orçamental] não é o ideal, consideramo-lo mesmo assim um ponto de viragem na política orçamental dos EUA", disse Hess.
Pela Fitch, o director das notações soberanas, David Riley, recusou-se a comentar sobre uma mudança na avaliação dos EUA, limitando-se a dizer que a nota "continua a ser AAA, até ao dia em que mudar".
Riley disse contudo que, mesmo que Fitch e Moody's mantenham a nota máxima para os EUA, a redução pela Standard & Poor's terá efeitos: "Já enfraqueceu o perfil de devedor dos Estados Unidos."
In : http://economico.sapo.pt/noticias/moody ... 24202.html
CMP
Não ficaria admirado que a S&P assumísse o erro e voltasse atrás na decisão do corte aos EUA....
(mas isto sou eu a falar para os meus botões....)
- A ganância dos outros poderá gerar-lhe lucros.
- A sua ganância poderá levá-lo à ruína.
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Re: Estranho ou não??
VirtuaGod Escreveu:Marco Martins Escreveu:os países mais pequenos podem ser especulados sem dó nem piedade... mas os grandes já necessitam de reflexão!!!
Talvez pk as consequências na economia mundial seja diferente![]()
![]()
Sim, é claro que tem consequências diferentes, contudo a seriedade deveria ser a mesma...
Quando se mata alguém a pena deverá ser igual para o assassino... quer a vítima seja conhecida ou não... é uma questão de seriedade e justiça!
Neste momento só vejo uma solução para a crise... cancelar todos os contratos com estas 3 agências de rating e provocar a sua falência pois elas estão a minar tudo e todos...
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Re: Estranho ou não??
Marco Martins Escreveu:os países mais pequenos podem ser especulados sem dó nem piedade... mas os grandes já necessitam de reflexão!!!
Talvez pk as consequências na economia mundial sejam diferente



Artigos e estudos: Página repositório dos meus estudos e análises que vou fazendo. Regularmente actualizada. É costume pelo menos mais um estudo por semana. Inclui a análise e acompanhamento das carteiras 4 e 8Fundos.
Portfolio Analyser: Ferramenta para backtests de Fundos e ETFs Europeus
"We don’t need a crystal ball to be successful investors. However, investing as if you have one is almost guaranteed to lead to sub-par results." The Irrelevant Investor
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Re: Estranho ou não??
rufa Escreveu:As outras duas agências criticarem o downgrade dos USA feito pela S&P....![]()
A Moody's considera "prematuro" um corte na notação dos EUA enquanto a Fitch pensa que ainda é preciso "reflectir".
Na sexta-feira, a terceira grande agência internacional de notação financeira, a Standard & Poor's, reduzir a notação da dívida soberana dos EUA de AAA (nível máximo) para AA+.
"Pensamos que um corte da notação seria prematuro, visto que [o Congresso dos EUA] chegou a acordo para um plano de redução do défice", disse Steven Hess, analista da Moody's citado pelo jornal nova-iorquino.
"Apesar do contexto político conflituoso e das dificuldades em chegar a um acordo, e mesmo se o acordo [orçamental] não é o ideal, consideramo-lo mesmo assim um ponto de viragem na política orçamental dos EUA", disse Hess.
Pela Fitch, o director das notações soberanas, David Riley, recusou-se a comentar sobre uma mudança na avaliação dos EUA, limitando-se a dizer que a nota "continua a ser AAA, até ao dia em que mudar".
Riley disse contudo que, mesmo que Fitch e Moody's mantenham a nota máxima para os EUA, a redução pela Standard & Poor's terá efeitos: "Já enfraqueceu o perfil de devedor dos Estados Unidos."
In : http://economico.sapo.pt/noticias/moody ... 24202.html
CMP
Se o Riley disse que a redução pela Standard & Poor's terá efeitos: "Já enfraqueceu o perfil de devedor dos Estados Unidos." então a moodys e a fitch já poderão ter o mesmo comportamento que tiveram para com Portugal... baixar também a notação!!
É espantosa a manipulação destas agências sobre os mercados... os países mais pequenos podem ser especulados sem dó nem piedade... mas os grandes já necessitam de reflexão!!!
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S&P's $2 Trillion Mistake
http://www.treasury.gov/connect/blog/Pa ... stake.aspx
Mais bilião, menos bilião...
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Estranho ou não??
As outras duas agências criticarem o downgrade dos USA feito pela S&P....
A Moody's considera "prematuro" um corte na notação dos EUA enquanto a Fitch pensa que ainda é preciso "reflectir".
Na sexta-feira, a terceira grande agência internacional de notação financeira, a Standard & Poor's, reduzir a notação da dívida soberana dos EUA de AAA (nível máximo) para AA+.
"Pensamos que um corte da notação seria prematuro, visto que [o Congresso dos EUA] chegou a acordo para um plano de redução do défice", disse Steven Hess, analista da Moody's citado pelo jornal nova-iorquino.
"Apesar do contexto político conflituoso e das dificuldades em chegar a um acordo, e mesmo se o acordo [orçamental] não é o ideal, consideramo-lo mesmo assim um ponto de viragem na política orçamental dos EUA", disse Hess.
Pela Fitch, o director das notações soberanas, David Riley, recusou-se a comentar sobre uma mudança na avaliação dos EUA, limitando-se a dizer que a nota "continua a ser AAA, até ao dia em que mudar".
Riley disse contudo que, mesmo que Fitch e Moody's mantenham a nota máxima para os EUA, a redução pela Standard & Poor's terá efeitos: "Já enfraqueceu o perfil de devedor dos Estados Unidos."
In : http://economico.sapo.pt/noticias/moody ... 24202.html
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A Moody's considera "prematuro" um corte na notação dos EUA enquanto a Fitch pensa que ainda é preciso "reflectir".
Na sexta-feira, a terceira grande agência internacional de notação financeira, a Standard & Poor's, reduzir a notação da dívida soberana dos EUA de AAA (nível máximo) para AA+.
"Pensamos que um corte da notação seria prematuro, visto que [o Congresso dos EUA] chegou a acordo para um plano de redução do défice", disse Steven Hess, analista da Moody's citado pelo jornal nova-iorquino.
"Apesar do contexto político conflituoso e das dificuldades em chegar a um acordo, e mesmo se o acordo [orçamental] não é o ideal, consideramo-lo mesmo assim um ponto de viragem na política orçamental dos EUA", disse Hess.
Pela Fitch, o director das notações soberanas, David Riley, recusou-se a comentar sobre uma mudança na avaliação dos EUA, limitando-se a dizer que a nota "continua a ser AAA, até ao dia em que mudar".
Riley disse contudo que, mesmo que Fitch e Moody's mantenham a nota máxima para os EUA, a redução pela Standard & Poor's terá efeitos: "Já enfraqueceu o perfil de devedor dos Estados Unidos."
In : http://economico.sapo.pt/noticias/moody ... 24202.html
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Buffett indignado com S&P por causa do 'rating' dos EUA
Mafalda Aguilar - economico
07/08/11 12:02
O Oráculo de Omaha já reagiu à desclassificação da dívida dos Estados Unidos pela Standard & Poor's (S&P).
Tido como um dos maiores especialistas mundiais em mercados financeiros, Warren Buffuett considerou que a S&P errou ao ter baixado o 'rating' dos Estados Unidos na passada sexta-feira.
Numa entrevista à Bloomberg, e de uma forma irónica, Buffett afirmou que, se houvesse, os Estados Unidos mereciam ter um ‘rating' de "quadruplo A" (‘AAAA').
Recorde-se que a empresa de Warren Buffett, a Berkschire, é a maior accionista da Moody's, que decidiu recentemente manter a classificação da dívida dos EUA, depois de o Congresso ter aprovado um plano para aumentar o tecto da dívida do país em 2,1 biliões de dólares e, ao mesmo tempo, reduzir as despesas em 2,4 biliões de dólares nos próximos dez anos. Também a Fitch optou por não mexer no 'rating' dos EUA.
Na mesma ocasião, o Oráculo de Omaha afastou novamente a ideia de os Estados Unidos voltarem a entrar em recessão. Um receio que motivou um 'ell-off' nas bolsas na semana passada.
"Os mercados financeiros criam a sua própria dinâmica, mas não acredito que iremos enfrentar uma nova recessão", disse, acrescentando que "o que os mercados fazem tem um efeito na confiança e este ‘sell-off' pode criar uma falta de confiança".
Numa decisão inédita, a S&P baixou em um nível a notação financeira dos Estados Unidos, passando de ‘AAA' (o máximo) para ‘AA+', na noite de sexta-feira. Apesar de ter reconhecido que cometeu um erro de dois biliões de dólares nas projecções orçamentais para a maior economia do mundo, a agência manteve a sua decisão, argumentando que na base do 'downgrade' está a convicção de que o Governo norte-americano não será capaz de equilibrar as finanças públicas.
Mafalda Aguilar - economico
07/08/11 12:02
O Oráculo de Omaha já reagiu à desclassificação da dívida dos Estados Unidos pela Standard & Poor's (S&P).
Tido como um dos maiores especialistas mundiais em mercados financeiros, Warren Buffuett considerou que a S&P errou ao ter baixado o 'rating' dos Estados Unidos na passada sexta-feira.
Numa entrevista à Bloomberg, e de uma forma irónica, Buffett afirmou que, se houvesse, os Estados Unidos mereciam ter um ‘rating' de "quadruplo A" (‘AAAA').
Recorde-se que a empresa de Warren Buffett, a Berkschire, é a maior accionista da Moody's, que decidiu recentemente manter a classificação da dívida dos EUA, depois de o Congresso ter aprovado um plano para aumentar o tecto da dívida do país em 2,1 biliões de dólares e, ao mesmo tempo, reduzir as despesas em 2,4 biliões de dólares nos próximos dez anos. Também a Fitch optou por não mexer no 'rating' dos EUA.
Na mesma ocasião, o Oráculo de Omaha afastou novamente a ideia de os Estados Unidos voltarem a entrar em recessão. Um receio que motivou um 'ell-off' nas bolsas na semana passada.
"Os mercados financeiros criam a sua própria dinâmica, mas não acredito que iremos enfrentar uma nova recessão", disse, acrescentando que "o que os mercados fazem tem um efeito na confiança e este ‘sell-off' pode criar uma falta de confiança".
Numa decisão inédita, a S&P baixou em um nível a notação financeira dos Estados Unidos, passando de ‘AAA' (o máximo) para ‘AA+', na noite de sexta-feira. Apesar de ter reconhecido que cometeu um erro de dois biliões de dólares nas projecções orçamentais para a maior economia do mundo, a agência manteve a sua decisão, argumentando que na base do 'downgrade' está a convicção de que o Governo norte-americano não será capaz de equilibrar as finanças públicas.
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Muffin Escreveu:O que não deveríamos fazer é continuar a pensar sob um paradigma que não existe. Os EUA (e a europa por outros motivos) vivem momentos excepcionais, e nada comparáveis com os que mencionaste.
Um abraço
Boas. Em relação ao que vai acontecer e se algum de nós terá razão ou não só o tempo o dirá... Até porque se há coisa que não adivinho é o futuro. Mas que está feio está...
Já agora deixo aqui uma entrevista sobre o assunto (inflação e desvalorização do dollar) e com a qual concordo:
http://kingworldnews.com/kingworldnews/ ... Casey.html
Abraço.
---Tudo o que for por mim escrito expressa apenas a minha opinião pessoal e não é uma recomendação de investimento de qualquer tipo---
https://twitter.com/JCSTrendTrading
"We can confidently predict yesterdays price. Everything else is unknown."
"Every trade is a test"
"Price is the aggregation of everyone's expectations"
"I don't define a good trade as a trade that makes money. I define a good trade as a trade where I did the right thing". (Trend Follower Kevin Bruce, $5000 to $100.000.000 in 25 years).
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artista Escreveu:Elias Escreveu:Mideast markets tumble after US downgrade
Reported by AAPSunday, August 7, 2011 Share
Estes tipos abrem ao Domingo?! Olha, já aprendi mais alguma coisa!
Sim, mas fecham às sextas e sábados.
Aqui encontras uma relação de mercados que estão a negociar hoje e detalhes sobre as acções:
http://www.forexpros.com/markets/middle-east
Em Israel no Kuwait os bancos caem 7 e 8%
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Clínico não há nenhuma cotada perto de zero... 0.28€ ainda é muito longe de zero, mesmo que caia 50% ainda fica a 0.14€ que também ainda está muito longe de zero... e nem estou a considerar um reverse stock split!
As que se aproximarem muito de zero será porque provavelmente estarão tecnicamente falidas...
As que se aproximarem muito de zero será porque provavelmente estarão tecnicamente falidas...
Sugestões de trading, análises técnicas, estratégias e ideias http://sobe-e-desce.blogspot.com/
http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
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ratings
O problema destes mercados que caiem 5 e 6% no Médio Oriente, não é se "já descontaram ou não", é panic selling, o que habitualmente é irracional e de curta duração.
Falta saber se as quedas vão continuar ou não.
Está tudo tão oversold que acredito num rebound rápido, mas o panic sell vai afastar mais os índices do seu suporte Bull/Bear e isso é o que temos que perceber, para mudar a forma de pensamento.
Cá pela nossa "feirinha", pouco falta para algumas cotadas chegarem a zero! parece m pouco utópico uma cotada perto de zero??? sai da bolsa?
Abraços
Clinico
Falta saber se as quedas vão continuar ou não.
Está tudo tão oversold que acredito num rebound rápido, mas o panic sell vai afastar mais os índices do seu suporte Bull/Bear e isso é o que temos que perceber, para mudar a forma de pensamento.
Cá pela nossa "feirinha", pouco falta para algumas cotadas chegarem a zero! parece m pouco utópico uma cotada perto de zero??? sai da bolsa?
Abraços
Clinico
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Muffin Escreveu:JCS Escreveu:Muffin Escreveu:
JSC, Inflação?! hiper-inflação?! onde, quando?
No contexto económico que se vive nos EUA o risco de hiper-inflação apenas se justifica numa questão de fé.
Não tenhas pressa. Asseguir a estes triliões virão muitos mais porque os US nunca deixarão de pagar o que devem e precisarão de dever cada vez mais (o que vem aí de Medicare e Medicaid é colossal...) Não vão falhar pagamento nenhum. Deixa ver depois é o que acontece ao dollar.
É a percepção que tenho. Posso obviamente estar enganado.
JCS
Pode despejar os triliões que quiser que a política monetária em contexto de armadilha de liquidez é de resultado nulo (ou muito reduzido) para o crescimento.
O principal resultado do QE2 foi a subida do mercado de capitais (o que já de per si cnsidero positivo).
O dólar depreciar é outra questão, mas enquanto a economia estiver com os níveis de crescimento actuais, falar de inflaçao causada por política monetária expansionista é uma falácia.
Os tempos que vivemos não se regem pelo senso comum, pois este foi formatado por experiências passadas, em que as regras do jogo eram outras.
Tudo o que dizes é acertado assim que o FED estiver em condições de aumentar a taxa de juro. Inflação incluída, que deveria estar bastantes pontos acima do que está neste momento para reformatar as expectativas dos "players".
o problema dos QE's foi que o dinheiro não foi injectado na economia como era suposto ser.
e agora os bancos estao sentados em pilhas de dinheiros e até já cobram para depositar o $.
este link explica bem o efeito (nulo) do QE3 na economia
http://pragcap.com/quantitative-easing- ... -non-event
JCS Escreveu:A moeda fraca é boa para as exportações mas faz importar inflação tornando os bens mais caros, afectando o CPI e obrigando à subida das taxas de juro, dificultando em muito a vida das famílias.
Aceito as desculpas, mas não creio que seja assim tão difícil perceber-se isto. Além de haver inúmeros países onde a moeda colapsou e os preços dos produtos nas prateleiras passaram para valores completamente absurdos (Brasil, Argentina e muitos outros). Além de que o aumento das exportações se podem traduzir em aumento de emprego mas não reflete de um dia para o outro aumentos nos rendimentos. Já a inflação está nas prateleiras dia a dia.
Cumprimentos
JCS
JCS, a falácia do teu raciocínio está em "...obrigando à subida das taxas de juro".
Se isso acontecer, os USA estão no bom caminho, porque é indicação que os mercaods podem voltar a normalizar-se. O que não pode acontecer é continuar a pensar-se como se os juros não estivessem no patamar actual, e porque não podem descer mais.
quanto à inflação, se isso acontecer, será positiva, se não fôr descontrolada (o que dificilmente aconteceria se fôsse induzida pelas importações) pois ajudaria a desvalorizar os activos que têm mais dificuldades em descer o preço (e.g. imobiliário) e seria um incentivo para mobilizar os fundos monetários que estão improdutivos e abundam em todo o sistema.
O que não deveríamos fazer é continuar a pensar sob um paradigma que não existe. Os EUA (e a europa por outros motivos) vivem momentos excepcionais, e nada comparáveis com os que mencionaste.
Um abraço
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Pickbull Escreveu:Pânico na bolsa de Israel
A praça de Telavive foi suspensa depois de o principal índice ter tombado 6%.
A Bolsa de Telavive foi suspensa hoje após uma queda de 6% no índice TA-100 dos primeiros cem valores, informou a rádio pública israelita.
A quebra de 6% na bolsa acontece depois de a Standard & Poor's ter anunciado na noite de sexta-feiram o corte do rating da dívida soberana dos EUA.
Ontem, o principal índice da bolsa da Arábia Saudita, a primeira praça financeira a reagir à redução do ‘rating' dos EUA, perdeu 5,46%. A paraça saudita, a mais importante do mundo árabe, funciona aos sábados, ao contrário da grande maioria dos outros mercados internacionais.
O mercado Fx abre hoje, domingo, às 19h00?
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A moeda fraca é boa para as exportações mas faz importar inflação tornando os bens mais caros, afectando o CPI e obrigando à subida das taxas de juro, dificultando em muito a vida das famílias.
Aceito as desculpas, mas não creio que seja assim tão difícil perceber-se isto. Além de haver inúmeros países onde a moeda colapsou e os preços dos produtos nas prateleiras passaram para valores completamente absurdos (Brasil, Argentina e muitos outros). Além de que o aumento das exportações se podem traduzir em aumento de emprego mas não reflete de um dia para o outro aumentos nos rendimentos. Já a inflação está nas prateleiras dia a dia.
Cumprimentos
JCS
Aceito as desculpas, mas não creio que seja assim tão difícil perceber-se isto. Além de haver inúmeros países onde a moeda colapsou e os preços dos produtos nas prateleiras passaram para valores completamente absurdos (Brasil, Argentina e muitos outros). Além de que o aumento das exportações se podem traduzir em aumento de emprego mas não reflete de um dia para o outro aumentos nos rendimentos. Já a inflação está nas prateleiras dia a dia.
Cumprimentos
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Elias Escreveu:Mideast markets tumble after US downgrade
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JCS Escreveu:Muffin, nunca me viste escrever que por imprimirem a economia crescia, aliás os resultados estão à vista. Falei do impacto que isso tem na moeda e o impacto que a moeda terá, a meu ver, na economia e no nível de vida das famílias.
JCS
Mas a depreciação do dólar apenas terá um efeito positivo sobre as familias...
O problema dos USA não é o nível da dívida, é a falta de crescimento (que faz que o nível actual seja insustentável, ou para lá caminhe).
A depreciação facilitará a recuperação, pelo que será extremamente positivo no contexto que descreves.
Pode ser que não tenha entendido o teu argumento, se assim foi, mil desculpas

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Muffin, nunca me viste escrever que por imprimirem a economia crescia, aliás os resultados estão à vista. Falei do impacto que isso tem na moeda e o impacto que a moeda terá, a meu ver, na economia e no nível de vida das famílias.
JCS
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---Tudo o que for por mim escrito expressa apenas a minha opinião pessoal e não é uma recomendação de investimento de qualquer tipo---
https://twitter.com/JCSTrendTrading
"We can confidently predict yesterdays price. Everything else is unknown."
"Every trade is a test"
"Price is the aggregation of everyone's expectations"
"I don't define a good trade as a trade that makes money. I define a good trade as a trade where I did the right thing". (Trend Follower Kevin Bruce, $5000 to $100.000.000 in 25 years).
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JCS Escreveu:Muffin Escreveu:
JSC, Inflação?! hiper-inflação?! onde, quando?
No contexto económico que se vive nos EUA o risco de hiper-inflação apenas se justifica numa questão de fé.
Não tenhas pressa. Asseguir a estes triliões virão muitos mais porque os US nunca deixarão de pagar o que devem e precisarão de dever cada vez mais (o que vem aí de Medicare e Medicaid é colossal...) Não vão falhar pagamento nenhum. Deixa ver depois é o que acontece ao dollar.
É a percepção que tenho. Posso obviamente estar enganado.
JCS
Pode despejar os triliões que quiser que a política monetária em contexto de armadilha de liquidez é de resultado nulo (ou muito reduzido) para o crescimento.
O principal resultado do QE2 foi a subida do mercado de capitais (o que já de per si cnsidero positivo).
O dólar depreciar é outra questão, mas enquanto a economia estiver com os níveis de crescimento actuais, falar de inflaçao causada por política monetária expansionista é uma falácia.
Os tempos que vivemos não se regem pelo senso comum, pois este foi formatado por experiências passadas, em que as regras do jogo eram outras.
Tudo o que dizes é acertado assim que o FED estiver em condições de aumentar a taxa de juro. Inflação incluída, que deveria estar bastantes pontos acima do que está neste momento para reformatar as expectativas dos "players".
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