Situação na Itália - Tópico Geral
Itália
Presidente da Ferrari pede demissão imediata de Berlusconi
Económico
31/10/11 19:20
Luca di Montezemolo afirmou hoje que a Itália atingiu "o ponto de não retorno" e pediu a demissão de Berlusconi.
Luca Cordero di Montezemolo, presidente da fabricante de automóveis Ferrari, pediu hoje a demissão do primeiro-ministro italiano Sílvio Berlusconi para abrir caminho a um novo Governo de unidade nacional.
Numa carta enviada ao jornal La Repubblica, di Montezemolo afirmou que a Itália atingiu "o ponto de não retorno". "Não há um minuto a perder. A economia italiana, a coesão social e integração da Itália no euro estão em risco", escreveu o 'chairman' da Ferrari.
A Itália permanece sob os holofotes dos mercados internacionais. Os juros sobre a dívida a cinco anos da terceira maior economia da Europa subiram para níveis nunca vistos desde a criação do euro, sinal de que as preocupações com a crise de dívida continua bem patentes no mercado.
"Nós não temos tempo para esperar a evolução natural da situação política. O primeiro-ministro tem de perceber que a única maneira de salvar o país é através de um governo de segurança pública", referiu di Montezemolo.
Presidente da Ferrari pede demissão imediata de Berlusconi
Económico
31/10/11 19:20
Luca di Montezemolo afirmou hoje que a Itália atingiu "o ponto de não retorno" e pediu a demissão de Berlusconi.
Luca Cordero di Montezemolo, presidente da fabricante de automóveis Ferrari, pediu hoje a demissão do primeiro-ministro italiano Sílvio Berlusconi para abrir caminho a um novo Governo de unidade nacional.
Numa carta enviada ao jornal La Repubblica, di Montezemolo afirmou que a Itália atingiu "o ponto de não retorno". "Não há um minuto a perder. A economia italiana, a coesão social e integração da Itália no euro estão em risco", escreveu o 'chairman' da Ferrari.
A Itália permanece sob os holofotes dos mercados internacionais. Os juros sobre a dívida a cinco anos da terceira maior economia da Europa subiram para níveis nunca vistos desde a criação do euro, sinal de que as preocupações com a crise de dívida continua bem patentes no mercado.
"Nós não temos tempo para esperar a evolução natural da situação política. O primeiro-ministro tem de perceber que a única maneira de salvar o país é através de um governo de segurança pública", referiu di Montezemolo.
Itália quer financiamento de 440 mil milhões para 2012
Itália quer financiamento de 440 mil milhões para 2012
Com os juros da dívida a 10 anos a tocarem na marca dos 6%, o Tesouro italiano quer emitir 440 mil milhões de euros no próximo ano.
Itália conta ir ao mercado colocar 440 mil milhões de euros em Obrigações do Tesouro no próximo ano, revelou hoje o presidente da entidade italiana que gere o crédito público, citado pela Reuters. O valor é ligeiramente superior ao montante previsto para este ano, que se situa em 430 mil milhões de euros.
A meta de financiamento foi anunciada numa altura em que os mercados pressionam cada vez mais o País, mergulhado numa crise política e com elevados níveis de endividamento e fracas perspectivas de crescimento. Hoje, Itália teve de pagar mais de 6% para convencer os investidores a comprar dívida a dez anos.
O nervosismo dos investidores levou, segundo as agências internacionais, a levar o BCE a intervir novamente no mercado secundário, para impedir uma escalada dos juros.
http://economico.sapo.pt/noticias/itali ... 30078.html
“When it is obvious that the goals cannot be reached, don't adjust the goals, adjust the action steps.”
― Confucius
― Confucius
Vendam o Vaticano.
As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
Niccolò Machiavelli
http://www.facebook.com/atomez
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Agressões no Parlamento italiano
26 Outubro 2011 | 17:02
Deputados italianos agrediram-se devido ao debate sobre a reforma das pensões. Em causa estiveram declarações do presidente do Parlamento, Gianfranco Fini, que, num programa de televisão revelou que a mulher do líder de um dos partidos de coligação se tinha reforma aos 39 anos. Veja as imagens.
As declarações feitas pelo presidente do Parlamento, durante um programa de televisão, incendiaram o debate, com responsáveis do partido da Liga do Norte a considerarem lamentáveis as declarações. Gianfranco Fini, presidente do Parlamento e do partido de Sílvio Berlusconi, revelou durante um programa de televisão que a mulher de Umberto Bossi, líder da Liga do Norte – partido da coligação -, se tinha reformado com apenas 39 anos.
Estas declarações assumiram maior relevância porque Itália está a discutir a reforma das pensões, com o objectivo de aumentar a idade de reforma para os 67 anos. Contudo, Berlusconi não está a conseguir obter consenso, com Umberto Bossi a ser contra esta alteração.
Os deputados envolveram-se numa discussão acesa, que levou inclusivamente a que dois deputados se agredissem. Veja as imagens captadas pelo “Corriere dela Sera”.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=515087
Fico a aguardar ansiosamente o comentário do bboniek, o nosso especialista em matéria de pancadaria

No man is rich enough to buy back his past - Oscar Wilde
Não sei como a Itália vai conseguir cumprir com os seus compromissos em 2012.
Os encargos da dívida vão atingir no próximo ano um valor estratosférico, qualquer coisa na ordem dos 300.000 milhões de euros.
http://www.cincodias.com/grafico/mercad ... scdsmer_1/
Os encargos da dívida vão atingir no próximo ano um valor estratosférico, qualquer coisa na ordem dos 300.000 milhões de euros.
http://www.cincodias.com/grafico/mercad ... scdsmer_1/
Berlusconi respira de alívio, hoje, a um dia da Cimeira Europeia. O primeiro-ministro de Itália evitou a queda do Governo ao alcançar um acordo de última hora com o parceiro de coligação.
Em cima da mesa estava a reforma do sistema de pensões, ponto de discórdia entre Berlusconi e Umberto Bossi, líder da Liga do Norte, partido da coligação.
Bossi tinha ameaçado durante o dia fazer cair o Governo se Berlusconi insistisse no aumento da idade da reforma para os 67 anos, uma exigência da União Europeia.
O líder da Liga do Norte já disse que apesar do acordo, continua pessimista quanto à sobrevivência da coligação. Um assunto que o partido de Berlusconi nem quer ouvir falar.
À televisão pública italiana, o antigo ministro da Justiça disse que o Governo mantém-se e que garante a estabilidade necessária.
Também o porta-voz de Berlusconi fez saber que o primeiro-ministro vai apresentar uma "carta de intenções" na reunião desta quarta-feira em Bruxelas, documento que inclui uma lista das medidas para enfrentar a crise.
http://sicnoticias.sapo.pt/mundo/2011/1 ... o-europeia
Em cima da mesa estava a reforma do sistema de pensões, ponto de discórdia entre Berlusconi e Umberto Bossi, líder da Liga do Norte, partido da coligação.
Bossi tinha ameaçado durante o dia fazer cair o Governo se Berlusconi insistisse no aumento da idade da reforma para os 67 anos, uma exigência da União Europeia.
O líder da Liga do Norte já disse que apesar do acordo, continua pessimista quanto à sobrevivência da coligação. Um assunto que o partido de Berlusconi nem quer ouvir falar.
À televisão pública italiana, o antigo ministro da Justiça disse que o Governo mantém-se e que garante a estabilidade necessária.
Também o porta-voz de Berlusconi fez saber que o primeiro-ministro vai apresentar uma "carta de intenções" na reunião desta quarta-feira em Bruxelas, documento que inclui uma lista das medidas para enfrentar a crise.
http://sicnoticias.sapo.pt/mundo/2011/1 ... o-europeia
Governo de Berlusconi pode cair nas próximas horas
25 Outubro 2011 | 12:56
Sílvio Berlusconi tem uma missão: aprovar medidas de austeridade. E amanhã deveria apresentar aos congéneres europeus alguns desenvolvimentos. Mas o apoio dos membros da coligação está a escassear. E já há mesmo um ministro que admite que Berlusconi poderá cair nas próximas horas.
O ministro das Infraestruturas italiano, Altero Matteoli, considera que a margem de negociação dentro do próprio Governo está a diminuir e que o primeiro-ministro poderá cair.
O Executivo de Berlusconi esteve ontem reunido, num encontro extraordinário, com o objectivo de aprovar algumas medidas de austeridade, mas não chegou a bom porto, devido ao desacordo da Liga do Norte – partido que pertence à coligação. Em causa está a alteração da idade de reforma dos actuais 65 para os 67 anos.
"Parece-me que existe essa hipótese [de queda do Governo], mas as margens de negociação existem e estamos a negociar", afirmou o ministro das Infraestruturas aos jornalistas, citado pelo "Cinco Días".
Altero Matteoli, que pertence ao partido de Berlusconi, salientou que foram já aprovadas medidas de austeridade, no Verão, que equivalem a cortes de 79 mil e 54 mil milhões de euros e que continuar a cortar custos “não é fácil”. “Aqui não está em discussão que haja um partido da coligação que é favorável a reduções nas pensões e outro que é contra”, o que está em causa é adiar a idade de reforma, sublinhou.
E é precisamente esta medida que ameaça levar a uma ruptura os partidos de coligação.
O líder da Liga do Norte, Umberto Bossi, reconheceu que “a situação é grave” e que “há perigo de uma crise”, o que, de acordo com o “El País”, está a ser interpretado como um risco de ruptura dentro do Governo.
Berlusconi recusa ir à Cimeira de “mãos a abanar”
Berlusconi terá tentado convencer os membros do Governo que não poderá chegar amanhã à Cimeira Europeia, sem medidas de austeridade aprovadas. Mas o discurso não terá convencido os membros da Liga do Norte. O “El País” adianta mesmo que os jornais italianos estão a noticiar que Berlusconi terá dito: “Desta vez podia dar um passo atrás”.
O que quis dizer Berlusconi com esta afirmação? Há várias interpretações, mas a maioria aponta para duas hipóteses: convocar eleições antecipadas ou substituir o primeiro-ministro.
O jornal espanhol “El País” diz que a substituição de Berlusconi pode passar por Gianni Letta, que é o número dois do Governo, ou por Renato Schifani, presidente do Senado. E assim constituir uma espécie de governo técnico com pessoas que geram consenso de forma a conseguir implementar medidas consideradas determinantes para combater a crise que está a abalar a Europa.
Os jornais dizem ainda que Berlusconi revelou ontem ao Presidente da República, Giorgio Napolitano, que não pensa regressar a Bruxelas esta quarta-feira de mãos vazias. Isto numa altura em que os parceiros europeus – nomeadamente Angela Merkel e Nicolas Sarkozy – estão a pressionar Itália para que esta implemente medidas e controle as suas contas públicas.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=514709
No man is rich enough to buy back his past - Oscar Wilde
Loretta Napoleoni, uma economista italiana, diz que caso a Grécia entre em default a Itália poderá ser a seguinte, antes de Espanha e Portugal. O facto da Itália ser a seguinte deve-se sobretudo à deficiente situação política que se vive naquele país.
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Moodys corta rating da Itália
http://www.reuters.com/article/2011/10/04/us-italy-moodys-debt-idUSTRE7936R420111004
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http://www.reuters.com/article/2011/10/04/us-italy-moodys-debt-idUSTRE7936R420111004
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Cicciolina vai receber reforma de 3000 euros/mês
"Sei que parece impopular, mas então os italianos terão que mudar a lei, que não fui eu que fiz. Poderia doar tudo para caridade, mas só se os outros o fizerem", referiu Cicciolina.
A actriz italiana de filmes pornográficos, Ilona Staler, mais conhecida como Cicciolina, faz 60 anos em Novembro e terá direito a receber uma reforma mensal de cerca de 3000 euros pela sua passagem pelo parlamento italiano.
"Algum deputado terá coragem de lembrar que foi uma deputada competente, presente e civil? Não me parece um escândalo que se reforme como todos os deputados", comentou o parlamentar Franco de Luca, do partido do primeiro-ministro Silvio Berlusconi.
Cicciolina pode obter a reforma após cinco anos de carreira parlamentar (entre 1987 e1992) e apenas tendo participado numa legislatura, algo que está previsto na lei italiana.
DN.pt
"Sei que parece impopular, mas então os italianos terão que mudar a lei, que não fui eu que fiz. Poderia doar tudo para caridade, mas só se os outros o fizerem", referiu Cicciolina.
A actriz italiana de filmes pornográficos, Ilona Staler, mais conhecida como Cicciolina, faz 60 anos em Novembro e terá direito a receber uma reforma mensal de cerca de 3000 euros pela sua passagem pelo parlamento italiano.
"Algum deputado terá coragem de lembrar que foi uma deputada competente, presente e civil? Não me parece um escândalo que se reforme como todos os deputados", comentou o parlamentar Franco de Luca, do partido do primeiro-ministro Silvio Berlusconi.
Cicciolina pode obter a reforma após cinco anos de carreira parlamentar (entre 1987 e1992) e apenas tendo participado numa legislatura, algo que está previsto na lei italiana.
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O que se pode esperar da europa com politicos deste nível?
Adjectivando algumas das lideranças europeias temos: líderes devassos (Berlusconi, DSK), elitístas (Sarkosy, Paulo Portas), demagogos (Durão Barroso, Angela Merkel), inexperientes (PPC, David Cameron), invertebrados (Georges Papandreou), ...
Adjectivando algumas das lideranças europeias temos: líderes devassos (Berlusconi, DSK), elitístas (Sarkosy, Paulo Portas), demagogos (Durão Barroso, Angela Merkel), inexperientes (PPC, David Cameron), invertebrados (Georges Papandreou), ...
Berlusconi apanhado em escutas a dizer que governa "nas horas vagas"
18 Setembro 2011 | 17:10
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Primeiro-ministro italiano recusa demitir-se. Veja aqui o vídeo com o novo escândalo em Itália.
Há mais um escândalo a envolver o primeiro-ministro italiano. Desta vez foram divulgadas escutas telefónicas, nas quais Sílvio Berlusconi afirma "governar nas horas vagas".
A oposição exige, outra vez, a demissão de Berlusconi, mas o líder do partido do primeiro-ministro já veio recusar tal intenção.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=506695
- A ganância dos outros poderá gerar-lhe lucros.
- A sua ganância poderá levá-lo à ruína.
- A sua ganância poderá levá-lo à ruína.
Société Génerale: Itália pode ver 'rating' cortado pela Fitch, Moody’s e S&P Escreveu:05 Setembro 2011 | 15:21
As perspectivas económicas, os receios em torno do financiamento e o elevado "rating" em relação aos seus pares são, na opinião do Société Générale, motivos que podem levar a um corte na classificação da dívida soberana de Itália.
O “rating” da dívida pública italiana pode vir a ser reduzido pelas principais agências de notação financeira: S&P, Fitch e Moody’s. A opinião é de Ciaran O’Hagan, analista do banco francês Société Générale, que considera que o risco da dívida soberana nos países periféricos continua a ser uma forte preocupação.
Na sua opinião, as fracas perspectivas económicas, os receios que se intensificam em matéria de capacidade de financiamento, bem como o “elevado rating” de que Itália usufrui quando comparada com outros países da periferia da Zona Euro, são razões para a probabilidade de cortes da dívida soberana de Itália.
O’Hagan sublinha ainda que esses cortes, a existirem, não estão a ser descontados pelo mercado. E que a redução da classificação da dívida pública daquele país pode fazer-se acompanhar de revisões para possíveis “downgrades” adicionais.
Na sessão de hoje, o mercado da dívida pública italiana segue sob pressão, com os juros de todas as maturidades em alta. As “yields” das obrigações a dois anos sobem 53 pontos base, para 4,05%.
Já os juros cobrados na compra de dívida a cinco anos estão a avançar 38 pontos base, para 4,80%, e sobre a maturidade a 10 anos registam um acréscimo de 26 pontos base para 5,54%.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=504527
É certo que no meio desta confusão toda existe muita especulação e futurologia!!! Mas olhando para o que se está a passar, podemos ver que com a Espanha, Itália e mesmo França, estamos a entrar no mesmo caminho que a Grécia, Irlanda e Portugal passaram!
As contas de Espanha estão "lixadas" e vão a eleições (factor muito complicado pois vai impedir mudança de políticas ou acções nos próximos 4 meses), para além de estarem às portas de pedir ajuda... tal como aconteceu a Portugal.
Itália está no corda bamba... começam as agências de rating a "entusiasmar-se" para lhe baixar os ratings... desde o momento que comece, será um acumular de factores para provocar mais descidas...
França está bem, mas ao mesmo tempo com a corda na mão... pois será rapidamente "contaminada" na avaliação do seu rating por Espanha e principalmente por Itália se eles tiverem de pedir ajuda...
Parece-me que já se vê uma luz ao fundo do tunel, agora que se está a pressionar a Grécia para efectivamente cumprir os compromissos para poder receber ajuda... resta saber qual a união que vai haver para isso e quais as medidas que irão ser adoptadas.
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BCE deu quatro dias a Itália para apresentar pacote de austeridade
09 Setembro 2011 | 20:11
Diogo Cavaleiro - diogocavaleiro@negocios.pt
Sílvio Berlusconi revelou hoje que o BCE obrigou Itália, em Agosto, a apressar medidas de austeridade. Condição necessária para comprar obrigações italianas no mercado de dívida secundário.
Em Agosto, o Banco Central Europeu (BCE) deu quatro dias à Itália para que apresentasse um pacote de austeridade. Depois de apresentado esse plano, a autoridade monetária iria iniciar o programa de compra de obrigações italianas. A informação foi hoje dada pelo próprio primeiro-ministro de Itália, Sílvio Berlusconi.
“Eles disseram-nos que o plano tinha de estar pronto na sexta-feira: era terça-feira”, disse hoje Berlusconi em Roma.
No início de Agosto, a Itália apresentou um plano de austeridade, numa altura em que o BCE anunciava que ia retomar o programa de aquisição de obrigações no mercado de dívida secundário. O objectivo era impedir a subida das “yields” que os investidores pediam para ter aqueles títulos nas suas carteiras de investimento.
Naquela altura foi noticiado que o BCE teria enviado uma carta a Itália, aconselhando sobre as reformas que o país deveria implementar. A mesma nunca foi tornada pública.
Hoje, Berlusconi afirmou que é “quase certo” que vai permanecer no actual cargo até ao final do mandato, em 2013. Contudo, ainda não sabe se vai candidatar-se à reeleição.
09 Setembro 2011 | 20:11
Diogo Cavaleiro - diogocavaleiro@negocios.pt
Sílvio Berlusconi revelou hoje que o BCE obrigou Itália, em Agosto, a apressar medidas de austeridade. Condição necessária para comprar obrigações italianas no mercado de dívida secundário.
Em Agosto, o Banco Central Europeu (BCE) deu quatro dias à Itália para que apresentasse um pacote de austeridade. Depois de apresentado esse plano, a autoridade monetária iria iniciar o programa de compra de obrigações italianas. A informação foi hoje dada pelo próprio primeiro-ministro de Itália, Sílvio Berlusconi.
“Eles disseram-nos que o plano tinha de estar pronto na sexta-feira: era terça-feira”, disse hoje Berlusconi em Roma.
No início de Agosto, a Itália apresentou um plano de austeridade, numa altura em que o BCE anunciava que ia retomar o programa de aquisição de obrigações no mercado de dívida secundário. O objectivo era impedir a subida das “yields” que os investidores pediam para ter aqueles títulos nas suas carteiras de investimento.
Naquela altura foi noticiado que o BCE teria enviado uma carta a Itália, aconselhando sobre as reformas que o país deveria implementar. A mesma nunca foi tornada pública.
Hoje, Berlusconi afirmou que é “quase certo” que vai permanecer no actual cargo até ao final do mandato, em 2013. Contudo, ainda não sabe se vai candidatar-se à reeleição.
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Presidente do Conselho Europeu saúda medidas rigorosas de Itália
abola.pt
Herman Van Rompuy, presidente do Conselho Europeu, saudou as medidas financeiras colocadas em marcha pelo Governo de Silvio Berlusconi, com vista ao cumprimento dos objectivos orçamentais.
«Apoio plenamente e saúdo as medidas financeiras oportunas e rigorosas» do Executivo italiano, afirmou Van Rompuy, após conversa telefónica com Berlusconi.
«Essas medidas aprovadas são crucialmente importantes não só para Itália como para toda a Zona Euro», sublinhou o responsável.
Recorde-se que Itália aprovou um novo pacote de ajuste de 45 mil milhões de euros para acalmar os mercados, devido à situação difícil das finanças italianas.
abola.pt
Herman Van Rompuy, presidente do Conselho Europeu, saudou as medidas financeiras colocadas em marcha pelo Governo de Silvio Berlusconi, com vista ao cumprimento dos objectivos orçamentais.
«Apoio plenamente e saúdo as medidas financeiras oportunas e rigorosas» do Executivo italiano, afirmou Van Rompuy, após conversa telefónica com Berlusconi.
«Essas medidas aprovadas são crucialmente importantes não só para Itália como para toda a Zona Euro», sublinhou o responsável.
Recorde-se que Itália aprovou um novo pacote de ajuste de 45 mil milhões de euros para acalmar os mercados, devido à situação difícil das finanças italianas.
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BCE quer comprar obrigações de Itália para conter a crise
07 Agosto 2011 | 17:25
Jornal de Negócios Online - negocios@negocios.pt
Fim-de-semana está a ser marcado por reuniões de emergência, com os líderes mundiais a temerem uma segunda-feira negra nos mercados.
O Banco Central Europeu vai reunir de emergência esta tarde e o objectivo passa por aprovar a compra de obrigações soberanas de Itália por parte do banco central, de acordo com a Reuters.
A reunião do Conselho dos Governadores do BCE está agendada para as 17h00 (hora de Lisboa) e surge depois do grupo dos países do G20 ter realizado uma conferência telefónica de urgência sobre a crise da dívida na Europa e o corte de “rating” dos Estados Unidos.
De acordo com a Reuters, Jean-Claude Trichet pretende que o Conselho de Governadores do BCE tome uma decisão final sobre a compra de dívida italiana, isto depois do primeiro-ministro italiano ter anunciado novas medidas de austeridade na sexta-feira, na sequência de uma semana de fortes pressões dos mercados sobre o país.
Citando uma fonte não identificada, a Reuters adianta que se existir um acordo, os bancos centrais da Zona Euro vão começar a comprar dívida de Itália logo depois da abertura da sessão de amanhã.
Citando outras fontes, a agência de notícias adianta que o BCE pode também adoptar medidas de emergência de fornecimento de liquidez, com o objectivo de impedir o congelamento do mercado monetário.
O BCE terá optado por realizar esta reunião de emergência apenas ao final desta tarde, com o objectivo de aguardar por medidas dos Estados Unidos, que também tentarão evitar um dia negro em Wall Street na segunda-feira, depois da S&P ter cortado o “rating” da dívida do país de AAA para AA+.
A reunião de emergência do BCE surge apenas poucos dias depois da reunião regular do banco central, onde foi decido reactivar o programa de compra de obrigações dos países periféricos. Uma decisão que não foi unânime, tendo recebido a oposição de quatro governadores, entre eles o da Alemanha.
Contudo, o BCE apenas comprou pequenas quantidades de dívida portuguesa e irlandesa, que não teve impacto nos juros exigidos pelos investidores para comprarem dívida italiana e espanhola.
Berlusconi anunciou sexta-feira que o Governo italiano decidiu adoptar medidas para atingir o equilíbrio orçamental em 2013, um ano mais cedo que o possível.
Segundo a agência noticiosa japonesa Jiji Press, os ministros das Finanças e os responsáveis pelos bancos centrais dos países do G7 devem realizar uma nova conferência telefónica antes da abertura dos mercados asiáticos na segunda-feira.
Os responsáveis dos países do G7 (Estados Unidos, Alemanha, Japão, França, Canadá, Itália e Reino Unido) poderão divulgar uma declaração comum para tentar conter o pânico no mercado com receios sobre a crise da dívida, segundo informações publicadas em diversos media japoneses.
07 Agosto 2011 | 17:25
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Fim-de-semana está a ser marcado por reuniões de emergência, com os líderes mundiais a temerem uma segunda-feira negra nos mercados.
O Banco Central Europeu vai reunir de emergência esta tarde e o objectivo passa por aprovar a compra de obrigações soberanas de Itália por parte do banco central, de acordo com a Reuters.
A reunião do Conselho dos Governadores do BCE está agendada para as 17h00 (hora de Lisboa) e surge depois do grupo dos países do G20 ter realizado uma conferência telefónica de urgência sobre a crise da dívida na Europa e o corte de “rating” dos Estados Unidos.
De acordo com a Reuters, Jean-Claude Trichet pretende que o Conselho de Governadores do BCE tome uma decisão final sobre a compra de dívida italiana, isto depois do primeiro-ministro italiano ter anunciado novas medidas de austeridade na sexta-feira, na sequência de uma semana de fortes pressões dos mercados sobre o país.
Citando uma fonte não identificada, a Reuters adianta que se existir um acordo, os bancos centrais da Zona Euro vão começar a comprar dívida de Itália logo depois da abertura da sessão de amanhã.
Citando outras fontes, a agência de notícias adianta que o BCE pode também adoptar medidas de emergência de fornecimento de liquidez, com o objectivo de impedir o congelamento do mercado monetário.
O BCE terá optado por realizar esta reunião de emergência apenas ao final desta tarde, com o objectivo de aguardar por medidas dos Estados Unidos, que também tentarão evitar um dia negro em Wall Street na segunda-feira, depois da S&P ter cortado o “rating” da dívida do país de AAA para AA+.
A reunião de emergência do BCE surge apenas poucos dias depois da reunião regular do banco central, onde foi decido reactivar o programa de compra de obrigações dos países periféricos. Uma decisão que não foi unânime, tendo recebido a oposição de quatro governadores, entre eles o da Alemanha.
Contudo, o BCE apenas comprou pequenas quantidades de dívida portuguesa e irlandesa, que não teve impacto nos juros exigidos pelos investidores para comprarem dívida italiana e espanhola.
Berlusconi anunciou sexta-feira que o Governo italiano decidiu adoptar medidas para atingir o equilíbrio orçamental em 2013, um ano mais cedo que o possível.
Segundo a agência noticiosa japonesa Jiji Press, os ministros das Finanças e os responsáveis pelos bancos centrais dos países do G7 devem realizar uma nova conferência telefónica antes da abertura dos mercados asiáticos na segunda-feira.
Os responsáveis dos países do G7 (Estados Unidos, Alemanha, Japão, França, Canadá, Itália e Reino Unido) poderão divulgar uma declaração comum para tentar conter o pânico no mercado com receios sobre a crise da dívida, segundo informações publicadas em diversos media japoneses.
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Nouriel Roubini: "Itália pode cair sem nenhum problema"
05/08/2011 | 17:14 | Dinheiro Vivo O economista da universidade de Nova Iorque, Nouriel Roubini disparou contra Itália e diz que o país tem 70% de probabilidades de de ajuda internacional, disse o 'Doutor Morte' numa entrevista concedida ao diário La Repubblica.
"Não é certo que a Itália seja demasiado grande para cair. Pode cair sem nenhum problema. Os recursos para ajuda-lá tem que vir necessariamente do Fundo Europeu de Estabilidade Financeira, cujo fundo vai ter que ser duplicado ou até triplicado".
O 'Doutor Morte' disse que o país "perdeu credibilidade e não fez nada para evitar que as diferenças com a Alemanha fossem ampliadas".
O professor referiu também que a melhor opção para o país seria uma mudança política que permitisse que Itália seja liderada por uma personalidade "prestígio", numa clara alusão a que o primeiro-ministro Silvio Berlusconi deve sair, para dar lugar a uma figura mais credível.
Ontem, o economista escreveu no twitter que depois da intervenção de Jean-Claude Trichet, o BCE "tem que baixar as taxas de juro para salvar Espanha e Itália".
05/08/2011 | 17:14 | Dinheiro Vivo O economista da universidade de Nova Iorque, Nouriel Roubini disparou contra Itália e diz que o país tem 70% de probabilidades de de ajuda internacional, disse o 'Doutor Morte' numa entrevista concedida ao diário La Repubblica.

"Não é certo que a Itália seja demasiado grande para cair. Pode cair sem nenhum problema. Os recursos para ajuda-lá tem que vir necessariamente do Fundo Europeu de Estabilidade Financeira, cujo fundo vai ter que ser duplicado ou até triplicado".
O 'Doutor Morte' disse que o país "perdeu credibilidade e não fez nada para evitar que as diferenças com a Alemanha fossem ampliadas".
O professor referiu também que a melhor opção para o país seria uma mudança política que permitisse que Itália seja liderada por uma personalidade "prestígio", numa clara alusão a que o primeiro-ministro Silvio Berlusconi deve sair, para dar lugar a uma figura mais credível.
Ontem, o economista escreveu no twitter que depois da intervenção de Jean-Claude Trichet, o BCE "tem que baixar as taxas de juro para salvar Espanha e Itália".
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
http://uk.reuters.com/article/2011/08/0 ... KC20110802
Itália tem de pagar 157 mil milhões de euros ate ao final do ano eh
Itália tem de pagar 157 mil milhões de euros ate ao final do ano eh
Cebr admite incumprimento de Itália e Grécia 04 Agosto 2011 | 11:17
Ana Luísa Marques - anamarques@negocios.pt
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O centro de pesquisa económica acredita que a situação de Portugal e Espanha é séria mas não tão má como a de Itália e Grécia. O Cebr admite mesmo que estes dois países entrem em incumprimento.
"Realisticamente, a Itália poderá entrar em incumprimento", escreve o CEO do Centre for Economics and Business Research (Cebr), Douglas McWilliams, num relatório emitido esta manhã.
O Cebr analisou em detalhe a situação financeira e económica de Itália e Espanha e concluiu que "os dois países têm dinâmicas diferentes". No caso de Espanha, mesmo no pior cenário, "o rácio da dívida pública não supera os 75%".
Já em Itália, o rácio da dívida está actualmente nos 128% e poderá atingir os 150% em 2017, se "os juros da dívida permanecerem perto dos 6% e o crescimento económico perto de zero". "Mesmo que os juros da dívida regressem aos 4%, a taxa de crescimento económico é tão anémica que o rácio da dívida poderá ficar nos 123% em 2018", antecipa Douglas McWilliams.
O Cebr acredita que a Itália e a Grécia não vão ser capazes de resolver o problema das suas dívidas. McWilliams refere ainda que a situação de "Portugal está perto da italiana", mas não é tão má.
No caso de Espanha, o Cebr acredita que há uma "hipótese real" do país evitar um incumprimento e uma reestruturação dívida.
No entanto, avisa que basta um dos países da Zona Euro entrar em incumprimento para arrastar outros Estados-membros. McWilliams vai mais longe e defende que por este motivo está muito pessimista em relação às hipóteses da Zona Euro permanecer unida.
Ana Luísa Marques - anamarques@negocios.pt
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O centro de pesquisa económica acredita que a situação de Portugal e Espanha é séria mas não tão má como a de Itália e Grécia. O Cebr admite mesmo que estes dois países entrem em incumprimento.
"Realisticamente, a Itália poderá entrar em incumprimento", escreve o CEO do Centre for Economics and Business Research (Cebr), Douglas McWilliams, num relatório emitido esta manhã.
O Cebr analisou em detalhe a situação financeira e económica de Itália e Espanha e concluiu que "os dois países têm dinâmicas diferentes". No caso de Espanha, mesmo no pior cenário, "o rácio da dívida pública não supera os 75%".
Já em Itália, o rácio da dívida está actualmente nos 128% e poderá atingir os 150% em 2017, se "os juros da dívida permanecerem perto dos 6% e o crescimento económico perto de zero". "Mesmo que os juros da dívida regressem aos 4%, a taxa de crescimento económico é tão anémica que o rácio da dívida poderá ficar nos 123% em 2018", antecipa Douglas McWilliams.
O Cebr acredita que a Itália e a Grécia não vão ser capazes de resolver o problema das suas dívidas. McWilliams refere ainda que a situação de "Portugal está perto da italiana", mas não é tão má.
No caso de Espanha, o Cebr acredita que há uma "hipótese real" do país evitar um incumprimento e uma reestruturação dívida.
No entanto, avisa que basta um dos países da Zona Euro entrar em incumprimento para arrastar outros Estados-membros. McWilliams vai mais longe e defende que por este motivo está muito pessimista em relação às hipóteses da Zona Euro permanecer unida.
Lose your opinion, not your money
Itália paga juro mais elevado em 11 anos
Itália paga juro mais elevado em 11 anos para emitir dívida
Pedro Latoeiro
28/07/11 11:12
Rumores de que o ministro das Finanças italiano está de saída terão afectado o leilão.
Os mercados continuam a dar sinais de alerta para com a economia italiana, a terceira maior da zona euro.
Itália emitiu hoje no mercado primário 2,7 mil milhões de euros em títulos de dívida pública a 10 anos a uma taxa média ponderada de 5,77%. É o juro mais elevado desde Fevereiro de 2000 e uma subida significativa face à ‘yield' de 4,94% paga numa emissão com as mesmas características colocada no último 28 de Junho.
"Não foram leilões positivos e agora temos também o rumor Tremonti a afectar o sentimento. O mercado, infelizmente, está a reagir a todos os rumores e a todas as manchetes", disse um ‘trader' à Reuters, referindo-se às notícias não confirmadas de que o ministro das Finanças italiano, Giulio Tremonti, está de saída.
Foi também realizada uma emissão de dívida a três meses com uma taxa média ponderada de 4,80%, um máximo de Julho de 2008.
No total foram colocados 7,97 mil milhões de euros, abaixo do limite máximo do montante indicativo da operação, que oscilava entre 5,5 e 8,5 mil milhões de euros.
Os resultados de ambos os leilões dão força aos receios de que a crise da dívida soberana está a alastrar para economias de maior calibre no euro, como a italiana, que representa cerca de 16% do PIB da região.
No mercado secundário, as taxas de juro implícitas da dívida pública italiana agravam-se em todas as maturidades. A taxa a 10 anos está muito perto de rasgar a barreira dos 6%. Está a cotar nos 5,926%.
http://economico.sapo.pt/noticias/itali ... 23604.html
Juros de Itália disparam em emissão de dívida a dez anos
27.07.2011 - 13:40 Por Pedro Crisóstomo
A Itália voltou hoje ao mercado para emitir dívida a dez anos no valor de 942 milhões de euros, com as taxas de juro a passarem os quatro por cento, mais 1,56 pontos percentuais em relação à emissão anterior para o mesmo prazo.
À semelhança das expressivas subidas das taxas de juro no leilão de curto prazo de ontem, as obrigações italianas voltaram a escalar, mas agora na maturidade de referência, que passou de 2,51 por cento numa emissão idêntica, a 27 de Maio, para 4,07 por cento na operação de hoje.
Segundo dados citados pela agência AFP, o total de dívida que o Tesouro italiano previa emitir estava fixado em mil milhões de euros, acima do valor que o Estado italiano conseguir ir buscar ao mercado para se financiar.
Mas, face a 27 de Maio, a diferença entre a oferta e a procura é abissal: 1,593 mil milhões de euros.
Nos mercados de dívida secundários, onde são transaccionados os títulos de dívida que o Estado coloca directamente no mercado primário, os juros das obrigações estavam a subir em todos os prazos. No caso destes mercados, as taxas registadas resultam do valor transaccionado ou apenas da intenção da transacção comunicada ao mercado pelos investidores. Segundo dados da Reuters, a subida era ligeira em todas as maturidades, com as taxas a manterem-se no patamar que, na semana passada, colocou os juros de longo e de curto prazo em máximos históricos.
A dez e a cinco anos, estavam nos 5,743 por cento e 5,130 por cento, respectivamente. Nos prazos mais curtos, a três e a dois anos, estavam nos 4,705 por cento e nos 4,161 por cento. As taxas de juro a um ano eram as únicas que se mantinham abaixo daquele limar, embora estando já nos 3,066 por cento.
Nos mercados de acções europeus, as praças de referência davam, sinais de inquietações. O principal índice da bolsa de Milão caía 2,54 por cento, com a banca a liderar as perdas, desvalorizando acima de quatro por cento.
27.07.2011 - 13:40 Por Pedro Crisóstomo
A Itália voltou hoje ao mercado para emitir dívida a dez anos no valor de 942 milhões de euros, com as taxas de juro a passarem os quatro por cento, mais 1,56 pontos percentuais em relação à emissão anterior para o mesmo prazo.
À semelhança das expressivas subidas das taxas de juro no leilão de curto prazo de ontem, as obrigações italianas voltaram a escalar, mas agora na maturidade de referência, que passou de 2,51 por cento numa emissão idêntica, a 27 de Maio, para 4,07 por cento na operação de hoje.
Segundo dados citados pela agência AFP, o total de dívida que o Tesouro italiano previa emitir estava fixado em mil milhões de euros, acima do valor que o Estado italiano conseguir ir buscar ao mercado para se financiar.
Mas, face a 27 de Maio, a diferença entre a oferta e a procura é abissal: 1,593 mil milhões de euros.
Nos mercados de dívida secundários, onde são transaccionados os títulos de dívida que o Estado coloca directamente no mercado primário, os juros das obrigações estavam a subir em todos os prazos. No caso destes mercados, as taxas registadas resultam do valor transaccionado ou apenas da intenção da transacção comunicada ao mercado pelos investidores. Segundo dados da Reuters, a subida era ligeira em todas as maturidades, com as taxas a manterem-se no patamar que, na semana passada, colocou os juros de longo e de curto prazo em máximos históricos.
A dez e a cinco anos, estavam nos 5,743 por cento e 5,130 por cento, respectivamente. Nos prazos mais curtos, a três e a dois anos, estavam nos 4,705 por cento e nos 4,161 por cento. As taxas de juro a um ano eram as únicas que se mantinham abaixo daquele limar, embora estando já nos 3,066 por cento.
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