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Caldeirão da Bolsa

Governo coloca em dez dias por ano trabalhado a média das in

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por Pata-Hari » 28/7/2011 23:10

Mares, olha que normalmente a dificuldade em despedir gente é um dos factores cruciais na falência e consequente desemprego de todos os trabalhadores. Fosse o mercado mais flexível e as empresas poderiam ajustar custos e produção ao que têm de procura, poderiam ajustar e escolher empregados produtivos em troca de empregados altamente improdutivos, etc. Este teu tipo de argumentação é mesmo aquele que automaticamente merece de resposta: deverias tentar, olha que o dinheiro dos empresários não nasceu das árvores, a maioria não nasceu rico e se o nasceram, foi porque alguém se sacrificou e arranjou o capital necessário. Se é tão fácil, deverias fazer. Descobriste a polvora.
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Re: Governo coloca em dez dias por ano trabalhado a média da

por Mares » 28/7/2011 23:03

Elias Escreveu:
Mares Escreveu:
Pata-Hari Escreveu:
Mares Escreveu:
Elias Escreveu:Governo coloca em dez dias por ano trabalhado a média das indemnizações por despedimento na UE


A fonte da riqueza das empresas é o lucro que elas geram pela sua atividade e onde participam os empresários e os colaboradores (empregados).

Porque os colaboradores não são pagos a partir de uma percentagem dos lucros da empresa, assim como um fundo de despedimento, saúde, seg. social?


Deste a resposta na tua primeira frase: porque os empresários têm lucros pela actividades, pelo investimento, pelo risco que correm e não apenas pelo que é produzido por UM dos factores produtivos que é o trabalho. Terias que ser capaz de colocar um preço no valor desses outros elementos para saber que parte cabe aos trabalhadores. Ou fazer co-participar os trabalhadores nos prejuizos.


Não são os empresários que tem lucros... são as empresas que tem lucros ou prejuízos. Os empregados são fonte de riqueza para as empresas e não um custo para as mesma.

Os empregados também participam dos prejuízos quando as empresas vão à falência, índo todos para o desemprego.

Porquê tanto tabu na distribuição dos lucros pelos empregados, visto que eles participam da geração de riqueza e também correm riscos?

Ou o lucro é um número mágico que o empresário só tem de mostrar para as finanças?


Mares,

Creio que sabes que muitas empresas cotadas em bolsa dão aos seus empregados parte dos lucros, sob a forma de acções ou stock options. Isto constitui (em teoria) um estímulo à produtividade, na medida em que se houver lucros, as acções sobem e todos ganham.


Sim Elias.

São empresas transparentes, normalmente bem gerídas e onde os empregados se sentem recompensados pela produtividade. Isso resulta num círculo virtuoso.

Implementar mudanças de mentalidade, resultaria numa maior produtividade, uma maior transparência nas contas das empresas (visto que todos saberiam como as contas andavam) e uma forma de envolvêr todos num bem comum (seja nos lucros, seja nos sacrifícios).

Isso iría provocar um "choque na produtividade".
- A ganância dos outros poderá gerar-lhe lucros.
- A sua ganância poderá levá-lo à ruína.
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por oscar.coelho » 28/7/2011 22:56

JMHP Escreveu:
AutoMech Escreveu:
JMHP Escreveu:Os próprios recibos-verdes são fruto da rigidez da nossa lei laboral e da cobardia dos nossos políticos e por ultimo "assinada" pela mão de uma classe trabalhadora inculta e mal preparada.

:clap:

É triste que a maioria das pessoas não se interrogue porque é que temos esta habilidade dos falsos recibos verdes. Se o nosso código do trabalho é tão bom não haveria problema nenhum em contratar pessoas, seja com contrato, seja como efectivo, não é ?


Claro que não haveria essa necessidade se o código fosse bom e eficaz. É por isso que nascem medidas como os recibos verdes, na ausência de medidas concretas para responder ás necesidades do mercado e da economia, escolhem atalhos que com o tempo tornam-se nefastos para todos e sobretudo para os mais frágeis .... os trabalhadores.


A reforma laboral vai-se fazer, goste-se ou não a alternativa é uma morte lenta das empresas e o desemprego a disparar sempre que a economia abrande ou entre em recessão.


Façam as alterações que fizerem no código de trabalho os empregadores vão continuar a preferir o recibo verde.
Não há melhor, porque é que vão estar à espera das alterações? As alterações só vão passar a interessar-lhes quando se aplicarem aos contratos existentes. Em breve toda a gente estará a recibo verde, tenha ele o nome que tiver.

Um abraço
 
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Re: Governo coloca em dez dias por ano trabalhado a média da

por Elias » 28/7/2011 22:51

Mares Escreveu:
Pata-Hari Escreveu:
Mares Escreveu:
Elias Escreveu:Governo coloca em dez dias por ano trabalhado a média das indemnizações por despedimento na UE


A fonte da riqueza das empresas é o lucro que elas geram pela sua atividade e onde participam os empresários e os colaboradores (empregados).

Porque os colaboradores não são pagos a partir de uma percentagem dos lucros da empresa, assim como um fundo de despedimento, saúde, seg. social?


Deste a resposta na tua primeira frase: porque os empresários têm lucros pela actividades, pelo investimento, pelo risco que correm e não apenas pelo que é produzido por UM dos factores produtivos que é o trabalho. Terias que ser capaz de colocar um preço no valor desses outros elementos para saber que parte cabe aos trabalhadores. Ou fazer co-participar os trabalhadores nos prejuizos.


Não são os empresários que tem lucros... são as empresas que tem lucros ou prejuízos. Os empregados são fonte de riqueza para as empresas e não um custo para as mesma.

Os empregados também participam dos prejuízos quando as empresas vão à falência, índo todos para o desemprego.

Porquê tanto tabu na distribuição dos lucros pelos empregados, visto que eles participam da geração de riqueza e também correm riscos?

Ou o lucro é um número mágico que o empresário só tem de mostrar para as finanças?


Mares,

Creio que sabes que muitas empresas cotadas em bolsa dão aos seus empregados parte dos lucros, sob a forma de acções ou stock options. Isto constitui (em teoria) um estímulo à produtividade, na medida em que se houver lucros, as acções sobem e todos ganham.
 
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por Laaz Rockit » 28/7/2011 22:49

carf2007 Escreveu:Se o empresário tem essas preocupações todas, talvez a empresa não esteja a ser bem gerida, ou o negócio não é de todo viável.


Ou não fazes a mínima ideia do que seja uma empresa (pelo menos industrial), ou até tens razão no que dizes, e nesse caso disponibilizem-se outros gestores para partilhar as preocupações e os investimentos, ou feche-se.
O cérebro tem uma capacidade tão grande que hoje em dia, praticamente, toda a gente tem um.
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Re: Governo coloca em dez dias por ano trabalhado a média da

por JMHP » 28/7/2011 22:47

Elias Escreveu:
Pata-Hari Escreveu:Ou fazer co-participar os trabalhadores nos prejuizos.


Exacto 8-)


Essa parte é que quase todos ignoram... por pura ignorância ou por é a parte menos interessante da realidade das empresas.

É facil criticar os empresários pegando sempre nos lucros e regalias, mas do prejuízo e despesas isso esquecem facilmente, para além de confundirem a função das empresas com cooperativas.

Eu até admitia uma medida de escalonar uma % dos lucros aos trabalhadores desde que eles também participem nos prejuízos das empresas..... Huumm, mas espera lá.... Isso iria transformar os trabalhadores em empresários... :roll:
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Re: Governo coloca em dez dias por ano trabalhado a média da

por Mares » 28/7/2011 22:38

Pata-Hari Escreveu:
Mares Escreveu:
Elias Escreveu:Governo coloca em dez dias por ano trabalhado a média das indemnizações por despedimento na UE


A fonte da riqueza das empresas é o lucro que elas geram pela sua atividade e onde participam os empresários e os colaboradores (empregados).

Porque os colaboradores não são pagos a partir de uma percentagem dos lucros da empresa, assim como um fundo de despedimento, saúde, seg. social?


Deste a resposta na tua primeira frase: porque os empresários têm lucros pela actividades, pelo investimento, pelo risco que correm e não apenas pelo que é produzido por UM dos factores produtivos que é o trabalho. Terias que ser capaz de colocar um preço no valor desses outros elementos para saber que parte cabe aos trabalhadores. Ou fazer co-participar os trabalhadores nos prejuizos.


Não são os empresários que tem lucros... são as empresas que tem lucros ou prejuízos. Os empregados são fonte de riqueza para as empresas e não um custo para as mesma.

Os empregados também participam dos prejuízos quando as empresas vão à falência, índo todos para o desemprego.

Porquê tanto tabu na distribuição dos lucros pelos empregados, visto que eles participam da geração de riqueza e também correm riscos?

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Re: Governo coloca em dez dias por ano trabalhado a média da

por Elias » 28/7/2011 22:24

Pata-Hari Escreveu:Ou fazer co-participar os trabalhadores nos prejuizos.


Exacto 8-)
 
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Re: Governo coloca em dez dias por ano trabalhado a média da

por Pata-Hari » 28/7/2011 22:22

Mares Escreveu:
Elias Escreveu:Governo coloca em dez dias por ano trabalhado a média das indemnizações por despedimento na UE


A fonte da riqueza das empresas é o lucro que elas geram pela sua atividade e onde participam os empresários e os colaboradores (empregados).

Porque os colaboradores não são pagos a partir de uma percentagem dos lucros da empresa, assim como um fundo de despedimento, saúde, seg. social?


Deste a resposta na tua primeira frase: porque os empresários têm lucros pela actividades, pelo investimento, pelo risco que correm e não apenas pelo que é produzido por UM dos factores produtivos que é o trabalho. Terias que ser capaz de colocar um preço no valor desses outros elementos para saber que parte cabe aos trabalhadores. Ou fazer co-participar os trabalhadores nos prejuizos.
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Re: Governo coloca em dez dias por ano trabalhado a média da

por Mares » 28/7/2011 22:16

Elias Escreveu:Governo coloca em dez dias por ano trabalhado a média das indemnizações por despedimento na UE


A fonte da riqueza das empresas é o lucro que elas geram pela sua atividade e onde participam os empresários e os colaboradores (empregados).

Porque os colaboradores não são pagos a partir de uma percentagem dos lucros da empresa, assim como um fundo de despedimento, saúde, seg. social?
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por JMHP » 28/7/2011 22:08

AutoMech Escreveu:
JMHP Escreveu:Os próprios recibos-verdes são fruto da rigidez da nossa lei laboral e da cobardia dos nossos políticos e por ultimo "assinada" pela mão de uma classe trabalhadora inculta e mal preparada.

:clap:

É triste que a maioria das pessoas não se interrogue porque é que temos esta habilidade dos falsos recibos verdes. Se o nosso código do trabalho é tão bom não haveria problema nenhum em contratar pessoas, seja com contrato, seja como efectivo, não é ?


Claro que não haveria essa necessidade se o código fosse bom e eficaz. É por isso que nascem medidas como os recibos verdes, na ausência de medidas concretas para responder ás necesidades do mercado e da economia, escolhem atalhos que com o tempo tornam-se nefastos para todos e sobretudo para os mais frágeis .... os trabalhadores.


A reforma laboral vai-se fazer, goste-se ou não a alternativa é uma morte lenta das empresas e o desemprego a disparar sempre que a economia abrande ou entre em recessão.
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por Elias » 28/7/2011 21:15

carf2007 Escreveu:Se o empresário tem essas preocupações todas, talvez a empresa não esteja a ser bem gerida, ou o negócio não é de todo viável.


Achas que sim, carf?

Sugiro uma leitura deste artigo do Tiago Caiado Guerreiro que já por aqui passou há dois anos:


In Diário Económico
Será justo ter que pagar o IVA quando ainda não o recebi dos clientes? O IVA só deveria ser exigível com recibo. É de elementar justiça.

O meu nome é Manuel. Sou um empresário português típico, dono de uma PME. É de manhã, levanto-me e dirijo-me para a "minha" empresa. Entro no meu automóvel que me custou 30.000 euros dos quais 12.000 são IVA e Imposto Automóvel. No caminho paro para pôr 50 euros de gasóleo, dos quais cerca de 70% (35 euros) são imposto sobre os combustíveis e IVA. Oiço nas notícias que o Imposto Único de Circulação aumentou exponencialmente.

Como é o fim do mês, já vou a fazer contas de cabeça do que tenho a pagar neste dia. Dos 100.000 euros de salários teóricos a pagar tenho de entregar ao Estado, cerca de 23.750 euros de taxa social única (só por parte da empresa). Se pagasse menos poderia contratar mais pessoal, mas assim não é possível.

A acrescentar a isto tenho de entregar o Pagamento Especial por Conta e, como cereja em cima do bolo, o IVA trimestral. Mas com a crise ainda não recebi de muitos dos meus clientes. Será justo ter que pagar o IVA quando ainda não o recebi dos meus clientes? O IVA só deveria ser exigível com recibo. É de elementar justiça.

Verifico mais uma vez o saldo bancário da empresa e interrogo-me: como é que vou fazer face a todas estas despesas, quando os meus clientes na maior parte dos casos ainda não me pagaram, sendo que alguns nem sequer o vão fazer e os bancos, também com problemas de liquidez, não me emprestam mais dinheiro?!...

Lembro-me da hipótese de recorrer à Justiça, mas um amigo chama-me à atenção para os enormes custos das taxas de justiça em Portugal, da morosidade do processo, e da prova infernal que os juízes exigem num simples processo de cobrança. Desisto pois de recorrer aos tribunais e clamar pela justiça a que teria direito no mais elementar Estado de Direito democrático. Saio do automóvel e entro para a fábrica. O edifício custou 1 milhão de euros a construir, dos quais 500 mil euros foram em impostos (de IVA não dedutível, licenciamentos, Imposto de Selo, IMT, e uma parafernália de taxas municipais). E o pior de tudo é que, apesar de já ter pago o empréstimo ao banco com o pesado Imposto de Selo, não sou verdadeiramente dono dele. Pago uma renda anual de 4 mil euros de IMI mais cerca de 2 mil euros de taxas de esgotos, de exploração e muitas outras escondidas nas facturas de electricidade, água, gás, etc..

Dirijo-me ao meu gabinete e telefono de imediato ao contabilista, que me chama a atenção para o facto de estar próximo o pagamento do IRC, e que a taxa efectiva que vou pagar sobre os 90 mil euros de lucro, vai ser próxima dos 40%. Pergunto-lhe como? Uma vez que o IRC e a Derrama são no total 26,5%. Este responde que esse número é ilusório, e explica-me que são sujeitos a imposto à taxa de 10%, os encargos com os automóveis e com as viagens e refeições, entre muitas outras coisas.

Interrogo-me! Então exportar é prioritário? Quando vou tentar alargar mercados para os meus produtos no estrangeiro pago impostos por esse esforço. Não basta já os custos económicos e de tempo que tais viagens implicam?

Diz-me também que o IVA com a aquisição de veículos ligeiros de passageiros não é dedutível, nem tão pouco com o combustível. Isto sem falar do maravilhoso IRS que incide sobre os parcos rendimentos. Agradeço-lhe e desligo o telefone e penso: o que é que eu estou a fazer aqui? Será que vale a pena? Somos esmagados pelos impostos, taxas, licenças, retenções, pagamentos especiais, liquidações, etc. para no final, depois de tanta dor de cabeça, ficarmos com quase nada. Por outro lado, quando queremos serviços tão elementares do Estado, como Justiça, Saúde, Segurança e Educação, apercebemo-nos que os nossos impostos desaparecem como se fossem atirados para um poço sem fundo. Alguns serviços são maus, lentos ou temos de os pagar mais uma vez, depois de já os termos pago com os nossos impostos.

Parece-me que a sociedade actual é iníqua, em que alguns trabalham para manter vícios e privilégios de outros, num ciclo de degradação que começou há mais de 20 anos, que se agrava de ano para ano e parece não ter fim.
____

Tiago Caiado Guerreiro, Advogado fiscalista
 
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Pois !

por bboniek33 » 28/7/2011 20:25

Lion_Heart Escreveu:Ainda hoje estava a ler que uma micro empresa tem no minimo de custos fixos por ano de 5.000€ (entre impostos e serviços , fora a renda se não for dono imovel)

A isto tem que se somar salario e respectivos impostos .

As margens de lucro na maioria dos negocios andam pelos 15% podendo chegar a 30% nos serviços , logo mesmo para pagar estas depesas fixas é preciso facturar e bem.

Muitos pequenos empresarios nao levam em conta estas depesas e vão a falência nos primeiros dois tres anos.


...talvez formac,ao para empresaarios ?
(ler a pergunta com uma toonica Abrunhosa).
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por Lion_Heart » 28/7/2011 20:16

Ainda hoje estava a ler que uma micro empresa tem no minimo de custos fixos por ano de 5.000€ (entre impostos e serviços , fora a renda se não for dono imovel)

A isto tem que se somar salario e respectivos impostos .

As margens de lucro na maioria dos negocios andam pelos 15% podendo chegar a 30% nos serviços , logo mesmo para pagar estas depesas fixas é preciso facturar e bem.

Muitos pequenos empresarios nao levam em conta estas depesas e vão a falência nos primeiros dois tres anos.
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por carf2007 » 28/7/2011 20:10

Laaz Rockit Escreveu:Ser empresário é:
- Preocupar-se constantemente em vender o seu produto.
- Preocupar-se com a produção do seu produto.
- Preocupar-se em pagar aos seus funcionários a tempo e horas.
- Preocupar-se em pagar aos seus fornecedores a tempo e horas.
- Preocupar-se em ter sempre as contas em dia com o estado, com o pagamento de 1001 impostos e 2002 taxas.
- Preocupar-se em cumprir as 1001 exigências dos 1001 organismos existentes.
- Preocupar-se com as faltas e pouca produtividade de alguns funcionários.
- Preocupar-se em pagar 15 meses por ano a um funcionário que só trabalha 11.
- ...
- ...
- ...
- etc,.

Com tantas preocupações, quem é que quer ser empresário? Só um doido. É muito mais fácil, ficar do outro lado a exigir 1001 direitos e a mandar umas bocas a dizer que o empresário vive á custa dele, bla, bla, bla...

Sick of it!


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Re: Xissa !

por carf2007 » 28/7/2011 20:06

bboniek00 Escreveu:
Laaz Rockit Escreveu:Ser empresário é:
- Preocupar-se constantemente em vender o seu produto.
- Preocupar-se com a produção do seu produto.
- Preocupar-se em pagar aos seus funcionários a tempo e horas.
- Preocupar-se em pagar aos seus fornecedores a tempo e horas.
- Preocupar-se em ter sempre as contas em dia com o estado, com o pagamento de 1001 impostos e 2002 taxas.
- Preocupar-se em cumprir as 1001 exigências dos 1001 organismos existentes.
- Preocupar-se com as faltas e pouca produtividade de alguns funcionários.
- Preocupar-se em pagar 15 meses por ano a um funcionário que só trabalha 11.
- ...
- ...
- ...
- etc,.

Com tantas preocupações, quem é que quer ser empresário? Só um doido. É muito mais fácil, ficar do outro lado a exigir 1001 direitos e a mandar umas bocas a dizer que o empresário vive á custa dele, bla, bla, bla...

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Ainda hoje de manhan estava todo invejoso do Amorim, do Alexandre e do Belmiro...

Xissa ! Agora depois de ler este rol de desgrac,as atee me apetece meter 10 Euros dentro dum envelope e enviar laa proos desgrac,ados...

Coitadinhos ! :(


:lol: :lol: :lol:
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por Lion_Heart » 28/7/2011 19:54

Quico Escreveu:O que não percebo é:
:arrow: Sendo tão boa a vida de "patrão";
:arrow: Sendo tão incompetentes e maus os "patrões" que existem;
:arrow: ...e existindo tanta gente esperta e competente a diagnosticar isso;

...porque é que essa gente tão competente não arrisca o seu dinheirinho e comodismo, e monta um negócio?! E, já agora, passando a ser "patrão"/empresário, implementa as bondosas práticas contrárias às que tanto gosta de criticar nos outros?!


:clap: :clap: :clap: :clap:

Eu ja aqui disse varias vezes que só respeito o fala barato do Carvalho da Silva , esse Bolchevique no dia em que ele (CGTP) e os amigos da UGT criarem uma empresa . Eu quero ser o 1º Trabalhador mas com todos os direitos adquiridos regalias e etc que ele apregoa mas não põe em pratica.
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por Automech » 28/7/2011 19:47

rmachado Escreveu:É dificil despedir, mas tb conhecemos casos de puro terrorismo para "obrigar" o trabalhador a se ir embora...


rmachado Escreveu:Eu já assisti a casos pavorosos de despedimento com recurso a técnicas dignas de Abu Graib...


Sem te dares conta fazes dois comentários que ilustram bem a nossa rigidez laboral. Num país com uma legislação flexível paga-se a indemnização e cada um vai à sua vida, sem ser necessário estratagemas nenhuns.

As pessoas não percebem que aqui em Portugal, mesmo que a empresa queira pagar a indemnização, não pode despedir ninguém de forma livre. A minha opinião, já a expressei várias vezes, é que o despedimento deve ser livre, com indemnizações diferentes, dependente das razões.
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Xissa !

por bboniek33 » 28/7/2011 19:43

Laaz Rockit Escreveu:Ser empresário é:
- Preocupar-se constantemente em vender o seu produto.
- Preocupar-se com a produção do seu produto.
- Preocupar-se em pagar aos seus funcionários a tempo e horas.
- Preocupar-se em pagar aos seus fornecedores a tempo e horas.
- Preocupar-se em ter sempre as contas em dia com o estado, com o pagamento de 1001 impostos e 2002 taxas.
- Preocupar-se em cumprir as 1001 exigências dos 1001 organismos existentes.
- Preocupar-se com as faltas e pouca produtividade de alguns funcionários.
- Preocupar-se em pagar 15 meses por ano a um funcionário que só trabalha 11.
- ...
- ...
- ...
- etc,.

Com tantas preocupações, quem é que quer ser empresário? Só um doido. É muito mais fácil, ficar do outro lado a exigir 1001 direitos e a mandar umas bocas a dizer que o empresário vive á custa dele, bla, bla, bla...

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Xissa ! Agora depois de ler este rol de desgrac,as atee me apetece meter 10 Euros dentro dum envelope e enviar laa proos desgrac,ados...

Coitadinhos ! :(
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por rcostab » 28/7/2011 19:31

Laaz Rockit Escreveu:Ser empresário é:
- Preocupar-se constantemente em vender o seu produto.
- Preocupar-se com a produção do seu produto.
- Preocupar-se em pagar aos seus funcionários a tempo e horas.
- Preocupar-se em pagar aos seus fornecedores a tempo e horas.
- Preocupar-se em ter sempre as contas em dia com o estado, com o pagamento de 1001 impostos e 2002 taxas.
- Preocupar-se em cumprir as 1001 exigências dos 1001 organismos existentes.
- Preocupar-se com as faltas e pouca produtividade de alguns funcionários.
- Preocupar-se em pagar 15 meses por ano a um funcionário que só trabalha 11.
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por Laaz Rockit » 28/7/2011 19:16

Ser empresário é:
- Preocupar-se constantemente em vender o seu produto.
- Preocupar-se com a produção do seu produto.
- Preocupar-se em pagar aos seus funcionários a tempo e horas.
- Preocupar-se em pagar aos seus fornecedores a tempo e horas.
- Preocupar-se em ter sempre as contas em dia com o estado, com o pagamento de 1001 impostos e 2002 taxas.
- Preocupar-se em cumprir as 1001 exigências dos 1001 organismos existentes.
- Preocupar-se com as faltas e pouca produtividade de alguns funcionários.
- Preocupar-se em pagar 15 meses por ano a um funcionário que só trabalha 11.
- ...
- ...
- ...
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por rmachado » 28/7/2011 19:09

Quico Escreveu:Mas não atribuamos desonestidade e falta de competência ou carácter a toda uma classe de pessoas; sejam patrões ou funcionários.

Se começam com generalizações, permitam que eu também "vire o bico ao prego"...


Sim, ai estou contigo...

Isto é como em tudo, temos os bons e os maus... de ambos os lados.

Eu já assisti a casos pavorosos de despedimento com recurso a técnicas dignas de Abu Graib...

Mas temos tb empresas excelentes e patrões que dão valor ao trabalhador...



Quanto aos recibos verdes.. infelizmente muito empregadores abusam deles para fugir aos impostos e mais nada.
Não é pq acham que é dificil despedir pois em muitos casos mantém o trabalhador assim durante anos e anos...
Mal, mal está a formulação de contratos a prazo.
 
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por masterpro » 28/7/2011 18:57

Quico Escreveu:Mas não atribuamos desonestidade e falta de competência ou carácter a toda uma classe de pessoas; sejam patrões ou funcionários.

Se começam com generalizações, permitam que eu também "vire o bico ao prego"...


Longe disso, também existem bastantes bons exemplos de Empresas e patrões que as sabem gerir ;)


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por Quico » 28/7/2011 18:53

Mas não atribuamos desonestidade e falta de competência ou carácter a toda uma classe de pessoas; sejam patrões ou funcionários.

Se começam com generalizações, permitam que eu também "vire o bico ao prego"...
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por rmachado » 28/7/2011 18:49

O Quico, tb tens de convir que nem todos tem capacidades para ser patrões...

E lá por achar mal uma coisa não quer dizer que eu queira fazer essa coisa.

É dificil despedir, mas tb conhecemos casos de puro terrorismo para "obrigar" o trabalhador a se ir embora...

Já vi de tudo.

Nestas coisas se as pessoas não são boas, não temos lei que melhore a "coisa".
 
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