As Medidas da Troika para emprestar o dinheirinho
Onde se pode fazer uma petição para levar estas medidas a discussão?
Eu assino por baixo.
Cumprimentos
Eu assino por baixo.
Cumprimentos
Bull And Bear Markets
O jogo da especulação é o mais fascinante do mundo. Mas não é um jogo para os estúpidos, para os mentalmente preguiçosos, para aqueles com fraco balanço emocional e nem para os que querem ficar ricos rapidamente. Esses vão morrer pobres. Jesse Livermore
O jogo da especulação é o mais fascinante do mundo. Mas não é um jogo para os estúpidos, para os mentalmente preguiçosos, para aqueles com fraco balanço emocional e nem para os que querem ficar ricos rapidamente. Esses vão morrer pobres. Jesse Livermore
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Vale a pena ler com atenção
O que a Troika queria Aprovar e Não conseguiu!
1. Reduzir as mordomias (gabinetes, secretárias, adjuntos, assessores,
suportes burocráticos respectivos, carros, motoristas, etc.) dos três
ex-Presidentes da República.
2. Redução do número de deputados da Assembleia da República para 80,
profissionalizando-os como nos países a sério. Reforma das mordomias na
Assembleia da República, como almoços opíparos, com digestivos e outras
libações, tudo à custa do pagode.
3. Acabar com centenas de Institutos Públicos e Fundações Públicas que não
servem para nada e, têm funcionários e administradores com 2º e 3º emprego.
4. Acabar com as empresas Municipais, com Administradores a auferir
milhares de euro/mês e que não servem para nada, antes, acumulam funções
nos municípios, para aumentarem o bolo salarial respectivo.
5. Por exemplo as empresas de estacionamento não são verificadas porquê? E
os aparelhos não são verificados porquê? É como um táxi, se uns têm de
cumprir porque não cumprem os outros? e se não são verificados como podem
ser auditados*?
6. Redução drástica das Câmaras Municipais e Assembleias Municipais, numa
reconversão mais feroz que a da Reforma do Mouzinho da Silveira, em 1821.
7. Redução drástica das Juntas de Freguesia. Acabar com o pagamento de 200
euros por presença de cada pessoa nas reuniões das Câmaras e 75 euros nas
Juntas de Freguesia.
8. Acabar com o Financiamento aos partidos, que devem viver da quotização
dos seus associados e da imaginação que aos outros exigem, para conseguirem
verbas para as suas actividades.
9. Acabar com a distribuição de carros a Presidentes, Assessores, etc, das
Câmaras, Juntas, etc., que se deslocam em digressões particulares pelo
País;.
10. Acabar com os motoristas particulares 20 h/dia, com o agravamento das
horas extraordinárias... para servir suas excelências, filhos e famílias e
até, os filhos das amantes...
11. Acabar com a renovação sistemática de frotas de carros do Estado e
entes públicos menores, mas maiores nos dispêndios públicos.
12. Colocar chapas de identificação em todos os carros do Estado. Não
permitir de modo algum que carros oficiais façam serviço particular tal
como levar e trazer familiares e filhos, às escolas, ir ao mercado a
compras, etc.
13. Acabar com o vaivém semanal dos deputados dos Açores e Madeira e
respectivas estadias em Lisboa em hotéis de cinco estrelas pagos pelos
contribuintes que vivem em tugúrios inabitáveis.
14. Controlar o pessoal da Função Pública (todos os funcionários pagos por
nós) que nunca está no local de trabalho. Então em Lisboa é o regabofe
total. HÁ QUADROS (directores gerais e outros) QUE, EM VEZ DE ESTAREM NO
SERVIÇO PÚBLICO, PASSAM O TEMPO NOS SEUS ESCRITÓRIOS DE ADVOGADOS A CUIDAR
DOS SEUS INTERESSES, QUE NÃO NOS DÁ COISA PÚBLICA.
15. Acabar com as administrações numerosíssimas de hospitais públicos que
servem para garantir tachos aos apaniguados do poder - há hospitais de
província com mais administradores que pessoal administrativo. Só o de
PENAFIEL TEM SETE ADMINISTRADORES PRINCIPESCAMENTE PAGOS... pertencentes ás
oligarquias locais do partido no poder.
16. Acabar com os milhares de pareceres jurídicos, caríssimos, pagos sempre
aos mesmos escritórios que têm canais de comunicação fáceis com o Governo,
no âmbito de um tráfico de influências que há que criminalizar, autuar,
julgar e condenar.
17. Acabar com as várias reformas por pessoa, de entre o pessoal do Estado
e> entidades privadas, que passaram fugazmente pelo Estado.
18. Pedir o pagamento dos milhões dos empréstimos dos contribuintes ao BPN
e BPP.
19. Perseguir os milhões desviados por Rendeiros, Loureiros e Quejandos,
onde quer que estejam e por aí fora.
20. Acabar com os salários milionários da RTP e os milhões que a mesma
recebe todos os anos.
21. Acabar com os lugares de amigos e de partidos na RTP que custam milhões
ao erário público.
22. Acabar com os ordenados de milionários da TAP, com milhares de
funcionários e empresas fantasmas que cobram milhares e que pertencem a
quadros do Partido Único (PS + PSD).
23. Acabar com o regabofe da pantomina das PPP (Parcerias Público Privado),
que mais não são do que formas habilidosas de uns poucos patifes se
locupletarem com fortunas à custa dos papalvos dos contribuintes, fugindo
ao controle seja de que organismo independente for e fazendo a "obra" pelo
preço que "entendem".
24. Criminalizar, imediatamente, o enriquecimento ilícito, perseguindo,
confiscando e punindo os biltres que fizeram fortunas e adquiriram
patrimónios de forma indevida e à custa do País, manipulando e aumentando
preços de empreitadas públicas, desviando dinheiros segundo esquemas
pretensamente "legais", sem controlo, e vivendo à tripa forra à custa dos
dinheiros que deveriam servir para o progresso do país e para a assistência
aos que efectivamente dela precisam;
25. Controlar rigorosamente toda a actividade bancária por forma a que,
daqui a mais uns anitos, não tenhamos que estar, novamente, a pagar "outra
crise".
26. Não deixar um único malfeitor de colarinho branco impune, fazendo com
que paguem efectivamente pelos seus crimes, adaptando o nosso sistema de
justiça a padrões civilizados, onde as escutas VALEM e os crimes não
prescrevem com leis à pressa, feitas à medida.
27. Impedir os que foram ministros de virem a ser gestores de empresas que
tenham beneficiado de fundos públicos ou de adjudicações decididas pelos
ditos.
28. Fazer um levantamento geral e minucioso de todos os que ocuparam cargos
políticos, central e local, de forma a saber qual o seu património antes e
depois.
39. Pôr os Bancos a pagar impostos.
Assim e desta forma, Sr. Ministro das Finanças, recuperaremos depressa
a nossa posição e sobretudo, a credibilidade tão abalada pela corrupção que
grassa e pelo desvario dos dinheiros o Estado.
POR TODOS NÓS, NOSSOS FILHOS E NETOS.
"Ao "povo", pede-se o reencaminhamento deste e-mail, até percorrer todo o País."
1. Reduzir as mordomias (gabinetes, secretárias, adjuntos, assessores,
suportes burocráticos respectivos, carros, motoristas, etc.) dos três
ex-Presidentes da República.
2. Redução do número de deputados da Assembleia da República para 80,
profissionalizando-os como nos países a sério. Reforma das mordomias na
Assembleia da República, como almoços opíparos, com digestivos e outras
libações, tudo à custa do pagode.
3. Acabar com centenas de Institutos Públicos e Fundações Públicas que não
servem para nada e, têm funcionários e administradores com 2º e 3º emprego.
4. Acabar com as empresas Municipais, com Administradores a auferir
milhares de euro/mês e que não servem para nada, antes, acumulam funções
nos municípios, para aumentarem o bolo salarial respectivo.
5. Por exemplo as empresas de estacionamento não são verificadas porquê? E
os aparelhos não são verificados porquê? É como um táxi, se uns têm de
cumprir porque não cumprem os outros? e se não são verificados como podem
ser auditados*?
6. Redução drástica das Câmaras Municipais e Assembleias Municipais, numa
reconversão mais feroz que a da Reforma do Mouzinho da Silveira, em 1821.
7. Redução drástica das Juntas de Freguesia. Acabar com o pagamento de 200
euros por presença de cada pessoa nas reuniões das Câmaras e 75 euros nas
Juntas de Freguesia.
8. Acabar com o Financiamento aos partidos, que devem viver da quotização
dos seus associados e da imaginação que aos outros exigem, para conseguirem
verbas para as suas actividades.
9. Acabar com a distribuição de carros a Presidentes, Assessores, etc, das
Câmaras, Juntas, etc., que se deslocam em digressões particulares pelo
País;.
10. Acabar com os motoristas particulares 20 h/dia, com o agravamento das
horas extraordinárias... para servir suas excelências, filhos e famílias e
até, os filhos das amantes...
11. Acabar com a renovação sistemática de frotas de carros do Estado e
entes públicos menores, mas maiores nos dispêndios públicos.
12. Colocar chapas de identificação em todos os carros do Estado. Não
permitir de modo algum que carros oficiais façam serviço particular tal
como levar e trazer familiares e filhos, às escolas, ir ao mercado a
compras, etc.
13. Acabar com o vaivém semanal dos deputados dos Açores e Madeira e
respectivas estadias em Lisboa em hotéis de cinco estrelas pagos pelos
contribuintes que vivem em tugúrios inabitáveis.
14. Controlar o pessoal da Função Pública (todos os funcionários pagos por
nós) que nunca está no local de trabalho. Então em Lisboa é o regabofe
total. HÁ QUADROS (directores gerais e outros) QUE, EM VEZ DE ESTAREM NO
SERVIÇO PÚBLICO, PASSAM O TEMPO NOS SEUS ESCRITÓRIOS DE ADVOGADOS A CUIDAR
DOS SEUS INTERESSES, QUE NÃO NOS DÁ COISA PÚBLICA.
15. Acabar com as administrações numerosíssimas de hospitais públicos que
servem para garantir tachos aos apaniguados do poder - há hospitais de
província com mais administradores que pessoal administrativo. Só o de
PENAFIEL TEM SETE ADMINISTRADORES PRINCIPESCAMENTE PAGOS... pertencentes ás
oligarquias locais do partido no poder.
16. Acabar com os milhares de pareceres jurídicos, caríssimos, pagos sempre
aos mesmos escritórios que têm canais de comunicação fáceis com o Governo,
no âmbito de um tráfico de influências que há que criminalizar, autuar,
julgar e condenar.
17. Acabar com as várias reformas por pessoa, de entre o pessoal do Estado
e> entidades privadas, que passaram fugazmente pelo Estado.
18. Pedir o pagamento dos milhões dos empréstimos dos contribuintes ao BPN
e BPP.
19. Perseguir os milhões desviados por Rendeiros, Loureiros e Quejandos,
onde quer que estejam e por aí fora.
20. Acabar com os salários milionários da RTP e os milhões que a mesma
recebe todos os anos.
21. Acabar com os lugares de amigos e de partidos na RTP que custam milhões
ao erário público.
22. Acabar com os ordenados de milionários da TAP, com milhares de
funcionários e empresas fantasmas que cobram milhares e que pertencem a
quadros do Partido Único (PS + PSD).
23. Acabar com o regabofe da pantomina das PPP (Parcerias Público Privado),
que mais não são do que formas habilidosas de uns poucos patifes se
locupletarem com fortunas à custa dos papalvos dos contribuintes, fugindo
ao controle seja de que organismo independente for e fazendo a "obra" pelo
preço que "entendem".
24. Criminalizar, imediatamente, o enriquecimento ilícito, perseguindo,
confiscando e punindo os biltres que fizeram fortunas e adquiriram
patrimónios de forma indevida e à custa do País, manipulando e aumentando
preços de empreitadas públicas, desviando dinheiros segundo esquemas
pretensamente "legais", sem controlo, e vivendo à tripa forra à custa dos
dinheiros que deveriam servir para o progresso do país e para a assistência
aos que efectivamente dela precisam;
25. Controlar rigorosamente toda a actividade bancária por forma a que,
daqui a mais uns anitos, não tenhamos que estar, novamente, a pagar "outra
crise".
26. Não deixar um único malfeitor de colarinho branco impune, fazendo com
que paguem efectivamente pelos seus crimes, adaptando o nosso sistema de
justiça a padrões civilizados, onde as escutas VALEM e os crimes não
prescrevem com leis à pressa, feitas à medida.
27. Impedir os que foram ministros de virem a ser gestores de empresas que
tenham beneficiado de fundos públicos ou de adjudicações decididas pelos
ditos.
28. Fazer um levantamento geral e minucioso de todos os que ocuparam cargos
políticos, central e local, de forma a saber qual o seu património antes e
depois.
39. Pôr os Bancos a pagar impostos.
Assim e desta forma, Sr. Ministro das Finanças, recuperaremos depressa
a nossa posição e sobretudo, a credibilidade tão abalada pela corrupção que
grassa e pelo desvario dos dinheiros o Estado.
POR TODOS NÓS, NOSSOS FILHOS E NETOS.
"Ao "povo", pede-se o reencaminhamento deste e-mail, até percorrer todo o País."
Editado pela última vez por charles em 18/2/2012 22:20, num total de 1 vez.
Cumpt
só existe um lado do mercado, nem é o da subida nem o da descida, é o lado certo
só existe um lado do mercado, nem é o da subida nem o da descida, é o lado certo
Miguel Sousa Tavares - Troika
<iframe width="425" height="349" src="http://www.youtube.com/embed/4uo74HrL8Ds?hl=pt&fs=1" frameborder="0" allowfullscreen></iframe>
http://www.youtube.com/user/especuladorzen
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http://www.youtube.com/user/especuladorzen
Bull And Bear Markets
O jogo da especulação é o mais fascinante do mundo. Mas não é um jogo para os estúpidos, para os mentalmente preguiçosos, para aqueles com fraco balanço emocional e nem para os que querem ficar ricos rapidamente. Esses vão morrer pobres. Jesse Livermore
O jogo da especulação é o mais fascinante do mundo. Mas não é um jogo para os estúpidos, para os mentalmente preguiçosos, para aqueles com fraco balanço emocional e nem para os que querem ficar ricos rapidamente. Esses vão morrer pobres. Jesse Livermore
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Troika avisa: não pode haver mais subida de impostos
Margarida Peixoto
16/08/11 11:47
economico
As reformas estruturais são para aplicar, avisaram os líderes internacionais.
O aviso ao Governo ficou feito: este ano não há mais aumentos de impostos para salvar a execução orçamental. A ‘troika' já garantiu que de acordo com a análise às contas públicas de 2011, e incluindo as duas subidas de impostos já anunciadas - a sobretaxa no IRS e a subida do IVA na electricidade e no gás - a redução do défice para 5,9% do PIB está garantida sem a necessidade de mais medidas de austeridade. Mas este não foi o único recado que a Comissão Europeia, o FMI e o BCE deixaram.
1 - Não é preciso subir mais impostos este ano
"Não esperamos mais aumentos de impostos este ano", garantiu Jürgen Kroeger, no final da semana passada, na conferência de imprensa que marcou o fecho da primeira avaliação da ‘troika' à aplicação do memorando de entendimento em Portugal. O líder da missão por parte da Comissão Europeia garantiu mesmo que o conjunto das medidas adicionais que já foram anunciadas até agora permite dizer que "o buraco orçamental está fechado".
2 - Faltam cortes na despesa pública
O que falta, são, pelo contrário, cortes na despesa pública. Jürgen Kroeger disse mesmo que a missão da ‘troika' "esperava ver mais cortes na despesa" e que este foi um ponto do memorando que não foi tão bem conseguido. Os líderes internacionais reconheceram que é preciso tempo para implementar reduções sustentáveis nos gastos, mas alertaram que esse passo terá de ser dado.
3 - Medidas estruturais são para implementar
"As reformas estruturais têm de ser implementada", frisou Poul Thomsen, o líder do Fundo Monetário Internacional na ‘troika'. Só assim será possível manter as expectativas de evolução do PIB que servem de base ao memorando de entendimento e que antecipam a retoma económica em 2013. "Sem as reformas estruturais, o ajustamento será totalmente feito através de cortes no nível de vida, será feito através do empobrecimento e não com aumentos de competitividade", avisou Thomsen. "E ninguém quer isso", garantiu.
4 - O arranque foi bom, mas falta o mais difícil
FMI, Comissão Europeia e BCE concordaram que o arranque da aplicação do programa que permitiu resgatar a economia portuguesa da bancarrota foi "bom". Contudo, deixaram o alerta: "O mais difícil ainda está para vir", assegurou Poul Thomsen. E concretizou: "O sucesso do programa vai depender de abrir a economia portuguesa para criar crescimento e empregos". Além disso, só se o Governo cumprir todos os termos do acordo - que incluem uma liberalização do mercado de trabalho e a redução do sector público - é que os parceiros internacionais continuarão a financiar a economia enquanto for necessário, lembrou.
Margarida Peixoto
16/08/11 11:47
economico
As reformas estruturais são para aplicar, avisaram os líderes internacionais.
O aviso ao Governo ficou feito: este ano não há mais aumentos de impostos para salvar a execução orçamental. A ‘troika' já garantiu que de acordo com a análise às contas públicas de 2011, e incluindo as duas subidas de impostos já anunciadas - a sobretaxa no IRS e a subida do IVA na electricidade e no gás - a redução do défice para 5,9% do PIB está garantida sem a necessidade de mais medidas de austeridade. Mas este não foi o único recado que a Comissão Europeia, o FMI e o BCE deixaram.
1 - Não é preciso subir mais impostos este ano
"Não esperamos mais aumentos de impostos este ano", garantiu Jürgen Kroeger, no final da semana passada, na conferência de imprensa que marcou o fecho da primeira avaliação da ‘troika' à aplicação do memorando de entendimento em Portugal. O líder da missão por parte da Comissão Europeia garantiu mesmo que o conjunto das medidas adicionais que já foram anunciadas até agora permite dizer que "o buraco orçamental está fechado".
2 - Faltam cortes na despesa pública
O que falta, são, pelo contrário, cortes na despesa pública. Jürgen Kroeger disse mesmo que a missão da ‘troika' "esperava ver mais cortes na despesa" e que este foi um ponto do memorando que não foi tão bem conseguido. Os líderes internacionais reconheceram que é preciso tempo para implementar reduções sustentáveis nos gastos, mas alertaram que esse passo terá de ser dado.
3 - Medidas estruturais são para implementar
"As reformas estruturais têm de ser implementada", frisou Poul Thomsen, o líder do Fundo Monetário Internacional na ‘troika'. Só assim será possível manter as expectativas de evolução do PIB que servem de base ao memorando de entendimento e que antecipam a retoma económica em 2013. "Sem as reformas estruturais, o ajustamento será totalmente feito através de cortes no nível de vida, será feito através do empobrecimento e não com aumentos de competitividade", avisou Thomsen. "E ninguém quer isso", garantiu.
4 - O arranque foi bom, mas falta o mais difícil
FMI, Comissão Europeia e BCE concordaram que o arranque da aplicação do programa que permitiu resgatar a economia portuguesa da bancarrota foi "bom". Contudo, deixaram o alerta: "O mais difícil ainda está para vir", assegurou Poul Thomsen. E concretizou: "O sucesso do programa vai depender de abrir a economia portuguesa para criar crescimento e empregos". Além disso, só se o Governo cumprir todos os termos do acordo - que incluem uma liberalização do mercado de trabalho e a redução do sector público - é que os parceiros internacionais continuarão a financiar a economia enquanto for necessário, lembrou.
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http://www.youtube.com/watch?v=onn4Ubvy0xg
"Esta versão é da minha pura responsabilidade...mas esta versão agrada-me particularmente"

"Esta versão é da minha pura responsabilidade...mas esta versão agrada-me particularmente"





Elias Escreveu:A-330 Escreveu:O desvio de 2 mil milhões , afinal não é um desvio colossal.
Mas quem é que disse que havia um desvio colossal?
O que ouvi dizer foi: "Será preciso um esforço colossal.... para corrigír o desvio..."
Só faltou apenas dizer a quem está a ser pedido esse "esforço colossal"...
Salvem o "leitinho com chocolate"!!!
- A ganância dos outros poderá gerar-lhe lucros.
- A sua ganância poderá levá-lo à ruína.
- A sua ganância poderá levá-lo à ruína.
Não gostei da entrevista do Vitor Gaspar.
É um vaselina.Ou afinal não é tão bom quanto parecia no começo.
Escapou de todas as maneiras de responder como é que vai reduzir a despesa.
Quando questionado sobre o desvio da Madeira ,disse que a Madeira é que tinha que responder por isso.
O desvio de 2 mil milhões , afinal não é um desvio colossal.
Parece que o filme vai se repetir. Sempre no do Zé...
A330
É um vaselina.Ou afinal não é tão bom quanto parecia no começo.
Escapou de todas as maneiras de responder como é que vai reduzir a despesa.
Quando questionado sobre o desvio da Madeira ,disse que a Madeira é que tinha que responder por isso.
O desvio de 2 mil milhões , afinal não é um desvio colossal.
Parece que o filme vai se repetir. Sempre no do Zé...
A330
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Troika obriga Governo a dizer quanto custam taxas reduzidas de IVA
09 Agosto 2011 | 00:01
Elisabete Miranda - elisabetemiranda@negocios.pt
Rui Peres Jorge - rpjorge@negocios.pt
A exigência é da troika. O custo de todas as excepções à regra geral deve ser divulgado nos relatórios do Orçamento.
O dinheiro que o Estado deixa de encaixar por tributar bens e serviços às taxas reduzidas de IVA, em vez de os sujeitar à taxa normal, vai passar a ser classificado como "despesa fiscal" e a aparecer quantificado nos relatórios do Orçamento do Estado, a começar já em 2012.
A mudança, imposta pela troika, parece insignificante e sem impacto na vida do comum dos cidadãos, mas revela uma importante mudança de paradigma.
09 Agosto 2011 | 00:01
Elisabete Miranda - elisabetemiranda@negocios.pt
Rui Peres Jorge - rpjorge@negocios.pt
A exigência é da troika. O custo de todas as excepções à regra geral deve ser divulgado nos relatórios do Orçamento.
O dinheiro que o Estado deixa de encaixar por tributar bens e serviços às taxas reduzidas de IVA, em vez de os sujeitar à taxa normal, vai passar a ser classificado como "despesa fiscal" e a aparecer quantificado nos relatórios do Orçamento do Estado, a começar já em 2012.
A mudança, imposta pela troika, parece insignificante e sem impacto na vida do comum dos cidadãos, mas revela uma importante mudança de paradigma.
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MarcoAntonio Escreveu:E naturalmente, nós portugueses se realmente queremos resolver os nossos problemas não podemos raciocinar numa óptica de "não precisamos de cumprir".
E contudo é essa a mentalidade dominante: a de que as leis (regras) não são para cumprir, porque o incumprimento não tem, em geral, consequências...
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Os peritos da ‘troika' que são responsáveis pela avaliação trimestral do desempenho português na aplicação do programa de ajustamento já estão em Portugal, apurou o Diário Económico. Agora, o teste é a sério e só se esta prova for superada é que a próxima tranche do empréstimo de 78 mil milhões de euros será enviada para os cofres portugueses.
Na realidade, não é bem assim, como é evidente.
Isto porque a Europa (a União Europeia e o Euro em particular) estão em cheque, portanto existe um trade off para a decisão que tem de ser pesado, naturalmente.
A verdade é que Portugal tem margem de manobra para pisar o risco simplesmente porque "ninguém" (dos orgãos decisores desta matéria) quer um descalabro na Europa e portanto a corda vai ser esticada até onde der.
Como é óbvio, aquilo que está ali escrito é teoria. A prática é um bocado diferente. Basta de resto pensar no caso grego - um país com uma dimensão demográfica e económica muito semelhante à nossa mas que já engoliu muito mais dinheiro da União Europeia e do FMI e que já vai numa segunda fase da ajuda depois da primeira ter falhado redondamente...
As restantes tranches não estão em causa a menos que se verificasse uma coisa realmente mirabolante. Mais mirabolante do que tudo o que tem acontecido na Grécia!
Claro que se tem de pressionar para que seja tudo o mais cumprido possível, claro.
E naturalmente, nós portugueses se realmente queremos resolver os nossos problemas não podemos raciocinar numa óptica de "não precisamos de cumprir". É mais a questão do drama e da linearidade de estar realmente em causa a chegada das restantes tranches ou não!
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Troika em Lisboa para decidir se mantém ajuda financeira
Margarida Peixoto, Bruno Proença e Catarina Duarte
28/07/11 00:05
economico
Os peritos da ‘troika’ – BCE, Comissão Europeia e FMI – estiveram ontem no IGCP a passar as contas a pente fino.
Os peritos da ‘troika' que são responsáveis pela avaliação trimestral do desempenho português na aplicação do programa de ajustamento já estão em Portugal, apurou o Diário Económico. Agora, o teste é a sério e só se esta prova for superada é que a próxima tranche do empréstimo de 78 mil milhões de euros será enviada para os cofres portugueses.
O Banco Central Europeu adiantou ao Diário Económico que os trabalhos começam oficialmente na próxima "segunda-feira, 1 de Agosto" e que deverão demorar "duas semanas". Os resultados serão conhecidos em seguida, o que aponta para a segunda quinzena do próximo mês. Até agora Portugal já recebeu uma tranche de 12,6 mil milhões de euros. Não se sabe qual o valor da próxima fatia, nem quando chegará.
Contudo, o Diário Económico apurou que os peritos já estiveram ontem a trabalhar no Instituto de Gestão da Tesouraria e do Crédito Público (IGCP). As contas estão a ser passadas a pente fino e os peritos querem saber tudo ao detalhe, até mesmo procedimentos de actuação.
Como em qualquer país intervencionado, as avaliações sobre o cumprimento do programa são feitas a cada trimestre e nessa altura são visitadas todas as instituições determinantes para a avaliação e o apuramento da informação - desde logo o Ministério das Finanças e o Banco de Portugal, mas também outros serviços ou organismos. É o grupo de trabalho que está sob a alçada do secretário de Estado adjunto do primeiro-ministro, Carlos Moedas, que centraliza a marcação das visitas e facilita o contacto entre os peritos e os serviços. A missão de Carlos Moedas foi criada pelo Governo especificamente para acompanhar a execução do memorando de entendimento.
Margarida Peixoto, Bruno Proença e Catarina Duarte
28/07/11 00:05
economico
Os peritos da ‘troika’ – BCE, Comissão Europeia e FMI – estiveram ontem no IGCP a passar as contas a pente fino.
Os peritos da ‘troika' que são responsáveis pela avaliação trimestral do desempenho português na aplicação do programa de ajustamento já estão em Portugal, apurou o Diário Económico. Agora, o teste é a sério e só se esta prova for superada é que a próxima tranche do empréstimo de 78 mil milhões de euros será enviada para os cofres portugueses.
O Banco Central Europeu adiantou ao Diário Económico que os trabalhos começam oficialmente na próxima "segunda-feira, 1 de Agosto" e que deverão demorar "duas semanas". Os resultados serão conhecidos em seguida, o que aponta para a segunda quinzena do próximo mês. Até agora Portugal já recebeu uma tranche de 12,6 mil milhões de euros. Não se sabe qual o valor da próxima fatia, nem quando chegará.
Contudo, o Diário Económico apurou que os peritos já estiveram ontem a trabalhar no Instituto de Gestão da Tesouraria e do Crédito Público (IGCP). As contas estão a ser passadas a pente fino e os peritos querem saber tudo ao detalhe, até mesmo procedimentos de actuação.
Como em qualquer país intervencionado, as avaliações sobre o cumprimento do programa são feitas a cada trimestre e nessa altura são visitadas todas as instituições determinantes para a avaliação e o apuramento da informação - desde logo o Ministério das Finanças e o Banco de Portugal, mas também outros serviços ou organismos. É o grupo de trabalho que está sob a alçada do secretário de Estado adjunto do primeiro-ministro, Carlos Moedas, que centraliza a marcação das visitas e facilita o contacto entre os peritos e os serviços. A missão de Carlos Moedas foi criada pelo Governo especificamente para acompanhar a execução do memorando de entendimento.
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Mas não havia uma alínea qualquer que dizia que tinha que ser cortado x % anual no orçamento anual das autarquias? Assim sendo não há grande margem para a "chico-espertice" ..... desde que haja vontade política para tal 

"A grandeza de um homem não está em nunca cair, mas sim em levantar-se sempre após todas as quedas." --- Confucius
"Pague a bondade com bondade, mas o mal com a justiça" --- Confucius
"Experiência e humildade são excelentes veículos para percorrer a via em direcção ao sucesso" --- Thunder o filósofo de meia-tigela
"Pague a bondade com bondade, mas o mal com a justiça" --- Confucius
"Experiência e humildade são excelentes veículos para percorrer a via em direcção ao sucesso" --- Thunder o filósofo de meia-tigela
Elias Escreveu:No acordo da troika diz o seguinte sobre as autarquias:3.44.
Reorganise local government administration. There are currently 308 municipalities and 4,259 parishes. By July 2012, the government will develop a consolidation plan to reorganise and significantly reduce the number of such entities. The Government will implement these plans based on agreement with EC and IMF staff. These changes, which will come into effect by the beginning of the next local election cycle, will enhance service delivery, improve efficiency, and reduce costs.
Ora se virmos isto à lupa, o que se fala é em reduzir o número de entidades. Não diz que têm de ser "x" câmaras e "y" juntas. Deste modo, se se reduzirem 500 juntas, reduziu-se o número de entidades e mantêm-se todas as câmaras e os amigalhaços.
Tá resolvido.
Para já em minha opinião uma das desilusões. A outra é a RTP...
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No acordo da troika diz o seguinte sobre as autarquias:
Ora se virmos isto à lupa, o que se fala é em reduzir o número de entidades. Não diz que têm de ser "x" câmaras e "y" juntas. Deste modo, se se reduzirem 500 juntas, reduziu-se o número de entidades e mantêm-se todas as câmaras e os amigalhaços.
Tá resolvido.
3.44.
Reorganise local government administration. There are currently 308 municipalities and 4,259 parishes. By July 2012, the government will develop a consolidation plan to reorganise and significantly reduce the number of such entities. The Government will implement these plans based on agreement with EC and IMF staff. These changes, which will come into effect by the beginning of the next local election cycle, will enhance service delivery, improve efficiency, and reduce costs.
Ora se virmos isto à lupa, o que se fala é em reduzir o número de entidades. Não diz que têm de ser "x" câmaras e "y" juntas. Deste modo, se se reduzirem 500 juntas, reduziu-se o número de entidades e mantêm-se todas as câmaras e os amigalhaços.
Tá resolvido.

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Tive esperança que o CDS, como não tem uma longa lista de caciques locais para sustentar, fosse mais duro neste ponto.
Começamos mal. Depois do imposto extraordinário impunham-se cortes de despesa duras. Perde-se aqui uma boa oportunidade, além de um bom exemplo, para depois começar a a aviar nos organismos públicos, fundações e afins.
Começamos mal. Depois do imposto extraordinário impunham-se cortes de despesa duras. Perde-se aqui uma boa oportunidade, além de um bom exemplo, para depois começar a a aviar nos organismos públicos, fundações e afins.
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MarcoAntonio Escreveu:rcostab Escreveu: E reestruturaçao do estado, autarquias, freguesias,(...)
Segundo o Público, também faz parte do acordo:
http://economia.publico.pt/Noticia/gove ... as_1492614
Ajuda externa
Governo e troika acordam reduzir número de autarquias e freguesias
04.05.2011 - 10:56 Por Lusa
O acordo entre o Governo e a ‘troika’ refere que Portugal terá de reduzir a partir de Julho de 2012 o número de autarquias e juntas de freguesias, actualmente 308 e 4259 respectivamente, reduções que terão de estar concretizadas nas próximas eleições autárquicas que decorrerão em 2013.
Já estava mesmo à espera disto: o governo não quer cumprir a parte do acordo da troika que prevê a redução do número de municípios

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=519487
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Para quem tem dúvidas que agora quem manda são eles (e ainda bem!)
FMI passa Banco de Portugal a pente fino
2011-06-09 09:32
Equipa de técnicos têm estado nos últimos dias a fiscalizar instituição
O Banco de Portugal tem um papel crucial na execução do acordo alcançado entre Portugal e a troika internacional, quer no âmbito do sistema financeiro, quer no controlo das finanças públicas. Por isso mesmo, uma equipa de peritos do Fundo Monetário Internacional tem estado nos últimos dias a passar a instituição a pente fino.
Esta fiscalização pretende avaliar os métodos de funcionamento da entidade de supervisão liderada por Carlos Costa.
O FMI quer assegurar-se que as regras jurídicas de Governação do Banco de Portugal são fiáveis, evitando assim erros que comprometam a aplicação do programa de ajuda externa.
Segundo o jornal «Público», a equipa que está a fazer uma revista ao BdP é composta por várias nacionalidades (designadamente norte-americanos, turcos e polacos) e deverá deixar ainda esta quinta-feira o país.
Recorde-se que ainda anteontem, no seu relatório de estabilidade financeira, o Banco de Portugal avisou que quer os bancos mais «magros» e eficientes.
http://www.agenciafinanceira.iol.pt/fin ... -1729.html
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o Sapo tem hoje esta pergunta:
Já leu o memorando de entendimento entre Portugal e a troika para a ajuda externa ao país?
Sim 13%
Não 87%
E estamos a falar das pessoas mais "informadas" do País.
Faz lembrar aquela do Sr. Ministro para o Jerónimo de Sousa.
Já leu o memorando de entendimento entre Portugal e a troika para a ajuda externa ao país?
Sim 13%
Não 87%
E estamos a falar das pessoas mais "informadas" do País.
Faz lembrar aquela do Sr. Ministro para o Jerónimo de Sousa.
" Richard's prowess and courage in battle earned him the nickname Coeur De Lion ("heart of the lion")"
Lion_Heart
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Para os que criticam o liberalismo:
Privatizar: Telecom, águas e electricidade
30 Maio2011 | 11:59
Pedro Santos Guerreiro - psg@negocios.pt
A politica de privatizações não vai a eleições, está decidida. Mais uma razão para falarmos dela: para fazê-la bem.
Já que as empresas serão vendidas aos piores preços de sempre para os contribuintes, que se faça em benefício dos consumidores. Até porque os preços vão aumentar, de uma forma ou de outra.
Portugal gosta pouco de privatizações. Vai engoli-las como quem toma óleo de rícino: o troika manda. Fá-lo não porque um lóbi oculto de espanhóis, alemães ou franceses deseje comprar-nos as empresas - antes quisesse... - mas porque entende que empresas privatizadas custam menos ao Estado e favorecem a concorrência.
Telecomunicações, electricidade e águas - falemos destas privatizações, são infra-estruturas essenciais ao funcionamento da nação.
As telecomunicações são hoje essencialmente privadas, resta a "golden share" na PT, que foi usada uma vez, a pretexto do interesse nacional mas em benefício dos accionistas privados, que assim fizeram melhor negócio e, claro, "duty free". Um direito abusivo teve uma utilização abusada, salvando um punhado de accionistas das suas próprias misérias: em cada dividendo da PT ergue-se uma unidade de salvados. A troca foi forçar a PT a, depois de vender caro metade da Vivo, comprar caro um quarto da Oi.
O sector das telecomunicações tem hoje muito mais concorrência por causa de uma pessoa, Belmiro de Azevedo, que mesmo falhando a OPA obrigou a PT a partir-se em dois. Mesmo assim, uma das metades é muito mais forte que a outra (a Zon); mesmo assim, a troika quer mais concorrência nos telemóveis; e mesmo assim nunca se recorda o pior negócio que este País já fez: da caixa de maquilhagem dos défices saiu em 2002 (PSD/PP, Durão Barroso, Ferreira Leite) a venda da rede fixa à PT por 365 milhões de euros. Hoje vale quase quatro vezes mais.
Na electricidade, a venda da REN é mais polémica mas está salvaguardada, uma vez que a infra-estrutura continua do Estado - a concessionária é que é privada - e a regulação tem meios de intervenção. Não foi por ser cotada nem parcialmente privada que a REN teve pior desempenho. Pelo contrário, e não apenas melhores resultados financeiros. Hoje, o preço da electricidade comprado nos leilões (isto é, antes do botox todo que engorda as tarifas) é mais nivelado com o de Espanha porque foram feitos investimentos na rede; e não o é no gás por falta desses investimentos.
As águas: o "Público" recordou há semana e meia que em 2000 o Governo (PS, António Guterres, José Sócrates) defendeu a venda da Águas de Portugal. Na calha estaria a venda da AdP à EDP, para criar uma "multi-utilitie". O projecto não avançou e, pelo que se sabe hoje, ainda bem. Mas entretanto as águas foram partidas em centenas de concessões, empresas multimunicipais, PPP, o que hoje torna quase impossível fazer uma privatização.
Para privatizar as águas é preciso aumentar os preços. Heresia? Sim, parece. Sabe quão mais cara é a água nas empresas geridas em parcerias público-privadas? É 30% mais cara do que nas empresas do Estado. Lucros chorudos!, dirão. Mas não. Pergunte ao regulador, ele dirá: a água é demasiado barata em Portugal, não suporta os investimentos na rede nem cobre os custos da operação. Quem cobre? Os contribuintes. Para não aumentar os preços da água (e, já agora, os do lixo), as câmaras compensam com desvios de orçamento. A equação muda, mas a matemática é sempre a mesma: o que não paga o utilizador na factura, paga o consumidor por trás.
Há receios de cada vez que se fala de privatizações. Os trabalhadores, por exemplo, têm razões para isso: são sempre menos com patrões privados que trabalhando para o Estado. Mas nas redes de águas, telecomunicações e energia, o capital privado não tem feito mal. Pelo contrário, quando o Estado se mete é quase sempre para estragar. Com óptimos pretextos.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=487567
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Mercados
Dívida pública prestes a ser rejeitada pelo BCE
Portugal perde nível de garantia nas operações de financiamento2011-05-27 13:56
A dívida pública portuguesa está a um passo de deixar de ser aceite como colateral nas operações de financiamento dos bancos corte de rating que Portugal sofreu pela agência canadiana DBRS.
A DBRS baixou Portugal para o nível BBB (alto), retirando-lhe o último rating de nível A das quatro agências que o Banco Central Europeu considera para qualificar os activos que servem de garantia (colaterais) nas operações de financiamento.
Segundo as regras do Banco Central Europeu, os colaterais entregues pelos bancos no financiamento que pedem ao regulador europeu são avaliados pela notação de quatro agências de notação financeira: Standard & Poor`s, Moody`s, Fitch e DBRS.
O regulamento indica que conta para qualificar o activo a melhor nota dada por uma destas quatro agências de notação financeira, e consoante esta avaliação o activo é sujeito a uma valorização específica (a garantia vale menos à medida que o rating é menos positivo).
Com o corte de terça-feira, os títulos de dívida portuguesa (muito utilizados pelos bancos para se financiarem junto do BCE) perderam a única nota de nível A, tendo como consequência imediata uma desvalorização extra na ordem dos 5 pontos percentuais, sobre a que já era aplicada.
A consequência imediata é a aplicação das chamadas margin calls, que obrigam os bancos a prestar mais colaterais, incluindo nas operações de financiamento activas, para o mesmo valor de empréstimo pedido, ou a compensar a diferença em dinheiro.
Mas este novo corte de rating coloca também a dívida portuguesa na última categoria em que o BCE ainda aceita estes títulos como colateral nas suas operações de financiamento.
Quando a crise financeira eclodiu, o BCE alargou as regras de rating mínimo aceitável nos colaterais que recebe em troca de financiamento à banca, permitindo pela primeira vez a entrega de activos com notas em nível B, desde que dentro da escala de investimento.
Assim, o BCE estipulou três «passos de qualidade de crédito» (1 a 3, melhor a pior) que aceita nos seus colaterais, tendo por cada uma dessas categorias três notas específicas. Portugal passou a integrar a última categoria aceitável com a decisão da DBRS na terça-feira, lembra a Lusa.
Nesta altura, a dívida de longo prazo de Portugal é classificada no último nível aceitável pelo BCE nos casos da Standard & Poor`s, BBB- (em vigilância negativa), e pela Fitch, BBB- (com perspectiva negativa).
As notas da Moody`s, Baa1 (com perspectiva negativa), e da DBRS, BBB alto (com perspectiva negativa), estão ainda no melhor nível, dentro da pior categoria ainda aceitável, mas uma nova vaga de cortes pode impedir que os bancos utilizem a dívida portuguesa como garantia para acederam ao financiamento do Banco Central Europeu, sendo que, em março, a banca portuguesa tinha 48.009 milhões de euros em financiamento nas operações da instituição liderada por Jean-Claude Trichet.
http://www.agenciafinanceira.iol.pt/mer ... -1727.html
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