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Caldeirão da Bolsa

Fundo de Investimento Imobiliário - Fundimo

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por ruicarlov » 15/1/2012 19:00

E mesmo mantendo-se dentro dos fundos imobiliários, há opções bem melhores, tipo o E.S Logística, que está sem comissões de subscrição este ano
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por VirtuaGod » 15/1/2012 16:42

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por jamalila » 15/1/2012 2:44

boa noite, tenho para cima de 100k€ no fundimo da CGD, depois de ler esta noticia que passo a citar fiquei muito preocupado e vinha por este excelente forum pedir a vossa ajuda , será que devo resgatar o meu dinheiro deste fundo e aplicar num investimento mais seguro e mais rentavel, visto que este fundo no ultimo ano rendeu uns miseros 1,8%

passo a citar a noticia divulgada aqui pelo jornal de negocios-
Assinatura Digital. Negócios Primeiro.
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Dívida dos fundos imobiliários preocupa CMVM
12 Janeiro 2012 | 21:19
André Veríssimo - averissimo@negocios.pt
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O nível de endividamento dos fundos de investimento imobiliários portugueses quase duplicou nos últimos anos, segundo os dados reunidos pela CMVM no primeiro relatório sobre tendências e riscos nos mercados financeiros. O aumento significativo, justificado pelos resgates, preocupa o regulador.
O nível de endividamento dos fundos de investimento imobiliários portugueses quase duplicou nos últimos anos, segundo os dados reunidos pela CMVM no primeiro relatório sobre tendências e riscos nos mercados financeiros. O aumento significativo, justificado pelos resgates, preocupa o regulador.

"Os níveis de alavancagem observados na indústria de fundos imobiliários aumentaram de forma considerável durante os primeiros dez meses de 2011", aponta a entidade liderada por Carlos Tavares no estudo que será divulgado hoje.

O endividamento dos fundos imobiliários passou de cerca de 1,9 mil milhões de euros em 2007 para 3,2 mil milhões no final de Outubro do ano passado. Neste período, o montante sob gestão cresceu bem menos, elevando o nível de alavancagem para cerca de 27%. O relatório da CMVM observa que este aumento deveu-se sobretudo aos fundos de subscrição fechada.

A dinâmica é, no entanto, mais preocupante nos fundos abertos, que têm mais de 100 mil investidores. O crescimento da dívida a partir de Janeiro do ano passado é "explicado exclusivamente" por estes, com o nível de endividamento a quase duplicar de 4,8% em Dezembro de 2009 para 8,5% em Outubro último.

A CMVM observa que os níveis de alavancagem "não estão tão elevados como os atingidos durante o aperto de liquidez que abalou a indústria em 2008 e 2009". Mas salienta que "neste contexto, o desempenho dos fundos imobiliários abertos está a ser monitorizado de perto" e merece uma "atenção cuidada".

O maior endividamento é justificado com a necessidade de os gestores dos fundos se precaverem para eventuais resgates por parte dos investidores, perante a deterioração do mercado. Esta questão é mais premente nas carteiras de activos imobiliários, como escritórios e espaços comerciais, dada a dificuldade que pode existir para os vender, em particular nas actuais condições. "Liquidar este tipo de activo a um preço relativamente atractivo pode revelar-se uma tarefa difícil, dado o estado letárgico do mercado e a recessão económica", pode ler-se no estudo.

A indústria de fundos imobiliários em Portugal tem 11,88 mil milhões de euros sob gestão, através de 263 produtos. Destes, só 17 são abertos, mas concentram 45% do investimento. Ao contrário do que ocorreu nos fundos mobiliários, o montante sob gestão cresceu nos últimos anos, aumentando 15,5% desde 2007. No entanto, no ano passado deu-se um decréscimo de 5,7% até Outubro. Também o número de subscritores desceu.

O regulador chama a atenção que "a diminuição no número de investidores e montantes aplicados nos fundos imobiliários abertos também sinalizam um maior risco de liquidez."

O relatório sobre tendências e riscos assinala outros riscos, como o contágio da crise da dívida, as dificuldades de financiamento da banca ou a negociação algorítmica (ver caixas ao lado). A análise terá uma periodicidade semestral, com o objectivo de "identificar desenvolvimentos nos mercados que possam ser interpretados como riscos reais e potenciais, susceptíveis de pôr em causa o regular funcionamento e o equilíbrio dos mercados de capitais, com especial atenção para o nacional".

Negociação algorítmica aumenta risco na bolsa de Lisboa

O relatório da CMVM realça que um grande número de ordens de bolsa não se materializam em negócios efectivos. Em média, há uma transacção em cada oito ordens. O rácio chega a ser muito superior em algumas cotadas, chegando às 265 e 481 ordens em dois casos.

Segundo o regulador, este desvio "permite supor a utilização de negociação algorítmica".

Estas ordens são desencadeados por computadores, de forma muito rápida e intensa, com base em modelos matemáticos de interpretação das condições de mercado. Este tipo de operação visa sobretudo os títulos mais líquidos, como é o caso do BCP, que segundo os corretores têm sido um alvo preferencial dos "day traders", investidores que procuram tirar partido das variações de preço intradiárias.

A CMVM considera que a negociação algorítmica "pode consubstanciar um risco potencial ao regular funcionamento do mercado, exigindo adequados procedimentos de informação e supervisão". O fenómeno tem sido objecto de análise pelos reguladores europeus.

A entidade supervisora mostra também preocupação com a "significativa concentração da negociação num número reduzido de intermediários financeiros" na bolsa de Lisboa. Cinco intermediários são responsáveis por 41,7% das transacções.


Bancos enfrentam o pior ano de refinanciamento

Um dos principais riscos para o mercado identificados pela CMVM é a dificuldade

de financiamento dos bancos. Segundo os dados recolhidos pelo regulador, as instituições portuguesas enfrentam este ano o montante de reembolsos mais elevado: chegam à maturidade 17,8 mil milhões de euros de dívida. Uma tarefa dificultada pelos elevados níveis de "stress" nos mercados de crédito europeus e, sobretudo, pela percepção de risco em relação a Portugal e aos bancos, que se traduz no preço elevados dos "credit-default swaps" (seguros contra o incumprimento na dívida).

A entidade supervisora realça que, neste contexto, "os bancos portugueses deverão contribuir para um maior risco e volatilidade do mercado accionista português", depois das fortes desvalorizações registadas em 2011.

O relatório aborda ainda a utilização das obrigações hipotecárias no financiamento dos bancos. O recurso a este tipo de instrumentos "não está isento de riscos para o sistema financeiro no seu todo e para os seus investidores em particular". A CMVM alerta para o facto de os créditos imobiliários adstritos às obrigações hipotecárias deixarem de estar disponíveis como activos para os restantes credores.

http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... tis=1&pn=1
 
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por rubini » 26/7/2011 0:10

Imobiliário não tem futuro promissor num horizonte mínimo de 5 anos. É preciso ser um gestor de activos excelente e/ou ter muita sorte para contrariar a tendência do mercado e obter bons ganhos com imóveis.
 
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por ruicarlov » 25/7/2011 21:49

Sim, eu tenho a noção que as rentabilidades passadas não têm sido nada más. Por alguma razão até ganhou prémio de melhor fundo balanceado.
Infelizmente também já só começámos numa época de vacas mais magras 2009-..
Daí a minha questão sobre perspectivas futuras. As notícias recentes que há não sei quantos milhares de imóveis (novos) por vender, e que a procura anda de rastos, fez-me pensar que fosse melhor DPs ou outras aplicações.
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Re: Fundo de Investimento Imobiliário - Fundimo

por Um curioso... » 25/7/2011 19:18

ruicarlov Escreveu:Rentabilidades TAEL
2001 6,14%
2002 6,14%
2003 5,56%
2004 5,05%
2005 5,12%
2006 4,13%
2007 4,57%
2008 3,89%
2009 3,16%
2010 3,06%

Últimos 12 meses 2,87%



A rentabilidade destes útimos 10 anos não foi má e foi seguramente superior aos DP. Há que ter em atenção que este rentabilidade é já líquida de impostos!
No entanto as perspectivas actuais são menos boas. Excesso de oferta de escritórios e armazéns (que são a base do Fundo), com tendência de descida dos valores de aluguer/m2 e aumento do período de espera para conseguir novos inquilinos.
Tem em atenção que o FUNDIMO cobra 2% do valor total da carteira na altura do resgate. No entanto e apesar disso a melhor opcção será os DP (partindo do princípio de que não vai haver falências bancárias :mrgreen: )
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.

por psi-20 » 25/7/2011 18:59

Conquistador, era um fundo de um banco espanhol investia em imobiliario e decidiu unilateralmente em 2009 suspender os resgates durante dois anos, ou seja quem quisesse reaver o dinheiro tinha de esperar até 2011, durante esse tempo os participantes do fundo perderam cerca de 20% do valor que lá tinham.
 
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Re: Rui Carlov

por Conquistador » 25/7/2011 17:39

psi-20 Escreveu:Já tive uma má experiência com um fundo imobiliário (de um banco estrangeiro) daí a minha resposta...


Boas;

Que fundo foi esse?E qual foi a má experiência?

Cumprimentos,
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Rui Carlov

por psi-20 » 25/7/2011 12:15

Já tive uma má experiência com um fundo imobiliário (de um banco estrangeiro) daí a minha resposta...
 
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por ruicarlov » 25/7/2011 11:50

As perspectivas do mercado imobiliário são assim tão animadoras, heim :lol: ...
Bem, já esperava algo assim.
Obrigado pelo conselho.
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A minha opinião é

por psi-20 » 25/7/2011 11:28

Resgata as participações que tens do fundo, mete em depósitos a prazo com uma boa taxa e nem penses duas vezes...
 
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por axman » 25/7/2011 11:21

Diria que sim.
 
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Fundo de Investimento Imobiliário - Fundimo

por ruicarlov » 25/7/2011 11:18

Tenho alguma dificuldade em analisar este tipo de aplicação.
Acontece que, há coisa de uns dois anos, recomendaram à minha mãe para aplicar dinheiro no Fundimo e ela assim fez.
Recentemente andámos a verificar o estado das poupanças dela e quanto estavam a render. Pelo que percebi, as rentabilidades deste fundo, embora positivas, não têm sido famosas e estão numa tendência de descida. Actualmente rende mais ter dinheiro em depósitos a prazo (dos bons, claro), para além do menor risco que se corre.

Rentabilidades TAEL
2001 6,14%
2002 6,14%
2003 5,56%
2004 5,05%
2005 5,12%
2006 4,13%
2007 4,57%
2008 3,89%
2009 3,16%
2010 3,06%

Últimos 12 meses 2,87%

Compreendo que, tal como o fundo já viu melhores dias, também de futuro estes valores podem melhorar. Mas uma vez que não entendo muito de mercado imobiliário, pergunto: Há ao menos alguma hipótese razoável disso acontecer?
Tendo em conta que a nível económico estamos a passar as passinhas do Algarve, isso não se reflecte também nos imóveis e nas rendas?
Acham que seria uma opção mais rentável resgatar o fundo e ir para DPs ou deixar ficar?
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