NYSE - LinkedIn
Linkedin rende mais de 70% três meses depois do IPO
18 Agosto 2011 | 20:06
Paulo Moutinho - paulomoutinho@negocios.pt
Rede social mais do que duplicou de valor no primeiro dia de negociação. Três meses depois, continua bem acima do preço de estreia nos EUA.
O LinkedIn celebrou o terceiro mês em bolsa com ganhos. As acções da rede de contactos profissionais, que mais do que duplicaram de valor logo na sessão de estreia na bolsa de Nova Iorque, não têm sido imunes à turbulência dos mercados accionistas. No entanto, conservam uma valorização expressiva. Quem investiu, vê a sua aplicação acumular um ganho de mais de 70%.
Os títulos do LinkedIn foram colocados no mercado a 45 dólares, cada. Três meses depois, as acções valem 78 dólares. Seguem hoje a perder 4,53%, em mais um dia marcado por fortes quedas nas praças mundiais, perante receios dos investidores de que a economia global não consiga evitar uma nova recessão. Apesar da queda, o saldo continua positivo.
A rede de contactos profissionais apresenta um retorno de 73%, desde a oferta pública inicial (IPO na sigla anglo-saxónica). O grande entusiasmo demonstrado pelos investidores no “roadshow” levou a empresa a elevar o preço dos títulos. O preço indicativo dado pelos bancos que intermediaram a operação era de 32 a 35 dólares. Mesmo com um valor mais alto, as acções da empresa liderada por Reid Hoffman (na foto) dispararam logo no primeiro dia de negociação.
Chegou a ganhar um máximo de 172%, para terminar a sessão inaugural com uma valorização de 109,44%. O máximo histórico foi atingido nesse mesmo dia, quando as acções da rede social tocaram nos 122 dólares. Desde meados de Julho, as acções começaram a recuar. Face ao recorde registam uma quebra de 36%.
O LinkedIn conserva um ganho expressivo, mas não tem sido imune à turbulência nas bolsas. O nervosismo dos investidores está a atrasar a entrada no mercado de outros sucessos da Internet. A dona do Farmville, a Zynga, já entregou na SEC (o regulador do mercado norte-americano) o prospecto para a admissão das acções à bolsa, mas continua sem dar o último passo.
Há outras empresas que são aguardadas com grande expectativa como, obviamente, do Facebook, e a Rovio. A fabricante do “Angry Birds” – um dos jogos mais populares entre os utilizadores dos equipamentos da Apple – já admitiu ir para a bolsa, nos próximos três anos. A revista “Forbes” avalia-a entre 700 e 1.000 milhões de dólares. Peter Vesterbacka, um executivo da Rovio, diz que esta avaliação é muito baixa.
18 Agosto 2011 | 20:06
Paulo Moutinho - paulomoutinho@negocios.pt
Rede social mais do que duplicou de valor no primeiro dia de negociação. Três meses depois, continua bem acima do preço de estreia nos EUA.
O LinkedIn celebrou o terceiro mês em bolsa com ganhos. As acções da rede de contactos profissionais, que mais do que duplicaram de valor logo na sessão de estreia na bolsa de Nova Iorque, não têm sido imunes à turbulência dos mercados accionistas. No entanto, conservam uma valorização expressiva. Quem investiu, vê a sua aplicação acumular um ganho de mais de 70%.
Os títulos do LinkedIn foram colocados no mercado a 45 dólares, cada. Três meses depois, as acções valem 78 dólares. Seguem hoje a perder 4,53%, em mais um dia marcado por fortes quedas nas praças mundiais, perante receios dos investidores de que a economia global não consiga evitar uma nova recessão. Apesar da queda, o saldo continua positivo.
A rede de contactos profissionais apresenta um retorno de 73%, desde a oferta pública inicial (IPO na sigla anglo-saxónica). O grande entusiasmo demonstrado pelos investidores no “roadshow” levou a empresa a elevar o preço dos títulos. O preço indicativo dado pelos bancos que intermediaram a operação era de 32 a 35 dólares. Mesmo com um valor mais alto, as acções da empresa liderada por Reid Hoffman (na foto) dispararam logo no primeiro dia de negociação.
Chegou a ganhar um máximo de 172%, para terminar a sessão inaugural com uma valorização de 109,44%. O máximo histórico foi atingido nesse mesmo dia, quando as acções da rede social tocaram nos 122 dólares. Desde meados de Julho, as acções começaram a recuar. Face ao recorde registam uma quebra de 36%.
O LinkedIn conserva um ganho expressivo, mas não tem sido imune à turbulência nas bolsas. O nervosismo dos investidores está a atrasar a entrada no mercado de outros sucessos da Internet. A dona do Farmville, a Zynga, já entregou na SEC (o regulador do mercado norte-americano) o prospecto para a admissão das acções à bolsa, mas continua sem dar o último passo.
Há outras empresas que são aguardadas com grande expectativa como, obviamente, do Facebook, e a Rovio. A fabricante do “Angry Birds” – um dos jogos mais populares entre os utilizadores dos equipamentos da Apple – já admitiu ir para a bolsa, nos próximos três anos. A revista “Forbes” avalia-a entre 700 e 1.000 milhões de dólares. Peter Vesterbacka, um executivo da Rovio, diz que esta avaliação é muito baixa.
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Elias Escreveu:AC isto são velas horárias, certo?
Correcto Elias...... tás habituado que eu coloque o daily e não o hourly...

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Análises Técnicas de activos cotados em Wall Street. Os artigos do AC Investor podem também ser encontrados diariamente nos portais financeiros, Daily Markets, Benzinga, Minyanville, Solar Feeds e Wall Street Pit, sendo editor e contribuidor. Segue-me também no Twitter : http://twitter.com/#!/ACInvestorBlog e subscreve a minha newsletter.
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Para quem está longo, fica o boneco com a stop line junto aos 96.30.
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LinkedIn já é mais popular que MySpace
(Corrigida) Já foi a rede social mais popular do mundo, o MySpace. Mas os tempos hoje são outros e depois de há cerca de dois anos ter sido ultrapassada pelo Facebook na liderança do top mundial, é agora a vez de também se deixar ultrapassar pelo LinkedIn.
De acordo com os últimos dados da ComScore para os Estados Unidos, a rede profissional recebeu em Junho a visita de 33,9 milhões de utilizadores, enquanto o MySpace foi visitado, no mesmo período, por 33,5 milhões de utilizadores.
A empresa de estudos de mercado sublinha que o LinkedIn conseguiu um crescimento muito expressivo no mercado norte-americano ao longo dos últimos 12 meses, crescendo 63 por cento em número de utilizadores.
Por oposição, o MySpace - recentemente adquirido por Justin Timberlake e pela Specific Media à News Corp - perdeu cerca de metade dos utilizadores no mesmo período de tempo.
No topo da tabela dos mais populares o Facebook somou em Junho um total de 160,9 milhões de visitantes únicos, resultado de um crescimento de 14,9 por cento, face a igual período do ano passado. O Twitter surge na quarta posição com 30,6 milhões de utilizadores únicos.
Nota da Redacção: A notícia foi corrigida no primeiro parágrafo onde por erro tinha sido referido o MySpace onde deveria constar o LinkedIn
http://tek.sapo.pt/noticias/negocios/li ... 67086.html
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Polícia da bolsa alerta para ganhos rápidos das novas "dotcom"
30 Junho 2011 | 00:01
Paulo Moutinho - paulomoutinho@negocios.pt
A Securities and Exchange Commission (SEC) está preocupada com o desempenho das mais recentes cotadas na bolsa.
A forte valorização de empresas como o LinkedIn levantam a suspeita de que a banca de investimento está a adoptar práticas semelhantes às que deram origem à bolha das “dotcom”. Pode estar a haver uma subavaliação das novas cotadas.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=493407
30 Junho 2011 | 00:01
Paulo Moutinho - paulomoutinho@negocios.pt
A Securities and Exchange Commission (SEC) está preocupada com o desempenho das mais recentes cotadas na bolsa.
A forte valorização de empresas como o LinkedIn levantam a suspeita de que a banca de investimento está a adoptar práticas semelhantes às que deram origem à bolha das “dotcom”. Pode estar a haver uma subavaliação das novas cotadas.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=493407
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O BranchOut não é do Facebook. É uma aplicação que foi criada para o Facebook, que utiliza os dados profissionais dos utilizadores (colocados pelos mesmos), e que para ganhar dimensão também associa todos os dados dos "amigos" e "amigos dos amigos".
Todos sabíamos que era uma questão de tempo até o Facebook replicar o modelo de negócio do LinkedIn. Começaram há uns meses por pedir aos utilizadores que introduzissem os seus dados profissionais, para agora haver uma aplicação que dê o devido tratamento aos mesmos. Já estive a navegar um pouco e a app parece-me muito bem concebida, até melhor que o próprio LinkedIn. Para as empresas é óptimo, porque facilmente consegues encontrar pessoas que trabalham em determinado sítio mas, também, para motivos particulares.
Já não deve faltar muito para o Facebook também colocar lá um motor de busca (ai ai Google :S )
Todos sabíamos que era uma questão de tempo até o Facebook replicar o modelo de negócio do LinkedIn. Começaram há uns meses por pedir aos utilizadores que introduzissem os seus dados profissionais, para agora haver uma aplicação que dê o devido tratamento aos mesmos. Já estive a navegar um pouco e a app parece-me muito bem concebida, até melhor que o próprio LinkedIn. Para as empresas é óptimo, porque facilmente consegues encontrar pessoas que trabalham em determinado sítio mas, também, para motivos particulares.
Já não deve faltar muito para o Facebook também colocar lá um motor de busca (ai ai Google :S )
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Ulisses Pereira Escreveu:Elias, não creio que seja tão linear essa associação. Acho que é muito mais o resultado da sobreavaliação (resultando da OPV ter sido feita com um número reduzido de acções como aqui deixei num artigo transcrito na altura) do que da concorrência dessa tal nova rede no Facebook.
Um abraço,
Ulisses
Tens razão Ulisses, a associação é um pouco prematura (apenas me ocorreu porque vi umas notícias a dizer que a rede profissional do Facebook, muito recente, tem crescido a grande velocidade).
1 abraço,
Elias
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elias,
eu o que quis dizer foi :
eu o que quis dizer foi :
pvg80713 Escreveu:alguem que me ajude sff a entender.
sinceramente devo estar a ficar velho... cota...
sim eu sempre achei que a google podia ser copiada fácilmente e portanto o seu IPO a 100usd era claramente um exagero...
o que é que o linkedin tem que o facebook não possa copiar grátis ?
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pvg80713 Escreveu:o BranchOut do Facebook, não é o LinkedIn ?
Creio que não. O que me parece é que o Facebook agora também disponibiliza uma funcionalidade chamada "professional network" (para concorrer com o LinkedIn?)
Quando ao LinkedIn, continua aos trambolhões e já vai nos 65 USD. Já caiu quase 50% desde o pico dos 122 efectuado há menos de um mês

De ser só entalados

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pvg80713 Escreveu:tambem estou com a Skype, no meio do cerebro sem saber onde a colocar... eles podiam ter mudado o Messenger por 5 tostoes...
A MS comprou por $8.56B a Skype que tem ±700M utilizadores. Pagaram portanto uns $12 por cada utilizador. Para o que os querem e como é que vão tirar rendimento disso eles lá saberão...
Entretanto,
Short sellers set to target LinkedIn
Shares in LinkedIn are expected to come under downward pressure this week, as they attract the attention of aggressive traders who are prepared to bet on a fall in the business network’s stock price.
On Tuesday, restrictions on short selling the stock will be lifted. A short sale involves borrowing stock and selling it, in the hope that the price falls and it can be bought back more cheaply – generating a profit.
“Brokers are forecasting, in the near term, that the stock is way overbought and that we should see a price decline as soon as the stock is available to short next Tuesday,” said Timothy Murphy, of Trade Monitor Idea, a platform that connects brokers’ trading recommendations with more than 170 hedge and quant funds, as well as “long-only” asset managers.
Mr Murphy said sell recommendations on LinkedIn are based on a short time horizon of five to 20 days. “People think it’s a good business with good prospects, but the valuation is stretched and the stock price is overdone,” he said.
Nicole Sherrod, managing director of the trading group at retail brokerage TD Ameritrade, said shorting the shares was a trending discussion topic among day traders.
In the past, technology companies, notably Amazon, have been big targets for short sellers betting that lofty valuations sparked by bullish growth prospects are too high.
However, complicating the picture for short sellers of LinkedIn is the small size of its float: just 9m shares, as the group sold only 10 per cent of its stock in the initial public offering. “There’s no way you can find a borrow, there was such a limited amount of stock sold. It would be prohibitively costly to put on a short,” said Doug Martin, a trader at Kitano Capital, a private investment firm.
LinkedIn’s share price rose 109 per cent to $94.25 on Thursday, but fell to $93.09 on Friday.
Note-se que para a semana terminam as restrições ao short selling nas bolsas americanas...
As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
Niccolò Machiavelli
http://www.facebook.com/atomez
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Atomez Escreveu:pvg80713 Escreveu:Atomez Escreveu:pvg80713 Escreveu:o que é que o linkedin tem que o facebook não possa copiar grátis ?
Talvez... vir a ser comprada pelo Facebook...
atomez,
isso seria o que faria por exemplo a Oracle. Mas lembro-me quando a Microsoft copiava a concorrência, lançava produtos equivalentes e aniquilava...
Pois, mas nestes casos o que interessa não é o produto em si, mas sim a base de utilizadores que tem. Vide Skype.
atomez,
tambem estou com a Skype, no meio do cerebro sem saber onde a colocar... eles podiam ter mudado o Messenger por 5 tostoes...
a compra só deve ter sido feita para despistar a UE, pensar que a Microsofts vai começar a comprar empresas todos os dias a qualque custo como a Oracle, penso que não vai acontecer...
humildemente,
pvg
sim claro, e ofereciam 5 dolares de desconto em... chamadas para...
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