No jobs for the boys
Santana Lopes a caminho da Santa Casa da Misericórdia
Mais um a ir ao pote
Consta que os boletins do euromilhões da era Santana Lopes vão ser desenhados pelo Frank Gehry
http://sol.sapo.pt/inicio/Politica/Inte ... t_id=26128
Mais um a ir ao pote

Consta que os boletins do euromilhões da era Santana Lopes vão ser desenhados pelo Frank Gehry
http://sol.sapo.pt/inicio/Politica/Inte ... t_id=26128
- Mensagens: 2163
- Registado: 29/11/2007 2:05
- Localização: aqui
À tachos para todos
O Presidente da República, Cavaco Silva, nomeou Manuela Ferreira Leite para o lugar de Chanceler do Conselho das Ordens Nacionais.
http://aeiou.expresso.pt/ferreira-leite-nova-chanceler-do-conselho-das-ordens-nacionais=f662529
só que Mota Amaral nomeado 3 meses antes e forçado a demitir-se ñ gostou da festa
http://www.ionline.pt/conteudo/138496-como-mota-amaral-se-zangou-com-cavaco-e-depois-bateu-com-porta
O Presidente da República, Cavaco Silva, nomeou Manuela Ferreira Leite para o lugar de Chanceler do Conselho das Ordens Nacionais.
http://aeiou.expresso.pt/ferreira-leite-nova-chanceler-do-conselho-das-ordens-nacionais=f662529
só que Mota Amaral nomeado 3 meses antes e forçado a demitir-se ñ gostou da festa
http://www.ionline.pt/conteudo/138496-como-mota-amaral-se-zangou-com-cavaco-e-depois-bateu-com-porta
- Anexos
-
- MFL-cavaco nomeou chanceler.jpg (48.27 KiB) Visualizado 1096 vezes
- Mensagens: 905
- Registado: 17/5/2008 19:41
- Localização: ourem
O albergue espanhol
25 Julho2011 | 09:24
Pedro Santos Guerreiro - psg@negocios.pt
António Nogueira Leite não vai sentir falta de escrever para o blogue "Albergue Espanhol". Porque acaba de entrar num. A administração da Caixa é uma combinação, explosiva e imprudente, de cabeças de cartaz.
A nomeação da administração da CGD é muitas vezes o teste do ácido de um governo estreante. Para medir a sua partidarização. Para contar os "boys". Neste caso, isso é até o menos. O mais é a falta de experiência e os conflitos de interesses.
Uma administração deve ser heterogénea mas consistente, de confronto mas leal. Isso exige coerência. E uma liderança forte. Na Caixa, esta escolha devia ser fácil: só há um accionista. Mas o Estado, sendo único, não é uno. Nesta administração está o homem do Presidente, o do primeiro-ministro, o do ministro das Finanças, o do ministro dos Negócios Estrangeiros e o dos Assuntos parlamentares. Banqueiros é que há poucos.
A Caixa terá agora dois presidentes, o não executivo e o executivo. Estranho: um "chairman" é um gestor de equilíbrios entre accionistas - e a Caixa só tem um. Além disso, a experiência dos "chairmen" em Portugal é má, porque irrelevante. Só temos um "chairman" com poder que se vê, Henrique Granadeiro, na PT. De resto, o cargo é desempenhado quase sempre por notabilíssimos panhonhas. Não por opção deles, por opção dos outros: os accionistas ou os presidentes executivos criam modelos de taxidermia que lhes esvaem o poder.
Pagam-lhes bem para estarem calados. Mas Faria de Oliveira vai ter de ser mais do isso. Porque o Conselho de Administração promete tiroteio em poucos meses. A administração da Caixa não é uma escolha de 11 pessoas. São 11 escolhas de cada pessoa.
Norberto Rosa, Jorge Tomé, Rodolfo Lavrador e Pedro Cardoso são os repetentes - e ainda bem, haja quem sabe de banca de investimento e sistema financeiro. José de Matos, o novo presidente executivo, também sabe, merece o benefício da dúvida, mas é inexperiente na actividade comercial. Não lhe falta à volta, todavia, quem saiba de negócios. Até de mais.
O problema com Nogueira Leite não é a sua ligação à José de Mello. Esse conflito de interesses é tão evidente que o próprio já disse que nunca intervirá num processo que envolva o grupo e nós cá estaremos para escrutinar os processos que os envolvam. A "questão" Nogueira Leite é ele poder ser um falso número dois que na verdade vai mandar.
A Caixa pode, na prática, ficar com um "chairman" e dois CEO. Ou pior: com dois "chairmen", Faria e Matos, e um CEO, Nogueira Leite. E esse será o princípio da sabotagem.
Nos conflitos de interesse, poucas entidades têm estado tão certas como o Instituto Português de Corporate Governance (IPCG). O seu actual presidente foi contra nomeações de advogados nos órgãos sociais de empresas e conseguiu, aliás, "varrer" dois históricos delas: Vasco Vieira de Almeida da Brisa e José Manuel Galvão Telles da EDP. Por isso, esse presidente foi aqui muitas vezes elogiado. Esse presidente defendeu mesmo que os administradores independentes nas companhias do Estado fossem sempre sujeitos a um parecer prévio externo.
Pois há um novo administrador da Caixa que chumbaria nesse parecer: o presidente do IPCG.
A nomeação de Pedro Rebelo de Sousa é de fazer corar um estátua de gelo. Não é por ser jurista - o novo administrador Eduardo Paz Ferreira também o é e, além de ser precedido de uma reputação inabalável (como também Álvaro Nascimento), não tem conflitos de interesse, nem é "advogado de negócios". Pedro Rebelo de Sousa é não só advogado de negócios como é advogado da Eni (contraparte da Caixa num acordo parassocial na Galp) e da Compal, que tem um processo em tribunal... com a Caixa!
Nuno Fernandes Thomaz é diferente, mesmo que se arrisque a ser visto como a Celeste Cardona desta administração: o nomeado do PP. Thomaz tem de resolver o conflito de estar na Ask e provar que não vai aprender a ser banqueiro na Caixa: já trabalha no sistema financeiro.
Eduardo Catroga, que tinha ideias tão claras para a Caixa, deve estar braseado. Qual é a missão da Caixa? Ser um banco igual aos outros, concorrendo pelos melhores projectos, captando depósitos e concedendo crédito como todos? Ser o braço financeiro do Governo? Um "bad bank" que engula os BPN? Um apoio às PME? À internacionalização? Não se sabe. Mas já há administração.
"Albergue espanhol" é uma expressão francesa para lugares confusos, onde se juntam pessoas de culturas diferentes e sem regras. A Caixa começa assim e começa mal. Porque no final disto tudo sobra uma enorme perplexidade: há de tudo neste "onze", de quem sabe muito de política, muito de banca de investimento, muito de mercado monetário, muito de Direito, muito de advocacia de negócios, muito de supervisão, muito de sistemas de pagamentos, muito de governo de sociedades. Na Caixa só não há é ninguém que saiba de uma coisa: de banca tradicional.
25 Julho2011 | 09:24
Pedro Santos Guerreiro - psg@negocios.pt
António Nogueira Leite não vai sentir falta de escrever para o blogue "Albergue Espanhol". Porque acaba de entrar num. A administração da Caixa é uma combinação, explosiva e imprudente, de cabeças de cartaz.
A nomeação da administração da CGD é muitas vezes o teste do ácido de um governo estreante. Para medir a sua partidarização. Para contar os "boys". Neste caso, isso é até o menos. O mais é a falta de experiência e os conflitos de interesses.
Uma administração deve ser heterogénea mas consistente, de confronto mas leal. Isso exige coerência. E uma liderança forte. Na Caixa, esta escolha devia ser fácil: só há um accionista. Mas o Estado, sendo único, não é uno. Nesta administração está o homem do Presidente, o do primeiro-ministro, o do ministro das Finanças, o do ministro dos Negócios Estrangeiros e o dos Assuntos parlamentares. Banqueiros é que há poucos.
A Caixa terá agora dois presidentes, o não executivo e o executivo. Estranho: um "chairman" é um gestor de equilíbrios entre accionistas - e a Caixa só tem um. Além disso, a experiência dos "chairmen" em Portugal é má, porque irrelevante. Só temos um "chairman" com poder que se vê, Henrique Granadeiro, na PT. De resto, o cargo é desempenhado quase sempre por notabilíssimos panhonhas. Não por opção deles, por opção dos outros: os accionistas ou os presidentes executivos criam modelos de taxidermia que lhes esvaem o poder.
Pagam-lhes bem para estarem calados. Mas Faria de Oliveira vai ter de ser mais do isso. Porque o Conselho de Administração promete tiroteio em poucos meses. A administração da Caixa não é uma escolha de 11 pessoas. São 11 escolhas de cada pessoa.
Norberto Rosa, Jorge Tomé, Rodolfo Lavrador e Pedro Cardoso são os repetentes - e ainda bem, haja quem sabe de banca de investimento e sistema financeiro. José de Matos, o novo presidente executivo, também sabe, merece o benefício da dúvida, mas é inexperiente na actividade comercial. Não lhe falta à volta, todavia, quem saiba de negócios. Até de mais.
O problema com Nogueira Leite não é a sua ligação à José de Mello. Esse conflito de interesses é tão evidente que o próprio já disse que nunca intervirá num processo que envolva o grupo e nós cá estaremos para escrutinar os processos que os envolvam. A "questão" Nogueira Leite é ele poder ser um falso número dois que na verdade vai mandar.
A Caixa pode, na prática, ficar com um "chairman" e dois CEO. Ou pior: com dois "chairmen", Faria e Matos, e um CEO, Nogueira Leite. E esse será o princípio da sabotagem.
Nos conflitos de interesse, poucas entidades têm estado tão certas como o Instituto Português de Corporate Governance (IPCG). O seu actual presidente foi contra nomeações de advogados nos órgãos sociais de empresas e conseguiu, aliás, "varrer" dois históricos delas: Vasco Vieira de Almeida da Brisa e José Manuel Galvão Telles da EDP. Por isso, esse presidente foi aqui muitas vezes elogiado. Esse presidente defendeu mesmo que os administradores independentes nas companhias do Estado fossem sempre sujeitos a um parecer prévio externo.
Pois há um novo administrador da Caixa que chumbaria nesse parecer: o presidente do IPCG.
A nomeação de Pedro Rebelo de Sousa é de fazer corar um estátua de gelo. Não é por ser jurista - o novo administrador Eduardo Paz Ferreira também o é e, além de ser precedido de uma reputação inabalável (como também Álvaro Nascimento), não tem conflitos de interesse, nem é "advogado de negócios". Pedro Rebelo de Sousa é não só advogado de negócios como é advogado da Eni (contraparte da Caixa num acordo parassocial na Galp) e da Compal, que tem um processo em tribunal... com a Caixa!
Nuno Fernandes Thomaz é diferente, mesmo que se arrisque a ser visto como a Celeste Cardona desta administração: o nomeado do PP. Thomaz tem de resolver o conflito de estar na Ask e provar que não vai aprender a ser banqueiro na Caixa: já trabalha no sistema financeiro.
Eduardo Catroga, que tinha ideias tão claras para a Caixa, deve estar braseado. Qual é a missão da Caixa? Ser um banco igual aos outros, concorrendo pelos melhores projectos, captando depósitos e concedendo crédito como todos? Ser o braço financeiro do Governo? Um "bad bank" que engula os BPN? Um apoio às PME? À internacionalização? Não se sabe. Mas já há administração.
"Albergue espanhol" é uma expressão francesa para lugares confusos, onde se juntam pessoas de culturas diferentes e sem regras. A Caixa começa assim e começa mal. Porque no final disto tudo sobra uma enorme perplexidade: há de tudo neste "onze", de quem sabe muito de política, muito de banca de investimento, muito de mercado monetário, muito de Direito, muito de advocacia de negócios, muito de supervisão, muito de sistemas de pagamentos, muito de governo de sociedades. Na Caixa só não há é ninguém que saiba de uma coisa: de banca tradicional.
Cumpts.
Trisquel
A divindade, o princípio e o fim, a eterna evolução, o movimento, a vibração e a perpétua aprendizagem.
Trisquel
A divindade, o princípio e o fim, a eterna evolução, o movimento, a vibração e a perpétua aprendizagem.
Nogueira Leite surpreendido por não ser "vice-executivo" da CGD
25 Julho 2011 | 09:33
Jornal de Negócios Online - negocios@negocios.pt
Faria de Oliveira foi reeleito presidente do conselho de administração da Caixa.
António Nogueira Leite, que acaba de ser eleito administrador da Caixa Geral de Depósitos, demonstrou-se surpreendido por não aparecer no comunicado da CGD como vice-presidente do banco, avança o Diário Económico.
"O convite que recebi foi para vice-executivo, havendo um segundo vice-executivo. Ainda hoje confirmei isso. Qualquer alteração a este modelo será pura política palaciana, que nem sequer comento", disse Nogueira Leite àquela publicação.
O novo administrador da Caixa demonstra assim a sua indignação pelo facto de a CGD só ter apresentado a lista de administradores em que o único vice-presidente é José Agostinho de Matos que será presidente da comissão executiva, refere a mesma fonte.
Recorde-se que a CGD divulgou em comunicado, na sexta-feira, a constituição dos seus órgãos sociais para o mandato de 2011-2013. Nesse comunicado, apenas refere um vice-presidente do conselho de administração, que será o presidente da Comissão Executiva que será hoje constituída.
Na semana passada correu a informação de que Nogueira Leite seria vice-presidente executivo da Caixa, mas no comunicado do banco na sexta-feira o ex-conselheiro de Passos Coelho constava como vogal do conselho de administração.
25 Julho 2011 | 09:33
Jornal de Negócios Online - negocios@negocios.pt
Faria de Oliveira foi reeleito presidente do conselho de administração da Caixa.
António Nogueira Leite, que acaba de ser eleito administrador da Caixa Geral de Depósitos, demonstrou-se surpreendido por não aparecer no comunicado da CGD como vice-presidente do banco, avança o Diário Económico.
"O convite que recebi foi para vice-executivo, havendo um segundo vice-executivo. Ainda hoje confirmei isso. Qualquer alteração a este modelo será pura política palaciana, que nem sequer comento", disse Nogueira Leite àquela publicação.
O novo administrador da Caixa demonstra assim a sua indignação pelo facto de a CGD só ter apresentado a lista de administradores em que o único vice-presidente é José Agostinho de Matos que será presidente da comissão executiva, refere a mesma fonte.
Recorde-se que a CGD divulgou em comunicado, na sexta-feira, a constituição dos seus órgãos sociais para o mandato de 2011-2013. Nesse comunicado, apenas refere um vice-presidente do conselho de administração, que será o presidente da Comissão Executiva que será hoje constituída.
Na semana passada correu a informação de que Nogueira Leite seria vice-presidente executivo da Caixa, mas no comunicado do banco na sexta-feira o ex-conselheiro de Passos Coelho constava como vogal do conselho de administração.
Cumpts.
Trisquel
A divindade, o princípio e o fim, a eterna evolução, o movimento, a vibração e a perpétua aprendizagem.
Trisquel
A divindade, o princípio e o fim, a eterna evolução, o movimento, a vibração e a perpétua aprendizagem.
Concordo integralmente com a tese do Elias, acrescentando que se a classe política quer que a respeitem, tem de fezer por isso, e tem ainda muiiiiiiiiiito para calcorrear, no que me diz respeito.
Eu conheço alguns políticos (essencialmente raia miúda, e alguns tubarões) e a impressão que tenho deles, não é das melhores, nem coisa que se pareça. Obviamente existem excepções, e estas são, literalmente, o arquétipo da anterior, em pessoa.
O sistema (já pareço o Octávio Machado
) está tão bem oleado, que por mais boas intenções, determinação, competências e vontade de mudança que se tenha, as mais simples tarefas agigantam-se e complicam-se (um bocado ao género kafkiano) de tal forma que poucos, se é que alguns, as conseguirão levar avante.
Resumindo e concluindo, desafio toda a classe política a provar-nos que a grande maioria da opinião pública está errada.
Cumprimentos.
Eu conheço alguns políticos (essencialmente raia miúda, e alguns tubarões) e a impressão que tenho deles, não é das melhores, nem coisa que se pareça. Obviamente existem excepções, e estas são, literalmente, o arquétipo da anterior, em pessoa.
O sistema (já pareço o Octávio Machado

Resumindo e concluindo, desafio toda a classe política a provar-nos que a grande maioria da opinião pública está errada.
Cumprimentos.
- Mensagens: 58
- Registado: 8/10/2007 9:30
- Localização: Braga
Veja-se os tachos
nas Fundações e é ver os democratas deste a País a ganharem chorudos ordenados..............
- Mensagens: 688
- Registado: 29/11/2007 11:18
- Localização: agualva
- Mensagens: 2125
- Registado: 24/8/2004 10:42
- Localização: Carregado
rmachado Escreveu:andre_ferreira Escreveu:
os verdadeiros "jobs" são estes na medida em que acarretam uma enorme despesa e, por vezes, sem prestar um verdadeiro serviço publico, sem falar em dar lucro que é o que um empresa devia ter.
Mais um cancro que a sociedade portuguesa nao se consegue livrar
Exato, estes são aqueles que ng nota pois não estão na comunicação social, mas sorvem milhões..
Se dias depois de se dizer que vão acabar as nomeações politicas para empresas públicas, fazem isto, nem quero imaginar o que vão fazer nas situações aí reportadas.
- Mensagens: 705
- Registado: 30/9/2010 13:54
andre_ferreira Escreveu:
os verdadeiros "jobs" são estes na medida em que acarretam uma enorme despesa e, por vezes, sem prestar um verdadeiro serviço publico, sem falar em dar lucro que é o que um empresa devia ter.
Mais um cancro que a sociedade portuguesa nao se consegue livrar
Exato, estes são aqueles que ng nota pois não estão na comunicação social, mas sorvem milhões..
- Mensagens: 2125
- Registado: 24/8/2004 10:42
- Localização: Carregado
carrancho Escreveu:Zeb_PT Escreveu:Também sou verdinho nestas andanças da política, por isso admito estar a ser demasiado inocente...
Aí é que está...
Acredito que uma maioria, inocente e verdinha, vá para a política com todas as boas intenções. Lá dentro, para chegar a maduro tem que lamber tantas botas e ficar a dever tantos favores que entre os "maduros" está quase tudo podre.
Por isso, por mim não há cá beneficio da dúvida para ninguém.
Viva,
Zeb, o que foste tu dizer

Agora tens o "Vingador Carrancho" à perna

Abraços
“A única diferença entre mim e um louco é que eu não sou louco.”
Salvador Dali
Salvador Dali
Zeb_PT Escreveu:Também sou verdinho nestas andanças da política, por isso admito estar a ser demasiado inocente...
Aí é que está...
Acredito que uma maioria, inocente e verdinha, vá para a política com todas as boas intenções. Lá dentro, para chegar a maduro tem que lamber tantas botas e ficar a dever tantos favores que entre os "maduros" está quase tudo podre.
Por isso, por mim não há cá beneficio da dúvida para ninguém.
Abraço,
Carrancho
Carrancho
Zeb_PT Escreveu:Se eu agora decidir ir para a política após carreira no privado, significa que sou "político"?
Quando falamos de jobs for the boys referimos a mamas arranjadas para militantes dos partidos que quase só têm vida partidária e que quase nada têm de vida "real".
A questão é distinguir os boys/politicos dos não boys/politicos, uma distinçãoq ue eu faço muito no sentido de políticos de escola e políticos que vêm de fora da política.
Zeb, é subjectivo e discutível.
Tens a tua percepção sobre o significado da expressão e eu tenho a minha.
Eu mantenho a minha ideia: quem aceita fazer parte de um conselho nacional de um qualquer partido está a assumir-se como um militante de topo (na medida em que tem poder de decisão). Para mim um decisor político, que tem poder de tomar decisões de natureza política, é um político.
De resto, e já que te socorreste da Wiki, deixo-te igualmente a definição que consta da Wiki:
Um político é um indivíduo ativo na política de um grupo social. Pode ser formalmente reconhecido como membro ativo de um governo, ou uma pessoa que influencia a maneira como a sociedade é governada por meio de conhecimentos sobre poder político e dinâmica de grupo. Essa definição inclui pessoas que estão em cargos de decisão no governo, e pessoas que almejam esses cargos tanto por eleição, quanto por indicação, fraude eleitoral, hereditariedade, etc.
- Mensagens: 35428
- Registado: 5/11/2002 12:21
- Localização: Barlavento
Também sou verdinho nestas andanças da política, por isso admito estar a ser demasiado inocente...
http://marketapprentice.wordpress.com
Para muito errar e muito mais aprender!
"who loses best will win in the end!" - Phantom of the Pits
Nota: As análises apresentadas constituem artigos de opinião do autor, não devendo ser entendidos como recomendações de compra e venda ou aconselhamento financeiro.
Para muito errar e muito mais aprender!
"who loses best will win in the end!" - Phantom of the Pits
Nota: As análises apresentadas constituem artigos de opinião do autor, não devendo ser entendidos como recomendações de compra e venda ou aconselhamento financeiro.
Zeb_PT Escreveu:Quanto a Militancias, segundo a Wiki, é membro do Conselho Nacional do PSD, desde 2010. Logo para mim não é um "político" é alguem fora da esfera política que foi pescado dara dentro nos ultimos tempos para aumentar a credibilidade dos políticos.
Para mim é um politico e foi pescado fora da esfera politica para reforçar o nucleo duro do PPC.
Nao conheco o CV do homem e ate acredito que tenha competencias para o cargo mas que isto é um "job for the boys" ninguem pode negar
Se eu agora decidir ir para a política após carreira no privado, significa que sou "político"?
Quando falamos de jobs for the boys referimos a mamas arranjadas para militantes dos partidos que quase só têm vida partidária e que quase nada têm de vida "real".
A questão é distinguir os boys/politicos dos não boys/politicos, uma distinçãoq ue eu faço muito no sentido de políticos de escola e políticos que vêm de fora da política.
Quando falamos de jobs for the boys referimos a mamas arranjadas para militantes dos partidos que quase só têm vida partidária e que quase nada têm de vida "real".
A questão é distinguir os boys/politicos dos não boys/politicos, uma distinçãoq ue eu faço muito no sentido de políticos de escola e políticos que vêm de fora da política.
http://marketapprentice.wordpress.com
Para muito errar e muito mais aprender!
"who loses best will win in the end!" - Phantom of the Pits
Nota: As análises apresentadas constituem artigos de opinião do autor, não devendo ser entendidos como recomendações de compra e venda ou aconselhamento financeiro.
Para muito errar e muito mais aprender!
"who loses best will win in the end!" - Phantom of the Pits
Nota: As análises apresentadas constituem artigos de opinião do autor, não devendo ser entendidos como recomendações de compra e venda ou aconselhamento financeiro.
António Nogueira Leite
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Ir para: navegação, pesquisa
António do Pranto Nogueira Leite GO IH (Lisboa, 3 de Março de 1962) é um economista e professor português.
Depois de se licenciar em Economia, na Universidade Católica Portuguesa, em 1983, obteve o mestrado e o doutoramento, pela Universidade de Illinois, em 1986 e 1988, respectivamente. É professor catedrático convidado da Faculdade de Economia da Universidade Nova de Lisboa, desde 1995, onde já exerceu as funções de subdirector, de 1993 a 1996, e de presidente do Conselho Científico, entre 1996 e 1999.
Entre os restantes cargos que exerceu foi presidente do Conselho de Administração da Bolsa de Valores de Lisboa (1999), secretário de Estado do Tesouro e das Finanças do XIV Governo Constitucional (1999-2000) e, por inerência de funções, governador (suplente) do Banco Europeu de Investimentos, do Banco Europeu para a Reconstrução e Desenvolvimento e do Banco Inter-Americano de Desenvolvimento; foi representante de Portugal no Conselho Económico e Financeiro da União Europeia. No sector privado foi administrador da MC Corretagem, da Papercel e da Soporcel.
Actualmente é administrador executivo da CUF, da SEC, da José de Mello Saúde, da EFACEC Capital, da Comitur Imobiliária e administrador (não executivo) da Reditus, da Brisa e da Quimigal, presidente do Conselho Geral da OPEX, membro do Conselho Nacional da CMVM, vice-presidente do Conselho Consultivo do Banif Investment Bank, membro do Conselho Consultivo da Associação Portuguesa para o Desenvolvimento das Comunicações e vogal da Direcção do IPRI.
É membro do Conselho Nacional do PSD, desde 2010.
- Mensagens: 1191
- Registado: 20/6/2011 21:48
- Localização: 16
Engraçado, estive mesmo para comentar tentdo em conta o CV do senhor, mas depois resolvi esperar para ver quais seriam os comentários.
Quanto a Militancias, segundo a Wiki, é membro do Conselho Nacional do PSD, desde 2010. Logo para mim não é um "político" é alguem fora da esfera política que foi pescado dara dentro nos ultimos tempos para aumentar a credibilidade dos políticos.
Quanto a Militancias, segundo a Wiki, é membro do Conselho Nacional do PSD, desde 2010. Logo para mim não é um "político" é alguem fora da esfera política que foi pescado dara dentro nos ultimos tempos para aumentar a credibilidade dos políticos.
http://marketapprentice.wordpress.com
Para muito errar e muito mais aprender!
"who loses best will win in the end!" - Phantom of the Pits
Nota: As análises apresentadas constituem artigos de opinião do autor, não devendo ser entendidos como recomendações de compra e venda ou aconselhamento financeiro.
Para muito errar e muito mais aprender!
"who loses best will win in the end!" - Phantom of the Pits
Nota: As análises apresentadas constituem artigos de opinião do autor, não devendo ser entendidos como recomendações de compra e venda ou aconselhamento financeiro.
enfim ao menos que se de o beneficio da duvida ao homem pelo curriculum porque uma das razoes porque ninguém quer vir do privado para o publico é porque são sempre chafurdados na lama.
São sempre chafurdados na lama?!?! Chafurdados na lama andam os Portugueses à custa deles!!!
Não há cá beneficio da dúvida para ninguém (político), agora é altura de condenar todos até que provem serem inocentes porque a probabilidade de serem culpados é esmagadora. Culpados até prova em contrário, já lá vão 30 anos de beneficio da dúvida e no fim não fica dúvida nenhuma.
Se vêm com sentido de missão, dedicação, pelo interesse da nação, com mérito e capacidade... no fim têm o lugar que merecerem.
Abraço,
Carrancho
Carrancho
pepi Escreveu:O facto de ele ser próximo do PPC não faz dele um militante de topo do PSD... aliás, julgo que ele é militante há muito pouco tempo!
Ele faz parte do Conselho Nacional.
http://www.psd.pt/?idc=30
Se isto não é ser um militante de topo, então não sei o que é um militante de topo...

pepi Escreveu:Este teu comentário é um incentivo para que as pessoas competentes não se filiem em partido, uma vez que mais tarde apesar de serem consideradas competentes não podem ser nomeadas para nenhum cargo...![]()
pepi, estás a interpretar-me mal.
Vou esclarecer a minha opinião:
- primeiro, eu não tenho nada contra que as pessoas se filiem em partidos
- segundo, eu não tenho nada contra as nomeações de elementos dos partidos para altos cargos políticos.
O que eu não aprovo é a demagogia barata e a falta de coerência.
Quando o PPC promete não fazer nomeações do tipo "jobs for the boys" e depois começa a fazê-las, está a ser incoerente com a postura que defendeu em campanha.
Por outras palavras, não teria nada contra as nomeações se o PPC tivesse dito que iria nomear pessoas da sua confiança política para os cargos de empresas. Mas a partir do momento em que promete não o fazer e depois o faz, não posso aplaudir.
Fui claro?

- Mensagens: 35428
- Registado: 5/11/2002 12:21
- Localização: Barlavento
Quem está ligado:
Utilizadores a ver este Fórum: acintra, Google [Bot], iniciado1, niceboy, PacoNasssa, Shimazaki_2, silva_39 e 176 visitantes