OFF-TOPIC Serviço Nacional Saúde- Aberto À discussão
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Um dos melhores e mais eficientes do mundo é da Suiça.
Healthcare in Switzerland
Five Capitalist Democracies & How They Do It
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As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
Niccolò Machiavelli
http://www.facebook.com/atomez
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Pata-Hari Escreveu:Eu responderia apenas com um "quantos sistemas de saúde - que não o Português - conhece o senhor deputado do PS?".
Essa gente do PS teve 6 anos no poder e não fizeram nada e agora vem mandar bocas.É incrível !!
O SNS não funciona?Funciona mal? Querem melhora-lo? Em vez de andarem aí a fazerem experiências e a gastar dinheiro , deviam ir a países em que funciona e ver porque é que lá funciona e aqui não. Se não temos competência para criar temos que ter a coragem de copiar.
Por falar em ir ao exterior , uma coisa que me agrada é o ministro da economia ter morado no Canadá.Nada como morar fora, ainda por cima em um país civilizado, para tornar uma pessoa mais patriota e com horizontes mais alargados.Pessoas independentes e com boas referências profissionais no exterior são bem vindas para ver se isto deixa de uma vez por todas de ser um feudo.
A330
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Eu responderia apenas com um "quantos sistemas de saúde - que não o Português - conhece o senhor deputado do PS?". E acrescentaria ainda "quanto é que o senhor deputado utiliza o sistema nacional de saúde?".
Comentários surreais, diria eu na minha irrelevante opinião. Além de parte dos números que cita são retirados de resultados que incluem a totalidade do sistema público com privado (mortalidade infantil e esperança de vida, gastos em saúde e os dados que se referem apenas à SS não são bons mesmo que tenham melhorado). Acrescento ainda que a segurança social JÁ é paga em função dos rendimentos e quem tem rendimentos, raramente o utiliza. Aliás, para ser justo, provavelmente quem paga a SS ficaria satisfeito se o SNS apenas existisse no que utiliza, e que tende a ser parte de oncologia, cardiologia e nas areas onde o investimento exigido é tal que poucas clínicas privadas têm acesso a poder equipar-se convenientemente.
Comentários surreais, diria eu na minha irrelevante opinião. Além de parte dos números que cita são retirados de resultados que incluem a totalidade do sistema público com privado (mortalidade infantil e esperança de vida, gastos em saúde e os dados que se referem apenas à SS não são bons mesmo que tenham melhorado). Acrescento ainda que a segurança social JÁ é paga em função dos rendimentos e quem tem rendimentos, raramente o utiliza. Aliás, para ser justo, provavelmente quem paga a SS ficaria satisfeito se o SNS apenas existisse no que utiliza, e que tende a ser parte de oncologia, cardiologia e nas areas onde o investimento exigido é tal que poucas clínicas privadas têm acesso a poder equipar-se convenientemente.
Na minha irrelevante opinião o Estado deveria ter mecanismos para garantir o acesso de todos aos serviços de saúde e o nível de qualidade dos mesmos.
Mas apenas isso.
Não deveria ser o próprio estado a fornecer os serviços de saúde tal como está por meio de funcionários públicos e "empresas" dependentes do Estado. Todos os serviço de saúde deveriam ser fornecidos por entidades privadas, em concorrência entre si.
Isto porque o Estado é um péssimo gestor. A sua actividade como gestor não se rege por critérios de racionalidade económica (e "alguém" tem que os pagar, e esse alguém somos todos nós) nem sequer de qualidade de serviços. Rege-se sim por critérios políticos. Ou seja, dar benesses, favorecimentos e regalias aos seus apoiantes em troca de apoio político.
Mas apenas isso.
Não deveria ser o próprio estado a fornecer os serviços de saúde tal como está por meio de funcionários públicos e "empresas" dependentes do Estado. Todos os serviço de saúde deveriam ser fornecidos por entidades privadas, em concorrência entre si.
Isto porque o Estado é um péssimo gestor. A sua actividade como gestor não se rege por critérios de racionalidade económica (e "alguém" tem que os pagar, e esse alguém somos todos nós) nem sequer de qualidade de serviços. Rege-se sim por critérios políticos. Ou seja, dar benesses, favorecimentos e regalias aos seus apoiantes em troca de apoio político.
As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
Niccolò Machiavelli
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OFF-TOPIC Serviço Nacional Saúde- Aberto À discussão
Alguns mitos sobre o SNS segundo um deputado do PS
10-07-2011
Importa desmontar alguns mitos difundidos sobre o SNS:
• O SNS não é eficaz: desde 1979, a mortalidade infantil passou de 29/1000 para 3/1000, e a esperança média de vida passou de 71 para 79 anos;
• O SNS não responde às necessidades dos portugueses: o total de consultas hospitalares aumentou 29%, passando de cerca de oito milhões de em 2005 para quase onze milhões em 2010; o tempo de espera para cirurgia reduziu-se 62%, de 8,6 meses em 2005 para pouco mais de 3 meses em 2010; diminuiu o número de pessoas em listas de espera: de 248 mil em 2005 para 161 mil em 2010. A Rede Nacional de Cuidados Continuados tem 4.720 camas em funcionamento, tendo já sido assistidos 60 mil utentes. Estão em actividade 223 equipas multidisciplinares que prestam apoio diário a 8.103 pessoas. O cheque dentista abrange as mulheres grávidas, os beneficiários do Complemento Solidário para Idosos e os alunos até aos 13 anos, englobando mais de 900 mil utentes
• Portugal gasta demasiado em saúde: Portugal gasta menos em saúde do que a média da OCDE, quer quando falamos de despesa pública per capita, quer quando falamos de despesa privada per capita.
• Crescimento das despesas está descontrolado: O crescimento médio anual com a despesa de saúde (pc) entre 2000-2008 foi dos mais baixos na OCDE: 2,3%, que compara com 4,2 de média na OCDE, com 4.7 em Espanha ou 4.6 no Reino Unido, 7.6 na Irlanda, 7.4 na Polónia;
• O SNS não é eficiente: Num estudo da OCDE sobre eficiência dos sistemas de saúde, Portugal apresenta melhores indicadores de qualidade e tem menos despesa per capita que a média da OCDE . Os EUA são o país que mais gasta e apresenta uma esperança média de vida de 78 anos, Portugal com quase ¼ do gasto alcança os 79 anos. Portugal está entre os 6 países mais eficientes da OCDE. Portugal é um dos países onde os custos administrativos do sistema de saúde são menores em termos percentuais do custo global do sistema de saúde (abaixo dos 2%).
• Concorrência entre Público e Privado pouparia dinheiro ao Estado: A ideia de que a concorrência seria mais favorável que a complementaridade que temos, assenta no mito de que dois sectores têm os mesmos direitos e obrigações. Ora, o sector público tem serviços e obrigações de que o privado está isento: urgência de 24 horas, oferta de várias especialidades, formação de médicos e enfermeiros, menos condições para redimensionar unidades e tem a obrigação de estar presente em zonas deprimidas. No modelo proposto pelo PSD o sector privado seleccionaria sua clientela entre as patologias menos graves (e mais baratas), enviando os doentes caros para o SNS, no final da sua exploração rentável pelo sector privado. Esta solução não pouparia, antes sairia mais cara.
• Para ser justo o SNS deve ser pago por quem pode: O PSD resiste à gratuitidade do SNS e quer impor pagamentos por escalão de rendimento, invertendo assim a lógica do acesso universal. Com barreiras de preço no momento do acesso, perde-se equidade, estigmatiza-se a desigualdade e amplia-se a fraude. Os mais ricos já pagam mais no acesso à saúde, mas fazem-no através dos impostos, não no momento em que chegam ao hospital e precisam de tratamento. Um SNS tendencialmente gratuito é a garantia que todos, qualquer que seja a sua condição, têm acesso aos mesmos cuidados de saúde, com a mesma qualidade.
joao galamba
10-07-2011
Importa desmontar alguns mitos difundidos sobre o SNS:
• O SNS não é eficaz: desde 1979, a mortalidade infantil passou de 29/1000 para 3/1000, e a esperança média de vida passou de 71 para 79 anos;
• O SNS não responde às necessidades dos portugueses: o total de consultas hospitalares aumentou 29%, passando de cerca de oito milhões de em 2005 para quase onze milhões em 2010; o tempo de espera para cirurgia reduziu-se 62%, de 8,6 meses em 2005 para pouco mais de 3 meses em 2010; diminuiu o número de pessoas em listas de espera: de 248 mil em 2005 para 161 mil em 2010. A Rede Nacional de Cuidados Continuados tem 4.720 camas em funcionamento, tendo já sido assistidos 60 mil utentes. Estão em actividade 223 equipas multidisciplinares que prestam apoio diário a 8.103 pessoas. O cheque dentista abrange as mulheres grávidas, os beneficiários do Complemento Solidário para Idosos e os alunos até aos 13 anos, englobando mais de 900 mil utentes
• Portugal gasta demasiado em saúde: Portugal gasta menos em saúde do que a média da OCDE, quer quando falamos de despesa pública per capita, quer quando falamos de despesa privada per capita.
• Crescimento das despesas está descontrolado: O crescimento médio anual com a despesa de saúde (pc) entre 2000-2008 foi dos mais baixos na OCDE: 2,3%, que compara com 4,2 de média na OCDE, com 4.7 em Espanha ou 4.6 no Reino Unido, 7.6 na Irlanda, 7.4 na Polónia;
• O SNS não é eficiente: Num estudo da OCDE sobre eficiência dos sistemas de saúde, Portugal apresenta melhores indicadores de qualidade e tem menos despesa per capita que a média da OCDE . Os EUA são o país que mais gasta e apresenta uma esperança média de vida de 78 anos, Portugal com quase ¼ do gasto alcança os 79 anos. Portugal está entre os 6 países mais eficientes da OCDE. Portugal é um dos países onde os custos administrativos do sistema de saúde são menores em termos percentuais do custo global do sistema de saúde (abaixo dos 2%).
• Concorrência entre Público e Privado pouparia dinheiro ao Estado: A ideia de que a concorrência seria mais favorável que a complementaridade que temos, assenta no mito de que dois sectores têm os mesmos direitos e obrigações. Ora, o sector público tem serviços e obrigações de que o privado está isento: urgência de 24 horas, oferta de várias especialidades, formação de médicos e enfermeiros, menos condições para redimensionar unidades e tem a obrigação de estar presente em zonas deprimidas. No modelo proposto pelo PSD o sector privado seleccionaria sua clientela entre as patologias menos graves (e mais baratas), enviando os doentes caros para o SNS, no final da sua exploração rentável pelo sector privado. Esta solução não pouparia, antes sairia mais cara.
• Para ser justo o SNS deve ser pago por quem pode: O PSD resiste à gratuitidade do SNS e quer impor pagamentos por escalão de rendimento, invertendo assim a lógica do acesso universal. Com barreiras de preço no momento do acesso, perde-se equidade, estigmatiza-se a desigualdade e amplia-se a fraude. Os mais ricos já pagam mais no acesso à saúde, mas fazem-no através dos impostos, não no momento em que chegam ao hospital e precisam de tratamento. Um SNS tendencialmente gratuito é a garantia que todos, qualquer que seja a sua condição, têm acesso aos mesmos cuidados de saúde, com a mesma qualidade.
joao galamba
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