Terá passado o pior?
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Resgate da dívida de Portugal tem sido bom negócio
Resgate da dívida de Portugal tem sido bom negócio
Os resgates das dívidas de Portugal e da Irlanda têm sido um bom negócio para os países que lhes concederam garantias, disse hoje o presidente do Fundo Europeu de Estabilização Financeira (FEEF), Klaus Regling, ao Frankfurter Allgemeine Zeitung.
«Até hoje, só houve ganhos para os alemães, porque recebemos da Irlanda e de Portugal juros acima dos refinanciamentos que fizemos, e a diferença reverte a favor do orçamento alemão», garantiu Regling.
Adiantou também: «é o prémio pelas garantias que a Alemanha, dá, só que os contribuintes alemães não acreditam».
Regling dissipou receios de que a situação se altere, se Dublin e Lisboa deixarem de poder pagar as suas dívidas, incluindo os juros, lembrando que os programas de austeridade negociados pela Irlanda e por Portugal com a União Europeia e o FMI estão a ser cumpridos.
«Se no entanto deixarem de pagar os juros, teremos de ir pedir o dinheiro a quem deu as garantias, foi assim que ficou estipulado, para dar garantias aos investidores», lembrou o presidente do FEEF.
Regling afirmou na entrevista a jornal alemão que, mesmo que a Irlanda e Portugal tenham de reestruturar as suas dívidas soberanas, não é forçoso que haja prejuízos para os países que deram as garantias, através do FEEF.
«Temos de olhar para a experiência feita pelo FMI, que já concedeu empréstimos a muitos países em dificuldades, e houve poucos que não devolveram o dinheiro, casos da Somália, Zimbabwe e Libéria, por exemplo», acrescentou.
O presidente do fundo de resgate admitiu ainda a possibilidade de, «em situações excepcionais», comprar títulos da dívida de países do euro em dificuldades financeiras no mercado primário.
Já no que se refere a hipótese de o FEEF adquirir também títulos da dívida de países da moeda única no mercado secundário, a outros investidores, «é uma decisão que terá de ser tomada pelos políticos», lembrou.
A Alemanha admitiu pela primeira vez, na quarta-feira, que a Grécia, que terá de receber novo pacote de ajudas, possa recomprar títulos da sua dívida pública no mercado secundário, com um empréstimo do FEEF, para diminuir o défice e tentar voltar a refinanciar-se nos mercados financeiros.
Regling adiantou que não tem tido dificuldades em arranjar investidores para cobrir as verbas necessárias aos resgates da Grécia, Irlanda e Portugal, nomeadamente na Ásia.
«Os investidores asiáticos compraram cerca de 40 por cento dos títulos, nas três emissões que fizemos», lembrou
http://sol.sapo.pt/inicio/Economia/Inte ... t_id=24294
luka Escreveu:"L'hypothèse d'un défaut de paiement d'un pays, qui est au coeur des inquiétudes aujourd'hui, n'est pas prise en compte dans ces tests. Ceux-ci ne sont donc plus très crédibles", estime toutefois Renaud Murail, gérant d'actions chez Barclays Bourse.
"A hypotese de incumprimento de um país, que é a principal preocupação hoje não está incluída nestes testes. Assim deixaram de ser credíveis", disse Renaud, no entanto, Murail, gerente do Barclays .
Ignoraram o elefante na sala. Se não era para se perceber o estado face aos cenários que estão em cima da mesa (default de um ou mais países) para que raio perderam tempo a fazer isto?!
"Don't try to buy at the bottom and sell at the top. It can't be done except by liars." - B. Baruch
O pior são as armas de destruição maciça...
http://www.elpais.com/articulo/economia ... ieco_6/Tes
http://www.elpais.com/articulo/economia ... ieco_6/Tes
"L'hypothèse d'un défaut de paiement d'un pays, qui est au coeur des inquiétudes aujourd'hui, n'est pas prise en compte dans ces tests. Ceux-ci ne sont donc plus très crédibles", estime toutefois Renaud Murail, gérant d'actions chez Barclays Bourse.
"A hypotese de incumprimento de um país, que é a principal preocupação hoje não está incluída nestes testes. Assim deixaram de ser credíveis", disse Renaud, no entanto, Murail, gerente do Barclays .

Editado pela última vez por Luka! em 17/7/2011 9:11, num total de 1 vez.
... if you feel like doubling up a profitable position, slam your finger in a drawer until the feeling goes away !
luka Escreveu:Parece que nao é ainda desta que passamos o pior:
Os testes de stress NAO TESTARAM o "default" de um pais!
Por isso nao testam um dos maiores problemas da actualidade ... >> talvez por isso nao assistimos a uma euforia dos bancos nem subidas impressionantes...
(jà que os resultados dos testes de stress jà se sabiam antes , quase todos passaram...)Mas a realidade é bem mais grave do q o que se testou ...
abraço
luka
Os testes de stress supostamente testavam o default da Grécia + uma profunda recessão na Europa e no País de origem pelo menos foi o que percebi pelas notícias que têm saído (no entanto já sei que existe sempre um grande desfasamento entre as notícias e a realidade).
Engraçado como há sempre alguém insatisfeito

Melhores cumprimentos,
Helder Magalhães
Helder Magalhães
Parece que nao é ainda desta que passamos o pior:
Os testes de stress NAO TESTARAM o "default" de um pais!
Por isso nao testam um dos maiores problemas da actualidade ... >> talvez por isso nao assistimos a uma euforia dos bancos nem subidas impressionantes...
(jà que os resultados dos testes de stress jà se sabiam antes , quase todos passaram...)Mas a realidade é bem mais grave do q o que se testou ...
abraço
luka
Os testes de stress NAO TESTARAM o "default" de um pais!
Por isso nao testam um dos maiores problemas da actualidade ... >> talvez por isso nao assistimos a uma euforia dos bancos nem subidas impressionantes...
(jà que os resultados dos testes de stress jà se sabiam antes , quase todos passaram...)Mas a realidade é bem mais grave do q o que se testou ...
abraço
luka
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