Educação - Ministro anuncia fecho de 266 escolas no imediato
altrio Escreveu:Penso que haveria vários professores a aderir à proposta, uma vez que vários têm optado por reformas antecipadas, com grandes perdas de vencimento.
No entanto, no 1º ciclo, isto não é exequível, porque cada professor tem uma turma e não se pode reduzir o horário.
Sim, no primeiro ciclo dificilmente poderia ser aplicado...
Outra idéia que tenho é que os professores podiam continuar a dar aulas até certa idade com horários muito reduzidos por que lhes daria um complemento de reforma... ajudava a combater o défice mas esta obviamente não ajudava a combater o desemprego!
Esta idéia tem mais a ver com as pessoas que conheço que já se reformaram ou estão perto disso. Com 65 anos de idade (até com 60) deve ser complicado ageuntar o stress de um horário completo, por outro lado deixar de conviver com os miúdos, de um dia para o outro, para não fazer nada, não deve ser fácil para toda a gente!
Sugestões de trading, análises técnicas, estratégias e ideias http://sobe-e-desce.blogspot.com/
http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
artista Escreveu:A idéia era, apartir de uma certa idade os professores poderem escolher ter menos horas de trabalho. Mesmo sendo penalizados no vencimento penso que talvez houvesse alguns aderentes à ideia(?)... isso não só produziria alguma poupança, porque as horas que não se pagavam a esses professores pagar-se-ia a outros mais mal pagos, e por outro lado diminuia-se o desemprego...
Enfim, se calhar estou a ser otimista em relação a haver aderentes a isto, mas fica a idéia na mesma!
Penso que haveria vários professores a aderir à proposta, uma vez que vários têm optado por reformas antecipadas, com grandes perdas de vencimento.
No entanto, no 1º ciclo, isto não é exequível, porque cada professor tem uma turma e não se pode reduzir o horário.
It’s a recession when your neighbor loses his job; it’s a depression when you lose your own. — Harry S. Truman
If you're going through hell, keep going. - Winston Churchill
If you're going through hell, keep going. - Winston Churchill
artista Escreveu:Lembrei-me de algo que poderia ser interessante e que talvez produzisse alguns efeitos. Estou a pensar na profissão de professor que é bastante desgastante mas haverá com toda a certeza outras aos quais esta idéia também poderia ser aplicada... não sei se é utilizada em algum país ou em algum tipo de profissão!
A idéia era, apartir de uma certa idade os professores poderem escolher ter menos horas de trabalho. Mesmo sendo penalizados no vencimento penso que talvez houvesse alguns aderentes à ideia(?)... isso não só produziria alguma poupança, porque as horas que não se pagavam a esses professores pagar-se-ia a outros mais mal pagos, e por outro lado diminuia-se o desemprego...
Enfim, se calhar estou a ser otimista em relação a haver aderentes a isto, mas fica a idéia na mesma!
Olá artista,
O que vc sugere não é nada descabido.Há dois países que conheço e que sei que isso é relativamente normal , ao menos na minha profissão.Espanha e Inglaterra.Na Espanha é negociado com a cia, mas não é visto como uma proposta estranha, e em Inglaterra muitas empresas tem isso como opção. Uma delas bem conhecida é a EasyJet.Eles chamam de part time.Pode-se reduzir a escala a 75% ou 50%.È frequentemente solicitado por tripulantes que foram pais há pouco tempo e querem dedicar mais tempo aos filhos ou por alguns mais velhos que já tem a vida feita e não estão para se chatear muito ou querem diminuir o ritmo.
Outra coisa que frequentemente se consegue em Espanha , se solicitado, é a excedencia , que nada mais é do que licença sem vencimentos.Em Inglaterra isso também é normal ,mas o retorno depois fica sujeito às necessidades da cia.
A330
- Mensagens: 1503
- Registado: 30/1/2005 12:51
- Localização: Lx
Lembrei-me de algo que poderia ser interessante e que talvez produzisse alguns efeitos. Estou a pensar na profissão de professor que é bastante desgastante mas haverá com toda a certeza outras aos quais esta idéia também poderia ser aplicada... não sei se é utilizada em algum país ou em algum tipo de profissão!
A idéia era, apartir de uma certa idade os professores poderem escolher ter menos horas de trabalho. Mesmo sendo penalizados no vencimento penso que talvez houvesse alguns aderentes à ideia(?)... isso não só produziria alguma poupança, porque as horas que não se pagavam a esses professores pagar-se-ia a outros mais mal pagos, e por outro lado diminuia-se o desemprego...
Enfim, se calhar estou a ser otimista em relação a haver aderentes a isto, mas fica a idéia na mesma!
A idéia era, apartir de uma certa idade os professores poderem escolher ter menos horas de trabalho. Mesmo sendo penalizados no vencimento penso que talvez houvesse alguns aderentes à ideia(?)... isso não só produziria alguma poupança, porque as horas que não se pagavam a esses professores pagar-se-ia a outros mais mal pagos, e por outro lado diminuia-se o desemprego...
Enfim, se calhar estou a ser otimista em relação a haver aderentes a isto, mas fica a idéia na mesma!
Sugestões de trading, análises técnicas, estratégias e ideias http://sobe-e-desce.blogspot.com/
http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
Os cortes, como sempre, vão apanhar sobretudo os mais fracos, aqueles que estão em situação mais precária... aqueles que conseguiram a primeria colocação há 5 ou 6 anos, a maioria com horários incompletos longe de casa (o que ganham às vezes nem para as despesas chega, conheço casos desses), e que agora já conseguiam um horário mais perto de completo e eventualmente não tão longe de casa. Estes vão voltar ao início, passar o ano à espera que apareça um horário de 6, 10, 12 horas (ás vezes só por 2 ou 3 meses e longe de casa) e esperar que com o tempo de serviço que vão acumulando e as vagas que vão deixando os que se aposentam lhes dêm mais oportunidades nos próximos anos...
Aqueles que nos últimos 2/3 anos conseguiram pela primeira vez um horário, seja em que condições for, não terão qualquer hipótese este ano, só um ou outro mais afortunado conseguirá alguma coisa...
E esta é a realidade de 60/70 mil professores (os mais de 40 mil que este ano tiveram colocação mais os milhares que estão à espera de a conseguir), provavelmente já representam cerca de 50% da classe e serão provavelmente o "modelo" para o futuro. Professores precários, muito mais mal pagos, com muito menos regalias...
O país precisa, sem dúvida que precisa, mas o que terá que se cortar nos próximos anos trará muita injustiça e atingirá muito mais os mais "fracos" que os mais "fortes". Parece-me de muito mau gosto que pelo menos não se compreenda a situação, não se perceba as injustiças que tudo isto acarretará, e se consgia rejubilar com isto, os culpados do país ter chegado a esta situação somos todos nós, parece-me de um egoísmo extremo estarmos apenas preocupados com o que nos vai acontecer a nós.. há muita gente aqui que preferiria que não lhe tirassem absolutamente nada, mesmo que isso significasse obrigar uns milhares a ir viver para barracas e a pedir de porta em porta para ter de comer!
Já agora, gostaria de dizer que eu sou dos sortudos, dificilmente ficarei sem lugar, tenho a "sorte" de ter começado mais cedo do que muitos porque sou mais velho que eles, mas nem por isso deixo de compreender o qaundo isto é injusto... e provavelmente o que ai vem será mais dos mesmo, haverá muitos que serão bem mais prejudicados que outros, muitos que ficarão com muita dificuldade para alimentar a sua família... quando há muitos outros, cuja principal preocupação é saber se o imposto extraordinário lhes vai tirar 800 ou 900 euros no final deste ano, para saberem se vão oferecer menos uma peça da Vista Alegre no próximo Natal!!!!!!

Aqueles que nos últimos 2/3 anos conseguiram pela primeira vez um horário, seja em que condições for, não terão qualquer hipótese este ano, só um ou outro mais afortunado conseguirá alguma coisa...
E esta é a realidade de 60/70 mil professores (os mais de 40 mil que este ano tiveram colocação mais os milhares que estão à espera de a conseguir), provavelmente já representam cerca de 50% da classe e serão provavelmente o "modelo" para o futuro. Professores precários, muito mais mal pagos, com muito menos regalias...
O país precisa, sem dúvida que precisa, mas o que terá que se cortar nos próximos anos trará muita injustiça e atingirá muito mais os mais "fracos" que os mais "fortes". Parece-me de muito mau gosto que pelo menos não se compreenda a situação, não se perceba as injustiças que tudo isto acarretará, e se consgia rejubilar com isto, os culpados do país ter chegado a esta situação somos todos nós, parece-me de um egoísmo extremo estarmos apenas preocupados com o que nos vai acontecer a nós.. há muita gente aqui que preferiria que não lhe tirassem absolutamente nada, mesmo que isso significasse obrigar uns milhares a ir viver para barracas e a pedir de porta em porta para ter de comer!

Já agora, gostaria de dizer que eu sou dos sortudos, dificilmente ficarei sem lugar, tenho a "sorte" de ter começado mais cedo do que muitos porque sou mais velho que eles, mas nem por isso deixo de compreender o qaundo isto é injusto... e provavelmente o que ai vem será mais dos mesmo, haverá muitos que serão bem mais prejudicados que outros, muitos que ficarão com muita dificuldade para alimentar a sua família... quando há muitos outros, cuja principal preocupação é saber se o imposto extraordinário lhes vai tirar 800 ou 900 euros no final deste ano, para saberem se vão oferecer menos uma peça da Vista Alegre no próximo Natal!!!!!!



Sugestões de trading, análises técnicas, estratégias e ideias http://sobe-e-desce.blogspot.com/
http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
AutoMech Escreveu:Das conversas com os professores que tenho na família, a ideia com que fico é que a DREL, DRENs e afins têm uma enormidade de gente, cuja utilidade é muitas vezes questionável, ou seja, existem por causa do trabalho e burocracia que o próprio ministério cria (vulgo trabalhar para dentro).
Sim, também tenho ouvido dizer que as direcções regionais são em grande parte dispensáveis. À semelhança do fim dos governos civis, talvez se devesse progressivamente encerrar estes serviços.
It’s a recession when your neighbor loses his job; it’s a depression when you lose your own. — Harry S. Truman
If you're going through hell, keep going. - Winston Churchill
If you're going through hell, keep going. - Winston Churchill
altrio Escreveu:Pois, eu também não tenho números exactos, mas se vão encerrar 266 escolas porque têm poucos alunos, deveremos estar a falar de 266 professores. Se fossem necessário 6 em cada 10 professores estaríamos a falar de 12000 professores...
Repara que por ano devem reformar-se cerca de 900 professores, portanto 266 professores (ou 600, se vierem a fechar as restantes escolas que a Isabel Alçada pretendia) são rapidamente absorvidos pelo sistema.
Obrigado Altrio. É possível então que não haja assim tantos efectivos excedentários a mais, sendo a dispensa dos contratados suficiente para fazer o ajustamento, como já tinhas referido.
altrio Escreveu:Na verdade, todos deveríamos contribuir para resolver o problema, e despedir uns para que os outros saiam ilesos não é a solução justa.
Das conversas com os professores que tenho na família, a ideia com que fico é que a DREL, DRENs e afins têm uma enormidade de gente, cuja utilidade é muitas vezes questionável, ou seja, existem por causa do trabalho e burocracia que o próprio ministério cria (vulgo trabalhar para dentro).
No man is rich enough to buy back his past - Oscar Wilde
Automech Escreveu:De cada 10 professores não serão necessários 10, pois não ? Digamos que são precisos 6. É preciso que o rácio de efectivos / contratados fosse exactamente de 6:4.
Isto é um exemplo porque não conheço os números exactos
Pois, eu também não tenho números exactos, mas se vão encerrar 266 escolas porque têm poucos alunos, deveremos estar a falar de 266 professores. Se fossem necessário 6 em cada 10 professores estaríamos a falar de 12000 professores...
Repara que por ano devem reformar-se cerca de 900 professores, portanto 266 professores (ou 600, se vierem a fechar as restantes escolas que a Isabel Alçada pretendia) são rapidamente absorvidos pelo sistema.
artista Escreveu:Estamos todos de acordo, se cortarem nos outros pode ser que não nos calhe a nós!
Pois eu espero que calhe a todos, sem excepção...
Isso é verdade, o problema do país está sempre nos outros, se fossem todos como nós... São os funcionários públicos em geral que não fazem nada, os professores que não dão aulas, os juízes que estão sempre de férias, os trabalhadores em geral que são uns mandriões, os gestores que ficam com tudo, etc, excepto nós que somos responsáveis e rectos. Portanto os outros que paguem...
Na verdade, todos deveríamos contribuir para resolver o problema, e despedir uns para que os outros saiam ilesos não é a solução justa.
It’s a recession when your neighbor loses his job; it’s a depression when you lose your own. — Harry S. Truman
If you're going through hell, keep going. - Winston Churchill
If you're going through hell, keep going. - Winston Churchill
Portugal no seu melhor, não interessa se a medida é injusta, se é boa ou má, estamos à rasca, isto vai cortar despesa, não é a nós que os cortes atingem, fixe!! Estamos todos de acordo, se cortarem nos outros pode ser que não nos calhe a nós!
Pois eu espero que calhe a todos, sem excepção...
No geral a medida é necessária, não há como fugir, mas tem em si muita injustiça. O Altrio já falou aqui talvez da mais óbvia, muitos professores que agora vão ficar de fora já estão no ensino há muitos anos e se fosse no privado teriam direito a uma indemnização, que aqui não terão... não deixa de ser curioso e irónico que aqueles que tanto criticam a função pública, defendem o sector privado como se fosse constituído apenas por pessoas sérias que cumprem à risca as suas obrigações fiscais, agora não tenham sequer uma palavra contra isto, é normal, o estado usou quando precisou e agora vão para o desemprego... há até quem fique eufórico com isso! Eu mesmo que achasse totalmente correcta a medida, jamais ficaria eufórico com a desgraça dos outros, porque, necessário ou não, isto vai provocar muitas dificuldades a muita gente!
Depois há que considerar que os que vão ficar de fora são aqueles que ganham muito menos que têm muito menos regalias... como ainda terão direito a subsídio de desemprego eu diria que no primeiro ano a redução da despesa nem será significativa, embora tenha a vantagem de pelo menos não subir...

Pois eu espero que calhe a todos, sem excepção...
No geral a medida é necessária, não há como fugir, mas tem em si muita injustiça. O Altrio já falou aqui talvez da mais óbvia, muitos professores que agora vão ficar de fora já estão no ensino há muitos anos e se fosse no privado teriam direito a uma indemnização, que aqui não terão... não deixa de ser curioso e irónico que aqueles que tanto criticam a função pública, defendem o sector privado como se fosse constituído apenas por pessoas sérias que cumprem à risca as suas obrigações fiscais, agora não tenham sequer uma palavra contra isto, é normal, o estado usou quando precisou e agora vão para o desemprego... há até quem fique eufórico com isso! Eu mesmo que achasse totalmente correcta a medida, jamais ficaria eufórico com a desgraça dos outros, porque, necessário ou não, isto vai provocar muitas dificuldades a muita gente!
Depois há que considerar que os que vão ficar de fora são aqueles que ganham muito menos que têm muito menos regalias... como ainda terão direito a subsídio de desemprego eu diria que no primeiro ano a redução da despesa nem será significativa, embora tenha a vantagem de pelo menos não subir...
carf2007 Escreveu:Lion_Heart Escreveu:Ulisses Pereira Escreveu:Automech, muitos são professores contratados que não verão os seus contratos renovados. Aliás, estima-se que este ano entre 10 a 20 mil de contratados com colocação o ano passado não a tenham este ano.
Um abraço,
Ulisses
E a vida. Acontece a todos (ou quase) , lembro aqui que nos dias em que as empresas cotadas apresentam reduçao de pessoal as acçoes costumam subir sempre.
Bem visto
Sr_SNiper Escreveu:bboniek00 Escreveu:
O Ministeerio da Educac,ao nao ee uma agencia de emprego nem o ensino se destina a criar postos de trabalho como essencia. Professores a mais ? Rua ! Mainada.
![]()
![]()
Sugestões de trading, análises técnicas, estratégias e ideias http://sobe-e-desce.blogspot.com/
http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
Sim, mas agora estamos a falar em extinção de escolas e agrupamento de turmas. De cada 10 professores não serão necessários 10, pois não ? Digamos que são precisos 6. É preciso que o rácio de efectivos / contratados fosse exactamente de 6:4.
Isto é um exemplo porque não conheço os números exactos, mas é aquilo que tenho dúvidas que aconteça. Muito me surpreenderia que não haja efectivos a mais depois dos reagrupamentos.
Isto é um exemplo porque não conheço os números exactos, mas é aquilo que tenho dúvidas que aconteça. Muito me surpreenderia que não haja efectivos a mais depois dos reagrupamentos.
No man is rich enough to buy back his past - Oscar Wilde
Os números são públicos.
Um rápida pesquisa pela internet mostra que, no 1º ciclo, em 2010:
-Há cerca de 30000 professores no ensino público
-Cerca de 700 não têm horário atribuído no final do ano lectivo
-Cerca de 400 destes professores são colocados num horário no início do ano lectivo seguinte
Portanto ao todo no início do ano há 300 professores do 1º ciclo (1%) que não têm horário. Certamente que se fossem despedidos conseguiriam entrar novamente pelas razões que mencionei atrás.
Há uns anos a situação era muito má porque os professores tinham uma escola fixa, mas como agora são obrigados a deslocar-se para uma escola próxima onde haja falta, o problema é muito menor.
Um rápida pesquisa pela internet mostra que, no 1º ciclo, em 2010:
-Há cerca de 30000 professores no ensino público
-Cerca de 700 não têm horário atribuído no final do ano lectivo
-Cerca de 400 destes professores são colocados num horário no início do ano lectivo seguinte
Portanto ao todo no início do ano há 300 professores do 1º ciclo (1%) que não têm horário. Certamente que se fossem despedidos conseguiriam entrar novamente pelas razões que mencionei atrás.
Há uns anos a situação era muito má porque os professores tinham uma escola fixa, mas como agora são obrigados a deslocar-se para uma escola próxima onde haja falta, o problema é muito menor.
It’s a recession when your neighbor loses his job; it’s a depression when you lose your own. — Harry S. Truman
If you're going through hell, keep going. - Winston Churchill
If you're going through hell, keep going. - Winston Churchill
altrio Escreveu:Se calhar não leste com atenção o que eu escrevi. Não compensa porque se tinha que pagar a indemnização e os professores entravam novamente... O procedimento actual evita apenas a indemnização.
Isso é partindo do pressuposto que não há um único efectivo que se torne excedentário no total. Ora vai lá ler o que escrevi para trás. Agora custa-me a crer que o número de professores excedentários seja exactamente igual ao número de professores contratados....
No man is rich enough to buy back his past - Oscar Wilde
25 anos de serviço é uma indemnização de 25 ordenados (pouco mais do que 2 anos de salários). Eventualmente mais 2 anos de subsidio de desemprego com um tecto de 1200 ou 1300 euros (o que é inferior ao salário dum efectivo com 25 anos). Ao fim de menos de 4 anos está recuperado o investimento. Só não compensará despedir quem esteja muito próximo da reforma.
E espera pelas pelas novas regras de despedimentos e depois então é abissal.
Se calhar não leste com atenção o que eu escrevi. Não compensa porque se tinha que pagar a indemnização e os professores entravam novamente... O procedimento actual evita apenas a indemnização.
It’s a recession when your neighbor loses his job; it’s a depression when you lose your own. — Harry S. Truman
If you're going through hell, keep going. - Winston Churchill
If you're going through hell, keep going. - Winston Churchill
altrio Escreveu:Se as regras fossem as mesmas que no privado e o ME pudesse despedir os professores do quadro por ter fechado a sua escola, provavelmente estes professores sairiam beneficiados e sairia mais caro ao Estado: o ME teria que lhes dar uma indemnização por despedimento e estes professores, como têm mais anos de serviço do que os contratados acabariam por ficar com os contratos e voltariam a entrar (já agora, haverá sempre contratos porque há professores que adoecem, outros morrem, outros reformam-se, às vezes inscrevem-se mais alunos numa escola do que o previsto, etc)
25 anos de serviço é uma indemnização de 25 ordenados (pouco mais do que 2 anos de salários). Eventualmente mais 2 anos de subsidio de desemprego com um tecto de 1200 ou 1300 euros (o que é inferior ao salário dum efectivo com 25 anos). Ao fim de menos de 4 anos está recuperado o investimento. Só não compensará despedir quem esteja muito próximo da reforma.
E espera pelas pelas novas regras de despedimentos e depois então é abissal.
No man is rich enough to buy back his past - Oscar Wilde
O Ministeerio da Educac,ao nao ee uma agencia de emprego nem o ensino se destina a criar postos de trabalho como essencia.
Professores a mais ? Rua ! Mainada.
O ME trata os professores duma forma muito pior do que qualquer empresa privada. É capaz de manter professores a trabalhar 10 ou 20 anos sem os passar ao quadro, o que é impensável numa empresa.
Se as regras fossem as mesmas que no privado e o ME pudesse despedir os professores do quadro por ter fechado a sua escola, provavelmente estes professores sairiam beneficiados e sairia mais caro ao Estado: o ME teria que lhes dar uma indemnização por despedimento e estes professores, como têm mais anos de serviço do que os contratados acabariam por ficar com os contratos e voltariam a entrar (já agora, haverá sempre contratos porque há professores que adoecem, outros morrem, outros reformam-se, às vezes inscrevem-se mais alunos numa escola do que o previsto, etc)
O que está em vigor neste momento está bem: os professores com horário zero são colocados noutra escola na mesma região (evitando assim a entrada de um novo contratado).
It’s a recession when your neighbor loses his job; it’s a depression when you lose your own. — Harry S. Truman
If you're going through hell, keep going. - Winston Churchill
If you're going through hell, keep going. - Winston Churchill
Re: Ora bem...
bboniek00 Escreveu:AutoMech Escreveu:Carf e Machado, totalmente de acordo convosco na questão da poupança com os custos fixos (edificios, manutenção, etc.), ainda que não seja a 100% mas "apenas" a diferença entre isso e os custos que passam a existir de transportar os miúdos para as escolas, muitas das vezes assegurada pelas Câmaras.
Eu só começo a estar cansado é de ouvir falar em acabar com isto e com aquilo e no fim os recursos humanos são os mesmos (excepto os que se reformam), ao contrário do que acontece numa empresa.
E outra pergunta na linha dos professores são os auxiliares. São todos contratados que podem ser dispensados ? Não há efectivos ? São todos os efectivos absorvidos ? São todos necessários ?
Nem vale a pena, portanto, em falar em acabar com Camaras ou juntas onde presumo que haja uma taxa alta de efectivos, enquanto a lei dos despedimentos de FP não for modificada.
O Ministeerio da Educac,ao nao ee uma agencia de emprego nem o ensino se destina a criar postos de trabalho como essencia. Professores a mais ? Rua ! Mainada.



Lose your opinion, not your money
AutoMech Escreveu:Carf e Machado, totalmente de acordo convosco na questão da poupança com os custos fixos (edificios, manutenção, etc.), ainda que não seja a 100% mas "apenas" a diferença entre isso e os custos que passam a existir de transportar os miúdos para as escolas, muitas das vezes assegurada pelas Câmaras.
Eu só começo a estar cansado é de ouvir falar em acabar com isto e com aquilo e no fim os recursos humanos são os mesmos (excepto os que se reformam), ao contrário do que acontece numa empresa.
E outra pergunta na linha dos professores são os auxiliares. São todos contratados que podem ser dispensados ? Não há efectivos ? São todos os efectivos absorvidos ? São todos necessários ?
Nem vale a pena, portanto, em falar em acabar com Camaras ou juntas onde presumo que haja uma taxa alta de efectivos, enquanto a lei dos despedimentos de FP não for modificada.
Não sei, mas olha que em muitas escolas eles são deficitários.. e normalmente são dos mais mal pagos.
- Mensagens: 2125
- Registado: 24/8/2004 10:42
- Localização: Carregado
Ora bem...
AutoMech Escreveu:Carf e Machado, totalmente de acordo convosco na questão da poupança com os custos fixos (edificios, manutenção, etc.), ainda que não seja a 100% mas "apenas" a diferença entre isso e os custos que passam a existir de transportar os miúdos para as escolas, muitas das vezes assegurada pelas Câmaras.
Eu só começo a estar cansado é de ouvir falar em acabar com isto e com aquilo e no fim os recursos humanos são os mesmos (excepto os que se reformam), ao contrário do que acontece numa empresa.
E outra pergunta na linha dos professores são os auxiliares. São todos contratados que podem ser dispensados ? Não há efectivos ? São todos os efectivos absorvidos ? São todos necessários ?
Nem vale a pena, portanto, em falar em acabar com Camaras ou juntas onde presumo que haja uma taxa alta de efectivos, enquanto a lei dos despedimentos de FP não for modificada.
O Ministeerio da Educac,ao nao ee uma agencia de emprego nem o ensino se destina a criar postos de trabalho como essencia.
Professores a mais ? Rua ! Mainada.

- Mensagens: 2713
- Registado: 22/4/2003 23:12
Carf e Machado, totalmente de acordo convosco na questão da poupança com os custos fixos (edificios, manutenção, etc.), ainda que não seja a 100% mas "apenas" a diferença entre isso e os custos que passam a existir de transportar os miúdos para as escolas, muitas das vezes assegurada pelas Câmaras.
Eu só começo a estar cansado é de ouvir falar em acabar com isto e com aquilo e no fim os recursos humanos são os mesmos (excepto os que se reformam), ao contrário do que acontece numa empresa.
E outra pergunta na linha dos professores são os auxiliares. São todos contratados que podem ser dispensados ? Não há efectivos ? São todos os efectivos absorvidos ? São todos necessários ?
Nem vale a pena, portanto, em falar em acabar com Camaras ou juntas onde presumo que haja uma taxa alta de efectivos, enquanto a lei dos despedimentos de FP não for modificada.
Eu só começo a estar cansado é de ouvir falar em acabar com isto e com aquilo e no fim os recursos humanos são os mesmos (excepto os que se reformam), ao contrário do que acontece numa empresa.
E outra pergunta na linha dos professores são os auxiliares. São todos contratados que podem ser dispensados ? Não há efectivos ? São todos os efectivos absorvidos ? São todos necessários ?
Nem vale a pena, portanto, em falar em acabar com Camaras ou juntas onde presumo que haja uma taxa alta de efectivos, enquanto a lei dos despedimentos de FP não for modificada.
No man is rich enough to buy back his past - Oscar Wilde
carf2007 Escreveu:Mesmo que o estado tenha que manter 10 professores num centro aonde só necessitaria de 8, acaba por ser mais vantajoso. Acaba por haver sempre uma redução de custos (que é o que se pretende) e uma gestão mais eficiente.
Acho que existe um numero maximo de alunos por professor e por funcionário. Não?
AutoMech Escreveu:carf2007 Escreveu:Se os centros escolares são novos obviamente vão transferir os professores efectivos.
Não é liquido Carf, porque uma coisa é ter 10 turmas de 10 alunos (10 professores dispersos) que agora só vão precisar de 4, 5, 6 professores (porque ha agregação). E não é liquido que mandar embora apenas os contratados chegue para eliminar quem fica a mais depois desta junção de turmas.
Sendo como dizes podiam numa otica de poupança usar só 5 (turmas de 20), mas se pensarem no objectivo último podem usar 8 e os restantes ficarem a fazer outras tarefas ou para suprir alguma necessidade de substituição.
De qq maneira podes poupar imenso nas despesas com os edificios.
- Mensagens: 2125
- Registado: 24/8/2004 10:42
- Localização: Carregado
Mesmo que o estado tenha que manter 10 professores num centro aonde só necessitaria de 8, acaba por ser mais vantajoso. Acaba por haver sempre uma redução de custos (que é o que se pretende) e uma gestão mais eficiente.
"Sofremos muito com o pouco que nos falta e gozamos pouco o muito que temos." Shakespeare
AutoMech Escreveu:Sim Carf, mas a minha questão era, além dos contratados excedentários (que serão naturalmente dispensados), quantos efectivos serão afectados e tornados excedentários ? E o que vão fazer se não há possibilidade de despedir efectivos ?
Não acredito que não haja um único efectivo que não seja apanhado numa coisa destas.
E o mesmo filme vejo se se acabar com freguesias e câmaras. Então se não se pode despedir ficam a fazer o quê ?
Acho que ficam com horário zero.
Já agora quais são as agregação (não é só no 1º ciclo) e as disciplinas que serão eliminadas?
Sim Carf, mas a minha questão era, além dos contratados excedentários (que serão naturalmente dispensados), quantos efectivos serão afectados e tornados excedentários ? E o que vão fazer se não há possibilidade de despedir efectivos ?
Não acredito que não haja um único efectivo que não seja apanhado numa coisa destas.
E o mesmo filme vejo se se acabar com freguesias e câmaras. Então se não se pode despedir ficam a fazer o quê ?
Não acredito que não haja um único efectivo que não seja apanhado numa coisa destas.
E o mesmo filme vejo se se acabar com freguesias e câmaras. Então se não se pode despedir ficam a fazer o quê ?
No man is rich enough to buy back his past - Oscar Wilde
Quem está ligado:
Utilizadores a ver este Fórum: aaugustobb_69, Google [Bot], jprgodinho, macau5m, trilhos2006 e 158 visitantes