Resultados dos stress test
Cinco bancos espanhóis chumbam nos testes de stress
15 Julho 2011 | 17:21
Ana Luísa Marques - anamarques@negocios.pt
Tal como se previa, cinco instituições financeiras espanholas chumbaram nos testes de stress.
O Banco Pastor, a Caja de Ahorros del Mediterrâneo, o Unnim, o CatalunyaCaixa e a Grupo Caja 3 não conseguiram alcançar um rácio de capital mínimo de 5%.
A possibilidade de alguns bancos espanhóis chumbarem nos testes de stress tinha já sido adiantada pela ministra das Finanças de Espanha, "devido à alteração dos critérios de avaliação face aos testes do ano passado".
Elena Salgado criticou ontem os critérios utilizados pela Autoridade Bancária Europeia nos testes de "stress", referindo que "não fazem sentido".
A ministra lamentou não se puderem incluir as previsões de operações que a banca espanhola já anunciou e que terão impacto no seu capital, de acordo com o “Expansión”.
Elena Salgado recordou ainda que Espanha é o país que submete mais entidades aos testes de "stress".
"Espanha submete 95% do seu sistema financeiro às provas de resistência. Outros países, entre os quais a Alemanha, só submetem 60%. Se seguíssemos o exemplo alemão, só teríamos de examinar o Santander, o BBVA e a La Caixa. E esses iriam passar nos testes", afirmou a ministra.
Elena Salgado já tinha criticado anteriormente os critérios utilizados pela Autoridade Bancária Europeia nos testes de stress.
15 Julho 2011 | 17:21
Ana Luísa Marques - anamarques@negocios.pt
Tal como se previa, cinco instituições financeiras espanholas chumbaram nos testes de stress.
O Banco Pastor, a Caja de Ahorros del Mediterrâneo, o Unnim, o CatalunyaCaixa e a Grupo Caja 3 não conseguiram alcançar um rácio de capital mínimo de 5%.
A possibilidade de alguns bancos espanhóis chumbarem nos testes de stress tinha já sido adiantada pela ministra das Finanças de Espanha, "devido à alteração dos critérios de avaliação face aos testes do ano passado".
Elena Salgado criticou ontem os critérios utilizados pela Autoridade Bancária Europeia nos testes de "stress", referindo que "não fazem sentido".
A ministra lamentou não se puderem incluir as previsões de operações que a banca espanhola já anunciou e que terão impacto no seu capital, de acordo com o “Expansión”.
Elena Salgado recordou ainda que Espanha é o país que submete mais entidades aos testes de "stress".
"Espanha submete 95% do seu sistema financeiro às provas de resistência. Outros países, entre os quais a Alemanha, só submetem 60%. Se seguíssemos o exemplo alemão, só teríamos de examinar o Santander, o BBVA e a La Caixa. E esses iriam passar nos testes", afirmou a ministra.
Elena Salgado já tinha criticado anteriormente os critérios utilizados pela Autoridade Bancária Europeia nos testes de stress.
- Mensagens: 35428
- Registado: 5/11/2002 12:21
- Localização: Barlavento
PT_Trader Escreveu:pc05 Escreveu:Lion_Heart Escreveu:Mais um aumento de capital no BES e BCP.
Isso não vai acontecer....in NegóciosBCP e o ESFG (grupo detentor do BES) vão ter de aumentar capital ou alienar activos, dado que tiveram um "core Tier One" inferior a 6%. 5,4% no caso do BCP e 5,8% no caso do ESFG.
vai alinear activos certamente para ganhar mais alguma folga! Nestes testes há que ter em conta tb o ponto de partida de cada um ......
pc05 Escreveu:Lion_Heart Escreveu:Mais um aumento de capital no BES e BCP.
Isso não vai acontecer....
in NegóciosBCP e o ESFG (grupo detentor do BES) vão ter de aumentar capital ou alienar activos, dado que tiveram um "core Tier One" inferior a 6%. 5,4% no caso do BCP e 5,8% no caso do ESFG.
- Mensagens: 1191
- Registado: 20/6/2011 21:48
- Localização: 16
15 Jul 2011 at 16:36:53 (GMT)
(DJ Bolsa)- A EBA disse que 67% da exposição à dívida da Grécia é detida domesticamente, com pouco mais de EUR30 mil milhões (EUR30 bilhões) a ser detidos pelos bancos de fora da Grécia. Os bancos estrangeiros detêm EUR17 mil milhões (EUR17 bilhões) bem exposição aos bancos gregos. O cenário é parecido em Portugal e na Irlanda.
(DJ Bolsa)- A EBA disse que 67% da exposição à dívida da Grécia é detida domesticamente, com pouco mais de EUR30 mil milhões (EUR30 bilhões) a ser detidos pelos bancos de fora da Grécia. Os bancos estrangeiros detêm EUR17 mil milhões (EUR17 bilhões) bem exposição aos bancos gregos. O cenário é parecido em Portugal e na Irlanda.
15 Jul 2011 at 16:35:45 (GMT)
(DJ Bolsa)-- Os maiores bancos europeus têm uma exposição agregada de quase EUR200 mil milhões (EUR200 bilhões) à dívida dos três países da Zona Euro mais afetados pela crise do euro e até ao final do ano passado, disse esta sexta-feira a Autoridade Bancária Europeia. Do total, quase metade é exposição à Grécia, com o resto a dividir-se entre a Irlanda e Portugal.
(DJ Bolsa)-- Os maiores bancos europeus têm uma exposição agregada de quase EUR200 mil milhões (EUR200 bilhões) à dívida dos três países da Zona Euro mais afetados pela crise do euro e até ao final do ano passado, disse esta sexta-feira a Autoridade Bancária Europeia. Do total, quase metade é exposição à Grécia, com o resto a dividir-se entre a Irlanda e Portugal.
By DAVID ENRICH
LONDON—Eight banks flunked the European Union's "stress tests," with a combined shortfall of €2.5 billion ($3.54 billion) in capital under a simulated worst-case economic scenario, the European Banking Authority said.
The EU regulator said Friday that another 16 banks narrowly passed the tests, which examined the abilities of 90 top lenders across Europe to endure a deteriorating economy and strained financial system.
By awarding a relatively clean bill of health to the vast majority of Europe's banking industry, the tests are likely to be greeted with skepticism. Analysts and investors were bracing for as many as 20 banks to fail and to need to raise tens of billions of euros of new capital.
Last year's tests, widely discredited for being overly lax and inconsistently enforced, saw seven lenders fail, with a combined capital deficit of €3.5 billion.
The new tests, under way since March, represent policy makers' latest bid to douse the Continent's financial crisis. The goal is to alleviate fears among investors, analysts, regulators and some bankers that lenders are sitting on huge undisclosed piles of risky loans and securities that could drag down the banking system and entire economies.
The 2011 tests examined the abilities of banks from 21 countries to endure two years of rising unemployment, falling house prices and other adverse conditions that regulators regard as worst-case scenarios. Banks whose capital buffers would fall short of 5% of their risk-adjusted assets under the test will be required by the end of the year to raise new funds through selling stock or shedding business lines or assets. Those that can't will have to turn to their national governments for help.
Spain, whose economy and banking system are reeling from a collapsed real-estate market, is home to the largest number of failures, with five banks dipping beneath the 5% threshold, the EBA said. Another seven Spanish lenders barely passed, with capital ratios between 5% and 6%.
Two Greek banks and one Austrian bank also failed the tests, the EBA said. In addition to Spain, the countries with banks that nearly failed are Cyprus (one bank), Germany (two), Greece (two), Italy (one), Portugal (two) and Slovenia (one).
In Ireland, which had to accept an international rescue last fall after its banking system imploded, all three of the tested banks easily passed the tests.
The small number of failing grades reflects the fact that banks over the past year have scrambled to raise new funds in anticipation of the tests. The EBA said Friday that banks involved in the tests raised roughly €60 billion in the first four months of 2011. If the tests had been conducted based on banks' Dec. 31, 2010, financial positions, 20 lenders would have failed with a total €26.8 billion capital shortfall, the EBA said.
The paucity of failures also is a product of the tests using some relatively benign assumptions. For example, the tests envision a worst-case Spanish unemployment rate of 21.3% this year, followed by 22.4% next year, compared with the 21.3% level that Spain reported at the end of the first quarter.
Plus, the tests don't look at the depth and stability of banks' pools of deposits and other funding, or how the lenders would fare if a country like Greece or Portugal defaulted on its debts. Those two areas are regarded as many lenders' Achilles' heels.
"The stress tests are flexing the banking system for a shock, but not a particularly vicious one," said Marchel Alexandrovich, an economist in London with Jefferies International Ltd.
EBA officials privately acknowledged that some of the tests' assumptions hardly amount to nightmare economic scenarios.
They said the real value of the exams lies in the added transparency the exercise will bring to an opaque banking system. As part of the tests, each bank is required to disclose about 3,200 points of data about their exposures to everything from Greek government debt to Danish derivatives to Maltese mortgage loans. In last year's exams, each bank disclosed 149 pieces of data.
The additional transparency, EBA officials hope, will help ease fears about hidden losses lurking on some banks' books.
"It is an exercise in transparency more than anything else," said Andrew Lim, an analyst with Espirito Santo Investment Bank in London. "It is not going to solve sovereign-debt concerns…but it helps us figure out which banks need what capital."
The EBA, a newly created London-based regulator, has been striving to run a credible process after last year's exercise was discredited. The seven lenders that failed the 2010 exam were either already nationalized or in the process of being merged into other institutions. That let regulators and policy makers off the hook for taking tough steps to fortify their banking systems.
That was in contrast to the U.S. stress tests in the spring of 2009, which are widely credited with helping to defuse a financial panic. Nine of 19 top lenders flunked those exams and were required to drum up a total of $75 billion in new capital.
This year's EBA exams simulate a worse economic outlook and require banks to meet a higher capital threshold than the 2010 tests. Plus, the EBA is clamping down on banks' efforts to skirt the tests. For example, banks are no longer permitted to simply assert that their balance sheets will shrink and their profits will rise in order to cover potential capital shortfalls. Each bank's results were reviewed by regulators from another country, as well as by officials with the EBA and European Central Bank.
The stricter process has provoked howls of protest from countries like Spain and Germany, where regulators, politicians and banks have publicly complained that it is overly onerous and could spark a panic.
Upon learning it was poised to flunk the tests on Wednesday, a German public-sector bank known as Helaba forbade the EBA from publishing its results. Helaba wasn't included among the eight banks that failed.
"The European bank stress tests this year have done a poor job of building confidence," said Heinrich Haasis, president of the German Savings Banks Association, in a statement Friday. "The task now is to ensure that no additional uncertainty affects the markets."
—Sara Schaefer Muñoz and Laura Stevens contributed to this article.
Write to David Enrich at david.enrich@wsj.com
- Mensagens: 1191
- Registado: 20/6/2011 21:48
- Localização: 16
Eight Banks Fail EU 'Stress Tests'
The lenders had a combined shortfall of €2.5 billion in capital under a simulated worst-case economic scenario. Another 16 banks narrowly passed the tests.
The lenders had a combined shortfall of €2.5 billion in capital under a simulated worst-case economic scenario. Another 16 banks narrowly passed the tests.
- Anexos
-
- OB-OT261_EZ_str_NS_20110715120219.jpg (104.79 KiB) Visualizado 1560 vezes
- Mensagens: 1191
- Registado: 20/6/2011 21:48
- Localização: 16
Oito bancos europeus chumbam nos testes de stress
15 Julho 2011 | 17:04
Ana Luísa Marques - anamarques@negocios.pt
Dos 90 bancos avaliados pela Autoridade Bancária Europeia oito chumbaram nos testes de stress. Mais um do que em 2010.
A Autoridade Bancária Europeia acabou de divulgar que oito bancos europeus chumbaram nos testes de stress. Ou seja, o "core tier one" destas instituições é inferior a 5%.
O número de chumbos em 2011 é superior ao registado em 2010, ano em que não passaram nos testes sete bancos (cinco espanhóis, um alemão e um grego).
A Autoridade Bancária Europeia introduziu alterações de última hora nos critérios dos testes de stress. A principal mudança prende-se com o impacto da subida das taxas de juro nos resultados das instituições financeiras.
A EBA decidiu não contabilizar os efeitos positivos do aumento dos juros e dos spreads na margem financeira dos bancos nas projecções para este ano e para 2012. No entanto, é tido em conta o impacto negativo dessa subida, ao nível da evolução do crédito, malparado e das imparidades que os bancos terão de registar.
Num cenário adverso, a EBA antecipa um aumento das taxas de juro de curto prazo de 2,8% este ano e 3,1% no próximo.
Os 90 bancos (inicialmente eram 91 bancos mas o alemão Helaba não deu permissão à EBA para divulgar os seus resultados) avaliados pela Autoridade Bancária Europeia (EBA, sigla original) representam 65% do total de activos do sector bancário europeu. Os testes de stress avaliaram a resiliência dos bancos europeus a um cenário adverso hipotético.
Em 2010, de um total de 91 instituições financeiras, sete não superaram os testes de stress, das quais cinco eram espanholas. Chumbou ainda um banco grego e um alemão.
Ontem, o banco alemão Helaba revelou que não deu permissão à Autoridade Bancária Europeia para divulgar os seus resultados e que indicariam uma possível reprovação aos testes.
A razão está relacionada com a alteração dos critérios de cálculo do capital dos bancos, de acordo com o banco.
- Mensagens: 1191
- Registado: 20/6/2011 21:48
- Localização: 16
Oficial: Bancos nacionais passam nos testes de ‘stress'
Pedro Latoeiro
15/07/11 16:57
Bancos portugueses voltaram a passar nos testes de resistência.
Bancos portugueses voltaram a passar nos testes de resistência.
Agora é oficial: Caixa, BES, BCP, BPI e ESFG passaram nos testes de ‘stress' realizados à banca europeia, mas com notas diferentes.
As cinco instituições financeiras portuguesas sujeitas a exame acusaram níveis de resistência superiores ao mínimo exigido nos três escalões em análise, anunciou hoje o Banco de Portugal. O exame foi realizado num ambiente simulado altamente adverso: contracção do PIB português de 3% este ano e 2,6% em 2012, bolsas em queda livre, agravamento acentuado do risco da República Portuguesa e até choques com origem nos EUA.
"Após a conclusão do exercício de stress test, os resultados determinam que todos os bancos portugueses se situaram acima do limiar para o rácio de capital previsto para o propósito do exercício. No entanto, dois bancos irão desenvolver, em acordo com o Banco de Portugal, as medidas apropriadas para reforçarem os seus balanços no período de 32 meses imediatamente após a presente publicação. Estas acções poderão tomar a forma de aumentos de capital ou alienação de activos", anunciou o Banco de Portugal.
Os dois bancos em causa são o Millennium bcp e o Espírito Santo Financial Group.
http://economico.sapo.pt/noticias/ofici ... 22730.html
No man is rich enough to buy back his past - Oscar Wilde
As tangentes foram BES e BCP.
Podem ver aqui o comunicado do BdP.
http://www.bportugal.pt/pt-PT/OBancoeoE ... 110715.pdf
Podem ver aqui o comunicado do BdP.
http://www.bportugal.pt/pt-PT/OBancoeoE ... 110715.pdf
- Mensagens: 27
- Registado: 23/12/2009 4:14
- Localização: 16
Blasar Escreveu:Quem foram as tangentes?
Cumprimentos.
http://economico.sapo.pt/noticias/oficial-bancos-nacionais-passam-nos-testes-de-stress_122730.html
- Mensagens: 905
- Registado: 17/5/2008 19:41
- Localização: ourem
Lion_Heart Escreveu:Blasar Escreveu:Quem foram as tangentes? BCP e BES?
Cumprimentos.
BES nao , BES ficou em 1º , alias tal seria de esperar.
O BES deve ter sido mas é um dos que passou à tangente!
Mais vale perder um lucro do que ganhar um prejuízo.
É melhor um burro vivo do que um cavalo morto.
Mais vale uma alegria na vida do que um tostão no bolso.
É melhor um burro vivo do que um cavalo morto.
Mais vale uma alegria na vida do que um tostão no bolso.
Quem está ligado: