Privatizações - Tópico Geral
7 mensagens
|Página 1 de 1
Privatização dos CTT adiada para o segundo trimestre
RAQUEL ALMEIDA CORREIA 18/01/2013 - 17:30
publico
Governo tinha previsto lançar a operação até Março. Novo processo de venda da TAP será lançado “assim que possível”.
No relatório da sexta avaliação, o Fundo Monetário Internacional (FMI) escreve que a privatização dos CTT “deverá ser lançada no segundo trimestre de 2013”, quando o calendário inicial apontava para que o lançamento da operação ocorresse até Março.
Essa data vinha estabelecida na última revisão da instituição internacional e tinha sido anunciada publicamente pelo Governo em Setembro. O ministro das Finanças referiu, nessa altura, que a venda do grupo estatal presidido por Francisco Lacerda avançaria no primeiro trimestre deste ano, a par da privatização da área de resíduos da Águas de Portugal, designada por EGF.
No que diz respeito a este sector, é reiterada no relatório a intenção de concluir um plano estratégico para as águas, no âmbito da venda do negócio de resíduos. Recorde-se que o Governo aprovou esta operação no final do ano passado, em Conselho de Ministros.
O FMI destaca que, com as vendas até agora concluídas (ANA, EDP e REN), já se conseguiu alcançar “cerca de 80% das receitas originalmente” previstas no programa de privatizações acordado com a troika. Só a alienação da gestora aeroportuária estatal, que ainda está por oficializar, vai render 3080 milhões de euros.
No relatório conhecido nesta sexta-feira, as referências feitas pelo Governo datam de 19 de Dezembro, precisamente um dia antes de o executivo ter decidido suspender a privatização da TAP, que tinha como único candidato o milionário Germán Efromovich.
Nas considerações finais, os responsáveis da equipa técnica do FMI em Portugal, que fazem o acompanhamento do programa de assistência financeira nacional, abordam o tema da venda da companhia de aviação, escrevendo que o processo será relançado “assim que possível”.
Para este ano, está previsto também o lançamento da privatização da CP Carga, a concluir “no segundo ou terceiro trimestres de 2013”, refere o Governo. Já a venda do negócio segurador da CGD está “em andamento” e, no que diz respeito à RTP, o executivo escreve que “a venda ou a concessão de um canal de televisão ou estação de rádio” estão “a ser consideradas”, assim como a abertura dos transportes públicos a capital privado.
RAQUEL ALMEIDA CORREIA 18/01/2013 - 17:30
publico
Governo tinha previsto lançar a operação até Março. Novo processo de venda da TAP será lançado “assim que possível”.
No relatório da sexta avaliação, o Fundo Monetário Internacional (FMI) escreve que a privatização dos CTT “deverá ser lançada no segundo trimestre de 2013”, quando o calendário inicial apontava para que o lançamento da operação ocorresse até Março.
Essa data vinha estabelecida na última revisão da instituição internacional e tinha sido anunciada publicamente pelo Governo em Setembro. O ministro das Finanças referiu, nessa altura, que a venda do grupo estatal presidido por Francisco Lacerda avançaria no primeiro trimestre deste ano, a par da privatização da área de resíduos da Águas de Portugal, designada por EGF.
No que diz respeito a este sector, é reiterada no relatório a intenção de concluir um plano estratégico para as águas, no âmbito da venda do negócio de resíduos. Recorde-se que o Governo aprovou esta operação no final do ano passado, em Conselho de Ministros.
O FMI destaca que, com as vendas até agora concluídas (ANA, EDP e REN), já se conseguiu alcançar “cerca de 80% das receitas originalmente” previstas no programa de privatizações acordado com a troika. Só a alienação da gestora aeroportuária estatal, que ainda está por oficializar, vai render 3080 milhões de euros.
No relatório conhecido nesta sexta-feira, as referências feitas pelo Governo datam de 19 de Dezembro, precisamente um dia antes de o executivo ter decidido suspender a privatização da TAP, que tinha como único candidato o milionário Germán Efromovich.
Nas considerações finais, os responsáveis da equipa técnica do FMI em Portugal, que fazem o acompanhamento do programa de assistência financeira nacional, abordam o tema da venda da companhia de aviação, escrevendo que o processo será relançado “assim que possível”.
Para este ano, está previsto também o lançamento da privatização da CP Carga, a concluir “no segundo ou terceiro trimestres de 2013”, refere o Governo. Já a venda do negócio segurador da CGD está “em andamento” e, no que diz respeito à RTP, o executivo escreve que “a venda ou a concessão de um canal de televisão ou estação de rádio” estão “a ser consideradas”, assim como a abertura dos transportes públicos a capital privado.
- Mensagens: 35428
- Registado: 5/11/2002 12:21
- Localização: Barlavento
Governo convida Francisco de Lacerda para liderar CTT
Francisco de Lacerda foi o escolhido pelo actual governo para presidir os Correios de Portugal antes da privatização. Para os aeroportos de Portugal, o governo convidou Jorge Ponce de Leão.
O ainda CEO da Cimpor foi o escolhido pelo governo para liderar a empresa de distribuição de correio, numa altura em que os CTT se encontram em processo de privatização, a qual deverá acontecer este ano.
O convite aguarda ainda a aprovação do CRESAP (Comissão de Recrutamento e Selecção para a Administração Pública), de acordo com o "Diário Económico".
O governo escolheu ainda Jorge Ponce de Leão para presidir a administração da ANA – Aeroportos de Portugal, empresa que se encontra também em fase de privatização. Ponce de Leão já foi aprovado pelo CRESAP, segundo o Diário Económico.
Após a aprovação de Francisco de Lacerda (na foto) pelo CRESAP, e dado que ambas as empresas têm o regime de sociedades anónimas, as nomeações dos dois líderes poderão passar apenas pela realização de assembleias-gerais.
Estes são os primeiros nomes conhecidos de uma série de novas administrações que o governo irá divulgar nos próximos dias.
fonte: negócio online
Depois da trapalhada que foi a venda da cimpor aos brasileiros lá arranjaram uma forma de compensar o antigo CEO da cimpor.
- Mensagens: 705
- Registado: 30/9/2010 13:54
Elias Escreveu:Pronto, já vai haver sarilho...
Estado sem dinheiro para sair totalmente da EDP e Galp
11 Julho 2011 | 00:01
Alexandra Machado - amachado@negocios.pt
Parte das acções estão indexadas à emissão de obrigações até 2014 e 2015.
O Estado não vai conseguir sair totalmente da EDP e da Galp este ano. É que o facto de ter feito anteriores fases de privatização com obrigações convertíveis em acções, mantém os direitos económicos e de voto na Parpública que garante não haver possibilidade de recomprar esses títulos antes dos prazos de maturidade. Por uma questão de custos.
Um país que não é lixo sem dinheiro?

- Mensagens: 1477
- Registado: 29/11/2007 10:26
- Localização: Maia
Pronto, já vai haver sarilho...
Estado sem dinheiro para sair totalmente da EDP e Galp
11 Julho 2011 | 00:01
Alexandra Machado - amachado@negocios.pt
Parte das acções estão indexadas à emissão de obrigações até 2014 e 2015.
O Estado não vai conseguir sair totalmente da EDP e da Galp este ano. É que o facto de ter feito anteriores fases de privatização com obrigações convertíveis em acções, mantém os direitos económicos e de voto na Parpública que garante não haver possibilidade de recomprar esses títulos antes dos prazos de maturidade. Por uma questão de custos.
Estado sem dinheiro para sair totalmente da EDP e Galp
11 Julho 2011 | 00:01
Alexandra Machado - amachado@negocios.pt
Parte das acções estão indexadas à emissão de obrigações até 2014 e 2015.
O Estado não vai conseguir sair totalmente da EDP e da Galp este ano. É que o facto de ter feito anteriores fases de privatização com obrigações convertíveis em acções, mantém os direitos económicos e de voto na Parpública que garante não haver possibilidade de recomprar esses títulos antes dos prazos de maturidade. Por uma questão de custos.
- Mensagens: 35428
- Registado: 5/11/2002 12:21
- Localização: Barlavento
Privatizações já negociadas com a ‘troika’ são para manter
Hermínia Saraiva
29/06/11 00:05
economico
Programa do Governo quer acabar com “privilégios’ injustificados” no Sector Empresarial do Estado.
O ministro das Finanças tem 90 dias para avaliar a dimensão do "Estado Paralelo", incluindo institutos, fundações, entidades públicas empresariais, empresas públicas ou mistas ao nível da administração regional e local, para depois definir "as opções de extinção, de privatização ou de reintegração na Administração Pública tradicional das entidades que o constituem". Mas o ponto de partida para esta corrida às privatizações é a venda da TAP, EDP, REN e ANA, de preferência ainda em 2011, tal como constava no memorando de entendimento assinado com o Fundo Monetário Internacional, Banco Central Europeu e Comissão Europeia.
A TAP é para vender na totalidade e há princípios a cumprir, com o programa do Governo a dar as primeiras pistas sobre o modelo de privatização. Quem comprar a companhia aérea deverá manter "as principais operações baseadas no aeroporto de Lisboa", lê-se no Programa de Governo, que confirma a notícia avançada pelo Diário Económico. O comprador deve ainda garantir a "manutenção da imagem de ‘companhia de bandeira", e a venda deve acontecer de forma articulada com a privatização da ANA.
"No que diz respeito à TAP e à ANA, serão definidos de forma articulada os respectivos modelos de privatização, ponderando, no caso da ANA, a transferência dos aeroportos da Madeira e dos Açores para a respectiva tutela". O Governo deixa em aberto "a eventual transferência dos Aeroportos da Madeira e dos Açores para a competência das respectivas Regiões Autónomas", acrescenta o documento.
Nas telecomunicações e serviços postais, o programa do Governo prevê que se proceda à "definição do modelo de privatização dos CTT e à sua efectiva concretização", tal como previsto no memorando assinado com a ‘troika'.
Hermínia Saraiva
29/06/11 00:05
economico
Programa do Governo quer acabar com “privilégios’ injustificados” no Sector Empresarial do Estado.
O ministro das Finanças tem 90 dias para avaliar a dimensão do "Estado Paralelo", incluindo institutos, fundações, entidades públicas empresariais, empresas públicas ou mistas ao nível da administração regional e local, para depois definir "as opções de extinção, de privatização ou de reintegração na Administração Pública tradicional das entidades que o constituem". Mas o ponto de partida para esta corrida às privatizações é a venda da TAP, EDP, REN e ANA, de preferência ainda em 2011, tal como constava no memorando de entendimento assinado com o Fundo Monetário Internacional, Banco Central Europeu e Comissão Europeia.
A TAP é para vender na totalidade e há princípios a cumprir, com o programa do Governo a dar as primeiras pistas sobre o modelo de privatização. Quem comprar a companhia aérea deverá manter "as principais operações baseadas no aeroporto de Lisboa", lê-se no Programa de Governo, que confirma a notícia avançada pelo Diário Económico. O comprador deve ainda garantir a "manutenção da imagem de ‘companhia de bandeira", e a venda deve acontecer de forma articulada com a privatização da ANA.
"No que diz respeito à TAP e à ANA, serão definidos de forma articulada os respectivos modelos de privatização, ponderando, no caso da ANA, a transferência dos aeroportos da Madeira e dos Açores para a respectiva tutela". O Governo deixa em aberto "a eventual transferência dos Aeroportos da Madeira e dos Açores para a competência das respectivas Regiões Autónomas", acrescenta o documento.
Nas telecomunicações e serviços postais, o programa do Governo prevê que se proceda à "definição do modelo de privatização dos CTT e à sua efectiva concretização", tal como previsto no memorando assinado com a ‘troika'.
- Mensagens: 35428
- Registado: 5/11/2002 12:21
- Localização: Barlavento
Privatizações - Tópico Geral
Este tópico é para colocar informação geral sobre as privatizações que aí vêm.
Governo estuda antecipação do pacote das privatizações
24.06.2011 - 15:26
Por Lusa, Isabel Arriaga e Cunha,
O Governo pode anunciar na próxima semana medidas que não estavam previstas no programa de ajustamento financeiro negociado com a troika, assim como a antecipação da implementação de algumas outras medidas essenciais, como é o caso do pacote de privatizações, disse hoje o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho.
O adiantamento do calendário pode acontecer “sobretudo na área da reforma estrutural e no pacote de privatizações”, disse Passos Coelho, que falava à saída do Conselho Europeu, em Bruxelas.
Passos Coelho escusou-se a “entrar em grandes pormenores”, por estar a “ultimar justamente com o ministro das Finanças”, Vítor Gaspar, o anúncio que deverá ser feito, em vésperas de apresentação do programa de Governo na Assembleia da República.
O chefe de Governo admitiu que, além de algumas das medidas que constam do programa negociado com a troika poderem ser antecipadas, poderão ser igualmente decidas outras que não constam do programa de ajustamento.
No essencial, disse, “as preocupações centrais são conhecidas”: Ainda assim, podem surgir outras medidas “necessárias para reforçar” o controlo da redução do défice, bem como de matérias relativas à reestruturação do sector público, não só administrativo, mas também empresarial”.
Neste momento, segundo disse, o Ministério das Finanças tem em curso um estudo apresentado por Teixeira dos Santos sobre a Taxa Social Única (TSU), pelo que o executivo espera ter uma proposta concreta, até ao final de Julho, sobre o financiamento da descida que está a ser estudada.
Para isso, Vítor Gaspar “solicitou já a ajuda de técnicos do Banco de Portugal, bem como da Comissão Europeia e do Banco Central Europeu para acelerar esse estudo”, disse Passos Coelho, que admitiu que o financiamento da descida da TSU seja feito através de uma compensação do lado da despesa e da reestruturação do IVA.
Governo estuda antecipação do pacote das privatizações
24.06.2011 - 15:26
Por Lusa, Isabel Arriaga e Cunha,
O Governo pode anunciar na próxima semana medidas que não estavam previstas no programa de ajustamento financeiro negociado com a troika, assim como a antecipação da implementação de algumas outras medidas essenciais, como é o caso do pacote de privatizações, disse hoje o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho.
O adiantamento do calendário pode acontecer “sobretudo na área da reforma estrutural e no pacote de privatizações”, disse Passos Coelho, que falava à saída do Conselho Europeu, em Bruxelas.
Passos Coelho escusou-se a “entrar em grandes pormenores”, por estar a “ultimar justamente com o ministro das Finanças”, Vítor Gaspar, o anúncio que deverá ser feito, em vésperas de apresentação do programa de Governo na Assembleia da República.
O chefe de Governo admitiu que, além de algumas das medidas que constam do programa negociado com a troika poderem ser antecipadas, poderão ser igualmente decidas outras que não constam do programa de ajustamento.
No essencial, disse, “as preocupações centrais são conhecidas”: Ainda assim, podem surgir outras medidas “necessárias para reforçar” o controlo da redução do défice, bem como de matérias relativas à reestruturação do sector público, não só administrativo, mas também empresarial”.
Neste momento, segundo disse, o Ministério das Finanças tem em curso um estudo apresentado por Teixeira dos Santos sobre a Taxa Social Única (TSU), pelo que o executivo espera ter uma proposta concreta, até ao final de Julho, sobre o financiamento da descida que está a ser estudada.
Para isso, Vítor Gaspar “solicitou já a ajuda de técnicos do Banco de Portugal, bem como da Comissão Europeia e do Banco Central Europeu para acelerar esse estudo”, disse Passos Coelho, que admitiu que o financiamento da descida da TSU seja feito através de uma compensação do lado da despesa e da reestruturação do IVA.
- Mensagens: 35428
- Registado: 5/11/2002 12:21
- Localização: Barlavento
7 mensagens
|Página 1 de 1
Quem está ligado:
Utilizadores a ver este Fórum: Google [Bot], Heldroo, IX Hispana, m-m, malakas, Mr.Warrior, MR32, PAULOJOAO, peterteam2, Pmart 1, PMP69, Shimazaki_2, trilhos2006, yggy e 172 visitantes