Governo avança com rescisões amigáveis na Função Pública
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AutoMech Escreveu:Só não haveria quebra de produtividade se, para quem está a trabalhar, a ponte for um dia absolutamente normal. Ora isso não acontece em muitas funções. Quem já trabalhou numa ponte sabe que há outras pessoas, da sua própria empresa ou de fornecedores, que lá não estão.
É o tipo da agência que não está, é a gráfica que está a meio gás, é o contabilista que meteu o dia, é o banco onde não encontramos o gestor de conta, são os correios que não trazem os cheques, etc.
Estar a meio de um projecto, precisar de um colega/fornecedor e este não estar. Toca a interromper o que se tinha planeado.
Se se pode planear (ou ter) actividades alternativas ? Claro que se pode. Mas não deixa de ser uma interrupção no plano normal de trabalho, por vezes com alteração de prazos.
Se podíamos ter antecipado isso ? Claro que sim. Basta perder tempo uns dias antes a ver quem está ou não está, o que em si é também uma perda de produtividade.
Isto multiplicado pelo país inteiro parece-me óbvio que há perda de produtividade.
Depois há é a outra teoria que é a do trabalhador que vem com as baterias recarregadas das mini férias, etc.
Completamente de acordo. São situações e problemas que acontecem ao longo dos anos e sempre em todos os anos.
A ideia ou sugestão absurda de falta de planeamento por parte das empresas, revela bem da ignorância que instalada (martelada?!..) nas cabeças e mentalidades das pessoas. Devem julgar que as empresas tem quadros com capacidades sobrenaturais de adivinhar de que fornecedores ou serviços vão funcionar e outros que estarão a meio-gás ou mesmo fechados.
Vou descrever aqui um caso que tomei conhecimento de um colaborador numa grande empresa em Portugal.
Esse colaborador já está nos quadors há mais de 15 anos.
há cerca de 5 anos devido a conflitos de interesses, em que por azar colaborador viu-se enrendilhado com o seu supeiror, ele resolveu coloca-lo na parteleira.
O colaborador não teve culpa de nada, apenas o lema "na hora errada, no local errado...etc".
Esse colaborador tem um custo para a empresa, anual de 150.000 euros.
Porque não foi despedido ?, porque não há motivo, e porque se está a esconder muita intriga e jogo.Não é o CEO, nem os RH dessa empresa que o quer despedir.
Ou seja, este colaborador se tivesse sido despedido da altura (se houvesse motivos), a empresa teria poupado quase 1 milhão de euros.
Poderia chegar a um acordo bom e ainda sair a ganhar !
Mas não.O colaborador lá anda, e os outros lá andam a encher o bolso à custa dessa empresa.
Isto é um exemplo, de um caso que chegou-me aos ouvidos.
Esse colaborador já está nos quadors há mais de 15 anos.
há cerca de 5 anos devido a conflitos de interesses, em que por azar colaborador viu-se enrendilhado com o seu supeiror, ele resolveu coloca-lo na parteleira.
O colaborador não teve culpa de nada, apenas o lema "na hora errada, no local errado...etc".
Esse colaborador tem um custo para a empresa, anual de 150.000 euros.
Porque não foi despedido ?, porque não há motivo, e porque se está a esconder muita intriga e jogo.Não é o CEO, nem os RH dessa empresa que o quer despedir.
Ou seja, este colaborador se tivesse sido despedido da altura (se houvesse motivos), a empresa teria poupado quase 1 milhão de euros.
Poderia chegar a um acordo bom e ainda sair a ganhar !
Mas não.O colaborador lá anda, e os outros lá andam a encher o bolso à custa dessa empresa.
Isto é um exemplo, de um caso que chegou-me aos ouvidos.
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Bom...
AutoMech Escreveu:rmachado Escreveu:Nesta questão do feriados... é fazer como fazem muitos paises e encostar os mesmos ao fds..
Exacto Machado. Se tivessemos perante um problema complexo ainda se percebia. Agora com uma solução tão simples, caramba !
Tenhamos sempre presente que para os gestores impreparados, a maioria em Portugal, pouco adianta ter ali o pagode mais horas.
Lembremos sempre a douta expressao dum estadista portugues:
"nao basta vestir um casaquinho de agricultor... nao basta usar um chapelinho de agricultor..."
Esta gente nao sabe gerir nem com pontes nem sem pontes.

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Elias Escreveu:O problema da falta de produtividade neste país não são as "pontes" e os dias em que as pessoas não estão no local de trabalho, mas sim a forma como muitos ocupam no tempo nos dias em que estão no local de trabalho.
Tens razão... mas a "culpa" aqui é de quem faz a gestão...
No caso das pontes (e Agosto tb) é uma quebra de produtividade "forçada" como refere o Auto.
Já estive numa empresa que para planear estas situações deu as 5 pontes possiveis do ano em troca automática de 3 dias de marcação de férias...
Para a empresa foi benefico em termos de custos, para os trabalhadores foram 2 dias de férias extra...
Nesta questão do feriados... é fazer como fazem muitos paises e encostar os mesmos ao fds..
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Elias, eu estava a responder ao Oscar que fez a crítica de não haver planeamento (e entretanto entrou o teu post). A resposta era para ele.
Não é uma questão de planeamento. Há uma quebra efectiva na produtividade. Não em todas as funções, mas nalgumas (e não são poucas).
Não é uma questão de planeamento. Há uma quebra efectiva na produtividade. Não em todas as funções, mas nalgumas (e não são poucas).
No man is rich enough to buy back his past - Oscar Wilde
Só não haveria quebra de produtividade se, para quem está a trabalhar, a ponte for um dia absolutamente normal. Ora isso não acontece em muitas funções. Quem já trabalhou numa ponte sabe que há outras pessoas, da sua própria empresa ou de fornecedores, que lá não estão.
É o tipo da agência que não está, é a gráfica que está a meio gás, é o contabilista que meteu o dia, é o banco onde não encontramos o gestor de conta, são os correios que não trazem os cheques, etc.
Estar a meio de um projecto, precisar de um colega/fornecedor e este não estar. Toca a interromper o que se tinha planeado.
Se se pode planear (ou ter) actividades alternativas ? Claro que se pode. Mas não deixa de ser uma interrupção no plano normal de trabalho, por vezes com alteração de prazos.
Se podíamos ter antecipado isso ? Claro que sim. Basta perder tempo uns dias antes a ver quem está ou não está, o que em si é também uma perda de produtividade.
Isto multiplicado pelo país inteiro parece-me óbvio que há perda de produtividade.
Depois há é a outra teoria que é a do trabalhador que vem com as baterias recarregadas das mini férias, etc.
É o tipo da agência que não está, é a gráfica que está a meio gás, é o contabilista que meteu o dia, é o banco onde não encontramos o gestor de conta, são os correios que não trazem os cheques, etc.
Estar a meio de um projecto, precisar de um colega/fornecedor e este não estar. Toca a interromper o que se tinha planeado.
Se se pode planear (ou ter) actividades alternativas ? Claro que se pode. Mas não deixa de ser uma interrupção no plano normal de trabalho, por vezes com alteração de prazos.
Se podíamos ter antecipado isso ? Claro que sim. Basta perder tempo uns dias antes a ver quem está ou não está, o que em si é também uma perda de produtividade.
Isto multiplicado pelo país inteiro parece-me óbvio que há perda de produtividade.
Depois há é a outra teoria que é a do trabalhador que vem com as baterias recarregadas das mini férias, etc.
No man is rich enough to buy back his past - Oscar Wilde
JMHP Escreveu:Elias Escreveu:A questão das pontes sempre foi uma falsa questão - excepto na função pública onde são frequentes as "tolerâncias de ponto". No privado, quem quer fazer ponte tem de usar um dia de férias.
A minha posição sobre este assunto é a mesma que já defendi anteriormente: antes de mexer nos feriados, acabem com as tolerâncias de ponto.
Falsa questão para quem não tem empresa ou nunca foi gestor e possui desconhecimento da realidade. No privado e nomeadamente na industria os feriados a meio da semana sempre foram inconvenientes pois interferem com a produção, mesmo que a empresa não dispense os seus colaboradores, fica condicionada pela ausência de serviços ou prestação dos seus fornecedores.
Em Portugal este tipo de questões entre muitas outras pequenas são sempre ignoradas ou desprezadas devido sobretudo à ignorância dos políticos e também da sociedade em geral.
Não admira pois que o pais seja pouco produtivo e competitivo, dado que facilmente despreza as "pequenas questões" como será possivel um dia resolver os grandes problemas que o afecta?!
Está-se a falar de pontes e não dos feriados a meio da semana. Que diga que para quem não planifica devidamente o trabalho um feriado é uma complicação acredito. É que por essa ordem de ideias os fins-de-semana também são um inconveniente.
oscar
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Elias Escreveu:A questão das pontes sempre foi uma falsa questão - excepto na função pública onde são frequentes as "tolerâncias de ponto". No privado, quem quer fazer ponte tem de usar um dia de férias.
A minha posição sobre este assunto é a mesma que já defendi anteriormente: antes de mexer nos feriados, acabem com as tolerâncias de ponto.
Falsa questão para quem não tem empresa ou nunca foi gestor e possui desconhecimento da realidade. No privado e nomeadamente na industria os feriados a meio da semana sempre foram inconvenientes pois interferem com a produção, mesmo que a empresa não dispense os seus colaboradores, fica condicionada pela ausência de serviços ou prestação dos seus fornecedores.
Em Portugal este tipo de questões entre muitas outras pequenas são sempre ignoradas ou desprezadas devido sobretudo à ignorância dos políticos e também da sociedade em geral.
Não admira pois que o pais seja pouco produtivo e competitivo, dado que facilmente despreza as "pequenas questões" como será possivel um dia resolver os grandes problemas que o afecta?!

Acho que devia haver apenas 3 feriados:
1 de MAIO (POLITICA)
10 DE Junho (PÁTRIA)
25 de Dezembro (RELIGIÃO)
Todos os outros deviam ser eliminados (sou católico mas não percebo que um estado laico tenha que celebrar datas religiosas); os feriados municipais também deviam ser abolidos.
1 de MAIO (POLITICA)
10 DE Junho (PÁTRIA)
25 de Dezembro (RELIGIÃO)
Todos os outros deviam ser eliminados (sou católico mas não percebo que um estado laico tenha que celebrar datas religiosas); os feriados municipais também deviam ser abolidos.
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Sinais
Também nunca percebi isto. Eu sempre que quis fazer uma ponte tinha de obter autorização superior e descontava nas férias. O número de horas trabalhadas por ano é o mesmo com ou sem pontes e nalguns casos os dias de trabalho isolados são altamente improdutivos. Por outro lado, algumas pequenas empresas até preferem que se "gastem" dias de férias aos bochechos porque não dá a "sensação" de uma ausência tão prolongada no período maior de férias.
É mais uma medida em que a resposta aos que a criticarem vai ser a de que "é um sinal". O problema é que governar por sinais é muito pouco para o que há a fazer mas, infelizmente, os comentadores encartados da nossa praça só sabem discutir as banalidades.
oscar
É mais uma medida em que a resposta aos que a criticarem vai ser a de que "é um sinal". O problema é que governar por sinais é muito pouco para o que há a fazer mas, infelizmente, os comentadores encartados da nossa praça só sabem discutir as banalidades.
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karaya Escreveu:Os municípios também tem poder para conceder tolerância de ponto e alguns ate abusam desse poder.
Os munícipes têm direito de voto, logo podem resolver esse problema.
Não me parece que este seja um problema Nacional.
A volatilidade dos mercados é a maior aliada do “verdadeiro investidor”.
Warren Buffett
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Elias Escreveu:A questão das pontes sempre foi uma falsa questão - excepto na função pública onde são frequentes as "tolerâncias de ponto". No privado, quem quer fazer ponte tem de usar um dia de férias.
A minha posição sobre este assunto é a mesma que já defendi anteriormente: antes de mexer nos feriados, acabem com as tolerâncias de ponto.
-----Aqui está a posição correcta, tudo o resto são filmes Alemães mal realizados.
-----Aliás devido às suas péssimas qualidades como realizadores é que os problemas nunca mais se resolvem.
A volatilidade dos mercados é a maior aliada do “verdadeiro investidor”.
Warren Buffett
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Este ano os dias 24 e 31 de Dezembro serão sábados, pelo que a questão da tolerância nesses dias não se coloca.
Vale contudo a pena notar que em 2006, ano em que 24 de dezembro foi um domingo, o governo de Sócrates concedeu tolerância na terça-feira dia 26.
http://www.portugal.gov.pt/pt/GC17/Comu ... Natal.aspx
Como será este ano?
Vale contudo a pena notar que em 2006, ano em que 24 de dezembro foi um domingo, o governo de Sócrates concedeu tolerância na terça-feira dia 26.
http://www.portugal.gov.pt/pt/GC17/Comu ... Natal.aspx
Como será este ano?
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Elias Escreveu:A questão das pontes sempre foi uma falsa questão - excepto na função pública onde são frequentes as "tolerâncias de ponto". No privado, quem quer fazer ponte tem de usar um dia de férias.
A minha posição sobre este assunto é a mesma que já defendi anteriormente: antes de mexer nos feriados, acabem com as tolerâncias de ponto.
Por norma na FP são 4 as tolerâncias de ponto:
Carnaval (1 dia)
Quinta-Feira Santa (1/2 dia)
Véspera Natal (1 dia)
Véspera Ano Novo (1/2 dia)
De resto, por norma, nem com férias se podem realizar pontes, dado que obrigam a 4 períodos de férias (em que 1 deles tem ser gozados pelo menos metade dos dias). Na prática, no máximo faz-se 1 ponte (claro que há sempre alguns queridos que conseguem contornar...)
Não será assim em todo o lado, mas uma boa parte já tem regras deste género.
No privado também não é tanto assim. Por exemplo, uma empresa (só por curiosidade, alemã) que presta manutenção a sistemas em instituições públicas, para 2011 considera os dias de 07/03, 31/10, 02/12 e 23/12 como pontes, não dando resposta a pedidos (excepto clientes com contrato 24x7).
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Elias Escreveu:A questão das pontes sempre foi uma falsa questão - excepto na função pública onde são frequentes as "tolerâncias de ponto". No privado, quem quer fazer ponte tem de usar um dia de férias.
A minha posição sobre este assunto é a mesma que já defendi anteriormente: antes de mexer nos feriados, acabem com as tolerâncias de ponto.
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" Richard's prowess and courage in battle earned him the nickname Coeur De Lion ("heart of the lion")"
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A minha posição sobre este assunto é a mesma que já defendi anteriormente: antes de mexer nos feriados, acabem com as tolerâncias de ponto.
A minha posição sobre este assunto é a mesma que já defendi anteriormente: antes de mexer nos feriados, acabem com as tolerâncias de ponto.
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Feriados e pontes vão ser revistos
28 Junho 2011 | 15:40
Filomena Lança - filomenalanca@negocios.pt
O Governo quer diminuir as pontes demasiado longas e, desta forma, aumentar a produtividade dos trabalhadores.
O Governo vai rever a legislação do trabalho por forma a garantir que venha a ser possível alterar as datas de alguns feriados.
O programa do Governo, hoje entregue no Parlamento, não explicita quais são, mas adianta que o objectivo é "diminuir as pontes demasiado longas e aumentar a produtividade".
In Negocios
28 Junho 2011 | 15:40
Filomena Lança - filomenalanca@negocios.pt
O Governo quer diminuir as pontes demasiado longas e, desta forma, aumentar a produtividade dos trabalhadores.
O Governo vai rever a legislação do trabalho por forma a garantir que venha a ser possível alterar as datas de alguns feriados.
O programa do Governo, hoje entregue no Parlamento, não explicita quais são, mas adianta que o objectivo é "diminuir as pontes demasiado longas e aumentar a produtividade".
In Negocios
" Richard's prowess and courage in battle earned him the nickname Coeur De Lion ("heart of the lion")"
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Governo avança com rescisões amigáveis na Função Pública
Governo vai avançar com rescisões amigáveis na Função Pública
28 Junho 2011 | 15:31
Catarina Almeida Pereira - catarinapereira@negocios.pt
As recisões amigáveis na Função Pública estão previstas no programa de Governo. Política de contratação será "altamente restritiva".
O Governo vai avançar com um programa de rescisões amigáveis na Função Pública. A medida, que já tinha sido defendida pelos dois partidos de coligação, consta do Programa de Governo hoje entregue na Assembleia da República.
O documento prevê, ainda, a implementação de uma política de recrutamento "altamente restritiva". O PSD tinha defendido que só houvesse uma entrada por cada cinco saídas do Estado.
O objectivo é optimizar os meios humanos afectos à Administração, incentivanto a mobilidade de trabalhadores entre os vários organismos e entre estes e o sector privado.
In Negocios
28 Junho 2011 | 15:31
Catarina Almeida Pereira - catarinapereira@negocios.pt
As recisões amigáveis na Função Pública estão previstas no programa de Governo. Política de contratação será "altamente restritiva".
O Governo vai avançar com um programa de rescisões amigáveis na Função Pública. A medida, que já tinha sido defendida pelos dois partidos de coligação, consta do Programa de Governo hoje entregue na Assembleia da República.
O documento prevê, ainda, a implementação de uma política de recrutamento "altamente restritiva". O PSD tinha defendido que só houvesse uma entrada por cada cinco saídas do Estado.
O objectivo é optimizar os meios humanos afectos à Administração, incentivanto a mobilidade de trabalhadores entre os vários organismos e entre estes e o sector privado.
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Editado pela última vez por Lion_Heart em 28/6/2011 19:12, num total de 1 vez.
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