Análise semanal: Dolar
Dólar - semana 38
Os sinais começam a evidenciar o caminho da recessão. Mais concretamente a Estagflação. A queda nos indicadores de produção, a resiliência do consumo e a continua subida da inflação, apontam o caminho para a estagflação.
O Obama para combater a queda do crescimento e fomentar o emprego, anunciou mais um pacote de medidas para estimular atividade económica. Mas o mercado não se apaixonou. A solução implica aumento do consumo dos recursos públicos e consequentemente aumento dos impostos ou aumento do défice orçamental. Este tipo de estímulo não se coaduna com a forte e dinâmica componente privada que a economia americana sempre demonstrou. A maioria dos analistas considera que o maior entrave à dinamização da economia americana é exatamente os elevados défices que tem acumulado nos últimos anos e que no corrente ano se situa perto dos 11%.
Principais indicadores/eventos da semana 38:
19/9 – Discurso do Obama
20/9 – Licenças para construção; Novas construções
21/9 – Venda casas usadas; Decisão FOMC; Conferencia Bernanke
22/9 – Desemprego
23/9 – Reunião do FMI
Nas várias intervenções, o presidente da Fed tem vindo a salientar as importantes decisões de política monetária para a reunião da FOMC desta semana. O mercado tem especulado novo pacote de estímulo à economia, incluindo o Quantative Easing, que neste caso será o terceiro (QEIII). QE é a expansão monetária através da compra de títulos de divida pública pelo banco central, neste caso a Fed. Contudo esta política expansionista tem um forte condicionante, a inflação. E os 4,3% em Agosto é muito acima do normal, que ronda os 2%. Contudo o mercado acredita que a principal argumento do FOMC será o evitar de nova recessão e para tal usará todas as ferramentas ao seu dispor para estimular a economia.
O Obama para combater a queda do crescimento e fomentar o emprego, anunciou mais um pacote de medidas para estimular atividade económica. Mas o mercado não se apaixonou. A solução implica aumento do consumo dos recursos públicos e consequentemente aumento dos impostos ou aumento do défice orçamental. Este tipo de estímulo não se coaduna com a forte e dinâmica componente privada que a economia americana sempre demonstrou. A maioria dos analistas considera que o maior entrave à dinamização da economia americana é exatamente os elevados défices que tem acumulado nos últimos anos e que no corrente ano se situa perto dos 11%.
Principais indicadores/eventos da semana 38:
19/9 – Discurso do Obama
20/9 – Licenças para construção; Novas construções
21/9 – Venda casas usadas; Decisão FOMC; Conferencia Bernanke
22/9 – Desemprego
23/9 – Reunião do FMI
Nas várias intervenções, o presidente da Fed tem vindo a salientar as importantes decisões de política monetária para a reunião da FOMC desta semana. O mercado tem especulado novo pacote de estímulo à economia, incluindo o Quantative Easing, que neste caso será o terceiro (QEIII). QE é a expansão monetária através da compra de títulos de divida pública pelo banco central, neste caso a Fed. Contudo esta política expansionista tem um forte condicionante, a inflação. E os 4,3% em Agosto é muito acima do normal, que ronda os 2%. Contudo o mercado acredita que a principal argumento do FOMC será o evitar de nova recessão e para tal usará todas as ferramentas ao seu dispor para estimular a economia.
Dólar - Semana 29
Dólar - Semana 29
O dólar está a refletir a deterioração dos dados económicos americanos e a possibilidade de default por falta de acordo político para aumento do limite de emissão de divida. A comprovação foi os novos mínimos do dólar face ao franco suíço.
E tudo começou, logo na segunda-feira, com o Obama a defender as suas posições, em conferência de imprensa, demonstrando que o acordo está muito longe de ser alcançado. Para ajudar, na terça-feira, forte queda .....................
http://www.portugalcambial.com/index.ph ... -semana-29
O dólar está a refletir a deterioração dos dados económicos americanos e a possibilidade de default por falta de acordo político para aumento do limite de emissão de divida. A comprovação foi os novos mínimos do dólar face ao franco suíço.
E tudo começou, logo na segunda-feira, com o Obama a defender as suas posições, em conferência de imprensa, demonstrando que o acordo está muito longe de ser alcançado. Para ajudar, na terça-feira, forte queda .....................
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O dia do dólar cai-cai
O dia do dólar cai-cai
on Quinta, 14 Julho 2011 01:15.
E tudo começou de madrugada com os importantes indicadores chineses a demonstrar pujança económica. Contrariando os receios de desaceleração do crescimento, devido às medidas restritivas para controlo inflacionista que o governo do motor da economia mundial tem aplicado. E o dólar cai.
A meio da manhã na UE, foi sugerido que o fundo de estabilização financeira passasse a comprar diretamente divida dos países intervencionados, para diminuir a possibilidade de contágio aos outros países e apesar dos indicadores europeus abaixo do esperado, o dólar continuou a cair.
Ao almoço, assistimos a ligeira correção à queda do dólar, com os preços de importação americanos a subir ligeiramente face ao esperado. Mas o Bernanke ia discursar, e normalmente quando assim é, o dólar cai. Confirmado. Abriu a porta a novo pacote de estímulos e para tal, basta que a economia não cresça ao ritmo desejado. E o dólar? Perante este cenário, o dólar acelerou a sua queda, atingindo novos mínimos face ao franco suíço.
Chegamos ao final do dia. Após forte desvalorização do dólar, o mercado aguarda possível correção da moeda. Mas a Moody´s, que por estes dias tem andado na boca do mundo, principalmente dos países europeus, não se faz rogada e anuncia colocação em vigilância para possível downgrade, imagine-se, a própria divida soberana da América. Então porquê? Pois, é que sem acordo politico para aumento do limite de emissão de divida, o tesouro Americano não tem dinheiro para honrar as suas dividas e entra em default. Resultado: o dólar continua a cair.
on Quinta, 14 Julho 2011 01:15.
E tudo começou de madrugada com os importantes indicadores chineses a demonstrar pujança económica. Contrariando os receios de desaceleração do crescimento, devido às medidas restritivas para controlo inflacionista que o governo do motor da economia mundial tem aplicado. E o dólar cai.
A meio da manhã na UE, foi sugerido que o fundo de estabilização financeira passasse a comprar diretamente divida dos países intervencionados, para diminuir a possibilidade de contágio aos outros países e apesar dos indicadores europeus abaixo do esperado, o dólar continuou a cair.
Ao almoço, assistimos a ligeira correção à queda do dólar, com os preços de importação americanos a subir ligeiramente face ao esperado. Mas o Bernanke ia discursar, e normalmente quando assim é, o dólar cai. Confirmado. Abriu a porta a novo pacote de estímulos e para tal, basta que a economia não cresça ao ritmo desejado. E o dólar? Perante este cenário, o dólar acelerou a sua queda, atingindo novos mínimos face ao franco suíço.
Chegamos ao final do dia. Após forte desvalorização do dólar, o mercado aguarda possível correção da moeda. Mas a Moody´s, que por estes dias tem andado na boca do mundo, principalmente dos países europeus, não se faz rogada e anuncia colocação em vigilância para possível downgrade, imagine-se, a própria divida soberana da América. Então porquê? Pois, é que sem acordo politico para aumento do limite de emissão de divida, o tesouro Americano não tem dinheiro para honrar as suas dividas e entra em default. Resultado: o dólar continua a cair.
Petróleo e China agravam Balança comercial dos EUA
Em Maio, deficit da Balança comercial americana com forte subida para os -50.23 ml$, o maior dos últimos dois anos e meio. Os principais motivos foram o aumento do preço do petróleo e o forte aumento do déficit comercial com a China (15.6%).
O Canadá como exportador de petróleo, beneficiou do aumento do preço, traduzindo-se numa diminuição do seu deficit comercial para os -0.81 ml$.
Os mercados reagiram em alta com a melhoria do comércio internacional. O euro quebrou a anterior resistência 1.40 e a próxima está nos 1.4060 e tem suporte nos mínimos do dia, 1.3838
Em Maio, deficit da Balança comercial americana com forte subida para os -50.23 ml$, o maior dos últimos dois anos e meio. Os principais motivos foram o aumento do preço do petróleo e o forte aumento do déficit comercial com a China (15.6%).
O Canadá como exportador de petróleo, beneficiou do aumento do preço, traduzindo-se numa diminuição do seu deficit comercial para os -0.81 ml$.
Os mercados reagiram em alta com a melhoria do comércio internacional. O euro quebrou a anterior resistência 1.40 e a próxima está nos 1.4060 e tem suporte nos mínimos do dia, 1.3838
Às 13:30 Balança comercial dos EUA e do Canadá
O mercado espera um agravamento do deficit comercial dos EUA, o valor esperado da balança comercial de Maio é de -44.1 ml$, face aos 43.7 ml$ de mês anterior.
Paro o Canada o valor esperado é de -0.8ml$, que corresponde a uma melhoria em Maio face aos 0.92 ml$ do mês anterior.
O mercado espera um agravamento do deficit comercial dos EUA, o valor esperado da balança comercial de Maio é de -44.1 ml$, face aos 43.7 ml$ de mês anterior.
Paro o Canada o valor esperado é de -0.8ml$, que corresponde a uma melhoria em Maio face aos 0.92 ml$ do mês anterior.
Dólar - Semana 28
Dólar - Semana 28
Todos os olhos estavam centrados nos dados do emprego americano, o Nonfarm Payrolls (NFP), que saiu no final da semana. Os valores foram muito fracos e muito abaixo da expetativa do mercado com a criação liquida de apenas 18.000 empregos face ao esperado de 120.000, agravado pela correção em baixa dos valores do mês anterior. A subida da taxa de desemprego de 9.1% para os 9.2%, que é a mais alta deste ano. A surpresa foi grande porque o indicador do ADP tinha saído no dia anterior, quinta-feira, foi muito acima do esperado, assim como os importantes indicadores do ISM industria e serviços tinham .........
http://www.portugalcambial.com/index.ph ... -semana-28
Todos os olhos estavam centrados nos dados do emprego americano, o Nonfarm Payrolls (NFP), que saiu no final da semana. Os valores foram muito fracos e muito abaixo da expetativa do mercado com a criação liquida de apenas 18.000 empregos face ao esperado de 120.000, agravado pela correção em baixa dos valores do mês anterior. A subida da taxa de desemprego de 9.1% para os 9.2%, que é a mais alta deste ano. A surpresa foi grande porque o indicador do ADP tinha saído no dia anterior, quinta-feira, foi muito acima do esperado, assim como os importantes indicadores do ISM industria e serviços tinham .........
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NFP
O Nonfarm Payrolls (NFP), é considerado por muitos investidores como o mais importante indicador da economia americana. O NFP mede a variação do número de pessoas empregadas do ultimo mês de todas as empresas não agrícolas. O valor representa 80% da folha de pagamentos do pib da economia americana. Valores acima do esperado representam crescimento do emprego e da economia acima do que está refletido no mercado, assim com abaixo do esperado tem o efeito contrário. Atenção às frequentes revisões dos valores anteriores.
Os pares que têm refletido com mais consistência as variações do NFP é o usdjpy e o usdchf que valorizam com os bons números e desvalorizam com os maus números devido ao yen e franco suíço serem considerados a moedas com maior procura pelos investidores para refugio.
Quanto às moedas com maiores taxas de juro (yields) como o euro; gbp; aud … o comportamento não é tão regular, normalmente reagem em queda face ao dólar nos bons números, mas invertem a valorizar passado alguns segundos ou minutos.
www.portugalcambial.com
Os pares que têm refletido com mais consistência as variações do NFP é o usdjpy e o usdchf que valorizam com os bons números e desvalorizam com os maus números devido ao yen e franco suíço serem considerados a moedas com maior procura pelos investidores para refugio.
Quanto às moedas com maiores taxas de juro (yields) como o euro; gbp; aud … o comportamento não é tão regular, normalmente reagem em queda face ao dólar nos bons números, mas invertem a valorizar passado alguns segundos ou minutos.
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Dólar - semana 26
Dólar – semana 26
A conferência de imprensa da reunião da Fed foi o ponto alto da semana, com o dólar a valorizar em reação às declarações do Bernanke de abandonar em definitivo a politica de QE (Quantative Easing). O QE é uma das formas de intervenção no mercado usada pela Fed, através da compra de obrigações do governo americano, com o objetivo de manter as taxas de juro baixas e encorajar o financiamento da economia. Outra decisão foi a manutenção das baixas taxas de juro atuais (de 0 e 0.25%) por longo período de tempo.
................
http://www.portugalcambial.com/index.ph ... -semana-26
A conferência de imprensa da reunião da Fed foi o ponto alto da semana, com o dólar a valorizar em reação às declarações do Bernanke de abandonar em definitivo a politica de QE (Quantative Easing). O QE é uma das formas de intervenção no mercado usada pela Fed, através da compra de obrigações do governo americano, com o objetivo de manter as taxas de juro baixas e encorajar o financiamento da economia. Outra decisão foi a manutenção das baixas taxas de juro atuais (de 0 e 0.25%) por longo período de tempo.
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O que esperar da Fed
O que esperar da Fed
O evento principal de hoje é a conferência de imprensa do Bernanke (19:15), antes é divulgado uma breve declaração do resultado da reunião de 2 dias do FOMC) em relação à alteração/manutenção da política monetária a praticar pela Fed (17:30).
Nos últimos 8 meses a Fed tem comprado obrigações do governo americano (QEII), com o objetivo de manter as taxas de juro baixas e encorajar o financiamento da economia. O resultado é misto, verifica-se o aumento da inflação, mas a recuperação do emprego e o crescimento económico estão a regredir.
Da reunião anterior, Bernanke anunciou que a Fed iria entrar em modo de pausa e que a economia vai crescer até ao final do ano.
Na conferência de imprensa de hoje, o mercado vai estar muito atento à evolução da Fed na politica monetária acomodatícia atual e quais as soluções para o aumento da inflação, decréscimo do emprego e o arrefecimento da economia americana, constatada pelos últimos indicadores económicos. Nestas situações a reação do dólar é uma incógnita, num cenário económico mais negativo e âmbito global, pode reagir como moeda refúgio, valorizando. Mas se o âmbito for focalizado na economia americana, aí tenderá a desvalorizar.
http://www.portugalcambial.com/index.ph ... rar-da-fed
O evento principal de hoje é a conferência de imprensa do Bernanke (19:15), antes é divulgado uma breve declaração do resultado da reunião de 2 dias do FOMC) em relação à alteração/manutenção da política monetária a praticar pela Fed (17:30).
Nos últimos 8 meses a Fed tem comprado obrigações do governo americano (QEII), com o objetivo de manter as taxas de juro baixas e encorajar o financiamento da economia. O resultado é misto, verifica-se o aumento da inflação, mas a recuperação do emprego e o crescimento económico estão a regredir.
Da reunião anterior, Bernanke anunciou que a Fed iria entrar em modo de pausa e que a economia vai crescer até ao final do ano.
Na conferência de imprensa de hoje, o mercado vai estar muito atento à evolução da Fed na politica monetária acomodatícia atual e quais as soluções para o aumento da inflação, decréscimo do emprego e o arrefecimento da economia americana, constatada pelos últimos indicadores económicos. Nestas situações a reação do dólar é uma incógnita, num cenário económico mais negativo e âmbito global, pode reagir como moeda refúgio, valorizando. Mas se o âmbito for focalizado na economia americana, aí tenderá a desvalorizar.
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lika007 ter influência tem sempre mas não creio que seja a noticia por excelencia. ou seja, se se mantiver este cenário de inflação na economia dos estado unidos a medida mais normal será aumentar a taxa de juro para combater a inflação, desincentivar o credito e incentivar a poupança, além de que uma taxa de juro mais alta atrai mais investimento estrangeiro e isso sim já é de extrema importancia para o eur/usd
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Re: Dólar – Resumo semana 25
pedrinha rolante Escreveu:Dólar – Resumo semana 25
A pressão inflacionista está a aumentar. Os BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China), já tomaram medidas restritivas para combater o surto inflacionista. Nos Estados Unidos, até agora consideravam que a inflação era consequência direta do aumento do preço das comodaties, especialmente o petróleo, contudo no mês passado com um decréscimo do preço do petróleo assistiu-se a um aumento da inflação. Se a inflação não for travada, o aumento do preço dos produtos poderá provocar uma queda acentuada na procura, originando cenário recessivo.
http://www.portugalcambial.com/index.php/noticias
Bom dia Pedrinha;
Obrigado pela noticia, mas acha que que tem alguma na valorização ou desvalorização do EURUSD?
Obrigado
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Dólar – Resumo semana 25
Dólar – Resumo semana 25
A pressão inflacionista está a aumentar. Os BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China), já tomaram medidas restritivas para combater o surto inflacionista. Nos Estados Unidos, até agora consideravam que a inflação era consequência direta do aumento do preço das comodaties, especialmente o petróleo, contudo no mês passado com um decréscimo do preço do petróleo assistiu-se a um aumento da inflação. Se a inflação não for travada, o aumento do preço dos produtos poderá provocar uma queda acentuada na procura, originando cenário recessivo.
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A pressão inflacionista está a aumentar. Os BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China), já tomaram medidas restritivas para combater o surto inflacionista. Nos Estados Unidos, até agora consideravam que a inflação era consequência direta do aumento do preço das comodaties, especialmente o petróleo, contudo no mês passado com um decréscimo do preço do petróleo assistiu-se a um aumento da inflação. Se a inflação não for travada, o aumento do preço dos produtos poderá provocar uma queda acentuada na procura, originando cenário recessivo.
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Resumo da manhã europeia
Receio de default da Grécia abandonou o mercado a meio da manhã com as declarações do ministro das finanças alemão de um novo pacote de ajuda de 150ml€ e com as declarações positivas da Merkel após a reunião com o Sarkozy em Berlin
O aliviar de posições da Merkel, da participação dos privados no pacote de ajuda, sugerindo que seja uma participação voluntária e declarando que pretende trabalhar com o BCE na solução da ajuda à Grécia, aliviou as tensões que pairavam no mercado. O euro está a reagir em alta, cotando 1.43 face ao dólar.
Às 14:55, sai o sentimento do consumidor americano, o esperado é de 74 face 74,3 anterior. É um indicador avançado, que reflete o nível de confiança dos consumidores no desempenho da atividade económica, medindo o otimismo/pessimismo do consumidor no futuro, refletindo-se na sua predisposição para o consumo. Um valor superior ao esperado 74, poderá incentivar a valorização das moedas com yields maiores como o euro, a libra, o aussie e o loonie, em detrimento das moedas refúgio.
Receio de default da Grécia abandonou o mercado a meio da manhã com as declarações do ministro das finanças alemão de um novo pacote de ajuda de 150ml€ e com as declarações positivas da Merkel após a reunião com o Sarkozy em Berlin
O aliviar de posições da Merkel, da participação dos privados no pacote de ajuda, sugerindo que seja uma participação voluntária e declarando que pretende trabalhar com o BCE na solução da ajuda à Grécia, aliviou as tensões que pairavam no mercado. O euro está a reagir em alta, cotando 1.43 face ao dólar.
Às 14:55, sai o sentimento do consumidor americano, o esperado é de 74 face 74,3 anterior. É um indicador avançado, que reflete o nível de confiança dos consumidores no desempenho da atividade económica, medindo o otimismo/pessimismo do consumidor no futuro, refletindo-se na sua predisposição para o consumo. Um valor superior ao esperado 74, poderá incentivar a valorização das moedas com yields maiores como o euro, a libra, o aussie e o loonie, em detrimento das moedas refúgio.
Olá Lika,
Obrigado pelo comentário.
Mercados estão muito nervosos com a instabilidade politica na Grécia, a falta de consenso na zona-euro quanto à solução para divida grega e o abrandamento do crescimento económico das principais economias, podemos estar no inicio da já aguardada correção nos mercados financeiros.
Obrigado pelo comentário.
Mercados estão muito nervosos com a instabilidade politica na Grécia, a falta de consenso na zona-euro quanto à solução para divida grega e o abrandamento do crescimento económico das principais economias, podemos estar no inicio da já aguardada correção nos mercados financeiros.
Re: Forte expetativa nos dados da inflação americana
pedrinha rolante Escreveu:Forte expetativa nos dados da inflação americana
O mercado espera inflação core nos 0,2%, valores superiores provocam pressão na Fed para aliviar a atual politica acomodatícia, podendo provocar valorização do dólar.
http://www.portugalcambial.com/index.ph ... -americana
Boa tarde;
Obrigado pela sua analise, pois como esperava, o mercado reagiu na valorização do Dolar. Muito obrigado mais uma vez, e continue a postar estas noticias, pois são do máximo interesse.
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Forte expetativa nos dados da inflação americana
Forte expetativa nos dados da inflação americana
O mercado espera inflação core nos 0,2%, valores superiores provocam pressão na Fed para aliviar a atual politica acomodatícia, podendo provocar valorização do dólar.
http://www.portugalcambial.com/index.ph ... -americana
O mercado espera inflação core nos 0,2%, valores superiores provocam pressão na Fed para aliviar a atual politica acomodatícia, podendo provocar valorização do dólar.
http://www.portugalcambial.com/index.ph ... -americana
Estava-me a referir aos discursos de responsáveis da Fed, que sempre afirmaram que a política monetária não tinha qualquer relação de causa efeito com os preço das matérias-primas.
"In a losing game such as trading, we shall start against the majority and assume we are wrong until proven correct!" - Phantom of the Pits
Olá migluso,
agradeço desde já o comentário ao resumo da semana do dólar: http://www.portugalcambial.com/index.ph ... -semana-22
Relativamente à sua afirmação: "Pelo meio, diz que a subida das commodities nada tem a ver com a política monetária...", a que parte do texto é que se refere?
Mc
pedrinha
agradeço desde já o comentário ao resumo da semana do dólar: http://www.portugalcambial.com/index.ph ... -semana-22
Relativamente à sua afirmação: "Pelo meio, diz que a subida das commodities nada tem a ver com a política monetária...", a que parte do texto é que se refere?
Mc
pedrinha
Olá pedrinha,
Na minha opinião, a aplicação de um novo programa de injecção de liquidez dependerá sobretudo
da evolução dos mercados accionistas.
2012 é ano de eleições. A administração fará tudo o que for necessário para aguentar os mercados.
A própria fed admitiu que o principal objectivo do QE II era "inflacionar" os activos financeiros, entenda-se acções e obrigações.
Pelo meio, diz que a subida das commodities nada tem a ver com a política monetária...
Por outro lado, os credores dos states vão-se mostrando cada vez mais insatisfeitos.
http://www.businessinsider.com/us-alrea ... ncy-2011-6
http://www.businessinsider.com/china-us ... ing-2011-6
Bom, bom seria que o desemprego baixasse e que o défice comercial fosse reduzido.
Facilitaria tanto a vida ao Sr. Ben...
Aguentaria os mercados accionistas (Obama gosta) e o dólar, pelo menos em relação ao iene (será suficiente para a China).
Cumps
Na minha opinião, a aplicação de um novo programa de injecção de liquidez dependerá sobretudo
da evolução dos mercados accionistas.
2012 é ano de eleições. A administração fará tudo o que for necessário para aguentar os mercados.
A própria fed admitiu que o principal objectivo do QE II era "inflacionar" os activos financeiros, entenda-se acções e obrigações.
Pelo meio, diz que a subida das commodities nada tem a ver com a política monetária...

Por outro lado, os credores dos states vão-se mostrando cada vez mais insatisfeitos.
http://www.businessinsider.com/us-alrea ... ncy-2011-6
http://www.businessinsider.com/china-us ... ing-2011-6
Bom, bom seria que o desemprego baixasse e que o défice comercial fosse reduzido.
Facilitaria tanto a vida ao Sr. Ben...
Aguentaria os mercados accionistas (Obama gosta) e o dólar, pelo menos em relação ao iene (será suficiente para a China).
Cumps
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Dólar: Análise semana 23
Um ano atrás estávamos numa situação muito similar à atual: crescimento vigoroso nos meses de Março/Abril e inicio da correção em Maio, evidenciando perda de vigor no crescimento económico, com fraquezas no imobiliário e no mercado de trabalho. Como reagiu a Fed à um ano atrás? Com novo plano de intervenção no mercado, QE II (Quantative Easing). E agora, a Fed vai repetir o programa de intervenção com o QEIII? A resposta parece ser negativa, por dois fatores principais: a inflação atual é positiva e muito próxima dos valores de referência, enquanto que em 2010 havia riscos de deflação; o outro fator principal é o próprio cenário político americano, em que a administração Obama, agora necessita do apoio da oposição, a qual não pactua da constante intervenção das entidades públicas no normal funcionamento do mercado.
.............
http://www.portugalcambial.com/index.ph ... -semana-22
.............
http://www.portugalcambial.com/index.ph ... -semana-22
Re: valorização eurusd
lika007 Escreveu:Boa tarde,
Estive a ler este tópico e meus parabéns, pois é muito útil. Já agora aproveitava para colocar uma questão que agradeço antecipadamente pela resposta.
Estando a Europa nesta conjuntura económica negativa, não entendo porque o Euro em relação ao Dólar valoriza.
Obrigado
Olá Lika,
Das muitas variáveis que influenciam a cotação de um par, saliento a que considero a mais importante: o diferencial de taxas de juro real e as expetativas de evolução desse diferencial. Duma forma simplista, o mercado é avesso ao risco, a procura de uma moeda é tanto maior quanto maior for a remuneração liquida oferecida nessa moeda (taxa de juro), interagindo com a normal lei da oferta e da procura. É a forma base de de funcionamento do mercado, mas o mercado não funciona com os valores atuais, mais sim com as expetativas de evolução desse diferencial de taxas de juro, o que torna os movimentos menos previsiveis e altamente especuláveis, com todas as variaveis económicas a interagir na formação de uma expetativa de evolução do diferencial de taxas de juro.
No caso concreto do eurusd, o BCE tem postura ativa com aumento efetivo de taxa de juro(1% para 1,25% em maio), enquanto a a Fed tem postura acomodaticia, de manutenção de taxa de juro nos baixissimos valores atuais por periodo prolongado "extended period".
http://portugalcambial.com/
valorização eurusd
Boa tarde,
Estive a ler este tópico e meus parabéns, pois é muito útil. Já agora aproveitava para colocar uma questão que agradeço antecipadamente pela resposta.
Estando a Europa nesta conjuntura económica negativa, não entendo porque o Euro em relação ao Dólar valoriza.
Obrigado
Estive a ler este tópico e meus parabéns, pois é muito útil. Já agora aproveitava para colocar uma questão que agradeço antecipadamente pela resposta.
Estando a Europa nesta conjuntura económica negativa, não entendo porque o Euro em relação ao Dólar valoriza.
Obrigado
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Dólar valoriza com receio de queda do crescimento global
Queda do crescimento global e duvidas no plano para a solução da divida Grega, provocaram nos investidores sentimento de proteção, valorizando as moedas refúgio franco suíço, yen e dólar, em detrimento das moedas de maiores yields.
O Beige Book da Fed reportou menor optimismo na economia americana, o que foi de encontro com a avaliação sombria que o Bernankle tinha feito ontem.
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http://portugalcambial.com/index.php/no ... nto-global
O Beige Book da Fed reportou menor optimismo na economia americana, o que foi de encontro com a avaliação sombria que o Bernankle tinha feito ontem.
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Re: Aussie: o descanso do guerreiro?
pedrinha rolante Escreveu:A espetacular valorização de 32% do aussie face ao dólar americano, desde o ano passado, foi assente em sólidos fundamentais. A forte procura de comodaties pela China e Índia, fez disparar a produção de carvão, aço, ouro e gás natural, provocando fortes investimentos e criação de emprego. A ajudar esteve o espetacular desempenho do RBA, com subida continua da taxa de juro, atraindo ainda mais fluxo de capitais para a economia Australiana. A moeda australiana segui o caminho normal de valorização atingindo novos máximos.........
http://portugalcambial.com/index.php/no ... guerreiro-
Muito obrigado...
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