Situação na Grécia - Tópico Geral
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Gtony84 Escreveu:A Grécia no seu "melhor" estilo :
Os gregos levaram a lógica dos "direitos adquiridos" até à demência, até à falta de vergonha.
Os exemplos desta falta de seriedade são imensos.
1) Em 1930, um lago na Grécia secou, mas, o Estado Social grego mantem o Instituto para a Protecção do Lago Kopais que secou em 1930, mas que em 2011 ainda tem dezenas de funcionários dedicados à sua conservação.
2) Na Grécia as filhas solteiras dos funcionários públicos têm direito a uma pensão vitalícia após a morte do mãe/pai-funcionário-público. Recebem 1000 euros mensais - para toda a vida - só pelo facto de serem filhas de funcionários públicos falecidos. Há 40 mil mulheres neste registo que custam 550 milhoes de euros por ano. Depois de um ano de caos, o governo grego ainda não acabou com isto completamente. O que pretende é dar este subsidio só até fazerem 18 anos.
3) Num hospital público, existe um jardim com quatro (4) arbustos. Ora, para cuidar desses arbustos o hospital contratou quarenta e cinco (45) jardineiros.
4) Num acto de gestão mui social (para com o fornecedor), os hospitais gregos compram pace-makers quatrocentas vezes (400) mais caros do que aqueles que são adquiridos no SNS britânico.
5) Existem seiscentas (600) profissões que podem pedir a reforma aos 50 (mulheres) e aos 55 (homens). Porquê? Porque adquiriram estatuto de profissões de alto desgaste. Dentro deste rol temos cabeleireiras, apresentadores de TV, músicos de instrumentos de sopro,...
6) Pagava-se 15º mês a toda a classe trabalhadora,
7) as Pensões de Reforma de 4.500 funcionários no montante de 16 milhões euros por ano continuavam a ser depositadas mesmo depois dos idosos falecerem porque os familiares não davam baixa e não devia haver meios de se averiguar a inexactidão dessa atribuição.
8) Chegava-se ao ponto de só se pagarem alguns seguros quando fosse preciso usufruir deles!
9) A Grécia é o país da União Europeia que mais gasta em termos militares em relação ao PIB (dados de 2009). (Triplo de Portugal)
10) Há viaturas oficiais da administração do estado que têm 50 condutores. Cada novo nomeado para um cargo nomeia três ou quatro condutores da sua confiança, mas como não são permitidos despedimentos na função pública os anteriores vão mantendo o salário.
Gtony convém citar a fonte / autor do texto

http://aeiou.expresso.pt/a-grecia-levou ... ia=f656881
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Kalispero !
Ti Salvador Mano Escreveu:Há portugueses a viver na Grécia que já só querem sair
http://publico.newspaperdirect.com/epaper/viewer.aspx
Ele atee ha portugueses em Portugal que jaa soo pensam em sair... LOL

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A Grécia no seu "melhor" estilo :
Os gregos levaram a lógica dos "direitos adquiridos" até à demência, até à falta de vergonha.
Os exemplos desta falta de seriedade são imensos.
1) Em 1930, um lago na Grécia secou, mas, o Estado Social grego mantem o Instituto para a Protecção do Lago Kopais que secou em 1930, mas que em 2011 ainda tem dezenas de funcionários dedicados à sua conservação.
2) Na Grécia as filhas solteiras dos funcionários públicos têm direito a uma pensão vitalícia após a morte do mãe/pai-funcionário-público. Recebem 1000 euros mensais - para toda a vida - só pelo facto de serem filhas de funcionários públicos falecidos. Há 40 mil mulheres neste registo que custam 550 milhoes de euros por ano. Depois de um ano de caos, o governo grego ainda não acabou com isto completamente. O que pretende é dar este subsidio só até fazerem 18 anos.
3) Num hospital público, existe um jardim com quatro (4) arbustos. Ora, para cuidar desses arbustos o hospital contratou quarenta e cinco (45) jardineiros.
4) Num acto de gestão mui social (para com o fornecedor), os hospitais gregos compram pace-makers quatrocentas vezes (400) mais caros do que aqueles que são adquiridos no SNS britânico.
5) Existem seiscentas (600) profissões que podem pedir a reforma aos 50 (mulheres) e aos 55 (homens). Porquê? Porque adquiriram estatuto de profissões de alto desgaste. Dentro deste rol temos cabeleireiras, apresentadores de TV, músicos de instrumentos de sopro,...
6) Pagava-se 15º mês a toda a classe trabalhadora,
7) as Pensões de Reforma de 4.500 funcionários no montante de 16 milhões euros por ano continuavam a ser depositadas mesmo depois dos idosos falecerem porque os familiares não davam baixa e não devia haver meios de se averiguar a inexactidão dessa atribuição.
8) Chegava-se ao ponto de só se pagarem alguns seguros quando fosse preciso usufruir deles!
9) A Grécia é o país da União Europeia que mais gasta em termos militares em relação ao PIB (dados de 2009). (Triplo de Portugal)
10) Há viaturas oficiais da administração do estado que têm 50 condutores. Cada novo nomeado para um cargo nomeia três ou quatro condutores da sua confiança, mas como não são permitidos despedimentos na função pública os anteriores vão mantendo o salário.
Os gregos levaram a lógica dos "direitos adquiridos" até à demência, até à falta de vergonha.
Os exemplos desta falta de seriedade são imensos.
1) Em 1930, um lago na Grécia secou, mas, o Estado Social grego mantem o Instituto para a Protecção do Lago Kopais que secou em 1930, mas que em 2011 ainda tem dezenas de funcionários dedicados à sua conservação.
2) Na Grécia as filhas solteiras dos funcionários públicos têm direito a uma pensão vitalícia após a morte do mãe/pai-funcionário-público. Recebem 1000 euros mensais - para toda a vida - só pelo facto de serem filhas de funcionários públicos falecidos. Há 40 mil mulheres neste registo que custam 550 milhoes de euros por ano. Depois de um ano de caos, o governo grego ainda não acabou com isto completamente. O que pretende é dar este subsidio só até fazerem 18 anos.
3) Num hospital público, existe um jardim com quatro (4) arbustos. Ora, para cuidar desses arbustos o hospital contratou quarenta e cinco (45) jardineiros.
4) Num acto de gestão mui social (para com o fornecedor), os hospitais gregos compram pace-makers quatrocentas vezes (400) mais caros do que aqueles que são adquiridos no SNS britânico.
5) Existem seiscentas (600) profissões que podem pedir a reforma aos 50 (mulheres) e aos 55 (homens). Porquê? Porque adquiriram estatuto de profissões de alto desgaste. Dentro deste rol temos cabeleireiras, apresentadores de TV, músicos de instrumentos de sopro,...
6) Pagava-se 15º mês a toda a classe trabalhadora,
7) as Pensões de Reforma de 4.500 funcionários no montante de 16 milhões euros por ano continuavam a ser depositadas mesmo depois dos idosos falecerem porque os familiares não davam baixa e não devia haver meios de se averiguar a inexactidão dessa atribuição.
8) Chegava-se ao ponto de só se pagarem alguns seguros quando fosse preciso usufruir deles!
9) A Grécia é o país da União Europeia que mais gasta em termos militares em relação ao PIB (dados de 2009). (Triplo de Portugal)
10) Há viaturas oficiais da administração do estado que têm 50 condutores. Cada novo nomeado para um cargo nomeia três ou quatro condutores da sua confiança, mas como não são permitidos despedimentos na função pública os anteriores vão mantendo o salário.
Sarkozy apela a países europeus que sigam exemplo dos bancos franceses
27/06/2011
De acordo com a proposta discutida nos últimos dias entre a Federação dos Bancos Franceses e o Tesouro francês, os bancos privados franceses irão reinvestir cerca de 70% da dívida soberana grega que iria vencer desde meados de 2011 até meados de 2014.
Agora, Sarkozy apela a que os outros credores gregos sigam o exemplo e se encaminhem para alargar o prazo de vencimento das obrigações gregas, num esforço para prevenir o incumprimento e responder às solicitações dos políticos de contributo para o segundo resgate do país.
“Estamos a trabalhar nisto [alargamento das maturidades]” e esperamos que outros países se juntem a esta proposta, disse Nicolas Sarkozy. Os maiores bancos e seguradoras alemães estão a ponderar a proposta francesa, de acordo com a Bloomberg.
É impressionante a imprevisibilidade que neste momento assola a Grécia e a Europa. Temos gente insuspeita a defender a saída da Grécia do Euro:
http://www.cepr.net/index.php/op-eds-&- ... t-the-euro
http://www.telegraph.co.uk/comment/colu ... alone.html
http://www.reuters.com/article/2011/05/ ... WK20110507
E temos gente a defender que a Grécia se tem de manter no Euro mas tem de re-estruturar de forma ordenada:
http://www.economist.com/node/18866979
http://edition.cnn.com/2011/OPINION/06/ ... ?hpt=hp_c2
http://www.investorschronicle.co.uk/Col ... e-euro.jsp
A luta entre as 2 posições tem estado equilibrada. Quem defende a saída do Euro argumenta que a Argentina se safou bem quando se desvinculou da paridade do dólar; mas quem argumenta o contrário prevê colapso monetário global numa altura em que as economias estão todas débeis.
Só há uma alternativa a estas 2 opções mas é uma alternativa igualmente impossível: pedir aos países do Norte da Europa que emprestem mais dinheiro à Grécia só que, para além de apenas adiar o problema, é suicídio político interno e pode acabar com o sonho europeu de vez com a ascensão dos eurocépticos nesses países. Logo, tem ganho a consciência de que, ou a Grécia re-estrutura a dívida, ou tem mesmo de sair do Euro. Não há mais opções e a cada dia que passa as alternativas são cada vez mais custosas.
E se somarmos a isto as previsões apocalípticas da queda e colapso do dólar nos próximos 1-3 anos que certas personalidades têm vindo a alertar com insistência do outro lado do Atlântico (Nouriel Roubini, Peter Schiff, Ron Paul, Jim Rogers), não sei se qualquer coisa anómala pode despoletar essa crise ou uma crise bem pior do que a de 2007-2008.
Onde andam os líderes da Europa? Os problemas de endividamento, de desequilíbrio nas balanças comerciais internas e da dessincronização macroeconómica dentro da Zona Euro já se verificam desde 2003. Andaram a chutar a lata para a frente e o problema agravou-se monstruosamente. Parecem portugueses a deixar tudo pra última. Sarkozy, Merkel, Berlusconi... que cambada de incompetentes. Já não há líderes europeus como antigamente.
http://www.cepr.net/index.php/op-eds-&- ... t-the-euro
http://www.telegraph.co.uk/comment/colu ... alone.html
http://www.reuters.com/article/2011/05/ ... WK20110507
E temos gente a defender que a Grécia se tem de manter no Euro mas tem de re-estruturar de forma ordenada:
http://www.economist.com/node/18866979
http://edition.cnn.com/2011/OPINION/06/ ... ?hpt=hp_c2
http://www.investorschronicle.co.uk/Col ... e-euro.jsp
A luta entre as 2 posições tem estado equilibrada. Quem defende a saída do Euro argumenta que a Argentina se safou bem quando se desvinculou da paridade do dólar; mas quem argumenta o contrário prevê colapso monetário global numa altura em que as economias estão todas débeis.
Só há uma alternativa a estas 2 opções mas é uma alternativa igualmente impossível: pedir aos países do Norte da Europa que emprestem mais dinheiro à Grécia só que, para além de apenas adiar o problema, é suicídio político interno e pode acabar com o sonho europeu de vez com a ascensão dos eurocépticos nesses países. Logo, tem ganho a consciência de que, ou a Grécia re-estrutura a dívida, ou tem mesmo de sair do Euro. Não há mais opções e a cada dia que passa as alternativas são cada vez mais custosas.
E se somarmos a isto as previsões apocalípticas da queda e colapso do dólar nos próximos 1-3 anos que certas personalidades têm vindo a alertar com insistência do outro lado do Atlântico (Nouriel Roubini, Peter Schiff, Ron Paul, Jim Rogers), não sei se qualquer coisa anómala pode despoletar essa crise ou uma crise bem pior do que a de 2007-2008.
Onde andam os líderes da Europa? Os problemas de endividamento, de desequilíbrio nas balanças comerciais internas e da dessincronização macroeconómica dentro da Zona Euro já se verificam desde 2003. Andaram a chutar a lata para a frente e o problema agravou-se monstruosamente. Parecem portugueses a deixar tudo pra última. Sarkozy, Merkel, Berlusconi... que cambada de incompetentes. Já não há líderes europeus como antigamente.
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Grécia encerrou 700 quilómetros de ferrovia
26.06.2011 - 13:52 Por Carlos Cipriano
publico.pt
Até há pouco tempo, Viseu era a maior cidade da Europa contintental sem linha férrea, mas esta capital de distrito portuguesa perdeu esse estatuto negativo para a cidade grega de Patras, depois de o Governo grego ter pedido auxílio internacional para pôr as suas contas públicas em dia.
Isto porque as medidas da troika nos caminhos-de-ferro da Grécia levaram ao encerramento da totalidade da sua rede de via estreita no Sul do país. Ao todo, são 700 quilómetros de linhas que estão tecnicamente "suspensas" no Peloponeso. Patras, com 300.000 habitantes, no Sudoeste da Grécia e uma das maiores urbes daquele país, foi uma das que perderam acesso às ligações ferroviárias, destronando assim Viseu num lugar que, eventualmente, nenhuma cidade invejaria.
A redução de custos na Grécia ditou também o fim do serviço de passageiros em 170 quilómetros da linha internacional no Leste do país, de Alexandropouli às fronteiras da Bulgária e da Turquia, bem como de 70 quilómetros da linha de Plati (Salónica, a segunda maior cidade grega), electrificada, à fronteira com a Macedónia, e que é parte integrante do corredor europeu Veneza-Atenas.
Em termos relativos, a Grécia fechou 44 por cento das suas linhas e desafectou 59 por cento do tráfego de passageiros.
26.06.2011 - 13:52 Por Carlos Cipriano
publico.pt
Até há pouco tempo, Viseu era a maior cidade da Europa contintental sem linha férrea, mas esta capital de distrito portuguesa perdeu esse estatuto negativo para a cidade grega de Patras, depois de o Governo grego ter pedido auxílio internacional para pôr as suas contas públicas em dia.
Isto porque as medidas da troika nos caminhos-de-ferro da Grécia levaram ao encerramento da totalidade da sua rede de via estreita no Sul do país. Ao todo, são 700 quilómetros de linhas que estão tecnicamente "suspensas" no Peloponeso. Patras, com 300.000 habitantes, no Sudoeste da Grécia e uma das maiores urbes daquele país, foi uma das que perderam acesso às ligações ferroviárias, destronando assim Viseu num lugar que, eventualmente, nenhuma cidade invejaria.
A redução de custos na Grécia ditou também o fim do serviço de passageiros em 170 quilómetros da linha internacional no Leste do país, de Alexandropouli às fronteiras da Bulgária e da Turquia, bem como de 70 quilómetros da linha de Plati (Salónica, a segunda maior cidade grega), electrificada, à fronteira com a Macedónia, e que é parte integrante do corredor europeu Veneza-Atenas.
Em termos relativos, a Grécia fechou 44 por cento das suas linhas e desafectou 59 por cento do tráfego de passageiros.
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Há portugueses a viver na Grécia que já só querem sair
http://publico.newspaperdirect.com/epaper/viewer.aspx
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amsfsma Escreveu:ninja1200
Todos vivemos acima das nossas possibilidades na medida em que recebemos um ordenado, que usufruímos de políticas sociais,equipamentos públicos acima das possibilidades do país uma vez que o país em abstracto, todos os anos,contraia empréstimos no estrangeiro para o fazer....
Eu continuo a receber mails e sms do Jumbo, da Rádio Popular, do Continente, da Fnac, etc, a dizer que posso pagar as minhas compras em não sei quantas vezes...
oscar
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- Registado: 12/6/2011 19:11
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Que lindo, são todos vítimas... a culpa será sempre do papão americano ou alemão.
Fonte: Expresso
http://aeiou.expresso.pt/a-crise-na-gre ... eo=f657687
Fonte: Expresso
http://aeiou.expresso.pt/a-crise-na-gre ... eo=f657687
A crise na Grécia vista por um jornalista grego (vídeo)
Makis Delipetros foi director do diário Apogevmatini, até este jornal histórico fechar e ele e mais 130 trabalhadores terem ficado sequer sem subsídio de desemprego.
Numa entrevista de vídeo ao Expresso, o jornalista faz o relato do que mudou no seu país e do que pode vir ainda a acontecer no futuro. A história de Makis faz parte de uma grande reportagem publicada este fim de semana na Revista Única.
Os quatros cenários para a tragédia grega
Os quatros cenários para a tragédia grega
Perspectiva de Martin Feldstein, da Universidade de Harvard, em entrevista ao Financial Times.
http://www.dinheirovivo.pt/Economia/Art ... 04915.html
Perspectiva de Martin Feldstein, da Universidade de Harvard, em entrevista ao Financial Times.
http://www.dinheirovivo.pt/Economia/Art ... 04915.html
A ser assim, a UE é uma espécie de União Soviética em câmara lenta...
The EU's Greek Revisionism
Brussels has put politics before mathematical reality for a long time.
By MARTA ANDREASEN
The leaders of the European Union and its member nations are collectively circling their wagons against Greece and its mountain of public debt. Meanwhile, something far more interesting is going on in the corridors of the EU institutions: political and economic revisionism.
The seeds of the Greek crisis—or at least the euro-zone's Greek crisis—were planted in large part in Brussels long ago. In late 2009, Athens announced that its public deficit for the year would hit 12.7% of GDP, not the 3.7% previously projected. By January 2010 the European Commission had published a report lambasting Greek government bookkeeping and lamenting that "the intense scrutiny of the Greek fiscal data by Eurostat since 2004. . . have not sufficed to bring the quality of Greek fiscal data to the level reached by other EU member states." The former head of the Greek statistical agency, Manolis Kontopirakis, was made the fall guy and hounded so thoroughly that he eventually left Europe for the relative anonymity of New York.
That commission's report, when addressing the Excessive Deficit Procedure reports that Greece had previously filed to Brussels, also noted that "further questions will need to be resolved, and it cannot be excluded that this will lead to further revisions of Greek government deficit and debt data, particularly for 2008 but possibly also for previous years." Those last words sound like an implicit admission of the EU's failed scrutiny procedures.
Of course we all know that the EU's statistical scrutiny failed. More pertinent is the role that Brussels played in its failure. Upon joining the euro, the Greek government was like a child in a candy store. Credit was available to it at 4% interest rates, when previously it had paid as much as 18%. But which irresponsible adult gave Athens the keys to the store?
Back in January 1999 when the euro was born, Greece was not able to join because it didn't meet the euro zone's budgetary and inflationary standards. By June 2000 though, Greece was admitted to the club—despite press reports throughout that year that Greece had qualified by "limbo dancing," or making great efforts to meet euro-zone standards only to let things slide as soon as it was past the barrier.
The European Central Bank similarly expressed its concern prior to Greece's euro entry, noting that its debt levels were far above the prescribed limit. A respected Bonn University economics professor, Jürgen von Hagen, told the New York Times that at the time, there were already "clear indications that the Greeks were forging the data."
So where was the European Commission during this time? Eurostat is the commission's statistics agency, boasts a staff of 900 and is tasked with analyzing and collating economic and financial data submitted by national governments—a very important role given that the commission is the guardian of European treaties and the executive arm of the EU. Is it possible that what was obvious to so many escaped Eurostat's army of specialized analysts? Certainly, if the political will to turn a blind eye is there.
When I worked as the European Commission's chief accountant in 2002, I was staggered by the lack of consistency in the Eurostat's data. Just over one month into the job, I spotted serious discrepancies in the EU's balance sheets and financial reports for the years 2000 and 2001. I never received any proper explanation for these anomalies, but found that the EU's treasury accounts had not been credibly audited in more than a decade. I alerted my superiors and called for reforms. I was then dismissed from my job.
The EU's own supposedly independent Court of Auditors has held back in its reports, even as it refuses, year after year, to approve the EU's budgets. A former whistleblower at the court, now-retired Maarten Engwirda, told a Dutch newspaper this year that "a strong minority of my colleagues tried to keep all charges against their own countries out of the court's reports."
The open secret within the European Commission and European Parliament is that at the time of Greece's euro-entry, Eurostat and then-Economic and Monetary Affairs Commissioner Pedro Solbes knew that any warning voices against Greece's euro entry would have been silenced. The political impetus to expand and anchor the currency was just too strong.
Who exactly pressured who to tweak Greece's numbers? Athens wanted to join the euro, no doubt, and is hardly blameless in the mess it has created for itself and its euro partners. But the euro's architects and guardians, in Berlin, Paris, Luxembourg and most of all Brussels had an even stronger incentive to expand the currency at all costs. The euro is the fastest way towards a deeper and more federal political integration between European nations. Its expansion and the success of the single market through which it is traded are the political justification for the bureaucracy that has grown at an alarming rate in Brussels over the last 20 years. Failure was never an option.
The EU's leaders have put politics before mathematical reality for a long time. That they are now treating the Greeks as pariahs for having done the same is deeply hypocritical.
Ms. Andreasen is member of the European Parliament with the U.K. Independence Party and the former European Commission Chief Accountant.
As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
Niccolò Machiavelli
http://www.facebook.com/atomez
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É um bocado off topic mas haverá alguma coisa séria na Grécia ?

Campeonato pode ser adiado devido ao escândalo das apostas
Por Redacção
O Secretário de Estado dos Desportos da Grécia não excluiu a possibilidade do início do campeonato daquele país ser adiado, em virtude do esquema de apostas e viciação de resultados recentemente descoberto.
«Não está nada decidido. Vamos estudar a situação até lá, e nesta altura tudo pode acontecer», garante Panagiotis Bitsaxis.
Quinze pessoas foram já detidas pelas autoridades, que procuram ainda grande parte dos envolvidos.
http://www.abola.pt/nnh/ver.aspx?id=271332
No man is rich enough to buy back his past - Oscar Wilde
Re: Jaa tinha lido...
Elias Escreveu:bboniek00 Escreveu: Agora querer somar o Debe e o Haber e ter que dar Gero... ee mesmo de Bimbo ! LOL
DEVIA dar zero.
Quando dá mais de zero é porque estás a viver acima das tuas possibilidades... LOLOLOL
Quando nao daa Zero... proiibem-nos de morrer ou nao nos enterram ? LOL
Nao vivam a vida enquanto podem e depois reincarnam em Asno. (sei do que falo porque jaa fui Burro em Vida anterior).

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Re: Jaa tinha lido...
bboniek00 Escreveu: Agora querer somar o Debe e o Haber e ter que dar Gero... ee mesmo de Bimbo ! LOL
DEVIA dar zero.
Quando dá mais de zero é porque estás a viver acima das tuas possibilidades... LOLOLOL

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Re: Jaa tinha lido...
Elias Escreveu:bboniek00 Escreveu: Depois nao se queixem ee se levarem com a moca de Rio Maior.
Haja outros a pensar como tu e parece-me que quem vai levar com a moca de Rio Maior és tu
Anadamos caa nesta Vida ee para dar e levar, isto ee como uma guerra (sentido literal): quem pode dar tambem pode levar.
Agora querer somar o Debe e o Haber e ter que dar Gero... ee mesmo de Bimbo ! LOL

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Re: Jaa tinha lido...
bboniek00 Escreveu: Depois nao se queixem ee se levarem com a moca de Rio Maior.
Haja outros a pensar como tu e parece-me que quem vai levar com a moca de Rio Maior és tu

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