OT- Falência Grega
Grécia pode sair do euro sem acordo sobre novo resgate
Económico
03/01/12 15:43
A Grécia avisou hoje que pode ter de abandonar a zona euro se não chegar a acordo com a União Europeia e FMI com vista a um segundo resgate financeiro, afirmou hoje o porta-voz do Governo, Pantelis Kapsis
Os líderes europeus e o Fundo Monetário Internacional (FMI) acordaram em Outubro um novo plano de ajuda à Grécia no valor de 130 mil milhões de euros.
"Este segundo acordo de empréstimo deverá ser assinado. Caso contrário, estaremos fora dos mercados e fora do euro", disse Kapsis em declarações ao canal de televisão Skai.
As negociações entre todas as partes estão previstas para começar em meados deste mês. Os inspectores deverão exigir aos responsáveis gregos que acelerem as reformas estruturais, incluindo a subida dos impostos e cortes no salário mínimo.
http://economico.sapo.pt/noticias/greci ... 35036.html
Económico
03/01/12 15:43
A Grécia avisou hoje que pode ter de abandonar a zona euro se não chegar a acordo com a União Europeia e FMI com vista a um segundo resgate financeiro, afirmou hoje o porta-voz do Governo, Pantelis Kapsis
Os líderes europeus e o Fundo Monetário Internacional (FMI) acordaram em Outubro um novo plano de ajuda à Grécia no valor de 130 mil milhões de euros.
"Este segundo acordo de empréstimo deverá ser assinado. Caso contrário, estaremos fora dos mercados e fora do euro", disse Kapsis em declarações ao canal de televisão Skai.
As negociações entre todas as partes estão previstas para começar em meados deste mês. Os inspectores deverão exigir aos responsáveis gregos que acelerem as reformas estruturais, incluindo a subida dos impostos e cortes no salário mínimo.
http://economico.sapo.pt/noticias/greci ... 35036.html
LONDON (Dow Jones)--European policymakers may have to drop some of the guiding principles underpinning the approach to the Greek debt crisis so far, with the aim of limiting contagion to highly indebted countries that are yet to be bailed out, the chief executive of Pacific Investment Management Co. said Friday.
"Responding properly to all this is an engineering nightmare and a political headache," Mohamed El-Erian said in a piece in the Financial Times.
"Critically, it now requires giving up on at least one, and more likely at least two, of the three principles that have underpinned the coalition's approach to Greece: avoiding a debt restructuring, a currency devaluation, and a change in the fiscal set up of the euro zone," the FT, quoted him as saying.
He said rising protests against the government's austerity drive and differences between European creditors as to how to support Greece "suggested the current approach to crisis management in Greece is coming to its end."
"The task must now be to limit fundamental contagion to countries that are yet to be bailed out (notably Spain), and to maintain the integrity of the euro," El-Erian said.
Full story: http://blogs.ft.com/the-a-list/2011/06/ ... europe-now
-By Neelabh Chaturvedi, Dow Jones Newswires; +44-20-7842-9495; neelabh.chaturvedi@dowjones.com
(END) Dow Jones Newswires
June 17, 2011 04:29 ET (08:29 GMT)
"In a losing game such as trading, we shall start against the majority and assume we are wrong until proven correct!" - Phantom of the Pits
By Paul Hannon
Of DOW JONES NEWSWIRES
LONDON (Dow Jones)--An influential group of senior bankers said Thursday that holders of Greek bonds should help the country's government meet its funding needs in coming years.
The Institute of International Finance's Market Monitoring Group didn't take a view on what form that help should take, but stressed that institutional investors such as pension funds should make a contribution equal to that of bank creditors.
Speaking in a press conference, a former governor of the Bank of Canada said neither Ireland nor Portugal should find themselves needing the same kind of help.
"We don't think that a formal restructuring will be necessary," he said.
However, he said the European Union and the International Monetary Fund will need to provide a "backstop" to help Ireland and Portugal weather the fallout from the Greek crisis.
With yields on Irish and Portuguese government bonds rising, it's unlikely either government will be able to start selling new bonds to investors as early as their current bailout programs anticipate.
The IIF is a group of over 400 financial institutions from around the world, while the MMG includes senior bankers from institutions such as Barclays Capital, Goldman Sachs, Credit Suisse and Deutsche Bank.
The MMG has advocated private sector participation in a new Greek funding package as European officials debate what form that should take.
"It is increasingly clear..that some voluntary participation from the private sector will be an important ingredient," said Charles Dallara, the IIF's managing director.
-By Paul Hannon, Dow Jones Newswires; +44 (0) 20 7842 9491; paul.hannon@dowjones.com
(END) Dow Jones Newswires
June 16, 2011 11:30 ET (15:30 GMT
"In a losing game such as trading, we shall start against the majority and assume we are wrong until proven correct!" - Phantom of the Pits
Bruxelas adia novo pacote de ajuda à Grécia para meados de Julho
A Europa deve adiar para meados de Julho um acordo sobre o novo pacote de ajuda à Grécia. Face às divisões sobre o caminho a seguir, os países da Zona Euro vão tentar chegar a acordo para resolver a crise financeira na Grécia em dois momentos diferentes, para tentar evitar que o país entre em incumprimento.
Olli Rehn, o comissário europeu responsável pelos assuntos económicos e monetários, explicou hoje que, numa primeira fase, já no próximo domingo e segunda-feira, quando reunirem no Luxemburgo, os responsáveis dos 17 países do Eurogrupo vão tentar alcançar um acordo político para desbloquear a quinta tranche do empréstimo de que Atenas precisa no imediato, no montante de 12 mil milhões de euros.
Ainda assim, subsiste o problema de fundo, que é o facto de o país precisar de mais dinheiro, além dos 110 mil milhões de euros decididos em 2010. Neste ponto os 17 dividem-se, com países como a Alemanha a exigirem que os credores privados assumam parte do custo do novo empréstimo, nomeadamente através de uma extensão das maturidades dos títulos da dívida helénica de que são detentores.
Outros países, como Portugal, mas também o Banco Central Europeu, rejeitam qualquer alteração das condições desses títulos nas mãos dos privados, pois essa ideia tem implícita a possibilidade de estes perderem dinheiro, o que está na origem do aumento dos juros da dívida grega, numa situação que pode contagiar toda a Zona Euro.
Segundo Olli Rehn, ao contrário do que era esperado, uma decisão sobre esta questão não acontecerá no Conselho Europeu da próxima semana, mas apenas em meados de Julho, quando os responsáveis pelas finanças se voltarem a reunir.
Daniel Rosário, em Bruxelas
In RR
A Europa deve adiar para meados de Julho um acordo sobre o novo pacote de ajuda à Grécia. Face às divisões sobre o caminho a seguir, os países da Zona Euro vão tentar chegar a acordo para resolver a crise financeira na Grécia em dois momentos diferentes, para tentar evitar que o país entre em incumprimento.
Olli Rehn, o comissário europeu responsável pelos assuntos económicos e monetários, explicou hoje que, numa primeira fase, já no próximo domingo e segunda-feira, quando reunirem no Luxemburgo, os responsáveis dos 17 países do Eurogrupo vão tentar alcançar um acordo político para desbloquear a quinta tranche do empréstimo de que Atenas precisa no imediato, no montante de 12 mil milhões de euros.
Ainda assim, subsiste o problema de fundo, que é o facto de o país precisar de mais dinheiro, além dos 110 mil milhões de euros decididos em 2010. Neste ponto os 17 dividem-se, com países como a Alemanha a exigirem que os credores privados assumam parte do custo do novo empréstimo, nomeadamente através de uma extensão das maturidades dos títulos da dívida helénica de que são detentores.
Outros países, como Portugal, mas também o Banco Central Europeu, rejeitam qualquer alteração das condições desses títulos nas mãos dos privados, pois essa ideia tem implícita a possibilidade de estes perderem dinheiro, o que está na origem do aumento dos juros da dívida grega, numa situação que pode contagiar toda a Zona Euro.
Segundo Olli Rehn, ao contrário do que era esperado, uma decisão sobre esta questão não acontecerá no Conselho Europeu da próxima semana, mas apenas em meados de Julho, quando os responsáveis pelas finanças se voltarem a reunir.
Daniel Rosário, em Bruxelas
In RR
" Richard's prowess and courage in battle earned him the nickname Coeur De Lion ("heart of the lion")"
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Mcmad Escreveu:Juros Gregos a 2 anos acima de 30% é claramente o reconhecimento do mercado que a falência está iminente.
Lol , isso ja não é falência. Falência era juros de 7-8% , isto agora ja é gozo mesmo.
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Caro Kuppka, quer saber quem é que me faz lembrar quando invoca essa do vender algo valioso por tuta e meia? Faz-me lembrar um excelente negócio recente que se deu por cá e que tinha tudo para vingar o "interesse nacional" - a golden share do Estado na PT.
O Estado Português rejeitou vender a participação da PT na Vivo se a Telefónica apenas pagasse 7,2 mil Milhões por ela por uma questão de "interesse nacional". Quando a Telefónica ameaçou OPAr a PT caso o negócio não avançasse, o Estado já aceitou negociar e lá vendeu por 7,5 mil milhões. O valor de mercado do "interesse nacional" ficou desde logo delineado: 300 milhões de Euros. É um valor referência para o futuro. Afinal o "interesse nacional" deixou de ser aquela coisa cara e relevante que é necessário manter a todo o custo, para ser apenas um instrumento de finca-pé e de bluff para negociação de preços. Parece que a independência nacional também é mercantilizável pelos próprios que defendem a soberania. É esta a independência que defende? Passo bem sem ela, muito obrigado.
Só para clarificar, extendendo o conceito de independência:
A partir do momento em que adquire uma acção de uma sociedade cotada num país diferente do nosso, está a adquirir um título de uma empresa estrangeira. Por conseguinte, está a diminuir a independência dessa empresa no seu país de origem porque parte da propriedade dela veio para as suas mãos (acção, dividendo, representatividade, etc). O país onde ela está sedeada passa a depender de si e do que entender que a empresa deva fazer na dimensão da sua representação proporcional, naturalmente. Não creio que alguém queira expulsar o seu capital investido em acções da BMW só por uma questão de orgulho germânico.
De igual modo, e alargando ainda mais o conceito, de cada vez que mete combustível no carro (se é que o usa), está a beneficiar da grandeza que é e tem sido o efeito das trocas comerciais entre "países independentes" e que nos permite: 1) especializar na nossa vantagem comparativa, gerando eficiência; 2) ter mais por menores preços; 3) aceder a produtos/serviços que de outra forma não teríamos acesso. Isto tanto acontece para os Apple fabricados na China como para o vinho Alvarinho produzido em Melgaço: não conseguia obter bens iguais ao mesmo preço e com a mesma qualidade se não dependesse das pessoas, lugares e condições que lhe permite ter acesso aos mesmos nestas condições e nos dias de hoje.
É por estas e por outras que passo a vida a apregoar que prefiro ter estrangeiros (o que é isso de "estrangeiro"?) a adquirir propriedades "portuguesas" (o que é isso de "português"?) do que "portugueses patrióticos" a iludirem-me constantemente com a treta da independência e da soberania para depois o venderem à primeira oportunidade no pior negócio possível. Confio mais nos mercados apátridas do que nos ingénuos nacionalistas. Esses deixo-os no cantinho a refilar; afinal de contas, por eles estávamos era sempre no cantinho na nossa aldeia gaulesa impenetrável e orgulhosamente só.
P.S.: Olhe, eu se fosse a si, não ia muito por esse argumento do tempo, pode virar-se contra Portugal. Se se põe a relembrar o que os outros nos fizeram no passado, então os angolanos retaliam logo e tiram todo o dinheiro do BCP. As acções ficavam a valer 0,01€!
P.S.2: Tenho pena (mas simultaneamente alguma felicidade) por ter entrado tão a matar no meu primeiro post neste fórum, mas é mesmo a oportunidade que faz o ladrão. Tenho mais jeito para isto do que para análises técnicas.
O Estado Português rejeitou vender a participação da PT na Vivo se a Telefónica apenas pagasse 7,2 mil Milhões por ela por uma questão de "interesse nacional". Quando a Telefónica ameaçou OPAr a PT caso o negócio não avançasse, o Estado já aceitou negociar e lá vendeu por 7,5 mil milhões. O valor de mercado do "interesse nacional" ficou desde logo delineado: 300 milhões de Euros. É um valor referência para o futuro. Afinal o "interesse nacional" deixou de ser aquela coisa cara e relevante que é necessário manter a todo o custo, para ser apenas um instrumento de finca-pé e de bluff para negociação de preços. Parece que a independência nacional também é mercantilizável pelos próprios que defendem a soberania. É esta a independência que defende? Passo bem sem ela, muito obrigado.
Só para clarificar, extendendo o conceito de independência:
A partir do momento em que adquire uma acção de uma sociedade cotada num país diferente do nosso, está a adquirir um título de uma empresa estrangeira. Por conseguinte, está a diminuir a independência dessa empresa no seu país de origem porque parte da propriedade dela veio para as suas mãos (acção, dividendo, representatividade, etc). O país onde ela está sedeada passa a depender de si e do que entender que a empresa deva fazer na dimensão da sua representação proporcional, naturalmente. Não creio que alguém queira expulsar o seu capital investido em acções da BMW só por uma questão de orgulho germânico.
De igual modo, e alargando ainda mais o conceito, de cada vez que mete combustível no carro (se é que o usa), está a beneficiar da grandeza que é e tem sido o efeito das trocas comerciais entre "países independentes" e que nos permite: 1) especializar na nossa vantagem comparativa, gerando eficiência; 2) ter mais por menores preços; 3) aceder a produtos/serviços que de outra forma não teríamos acesso. Isto tanto acontece para os Apple fabricados na China como para o vinho Alvarinho produzido em Melgaço: não conseguia obter bens iguais ao mesmo preço e com a mesma qualidade se não dependesse das pessoas, lugares e condições que lhe permite ter acesso aos mesmos nestas condições e nos dias de hoje.
É por estas e por outras que passo a vida a apregoar que prefiro ter estrangeiros (o que é isso de "estrangeiro"?) a adquirir propriedades "portuguesas" (o que é isso de "português"?) do que "portugueses patrióticos" a iludirem-me constantemente com a treta da independência e da soberania para depois o venderem à primeira oportunidade no pior negócio possível. Confio mais nos mercados apátridas do que nos ingénuos nacionalistas. Esses deixo-os no cantinho a refilar; afinal de contas, por eles estávamos era sempre no cantinho na nossa aldeia gaulesa impenetrável e orgulhosamente só.
P.S.: Olhe, eu se fosse a si, não ia muito por esse argumento do tempo, pode virar-se contra Portugal. Se se põe a relembrar o que os outros nos fizeram no passado, então os angolanos retaliam logo e tiram todo o dinheiro do BCP. As acções ficavam a valer 0,01€!
P.S.2: Tenho pena (mas simultaneamente alguma felicidade) por ter entrado tão a matar no meu primeiro post neste fórum, mas é mesmo a oportunidade que faz o ladrão. Tenho mais jeito para isto do que para análises técnicas.
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A-330 Escreveu:Kuppka,
`Não insista...Você não entendeu nada e continua sem entender.
Deixe lá o comentário do Rubini e fale da Grécia.Ou do tempo.
A330
Ok do tempo; A casa do avô do avô do meu pai foi incendiada pelos franceses e sei q por aqui morreu gente a lutar. É assustador n é? Nã, ... por 1000euros passamos pra canto.
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Re: Sim
A-330 Escreveu:Treidar Escreveu:Iniciado Escreveu:Sim
Nunca.
Deixemos nos de orgulhos da treta.Nós não temos competência para nos orientarmos sozinhos.A história prova isso.
Seria mais inteligente e realmente bem querer o país se se permitisse que entrassem estrangeiros aqui e administrassem isto como se de uma empresa se tratasse.Isto começa já por exigir gente capacitada para o fazer.Não é qualquer bicho careta que nunca trabalhou em nada na vida , formou-se ao domingo,e que resolve de um dia para o outro administrar a maior empresa de um país ,que é o próprio país, sem bases nenhumas para isso.Os políticos são o primeiro erro administrativo deste país.Todos as demais erros são uma consequência.
Isto sim é que era ter amor pelo país!! Partidos políticos ainda estão na era da ideologia. Imagine-se, ainda temos até comunistas na política!! O mundo hoje requer competência administrativa.Não é ideologias da treta.
Se não querem nada disto , ao menos tenham a coragem e a decência de sair do Euro para não prejudicar outros países que fazem bem o seu trabalho.
Isto e os gregos sempre foram o calcanhar de aquiles da europa e os outros já devem estar arrependidos até ao último de nos terem convidado para participar do euro.
Devíamos é estar a fazer parte da União Africana.
A330
que estupidez,
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MarcoAntonio Escreveu:Qual é o sentido da tua pergunta, confesso que não entendo. Se a Energia serve para alguma coisa é para mostrar que "independência" é uma treta pois no mundo moderno existe uma enorme inter-dependência energética.
Ok ficamos assim em paz e ordeiros.
O mundo pula( cada pulança, cada independência) e avança.
O fórum tem nos 10,1ºs tópicos 4 OFTOPICS, quase sempre a dizer, os Tugas , o país, ... como se fossem sei lá: Eu não.
Outra vaga q agora n apareceu (PIGS?) é: Vamos votar para ser espanhois q eles tomam "melhor" conta de nós
(recorrente).
A independência de PT foi uma guerra entre filho e mãe (lá se vai a familia...)
qnt aos mercados basta dar uma olhada aos indicadores de stress numa escala semanal e/ou mensal
Cmps.
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rubini Escreveu:pfff
Eu diria que por mim podem deitar a independência fora, mas não creio que ela esteja presente. Primeiro, porque na prática não só ela já não existe como (a meu ver) nunca na realidade existiu (o que é efectivamente ser independente, digam-me lá? e em que é que isso nos beneficia?). E depois porque a independência, na "pessoa" da bandeira e do hino, são símbolos maliciosos. Não é por serem símbolos portugueses, é por serem símbolos de uma coisa que eu odeio e que se chama patriotismo.
A independência é irmã do patriotismo, e o patriotismo nunca pôs comida na mesa a ninguém, a não ser àqueles que o usam para mover multidões em nome de ideais ilusórios. A independência é treta pra eleitorado. Manter independência numa arquitectura mundial onde a independência pura e simplesmente não cabe é contrariar a realidade. Querer independente num mundo globalizado (economica e socialmente) equivale a querer sol na eira e chuva no nabal.
Se querem ser independentes, vão para uma ilha e vivam como o Robinson Crusoé, isso é que é ser independente - aí não dependem de ninguém e são realmente soberanos nas escolhas. Não se é "meio-independente" ou "independente quando dá jeito"; ou se é independente ou não se é. Não vêem que todos dependemos de todos, dentro e fora de portas?
Que bem melhor que estaríamos todos nós sem "independências", pátrias e nações, era a forma de haver menos gente a padecer injustamente por causa dos abusos e erros dos outros que se apoiam nesse tipo de símbolos de forma oportunista. O mundo continuaria a girar, as pessoas continuariam a viver, a economia continuaria a funcionar e haveria menos guerras e demagogias baratas. Works fine by me. Foi a nossa teimosia da independência que nos sujeitou a isto.
Perfeito!
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Re: Sim
Treidar Escreveu:Iniciado Escreveu:Sim
Nunca.
Deixemos nos de orgulhos da treta.Nós não temos competência para nos orientarmos sozinhos.A história prova isso.
Seria mais inteligente e realmente bem querer o país se se permitisse que entrassem estrangeiros aqui e administrassem isto como se de uma empresa se tratasse.Isto começa já por exigir gente capacitada para o fazer.Não é qualquer bicho careta que nunca trabalhou em nada na vida , formou-se ao domingo,e que resolve de um dia para o outro administrar a maior empresa de um país ,que é o próprio país, sem bases nenhumas para isso.Os políticos são o primeiro erro administrativo deste país.Todos as demais erros são uma consequência.
Isto sim é que era ter amor pelo país!! Partidos políticos ainda estão na era da ideologia. Imagine-se, ainda temos até comunistas na política!! O mundo hoje requer competência administrativa.Não é ideologias da treta.
Se não querem nada disto , ao menos tenham a coragem e a decência de sair do Euro para não prejudicar outros países que fazem bem o seu trabalho.
Isto e os gregos sempre foram o calcanhar de aquiles da europa e os outros já devem estar arrependidos até ao último de nos terem convidado para participar do euro.
Devíamos é estar a fazer parte da União Africana.
A330
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A minha área é mais tecnologia mas isso não é importante para o caso.
Qual é o sentido da tua pergunta, confesso que não entendo. Se a Energia serve para alguma coisa é para mostrar que "independência" é uma treta pois no mundo moderno existe uma enorme inter-dependência energética.
Nós estamos cada vez mais dependentes uns dos outros, à parte de umas quantas tribos espalhadas pelo mundo que vivem fora do mundo dito civilizado por vontade própria. São os únicos que são realmente independentes e para quem a independência (e a defesa de uma cultura muito própria e identificável) faz realmente sentido. Fabricam as suas próprias ferramentas, cultivam os seus próprios alimentos, fabricam as suas próprias roupas e não precisam - nem sentem precisar - de nada do que o mundo desenvolvido lhes tem para oferecer. Ainda existem alguns poucos nichos populacionais assim...
Isto não se aplica ao resto do mundo seja o mais ou menos desenvolvido onde as linhas são cada vez mais um artefacto arbitrário (mutável) e a tecnologica, a cultura, o conhecimento, a energia, são partilhados, fundidos e transaccionados conforme os casos.
Desde a língua que falamos, à roupa que vestimos e ao "pão" que comemos (que pode ser até bolicao ou aquele do McDonalds)...
Qual é o teu ponto mesmo?
Qual é o sentido da tua pergunta, confesso que não entendo. Se a Energia serve para alguma coisa é para mostrar que "independência" é uma treta pois no mundo moderno existe uma enorme inter-dependência energética.
Nós estamos cada vez mais dependentes uns dos outros, à parte de umas quantas tribos espalhadas pelo mundo que vivem fora do mundo dito civilizado por vontade própria. São os únicos que são realmente independentes e para quem a independência (e a defesa de uma cultura muito própria e identificável) faz realmente sentido. Fabricam as suas próprias ferramentas, cultivam os seus próprios alimentos, fabricam as suas próprias roupas e não precisam - nem sentem precisar - de nada do que o mundo desenvolvido lhes tem para oferecer. Ainda existem alguns poucos nichos populacionais assim...
Isto não se aplica ao resto do mundo seja o mais ou menos desenvolvido onde as linhas são cada vez mais um artefacto arbitrário (mutável) e a tecnologica, a cultura, o conhecimento, a energia, são partilhados, fundidos e transaccionados conforme os casos.
Desde a língua que falamos, à roupa que vestimos e ao "pão" que comemos (que pode ser até bolicao ou aquele do McDonalds)...
Qual é o teu ponto mesmo?
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Esta conversa faz-me lembrar os fidalgos que ostentam orgulhosamente os brasões, apesar de estarem completamente falidos.
Antes ser alemão e ter alguma coisa para comer do que ser português e morrer à fome.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Hierarquia ... _de_Maslow
Antes ser alemão e ter alguma coisa para comer do que ser português e morrer à fome.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Hierarquia ... _de_Maslow
No man is rich enough to buy back his past - Oscar Wilde
MarcoAntonio Escreveu:kuppka Escreveu:
O patriotismo, a tua familia os teus pais puseram-te comida na mesa, não te enviaram para uma ilha deserta menos ainda para a décima milionésima parte de 1 quarto do meridiano terrestre ao quadrado, cinzento.
A pátria é algo meramente circunstancial. A família, não...
Tu nasceste dos teus pais (foram eles que te geraram, a tua existência deve-se a eles) e herdaste os genes deles. A relação de cada um com a sua família pode ser a mais diversa, mas a um nível essencial, isto não mudará nunca.
Em relação à pátria... alguns exemplos:
> Os teus pais podem não ser teus compatriotas;
> Tu podes ser "compatriota" de pessoas que não nasceram no teu país;
> A tua pátria pode mudar no teu tempo de vida (o que efectivamente tem acontecido a muitíssima gente ao longo da História).
As pátrias são "muita coisa", desde um conjunto de pessoas que partilha uma cultura até um conjunto de linhas arbitrárias num mapa definidas por meia dúzia de pessoas e que junta um outro grupo de pessoas que podem ter muito pouco que ver umas com as outras!
Pensa um pouco mais nisso antes de escrever tão agressivamente sobre o texto do rubini. Eu não vou dizer que concordo em absoluto com tudo o que ele escreveu mas o texto não é estúpido e é concebível um mundo sem "independências". Traria algumas vantagens provavelmente e também algumas desvantagens, certamente, também.
Mas a noção de "pátria" é uma noção discutível e o texto dele não é estúpido, é apenas uma perspectiva diferente da tua...
Sim Marco, juntamos a palavra dEus e temos um panfleto, tipo pão crácio , milho,ceveia etc.
Tu concebes um mundo sem "independências"? ("Energia", q se percebe ser a tua área)
O miguel sem o luso?
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kuppka Escreveu:
O patriotismo, a tua familia os teus pais puseram-te comida na mesa, não te enviaram para uma ilha deserta menos ainda para a décima milionésima parte de 1 quarto do meridiano terrestre ao quadrado, cinzento.
A pátria é algo meramente circunstancial. A família, não...
Tu nasceste dos teus pais (foram eles que te geraram, a tua existência deve-se a eles) e herdaste os genes deles. A relação de cada um com a sua família pode ser a mais diversa, mas a um nível essencial, isto não mudará nunca.
Em relação à pátria... alguns exemplos:
> Os teus pais podem não ser teus compatriotas;
> Tu podes ser "compatriota" de pessoas que não nasceram no teu país;
> A tua pátria pode mudar no teu tempo de vida (o que efectivamente tem acontecido a muitíssima gente ao longo da História).
As pátrias são "muita coisa", desde um conjunto de pessoas que partilha uma cultura até um conjunto de linhas arbitrárias num mapa definidas por meia dúzia de pessoas e que junta um outro grupo de pessoas que podem ter muito pouco que ver umas com as outras!
Pensa um pouco mais nisso antes de escrever tão agressivamente sobre o texto do rubini. Eu não vou dizer que concordo em absoluto com tudo o que ele escreveu mas o texto não é estúpido e é concebível um mundo sem "independências". Traria algumas vantagens provavelmente e também algumas desvantagens, certamente, também.
Mas a noção de "pátria" é uma noção discutível e o texto dele não é estúpido, é apenas uma perspectiva diferente da tua...
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
kuppka Escreveu:migluso Escreveu:Estúpido porquê? Por ser verdade?
O patriotismo, a tua familia os teus pais puseram-te comida na mesa, não te enviaram para uma ilha deserta menos ainda para a décima milionésima parte de 1 quarto do meridiano terrestre ao quadrado, cinzento.
Não confundas a família com a pátria. Estava a referir-me à pátria e não à família.
A ilha deserta estou em crer que foi uma metáfora (espero ser esta a figura de estilo).
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kuppka Escreveu:migluso Escreveu:Estúpido porquê? Por ser verdade?
O patriotismo, a tua familia os teus pais puseram-te comida na mesa, não te enviaram para uma ilha deserta menos ainda para a décima milionésima parte de 1 quarto do meridiano terrestre ao quadrado, cinzento.
E lê q está aqui ao lado:
http://caldeiraodebolsa.jornaldenegocio ... highlight=
Não percebo sequer 1m2 do q dizem mas pressinto q tem a ver com liberdade e independência, ...
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Do código penal:
Artigo 308º
Traição à pátria
Quem, por meio de violência, ameaça de violência, usurpação ou abuso de funções de soberania:
a) Tentar separar da Mãe-Pátria, ou entregar a país estrangeiro ou submeter à soberania estrangeira, todo o território português ou parte dele; ou
b) Ofender ou puser em perigo a independência do País;
é punido com pena de prisão de 10 a 20 anos.
Artigo 308º
Traição à pátria
Quem, por meio de violência, ameaça de violência, usurpação ou abuso de funções de soberania:
a) Tentar separar da Mãe-Pátria, ou entregar a país estrangeiro ou submeter à soberania estrangeira, todo o território português ou parte dele; ou
b) Ofender ou puser em perigo a independência do País;
é punido com pena de prisão de 10 a 20 anos.
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migluso Escreveu:Estúpido porquê? Por ser verdade?
O patriotismo, a tua familia os teus pais puseram-te comida na mesa, não te enviaram para uma ilha deserta menos ainda para a décima milionésima parte de 1 quarto do meridiano terrestre ao quadrado, cinzento.
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rubini Escreveu:pfff
Eu diria que por mim podem deitar a independência fora, mas não creio que ela esteja presente. Primeiro, porque na prática não só ela já não existe como (a meu ver) nunca na realidade existiu (o que é efectivamente ser independente, digam-me lá? e em que é que isso nos beneficia?). E depois porque a independência, na "pessoa" da bandeira e do hino, são símbolos maliciosos. Não é por serem símbolos portugueses, é por serem símbolos de uma coisa que eu odeio e que se chama patriotismo.
A independência é irmã do patriotismo, e o patriotismo nunca pôs comida na mesa a ninguém, a não ser àqueles que o usam para mover multidões em nome de ideais ilusórios. A independência é treta pra eleitorado. Manter independência numa arquitectura mundial onde a independência pura e simplesmente não cabe é contrariar a realidade. Querer independente num mundo globalizado (economica e socialmente) equivale a querer sol na eira e chuva no nabal.
Se querem ser independentes, vão para uma ilha e vivam como o Robinson Crusoé, isso é que é ser independente - aí não dependem de ninguém e são realmente soberanos nas escolhas. Não se é "meio-independente" ou "independente quando dá jeito"; ou se é independente ou não se é. Não vêem que todos dependemos de todos, dentro e fora de portas?
Que bem melhor que estaríamos todos nós sem "independências", pátrias e nações, era a forma de haver menos gente a padecer injustamente por causa dos abusos e erros dos outros que se apoiam nesse tipo de símbolos de forma oportunista. O mundo continuaria a girar, as pessoas continuariam a viver, a economia continuaria a funcionar e haveria menos guerras e demagogias baratas. Works fine by me. Foi a nossa teimosia da independência que nos sujeitou a isto.
que texto mais estúpido ..
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PIKAS Escreveu:Paulo Moreira Escreveu:
O Tuga passa a vida a queixar-se dos seus políticos, mas ser governados por outros é que não: ou seja, não se governam nem se deixam governar.
Este é um povo sem rumo.
Citação que há muito por aí circula:
" Há nos confins da Ibéria um povo que nem se governa nem se deixa governar ( Caio Júlio César, político e general romano [ 100 a.C- 44 a.C
Cumprimentos,
Essa citação está completamente fora da realidade actual portuguesa.
Se há povo dócil de governar é o Português. Basta atentar nos confrontos que graçam na Grécia, Espanha e até na nada latina Irlanda. Em Portugal não se passa nada. Somos um povo de tótós.
Mas nem sempre foi assim. Poucos povos tem uma história tão grandiosa como a nossa. E essa memória deve ser preservada e respeitada. Pena, que actualmente não estajamos à altura dos feitos passados.
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