OT -Economistas enganam-se e dizem Portugal entra em default
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OT -Economistas enganam-se e dizem Portugal entra em default
Economistas enganam-se e dizem que Portugal entra em ‘default’ amanhã
Rui Barroso
14/06/11 16:25
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Portugal terá de devolver amanhã aos mercados 6,4 mil milhões de euros aos credores.
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.Erro nos cálculos de duas consultoras britânicas lançou rumor de que Portugal não tinha dinheiro para pagar dívida que vence amanhã.
Portugal terá de devolver amanhã aos mercados 6,4 mil milhões de euros aos credores, referentes à amortização de uma linha de Obrigações do Tesouro que atinge a maturidade e ao pagamento de taxas de cupão de vários títulos.
O valor assustou duas consultoras económicas britânicas, a Charles Stanley e a High Frequency Economics. Os economistas destas duas entidades emitiram relatórios a alertar que Portugal poderia entrar em incumprimento amanhã porque não tinha dinheiro suficiente para fazer face àquelas responsabilidades.
No caso da Charles Stanley, o economista da entidade emitiu um relatório, a que o Económico teve acesso, com o título a dizer "Portugal à espera da fada dos dentes". Isto porque alertava que "não sabemos se Portugal tem o dinheiro". O analista da Charles Stanley, Jeremy Batstone- Carr, referia mesmo que "o FMI aparentemente também não sabe se Portugal tem o dinheiro e tem estado silencioso sobre o assunto remetendo os investidores para o memorando de entendimento".
Já a High Frequency Economics alinhou pela mesma tese e teve direito a uma citação no blogue do Financial Times, Alphaville. No entanto, mais tarde, ambas as consultoras admitiram terem-se enganado nas contas.
Num relatório a corrigir o anterior, a Charles Stanley intitulou a nota com "A fada dos dentes de Portugal já chegou". O mesmo analista referiu que o FMI financiou 6,1 mil milhões de euros a 20 de Maio e o Fundo Europeu de Estabilização Financeira emprestou uma soma equivalente. "Isto resolve a sensação de crise de curto prazo mas não resolve o problema de dívida de Portugal", referiu o economista.
Por seu lado, o blogue do FT publicou uma correcção da High Frequency Economics, onde os economistas dessa casa admitiram terem-se enganado porque apenas contabilizaram o valor emprestado a Portugal pelo FMI e não incluíram nos seus cálculos o montante que o FEEF concedeu a Portugal
Rui Barroso
14/06/11 16:25
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Portugal terá de devolver amanhã aos mercados 6,4 mil milhões de euros aos credores.
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.Erro nos cálculos de duas consultoras britânicas lançou rumor de que Portugal não tinha dinheiro para pagar dívida que vence amanhã.
Portugal terá de devolver amanhã aos mercados 6,4 mil milhões de euros aos credores, referentes à amortização de uma linha de Obrigações do Tesouro que atinge a maturidade e ao pagamento de taxas de cupão de vários títulos.
O valor assustou duas consultoras económicas britânicas, a Charles Stanley e a High Frequency Economics. Os economistas destas duas entidades emitiram relatórios a alertar que Portugal poderia entrar em incumprimento amanhã porque não tinha dinheiro suficiente para fazer face àquelas responsabilidades.
No caso da Charles Stanley, o economista da entidade emitiu um relatório, a que o Económico teve acesso, com o título a dizer "Portugal à espera da fada dos dentes". Isto porque alertava que "não sabemos se Portugal tem o dinheiro". O analista da Charles Stanley, Jeremy Batstone- Carr, referia mesmo que "o FMI aparentemente também não sabe se Portugal tem o dinheiro e tem estado silencioso sobre o assunto remetendo os investidores para o memorando de entendimento".
Já a High Frequency Economics alinhou pela mesma tese e teve direito a uma citação no blogue do Financial Times, Alphaville. No entanto, mais tarde, ambas as consultoras admitiram terem-se enganado nas contas.
Num relatório a corrigir o anterior, a Charles Stanley intitulou a nota com "A fada dos dentes de Portugal já chegou". O mesmo analista referiu que o FMI financiou 6,1 mil milhões de euros a 20 de Maio e o Fundo Europeu de Estabilização Financeira emprestou uma soma equivalente. "Isto resolve a sensação de crise de curto prazo mas não resolve o problema de dívida de Portugal", referiu o economista.
Por seu lado, o blogue do FT publicou uma correcção da High Frequency Economics, onde os economistas dessa casa admitiram terem-se enganado porque apenas contabilizaram o valor emprestado a Portugal pelo FMI e não incluíram nos seus cálculos o montante que o FEEF concedeu a Portugal
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