Sondagens: Legislativas 2011 e Acontecimentos Relevantes
A sondagem da Eurosondagem volta a mostrar um afastamento entre o PSD e o PS:
http://aeiou.expresso.pt/ps-cada-vez-ma ... ao=f652540
O CDS também estará em quebra ligeira segundo a evolução deste estudo.
http://aeiou.expresso.pt/ps-cada-vez-ma ... ao=f652540
O CDS também estará em quebra ligeira segundo a evolução deste estudo.


PSD ..... 35.7% (33.9; 35.7; 36.0; 37.0)
PS ....... 33.3% (32.2; 32.2; 32.3; 36.0)
PP ....... 12.1% (10.0; 12.6; 12.7; 14.1)
CDU ...... 8.1% (7.6; 7.7; 8.0; 9.0)
BE ......... 5.9% (5.2; 5.7; 6.0; 6.3)
Outros .. 4.4% (1.0 a 6.1)
Média pesada em função das dimensões das amostras incluindo as últimas sondagens da Eurosondagem, Intercampus, Universidade Católica e Aximage.
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Estudo sobre sondagens
Como achei estranho este sobe e desce nas sondagens, e como não engulo os comentários de politólogos e comentadores “profissionais”, resolvi fazer um estudo das sondagens desde a apresentação do programa do PSD. Para perceber melhor os resultados vou dividir o eleitorado em 2 grupos: Grupo A, eleitorado mais conservador na mudança, que vive de subsídios, que não trabalha e que está em casa durante o dia da semana: Grupo B, eleitorado trabalhador da classe baixa/média, mais aberto a mudanças e que não está em casa durante a semana. De todas as sondagens feitas apenas 3 foram realizadas com amostras obtidas durante o fim de semana: Uma da Marktest (a última), da Intercampus do dia 22 Maio e dia 30 Maio, e nestas o PSD dispara para perto de 40%. Na do dia 30 Maio tem 37%, no entanto convêm referir que as amostras foram obtidas ente quarta e domingo (apanhou 3 dias da semana). Em todas as outras existe um empate técnico, com a vantagem do PSD de cerca de 1.5%. É isto que justifica, na minha opinião, que na sondagem da INTERCAMPUS do dia 22 (amostras obtidas ao fim de semana) o PSD tenha tido cerca de 40%, e depois na do dia 26 com amostras obtidas entre segunda e quarta o PSD tenha descido 3.8% na intenções de voto? O que é que teria mudado em apenas 3 dias? Nada apenas o publico alvo. Relativamente a EUROSONDAGEM apresentado na SIC e expresso, como as amostras foram na sua maioria obtidas durante a semana o empate técnico persiste. Tal como escrevi ontem no expresso num comentário à tarde, que previa que a sondagem de ontem à noite iria dar o maior afastamento desde que começou, confirmou-se porque pela primeira vez teve amostras de domingo. Claro, que a sondagem de hoje já vai dar uma maior aproximação. Mais, as sondagens publicadas mais para o final da semana com amostras obtidas durante a semana vai dar novamente empate técnico. Na minha opinião o PSD descolou desde a apresentação dos programa eleitoral e as sondagens com amostras ao fim de semana estão mais próximas da realidade porque apanha os Grupos A e B. Com base neste análise a minha previsão para dia 5 é a seguinte: PSD (39-41%), PS (29-31%) e CDS (10-12%).
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Um artigo muito interessante de hoje do Pedro Magalhães, especialista em sondagens:
Várias observações:
a) Destas últimas 4 eleições é a primeira vez em que o PS não está fora do intervalo do PSD nas sondagens da penúltima semana (ou vice versa).
b) O resultado final do PSD tem ficado abaixo do intervalo mínimo da sondagem da penúltima semana. O PS tem ficado na média do intervalo da penúltima semana. Isso significaria algo tipo PSD 33% / PS 34% ou 33%/33%.
c) Será que o CDS vai ter um resultado final ligeiramente acima das sondagens, tipo 13/14% ?
d) Será que o BE vai mesmo ser arrasado ?
Uma coisa é certa nestas eleições: A CDU ganha sempre
Intenções de voto e resultados eleitorais
Sondagens não são previsões, já sabemos. Mas se houvesse um padrão regular nas diferenças entre as intenções de voto medidas pelas sondagens e os resultados eleitorais, isso seria desde logo um passo possível numa tentativa de usar as intenções de voto para prever resultados. O que tenho para dizer sobre o assunto está aqui (.pdf) em colaboração com o Luís Aguiar-Conraria e o Miguel Maria Pereira. Mas numa abordagem um pouco mais descritiva, o que encontramos quando comparamos as sondagens feitas nas últimas duas semanas antes das eleições (medindo intenções de voto) e aqueles que acabam por ser os resultados? O quadro abaixo mostra o que se encontra nas três últimas eleições legislativas:
Não quero tirar daqui conclusão alguma. O que concluo sobre este tipo de análise está no artigo linkado acima. Os leitores tirarão as suas.
http://margensdeerro.blogspot.com/2011/ ... tados.html
Várias observações:
a) Destas últimas 4 eleições é a primeira vez em que o PS não está fora do intervalo do PSD nas sondagens da penúltima semana (ou vice versa).
b) O resultado final do PSD tem ficado abaixo do intervalo mínimo da sondagem da penúltima semana. O PS tem ficado na média do intervalo da penúltima semana. Isso significaria algo tipo PSD 33% / PS 34% ou 33%/33%.
c) Será que o CDS vai ter um resultado final ligeiramente acima das sondagens, tipo 13/14% ?
d) Será que o BE vai mesmo ser arrasado ?
Uma coisa é certa nestas eleições: A CDU ganha sempre

No man is rich enough to buy back his past - Oscar Wilde
AutoMech Escreveu:Aceitam-se apostas sobre quanto tempo levará o Varus para aparecer
Se calhar "varus" é o nick de Alberto Teixeira ...
As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
Niccolò Machiavelli
http://www.facebook.com/atomez
Niccolò Machiavelli
http://www.facebook.com/atomez
Pode-se culpar tanto os portugueses como as escolhas disponíveis, à falta de mais informação...
A questão é que não há nenhum indicador claro do que pretendem nem a escolha é consensual nem pouco mais ou menos. Portanto, este autor/articulista está a "inventar". Pega num dado histórico e extrapula para o dia de hoje, apesar de não existir nada que o substancie!
Btw, a coisa mais parecida que tivemos com um Salazar ou, por outra, que melhor se enquadra no que ele escreveu (a história da austeridade, etc) nos tempos mais recentes foi a Manuela Ferreira Leite. E certamente não foi - e continua a não ser - nenhum fenómeno de popularidade...
A questão é que não há nenhum indicador claro do que pretendem nem a escolha é consensual nem pouco mais ou menos. Portanto, este autor/articulista está a "inventar". Pega num dado histórico e extrapula para o dia de hoje, apesar de não existir nada que o substancie!
Btw, a coisa mais parecida que tivemos com um Salazar ou, por outra, que melhor se enquadra no que ele escreveu (a história da austeridade, etc) nos tempos mais recentes foi a Manuela Ferreira Leite. E certamente não foi - e continua a não ser - nenhum fenómeno de popularidade...
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
MarcoAntonio Escreveu:Não só não consigo ver o paralelismo com o Salazar (seja com o Pedro Passos Coelho seja com o Sócrates) como as sondagens (um indicador credível da opinião pública) não apontam para nenhuma escolha clara que possa catalogar o povo português ou dar uma pista sequer do que procuram, uma vez que não há "consenso" nenhum...
Ou seja, o pessoal não sabe o que quer.
As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
Niccolò Machiavelli
http://www.facebook.com/atomez
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Não só não consigo ver o paralelismo com o Salazar (seja com o Pedro Passos Coelho seja com o Sócrates) como as sondagens (um indicador credível da opinião pública) não apontam para nenhuma escolha clara que possa catalogar o povo português ou dar uma pista sequer do que procuram, uma vez que não há "consenso" nenhum...
Eu diria que este artigo do WSJ é "junk"!
Consegue fazer pior que a prestação da nossa dívida soberana...

Eu diria que este artigo do WSJ é "junk"!
Consegue fazer pior que a prestação da nossa dívida soberana...
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
WSJ: Portugal "à espera de Salazar"
Alberto Teixeira
30/05/11 21:25
António Oliveira Salazar foi ministro das Finanças e posteriormente líder do Governo.
Colunista do Wall Street Journal diz que, em tempos de crise, os portugueses mostraram preferência por um líder ou governo autoritários.
Na sua coluna de opinião, o director do Centro de Estudos Israelista na University College London, Neill Lochery, começa por traçar um retrato da actual crise política e económica de Portugal, antes de estabelecer um paralelo com a crise de 1928, durante a qual Salazar subiu ao poder.
"No dia 5 de Junho os Portugueses vão a votos para eleger um Governo pela segunda vez em menos de dois anos", refere Lochery, avaliando de depois o perfil dos dois principais candidatos a formar Governo: "A maioria dos eleitores considera Sócrates, o zelador primeiro-ministro e líder do Partido Socialista, o principal responsável pela crise. Mas também não está confiante de que Pedro Passos Coelho, o inexperiente líder do Partido Social Democrata, saiba como resolver a bagunça financeira".
O especialista em política europeia lembra as previsões para a economia portuguesa, "que deverá contrair mais de 2% em 2011 e 2012, o que deixa uma margem de manobra bastante para qualquer Governo".
"A onda de agitação industrial, muito provavelmente, vai aplaudir um Governo forte, enquanto os sindicatos vão tentar resistir às tentativas do FMI de colocar as finanças públicas em ordem", acrescenta.
É neste cenário que Lochery recorda a crise portuguesa de 1928 - que levou Salazar ao poder - como um precedente histórico para considerar que "em tempos de crise os portugueses têm historicamente mostrado preferência para um líder ou governo fortes e autoritários", afirmando ainda que, hoje em dia, "existe um crescente apelo para uma forte 'Coligação de Governo' que possa fazer frente à crise financeira e à reacção esperada dos sindicatos".
"O homem que ocupou o cargo durante a crise foi o líder autoritário António de Oliveira Salazar. Trabalhando como ministro das Finanças antes de se tornar primeiro-ministro, em 1932, Salazar colocou a economia portuguesa de novo no caminho", salienta Lochery, lembrando que no centro das reformas introduzidas por Salazar "estava a sua crença de que a economia devia reflectir a riqueza do País, mais do que o montante de dinheiro que era capaz de pedir emprestado".
E conclui: "Em 2011, muitos portugueses vão procurar um novo líder com o estilo de Salazar para fazer o mesmo."
Alberto Teixeira
30/05/11 21:25
António Oliveira Salazar foi ministro das Finanças e posteriormente líder do Governo.
Colunista do Wall Street Journal diz que, em tempos de crise, os portugueses mostraram preferência por um líder ou governo autoritários.
Na sua coluna de opinião, o director do Centro de Estudos Israelista na University College London, Neill Lochery, começa por traçar um retrato da actual crise política e económica de Portugal, antes de estabelecer um paralelo com a crise de 1928, durante a qual Salazar subiu ao poder.
"No dia 5 de Junho os Portugueses vão a votos para eleger um Governo pela segunda vez em menos de dois anos", refere Lochery, avaliando de depois o perfil dos dois principais candidatos a formar Governo: "A maioria dos eleitores considera Sócrates, o zelador primeiro-ministro e líder do Partido Socialista, o principal responsável pela crise. Mas também não está confiante de que Pedro Passos Coelho, o inexperiente líder do Partido Social Democrata, saiba como resolver a bagunça financeira".
O especialista em política europeia lembra as previsões para a economia portuguesa, "que deverá contrair mais de 2% em 2011 e 2012, o que deixa uma margem de manobra bastante para qualquer Governo".
"A onda de agitação industrial, muito provavelmente, vai aplaudir um Governo forte, enquanto os sindicatos vão tentar resistir às tentativas do FMI de colocar as finanças públicas em ordem", acrescenta.
É neste cenário que Lochery recorda a crise portuguesa de 1928 - que levou Salazar ao poder - como um precedente histórico para considerar que "em tempos de crise os portugueses têm historicamente mostrado preferência para um líder ou governo fortes e autoritários", afirmando ainda que, hoje em dia, "existe um crescente apelo para uma forte 'Coligação de Governo' que possa fazer frente à crise financeira e à reacção esperada dos sindicatos".
"O homem que ocupou o cargo durante a crise foi o líder autoritário António de Oliveira Salazar. Trabalhando como ministro das Finanças antes de se tornar primeiro-ministro, em 1932, Salazar colocou a economia portuguesa de novo no caminho", salienta Lochery, lembrando que no centro das reformas introduzidas por Salazar "estava a sua crença de que a economia devia reflectir a riqueza do País, mais do que o montante de dinheiro que era capaz de pedir emprestado".
E conclui: "Em 2011, muitos portugueses vão procurar um novo líder com o estilo de Salazar para fazer o mesmo."
Aqui fica:
Quando consideradas médias de sondagens, esta é das maiores diferenças registadas desde de há algumas semanas (cerca de 2%) entre PSD e PS. Três sondagens atribuem ainda cerca de 32% das intenções de voto ao PS (com uma quarta sondagem a atribuir 36%). Quero dizer com isto que não me parece que estejamos perante um "empate"...
Nota: o cálculo anterior continha uma incorrecção numa das células da folha de cálculo.
PSD ..... 35.4% (33.9; 34.7; 36.0; 37.0)
PS ....... 33.2% (32.1; 32.2; 32.3; 36.0)
PP ....... 12.2% (10.0; 12.7; 12.9; 14.1)
CDU ...... 8.1% (7.7; 7.7; 8.0; 9.0)
BE ......... 5.9% (5.2; 5.7; 6.0; 6.3)
Outros .. 4.6% (1.0 a 6.3)
Média pesada em função das dimensões das amostras incluindo as últimas sondagens da Eurosondagem, Intercampus, Universidade Católica e Aximage.
Quando consideradas médias de sondagens, esta é das maiores diferenças registadas desde de há algumas semanas (cerca de 2%) entre PSD e PS. Três sondagens atribuem ainda cerca de 32% das intenções de voto ao PS (com uma quarta sondagem a atribuir 36%). Quero dizer com isto que não me parece que estejamos perante um "empate"...
Nota: o cálculo anterior continha uma incorrecção numa das células da folha de cálculo.
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Ter atenção que Outros-5,2%, é o valor mais alto de sempre que os partidos mais pequenos já tiveram!E o melhor posicionado parece ser o MRPP que nas últimas eleições teve mais de 50k votos! 

“When it is obvious that the goals cannot be reached, don't adjust the goals, adjust the action steps.”
― Confucius
― Confucius
PSD volta a afastar-se na sondagem SIC/Eurosondagem e apresenta a maior diferente até agora neste estudo:
http://sicnoticias.sapo.pt/Infografias/ ... e-campanha
O PSD afasta-se igualmente na sondagem da TVI/Intercampus:
http://www.publico.pt/
Seguem já as médias actualizadas incluindo estes dois estudos e outras duas sondagens relativamente recentes (de fora deixo a da Marktest, já do início do mes, desconfio que ainda publicarão uma sondagem antes das eleições porém).
http://sicnoticias.sapo.pt/Infografias/ ... e-campanha
O PSD afasta-se igualmente na sondagem da TVI/Intercampus:
http://www.publico.pt/
Seguem já as médias actualizadas incluindo estes dois estudos e outras duas sondagens relativamente recentes (de fora deixo a da Marktest, já do início do mes, desconfio que ainda publicarão uma sondagem antes das eleições porém).
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Nova actualização da sondagem SIC/Eurosondagem:
http://sicnoticias.sapo.pt/Infografias/ ... -para-o-ps
Estas são as médias conforme se encontravam ontem, seguramente não mexeu nada de significativo pelo que só actualizarei na próxima segunda-feira:
Quanto a esta questão:
vou responder no outro tópico porque é mais adequado.
http://sicnoticias.sapo.pt/Infografias/ ... -para-o-ps
Estas são as médias conforme se encontravam ontem, seguramente não mexeu nada de significativo pelo que só actualizarei na próxima segunda-feira:
MarcoAntonio Escreveu:
PSD ..... 35.4% (33.9 a 36.0)
PS ....... 33.9% (32.2 a 36.0)
PP ....... 11.7% (10.0 a 14.1)
CDU ...... 7.9% (7.7 a 9.0)
BE ......... 6.3% (5.7 a 6.5)
Outros .. 4.5% (1.0 a 6.1)
Média pesada em função das dimensões das amostras incluindo as últimas sondagens da Eurosondagem, Intercampus, Universidade Católica e Aximage.
Quanto a esta questão:
AutoMech Escreveu:Quanto à tua ideia de menos partidos poderá ser boa, mas não sei a que tipo de maior exigência é que referes.
vou responder no outro tópico porque é mais adequado.
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
MarcoAntonio Escreveu:O que não podemos é formatar as pessoas à priori, decidindo por elas o que elas querem ver ou condicionando o que elas querem ver!
É claro que não devemos (nem podemos) condicionar.
Mas esta decisão, se aplicada à letra, pode simplesmente acabar com todos os debates, por desinteresse das televisões que, goste-se ou não, vivem de audiência.
Foi por isso que mencionei o exemplo dum debate com 3 ou 4 partidos 'pequenos' ou eventualmente 1 dos 'grandes' e 3 dos 'pequenos'. E duvido que esse exemplo seja uma excepção porque, quando temos de acomodar 16 partidos (ou algo semelhante), é inevitável que é esse o resultado.
Além disso, no futuro é fácil contornar uma decisão destas, optando por fazer entrevistas aos lideres dos maiores partidos na pré campanha (tal como nas presidenciais, em que o Coelho e o Defensor Moura ficaram de fora).
Eu percebo o teu ponto de vista (e aliás tu já o desenvolveste muitíssimo bem no outro tópico), mas eu quis questionar quem pensa que uma decisão destas faz bem à democracia. Eu não embandeiro em arco, até porque os problemas da democracia não me parece que sejam os debates dois a dois, mas outros bem mais graves, nomeadamente da representatividade.
Quanto à tua ideia de menos partidos poderá ser boa, mas não sei a que tipo de maior exigência é que referes.
No man is rich enough to buy back his past - Oscar Wilde
Já agora, isto é matéria de outro tópico mas enfim: nós temos imensos partidos mas poucos com assento parlamentar. Outra abordagem ao nosso sistema político e ao processo eleitoral poderia levar-nos a menos partidos mas mais com assento parlamentar...
Como é que isso se pode fazer?
Por exemplo: tornando o sistema eleitoral mais justo mas ao mesmo tempo aumentando as exigências para a formação de partidos e para a candidatura de partidos.
O resultado final, na minha opinião, seria francamente mais justo e mais eficaz...
O problema é afinal crónico e deriva de duas coisas: Portugal é um país de liberdades mas também um país de faz-de-conta.
Assim, existe imensa "liberdade" (facilidade) para formar partidos, candidatares-te com um partido, etc. Mas depois é tudo um faz de conta, diz-se que se vive em democracia e quem quiser pode formar um partido mas depois não existe nem igualdade (mínima) nem um tratamento justo dos resultados obtidos sequer...
E o resultado é esse: 17 candidatos mas só 5 chegarão lá (no máximo 6).
Podíamos chegar a uma situação em que só se chegavam a candidatar 12 (por exemplo) e depois 7 ou 8 conseguiam assento.
Note-se que 7 ou 8 já é actualmente o número de partidos que devia estar lá na Assembleia da República, em função dos votos a nível nacional!
Reduzia muito o problema de que falas, não reduzia?
Como é que isso se pode fazer?
Por exemplo: tornando o sistema eleitoral mais justo mas ao mesmo tempo aumentando as exigências para a formação de partidos e para a candidatura de partidos.
O resultado final, na minha opinião, seria francamente mais justo e mais eficaz...
O problema é afinal crónico e deriva de duas coisas: Portugal é um país de liberdades mas também um país de faz-de-conta.
Assim, existe imensa "liberdade" (facilidade) para formar partidos, candidatares-te com um partido, etc. Mas depois é tudo um faz de conta, diz-se que se vive em democracia e quem quiser pode formar um partido mas depois não existe nem igualdade (mínima) nem um tratamento justo dos resultados obtidos sequer...
E o resultado é esse: 17 candidatos mas só 5 chegarão lá (no máximo 6).
Podíamos chegar a uma situação em que só se chegavam a candidatar 12 (por exemplo) e depois 7 ou 8 conseguiam assento.
Note-se que 7 ou 8 já é actualmente o número de partidos que devia estar lá na Assembleia da República, em função dos votos a nível nacional!
Reduzia muito o problema de que falas, não reduzia?
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
AutoMech Escreveu:Depende do interesse que a sociedade possa encontrar para assistir a um debate entre o PND, o Pró-Vida e o MRPP, por exemplo, e que é provavelmente tanto como o de ver os seus tempos de antena.
Se as pessoas não quiserem, não vêm. Qual é o problema?
O que não podemos é formatar as pessoas à priori, decidindo por elas o que elas querem ver ou condicionando o que elas querem ver!
Algumas pessoas poderiam inclusivamente vir a descobrir que querem ver coisas que hoje julgam que não querem ver, por terem sido formatadas para julgarem que sabem o que querem ver!
AutoMech Escreveu:P.S. Acho que já fiz um hijack do tópico. Desculpa lá !
No problem. Eu fui tentando evitar isso mas também entre abrir-se mais um tópico sobre política para falar disto ou metê-lo aqui, eu sempre prefiro que se fale aqui pois o forum já está saturado de tópicos sobre política...
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
MarcoAntonio Escreveu:Eu não consigo compreender o argumento que um tratamento à priori de partidos de primeira e de segunda, com uma desigualdade brutal de oportunidades, seja bom para a democracia!
MarcoAntonio Escreveu:O que é preciso é que apareçam todos, com a mesma oportunidade de aparecer e tempo de antena...
Depende do interesse que a sociedade possa encontrar para assistir a um debate entre o PND, o Pró-Vida e o MRPP, por exemplo, e que é provavelmente tanto como o de ver os seus tempos de antena.
Admito, contudo, que a minha opinião está condicionada pelo que me interessa ver e posso dizer que não vi, sequer, a maioria dos debates e, se nenhum deles tivesse existido, não me faria diferença nenhuma. Estava apenas a tentar perceber se esta decisão é realmente boa para a democracia.
Continuo a achar que, se esta decisão fizer jurisprudência, não é fácil ter uma forma de combinar partidos 3 a 3 ou 4 a 4, de forma a que não se privilegie nenhum deles e que, simultaneamente, se consiga ter um debate de ideias interessante e/ou que as televisões não acabem com eles.
Só a talho de foice eu acho até que o período entre a dissolução até às eleições podia ser encurtado em 1 mês, sem que daí viesse grande mal.
P.S. Acho que já fiz um hijack do tópico. Desculpa lá !

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AutoMech Escreveu:Marco, se é discutível que os debates frente a frente não são uma condição para a democracia, também não é liquido que acabar com eles seja bom para a mesma. E esta decisão acaba realmente com eles.
Eu não estou a ver porque é que há-de ser mau...
Os últimos debates (pelo menos os que vi) não mostraram nem trouxeram nada que já não se soubesse. Os partidos que participaram nesses debates têm imenso tempo de antena diariamente e já disseram as mesmas coisas em inúmeras ocasiões (antes e depois dos debates).
E eles continuarão/continuariam a aparecer em formatos alternativos...
Eu não consigo compreender o argumento que um tratamento à priori de partidos de primeira e de segunda, com uma desigualdade brutal de oportunidades, seja bom para a democracia!
E aproveito: isto de debates é só a ponta do iceberg de um falta de cultura e sensibilidade democrática. Porque para lá disto depois existe toda uma máquina que amplifica esta diferença. Toma por exemplo o programa da SIC / SIC Notícias "Nós em campanha"...
Fiz-me entender?
AutoMech Escreveu:Já a possibilidade dos debates a 3 ou 4, encerra a questão de quantos se fazem e quem se encontra com quem. Uma simples combinação de 16 partidos a 3, levaria a 560 debates, para cobrir todas as possibilidades (estou apenas a debitar a teoria, como é óbvio).
Oh automech, obviamente não é preciso que apareçam todos contra todos!
O que é preciso é que apareçam todos, com a mesma oportunidade de aparecer e tempo de antena...
Ainda sobre estes, parece-me óbvio que a maior parte não se vai realizar: os 5 partidos principais vão quase de certeza alegar problemas de agenda com a campanha eleitoral e mostrar-se indisponveis. E alguns dos mais pequenos também (aqui provavelmente vão argumentar que este formato também não é justo, porque é sempre o PCTP/MRPP contra outro).
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Marco, se é discutível que os debates frente a frente não são uma condição para a democracia, também não é liquido que acabar com eles seja bom para a mesma. E esta decisão acaba realmente com eles.
Já a possibilidade dos debates a 3 ou 4, encerra a questão de quantos se fazem e quem se encontra com quem. Uma simples combinação de 16 partidos a 3, levaria a 560 debates, para cobrir todas as possibilidades (estou apenas a debitar a teoria, como é óbvio).
Se não quisermos priveligiar ninguém e houvesse sorteio desses debates a 3 ou a 4, pode dar-se o caso dum PS andar a discutir com o MRPP, o PND e o Partido Humanista e o PSD encontrar-se com CDU e CDS e o Pró-Vida.
Caso não haja sorteio, então estamos deliberadamente a arranjar determinados encontros, o que é desigualdade de tratamento. Não é uma matéria em que seja fácil obter igualdade.
É por isso que eu penso que pode ser uma decisão perversa de desincentivar as televisões, pura e simplesmente, de fazerem debates e optarem por entrevistas.
Quanto ao resto, concordo contigo sobre a utilidade e cacofonia dos debates.
Já a possibilidade dos debates a 3 ou 4, encerra a questão de quantos se fazem e quem se encontra com quem. Uma simples combinação de 16 partidos a 3, levaria a 560 debates, para cobrir todas as possibilidades (estou apenas a debitar a teoria, como é óbvio).
Se não quisermos priveligiar ninguém e houvesse sorteio desses debates a 3 ou a 4, pode dar-se o caso dum PS andar a discutir com o MRPP, o PND e o Partido Humanista e o PSD encontrar-se com CDU e CDS e o Pró-Vida.
Caso não haja sorteio, então estamos deliberadamente a arranjar determinados encontros, o que é desigualdade de tratamento. Não é uma matéria em que seja fácil obter igualdade.
É por isso que eu penso que pode ser uma decisão perversa de desincentivar as televisões, pura e simplesmente, de fazerem debates e optarem por entrevistas.
Quanto ao resto, concordo contigo sobre a utilidade e cacofonia dos debates.
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AutoMech Escreveu:Lion_Heart Escreveu:Uma vitória da Democracia sem duvida.
Não me parece, porque mata completamente os debates frente a frente. Seriam necessários mais de 120 debates para incluir todos os partidos, o que é impraticável.
AutoMech, não posso concordar contigo!
Debates frente-a-frente não são um preceito da Democracia.
Matar os debates frente-a-frente não é nenhum problema real e quanto muito é o meio para repor a justiça no contexto de uma democracia real transportando-nos para uma solução viável...
Eu por acaso recordo-me de ter trocado um post contigo logo no início e de referir que há outros formatos (que eu por acaso até acho mais produtivos que os frente-a-frente, que actualmente são uma hora de driblagem de retórica político-partidária na maior parte dos casos). Veja-se o último Sócrates-PPC... praticamente só se falou de dois temas e os dois "artistas" candidatos a primeiro-ministro passaram a maior parte do tempo a dizer o que outro disse e não disse há uns meses atrás!
O moderador bem-se esforçou para levar a coisa para a frente mas era impossível e os dois candidatos impuseram a sua!
AutoMech Escreveu:A seguir à risca a sentença a alternativa é passar a ter tudo ao molho (o que até nem é mau para os partidos que gostam de confusão e ruído, em vez de discutir ideias).
Debates com 3 ou 4 partidos (por exemplo) não é tudo ao molho...
E dá para cada líder partidário aparecer 3 vezes com um número razoável (praticável) de debates!
Fazem-se programas semanais de comentário político neste formato... e sempre funcionou!
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Lion_Heart Escreveu:Uma vitória da Democracia sem duvida.
Não me parece, porque mata completamente os debates frente a frente. Seriam necessários mais de 120 debates para incluir todos os partidos, o que é impraticável.
A seguir à risca a sentença a alternativa é passar a ter tudo ao molho (o que até nem é mau para os partidos que gostam de confusão e ruído, em vez de discutir ideias).
No man is rich enough to buy back his past - Oscar Wilde
Ainda quero ver no que isto vai dar!
Estão a anunciar 16 debates só com o PCTP-MRPP versus os restantes partidos (cada um deles), a passar em todos os canais.
Logo que se falou disto no início da pré-campanha eu disse que havia outras alternativas aos debates frente-a-frente!
Resolveram fazê-los para os cinco do costume, agora estão agarrados a uma "bronca"... ou desrespeitam a democracia e a justiça portuguesa!
E agora?
Eu estou farto de dizer que há falta de cultura democrática em Portugal.
Não existe sensibilidade para uma verdadeira democracia - uma falta de sensibilidade que é praticamente transversal a toda a sociedade portuguesa, com a qual quase toda a gente compactua.
E é por isso que isto acontece. Se tivessem sensibilidade, tinham programado um formato [b]razoável e justo[/u] para a fase dos debates...
Estão a anunciar 16 debates só com o PCTP-MRPP versus os restantes partidos (cada um deles), a passar em todos os canais.
Logo que se falou disto no início da pré-campanha eu disse que havia outras alternativas aos debates frente-a-frente!
Resolveram fazê-los para os cinco do costume, agora estão agarrados a uma "bronca"... ou desrespeitam a democracia e a justiça portuguesa!
E agora?
Eu estou farto de dizer que há falta de cultura democrática em Portugal.
Não existe sensibilidade para uma verdadeira democracia - uma falta de sensibilidade que é praticamente transversal a toda a sociedade portuguesa, com a qual quase toda a gente compactua.
E é por isso que isto acontece. Se tivessem sensibilidade, tinham programado um formato [b]razoável e justo[/u] para a fase dos debates...
Editado pela última vez por MarcoAntonio em 27/5/2011 21:08, num total de 1 vez.
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Saliento o facto do tribunal ter dado razao ao PCTP-MRPP ao obrigar todas as estações principais de televisao a realizar debates entre este partido e todos os restantes se estiverem interessados.
Uma vitória da Democracia sem duvida.
Uma vitória da Democracia sem duvida.
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Lion_Heart
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