A escola e a qualidade da educação
AutoMech Escreveu:MarcoAntonio Escreveu:Há um vídeo com comentários também de um psiquiatra e um advogado na SIC Notícias que me parece particularmente bom (os intervenientes são José Gameiro e Rogério Alves). Está logo a seguir ao dito cujo vídeo, no site da SIC Notícias...
Gostei das entrevistas, sobretudo da abordagem do Rogério Alves. No fundo toca na questão de sempre, ou seja, a lentidão da justiça que, quando chega a ser aplicada, já não tem o efeito dissuasor e punitivo esperado.
Eu se visse um video com uma filha minha a ser espancada, eu não esperava pela justiça...

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MarcoAntonio Escreveu:Há um vídeo com comentários também de um psiquiatra e um advogado na SIC Notícias que me parece particularmente bom (os intervenientes são José Gameiro e Rogério Alves). Está logo a seguir ao dito cujo vídeo, no site da SIC Notícias...
Gostei das entrevistas, sobretudo da abordagem do Rogério Alves. No fundo toca na questão de sempre, ou seja, a lentidão da justiça que, quando chega a ser aplicada, já não tem o efeito dissuasor e punitivo esperado.
No man is rich enough to buy back his past - Oscar Wilde
Jolly Roger Escreveu:Não posso concordar contigo aqui.
Sou filho de pais separados e sim fui usado para resolver guerras matrimoniais vezes sem conta. Não fui nada protegido nem disso nem de outras coisas.
Isso nunca impediu que eu tivesse regras a cumprir, que me fosse exigido um mínimo que eu muitas vezes achava na altura que mais parecia um máximo, nem nunca impediu que me fossem incutidos valores éticos e morais.
Bom, eu não te conheço, sei lá se tu tens realmente essas regras e valores éticos!

Agora a sério... Jolly, essa é uma opinião minha, baseada no acompanhamento próximo que todos os anos tenho com 150/200 miúdos entre os 12 e os 18/20 anos! Em parte alguma eu disse que cada aluno que não vivesse com o pai e a mãe biológico seria um aluno problemático, nem o contrário, que um aluno que vivesse com os pais não o seria. O que eu acho é que o facto de faltar uma família estruturada ao logo da infância e juventude de muitos mais jovens do que acontecia há uns anos atrás, cria condições para o aumento de jovens problemáticos.
Ainda assim, tal como tu, tenho visto muitas excepções, algumas até dignas de figurarem num livro de casos exemplares, deixou aqui um: Há uns 4 anos tive uma aluna no 7º ano, era muito empenhada mas muito solitária, muito calada, era daquelas que dava pena sem conhecer nada da vida dela. Nas reuniões soube que morava com a mãe e o padrasto num T1, ela e mais 3 meios irmãos, os pais dormiam no quarto os quatro miúdos dormiam na sala. A miúda não podia estudar em casa, por isso ficava na escola sempre que não tinha aulas, ia para a biblioteca estudar. Passou para o 8º ano com boas notas, não brilhantes mas boas. No ano passado voltei a leccionar na mesma escola, ainda lá estava, no 10º ano. É daquelas miúdas que apetecia adoptar! Felizmente há muitas destes casos, ainda assim penso que são mais excepção que regra!
Jolly Roger Escreveu:A incapacidade de educar está para mim directamente relacionada com a ausência de ética e moral, com uma degradação de valores e com uma grande falta de exigência quer pessoal quer com os outros muitas vezes legitimada por uma espécie de intelectuais de capacidade duvidosa que se auto proclamam de modernos, mas que não passam de ridículos..
Sim, concordo, há muitos factores que contribuirão para o fenómeno... que nem deve ser nada fácil de estudar!
Jolly Roger Escreveu:Uma pequena ilustração para perceberes o que estou a tentar dizer:
Se tu fosses meu professor e fosses falar com a minha mãe e lhe dissesses que eu te tinha faltado ao respeito, ela batia-me primeiro e fazia perguntas depois. E era senhora para me obrigar a pedir-te desculpa na hora.
Estás a ver porque é que tu és uma excepção!

Jolly Roger Escreveu:Qualquer mãe de hoje, perante o mesmo cenário, te dirá:
- Pois, ele realmente às vezes é muito complicado de se aturar, ele a mim também me faz isso.
Isto se não tiver um qualquer comentário desagradável e ainda te passar as culpas para cima.
Para mim nunca fizeram mas para outros professores da turma já muitas fizeram!

Sabes mas eu acho é que é o que eu referia anteriormente que leva a que muitos pais não consigam lidar com os miúdos quando estes chegam à adolescência (até é mais a pré-adolescência, entre os 10 e os 14 anos). Isto também tem muito a ver com as transformações da pré-adolescência, os erros cometidas na infância tornam-se visiveis e muitas vezes irreparáveis na nesta fase. Dizendo por outras palavras, se não lhes dão uma educação correcta, quando chegam aquela idade já não fazem nada deles. E o problema é que na infância parece que está tudo controlado, mesmo quando se cometem muitos erros com os miúdos, mesmo que se lhes permite tudo e mais alguma coisa. Quando chegam aos 10/12 anos, "explodem", e depois jánão conseguem fazer nada deles... e olha que este ano já tive muitos pais a chorarem ao telefone!
Jolly Roger Escreveu:Mais um pequeno exemplo:
Um dia enquanto aguardava uma consulta, vim até à rua fumar um cigarro. Estava uma mãe com um miúdo que devia ter ter talvez 8 ou 9 anos.
O miúdo acercou-se da porta do prédio ao lado e tocou a todas as campainhas que conseguiu.
A minha mãe perante o mesmo cenário tinha-me dado um estalo directo e nem me permitiria um ai sequer. Aliás nem eu seria tão estúpido que o fosse fazer à frente dela.
Aquela mãe virou-se para o rebento e limitou-se a dizer:
- Oh Ricardo isso não se faz. Agora peça desculpa.
Nem o miúdo pediu desculpa nem ela se mexeu de onde estava.
Tudo na boa.
Eu ainda nem tinha lido esta parte mas é mais um exemplo do que escrevi antes, mais um exemplo da razão pela qual és uma excepção!

Jolly Roger Escreveu:Em resumo:
Não é preciso uma família toda certinha e direitinha e muito estável para conseguir educar. Às vezes isso existe e é precisamente aí que as coisas mais falham.
O que é preciso são valores e esses qualquer um os pode dar.
...
Claro, eu também nunca disse que era preciso uma família certinha! Apenas acho que a falta da "família" cria facilmente condições para que faltem as regras e o resto...

Sugestões de trading, análises técnicas, estratégias e ideias http://sobe-e-desce.blogspot.com/
http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
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Há um vídeo com comentários também de um psiquiatra e um advogado na SIC Notícias que me parece particularmente bom (os intervenientes são José Gameiro e Rogério Alvez). Está logo a seguir ao dito cujo vídeo, no site da SIC Notícias...
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
BYPASS Escreveu:MarcoAntonio Escreveu:Já que estão numa de encontrar bodes expiatórios (e sem desprimor de uma reflexão sobre as questões sociais e geracionais que acho que é pertinente) não se esqueçam dos próprios psicologos. É que estes são quase sempre colocados no papel de observadores mas eles são co-responsáveis por este resultado: porque eles instruem os pais na TV, porque eles instruem os pais nos consultórios (aliás, nunca houve tanta criança a frequentar psicologos como houve na última década, seguramente).
Desculpem mas não resisto a relembrar esta dos meninos e as suas atitudes andarem actualmente a viver na sombra dos psicólogos:
Diz o Zequinha depois de ter espreitado a mamã e o papá na palhaçada.
-Epá, se eu fui ao psicólogo por chuchar no dedo, a mamã vai ter que......ser internada....!!!
Enfim, o problema vem da família e dos valores transmitidos às gerações seguintes. Para exemplo os mais velhos actualmente são vistos como "velhos" apenas, o que faz com que os valores se vão esfumando.
O Estado permite, ao (não) criar leis que a noção de autoridade desde a escolinha, desapareça e em vez de moldar cidadãos, produz "paletes" de individuos fora dos padrões sociais e morais.
Vamos acreditar que, esta discussão geracional e do medo da próxima geração que vem desde os filósofos na Grécia antiga, no fim tudo se equilibra e isto não passe de uma conversa de "velhos".
Oh yes! Rock n' Roll...
E não esquecer os políticos. Isto é uma onda cultural.
Em que fala o presidente da república quando fala do desemprego?
DOS JOVENS!
Em que falam os políticos quando falam dos desempregados?
DOS JOVENS!
O que querem as empresas quando contractam?
JOVENS!
Ser jovem é mesmo bom. Anda-se na boca de todo o mundo, é-se o centro das atenções, tudo é desculpável, compreensível, legítimo, intelectualizado, permitido, desculpado, interiorizado, posto em perspectiva, equacionado...
Àqueles que têm mais de 45 anos resta o epíteto de velhos com toda a carga negativa que a palavra pode ter - descartável, indesejável, antiquado, desactualizado, gaga, cheche, you name it...
Eventualmente o suicídio.
...
Essa versão está no Sapo também. Do youtube já foi retirado várias vezes por isso suponho que o link que colocaste só vai funcionar durante algum tempo...
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
BYPASS Escreveu:Vamos acreditar que, esta discussão geracional e do medo da próxima geração que vem desde os filósofos na Grécia antiga, no fim tudo se equilibra e isto não passe de uma conversa de "velhos".
A conversa que vem desde os filósofos da grécia antiga não pode servir para justificar comportamentos de bando nem tão pouco para desvalorizar situações deste género...
Essa conversa tem que ver com a forma dos mais novos e dos mais velhos estar na vida e nos respectivos interesses.
Não tem que ver necessariamente - tem muito pouco ou até quase nada - com a definição das regras de vivência em sociedade e o estabelecimento de limites. Que são (sempre foram) estabelecidas pelos mais velhos, não pelos mais novos.
Portanto, compete aos mais velhos estabelecer que os mais novos não podem andar por aí a pontapear a cabeça dos outros, a filmá-lo e a pô-lo na net para dar espetáculo. Que não pode sequer estar a assistir impávida e serena sem tomar medidas para parar com aquilo!
Editado pela última vez por MarcoAntonio em 24/5/2011 23:09, num total de 1 vez.
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
MarcoAntonio Escreveu:Já que estão numa de encontrar bodes expiatórios (e sem desprimor de uma reflexão sobre as questões sociais e geracionais que acho que é pertinente) não se esqueçam dos próprios psicologos. É que estes são quase sempre colocados no papel de observadores mas eles são co-responsáveis por este resultado: porque eles instruem os pais na TV, porque eles instruem os pais nos consultórios (aliás, nunca houve tanta criança a frequentar psicologos como houve na última década, seguramente).
Desculpem mas não resisto a relembrar esta dos meninos e as suas atitudes andarem actualmente a viver na sombra dos psicólogos:
Diz o Zequinha depois de ter espreitado a mamã e o papá na palhaçada.
-Epá, se eu fui ao psicólogo por chuchar no dedo, a mamã vai ter que......ser internada....!!!
Enfim, o problema vem da família e dos valores transmitidos às gerações seguintes. Para exemplo os mais velhos actualmente são vistos como "velhos" apenas, o que faz com que os valores se vão esfumando.
O Estado permite, ao (não) criar leis que a noção de autoridade desde a escolinha, desapareça e em vez de moldar cidadãos, produz "paletes" de individuos fora dos padrões sociais e morais.
Vamos acreditar que, esta discussão geracional e do medo da próxima geração que vem desde os filósofos na Grécia antiga, no fim tudo se equilibra e isto não passe de uma conversa de "velhos".
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artista Escreveu:
Já o disse aqui algumas vezes, isto está muito ligado à degradação do conceito de "família". Há 20/30 anos atrás eram raros os jovens que não viviam com o pai e a mãe, tinham uma infância estável com regras mais ou menos definidas. Hoje são bem mais raros os casos em que isto acontece, são frequentes os casos em que os jovens já passaram por uma série de problemas dos pais que, na grande maioria das vezes, usam os filhos nas suas guerras matrimoniais, em vez de os proteger desses conflitos... a incapacidade de educar os filhos está muitas vezes ligada a situações deste tipo!
Não posso concordar contigo aqui.
Sou filho de pais separados e sim fui usado para resolver guerras matrimoniais vezes sem conta. Não fui nada protegido nem disso nem de outras coisas.
Isso nunca impediu que eu tivesse regras a cumprir, que me fosse exigido um mínimo que eu muitas vezes achava na altura que mais parecia um máximo, nem nunca impediu que me fossem incutidos valores éticos e morais.
A incapacidade de educar está para mim directamente relacionada com a ausência de ética e moral, com uma degradação de valores e com uma grande falta de exigência quer pessoal quer com os outros muitas vezes legitimada por uma espécie de intelectuais de capacidade duvidosa que se auto proclamam de modernos, mas que não passam de ridículos.
Uma pequena ilustração para perceberes o que estou a tentar dizer:
Se tu fosses meu professor e fosses falar com a minha mãe e lhe dissesses que eu te tinha faltado ao respeito, ela batia-me primeiro e fazia perguntas depois. E era senhora para me obrigar a pedir-te desculpa na hora.
Qualquer mãe de hoje, perante o mesmo cenário, te dirá:
- Pois, ele realmente às vezes é muito complicado de se aturar, ele a mim também me faz isso.
Isto se não tiver um qualquer comentário desagradável e ainda te passar as culpas para cima.
Mais um pequeno exemplo:
Um dia enquanto aguardava uma consulta, vim até à rua fumar um cigarro. Estava uma mãe com um miúdo que devia ter ter talvez 8 ou 9 anos.
O miúdo acercou-se da porta do prédio ao lado e tocou a todas as campainhas que conseguiu.
A minha mãe perante o mesmo cenário tinha-me dado um estalo directo e nem me permitiria um ai sequer. Aliás nem eu seria tão estúpido que o fosse fazer à frente dela.
Aquela mãe virou-se para o rebento e limitou-se a dizer:
- Oh Ricardo isso não se faz. Agora peça desculpa.
Nem o miúdo pediu desculpa nem ela se mexeu de onde estava.
Tudo na boa.
Em resumo:
Não é preciso uma família toda certinha e direitinha e muito estável para conseguir educar. Às vezes isso existe e é precisamente aí que as coisas mais falham.
O que é preciso são valores e esses qualquer um os pode dar.
...
migluso Escreveu:O reformatório seria para os pais que não tivessem a atitude do caríssimo zecatreca...
Foi aquilo que entendeste, não foi?
É que eu próprio depois de ler o que escrevi, admito que não fui claro e que poderei ter dado a entender que o zecatreca deveria ir para o reformatório...![]()
SL
Ai não era para o Zeca ? Bolas !

Agora a sério, eu percebi que era dirigido aos pais mas entendo que há jovens (e não necessariamente alunos das escolas) que já estão num nível de incorreção tal, em que o único caminho possível é o da clausura num reformatório.
Eu não posso admitir que a comunicação social branqueie situações como chamarem crianças a tipos de 12 anos que já andam armados, vandalizam, agridem, roubam, aterrorizam, são incapazes de cumprir regras e ainda por cima levam com o inimputável em cima.
Um erro todos têm. Agora quando um vândalo desses vai ao juiz 20 vezes não pode ter outro caminho senão o de ser fechado numa cela a ver se aprende.
Pronto, agora venham lá os psicólogos defensores das criancinhas e os bloquistas com o discurso do coitadinho.
No man is rich enough to buy back his past - Oscar Wilde
zecatreca Escreveu:Lá segui até á porta da dita sala e, à frente de todos, o "zecasobrinho" pediu desculpas tanto ao colega como á Docente.
No fim de semana, levou mais um sermão.
Infelizmente tu és definitivamente uma excepção neste momento, a regra são pais a dizerem que não sabem o que lhes fazer... acho que aqui é que está a grande diferença, na autoridade que os pais de agora têm, relativamente à que tinham há uns anos atrás! Violência entre jovens sempre houve mas quando as coias atingiam certas proporções, quando os pais eram chamados a intervir, eram raros os casos em que diziam que não sabiam o que fazer com eles, hoje é o contrário, são raros os casos dos miúdos que dõ problemas que os pais sabem o que fazer!
Já o disse aqui algumas vezes, isto está muito ligado à degradação do conceito de "família". Há 20/30 anos atrás eram raros os jovens que não viviam com o pai e a mãe, tinham uma infância estável com regras mais ou menos definidas. Hoje são bem mais raros os casos em que isto acontece, são frequentes os casos em que os jovens já passaram por uma série de problemas dos pais que, na grande maioria das vezes, usam os filhos nas suas guerras matrimoniais, em vez de os proteger desses conflitos... a incapacidade de educar os filhos está muitas vezes ligada a situações deste tipo!
Sugestões de trading, análises técnicas, estratégias e ideias http://sobe-e-desce.blogspot.com/
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É isso, jolly. Eu também assisti a uma série de desacatos entre adolescentes quando era mais ou menos daquela idade... mas há ali uma série de comportamentos que desenquadram aquilo de qualquer coisa a que tenha assistido.
Para além do que referiste (nomeadamente o facto de normalmente surgir alguém a interromper quando a coisa escalava muito) ainda acrescento que normalmente eram "bulhas" de um contra um e que raramente envolvia miudas (acho que para lá de uns puxanços de cabelo e uns empurrões nunca vi uma miuda fazer mais nada, aqui os protagonistas são raparigas e envolve pontapés na cabeça).
E que uma bulha poderia suscitar alguma animação em alguns mas não tinha estes traços de galhofa total e de manifesta pretensão em fazer espetáculo da coisa...
Toda a atitude e conjunto de comportamentos difere categoricamente do tipo de desentendimento violento a que assisti quando era adolescente e que possa catalogar como normal, aceitável e próprio da idade. Este comportamento, que é mesmo um comportamento de bando, não é normal nem aceitável!
Não pode ser tolerado...
Quanto à miúda agredida, até pode ser uma besta. Não interessa para o caso, nem eu estou a afirmar que é ou deixa de ser porque não faço ideia. Se fosse esse o caso, "aceitavam-se/compreendiam-se/toleravam-se" umas estaladas enfim. Aquilo atinge um nível e envolve comportamentos vários que deixa de interessar o que a miuda disse ou fez e que levou a aquela situação!
Para além do que referiste (nomeadamente o facto de normalmente surgir alguém a interromper quando a coisa escalava muito) ainda acrescento que normalmente eram "bulhas" de um contra um e que raramente envolvia miudas (acho que para lá de uns puxanços de cabelo e uns empurrões nunca vi uma miuda fazer mais nada, aqui os protagonistas são raparigas e envolve pontapés na cabeça).
E que uma bulha poderia suscitar alguma animação em alguns mas não tinha estes traços de galhofa total e de manifesta pretensão em fazer espetáculo da coisa...
Toda a atitude e conjunto de comportamentos difere categoricamente do tipo de desentendimento violento a que assisti quando era adolescente e que possa catalogar como normal, aceitável e próprio da idade. Este comportamento, que é mesmo um comportamento de bando, não é normal nem aceitável!
Não pode ser tolerado...
Quanto à miúda agredida, até pode ser uma besta. Não interessa para o caso, nem eu estou a afirmar que é ou deixa de ser porque não faço ideia. Se fosse esse o caso, "aceitavam-se/compreendiam-se/toleravam-se" umas estaladas enfim. Aquilo atinge um nível e envolve comportamentos vários que deixa de interessar o que a miuda disse ou fez e que levou a aquela situação!
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Eu também já fui jovem, também andei na escola, também assisti a cenas de violência, também andei à pancada e não vejo nisso nada de novo.
Mas há algumas diferenças que me parecem importantes.
Ao ver o vídeo lembrei-me de um caso que se passou comigo devia eu ter uns 14 anos.
Num dia em que brincava na rua perto de minha casa, houve uma altercação entre mim e um outro moço e ele teve a infeliz ideia de insultar a minha mãe.
Como na altura eu ainda não tinha lido Gil Vicente, ainda não tinha uma perspectiva vicentina do insulto e levei-o muito a peito tendo a minha reacção sido quase automática. Enfiei-lhe um murro e a cabeça dele bateu com violência (demasiada violência) no tejadilho de um carro que estava estacionado atrás.
Atendendo a que tive consciência do impacto que causei e de ele não ter reagido mais, parei a agressão ali. O moço ficou meio atordoado, começou a chorar e foi para casa.
Voltou passado uns minutos com o pai que me veio dizer que se eu me atrevesse a voltar a bater no filho que me partia em dois.
Respondi ao senhor que a vez seguinte que o filho dele me chamasse aquilo que me chamou (disse-lhe o que ele me chamou) voltava a comer e que se ele lhe quisesse fazer companhia eu tratava dos dois.
Surpreendido com o motivo da querela (pelos vistos o moço não informou o pai do motivo da agressão) o senhor fez marcha atrás e retirou-se sem dizer mais nada.
O assunto morreu ali.
Quando era jovem assisti a cenas de violência. Mas no vídeo o que se vê não é apenas violência. Vejo um ataque quase selvagem.
A pedopsiquiatra espanta-me. E espanta-me quando fala em diálogo e em honra.
Honra é quando há uma justa medida para conter um ataque ou uma agressão. Onde está a honra quando duas pessoas batem numa que está no chão e já não se defende? Ali já não há honra, parece mais ódio.
Não vou dizer que a jovem agredida não merecesse um ou dois estalos. Não estava lá, não vi, não ouvi, não sei as causas daquilo, portanto não vou julgar.
Em todo o caso nunca vi um nivel de violência tão grande e que por isso podia ter acabado muito mal.
A outra diferença é que quando eu era jovem havia um ponto em que alguém tentava parar as coisas e encerrar o assunto não deixando que evoluísse muito.
Hoje filma-se assiste-se publica-se e promete-se mais e melhor.
A terceira diferença também está nos estímulos. Eu devo ter lido todos os livros mais importantes de literatura juvenil que foram publicados - Os 3 Mosqueteiros, Robin dos Bosques, A Ilha do Tesouro, a série dos 5, etc. etc.
Nesses livros há violência, mas ela não é gratuita e há honra, ética e moral.
Muito mais do que num vídeo jogo em que o único objectivo é matar tudo o que mexe.
São pelo menos 3 diferenças que detecto, mas que fazem um mundo de diferença.
..
Mas há algumas diferenças que me parecem importantes.
Ao ver o vídeo lembrei-me de um caso que se passou comigo devia eu ter uns 14 anos.
Num dia em que brincava na rua perto de minha casa, houve uma altercação entre mim e um outro moço e ele teve a infeliz ideia de insultar a minha mãe.
Como na altura eu ainda não tinha lido Gil Vicente, ainda não tinha uma perspectiva vicentina do insulto e levei-o muito a peito tendo a minha reacção sido quase automática. Enfiei-lhe um murro e a cabeça dele bateu com violência (demasiada violência) no tejadilho de um carro que estava estacionado atrás.
Atendendo a que tive consciência do impacto que causei e de ele não ter reagido mais, parei a agressão ali. O moço ficou meio atordoado, começou a chorar e foi para casa.
Voltou passado uns minutos com o pai que me veio dizer que se eu me atrevesse a voltar a bater no filho que me partia em dois.
Respondi ao senhor que a vez seguinte que o filho dele me chamasse aquilo que me chamou (disse-lhe o que ele me chamou) voltava a comer e que se ele lhe quisesse fazer companhia eu tratava dos dois.
Surpreendido com o motivo da querela (pelos vistos o moço não informou o pai do motivo da agressão) o senhor fez marcha atrás e retirou-se sem dizer mais nada.
O assunto morreu ali.
Quando era jovem assisti a cenas de violência. Mas no vídeo o que se vê não é apenas violência. Vejo um ataque quase selvagem.
A pedopsiquiatra espanta-me. E espanta-me quando fala em diálogo e em honra.
Honra é quando há uma justa medida para conter um ataque ou uma agressão. Onde está a honra quando duas pessoas batem numa que está no chão e já não se defende? Ali já não há honra, parece mais ódio.
Não vou dizer que a jovem agredida não merecesse um ou dois estalos. Não estava lá, não vi, não ouvi, não sei as causas daquilo, portanto não vou julgar.
Em todo o caso nunca vi um nivel de violência tão grande e que por isso podia ter acabado muito mal.
A outra diferença é que quando eu era jovem havia um ponto em que alguém tentava parar as coisas e encerrar o assunto não deixando que evoluísse muito.
Hoje filma-se assiste-se publica-se e promete-se mais e melhor.
A terceira diferença também está nos estímulos. Eu devo ter lido todos os livros mais importantes de literatura juvenil que foram publicados - Os 3 Mosqueteiros, Robin dos Bosques, A Ilha do Tesouro, a série dos 5, etc. etc.
Nesses livros há violência, mas ela não é gratuita e há honra, ética e moral.
Muito mais do que num vídeo jogo em que o único objectivo é matar tudo o que mexe.
São pelo menos 3 diferenças que detecto, mas que fazem um mundo de diferença.
..
Lion_Heart Escreveu:Se voces fizerem uma pesquisa no youtube aparecem n videos de pancadaria gratuita entre raparigas e/ou rapazes.
E uma "moda" . Portugal entrou agora na lista.
A moda dos smartphones , dos youtube e etc. esta a levar a situações destas.
A tecnologia nem sempre é uma coisa boa.
O youtube é até dos mais criteriosos. Aliás, este vídeo já foi bloqueado no youtube mais do que uma vez.
Mas é um aspecto da discussão, não só porque os videos vão parar à net como porque em certa medida serão um catalizador da violência de uns e da passividade de outros. Eventualmente, se não estivessem tão interessados a fazer um vídeo, talvez ocorresse a algum deles ir interromper a pancadaria quando a coisa começou a escalar..
Mas não, não só já viram outros videos - e acham uma ideia bestial colocar lá um em que sejam protagonistas, como resulta evidente - como no momento o seu processo racional está demasiado ocupado em tal tarefa para terem discernimento para mais!
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Se sabe contar até 8 já não tinha negativa no teste de Físico-Química
Será razoável que um aluno do 9.º ano tenha, apenas, de saber contar até 8 para ter nota máxima numa pergunta de um teste?
18:30 Segunda feira, 23 de maio de 2011
Saber contar até oito era mais do que suficiente para obter a classificação máxima numa pergunta do teste intermédio de Físico-Química realizado este mês nas escolas.
A abrir o Caderno 2 - Grupo 5 da prova elaborada pelo Gabinete de Avaliação Educacional (Gave) do Ministério da Educação surgia a seguinte pergunta: "O sistema solar é constituído pelo Sol e pelos corpos celestes que orbitam à sua volta. Atualmente, considera-se que os planetas que fazem parte do sistema solar são Mercúrio, Vénus, Terra, Marte, Júpiter, Saturno, Urano e Neptuno. Em 2006, Plutão deixou de ser classificado como um planeta, embora continue a fazer parte do sistema solar. Atualmente, considera-se que o sistema solar é constituído por quantos planetas?"
A pergunta está a deixar os professores perplexos, relançando debate sobre o facilitismo no sistema de ensino, mas há mais.
No Caderno 1 - Grupo 1 da polémica prova, os alunos teriam de saber que a água, a 100 graus centígrados, entra em ebulição em vez de solidificar.
Realizados pela primeira vez no ano lectivo de 2005/2006, os testes intermédios "têm como principais finalidades permitir a cada professor aferir o desempenho dos seus alunos por referência a padrões de âmbito nacional, ajudar os alunos a uma melhor consciencialização da progressão da sua aprendizagem e, complementarmente, contribuir para a sua progressiva familiarização com instrumentos de avaliação externa", informa o Gave no seu site.
Mas para o colunista do "Jornal de Notícias ", Manuel António Pina, distinguido este ano com o prémio Camões, "com testes destes, visando aferir o desempenho dos alunos 'por referência a padrões de âmbito nacional' lá se vão o 'direito ao sucesso' desses alunos e a sua rápida entrada no mercado do desemprego".
In Expresso
Será razoável que um aluno do 9.º ano tenha, apenas, de saber contar até 8 para ter nota máxima numa pergunta de um teste?
18:30 Segunda feira, 23 de maio de 2011
Saber contar até oito era mais do que suficiente para obter a classificação máxima numa pergunta do teste intermédio de Físico-Química realizado este mês nas escolas.
A abrir o Caderno 2 - Grupo 5 da prova elaborada pelo Gabinete de Avaliação Educacional (Gave) do Ministério da Educação surgia a seguinte pergunta: "O sistema solar é constituído pelo Sol e pelos corpos celestes que orbitam à sua volta. Atualmente, considera-se que os planetas que fazem parte do sistema solar são Mercúrio, Vénus, Terra, Marte, Júpiter, Saturno, Urano e Neptuno. Em 2006, Plutão deixou de ser classificado como um planeta, embora continue a fazer parte do sistema solar. Atualmente, considera-se que o sistema solar é constituído por quantos planetas?"
A pergunta está a deixar os professores perplexos, relançando debate sobre o facilitismo no sistema de ensino, mas há mais.
No Caderno 1 - Grupo 1 da polémica prova, os alunos teriam de saber que a água, a 100 graus centígrados, entra em ebulição em vez de solidificar.
Realizados pela primeira vez no ano lectivo de 2005/2006, os testes intermédios "têm como principais finalidades permitir a cada professor aferir o desempenho dos seus alunos por referência a padrões de âmbito nacional, ajudar os alunos a uma melhor consciencialização da progressão da sua aprendizagem e, complementarmente, contribuir para a sua progressiva familiarização com instrumentos de avaliação externa", informa o Gave no seu site.
Mas para o colunista do "Jornal de Notícias ", Manuel António Pina, distinguido este ano com o prémio Camões, "com testes destes, visando aferir o desempenho dos alunos 'por referência a padrões de âmbito nacional' lá se vão o 'direito ao sucesso' desses alunos e a sua rápida entrada no mercado do desemprego".
In Expresso
" Richard's prowess and courage in battle earned him the nickname Coeur De Lion ("heart of the lion")"
Lion_Heart
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Se voces fizerem uma pesquisa no youtube aparecem n videos de pancadaria gratuita entre raparigas e/ou rapazes.
E uma "moda" . Portugal entrou agora na lista.
A moda dos smartphones , dos youtube e etc. esta a levar a situações destas.
A tecnologia nem sempre é uma coisa boa.
E uma "moda" . Portugal entrou agora na lista.
A moda dos smartphones , dos youtube e etc. esta a levar a situações destas.
A tecnologia nem sempre é uma coisa boa.
" Richard's prowess and courage in battle earned him the nickname Coeur De Lion ("heart of the lion")"
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Já que estão numa de encontrar bodes expiatórios (e sem desprimor de uma reflexão sobre as questões sociais e geracionais que acho que é pertinente) não se esqueçam dos próprios psicologos. É que estes são quase sempre colocados no papel de observadores mas eles são co-responsáveis por este resultado: porque eles instruem os pais na TV, porque eles instruem os pais nos consultórios (aliás, nunca houve tanta criança a frequentar psicologos como houve na última década, seguramente).
Em todo o caso, este é também um caso individual e não meramente um fenómeno social. Quero dizer, estes individuos não devem ser descartados das suas responsabilidades, com a discussão a ser soterrada numa discussão em torno dos pais, da educação e das diferentes gerações. Porque nem todos os individuos desta geração se comportam como trogloditas e porque eles são responsáveis pelo que fizeram. Não são nenhumas criancinhas imberbes e inimputáveis...
Em todo o caso, este é também um caso individual e não meramente um fenómeno social. Quero dizer, estes individuos não devem ser descartados das suas responsabilidades, com a discussão a ser soterrada numa discussão em torno dos pais, da educação e das diferentes gerações. Porque nem todos os individuos desta geração se comportam como trogloditas e porque eles são responsáveis pelo que fizeram. Não são nenhumas criancinhas imberbes e inimputáveis...
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
AutoMech Escreveu:migluso Escreveu:MarcoAntonio Escreveu:A lei portuguesa possibilita o internamento (vulgo reformatório) segundo o advogado entrevistado.
Reformatório para certos pais também não seria mal visto...
Seus fascistas. Coitadinhas das crianças. Já não se pode bater em ninguém...![]()
Zeca, para ti só isto![]()
![]()
O reformatório seria para os pais que não tivessem a atitude do caríssimo zecatreca...
Foi aquilo que entendeste, não foi?
É que eu próprio depois de ler o que escrevi, admito que não fui claro e que poderei ter dado a entender que o zecatreca deveria ir para o reformatório...

SL
"In a losing game such as trading, we shall start against the majority and assume we are wrong until proven correct!" - Phantom of the Pits
carf2007 Escreveu:Na escola nunca tive problemas, mas cada vez que a minha mãe conhecia um novo professor dizia-lhe "se ele se portar mal tem a minha autorização para lhe bater"
Hoje em dia a maioria é ao contrario, dizem aos professores "se lhe toca ponho-lhe um processo"
Exacto Carf e nesse tempo os pensamento dos pais era: se o professor te bateu é porque teve um motivo para isso.
E essa era uma das razões para se esconder que tínhamos levado do professor, porque o mais certo era a dose ser duplicada em casa.
No man is rich enough to buy back his past - Oscar Wilde
Muito bem Zecatreca !
Eu quando tinha 7 anos, fui à feira com a minha mãe e ao passar por uma banca de frutas, "apoderei-me sem autorização do proprietário" de uma maça. Já ia-mos uns bons metros de distância, quando a minha mãe se apercebeu, para além de levar uns bons tabefes ainda me obrigou a ir devolver a maça e pedir desculpas.
Na escola nunca tive problemas, mas cada vez que a minha mãe conhecia um novo professor dizia-lhe "se ele se portar mal tem a minha autorização para lhe bater"
Hoje em dia a maioria é ao contrario, dizem aos professores "se lhe toca ponho-lhe um processo"
Eu quando tinha 7 anos, fui à feira com a minha mãe e ao passar por uma banca de frutas, "apoderei-me sem autorização do proprietário" de uma maça. Já ia-mos uns bons metros de distância, quando a minha mãe se apercebeu, para além de levar uns bons tabefes ainda me obrigou a ir devolver a maça e pedir desculpas.
Na escola nunca tive problemas, mas cada vez que a minha mãe conhecia um novo professor dizia-lhe "se ele se portar mal tem a minha autorização para lhe bater"
Hoje em dia a maioria é ao contrario, dizem aos professores "se lhe toca ponho-lhe um processo"
"Sofremos muito com o pouco que nos falta e gozamos pouco o muito que temos." Shakespeare
migluso Escreveu:MarcoAntonio Escreveu:A lei portuguesa possibilita o internamento (vulgo reformatório) segundo o advogado entrevistado.
Reformatório para certos pais também não seria mal visto...
Seus fascistas. Coitadinhas das crianças. Já não se pode bater em ninguém...

Zeca, para ti só isto



No man is rich enough to buy back his past - Oscar Wilde
Toni Curtes Escreveu:Geração mais que rasca esta, que fazem duma barbaridade destas um divertimento!
Geração rasca é a geração dos pais destes miúdos que não souberam educar os filhos.
Esses sim, que não educaram os filhos e que tiraram poder aos professores que agora já não podem dar umas bofetadas às crianças, sem que sejam processados ou chamem a TVI.
Claro está que há excepções, peço desde já desculpa por estar a generalizar.
Isto é tema para muita conversa mas desde já parabéns ao zecatreca pela atitude. O meu amigo fez o que muitos pais não fazem.
abraço
A "jeito" de desabafo...
A avó de um dos meus sobrinhos comunicou-me que o neto mais velho, com 14anos e que estuda no 9ºano, se tinha portado mal numa sala de aula.
Parece que a mãe do miúdo foi chamada à escola por causa do comportamento dele:
o "zecasobrinho"(nome ficticio), bateu num colega por duas vezes á frente da professora. Perante este comportamento foi expulso da sala de aula e, como se não bastasse, quando já estava para sair da sala, voltou a dar uns cachaços no colega.
Como o "zecasobrinho" não tem cá o pai, é a mãe que lhe tenta transmitir a educação e...quando vê que não dá conta do recado, chama o tio do miudo: eu!
Então, no dia 20 de Maio do presente ano, o zacatreca vai esperar o miudo á escola muito perto das 13:30. Á entrada da escola, conto o que se passou a um dos funcionários e peço para ir esperar o "zecasobrinho" à sala de aula.
A intenção é simples: obrigar o "zecasobrinho" a pedir desculpas ao colega e á professora.
Por incrivel que pareça, os pais que estavam ali na entrada, ficaram estupefactos com a minha atitude: afinal de contas, os pais só se preocupam quando os outros miudos batem nos filhos. Se for o contrario, pelo que me deram a entender, é motivo de orgulho.
Segui até á dita sala, acompanhado por um funcionário que só me dizia que "aquilo" era normal naquela idade.
NORMAL? pufff...normal!!...noutros tempos era normal levarem com a cana dos professores. E se contassem aos pais, levavam mais em casa.
Lá segui até á porta da dita sala e, à frente de todos, o "zecasobrinho" pediu desculpas tanto ao colega como á Docente.
No fim de semana, levou mais um sermão.
Resumindo:
A educação vem dos pais e são eles que devem transmitir certos valores. O futuro, está nestes miúdos.
Cumprimentos
A avó de um dos meus sobrinhos comunicou-me que o neto mais velho, com 14anos e que estuda no 9ºano, se tinha portado mal numa sala de aula.
Parece que a mãe do miúdo foi chamada à escola por causa do comportamento dele:
o "zecasobrinho"(nome ficticio), bateu num colega por duas vezes á frente da professora. Perante este comportamento foi expulso da sala de aula e, como se não bastasse, quando já estava para sair da sala, voltou a dar uns cachaços no colega.
Como o "zecasobrinho" não tem cá o pai, é a mãe que lhe tenta transmitir a educação e...quando vê que não dá conta do recado, chama o tio do miudo: eu!

Então, no dia 20 de Maio do presente ano, o zacatreca vai esperar o miudo á escola muito perto das 13:30. Á entrada da escola, conto o que se passou a um dos funcionários e peço para ir esperar o "zecasobrinho" à sala de aula.
A intenção é simples: obrigar o "zecasobrinho" a pedir desculpas ao colega e á professora.
Por incrivel que pareça, os pais que estavam ali na entrada, ficaram estupefactos com a minha atitude: afinal de contas, os pais só se preocupam quando os outros miudos batem nos filhos. Se for o contrario, pelo que me deram a entender, é motivo de orgulho.
Segui até á dita sala, acompanhado por um funcionário que só me dizia que "aquilo" era normal naquela idade.
NORMAL? pufff...normal!!...noutros tempos era normal levarem com a cana dos professores. E se contassem aos pais, levavam mais em casa.
Lá segui até á porta da dita sala e, à frente de todos, o "zecasobrinho" pediu desculpas tanto ao colega como á Docente.
No fim de semana, levou mais um sermão.
Resumindo:
A educação vem dos pais e são eles que devem transmitir certos valores. O futuro, está nestes miúdos.
Cumprimentos
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