Disparidade salarial homem-mulher (gender pay gap)
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Ora se ele ha coisas diferentes, que sejam tratadas como tal; esperemos a Coragem social necessaaria para que sejam aplicados os princiipios de Igualdade onde e quando possiivel e Diferenciac,ao quando soo esse parametro pode gerar uma equidade real.
É mesmo isso, não é uma questão de igualdade, é uma questão de valorização das diferenças e da diferenciação que é a base da nossa existência.
Bom, ele tem que haver diferenc,as...
isto nao ee tudo igual. Pois ele ha gente que acha que devem ser consideradas diferenc,as mas depois, nalguns aspectos da sua escolha pessoal, jaa acham que deve ser tudo igual. Eu digo isto porque jaa me apercebi que isso da Igualdade ee um conceito aplicaavel em abstrato mas que aplicado na Sociedade nao pode funcionar sem, ao querer estabelecer equidades, se acaba causando distorsoes horriiveis.
Ora se ele ha coisas diferentes, que sejam tratadas como tal; esperemos a Coragem social necessaaria para que sejam aplicados os princiipios de Igualdade onde e quando possiivel e Diferenciac,ao quando soo esse parametro pode gerar uma equidade real.
Que saja diferente o que ee diferente para que, entao, sejamos capazes de equalizar o que deve ser emparelhado.
Parece ser uma ideia bem simples de compreender !
Ora se ele ha coisas diferentes, que sejam tratadas como tal; esperemos a Coragem social necessaaria para que sejam aplicados os princiipios de Igualdade onde e quando possiivel e Diferenciac,ao quando soo esse parametro pode gerar uma equidade real.
Que saja diferente o que ee diferente para que, entao, sejamos capazes de equalizar o que deve ser emparelhado.
Parece ser uma ideia bem simples de compreender !

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Realmente, este ranking é daquelas «coisas» que nos surpreende.Muito se fala dos latinos; às vezes, pelas piores razões.Mas no que diz respeito a este item, (diferença entre salários de homens e mulheres) não somos dos que estamos mais mal posicionados.
Surpreendeu-me a Alemanha;Tão altiva no que diz respeito a puxar pelos pergaminhos, e ao que parece, são aqueles que mais discriminam as mulheres, comparativamente aos homens, no que ao salário auferido diz respeito.
Muitas razões se poderiam avançar que justificasse esta diferença pronunciada de salários entre os dois géneros na Alemanha; uma delas, por aqui deixada, aparentemente plausível, foi a justificação de que a rede de apoios sociais que está estendida, compensa as mulheres por essa diferença de salários.
Mas um pais, deve ter a criatividade para saber lidar com estas contingências.Até porque quando uma mulher fica temporariamente em casa, para cuidar dos filhos, não perde competências.
Surpreendeu-me a Alemanha;Tão altiva no que diz respeito a puxar pelos pergaminhos, e ao que parece, são aqueles que mais discriminam as mulheres, comparativamente aos homens, no que ao salário auferido diz respeito.
Muitas razões se poderiam avançar que justificasse esta diferença pronunciada de salários entre os dois géneros na Alemanha; uma delas, por aqui deixada, aparentemente plausível, foi a justificação de que a rede de apoios sociais que está estendida, compensa as mulheres por essa diferença de salários.
Mas um pais, deve ter a criatividade para saber lidar com estas contingências.Até porque quando uma mulher fica temporariamente em casa, para cuidar dos filhos, não perde competências.
“Successful trading is really very simple. Buy a stock at the right time and sell it at
the right time.”«Mel Raiman»
the right time.”«Mel Raiman»
Pata-Hari Escreveu:Mares, isso pode-se fazer se as contas públicas o permitirem. Ajusta-se o valor da reforma tendo em conta o tempo "perdido" com os filhos. Se houvesse mesmo vontade de aumentar a natalidade e houvesse dinheiro, as mulheres teriam direito ao seu ordenado normal (pago pelo estado) durante a licença de parto e esse ordenado contaria para os descontos. Por exemplo (out of my hat - sem grande cuidado e sem pensar cuidadosamente nas implicações exactas do que estou a sugerir). A questão é que não resolveria a perda de competitividade em termos de mercado de trabalho resultante da paragem correspondente ao tempo de baixa.
Que justificação dão a um casal que optou por não ter filhos, de que os seus impostos serão para subsidiar os filhos dos outros?
Sou a favor de uma igualdade e apoios à natalidade... mas no entanto também temos de ver o ponto de vista de que opta por não ter filhos.
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Pata-Hari Escreveu:Amon, isso é incompatível com o sistema das reformas dependerem dos descontos feitos individualmente. Terias que pôr as mulheres a trabalhar mais anos que os homens. O que faz sentido é equiparar o trabalho de mãe a tempo inteiro a trabalho normal se se quer motivar a natalidade.
(não sei é como é que se distingue uma mãe a tempo inteiro de uma criança de uma mãe a tempo inteiro de 6 crianças)
Penso que o sistema de segurança social francês faz isso, ou algo equivalente;
Digo isto sem certezas, porque há meses estive a preencher papelada para a eventual reforma antecipada da minha mãe, que foi emigrante lá:
Lá os descontos somam-se em "trimestres" (é preciso ter um nº mínimo deles para aceder à reforma, e/ou o nº destes ditam o valor a receber) e ficou claro que o ter filhos, biológicos ou adoptivos, criados por si durante um certo range de idade dos mesmos (tipo da nascença à adolescência), vai acrescentar "trimestres grátis" (bonus) ao total descontado.
Não sei se acrescem vantagens à educação de vários em simultâneo, é possível.
Não é essa a questão, estás a ver mal a coisa. Os empregadores contratam um homem e uma mulher para a mesma posição. Quando chega a altura de promover um, te garanto que o bias existe para ser o homem o escolhido e não a mulher. A mulher tem que ser bastante mais competente que o homem para ser a escolhida. E só quem não quer ver é que não se apercebe disto, muito é muito óbvio.
Na contratação, o bias que há, e eu entendo isso porque tem lógica, é que mulheres jovens terão filhos e pararão de trabalhar com maior probabilidade que os homens e terão tendência a faltar mais para dar assistência á família. O que tem piada é que tenho quase a certeza que se compararem o absentismo das mulheres (com filhos, se quiserem) comparado com o dos homens, não deve ser muito diferente.
Amon, nada a apontar a isso se o sistema de reformas for com base no total descontado individualmente. Eu é que decido quanto é que recebo de reforma e quando. O meu bolo dependerá dos anos que eu trabalhar e do que eu descontar.
Na contratação, o bias que há, e eu entendo isso porque tem lógica, é que mulheres jovens terão filhos e pararão de trabalhar com maior probabilidade que os homens e terão tendência a faltar mais para dar assistência á família. O que tem piada é que tenho quase a certeza que se compararem o absentismo das mulheres (com filhos, se quiserem) comparado com o dos homens, não deve ser muito diferente.
Amon, nada a apontar a isso se o sistema de reformas for com base no total descontado individualmente. Eu é que decido quanto é que recebo de reforma e quando. O meu bolo dependerá dos anos que eu trabalhar e do que eu descontar.
mulheres...
Não vejo porque razão as mulheres não podem trabalhar mais visto que em termos de esperança de vida são mais resistentes. Desculpa esclarecer-te mas ao contrário do que as pessoas pensam a taxa de natalidade tem variações inversas as condições de vida e não o contrário, isto é, há uma tendência clara que quanto mais pioram as condições de vida maior é a taxa de natalidade e fecundidade.
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Amon, isso é incompatível com o sistema das reformas dependerem dos descontos feitos individualmente. Terias que pôr as mulheres a trabalhar mais anos que os homens. O que faz sentido é equiparar o trabalho de mãe a tempo inteiro a trabalho normal se se quer motivar a natalidade.
(não sei é como é que se distingue uma mãe a tempo inteiro de uma criança de uma mãe a tempo inteiro de 6 crianças)
(não sei é como é que se distingue uma mãe a tempo inteiro de uma criança de uma mãe a tempo inteiro de 6 crianças)
e a média da esperança de vida?
Também seria importante ajustar a esperança de vida de uma mulher a de um homem. Para calculo de reforma deveria-se tem em conta as médias de vida isoladamente, porque tendo o homem esperança de vida muito mais baixa, os homens são penalizados e a mulheres beneficiadas relativamente à média.
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Mares, isso pode-se fazer se as contas públicas o permitirem. Ajusta-se o valor da reforma tendo em conta o tempo "perdido" com os filhos. Se houvesse mesmo vontade de aumentar a natalidade e houvesse dinheiro, as mulheres teriam direito ao seu ordenado normal (pago pelo estado) durante a licença de parto e esse ordenado contaria para os descontos. Por exemplo (out of my hat - sem grande cuidado e sem pensar cuidadosamente nas implicações exactas do que estou a sugerir). A questão é que não resolveria a perda de competitividade em termos de mercado de trabalho resultante da paragem correspondente ao tempo de baixa.
Pata-Hari Escreveu:Suspeito que isso terá uma relação próxima com o número de filhos por mulher. Quanto mais filhos tem uma mulher e maior o direito de permanecer em casa (o período mínimo), maior o gap.
E sabemos que a Itália e Portugal estão exactamente com deficit a esse nível porque em parte (é certamente uma das razões) as mulheres sabem que ao optar por ter filhos, ficam para trás nas carreiras.
É justo? na perspectiva do empregador, será. Na perspectiva de justiça social, não. Ou seja, se calhar faria sentido as mulheres serem compensadas por outra via dado que economicamente se quer fazer a população crescer (o que obviamente não é certamente uma prioridade neste momento).
Suponho que a resposta esteja correcta.
Fazendo agora uma ponte para o assunto sobre o sistema de segurança social futuro, onde muitos (neo-liberais) defendem um sistema de receber-se aquilo que se descontou, imediatamente concluí-se que esse modelo é muito fraco e não tem pernas para andar.
- A ganância dos outros poderá gerar-lhe lucros.
- A sua ganância poderá levá-lo à ruína.
- A sua ganância poderá levá-lo à ruína.
Suspeito que isso terá uma relação próxima com o número de filhos por mulher. Quanto mais filhos tem uma mulher e maior o direito de permanecer em casa (o período mínimo), maior o gap.
E sabemos que a Itália e Portugal estão exactamente com deficit a esse nível porque em parte (é certamente uma das razões) as mulheres sabem que ao optar por ter filhos, ficam para trás nas carreiras.
É justo? na perspectiva do empregador, será. Na perspectiva de justiça social, não. Ou seja, se calhar faria sentido as mulheres serem compensadas por outra via dado que economicamente se quer fazer a população crescer (o que obviamente não é certamente uma prioridade neste momento).
E sabemos que a Itália e Portugal estão exactamente com deficit a esse nível porque em parte (é certamente uma das razões) as mulheres sabem que ao optar por ter filhos, ficam para trás nas carreiras.
É justo? na perspectiva do empregador, será. Na perspectiva de justiça social, não. Ou seja, se calhar faria sentido as mulheres serem compensadas por outra via dado que economicamente se quer fazer a população crescer (o que obviamente não é certamente uma prioridade neste momento).
Parece que as italianas são as menos atingidas por isto!! Humm, haverá alguma razão específica!!? 

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http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
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Boas Elias
Nos mais altos tinha posto a Grecia e a Italia e surpreendeu-me bastante a Italia uma vez que é a mais baixa.
Nos mais baixos tinha pensado nos Nordicos e verifico que estão junto à média.
Surpreendente o lugar de Portugal onde se reclama tanto desse factor e de muitos dos países de leste onde os gaps são menores.
Cumps
Kuby
Nos mais altos tinha posto a Grecia e a Italia e surpreendeu-me bastante a Italia uma vez que é a mais baixa.
Nos mais baixos tinha pensado nos Nordicos e verifico que estão junto à média.
Surpreendente o lugar de Portugal onde se reclama tanto desse factor e de muitos dos países de leste onde os gaps são menores.
Cumps
Kuby
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Disparidade salarial homem-mulher (gender pay gap)
É um facto bem conhecido que os salários dos homens tendem a ser mais elevados que os das mulheres - em inglês esta diferença recebe o nome "Gender Pay Gap" e mede-se em percentagem.
O Eurostat compilou informação sobre a dimensão do Gender Pay Gap para todos os países da União Europeia.
O resultado está no link abaixo - antes de clicarem podem fazer o seguinte exercício mental: pensem em 2 ou 3 países que vocês acreditam ter o gap mais baixo e em 2 ou 3 países que acreditam ter o gap mais elevado.
Depois cliquem e partilhem aqui a vossa opinião
http://ec.europa.eu/social/main.jsp?catId=685&langId=en
O Eurostat compilou informação sobre a dimensão do Gender Pay Gap para todos os países da União Europeia.
O resultado está no link abaixo - antes de clicarem podem fazer o seguinte exercício mental: pensem em 2 ou 3 países que vocês acreditam ter o gap mais baixo e em 2 ou 3 países que acreditam ter o gap mais elevado.
Depois cliquem e partilhem aqui a vossa opinião

http://ec.europa.eu/social/main.jsp?catId=685&langId=en
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