As Medidas da Troika para emprestar o dinheirinho
Re: È pá
Iniciado Escreveu:È pá essa de dizerem que não temos stik que chegue....é no minimo ofensiva para o portuga.
Então não dizem que a média mundial é de 13.75cm?
E nós não estamos todos muito acima disso?....caramba somos tugas, essa media até o J. Castelo Branco tem em repouso....gozem com o nosso orçamento...gozem com os nossos politicos...mas CUIDADO...não brinquem com a nossa virilidade , porque aí não há povo que se chegue ao pé
Se calhar estão a incluir as portuguesas, elas fazem a média cair bastante!!

Sugestões de trading, análises técnicas, estratégias e ideias http://sobe-e-desce.blogspot.com/
http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
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rmachado Escreveu:Curioso é que já exportamos energia... aumentou 145%..
Li também essa notícia hoje na Agência Económica e procurei o link para a Factura energética de 2010:
http://www.dgge.pt/wwwbase/wwwinclude/f ... ebSiteMenu
Peguei nos dados numa folha de cálculo, e se não me enganei, temos isto:

Terá aumentado 165% em valor, de 26M€ em 2009 para 69M€ em 2010. No documento da DGGE (página 8) indicam 164,4% provavelmente devido aos arredondamentos.
O Inverno 2009/2010 foi excelente ou mesmo excepcional em termos hídricos e o último 2010/2011 também foi bom, o que não acontece sempre, virão outros bem mais secos, mas olhando para os dados, à primeira vista até parecem dados interessantes, um preço médio de exportação de 40,19€/MWh, similar ao valor de importação, ao contrário do que sucedeu no ano anterior.
Só que há aqui uma dúvida que tenho há bastante tempo, dúvida eventualmente preocupante. Segundo consta, a fatia dessa energia exportada que tiver como origem os regimes especiais, por exemplo eólica, a economia portuguesa paga esta energia aos preços contratados/subsidiados aos produtores (tarifas feed-in) mas é exportada a preços livres, do mercado ibérico.
Ora, se por exemplo um contrato eólico tem tarifas garantidas a 90€MWh (que é um valor normal nestes contratos)e exportamos a 40€MWh, exportar essa energia é um negócio muito ruinoso para nós, para não dizer, a roçar o criminoso.
Como os Invernos foram bons, uma parte terá sido de origem hídrica e acredito que a exportação dessa seja um bom negócio, mas outra parte terá sido eólica. Infelizmente não consigo encontrar em local algum uma fonte que especifique as exportações por tipo de produção, se alguém tiver, agradeço.
Importa dizer que nunca obtive uma confirmação de que isto é mesmo assim, na verdade tenho dificuldade em acreditar que assim seja, por vezes encontro artigos que referem mesmo casos em que exportamos a preço zero (que julgo serem excepcionais) em que supostamente pagamos nós essa energia a preços contratados. Como por exemplo aqui:
http://a-ciencia-nao-e-neutra.blogspot. ... olico.html
De qualquer forma esquecendo para já isso, para pôr as coisas em contexto, se exportámos 69 milhões em 2010, só em juros do défice tarifário pagámos 47 milhões. O nosso sistema energético é uma coisa muito obscura e do que vou tentando perceber, não me parece mesmo nada bem...
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Estas medidas ficam muito aquém das minhas epectativas.Esperava muito pior!Só posso concluir que as piores medidas virão durante o 1º ano do próximo governo.
As medidas impostas pelo FMI servem para o curto/medio prazo. Para evitar que Portugal esteja numa situação semelhante daqui a 20 anos, o proximo governo tem de fazer mais e pior.
Se nada de profundo for feito até ao verão do próximo ano,então podemos perder a esperança, pois nada de significativo irá mudar e daqui a 20 anos teremos o FMI outra vez em Portugal.
As medidas impostas pelo FMI servem para o curto/medio prazo. Para evitar que Portugal esteja numa situação semelhante daqui a 20 anos, o proximo governo tem de fazer mais e pior.
Se nada de profundo for feito até ao verão do próximo ano,então podemos perder a esperança, pois nada de significativo irá mudar e daqui a 20 anos teremos o FMI outra vez em Portugal.
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Essa lembra-me esta outra:
"Buffett was recently asked about gold in a conversation with Ben Stein. His answer was typical Buffett: short, direct, and steeped in common sense and logic.
You could take all the gold that's ever been mined, and it would fill a cube 67 feet in each direction. For what that's worth at current gold prices, you could buy all -- not some -- all of the farmland in the United States. Plus, you could buy 10 Exxon Mobils, plus have $1 trillion of walking-around money. Or you could have a big cube of metal. Which would you take? Which is going to produce more value?
"
"Buffett was recently asked about gold in a conversation with Ben Stein. His answer was typical Buffett: short, direct, and steeped in common sense and logic.
You could take all the gold that's ever been mined, and it would fill a cube 67 feet in each direction. For what that's worth at current gold prices, you could buy all -- not some -- all of the farmland in the United States. Plus, you could buy 10 Exxon Mobils, plus have $1 trillion of walking-around money. Or you could have a big cube of metal. Which would you take? Which is going to produce more value?
"
Estava a ver a SicN e a ouvir Thomesen dizer que mais COMPETIÇÃO é fundamental para resolvermos os problemas estruturais...
Lamento que os políticos e os seus conselheiros especialistas não tivessem detectado o problema do excesso de proteccionismo. Que aumentar a COMPETIÇÃO (os sectores mais protegidos são aqueles onde o Estado é um player na actividade económica) é o principal factor para a resolução dos problemas estruturais e por arrasto da falta de competitividade externa da economia.
Estado a gerir, sociedade a regredir...
Lamento que os políticos e os seus conselheiros especialistas não tivessem detectado o problema do excesso de proteccionismo. Que aumentar a COMPETIÇÃO (os sectores mais protegidos são aqueles onde o Estado é um player na actividade económica) é o principal factor para a resolução dos problemas estruturais e por arrasto da falta de competitividade externa da economia.
Estado a gerir, sociedade a regredir...
"In a losing game such as trading, we shall start against the majority and assume we are wrong until proven correct!" - Phantom of the Pits
Paulo Moreira Escreveu:MarcoAntonio Escreveu:Paulo Moreira Escreveu:Alguém sabe qual é a reserva de ouro que o estado português detém?
Com o ouro em máximos, talvez não fosse má ideia, usá-la para amortizar a dívida pública com os juros mais elevados.
Ronda os 13 mil milhões de euros, mais mil milhão, menos mil milhão.
Só?
Quanto valeriam as ilhas da Madeira e Açores juntas? lol
A Madeira era vendida com ou sem Alberto João Jardim?
Também podemos tentar vender o continente, mas o preço depende se o território é vendido com ou sem Sócrates!

FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
MarcoAntonio Escreveu:Paulo Moreira Escreveu:Alguém sabe qual é a reserva de ouro que o estado português detém?
Com o ouro em máximos, talvez não fosse má ideia, usá-la para amortizar a dívida pública com os juros mais elevados.
Ronda os 13 mil milhões de euros, mais mil milhão, menos mil milhão.
Só?
Quanto valeriam as ilhas da Madeira e Açores juntas? lol
Paulo Moreira
Paulo Moreira Escreveu:Alguém sabe qual é a reserva de ouro que o estado português detém?
Com o ouro em máximos, talvez não fosse má ideia, usá-la para amortizar a dívida pública com os juros mais elevados.
Ronda os 13 mil milhões de euros, mais mil milhão, menos mil milhão.
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Paulo Moreira Escreveu:Alguém sabe qual é a reserva de ouro que o estado português detém?
Com o ouro em máximos, talvez não fosse má ideia, usá-la para amortizar a dívida pública com os juros mais elevados.
Esquece, isso vale meia duzia de trocos (para o que devemos)
Alias, a maioria ja deve estar hipotecada (dada como colateral) para emprestimos.
Isso ja foi varias vezes discutido aqi no caldeirão.
" Richard's prowess and courage in battle earned him the nickname Coeur De Lion ("heart of the lion")"
Lion_Heart
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richardj Escreveu:já agora, não encontrei o link que queria mas encontrei um relatório do eurstat minimamente actual (o que eu tinha visto era sobre o final de 2010 e este é do 1º semestre de 2010)
http://epp.eurostat.ec.europa.eu/cache/ ... 046-EN.PDF
Obrigado pelo link.

Se você reparar bem no gráfico, além da questão do défice tarifário que abordei na página 5 há aqui mais um pormenor que tem servido de cortina de fumo sobre os custos da energia em Portugal em relação à média europeia. É que o IVA sobre a electricidade em Portugal é (vai deixar de ser) mais baixo. O Estado (nós) não só tem subsidiado bastante a energia como não se tem financiado tanto com ela como a maioria dos países. Com o IVA a subir por imposição da troika e com a dívida do défice tarifário não é difícil de perceber que devemos ter das electricidades mais cara da Europa. É apenas mais uma das muitas situações em que estamos a "cair na real".
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Ulrich está agradecido a quem fez cair o Governo
Presidente do BPI disse estar muito contente com o programa que foi apresentado pela troika e diz que no último ano e meio só foi chamado para reuniões com Governo e Banco de Portugal para coisas ridículas.
Revelou ainda que na última reunião um banqueiro disse ao ministro que Portugal tinha que pedir ajuda com urgência.
"Estou agradecido a todos os que fizeram com que o Governo caísse e o PEC IV fosse chumbado", disse hoje Fernando Ulrich, na conferência sobre Administração Pública na Universidade Católica no Porto.
O presidente do BPI disse estar muito contente com o programa que foi apresentado pela troika por este ser muito "mais abrangente e completo".
"Foi comovente, ainda ontem, ver na televisão o Dr. Silva Pereira a pedir aos partidos da oposição para defender o memorando de entendimento, quando este tem pouco a ver com as ideias que levaram o Dr. Silva Pereira e Eng. José Sócrates ao poder e são muito mais próximos do que o PSD e PP defendem. Se agora estão contentes com estas medidas, melhor", afirmou o presidente do BPI.
Fernando Ulrich defendeu que esta ajuda externa a Portugal é extremamente vantajosa, porque será monitorizada pelas instituições internacionais e vangloriou o facto de a oposição poder ter sido ouvida, sem ser "em encontros à noite, ou [através de] telefonemas".
O banqueiro falou ainda, e com estranheza, de no último ano e meio raramente ter conseguido reunir com Governo e Banco de Portugal. "Não me lembro de ter estado numa reunião em que estivesse o governo e o Banco de Portugal, exceptuando esta última, em que o ministro disse que com ele Portugal não entraria em 'default', mas alguém lhe disse, que não eu, que isso não chegava, que era preciso pedir ajuda externa amanhã ou de preferência hoje", revelou.
Na véspera do pedido de ajuda por Portugal, os banqueiros reuniram com o Governo e o Banco de Portugal, tendo manifestado a posição de que era inevitável Portugal pedir ajuda. "No último ano e meio só me lembro de falar com o Ministério das Finanças para coisas ridículas. Estou a criticar o ministro? Não. Penso que ele só fazia o que lhe deixavam fazer", concluiu.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=482851
Presidente do BPI disse estar muito contente com o programa que foi apresentado pela troika e diz que no último ano e meio só foi chamado para reuniões com Governo e Banco de Portugal para coisas ridículas.
Revelou ainda que na última reunião um banqueiro disse ao ministro que Portugal tinha que pedir ajuda com urgência.
"Estou agradecido a todos os que fizeram com que o Governo caísse e o PEC IV fosse chumbado", disse hoje Fernando Ulrich, na conferência sobre Administração Pública na Universidade Católica no Porto.
O presidente do BPI disse estar muito contente com o programa que foi apresentado pela troika por este ser muito "mais abrangente e completo".
"Foi comovente, ainda ontem, ver na televisão o Dr. Silva Pereira a pedir aos partidos da oposição para defender o memorando de entendimento, quando este tem pouco a ver com as ideias que levaram o Dr. Silva Pereira e Eng. José Sócrates ao poder e são muito mais próximos do que o PSD e PP defendem. Se agora estão contentes com estas medidas, melhor", afirmou o presidente do BPI.
Fernando Ulrich defendeu que esta ajuda externa a Portugal é extremamente vantajosa, porque será monitorizada pelas instituições internacionais e vangloriou o facto de a oposição poder ter sido ouvida, sem ser "em encontros à noite, ou [através de] telefonemas".
O banqueiro falou ainda, e com estranheza, de no último ano e meio raramente ter conseguido reunir com Governo e Banco de Portugal. "Não me lembro de ter estado numa reunião em que estivesse o governo e o Banco de Portugal, exceptuando esta última, em que o ministro disse que com ele Portugal não entraria em 'default', mas alguém lhe disse, que não eu, que isso não chegava, que era preciso pedir ajuda externa amanhã ou de preferência hoje", revelou.
Na véspera do pedido de ajuda por Portugal, os banqueiros reuniram com o Governo e o Banco de Portugal, tendo manifestado a posição de que era inevitável Portugal pedir ajuda. "No último ano e meio só me lembro de falar com o Ministério das Finanças para coisas ridículas. Estou a criticar o ministro? Não. Penso que ele só fazia o que lhe deixavam fazer", concluiu.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=482851
È pá
È pá essa de dizerem que não temos stik que chegue....é no minimo ofensiva para o portuga.
Então não dizem que a média mundial é de 13.75cm?
E nós não estamos todos muito acima disso?....caramba somos tugas, essa media até o J. Castelo Branco tem em repouso....gozem com o nosso orçamento...gozem com os nossos politicos...mas CUIDADO...não brinquem com a nossa virilidade , porque aí não há povo que se chegue ao pé
Então não dizem que a média mundial é de 13.75cm?
E nós não estamos todos muito acima disso?....caramba somos tugas, essa media até o J. Castelo Branco tem em repouso....gozem com o nosso orçamento...gozem com os nossos politicos...mas CUIDADO...não brinquem com a nossa virilidade , porque aí não há povo que se chegue ao pé

Somos vistos como um país do 3º mundo... o problema é que têm razão!
Finantial Times Escreveu:Portugal: too much carrot, not enough stick
Too much carrot, not enough stick. Portugal’s €78bn bail-out from the European Union and the International Monetary Fund has too much cash and too few conditions. The EU, playing good cop, is providing two-thirds of the funding (the total package amounts to 45 per cent of Portugal’s gross domestic product) and the IMF, as bad cop, one-third. This reflects a troubling imbalance between the two lenders of last resort. If ever an economy needed less of Europe and more of the Fund, it is Portugal.
Portugal has wasted its decade in the eurozone. The economy enjoyed a small growth spurt before joining, thanks to the reforms needed to ensure that Lisbon qualified for membership. Yet between 2001 and 2007 its economy grew by only 1.1 per cent a year, according to Capital Economics. That compares to over 5 per cent annually in Ireland, and, although it is about equivalent to growth rates in Italy and Germany in the period, the Portuguese economy remains both poorer and less industrially developed than those two core eurozone economies.
Lisbon has a huge job to do to catch up with the rest of Europe. Yet José Sócrates, caretaker prime minister, gave no hint of this in announcing the bail-out late on Tuesday. In comments that smacked of complacency and one-upmanship, he seemed to suggest that resorting to a huge rescue package would be relatively pain free.
There has been speculation that the EU and the IMF fought over how tough the bail-out’s terms and conditions should be. It would be nice if this were true: given the scale of the structural adjustment it requires, Fund officials should have been itching to get their hands on the Portuguese economy, which resembles an emerging market. A dose of Washington Consensus medicine is precisely what Portugal needs.
As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
Niccolò Machiavelli
http://www.facebook.com/atomez
Niccolò Machiavelli
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Texto muito bom para ter-se ideia das medidas em cada PIG.
A cronologia dos resgates de Portugal, Irlanda e Grécia
04 Maio 2011 | 18:38
Ana Luísa Marques - anamarques@negocios.pt
No espaço de um ano foram três os países do euro que pediram ajuda externa. Recorde aqui os principais acontecimentos e notícias que levaram Portugal, Irlanda e Grécia à inevitabilidade de solicitarem apoio dos seus parceiros europeus e FMI.
PORTUGAL
3 de Maio de 2011 Valor total do apoio é de 78 mil milhões de euros. O plano de ajuda a Portugal consagra um valor total ligeiramente inferior ao referido na reuniao do Ecofin em que a assistência financeira foi aprovada e que apontava para 80 mil milhões de euros.
3 de Maio de 2011 Discurso de Sócrates a anunciar acordo com troika (ler discurso na íntegra)
23 de Abril de 2011O Instituto Nacional de Estatística (INE) reviu hoje em alta o défice de 2010 para 9,1% do Produto Interno Bruto (PBI), resultado do impacto de três contratos de parcerias públicas privadas (PPP) (ler notícia na íntegra)
11 de Abril de 2011 Missão técnica da Comissão Europeia começa a chegar a Lisboa
11 de Abril de 2011 Poul Thomsen, dinamarquês, e funcionário do FMI há mais de 20 anos, lidera a equipa do Fundo Monetário Internacional nas negociações com Portugal
6 de Abril de 2011 José Sócrates confirma que o Governo já dirigiu à Comissão Europeia um pedido de ajuda financeira de forma a garantir as condições de financiamento do País (ler notícia na íntegra)
6 de Abril de 2011 Primeiro-ministro convoca Governo para uma reunião em São Bento
6 de Abril de 2011 Portugal pede ajuda externa. O ministro das Finanças entende que Portugal tem de pedir ajuda já. Em resposta por escrito a perguntas colocadas pelo Negócios Fernando Teixeira dos Santos afirma que "é necessário recorrer aos mecanismos de financiamento disponíveis no quadro europeu".
5 de Abril de 2011 Moody’s reduz "rating" das obrigações de Portugal de A3 para Baa1 e diz que poderá efectuar mais cortes
1 de Abril de 2011 Fitch corta "rating" de Portugal em três níveis para próximo de "lixo", de "A-" para "BBB-"
31 de Março de 2011 Presidente da República dissolve Parlamento e anuncia eleições legislativas para 5 de Junho.
29 de Março de 2011 Standard & Poor’s volta a cortar o "rating" de Portugal, desta vez para BBB-, um nível acima de "junk" (ler notícia na íntegra)
25 de Março de 2011 Depois da Fitch, a Standard & Poor’s a corta o “rating” de Portugal para BBB. A dimensão do corte foi a mesma, bem como a explicação para a revisão em baixa: a queda do Governo
24 de Março de 2011 Fitch corta "rating" de Portugal em dois níveis, apesar de ter afirmado que a crise política não teria implicações do país (ler notícia na íntegra)
23 de Março de 2011 O primeiro-ministro faz uma declaração ao País, onde anuncia a sua demissão e critica duramente os partidos da oposição. "Todos os partidos rejeitaram as medidas que o Governo propôs para evitar que Portugal tivesse de recorrer a uma ajuda externa, recusando qualquer negociação, qualquer compromisso, qualquer espaço para o debate político."
23 de Março de 2011 José Sócrates reúne-se com Cavaco Silva em Belém, onde apresenta a sua demissão
23 de Março de 2011 Partidos da oposição chumbam PEC IV (ler notícia na íntegra)
15 de Março de 2011 Moody’s baixa "rating" da dívida portuguesa em dois níveis de A1 para A3. A perspectiva para a economia portuguesa é "negativa"
14 de Março de 2011 Sócrates faz comunicação ao País onde afirma que "uma crise política só agravaria a situação de Portugal" (ler notícia na íntegra)
14 de Março de 2011 Sócrates convoca Conselho de Ministros extraordinário, após PSD anunciar que não apoia as novas medidas de austeridade
11 de Março de 2011 Governo apresenta PEC IV. O ministro das Finanças anuncia reforço das medidas de consolidação orçamental ainda em 2011, como "medida de precaução" (ler notícia na íntegra)
IRLANDA
15 de Abril de 2011 Moody’s corta "rating" da Irlanda e coloca-o a um passo do "lixo" (ler notícia na íntegra)
6 de Março de 2011 Líderes do Fine Gael e do partido trabalhista chegam a acordo para formar o novo Executivo e apresentam o programa governamental
28 de Fevereiro de 2011 Fine Gael (centro-direita) confirma que o líder do partido e futuro primeiro-ministro, Enda Kenny, iniciou contactos com o partido de centro-esquerda, Labour, para que seja reeditado um governo conjunto, à imagem do que já sucedeu no passado. Os Trabalhistas foram o segundo partido mais votado (19,4%)
25 de Fevereiro de 2011 Fine Gael ganha as eleições com 36,1% dos votos
2 de Fevereiro de 2011 Standard & Poor’s baixa "rating" da Irlanda em um nível, para A- (ler notícia na íntegra)
1 de Fevereiro de 2011 Brian Cowen marca as eleições legislativas para 25 de Fevereiro
28 de Janeiro de 2011 O primeiro-ministro irlandês, Brian Cowen, anuncia que vai dissolver o parlamento a 1 de Fevereiro, e agendar a data das eleições no país
25 de Janeiro de 2011 Irlanda paga juro de 6% pela primeira tranche do empréstimo europeu
5 de Janeiro de 2011 Primeira tranche da ajuda de 85 mil milhões de euros deverá ser entregue no dia 12 de Janeiro, através do Mecanismo Europeu de Estabilização Financeira
23 de Dezembro de 2010 O Governo irlandês aprova a injecção de 3,7 mil milhões de euros no Allied Irish Banks (AIB), dando um passo na efectiva nacionalização do segundo maior banco do país, que, no espaço de dois anos, perdeu mais de 80% do seu valor de mercado
9 de Dezembro de 2010 Fitch reduz em três níveis o "rating" da dívida irlandesa para "BBB+"
28 de Novembro de 2010 Irlanda recebe 85 mil milhões à taxa de 5,83%. O apoio à Irlanda de 85 mil milhões de euros é em 17,5 mil milhões de euros financiado com recursos irlandeses. A taxa média de juro é de 5,83%. Para a banca irão 35 mil milhões de euros, dez mil milhões dos quais de imediato. E os irlandeses ganharam mais um ano para corrigir o seu défice público (ler notícia na íntegra)
24 de Novembro de 2010 Irlanda apresenta plano de austeridade. O plano tem a duração de quatro anos e a dimensão de 15 mil milhões de euros, com 10 mil milhões de euros a virem do corte de despesas e os restantes cinco mil milhões através do aumento de impostos (ler notícia na íntegra)
24 de Novembro de 2010 Agência de notação financeira Standard&Poor’s corta o "rating" da Irlanda em dois níveis, mantendo um "outlook" negativo para o país, considerando que o pedido de ajuda para o sistema financeiro irlandês deverá agravar as necessidades de financiamento do governo
22 de Novembro de 2010 Brian Cowen dissolve parlamento após Orçamento e anuncia eleições para 2011 (ler notícia na íntegra)
22 de Novembro de 2010 Verdes abandonam coligação governamental e forçam eleições gerais na Irlanda em Janeiro (ler notícia na íntegra)
22 de Novembro de 2010 Seis meses depois da Grécia, Irlanda recorre a ajuda internacional. Dublin aprovou o pedido de ajuda e já recebeu já o "ok" dos ministros das Finanças da Zona Euro. Deverá receber entre 80 a 90 mil milhões de euros, sendo parte do dinheiro canalizado para evitar o colapso do sector financeiro do país (ler notícia na íntegra)
18 de Novembro de 2010 Irlanda aceita "plano de contingência" para a banca. Após ter estado reunido com uma missão de peritos europeus e do FMI, que chegaram hoje à capital irlandesa, o Governo anunciou que aceita a criação de um "plano de contingência" para salvar o sector bancário do país (ler notícia na íntegra)
18 de Novembro de 2010 Irlanda preparada para eventualidade de pedir formalmente ajuda à comunidade internacional para resgatar o seu sector financeiro (ler notícia na íntegra)
18 de Novembro de 2010 Missão da UE e do FMI chega à Irlanda. Menos de 48 horas depois de ter aceite a contragosto ponderar uma ajuda internacional para resgatar a banca, Dublin recebe hoje a primeira missão de peritos europeus e do Fundo Monetário Internacional (FMI) para começar a preparar um eventual programa de apoio (ler notícia na íntegra)
16 de Novembro de 2010 O presidente do Eurogrupo confirma que a Irlanda aceitou negociar com a Comissão, BCE e FMI um "possível programa" de apoio à banca irlandesa
16 de Novembro de 2010 Primeiro-ministro irlandês admite que o país vive uma situação "frágil" mas garante que as suas finanças públicas estão controladas e que não pediu ajuda à União Europeia (ler notícia na íntegra)
16 de Novembro de 2010 Dublin aberta a ajuda externa para recapitalizar a banca. Brian Cowen, primeiro-ministro irlandês, sinaliza que o país está disponível para aceder ao fundo europeu de estabilização financeira, com a ajuda a ser dirigida para o sector financeiro (ler notícia na íntegra)
4 de Novembro de 2010 Irlanda apresenta plano de austeridade. O objectivo é reduzir o défice orçamental para um intervalo entre os 9,25% e os 9,50% em 2011
GRÉCIA
27 de Abril de 2011 Os receios de reestruturação da dívida helénica levaram a remuneração das obrigações gregas a ultrapassar os 25% pela primeira vez na história da Zona Euro.
15 de Abril de 2011 Grécia anuncia novo pacote de reformas no valor de 26 mil milhões (ler notícia na íntegra)
11 de Março de 2011 Cimeira Europeia: líderes europeus baixam a taxa de juro do empréstimo concedido à Grécia em 100 pontos base e prolongam prazo do empréstimo para 7,5 anos.
7 de Março de 2011 Moody’s completa revisão da dívida grega iniciada a 16 de Dezembro de 2010, com a redução do "rating" de "Ba1" para "B1" (o que representa uma redução de três níveis) e a manutenção da perspectiva da dívida "negativa".
29 de Novembro de 2010 Grécia vai ganhar mais quatro anos e meio para pagar ajuda financeira. O prazo de três anos dado à Grécia para pagar o apoio financeiro europeu e do FMI, que era de três anos, vai passar para os sete anos e meio concedidos à Irlanda (ler notícia na íntegra)
15 de Novembro de 2010 Défice grego revisto em alta para 15,4%. De acordo com os novos valores do Eurostat, a Grécia passou a ser o país europeu que em 2009 teve o maior défice orçamental, ultrapassando os 14,4% da Irlanda, e o que exibiu simultaneamente a mais elevada dívida pública, que fica agora acima do "recorde" de 116% de Itália.
4 de Outubro de 2010 Governo revela Orçamento do Estado para 2011. O Executivo anuncia novas medidas de austeridade no sentido de reduzir o défice orçamental para 7,6% do produto interno bruto em 2011
5 de Agosto de 2010 Fundo Monetário Internacional confirma segunda tranche de ajuda financeira à Grécia. Poul Thomsen, responsável pela missão do FMI na Grécia, elogia os progressos de Atenas na implementação das medidas de austeridade
14 de Junho de 2010 A agência de notação financeira Moody’s anunciou um corte do "rating" da dívida pública grega em quatro níveis, para "lixo" (ler notícia na íntegra)
2 de Junho de 2010 O ministro das Finanças grego, George Papaconstantinou, anuncia que o país vai acelerar os processos de privatizações para reduzir a dívida pública. Os sectores que serão privatizados são os correios, águas e ferroviário. O objectivo é arrecadar três mil milhões de euros em três anos
18 de Maio de 2010 Grécia recebe primeira tranche do empréstimo de emergência, no valor de 14,5 mil milhões de euros
2 de Maio de 2010 Os ministros das Finanças da Zona Euro (Eurogrupo) chegam a acordo para concederem à Grécia um empréstimo global, conjuntamente com o Fundo Monetário Internacional, de 110 mil milhões de euros ao longo dos próximos três anos
29 de Abril de 2010 Grécia aceita novo plano de austeridade de 24 mil milhões que implica um aumento do IVA e o congelamento de salários durante três anos para os funcionários públicos (ler notícia na íntegra)
23 de Abril de 2010 Primeiro-ministro grego, George Papandreou, oficializa pedido de ajuda aos países da Zona Euro e ao Fundo Monetário Internacional. Ao todo a Grécia poderá receber até 45 mil milhões de euros: 30 mil milhões dos países da Zona Euro e 15 mil milhões do Fundo Monetário Internacional (ler notícia na íntegra)
22 de Abril de 2010 Moody’s reduz o "rating" da dívida grega de "A2" para "A3" e admite voltar a fazê-lo
22 de Abril de 2010 Pela quarta vez desde o início do ano, a Grécia foi paralisada por mais uma greve geral, no dia em que o ministro das Finanças chega a Washington para conversações directas com o director-geral do FMI no sentido de acelerar os preparativos para desencadear uma ajuda internacional
22 de Abril de 2010 Eurostat admite que défice grego pode superar os 14% do produto interno bruto (PIB) considerando os gastos com a Segurança Social. A dívida total é equivalente a 115,1% do PIB. Juros da dívida voltam a disparar
20 de Abril de 2010 Arrancam em Atenas, as negociações do pedido de ajuda. Cerca de duas dezenas de técnicos enviados pela Comissão Europeia, Fundo Monetário Internacional e Banco Central Europeu começam a negociar com o Governo grego os termos e as condições de um empréstimo internacional (ler notícia na íntegra)
19 de Abril de 2010 Apesar do pedido de ajuda, os juros das obrigações da Grécia continuam a subir e o "spread" face à Alemanha atinge o nível mais elevado desde a criação do euro
15 de Abril de 2010 Grécia desencadeia pedido de ajuda internacional. Numa carta enviada a Jean-Claude Trichet, Dominique Strauss-Kahn e a Olli Rehn, o ministro das Finanças grego "solicita conversações" com os três dirigentes, referindo que o faz na sequência do acordo político alcançado no Domingo sobre uma eventual ajuda dos países da Zona Euro à Grécia. FMI manda missão ao país (ler notícia na íntegra)
11 de Abril de 2010 Após muitos avanços e recuos, a Zona Euro decide emprestar 30 mil milhões de euros à Grécia, caso o país venha a pedir ajuda. O Fundo Monetário Internacional contribui com 10 mil milhões de euros (ler notícia na íntegra)
4 de Março de 2010 O governo grego apresenta um orçamento que convence Banco Central Europeu, Fundo Monetário Internacional e Comissão Europeia. Apesar da contestação sentida nas ruas, o primeiro-ministro grega anunciou a subida do IVA de 19% para 21%, um corte de 33% nos subsídios (Natal, Páscoa e férias) dos funcionários públicos e aumento dos impostos sobre combustíveis, tabaco e bebidas alcoólicas. Objectivo: reduzir o défice orçamental de 12,7% para 8,7% do PIB até ao final do ano
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AutoMech Escreveu:E tudo feito por estrangeiros, em 15 dias. É um verdadeiro atestado de incompetência.
Por acaso, essa é outra que a incompetência que nos tem governado ocultou...
Já há alguns meses que está em Portugal, pelo menos, uma 'técnica do FMI' e atendendo à forma como arranjou habitação por cá..é para ficar durante um tempo alargado.
De certeza que alguém que trabalha para o FMI, ainda por cima originária de um país mais quente que o nosso, para vir para cá não é para passar férias..
E, como disse, já está por cá à meses.
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Acho que agora a primeira coisa a fazer é Portugal criar um conjunto base de actividades economicas que irão fazer com Portugal evolua e crie o seu espaço no Mundo.
1º Turismo
2º Mar e deportos nauticos
3º Madeiras
e por ai fora.
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" Richard's prowess and courage in battle earned him the nickname Coeur De Lion ("heart of the lion")"
Lion_Heart
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Bom, os vários impostos sobre o consumo têm potencialmente esse efeito. Nomeadamente a taxação sobre os veículos automóveis (uma grande fatia das importações), a taxação sobre o tabaco e a taxação sobre a energia (electricidade e gás) que promove uma maior racionalidade na sua utilização
Ele a determinada altura diz exactamente que defende impostos sobre o consumo bastante pesados,
portanto suponho que considere que os actuais (no sentido daqueles contemplados no acordo) não são suficientes.
Quanto às taxas de juro, que ele tb discute, para já inverteram, mas vamos a ver porque isso mercado e é muito cedo para estar a tirar conclusões.
As da Grécia e Irlanda subiram desde os respectivos acordos.
As portuguesas desceram um pouco nos últimos dias,
hoje já estão a subir ligeiramente.
Mas como dizes ainda é cedo para tirar conclusões (relativamente ao caso português).
Editado pela última vez por RiscoCalculado em 5/5/2011 12:19, num total de 1 vez.
"In my whole life, I have known no wise people over a broad subject matter area who didn't read all the time - none, zero" - Charlie Munger
"Entre os seres humanos, existe uma espécie de interacção que assenta não nos conhecimentos, nem sequer na falta de conhecimentos, mas no facto de não se saber quanto não se sabe ..." - John Kenneth Galbraith
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A taxa de juro é variavel , pois sempre que for pedida uma tranche pelos credores ao mercado sera diferente.
O spread ja deve estar combinado.
Mas uns falam de 4,50% o da UE disse agora acima de 5%.
Qualquer deste valores NAO pode ser pago por Portugal, a não ser que comece a crescer em 2013 , mas a crescer bem.
O Poul Thomson disse 3,25 e depois 4,25 (apos 2013)?
O spread ja deve estar combinado.
Mas uns falam de 4,50% o da UE disse agora acima de 5%.
Qualquer deste valores NAO pode ser pago por Portugal, a não ser que comece a crescer em 2013 , mas a crescer bem.
O Poul Thomson disse 3,25 e depois 4,25 (apos 2013)?
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