Trump envia série de cartas com tarifas. Já são sete os países visados

[MarcoAntonio]

Vi que esta noticia da Francesinha foi referida nalguns topicos aqui do caldeirão, mas gostaria de deixar um reparo.

Em parte alguma do artigo original (http://news.travel.aol.com/2011/04/21/s ... -on-a-bun/ ) é referido que as sandwiches enumeradas são as 10 melhores do mundo.
A noticia foi simplesmente mal traduzida pelo Jornal de Negocios.

Apesar de ser uma fã da Francesinha, não a vejo como exemplo da Gastronomia Portuguesa e acho que foi referida neste artigo mais pela sua excentricidade do que pela sua qualidade.

Eles não dizem claramente que são as 10 melhores, é mais uma selecção das que eles acham mais interessantes e está implícito que são dez das melhores. Um dos tags que a AOL colocou no artigo foi inclusivamente "best of"...

Eu continuo a dizer que o que eles deviam ter feito era enumerar a "francesinha". E depois então as outras!

[ruizzz]

Vi que esta noticia da Francesinha foi referida nalguns topicos aqui do caldeirão, mas gostaria de deixar um reparo.

Em parte alguma do artigo original (http://news.travel.aol.com/2011/04/21/s ... -on-a-bun/ ) é referido que as sandwiches enumeradas são as 10 melhores do mundo.
A noticia foi simplesmente mal traduzida pelo Jornal de Negocios.

Apesar de ser uma fã da Francesinha, não a vejo como exemplo da Gastronomia Portuguesa e acho que foi referida neste artigo mais pela sua excentricidade do que pela sua qualidade.

[mcarvalho]

Os que partem têm pena .. mas partem e são qualificados

http://sol.sapo.pt/inicio/Economia/Inte ... t_id=17640


26 de Abril, 2011por Fabiane Roque, da Agência Lusa
Com diploma nas mãos e energia para trabalhar, portugueses recém-formados e mesmo profissionais já experientes estão a deixar o país rumo ao Brasil onde acreditam ter mais oportunidades para arranjar o primeiro emprego ou crescer profissionalmente.
O cônsul-geral de Portugal no Rio de Janeiro, António Almeida Lima, confirma à Lusa o crescente número de portugueses que chegam àquela cidade com a intenção de procurar trabalho ou que já chegam contratados por alguma empresa.

De acordo com o cônsul, muitos deles são jovens e realizaram parte dos estudos universitários no Brasil, dentro do programa Erasmus Mundo.

É o caso de João Fernandes, 25 anos, que chegou ao Brasil no final do ano passado, depois de ter morado no país de Agosto de 2008 a Junho de 2009 ao abrigo do programa de intercâmbio entre a Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa e a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

O estágio, num escritório de advocacia, foi conseguido com a ajuda de amigos brasileiros, que o informaram da vaga.

«No início não é fácil arranjar trabalho, por ter de competir com profissionais que conhecem e têm experiência já de alguns anos», destaca o advogado recém-formado.

Quanto à cultura empresarial e a rotina de trabalho, João Fernandes enfatiza que não há diferenças significativas e que se trabalha muito em ambos os países.

Para o jovem advogado, o Brasil deixa a desejar apenas na parte de infraestruturas.

«É um país que me agrada bastante. Escolhi-o, sobretudo, devido à situação pujante da economia e por encontrar no Brasil uma cultura parecida com Portugal», afirma à Lusa.

Assim como ele, diz que também cinco amigos optaram pelo mesmo caminho, além de outros que escolheram outros pontos do globo, como Macau, Luanda, Londres e Houston.

João Fernandes diz que a decisão de deixar Portugal foi mais fácil pelo facto de ainda não ter família e filhos.

Mas nem sempre é assim. Outro advogado, José Castro Solla, foi com os três filhos para o Rio de Janeiro no ano passado para apostar na área de direito para o sector petrolífero.

Na opinião de Solla, que está satisfeito com a cidade e o trabalho, o caráter mais otimista do brasileiro é «rejuvenescedor».

«Aqui você pode estar com uma pessoa mais pobre que ela vai estar com um sorriso na boca e uma ideia muito optimista, você ganha anos de vida aqui», elogia.

O advogado confessa, no entanto, que é difícil ser confrontado com a situação em Portugal estando distante.

«Por um lado, eu estou fora, portanto não sofro no dia a dia a consequência desta crise, quer no aspecto financeiro, como também no lado emocional. Agora, também não deixa de ser especialmente triste estar aqui e ser, por vezes, sempre com simpatia, com aquele humor carioca, confrontado com a situação de Portugal», refere.

Para José Solla, no entanto, os portugueses já demonstraram a sua capacidade noutros momentos para superar as dificuldades.

«Acho que muito se fez nesses últimos anos de democracia em Portugal, o país cresceu muito, muita gente saiu da pobreza, subiu o nível da educação e isso mostra que conseguiremos sair dessa crise», conclui, optimista

[mcarvalho]

Tal como o Jornal de Negócios.. solicitava a todos os amigos do Caldeirão que só colocassem neste post

factos , noticias ou estórias de que todos nos possamos orgulhar e que façam com que os nossos filhos e netos se orgulhem também..

um abraço

mcarvalho

Há vários tópicos onde isto podia encaixar mas este é um dos mais recentes. Pois muito bem, o site AOL Travel reconhece a "Francesinha" como uma das melhores "10 sandwiches" do mundo:

Sandwiches Around the World

Francesinha, Portugal

Though it means “little French girl” or “little frenchie” in Portuguese, there’s nothing little about a Francesinha. They did get the French part right – the sandwich is a take on the French croque monsieur…on steroids. One tale claims it originated in Porto with a Portuguese emigrant who returned from France to his native land and adapted the French grilled ham and cheese for Portuguese tastes. Apparently that meant joining two slices of bread around some combination of steak, sausage and ham, crowning it with melted cheese and dousing it with a tomato-beer sauce. Adding fries and/or egg makes it “especial.”

in AOL Travel



Cá para mim era a enumerar a "Francesinha" qual Zeus no Olimpo e depois as outras... mas pronto, isto sou eu!

Boa Marco..

Só prova que nós somos bons a fazer o que sabemos...

não a ir atrás das modernices que outros nos tentam impingir.. o que não presta.. havendo sempre alguns Miguel de Vasconcelos que ganham com isso,,,..

Recordo o oleo alimentar espanhol que era uma maravilha( era reciclado dos motores dos automóveis e altamente cancerigeno) e o nosso azeite de Mirandela (hoje o melhor do mundo) era uma parolice

recordo o feijão . grão de bico e vinho.. refeições de 3º mundo-- (hamburguers .. o máximo pois até tinham as calorias escritas) hoje incluidos na dieta mediterranica.. a mais saudável do mundo..

As alheiras de Mirandela, os cogumelos e as tripas à moda do Porto vão sustentando este país de frustrados e de complexos de inferioridade , sempre convencidos de que o que é de fora é que é bom,,cono as Quimondas, as laranjas do Chile ou a droga da Colombia.. não passam de novos ricos parolos como o nosso primeiro .. vestidos de fato e calçando sapatilhas.

SÓ CONFIANDO EM NÓS, NO QUE É NOSSO .. É QUE TEMOS CAPADIDAE DE NOS IMPOR E FAZER COM QUE OS OUTROS ACREDITEM E COMPREM

Mares

concordo contigo em relação às Portuguesas são as melhores do mundo ... mas não no prato

abraço

mcarvalho

[bolo]

O meu contributo vai em forma de alerta: comecem a pensar mais em vocês e menos no país (sem defraldar os vossos valores é claro). Quando chegarmos à parte do país, pensem então em como vocês na vossa vida podem contribuir. Há coisas mais relevantes nesse âmbito e outras menos, dependendo da nossa actividade, mas pelo menos cidadãos "semos" todos. Julgo que é um excelente princípio para se contribuir para um país melhor!

Não vale a pena trocar os males do país pelos nossos, ou vice-versa, senão caímos todos na fossa. E sim parece-me que há atitudes que fazem a diferença.

Quanto aos nossos filhos e aos nossos netos, eles vão agradecer que lhe deixemos boas memórias é claro, mas também agradecerão que lhes ensinemos a não serem uma palavra que não posso agora dizer... tótós! Por isso tudo, não dramatizemos demais, senão acabamos por criar esse mundo.

[Mares]

Elegerem a "Francesinha" como uma das melhores "10 sandwiches" do mundo, demonstra o desrespeito que tem por nós...

Eu sou mais por uma "Portuguêsinha", pequenina como a sardinha, boa como o milho (em forma de broa) e acompanhada por um copito de tinto nacional...

ps- não esqueçer que no próximo mês já não teremos "r" no mês...

[MarcoAntonio]

Tal como o Jornal de Negócios.. solicitava a todos os amigos do Caldeirão que só colocassem neste post

factos , noticias ou estórias de que todos nos possamos orgulhar e que façam com que os nossos filhos e netos se orgulhem também..

um abraço

mcarvalho

Há vários tópicos onde isto podia encaixar mas este é um dos mais recentes. Pois muito bem, o site AOL Travel reconhece a "Francesinha" como uma das melhores "10 sandwiches" do mundo:

Sandwiches Around the World

Francesinha, Portugal

Though it means “little French girl” or “little frenchie” in Portuguese, there’s nothing little about a Francesinha. They did get the French part right – the sandwich is a take on the French croque monsieur…on steroids. One tale claims it originated in Porto with a Portuguese emigrant who returned from France to his native land and adapted the French grilled ham and cheese for Portuguese tastes. Apparently that meant joining two slices of bread around some combination of steak, sausage and ham, crowning it with melted cheese and dousing it with a tomato-beer sauce. Adding fries and/or egg makes it “especial.”

in AOL Travel



Cá para mim era a enumerar a "Francesinha" qual Zeus no Olimpo e depois as outras... mas pronto, isto sou eu!

[Mares]

http://www.youtube.com/watch?v=JW4bF6Mn ... re=related

[mcarvalho]

"Um país pequeno só tem uma maneira de se fazer respeitar – é nada dever a quem quer que seja".

[mcarvalho]

Tal como o Jornal de Negócios.. solicitava a todos os amigos do Caldeirão que só colocassem neste post

factos , noticias ou estórias de que todos nos possamos orgulhar e que façam com que os nossos filhos e netos se orgulhem também..

um abraço

mcarvalho




MEMÓRIAS DE UM PORTUGAL RESPEITADO
Corria o ano da graça de 1962. A Embaixada de Portugal em Washington recebe pela mala diplomática um cheque de 3 milhões de dólares (em termos actuais algo parecido com € 50 milhões) com instruções para o encaminhar ao State Department para pagamento da primeira tranche do empréstimo feito pelos EUA a Portugal, ao abrigo do Plano Marshall.
O embaixador incumbiu-me – ao tempo era eu primeiro secretário da Embaixada – dessa missão.
Aberto o expediente, estabeleci contacto telefónico com a desk portuguesa, pedi para ser recebido e, solicitado, disse ao que ia. O colega americano ficou algo perturbado e, contra o costume, pediu tempo para responder. Recebeu-me nessa tarde, no final do expediente. Disse-me que certamente havia um mal entendido da parte do governo português. Nada havia ficado estabelecido quanto ao pagamento do empréstimo e não seria aquele o momento adequado para criar precedentes ou estabelecer doutrina na matéria. Aconselhou a devolver o cheque a Lisboa, sugerindo que o mesmo fosse depositado numa conta a abrir para o efeito num Banco português, até que algo fosse decidido sobre o destino a dar a tal dinheiro. De qualquer maneira, o dinheiro ficaria em Portugal. Não estava previsto o seu regresso aos EUA.
Transmiti imediatamente esta posição a Lisboa, pensando que a notícia seria bem recebida, sobretudo num altura em que o Tesouro Português estava a braços com os custos da guerra em África. Pensei mal. A resposta veio imediata e chispava lume. Não posso garantir a esta distância a exactidão dos termos mas era algo do tipo: "Pague já e exija recibo". Voltei à desk e comuniquei a posição de Lisboa.
Lançada estava a confusão no Foggy Bottom: - não havia precedentes, nunca ninguém tinha pago empréstimos do Plano Marshall; muitos consideravam que empréstimo, no caso, era mera descrição; nem o State Department, nem qualquer outro órgão federal, estava autorizado a receber verbas provenientes de amortizações deste tipo. O colega americano ainda balbuciou uma sugestão de alteração da posição de Lisboa mas fiz-lhe ver que não era alternativa a considerar. A decisão do governo português era irrevogável.
Reuniram-se então os cérebros da task force que estabelecia as práticas a seguir em casos sem precedentes e concluíram que o Secretário de Estado - ao tempo Dean Rusk - teria que pedir autorização ao Congresso para receber o pagamento português. E assim foi feito. Quando o pedido chegou ao Congresso atingiu implicitamente as mesas dos correspondentes dos meios de comunicação e fez manchete nos principais jornais. "Portugal, o país mais pequeno da Europa, faz questão de pagar o empréstimo do Plano Marshall"; "Salazar não quer ficar a dever ao tio Sam" e outros títulos do mesmo teor anunciavam aos leitores americanos que na Europa havia um país – Portugal – que respeitava os seus compromissos.
Anos mais tarde conheci o Dr. Aureliano Felismino, Director-Geral perpétuo da Contabilidade Pública durante o salazarismo (e autor de umas famosas circulares conhecidas ao tempo por "Ordenações Felismínicas" as quais produziam mais efeito do que os decretos do governo). Aproveitei para lhe perguntar por que razão fizemos tanta questão de pagar o empréstimo que mais ninguém pagou. Respondeu-me empertigado: - "Um país pequeno só tem uma maneira de se fazer respeitar – é nada dever a quem quer que seja".
Lembrei-me desta gente e destas máximas quando há dias vi na televisão o nosso Presidente da República a ser enxovalhado pública e grosseiramente pelo seu congénere checo a propósito de dívidas acumuladas.
Eu ainda me lembro de tais coisas, mas a grande maioria dos Portugueses de hoje nem esse consolo tem.
Estoril, 18 de Abril de 2010

Luís Soares de Oliveira

Viva,
Sempre ouvi dizer que Portugal nunca aceitou dinheiro do plano Marshall. Estranho os factos que estão aqui escritos.

Pedro Miguel

o ultimo comentário no blogue de Henrique Salles da Fonseca responde à sua estranheza

[mcarvalho]

http://abemdanacao.blogs.sapo.pt/467392.html

blogue de Henrique Salles da Fonseca

para meditar .. mesmo aqueles que já não se lembram ou nem têm a noção do que isso era

[varus]

O conceito da seriedade, honestidade e da honradez , cultivada no antigo regime e o exemplo vinha de cima , de Salazar e de seu governo .

Agora os exemplos que vem de cima do topo , são precisamente o contrário , com escândalos quase semanais .

Esta partidocracia só dá maus exemplos de cidadania , não podem culpar o povo ..., só por votar nos mesmos ...

[mcarvalho]

http://comunidade.sol.pt/blogs/oserrano ... Honra.aspx



A maior percentagem de suicídios era de pessoas de bem que não conseguiam honrar os seus compromissos


Hoje apesar de tantos papeis a comprometer não há compromisso nenhum pois os legisladores e executivos outra coisa não fazem .. que não sejam contornar a lei

[varus]

Atribui essa conotação , porque é usual pelos comunistas , chamar fascistas a todos , que não são da sua cor.

A maioria das pessoas não entendem Salazar , porque conquista o poder , de uma forma sui generis .
Os militares que aguentam o estado novo , e que conseguem derrotar diversas revoltas do reviralho , é que tem poder , e curiosamente Oscar Carmona ,que era mação , republicano conservador, é símbolo deste poder.

Salazar tem uma longevidade no poder , porque soube com grande perícia e inteligência, convergir os interesses dos seus apoiantes , mas os militares sempre estiveram, por detrás das cortinas.

Salazar não tinha o poder completo, houve acontecimentos que não pode controlar.

A figura de Salazar , nunca teve grande projecção internacional , porque Portugal era país pequeno , mas curiosamente está a existir um interesse crescente no estrangeiro, a última biografia foi editada primeiro em Londres , do que em Portugal.

Basta ver outra biografias ou de auto-biografias , de
estrangeiros que privaram com ele , e ficaram fascinados .

Embora os estilo de Salazar , não fosse tão exuberante que Churchill, não ponha a mínima dúvida , que era muito mais completo ,em muitos aspectos .
Dominava diversas línguas , uma delas latim .

Os espanhóis tratam com uma certa cautela Franco , e até o enaltecem , algumas atitudes positivas , como por ex. resgate de judeus de Creta .

Em Portugal não existe uma atitude positiva na nossa história, em relação ao estado novo , porque existe uma esquerda com um passado de ligações a regimes autoritários mil vezes piores que o estado novo , e que tentam formar opinião.

Portugal em termos políticos, como já disse diversas vezes, continua igual como há 50 anos atrás . Os comunistas , com os trotskitas que no inicio do século XX englobavam os anarquistas e os outras forças.

Quem apoiava o estado novo?

Eram pessoas que nos tempos actuais votariam PS , PSD e CDS. Algumas podiam discordar em alguns aspectos , mas apoiavam o regime. A maioria da população era rural e conservadora .

[whitesting]

Repare que eu não concordo com a sua opinião sobre o Salazar, mas respeito-a e tento entendê-la.
Já sobre a etiqueta política do que escrevi, acho que está enganado. Não me revejo em nenhuma ideologia ou partido político mas por outro lado revejo-me bastante na palavra tecnocrata.
E a esta, acrescento também a palavra meritocrata, que tem um sentido mais abrangente.

Acho que ambas fazem falta a Portugal.

Acredito que haja um outro modelo no futuro que leve a sociedade a bom porto e a um mundo melhor e acho que a tecnologia é chave para isso. A internet é nova e as redes sociais são só o início. Veremos.

O percurso de Churchill e a sua popularidade teve altos e baixos como tudo na vida mas continuo a achar que foi uma figura mais relevante no mundo do que Salazar. Tal como Salazar podia ser um tecnocrata brilhante, acho que tinha uma visão limitada ao ver uma virtude na pobreza.
Eu falei do isqueiro mas podia falar da comida, dos sapatos, da roupa, do frio, do acesso à educacão. Era tudo proteccionismo?

O proteccionismo à Fosforeira portuguesa, essas notas, é daquelas coisas que gosto de ler nesta e noutras mensagens pois tem bastante experiência de vida e conhecimento dessa época, certamente maior que o meu.

[varus]

Caro whitesting :

Pelo conteúdo do texto você comunista , ou da "esquerda democrática".

Salazar não foi fascista , nem apoiou o nazismo, era um tecnocrata brilhante .

Pelo contrário ilegalizou em 1932 o movimento fascista da Rolão Preto, foi o primeiro país europeu a ilegalizar um partido extrema direita de cariz fascista , esse movimento já tinha 50.000 apoiantes , um numero bem superior que falange espanhola.

Actualmente temos leis bem mais ridículas e com efeitos bem mais perniciosas que o isqueiro , que tinha como objectivo proteger a Fosforeira portuguesa.

Winston Churchill , não gostava de Salazar , porque era muito superior ,brilhante e era do povo , enquanto a sua origem era aristocrática e "superior".
O carniceiro de Gallipoli, a "brilhante" campanha que custou muitas vidas , principalmente aos ANZACS.

[Tridion]

Tens razão varus a reencarnação do Salazar em Cavaco Silva é impossível porque foram contemporâneos em parte da vida... o que poderá ter acontecido foi uma transmigração da alma, mas perdeu-se alguma coisa no percurso...

[whitesting]

Olá a todos,
Gostava de comentar a thread e comecar por dizer que acho que o Varus normalmente descreve de forma muito interessante o século passado. E acho que até percebo a sua admiracão por Salazar. Mas acho também que é porque desde então não apareceu uma pessoa ou conjunto de pessoas com maior capacidade ou sentido de Estado. Não sou historiador mas tudo indica que Salazar era Fascista simpatizante do Germanismo (tal como alguns dos seus ministros) e a populacão vivia na miséria, não tinha acesso ao que existe hoje. O meu avô contava-me o ridículo de ser preciso uma licenca para ter um isqueiro no bolso. Não sei se alguém se revê a viver neste cenário, eu não e não fumo. Quanto a figuras históricas, elas ficam na história nem sempre por boas razões. O Hitler é um bom exemplo disso e até acho que tivemos muita sorte na 2a guerra mundial pois existem uns países pelo meio entre Portugal e a Alemanha, senão seriamos assimilados na mesma, tal como aconteceu em Itália. Para figura do século XX no mesmo contexto, eu até punha o Winston Churchill muito mais importante do que o Salazar a nível mundial. Mas é só a minha modesta opinião.

Quanto ao texto do carf2007, é verdade que existem empresas portuguesas que desenvolvem solucões inovadoras. Mas acho que importa contextualizar. Há produtos "inovadores" que surgem porque o país é atrasado ou pequeno. A bilha de gás leve tem um design inovador (e é premiada por isso) mas é criada para um mercado em declínio (noutros países existe infraestrutura de gás natural canalizado). Mesmo em Portugal só corresponde a 7% do gás que a Galp vende.
O multibanco é outro exemplo pois fomos dos últimos países na europa a ter ATM (a primeira apareceu em 1967). Já que comecámos 20 anos depois, existem poucos bancos e o país é pequeno é possível fazer um multibanco a cores e com servicos integrados.
A cortica é uma espécie endémica à zona mediterrânica e cada arvore demora 25 anos a produzir cortica. Se tiverem um terreno do outro lado do mundo plantam sobreiros e esperam 25 anos ou plantam outra coisa?
A Via Verde foi implementada em todo o país, e é reconhecida por isso, mas as autoestradas são todas da mesma empresa (monopólio), diminuindo a complexidade (o mesmo acontece no caso das ATM). Mas o sistema existia já na Noruega e o conceito já existia desde os anos 60 nos EUA.
A participacão em programas espaciais é insignificante. Muitos protótipos feitos com dinheiro de programas europeus, quantos estão operacionais? (mas o desenvolvimento de competências nas empresas é de facto importante). Tarefas de verificacão independentes que são gotas de água no orcamento de um satélite e pequenas participacões em consórcios (porque importa ir buscar o dinheiro injectado pelo governo de cada país).
Quais são as empresas de base tecnológica que surgiram directamente ligadas ao governo, à marinha, aos bancos, aos hospitais e logo em posicão de concorrência desleal?
Quais são as empresas que na origem não são portuguesas mas que podem beneficiar de dinheiro europeu se abrirem escritórios em Portugal?

Para mim, as coisas patentes são que Portugal sempre foi um país de "early adopters" de tecnologia (a frequência com que se troca de telemóvel é enorme), com boa receptividade aos estímulos de outros países, tem uma dimensão e complexidade reduzida e é ideal para implementar protótipos (a rede 3G é um exemplo).

Um dos grandes e talvez desconhecidos exemplos da inovacão tecnológica em Portugal foi o primeiro computador português (não, não é o Magalhães). O ENER 1000 era competidor directo da Olivetti em 1982 mas a comercializacão foi enrolada pela burocracia do governo e a oportunidade perdeu-se. Foi só mais uma.

Duas "invencões" portuguesas às quais não consigo ser indiferente são o Pastel de Belém (receita secreta - a Coca-cola comecou assim) e o Vinho do Porto (visitem as caves, é didático e dá direito a degustacão).

Eu também sou um optimista realista

[Automech]

Caro MarcoAntonio :

Acredito na reencarnação , é algo natural , como a vida ,e respirar .Provavelmente , o espírito de Salazar já está encarnado novamente, em outro ser humano , com outra missão.

[MarcoAntonio]

Caro MarcoAntonio :

Acredito na reencarnação , é algo natural , como a vida ,e respirar .Provavelmente , o espírito de Salazar já está encarnado novamente, em outro ser humano , com outra missão.

Eu sabia, eu sabia...

[varus]

Caro MarcoAntonio :

Acredito na reencarnação , é algo natural , como a vida ,e respirar .Provavelmente , o espírito de Salazar já está encarnado novamente, em outro ser humano , com outra missão.

[varus]

Caro Tridion :

Não podemos comparar Cavaco com Salazar.

Salazar era um politico super dotado , era o melhor que havia no seu tempo , foi o maior estadista a nível mundial do século XX , e por isso fica na história, e é muito estudado e reunia um conjunto de características únicas .

Cavaco é banal e medíocre , fez uma série de asneiras , e é um dos grandes culpados ao que o país chegou , mas terra de cegos , quem tem um olho é rei.

O povo português , tem sempre o sebastianismo no sangue . D.Sebastião a grande esperança , foi um grande rei , só que teve o azar de morrer em batalha , porque estava a fazer muitas reformas e a fazer um grande esforço para Portugal renovar como potencia líder .

O cesarismo do inicio do século XX , deu origem ao Salazar providencial .

Ja´Agostinho da Silva dizia que " Portugal só tinha capacidade de andar para a frente com um capitão a bordo ".

O povo é assim ...

[MarcoAntonio]

Eu tenho quase certeza que o Cavaco Silva é a reencarnação do Salazar, só que já é uma versão mais moderna e suave e ficou só com tiques de ditador.

Ambos vieram lá da santa terrinha para a grande cidade, ambos têm a Maria, ambos tiveram a pasta das finanças, ambos são remediados (o PR vive actualmente de reformas) e esta não pude confirmar mas li algures que o Salazar comia de boca aberta!

Mas isto é só um teoria minha...

O Salazar também ouvia Passos?

[Tridion]

Eu tenho quase certeza que o Cavaco Silva é a reencarnação do Salazar, só que já é uma versão mais moderna e suave e ficou só com tiques de ditador.

Ambos vieram lá da santa terrinha para a grande cidade, ambos têm a Maria, ambos tiveram a pasta das finanças, ambos são remediados (o PR vive actualmente de reformas) e esta não pude confirmar mas li algures que o Salazar comia de boca aberta!

Mas isto é só um teoria minha...

[MarcoAntonio]

Totalmente patético.

Mesmo que isso fosse verdade, que é que isso interessa?

Podem clamar bem alto, o tipo não ressuscita de certeza (ainda bem).

Talvez o varus acredite na reencarnação...