FMI quer subsídio de Natal pago em títulos do Tesouro
______________________________
Boas moppie85
100.000 euros por instituição e por titular (ate 31/12/11); depois passa a 25.000 Euros / intituição e por titular.
http://www.fgd.pt/pt-PT/Legislacao/Paginas/default.aspx
artigo 166
.
Boas moppie85
100,000€ por conta (edit: n me lembro se é conta ou instituição) e por titular... um bocadinho diferente
100.000 euros por instituição e por titular (ate 31/12/11); depois passa a 25.000 Euros / intituição e por titular.
http://www.fgd.pt/pt-PT/Legislacao/Paginas/default.aspx
artigo 166
.
canguru Escreveu:Sou insuspeito, até porque não gosto dos posts do JMHP.
....
Mas fiquei estupfacto ao saber que num país que produz 'à séria', um quadro superior receber 4% de 13º mês e em PT recebe 100% independente/ de "trabalhares" e se o país cresceu ou não. é surreal.
incrivel como nunca ninguém mexeu nisto (cavaco; ferreira leite; durão; guterres; sócretes). é inacreditável.
Suspeito que se esta questão fosse colocada ao povo, era imediatamente colocada a baixo e derrotada pela opinião publica, tal como acontece com todas propostas no sentido de reformar verdadeiramente o Estado Social.
Eu por vezes também não gosto do conteúdo dos meus posts, preferia mil vezes escrever e debater questões sobre o meu país noutras condições e circunstancias. Mas a realidade é o que é, são os factos que condicionam a nossa vida e são com eles que temos de viver, aprender e evoluir.
Há 2 anos atrás se alguém adivinha-se os dias de hoje seria certamente apelidado de doido, há 1 ano atrás seria apontado como pessimista, hoje mesmo perante a queda do país a realidade continua a incomodar e amanha se o país declarar bancarrota ainda vai haver muita gente que se vai confessar surpreendida.... Afinal aonde reside o nosso mal?!
JMHP Escreveu:sem2006 Escreveu:Não tenho certezas a 100%, mas tenho a sensação que na Alemanha o subsidio de férias é pago a toda a gente e é igual para todos (independente do que ganham)
Alemanha
Depende do sindicato e acordo. Não há uma regulamentação federal quanto ao tema, mas sim regras dependendo do trabalhador e do empregador. Por exemplo, no serviço público alemão, o empregado deve devolver o dinheiro, caso deixe a empresa até o dia 31 de Março do ano seguinte. Uma média dos valores pagos pode ser visto na tabela abaixo
Salário base Percentual médio a receber
0 - 499€ 26%
500 - 999€ 25%
1000 - 1499€ 19%
1500 - 1999€ 13%
2000 - 2499€ 8%
2500 - 2999€ 4%
3000 - 3499€ 2%
3500 - 3999€ 1%
4000 ou mais 2%
http://pt.wikipedia.org/wiki/D%C3%A9cim ... o#Alemanha[/b]
Sou insuspeito, até porque não gosto dos posts do JMHP. Mas fiquei estupfacto ao saber que num país que produz 'à séria', um quadro superior receber 4% de 13º mês e em PT recebe 100% independente/ de "trabalhares" e se o país cresceu ou não. é surreal.
incrivel como nunca ninguém mexeu nisto (cavaco; ferreira leite; durão; guterres; sócretes). é inacreditável.
Apaguei o resto da conversa para trás que isto estava a ficar demasiado comprido lol
______________________________
Boas moppie85
Então o que referes é, no fim de contas, obrigar ao englobamento de rendimentos.
Se me fizessem isso (e eu tivesse esse tipo de dinheiro), das duas uma, ou fazia uma empresa num offshore para fazer esse tipo de investimento (se estamos a falar de grandes investimentos, não se justifica fazer operações on-shore). Abres uma empresa de fachada com uma conta no luxemburgo e já está... ou se quisesse ser mais simplista mudava a minha residência fiscal para um país mais benéfico ou pura e simplesmente deixava aplicar a directiva europeia de poupança que se cifra (se n me engano) numa taxa de 35% (abaixo dos 42% do último escalão do IRS).
Continuando, o peixe graúdo, já não paga estes impostos... quem paga é quem n tem dinheiro para fugir ao dito.
Na teoria é muito bonito. Na prática não funciona assim. Se quiseres fazer um "investimento particular" tens N maneiras de fingir que a casa é a tua primeira casa - podes ter uma empresa dona da tua casa real e comprares como primeira casa a outra... e ficas com acesso a toda essa panóplia de beneficios fiscais, sem problemas. Aliás, a nossa legislação é rica em buracos deste tipo, tens familias inteiras em que cada um dos filhos é dono de uma habitação e outras tantas familias que a casa onde vivem pertence à empresa.
E não, não trás riqueza à economia, especialmente tendo neste preciso momento centenas de prédios para venda. Qual é o ganho para a economia no endividamento sucessivo das empresas e particulares para esse "crescimento virtual" do PIB?
Não é bem assim, pois enquanto um estás a pensar num risco "zero" para um retorno taxado a 21,5%, no outro estás a referir-te a um risco bem superior que, trazendo mais mais-valias será taxado a uma taxa bem superior, comendo parte (que pode ser importante) do ganho. A somar, o Estado é "cobrador" nos ganhos, mas nas perdas, quer que te lixes. Se ganhares 80mil€ num ano, ele se englobares (como no fim de contas propões), ele soma o teu rendimento total e a seguir coloca-te uma taxa para pagares... mas se tiveres menos-valias, ele não abate ao rendimento que tiveste de outras categorias - ou seja o risco quando é para ganhar é do investidor, mas na perda não...
Mas colocas como hipotese a diferenciação, logo não podes dizer que és contra e ao mesmo tempo referires que caso seja importante "diferenciá-los caso sejam ou possam ser de importância acrescida para o país, através de subvenções". De facto, a nossa bolsa é tão pequena, mas tão pequena, que sem qq vantagem sobre outras bolsas dificilmente atrairá investimento (e penso ser por isso que as SGPS e entidades estrangeiras continuam sem ser taxadas).
Notaste que não referiste que não devia existir essa diferenciação. Aliás, referiste se "acho que o subsidio por si só e as reformas mais precoces (não me interessa se é um ano ou vinte anos) compensa o risco". É exactamente isso que o investidor (e neste caso o trabalhador) tem de por em causa quando faz o investimento / aceita o trabalho. Se a taxa a pagar for demasiado alta ou injusta para o risco, pura e simplesmente não a aceita e não paga (ou por fuga aos impostos ou por não investir). Provavelmente se não tivessem alguns beneficios, seria dificil conseguires alguém para ocupar esse emprego (e sei q alguns são muito bem pagos, pelo menos cá em PT).
Já entendi que tens familia ou és/foste mineiro.
Não é questão de ser mineiro ou não (há quem ganhe bastante nas minas, começando nos que conduzem ou tratam (fazem a manutenção) das máquinas de grande porte). O prestigio e a necessidade não está em causa. Um investidor não investe por necessidade ou prestigio - investe para ganhar dinheiro. O prestigio e a necessidade não interessam para nada, assim como estares a diferenciar, neste caso, o porquê do mineiro ou do jornalista irem trabalhar. Mas se não gostas do jornalista, substitui "jornalista" por "operador de câmara" (não me cheira que p.e. o operador de câmara vá lá pelo prestigio...).
Para o investidor o que está em causa é Risco VS Retorno e não se ganhar no trigo é "moralmente" aceitável.
Porque de outra forma não tem lá ninguém, especialmente quando a tua bolsa não é atractiva. O dinheiro vai sempre para os locais onde podem ganhar mais e pagar menos... como já disse anteriormente, a nossa bolsa se n fosse os estrangeiros n pagarem nada e as SGPS n pagarem tb, estava destinada ao fracasso completo.
Por outro lado, como sugeres que o estado controle com "mecanismos simples e ágeis" algo que não é simples e muito menos ágeis?! E como queres controlar algo que não está no teu controlo, uma vez que a economia encontra-se globalizada? Se o estado quer que se invista (fomentar o investimento) em empresas portuguesas (e que elas se mantenham portuguesas), tem de criar condições para isso e, tal passa pelos incentivos quer às empresas quer aos investidores.
Mas estamos a falar em investimento em imobiliário ou em mobiliário? É que investir directamente numa casa é um bocado diferente de investir em fundos mobiliários sobre imobiliário.
Como é lógico, mas a partir do momento em que existe o FGD, é igual pores (até um determinado valor) na CGD ou no "Banco Coelho da Páscoa, SA", pelo que o igualas ("supostamente", pq ambos sabemos q o FGD tem os limites que tem), o risco de ambos os bancos e, é por isso que tens tão pouca variação nos DPs entre bancos que têm dimensões (e riscos) diferentes.
100,000€ por conta (edit: n me lembro se é conta ou instituição) e por titular... um bocadinho diferente
______________________________
Boas moppie85
"A casa não é um investimento per si de Exa de investimento (as pessoas não têm dinheiro para investir em casas 100mil euro, ao contrário da bolsa que com 5000€ já consegues fazer uma brincadeirazinha."
Não sei a que pessoas te referes mas não estamos concerteza a falar de quem investe 5.000 euros (vê meu primeiro tópico) pois esses não geram concerteza mais valias de 12.000 euros em permanência e muito menos de 80.000 euros (exemplos citados). Eu estou a generalizar e não vou falar só das pessoas que investem 5.000 euros. O facto de uma habitaçãio não ser um investimento per si, não compreendo. É um investimento e pode gerar mais ou menos valias como qualquer outro, e obriga a estudo, a análise, a risco....tal como os outros.
Então o que referes é, no fim de contas, obrigar ao englobamento de rendimentos.
Se me fizessem isso (e eu tivesse esse tipo de dinheiro), das duas uma, ou fazia uma empresa num offshore para fazer esse tipo de investimento (se estamos a falar de grandes investimentos, não se justifica fazer operações on-shore). Abres uma empresa de fachada com uma conta no luxemburgo e já está... ou se quisesse ser mais simplista mudava a minha residência fiscal para um país mais benéfico ou pura e simplesmente deixava aplicar a directiva europeia de poupança que se cifra (se n me engano) numa taxa de 35% (abaixo dos 42% do último escalão do IRS).
Continuando, o peixe graúdo, já não paga estes impostos... quem paga é quem n tem dinheiro para fugir ao dito.
"Além do mais, uma casa não financia a economia, não tem liquidez, não tem a volatilidade da bolsa e, já por si, tem beneficios no re-investimento do capital em nova habitação, fora os beneficios fiscais em termos de IRS (então em termos de crédito a habitação, chega a ser ridiculo os beneficios q se tem em não se pagar a casa a pronto)... ah e ia-me esquecendo, não tens o risco de a casa pura e simplesmente desaparecer (falir). Logo, não, não é um investimento igual nem de risco igual e não benificia de igual modo a economia."
Não financia a economia? Então não cria riqueza na mesma e não alavanca uma série de industrias e trabalhadores que a ela estão ligados? Quem investe em imobiliário com certeza não utliza beneficios de crédito habitação e o reinvestimento das mais valias presupõe a afectação a habitação principal que duvido seja o objectivo dum investidor. Quanto à perca total do valor o risco em si também é comparável, uma vez que tal como referiste quanto se investe em imobiliário, com o mesmo capital tem-se menos hipótese de diversificar do que em activos mobiliários, pelo que o risco aqui é reduzaido pela diversificação.
Na teoria é muito bonito. Na prática não funciona assim. Se quiseres fazer um "investimento particular" tens N maneiras de fingir que a casa é a tua primeira casa - podes ter uma empresa dona da tua casa real e comprares como primeira casa a outra... e ficas com acesso a toda essa panóplia de beneficios fiscais, sem problemas. Aliás, a nossa legislação é rica em buracos deste tipo, tens familias inteiras em que cada um dos filhos é dono de uma habitação e outras tantas familias que a casa onde vivem pertence à empresa.
E não, não trás riqueza à economia, especialmente tendo neste preciso momento centenas de prédios para venda. Qual é o ganho para a economia no endividamento sucessivo das empresas e particulares para esse "crescimento virtual" do PIB?
"E estás a fugir à questão - se o risco não lhe compensa investir em algo mais arriscado, porque hei-de investir?"
Mas ninguem está a por em causa a rentabilidade eventual o que estou a referir é a respectiva taxação. A rentabilidade potencial continua a existir e ser superior intrinsecamente ao risco que pressupõe.
Não é bem assim, pois enquanto um estás a pensar num risco "zero" para um retorno taxado a 21,5%, no outro estás a referir-te a um risco bem superior que, trazendo mais mais-valias será taxado a uma taxa bem superior, comendo parte (que pode ser importante) do ganho. A somar, o Estado é "cobrador" nos ganhos, mas nas perdas, quer que te lixes. Se ganhares 80mil€ num ano, ele se englobares (como no fim de contas propões), ele soma o teu rendimento total e a seguir coloca-te uma taxa para pagares... mas se tiveres menos-valias, ele não abate ao rendimento que tiveste de outras categorias - ou seja o risco quando é para ganhar é do investidor, mas na perda não...
"Por outro lado dizes "Deve quanto muito diferenciá-los caso sejam ou possam ser de importância acrescida para o país, através de subvenções".ou seja, acabas por ser a favor da diferenciação (que neste caso até é em termos de diferenciação em vez de subvenção, através de uma taxa de imposto ligeiramente mais atractiva (q agora já nem é tanto 20% vs 21,5% da taxa liberatória))."
Se leres bem verificas que digo que sou contra..."(a título pessoal sou contra qualquer tipo de subvencionamento estatal). "
Mas colocas como hipotese a diferenciação, logo não podes dizer que és contra e ao mesmo tempo referires que caso seja importante "diferenciá-los caso sejam ou possam ser de importância acrescida para o país, através de subvenções". De facto, a nossa bolsa é tão pequena, mas tão pequena, que sem qq vantagem sobre outras bolsas dificilmente atrairá investimento (e penso ser por isso que as SGPS e entidades estrangeiras continuam sem ser taxadas).
"Um exemplo prático, alguém que trabalhe numa mina, cujo desgaste fisico e de saude é brutal não tem qualquer tipo de diferenciação em termos de impostos face a alguem que trabalhe noutra qualquer profissão de menos exigência relativa, apesar de estar claramente a assumir um risco maior. "
"Um mau exemplo, uma vez que estes têm diferenciação em termos de ordenado (com subsidio de risco) e têm reformas mais precoces..."
Então achas que o subsidio de risco que é pago é por si só compensador do risco??? Têm reformas mais precoces?? Menos três anos de trabalho que em termos de saúde nada significa e muito menos compensa o desgaste sofrido.
Notaste que não referiste que não devia existir essa diferenciação. Aliás, referiste se "acho que o subsidio por si só e as reformas mais precoces (não me interessa se é um ano ou vinte anos) compensa o risco". É exactamente isso que o investidor (e neste caso o trabalhador) tem de por em causa quando faz o investimento / aceita o trabalho. Se a taxa a pagar for demasiado alta ou injusta para o risco, pura e simplesmente não a aceita e não paga (ou por fuga aos impostos ou por não investir). Provavelmente se não tivessem alguns beneficios, seria dificil conseguires alguém para ocupar esse emprego (e sei q alguns são muito bem pagos, pelo menos cá em PT).
"Queres outro exemplo semelhante ao teu mau exemplo para defenderes a igualdade de tratamento perante o risco? Os reporteres de guerra, que recebem mais por irem a locais de guerra..."
Aqui sim um mau exemplo para comparar com os mineiros, pois estes vão na sua maioria por vontade e prestigio quanto os mineiros fazem-no por necessidade....
Já entendi que tens familia ou és/foste mineiro.
Não é questão de ser mineiro ou não (há quem ganhe bastante nas minas, começando nos que conduzem ou tratam (fazem a manutenção) das máquinas de grande porte). O prestigio e a necessidade não está em causa. Um investidor não investe por necessidade ou prestigio - investe para ganhar dinheiro. O prestigio e a necessidade não interessam para nada, assim como estares a diferenciar, neste caso, o porquê do mineiro ou do jornalista irem trabalhar. Mas se não gostas do jornalista, substitui "jornalista" por "operador de câmara" (não me cheira que p.e. o operador de câmara vá lá pelo prestigio...).
Para o investidor o que está em causa é Risco VS Retorno e não se ganhar no trigo é "moralmente" aceitável.
"Uma vez que nestes casos (de bolsa) não pode ser outra entidade sem ser o Estado a promover o risco, cabe a este o papel de direcionar os incentivos ao financiamento de empresas (quer através de taxas mais atractivas na bolsa quer através lá de linhas PMEs e outras do género)."
Porquê o estado a promover o risco. O estado deve deixar os mercados funcionarem sem intervenção, pois normalmente a sua intervenção tem sempre o efeito inverso. O Estado deve é promover a economia tornando os mecanismos de controle simples e àgeis.
Porque de outra forma não tem lá ninguém, especialmente quando a tua bolsa não é atractiva. O dinheiro vai sempre para os locais onde podem ganhar mais e pagar menos... como já disse anteriormente, a nossa bolsa se n fosse os estrangeiros n pagarem nada e as SGPS n pagarem tb, estava destinada ao fracasso completo.
Por outro lado, como sugeres que o estado controle com "mecanismos simples e ágeis" algo que não é simples e muito menos ágeis?! E como queres controlar algo que não está no teu controlo, uma vez que a economia encontra-se globalizada? Se o estado quer que se invista (fomentar o investimento) em empresas portuguesas (e que elas se mantenham portuguesas), tem de criar condições para isso e, tal passa pelos incentivos quer às empresas quer aos investidores.
"O investimento em bolsa é investimento em mobliário, totalmente diferente do investimento em imobliário - aliás, se fossem iguais, não teria qualquer sentido em termos económicos/financeiros, diferenciá-los. São diferentes e devem ser tratados de forma diferente."
São diferentes pois feitos de forma directa são sobre activos de natureza distintos. No entanto se se investir sobre fundos imobiliários negociáveis, estes continuam a ser moveis e liquidos.
Mas estamos a falar em investimento em imobiliário ou em mobiliário? É que investir directamente numa casa é um bocado diferente de investir em fundos mobiliários sobre imobiliário.
"Outro exemplo seria de beneficiar em terminos de tributação que investisse o seu dinheiro em depósitos a prazo numa instituição bancária de acordo com o rating dessa mesma instituição pois o risco é diferente." Já são diferenciados pelo banco (algo q não pode acontecer em bolsa, como já expliquei anteriormente). "
São diferenciados mas não consubstanciam todo o risco inerente à instituição pois têm de ser por defeito no global mais interessantes do que as restantes formas de financiamento que o banco tem à disposição, além de que por se tratarem de depósitos a prazo não consubstanciam risco de capital como os outros activos mobiliários.
Como é lógico, mas a partir do momento em que existe o FGD, é igual pores (até um determinado valor) na CGD ou no "Banco Coelho da Páscoa, SA", pelo que o igualas ("supostamente", pq ambos sabemos q o FGD tem os limites que tem), o risco de ambos os bancos e, é por isso que tens tão pouca variação nos DPs entre bancos que têm dimensões (e riscos) diferentes.
."E.. esqueceste-te de mencionar uma coisa importante que o Estado faz nestes casos... chama-se Fundo de Garantia de Depósitos..."
Neste caso também te esqueceste de referir que só cobre uma parte do valor (25.000 euros) pelo que o resto é risco total de perda.
100,000€ por conta (edit: n me lembro se é conta ou instituição) e por titular... um bocadinho diferente

- Mensagens: 1331
- Registado: 15/4/2008 14:12
Subsídios em títulos do Tesouro? Governo nega
O Governo nega que FMI tenha proposto pagamento de subsídios com títulos do Tesouro, tal como avança a edição desta terça-feira do «Diário Económico», informa a SIC.
O Governo afirmou à SIC que as propostas não vão passar pela substituição dos 13º e 14º meses por títulos do Tesouro. O gabinete garante mesmo que essa hipótese nunca chegou a ser ponderada.
Segundo o jornal, os responsáveis consideram que as medidas de consolidação do chumbo do PEC4 estão mal avaliadas e exigem mais austeridade e, portanto, admite avançar com medidas mais duras do que o previsto inicialmente.
Deste modo, os funcionários públicos poderiam vir a receber o 13º mês e o 14º mês através de Títulos do Tesouro, como Certificados de Aforro.
A medida em causa seria aplicada até ao final do programa de ajuda externa. No entanto, este ano só deverá ter impacto no subsídio de Natal.
http://www.agenciafinanceira.iol.pt/economia/governo-fmi-austeridade-troika-subsidios/1248947-1730.html
- Mensagens: 84
- Registado: 15/11/2010 19:07
- Localização: 17
Pata-Hari Escreveu:Mares, e? sugeres então o default? é melhor? "não pagamos, não pagamos, não pagamos e "prontus""?
Pata-Hari,
já deixei a minha opinião relativamente a isso...
Será uma completa irresponsabilidade e com consequências imprevisíveis para Portugal e para os portuguêses.
As elites e a classe politica tem demonstrado uma completa falta de responsabilidade.
Tudo está em jogo agora:
-As negociações com o a "Troika" irão aconteçer antes das eleições.
- Existirão eleições e um novo governo.
Mas o cidadão hoje está muito melhor informado e sabe o que quer para o país. Além disso, o sentimento do povo portugês é de um povo honesto e cumpridor dos seus devêres.
Então o que se pode entender é que:
- Os partidos da esquerda (PCP, BE e Verdes) já demonstraram que "não pagar" é a escolha.
- Temos uma PSD que poderá ser iludido por essa facilidade de "não pagar" (caso as condições impostas pela "Troika", vão contra os interesses do "Estado Social" defendido pelo PSD).
- Temos finalmente o PS e o CDS, onde o primeiro está negociando um acordo com a "Troika", partindo do PEC4, e um CDS que tem uma oporunidade de vir a pertençer a um futuro governo.
As sondagens estão mostrando que o povo português está já punindo os partidos da esquerda e que o PSD está entrando em queda livre.
Que governo terêmos depois das eleições será pouco importante, pois terá de cumprir o plano de resgate (isso no caso de aceitar-se um acordo).
De momento, é de extrema importância negociar as melhores condições do plano de resgate. Será uma oportunidade única de corrigírmos erros do passado (seja na redução do peso do Estado ou nas cotas de produção com a Europa, negociar prazos e juros mais favoráveis, etc, etc).
Perante os factos, existe sim uma probabilidade de um "default"...
Espero que exista bom senso!!!
- A ganância dos outros poderá gerar-lhe lucros.
- A sua ganância poderá levá-lo à ruína.
- A sua ganância poderá levá-lo à ruína.
sem2006 Escreveu:Não tenho certezas a 100%, mas tenho a sensação que na Alemanha o subsidio de férias é pago a toda a gente e é igual para todos (independente do que ganham)
Alemanha
Depende do sindicato e acordo. Não há uma regulamentação federal quanto ao tema, mas sim regras dependendo do trabalhador e do empregador. Por exemplo, no serviço público alemão, o empregado deve devolver o dinheiro, caso deixe a empresa até o dia 31 de Março do ano seguinte. Uma média dos valores pagos pode ser visto na tabela abaixo
Salário base Percentual médio a receber
0 - 499€ 26%
500 - 999€ 25%
1000 - 1499€ 19%
1500 - 1999€ 13%
2000 - 2499€ 8%
2500 - 2999€ 4%
3000 - 3499€ 2%
3500 - 3999€ 1%
4000 ou mais 2%
http://pt.wikipedia.org/wiki/D%C3%A9cim ... o#Alemanha[/b]
Sr_SNiper Escreveu:pocoyo Escreveu:Pata-Hari Escreveu:Mares, e? sugeres então o default? é melhor? "não pagamos, não pagamos, não pagamos e "prontus""?
Há duvidas de que é o melhor?
Só não se anuncia já, porque pode assustar o FMI.![]()
Se houver um referendo, eu voto a favor de não se pagar a divida.
Amanhã quando venderes as tuas acções o corretor diz que o dinheiro é para ele porque ele está mal, e pronto não te paga, e se for a votos dentro do banco a malta concorda toda em dar o guito ao corretor e tu ficas a beber umas minis para esquecer, claro que tu dizes isso a toda a gente e ninguem vai fazer trades através dele, ele vai á falencia e quando acabar o guito que te roubou morre de fome.
Por isso cuidado com o que vais votar no referendo
Sim é isso, é um risco que corro todos os dias.
Se houver um referendo eu voto a favor de não pagar, só assim se responsabiliza quem empresta.
É que não é possivel responsabilizar quem pede (um governo, ou vários governos).
moppie85 Escreveu:kuby Escreveu:Porquê? Não pode ser uma forma dfe investimento e gerar na mesma mais ou menos valias? Não tem risco na mesma elevado? Não pode ser uma forma de conseguir rendibilidades superiores aos depósitos a prazo que mencionas?moppie85 Escreveu:kuby Escreveu:pocoyo Escreveu:kuby Escreveu:Em termos de equidade fiscal pergunto porque é que se destingue os impostos consoante o tipo de rendimento gerado? Se não vejamos, eu se tiver um salário anual de 80.000 euros pago de IRS cerca de 30%. Pois bem alguém que invista na bolsa e tenha uma mais valia de 80.000 euros só paga 21,5%. Porquê? Porque não se equiparam todas as formas de rendimento independentemente da sua origem?
Kuby
Sabias que se alguem tiver uma menos valia de 80.000 não as pode englobar com os rendimentos de outras categorias?
Achas isso justo?
Acho que se deve pagar o mesmo quando permitirem o englobamento das menos valias.
Sabia e também sei que se qualquer um decide investir é porque quer assumir risco e deve estar preparado para o fazer. Também partilho da ideia que se deve poder deduzir menos valias nos exercicios seguintes tal como acontece hoje, basta englobar (provavelmente não interessa). Mas temos outros exemplos. Se comprar uma casa e tiver uma mais valia não reinvestida tenho de pagar impostos. Então e se tiver uma menos valia? Assumo a perda... Onde está a diferença?
Quem está disposto a investir, deve ser beneficiado por isso e não o contrário. Qual seria a tua disposição para investir em qualquer que seja a empresa se tivesses 2 opções: uma de ganhares 5% brutos e pagasses 20% de IRS (DP prazo) vs puderes receber 10% (e nota que 10% anuais consistentes é de trader de top), pagares 30%, ainda correres o risco de veres o teu guito a ir-se por água a baixo, somado ao trabalho que tens em fazer a pesquisa, o investimento e pagar as taxas todas (de compra, venda, de gestão de carteira ou de custódia de titulos). É que é muito bonito dizer-se "assumiu o risco porque quis" mas esqueces-te de dizer que "o risco tem de compensar"...
Quanto a uma casa, não é bem a mesma coisa que a bolsa...
Quanto ao risco o estado não pode nem deve diferenciar os rendimentos em função do risco que lhes está associado. Deve quanto muito diferenciá-los caso sejam ou possam ser de importância acrescida para o país, através de subvenções(a título pessoal sou contra qualquer tipo de subvencionamento estatal).
Um exemplo prático, alguém que trabalhe numa mina, cujo desgaste fisico e de saude é brutal não tem qualquer tipo de diferenciação em termos de impostos face a alguem que trabalhe noutra qualquer profissão de menos exigência relativa, apesar de estar claramente a assumir um risco maior.
Outro exemplo seria de beneficiar em terminos de tributação que investisse o seu dinheiro em depósitos a prazo numa instituição bancária de acordo com o rating dessa mesma instituição pois o risco é diferente.
Cumps
Kuby
A casa não é um investimento per si de Exa de investimento (as pessoas não têm dinheiro para investir em casas 100mil euro, ao contrário da bolsa que com 5000€ já consegues fazer uma brincadeirazinha. Além do mais, uma casa não financia a economia, não tem liquidez, não tem a volatilidade da bolsa e, já por si, tem beneficios no re-investimento do capital em nova habitação, fora os beneficios fiscais em termos de IRS (então em termos de crédito a habitação, chega a ser ridiculo os beneficios q se tem em não se pagar a casa a pronto)... ah e ia-me esquecendo, não tens o risco de a casa pura e simplesmente desaparecer (falir). Logo, não, não é um investimento igual nem de risco igual e não benificia de igual modo a economia.
E estás a fugir à questão - se o risco não lhe compensa investir em algo mais arriscado, porque hei-de investir? Por outro lado dizes "Deve quanto muito diferenciá-los caso sejam ou possam ser de importância acrescida para o país, através de subvenções", ou seja, acabas por ser a favor da diferenciação (que neste caso até é em termos de diferenciação em vez de subvenção, através de uma taxa de imposto ligeiramente mais atractiva (q agora já nem é tanto 20% vs 21,5% da taxa liberatória)).
"Um exemplo prático, alguém que trabalhe numa mina, cujo desgaste fisico e de saude é brutal não tem qualquer tipo de diferenciação em termos de impostos face a alguem que trabalhe noutra qualquer profissão de menos exigência relativa, apesar de estar claramente a assumir um risco maior. "
Um mau exemplo, uma vez que estes têm diferenciação em termos de ordenado (com subsidio de risco) e têm reformas mais precoces... Queres outro exemplo semelhante ao teu mau exemplo para defenderes a igualdade de tratamento perante o risco? Os reporteres de guerra, que recebem mais por irem a locais de guerra... Uma vez que nestes casos (de bolsa) não pode ser outra entidade sem ser o Estado a promover o risco, cabe a este o papel de direcionar os incentivos ao financiamento de empresas (quer através de taxas mais atractivas na bolsa quer através lá de linhas PMEs e outras do género). O investimento em bolsa é investimento em mobliário, totalmente diferente do investimento em imobliário - aliás, se fossem iguais, não teria qualquer sentido em termos económicos/financeiros, diferenciá-los. São diferentes e devem ser tratados de forma diferente.
"Outro exemplo seria de beneficiar em terminos de tributação que investisse o seu dinheiro em depósitos a prazo numa instituição bancária de acordo com o rating dessa mesma instituição pois o risco é diferente."
Já são diferenciados pelo banco (algo q não pode acontecer em bolsa, como já expliquei anteriormente). E.. esqueceste-te de mencionar uma coisa importante que o Estado faz nestes casos... chama-se Fundo de Garantia de Depósitos...
______________________________
Boas moppie85
"A casa não é um investimento per si de Exa de investimento (as pessoas não têm dinheiro para investir em casas 100mil euro, ao contrário da bolsa que com 5000€ já consegues fazer uma brincadeirazinha."
Não sei a que pessoas te referes mas não estamos concerteza a falar de quem investe 5.000 euros (vê meu primeiro tópico) pois esses não geram concerteza mais valias de 12.000 euros em permanência e muito menos de 80.000 euros (exemplos citados). Eu estou a generalizar e não vou falar só das pessoas que investem 5.000 euros. O facto de uma habitaçãio não ser um investimento per si, não compreendo. É um investimento e pode gerar mais ou menos valias como qualquer outro, e obriga a estudo, a análise, a risco....tal como os outros.
"Além do mais, uma casa não financia a economia, não tem liquidez, não tem a volatilidade da bolsa e, já por si, tem beneficios no re-investimento do capital em nova habitação, fora os beneficios fiscais em termos de IRS (então em termos de crédito a habitação, chega a ser ridiculo os beneficios q se tem em não se pagar a casa a pronto)... ah e ia-me esquecendo, não tens o risco de a casa pura e simplesmente desaparecer (falir). Logo, não, não é um investimento igual nem de risco igual e não benificia de igual modo a economia."
Não financia a economia? Então não cria riqueza na mesma e não alavanca uma série de industrias e trabalhadores que a ela estão ligados? Quem investe em imobiliário com certeza não utliza beneficios de crédito habitação e o reinvestimento das mais valias presupõe a afectação a habitação principal que duvido seja o objectivo dum investidor. Quanto à perca total do valor o risco em si também é comparável, uma vez que tal como referiste quanto se investe em imobiliário, com o mesmo capital tem-se menos hipótese de diversificar do que em activos mobiliários, pelo que o risco aqui é reduzaido pela diversificação.
"E estás a fugir à questão - se o risco não lhe compensa investir em algo mais arriscado, porque hei-de investir?"
Mas ninguem está a por em causa a rentabilidade eventual o que estou a referir é a respectiva taxação. A rentabilidade potencial continua a existir e ser superior intrinsecamente ao risco que pressupõe.
"Por outro lado dizes "Deve quanto muito diferenciá-los caso sejam ou possam ser de importância acrescida para o país, através de subvenções".ou seja, acabas por ser a favor da diferenciação (que neste caso até é em termos de diferenciação em vez de subvenção, através de uma taxa de imposto ligeiramente mais atractiva (q agora já nem é tanto 20% vs 21,5% da taxa liberatória))."
Se leres bem verificas que digo que sou contra..."(a título pessoal sou contra qualquer tipo de subvencionamento estatal). "
"Um exemplo prático, alguém que trabalhe numa mina, cujo desgaste fisico e de saude é brutal não tem qualquer tipo de diferenciação em termos de impostos face a alguem que trabalhe noutra qualquer profissão de menos exigência relativa, apesar de estar claramente a assumir um risco maior. "
"Um mau exemplo, uma vez que estes têm diferenciação em termos de ordenado (com subsidio de risco) e têm reformas mais precoces..."
Então achas que o subsidio de risco que é pago é por si só compensador do risco??? Têm reformas mais precoces?? Menos três anos de trabalho que em termos de saúde nada significa e muito menos compensa o desgaste sofrido.
"Queres outro exemplo semelhante ao teu mau exemplo para defenderes a igualdade de tratamento perante o risco? Os reporteres de guerra, que recebem mais por irem a locais de guerra..."
Aqui sim um mau exemplo para comparar com os mineiros, pois estes vão na sua maioria por vontade e prestigio quanto os mineiros fazem-no por necessidade....
"Uma vez que nestes casos (de bolsa) não pode ser outra entidade sem ser o Estado a promover o risco, cabe a este o papel de direcionar os incentivos ao financiamento de empresas (quer através de taxas mais atractivas na bolsa quer através lá de linhas PMEs e outras do género)."
Porquê o estado a promover o risco. O estado deve deixar os mercados funcionarem sem intervenção, pois normalmente a sua intervenção tem sempre o efeito inverso. O Estado deve é promover a economia tornando os mecanismos de controle simples e àgeis.
"O investimento em bolsa é investimento em mobliário, totalmente diferente do investimento em imobliário - aliás, se fossem iguais, não teria qualquer sentido em termos económicos/financeiros, diferenciá-los. São diferentes e devem ser tratados de forma diferente."
São diferentes pois feitos de forma directa são sobre activos de natureza distintos. No entanto se se investir sobre fundos imobiliários negociáveis, estes continuam a ser moveis e liquidos.
"Outro exemplo seria de beneficiar em terminos de tributação que investisse o seu dinheiro em depósitos a prazo numa instituição bancária de acordo com o rating dessa mesma instituição pois o risco é diferente." Já são diferenciados pelo banco (algo q não pode acontecer em bolsa, como já expliquei anteriormente). "
São diferenciados mas não consubstanciam todo o risco inerente à instituição pois têm de ser por defeito no global mais interessantes do que as restantes formas de financiamento que o banco tem à disposição, além de que por se tratarem de depósitos a prazo não consubstanciam risco de capital como os outros activos mobiliários.
."E.. esqueceste-te de mencionar uma coisa importante que o Estado faz nestes casos... chama-se Fundo de Garantia de Depósitos..."
Neste caso também te esqueceste de referir que só cobre uma parte do valor (25.000 euros) pelo que o resto é risco total de perda.
Cumps
Kuby
- Mensagens: 367
- Registado: 29/11/2007 9:35
- Localização: 16
pocoyo Escreveu:Pata-Hari Escreveu:Mares, e? sugeres então o default? é melhor? "não pagamos, não pagamos, não pagamos e "prontus""?
Há duvidas de que é o melhor?
Só não se anuncia já, porque pode assustar o FMI.![]()
Se houver um referendo, eu voto a favor de não se pagar a divida.
Amanhã quando venderes as tuas acções o corretor diz que o dinheiro é para ele porque ele está mal, e pronto não te paga, e se for a votos dentro do banco a malta concorda toda em dar o guito ao corretor e tu ficas a beber umas minis para esquecer, claro que tu dizes isso a toda a gente e ninguem vai fazer trades através dele, ele vai á falencia e quando acabar o guito que te roubou morre de fome.
Por isso cuidado com o que vais votar no referendo
Lose your opinion, not your money
moppie85 Escreveu:jcldsm Escreveu:moppie85 Escreveu:Lion_Heart Escreveu:Sr_SNiper Escreveu:ALguem sabe quais sao os paises europeus que não pagam o 13 e o 14 mês?
Assim por alto e sem ter total certeza, quem paga mais de 12 salários são:
Portugal, Espanha , Grecia , Austria , Chipre , Polonia paga o 13º só a f. publicos (resticios do Comunismo?) , Italia paga entre 13 e 14 slarios (depende das empresas.
In Europe, some countries, including Italy, Portugal and Spain, mandate additional salary payments. In Italy, for example, nearly all companies provide a 13-month salary to all employees while other companies provide a 14-month salary. Portugal and Spain mandate 13-month and 14-month salaries, respectively. Belgium, France and Norway mandate an allowance for transportation. While the practice of providing company cars is common in some European countries, including Belgium and Ireland, the practice is not as prevalent throughout the region as it is in the Americas
Epá, o pagar 13 14 ou até 15º mês é irrelevante... o que interessa no final é o dinheiro total que entra ao fim do ano...
Não acredito que seja assim tão irrelevante. Na minha opinião o pagar 12 meses (mesmo mensualizando os 13 e os 14) estimula a poupança enquanto que pagar os 13 e 14 estimula o consumo.
Por isso defendo que os 13 e 14 meses, a serem pagos, deviam ser divididos por 12 e acrescentados ao salário mensal. Seria também mais fácil para as empresas.
Ainda não vi nenhum estudo que provasse isso...
Mas para a questão em apreciação (o receber mais ordenados) é irrelevante se nós recebermos 15 de 1000€ e o vizinho do lado recebe apenas 12 mas de 1500€... o que interessa para comparação com outros países será o valor absoluto (se quiserem comparar rendimentos reais "brutos"), ou rendimentos em função do PIB, etc. Fazer uma comparação simples de "ah estes até se dão ao luxo de ter 15 ordenados ou 20 ordenados, enquanto na Legolândia só pagam uma vez por ano", não tem qualquer sentido.
De acordo, mas quando comparamos o salário mínimo Portugês com o Alemão ou o de um país nórdico estamos a falsear as coisas.
jcldsm Escreveu:moppie85 Escreveu:Lion_Heart Escreveu:Sr_SNiper Escreveu:ALguem sabe quais sao os paises europeus que não pagam o 13 e o 14 mês?
Assim por alto e sem ter total certeza, quem paga mais de 12 salários são:
Portugal, Espanha , Grecia , Austria , Chipre , Polonia paga o 13º só a f. publicos (resticios do Comunismo?) , Italia paga entre 13 e 14 slarios (depende das empresas.
In Europe, some countries, including Italy, Portugal and Spain, mandate additional salary payments. In Italy, for example, nearly all companies provide a 13-month salary to all employees while other companies provide a 14-month salary. Portugal and Spain mandate 13-month and 14-month salaries, respectively. Belgium, France and Norway mandate an allowance for transportation. While the practice of providing company cars is common in some European countries, including Belgium and Ireland, the practice is not as prevalent throughout the region as it is in the Americas
Epá, o pagar 13 14 ou até 15º mês é irrelevante... o que interessa no final é o dinheiro total que entra ao fim do ano...
Não acredito que seja assim tão irrelevante. Na minha opinião o pagar 12 meses (mesmo mensualizando os 13 e os 14) estimula a poupança enquanto que pagar os 13 e 14 estimula o consumo.
Por isso defendo que os 13 e 14 meses, a serem pagos, deviam ser divididos por 12 e acrescentados ao salário mensal. Seria também mais fácil para as empresas.
Ainda não vi nenhum estudo que provasse isso...
Mas para a questão em apreciação (o receber mais ordenados) é irrelevante se nós recebermos 15 de 1000€ e o vizinho do lado recebe apenas 12 mas de 1500€... o que interessa para comparação com outros países será o valor absoluto (se quiserem comparar rendimentos reais "brutos"), ou rendimentos em função do PIB, etc. Fazer uma comparação simples de "ah estes até se dão ao luxo de ter 15 ordenados ou 20 ordenados, enquanto na Legolândia só pagam uma vez por ano", não tem qualquer sentido.
- Mensagens: 1331
- Registado: 15/4/2008 14:12
moppie85 Escreveu:Lion_Heart Escreveu:Sr_SNiper Escreveu:ALguem sabe quais sao os paises europeus que não pagam o 13 e o 14 mês?
Assim por alto e sem ter total certeza, quem paga mais de 12 salários são:
Portugal, Espanha , Grecia , Austria , Chipre , Polonia paga o 13º só a f. publicos (resticios do Comunismo?) , Italia paga entre 13 e 14 slarios (depende das empresas.
In Europe, some countries, including Italy, Portugal and Spain, mandate additional salary payments. In Italy, for example, nearly all companies provide a 13-month salary to all employees while other companies provide a 14-month salary. Portugal and Spain mandate 13-month and 14-month salaries, respectively. Belgium, France and Norway mandate an allowance for transportation. While the practice of providing company cars is common in some European countries, including Belgium and Ireland, the practice is not as prevalent throughout the region as it is in the Americas
Epá, o pagar 13 14 ou até 15º mês é irrelevante... o que interessa no final é o dinheiro total que entra ao fim do ano...
Não acredito que seja assim tão irrelevante. Na minha opinião o pagar 12 meses (mesmo mensualizando os 13 e os 14) estimula a poupança enquanto que pagar os 13 e 14 estimula o consumo.
Por isso defendo que os 13 e 14 meses, a serem pagos, deviam ser divididos por 12 e acrescentados ao salário mensal. Seria também mais fácil para as empresas.
Lion_Heart Escreveu:moppie85 Escreveu:Mcmad Escreveu:Fica sabendo moppie85 que a compra de uma casa entra no PIB como investimento
Uma casa, por si só, não tem o potencial de alavancar a economia como a bolsa, independentemente de contares com ela como investimento para o PIB e é, já por si, bem financiada pelo Estado.
Mas também entra para o deficit se não a pagares a pronto.
E onde é que pus isso em questão?

- Mensagens: 1331
- Registado: 15/4/2008 14:12
moppie85 Escreveu:Mcmad Escreveu:Fica sabendo moppie85 que a compra de uma casa entra no PIB como investimento
Uma casa, por si só, não tem o potencial de alavancar a economia como a bolsa, independentemente de contares com ela como investimento para o PIB e é, já por si, bem financiada pelo Estado.
Mas também entra para o deficit se não a pagares a pronto.
" Richard's prowess and courage in battle earned him the nickname Coeur De Lion ("heart of the lion")"
Lion_Heart
Lion_Heart
Mcmad Escreveu:Fica sabendo moppie85 que a compra de uma casa entra no PIB como investimento
Uma casa, por si só, não tem o potencial de alavancar a economia como a bolsa, independentemente de contares com ela como investimento para o PIB e é, já por si, bem financiada pelo Estado.
- Mensagens: 1331
- Registado: 15/4/2008 14:12
Pata-Hari Escreveu:Isto faz sentido porque faz com que a população portuguesa pague directamente ao estado o que o estado supostamente gastou connosco.
Acho que este raciocínio ficou incompleto....
Como será o fluxo do dinheiro:
População ---> Estado ----> Credores (esse dinheiro não voltará mais)
Efeitos na economia:
Menos dinheiro na economia ---> Mais desemprego ---> Queda real nos salários ---> Queda no imobiliário ---> Queda no PIB ---> Maior esforço para pagar a dívida -----> Mais contestação social ---> Instabilidade governativa ---> "default" interno da dívida...
Mais uma década perdida....
- A ganância dos outros poderá gerar-lhe lucros.
- A sua ganância poderá levá-lo à ruína.
- A sua ganância poderá levá-lo à ruína.
Nyk Escreveu:moppie85 Escreveu:Lion_Heart Escreveu:Sr_SNiper Escreveu:ALguem sabe quais sao os paises europeus que não pagam o 13 e o 14 mês?
Assim por alto e sem ter total certeza, quem paga mais de 12 salários são:
Portugal, Espanha , Grecia , Austria , Chipre , Polonia paga o 13º só a f. publicos (resticios do Comunismo?) , Italia paga entre 13 e 14 slarios (depende das empresas.
In Europe, some countries, including Italy, Portugal and Spain, mandate additional salary payments. In Italy, for example, nearly all companies provide a 13-month salary to all employees while other companies provide a 14-month salary. Portugal and Spain mandate 13-month and 14-month salaries, respectively. Belgium, France and Norway mandate an allowance for transportation. While the practice of providing company cars is common in some European countries, including Belgium and Ireland, the practice is not as prevalent throughout the region as it is in the Americas
Epá, o pagar 13 14 ou até 15º mês é irrelevante... o que interessa no final é o dinheiro total que entra ao fim do ano...
Exatamente, que interesa dizer que um Alemão não tem 13º e 14º mês, mas o salario minimo na Alemanha é de 1500€ por exemplo, a mim tanto me faz que me paguem 1000€ com 13º e 14º mês ou 12 meses de salario de 1240€.
Não tenho certezas a 100%, mas tenho a sensação que na Alemanha o subsidio de férias é pago a toda a gente e é igual para todos (independente do que ganham)

- Mensagens: 348
- Registado: 29/4/2009 13:31
- Localização: 13
Fica sabendo moppie85 que a compra de uma casa entra no PIB como investimento 

Editado pela última vez por Mcmad em 26/4/2011 12:50, num total de 1 vez.
- Mensagens: 1477
- Registado: 29/11/2007 10:26
- Localização: Maia
kuby Escreveu:Porquê? Não pode ser uma forma dfe investimento e gerar na mesma mais ou menos valias? Não tem risco na mesma elevado? Não pode ser uma forma de conseguir rendibilidades superiores aos depósitos a prazo que mencionas?moppie85 Escreveu:kuby Escreveu:pocoyo Escreveu:kuby Escreveu:Em termos de equidade fiscal pergunto porque é que se destingue os impostos consoante o tipo de rendimento gerado? Se não vejamos, eu se tiver um salário anual de 80.000 euros pago de IRS cerca de 30%. Pois bem alguém que invista na bolsa e tenha uma mais valia de 80.000 euros só paga 21,5%. Porquê? Porque não se equiparam todas as formas de rendimento independentemente da sua origem?
Kuby
Sabias que se alguem tiver uma menos valia de 80.000 não as pode englobar com os rendimentos de outras categorias?
Achas isso justo?
Acho que se deve pagar o mesmo quando permitirem o englobamento das menos valias.
Sabia e também sei que se qualquer um decide investir é porque quer assumir risco e deve estar preparado para o fazer. Também partilho da ideia que se deve poder deduzir menos valias nos exercicios seguintes tal como acontece hoje, basta englobar (provavelmente não interessa). Mas temos outros exemplos. Se comprar uma casa e tiver uma mais valia não reinvestida tenho de pagar impostos. Então e se tiver uma menos valia? Assumo a perda... Onde está a diferença?
Quem está disposto a investir, deve ser beneficiado por isso e não o contrário. Qual seria a tua disposição para investir em qualquer que seja a empresa se tivesses 2 opções: uma de ganhares 5% brutos e pagasses 20% de IRS (DP prazo) vs puderes receber 10% (e nota que 10% anuais consistentes é de trader de top), pagares 30%, ainda correres o risco de veres o teu guito a ir-se por água a baixo, somado ao trabalho que tens em fazer a pesquisa, o investimento e pagar as taxas todas (de compra, venda, de gestão de carteira ou de custódia de titulos). É que é muito bonito dizer-se "assumiu o risco porque quis" mas esqueces-te de dizer que "o risco tem de compensar"...
Quanto a uma casa, não é bem a mesma coisa que a bolsa...
Quanto ao risco o estado não pode nem deve diferenciar os rendimentos em função do risco que lhes está associado. Deve quanto muito diferenciá-los caso sejam ou possam ser de importância acrescida para o país, através de subvenções(a título pessoal sou contra qualquer tipo de subvencionamento estatal).
Um exemplo prático, alguém que trabalhe numa mina, cujo desgaste fisico e de saude é brutal não tem qualquer tipo de diferenciação em termos de impostos face a alguem que trabalhe noutra qualquer profissão de menos exigência relativa, apesar de estar claramente a assumir um risco maior.
Outro exemplo seria de beneficiar em terminos de tributação que investisse o seu dinheiro em depósitos a prazo numa instituição bancária de acordo com o rating dessa mesma instituição pois o risco é diferente.
Cumps
Kuby
A casa não é um investimento per si de Exa de investimento (as pessoas não têm dinheiro para investir em casas 100mil euro, ao contrário da bolsa que com 5000€ já consegues fazer uma brincadeirazinha. Além do mais, uma casa não financia a economia, não tem liquidez, não tem a volatilidade da bolsa e, já por si, tem beneficios no re-investimento do capital em nova habitação, fora os beneficios fiscais em termos de IRS (então em termos de crédito a habitação, chega a ser ridiculo os beneficios q se tem em não se pagar a casa a pronto)... ah e ia-me esquecendo, não tens o risco de a casa pura e simplesmente desaparecer (falir). Logo, não, não é um investimento igual nem de risco igual e não benificia de igual modo a economia.
E estás a fugir à questão - se o risco não lhe compensa investir em algo mais arriscado, porque hei-de investir? Por outro lado dizes "Deve quanto muito diferenciá-los caso sejam ou possam ser de importância acrescida para o país, através de subvenções", ou seja, acabas por ser a favor da diferenciação (que neste caso até é em termos de diferenciação em vez de subvenção, através de uma taxa de imposto ligeiramente mais atractiva (q agora já nem é tanto 20% vs 21,5% da taxa liberatória)).
"Um exemplo prático, alguém que trabalhe numa mina, cujo desgaste fisico e de saude é brutal não tem qualquer tipo de diferenciação em termos de impostos face a alguem que trabalhe noutra qualquer profissão de menos exigência relativa, apesar de estar claramente a assumir um risco maior. "
Um mau exemplo, uma vez que estes têm diferenciação em termos de ordenado (com subsidio de risco) e têm reformas mais precoces... Queres outro exemplo semelhante ao teu mau exemplo para defenderes a igualdade de tratamento perante o risco? Os reporteres de guerra, que recebem mais por irem a locais de guerra... Uma vez que nestes casos (de bolsa) não pode ser outra entidade sem ser o Estado a promover o risco, cabe a este o papel de direcionar os incentivos ao financiamento de empresas (quer através de taxas mais atractivas na bolsa quer através lá de linhas PMEs e outras do género). O investimento em bolsa é investimento em mobliário, totalmente diferente do investimento em imobliário - aliás, se fossem iguais, não teria qualquer sentido em termos económicos/financeiros, diferenciá-los. São diferentes e devem ser tratados de forma diferente.
"Outro exemplo seria de beneficiar em terminos de tributação que investisse o seu dinheiro em depósitos a prazo numa instituição bancária de acordo com o rating dessa mesma instituição pois o risco é diferente."
Já são diferenciados pelo banco (algo q não pode acontecer em bolsa, como já expliquei anteriormente). E.. esqueceste-te de mencionar uma coisa importante que o Estado faz nestes casos... chama-se Fundo de Garantia de Depósitos...
- Mensagens: 1331
- Registado: 15/4/2008 14:12
Nyk Escreveu:moppie85 Escreveu:Lion_Heart Escreveu:Sr_SNiper Escreveu:ALguem sabe quais sao os paises europeus que não pagam o 13 e o 14 mês?
Assim por alto e sem ter total certeza, quem paga mais de 12 salários são:
Portugal, Espanha , Grecia , Austria , Chipre , Polonia paga o 13º só a f. publicos (resticios do Comunismo?) , Italia paga entre 13 e 14 slarios (depende das empresas.
In Europe, some countries, including Italy, Portugal and Spain, mandate additional salary payments. In Italy, for example, nearly all companies provide a 13-month salary to all employees while other companies provide a 14-month salary. Portugal and Spain mandate 13-month and 14-month salaries, respectively. Belgium, France and Norway mandate an allowance for transportation. While the practice of providing company cars is common in some European countries, including Belgium and Ireland, the practice is not as prevalent throughout the region as it is in the Americas
Epá, o pagar 13 14 ou até 15º mês é irrelevante... o que interessa no final é o dinheiro total que entra ao fim do ano...
Exatamente, que interesa dizer que um Alemão não tem 13º e 14º mês, mas o salario minimo na Alemanha é de 1500€ por exemplo, a mim tanto me faz que me paguem 1000€ com 13º e 14º mês ou 12 meses de salario de 1240€.
Talvez não seja bem a mesma coisa. Os portugueses na sua maioria "estouram" o salario todo e se não recebessem uma parte em subsidio de natal por exemplo não haveria o consumismo que há em dezembro. Não me digas que se recebessem o subsidio integrado no salario poderiam poupar e depois já teriam dinheiro para as compras do Natal, porque na prática não funcionava, acho que apesar de passarem a ter mais poder de compra durante os 12 meses, iriam acabar por ter uma prestação maior talvez de um carro, ou casa e depois não havia dinheiro nem para férias nem para prendas.
"Sofremos muito com o pouco que nos falta e gozamos pouco o muito que temos." Shakespeare
Quem está ligado:
Utilizadores a ver este Fórum: Google [Bot], latbal, OCTAMA, PAULOJOAO, Shimazaki_2, trilhos2006 e 256 visitantes