FMI quer subsídio de Natal pago em títulos do Tesouro
kuby Escreveu:Bom dia
Desculpem a sinceridade mas este tópico e muitos dos comentários aqui expressos traduzem uma vez mais o tipo de pessoas que habitam neste país. Em primeiro lugar (em segundo e terceiro e por aí adiante) está o interesse individual de cada um.
Então será cortando continuamente no rendimento disponível que conseguimos reactivar a economia?
Será cortando no rendimento disponível que poderemos criar poupança?A eliminação dos subsídios de férias e do natal, incentivaria a poupança e impulsionaria a mudança de mentalidades em torno de uma gestão financeira mais preventiva e responsável na sociedade.
Não vejo aqui ninguém propor que se aumente os impostos sobre as operações em bolsa?????? Pois está claro, aqui não interessa pois "estão tocando no meu bolso".
Em termos de equidade fiscal pergunto porque é que se destingue os impostos consoante o tipo de rendimento gerado? Se não vejamos, eu se tiver um salário anual de 80.000 euros pago de IRS cerca de 30%. Pois bem alguém que invista na bolsa e tenha uma mais valia de 80.000 euros só paga 21,5%. Porquê? Porque não se equiparam todas as formas de rendimento independentemente da sua origem?
Em termos de futuro claramente deve-se cortar na despesa do estado e em toda a corja que vive à conta deste. Dos amigos, dos amigos dos amigos, dos primos.....Esta sim é na sua maioria improdutiva e não reinvestida.
Desculpem o desabafo mas é impressionante como as pessoas se deixam levar por estes tópicos. São sempre os mesmos a pagar a crise....
Cumps
Kuby
Eu concordo contigo, ou seja, poderia haver uma independencia da origem do rendimento e ser aplicada a mesma taxa. Agora escolheste um exemplo em que o investidor fica beneficiado, mas e se em vez de 80000 substituires por 12000 ?
"Sofremos muito com o pouco que nos falta e gozamos pouco o muito que temos." Shakespeare
Bom dia
Desculpem a sinceridade mas este tópico e muitos dos comentários aqui expressos traduzem uma vez mais o tipo de pessoas que habitam neste país. Em primeiro lugar (em segundo e terceiro e por aí adiante) está o interesse individual de cada um.
Então será cortando continuamente no rendimento disponível que conseguimos reactivar a economia?
Será cortando no rendimento disponível que poderemos criar poupança?
Não vejo aqui ninguém propor que se aumente os impostos sobre as operações em bolsa?????? Pois está claro, aqui não interessa pois "estão tocando no meu bolso".
Em termos de equidade fiscal pergunto porque é que se destingue os impostos consoante o tipo de rendimento gerado? Se não vejamos, eu se tiver um salário anual de 80.000 euros pago de IRS cerca de 30%. Pois bem alguém que invista na bolsa e tenha uma mais valia de 80.000 euros só paga 21,5%. Porquê? Porque não se equiparam todas as formas de rendimento independentemente da sua origem?
Em termos de futuro claramente deve-se cortar na despesa do estado e em toda a corja que vive à conta deste. Dos amigos, dos amigos dos amigos, dos primos.....Esta sim é na sua maioria improdutiva e não reinvestida.
Desculpem o desabafo mas é impressionante como as pessoas se deixam levar por estes tópicos. São sempre os mesmos a pagar a crise....
Cumps
Kuby
Desculpem a sinceridade mas este tópico e muitos dos comentários aqui expressos traduzem uma vez mais o tipo de pessoas que habitam neste país. Em primeiro lugar (em segundo e terceiro e por aí adiante) está o interesse individual de cada um.
Então será cortando continuamente no rendimento disponível que conseguimos reactivar a economia?
Será cortando no rendimento disponível que poderemos criar poupança?
A eliminação dos subsídios de férias e do natal, incentivaria a poupança e impulsionaria a mudança de mentalidades em torno de uma gestão financeira mais preventiva e responsável na sociedade.
Não vejo aqui ninguém propor que se aumente os impostos sobre as operações em bolsa?????? Pois está claro, aqui não interessa pois "estão tocando no meu bolso".
Em termos de equidade fiscal pergunto porque é que se destingue os impostos consoante o tipo de rendimento gerado? Se não vejamos, eu se tiver um salário anual de 80.000 euros pago de IRS cerca de 30%. Pois bem alguém que invista na bolsa e tenha uma mais valia de 80.000 euros só paga 21,5%. Porquê? Porque não se equiparam todas as formas de rendimento independentemente da sua origem?
Em termos de futuro claramente deve-se cortar na despesa do estado e em toda a corja que vive à conta deste. Dos amigos, dos amigos dos amigos, dos primos.....Esta sim é na sua maioria improdutiva e não reinvestida.
Desculpem o desabafo mas é impressionante como as pessoas se deixam levar por estes tópicos. São sempre os mesmos a pagar a crise....
Cumps
Kuby
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pocoyo Escreveu:pvg80713 Escreveu:pocoyo Escreveu:Pata-Hari Escreveu:Isto faz sentido porque faz com que a população portuguesa pague directamente ao estado o que o estado supostamente gastou connosco.
Sim faz muito sentido!!!
É como a transferencia do fundo de pensões da PT para o estado. Se no futuro não for para pagar tudo bem.
Se tudo se mantiver como agora só alivia a dor por 6 meses, no final deste prazo toda gente pode resgatar o produto.
Cada vez concordo mais contigo, meter dinheiro no CT é deitar dinheiro fora.
parece que o FP da PT, nem aliviou nada...
Aliviou alguma coisa de certeza. Agora para se tornar um bom negócio, no futuro o estado não deve pagar estas pensões pelos valores acordados.
isso é irreal.
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Re: FMI quer subsídio de Natal pago em títulos do Tesouro
Sr_SNiper Escreveu:Os técnicos da ‘troika’ consideram que as medidas de consolidação do PEC IV estão mal avaliadas e exigem mais austeridade.
.... what else?!

Eu considero que seria melhor terminar com os 2 subsídios dado que não fazem sentido algum e provocam um fardo e pressão de tesouraria ás empresas em 2 períodos do ano. Portugal é dos poucos países no mundo que continua com esta doutrina do sec. passado e que provoca constrangimentos financeiros num país com as finanças num caos.
Até um determinado valor salarial os subsídios deveriam ser "fundidos" no salário e eliminados acima desse valor e completamente nas reformas.
A eliminação dos subsídios de férias e do natal, incentivaria a poupança e impulsionaria a mudança de mentalidades em torno de uma gestão financeira mais preventiva e responsável na sociedade.
pvg80713 Escreveu:pocoyo Escreveu:Pata-Hari Escreveu:Isto faz sentido porque faz com que a população portuguesa pague directamente ao estado o que o estado supostamente gastou connosco.
Sim faz muito sentido!!!
É como a transferencia do fundo de pensões da PT para o estado. Se no futuro não for para pagar tudo bem.
Se tudo se mantiver como agora só alivia a dor por 6 meses, no final deste prazo toda gente pode resgatar o produto.
Cada vez concordo mais contigo, meter dinheiro no CT é deitar dinheiro fora.
parece que o FP da PT, nem aliviou nada...
Aliviou alguma coisa de certeza. Agora para se tornar um bom negócio, no futuro o estado não deve pagar estas pensões pelos valores acordados.
pocoyo Escreveu:Pata-Hari Escreveu:Isto faz sentido porque faz com que a população portuguesa pague directamente ao estado o que o estado supostamente gastou connosco.
Sim faz muito sentido!!!
É como a transferencia do fundo de pensões da PT para o estado. Se no futuro não for para pagar tudo bem.
Se tudo se mantiver como agora só alivia a dor por 6 meses, no final deste prazo toda gente pode resgatar o produto.
Cada vez concordo mais contigo, meter dinheiro no CT é deitar dinheiro fora.
parece que o FP da PT, nem aliviou nada...
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Pata-Hari Escreveu:Isto faz sentido porque faz com que a população portuguesa pague directamente ao estado o que o estado supostamente gastou connosco.
Sim faz muito sentido!!!
É como a transferencia do fundo de pensões da PT para o estado. Se no futuro não for para pagar tudo bem.
Se tudo se mantiver como agora só alivia a dor por 6 meses, no final deste prazo toda gente pode resgatar o produto.
Cada vez concordo mais contigo, meter dinheiro no CT é deitar dinheiro fora.
Perguntas e respostas sobre os Certificados do Tesouro
Onde posso subscrever?
Poderá subscrever os Certificados do Tesouro na internet, em AforroNet (https://aforronet.igcp.pt/), ou num dos 300 balcões dos CTT, tal como acontece actualmente com os Certificados de Aforro.
Qual o mínimo de investimento?
A subscrição mínima de Certificados do Tesouro é de 1.000 unidades, sendo que cada uma tem um custo de 1,00 euro. Ou seja, são necessários 1.000 euros para aplicar neste novo produto de poupança do Estado. No máximo, poderá investir um milhão de euros.
Há risco?
Os Certificados do Tesouro são títulos indexados à rendibilidade de vários instrumentos de financiamento do Estado, e não propriamente dívida deste. O capital investido está garantido.
Posso resgatar?
Sim. Poderá resgatar o investimento em Certificados do Tesouro após os primeiros seis meses da aplicação. O resgate que ocorra fora das datas de vencimento de juros determina o não pagamento de juros entre a última data de vencimento anual e a do resgate.
Qual é a taxa de juro?
As taxas oferecidas nos Certificados do Tesouro variam, consoante o número de anos da aplicação. Do primeiro até ao quinto ano procede-se ao pagamento de juros anuais, tendo como referência a taxa dos bilhetes do Tesouro ou Euribor a 12 meses praticadas à data de subscrição.
No quinto ano procede-se ao pagamento da componente de juros correspondente à diferença entre a remuneração dos bilhetes do Tesouro ou Euribor a 12 meses e das Obrigações do Tesouro (OT) a 5 anos, por forma a garantir uma remuneração tendo como referência a destas OT durante o respectivo período de aplicação (diferencial de juros).
A partir do quinto ano procede-se ao pagamento anual dos juros correspondentes, tendo como referência a taxa da OT a 5 anos garantida na data de subscrição, e no 10º procede-se ao pagamento da componente de juros correspondente à diferença entre a remuneração da OT a 5 anos e da OT a 10 anos, por forma a garantir uma remuneração tendo como referência a destas OT durante o respectivo período de aplicação (diferencial de juros).
E os juros são capitalizados?
Não. Nos Certificados do Tesouro, ao contrário dos Certificados de Aforro, não há lugar à capitalização de juros. Outra diferença está no facto de neste caso não haver prémios de permanência, mas sim taxas mais atractivas para quem investe durante períodos mais longos.
Como são definidas as taxas de juros?
Os juros dos Certificados do Tesouro terão por base a evolução dos vários instrumentos de financiamento do Estado, sendo a taxa fixada no antepenúltimo dia de cada mês. Essa servirá de referência para as subscrições a realizar no mês seguinte, e será comunicada pelo IGCP.
Quanto pago de impostos?
A partir de 1 de Julho, o IRS que incide sobre os rendimentos de capitais subiu de 20% para 21,5%. É esta a taxa considerada nos cálculos presentes na calculadora disponibilizada pelo Negócios.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=432795[/b]
Onde posso subscrever?
Poderá subscrever os Certificados do Tesouro na internet, em AforroNet (https://aforronet.igcp.pt/), ou num dos 300 balcões dos CTT, tal como acontece actualmente com os Certificados de Aforro.
Qual o mínimo de investimento?
A subscrição mínima de Certificados do Tesouro é de 1.000 unidades, sendo que cada uma tem um custo de 1,00 euro. Ou seja, são necessários 1.000 euros para aplicar neste novo produto de poupança do Estado. No máximo, poderá investir um milhão de euros.
Há risco?
Os Certificados do Tesouro são títulos indexados à rendibilidade de vários instrumentos de financiamento do Estado, e não propriamente dívida deste. O capital investido está garantido.
Posso resgatar?
Sim. Poderá resgatar o investimento em Certificados do Tesouro após os primeiros seis meses da aplicação. O resgate que ocorra fora das datas de vencimento de juros determina o não pagamento de juros entre a última data de vencimento anual e a do resgate.
Qual é a taxa de juro?
As taxas oferecidas nos Certificados do Tesouro variam, consoante o número de anos da aplicação. Do primeiro até ao quinto ano procede-se ao pagamento de juros anuais, tendo como referência a taxa dos bilhetes do Tesouro ou Euribor a 12 meses praticadas à data de subscrição.
No quinto ano procede-se ao pagamento da componente de juros correspondente à diferença entre a remuneração dos bilhetes do Tesouro ou Euribor a 12 meses e das Obrigações do Tesouro (OT) a 5 anos, por forma a garantir uma remuneração tendo como referência a destas OT durante o respectivo período de aplicação (diferencial de juros).
A partir do quinto ano procede-se ao pagamento anual dos juros correspondentes, tendo como referência a taxa da OT a 5 anos garantida na data de subscrição, e no 10º procede-se ao pagamento da componente de juros correspondente à diferença entre a remuneração da OT a 5 anos e da OT a 10 anos, por forma a garantir uma remuneração tendo como referência a destas OT durante o respectivo período de aplicação (diferencial de juros).
E os juros são capitalizados?
Não. Nos Certificados do Tesouro, ao contrário dos Certificados de Aforro, não há lugar à capitalização de juros. Outra diferença está no facto de neste caso não haver prémios de permanência, mas sim taxas mais atractivas para quem investe durante períodos mais longos.
Como são definidas as taxas de juros?
Os juros dos Certificados do Tesouro terão por base a evolução dos vários instrumentos de financiamento do Estado, sendo a taxa fixada no antepenúltimo dia de cada mês. Essa servirá de referência para as subscrições a realizar no mês seguinte, e será comunicada pelo IGCP.
Quanto pago de impostos?
A partir de 1 de Julho, o IRS que incide sobre os rendimentos de capitais subiu de 20% para 21,5%. É esta a taxa considerada nos cálculos presentes na calculadora disponibilizada pelo Negócios.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=432795[/b]
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
vitcosta Escreveu:Mas deixavas o valor dos ordenados igual?
Isso corresponde no ordenado mínimo a um corte de cerca de 7 %
Depende de quanto esta medida render aos cofres publicos.
Não esquecer que estamos a cortar não para o presente mas para o futuro. Eu NAO admito que se volte uma quarta vez ao FMI (pagar em CT e estar a criar divida futura).
Portanto o Estado tem que gastar MENOS do que o que recebe , de forma a ter sempre algum capital para uma emergencia.
Atenção que esta medida também seria aplicada aos privados.
" Richard's prowess and courage in battle earned him the nickname Coeur De Lion ("heart of the lion")"
Lion_Heart
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Achava melhor eliminar um deles pura e simplesmente.
O de Natal seria melhor pois é uma época de maior consumo.
O outro mantinha para quem esta no activo (reformas e pensões (excepto minimas) pura e simplesmente acabava com os dois) , pois da sempre jeito para liquidar umas dividas e levar a familia a uns dias de férias (não exageremos , também é merecido o descanso).
Pagar em CT acho uma aberração , ou pagam ou não pagam!
Portanto ficavam 13 salarios para quem esta no activo e 12 reformas ou pensões para quem ja esta nessa situação.
Muito mais pratico e justo.
O de Natal seria melhor pois é uma época de maior consumo.
O outro mantinha para quem esta no activo (reformas e pensões (excepto minimas) pura e simplesmente acabava com os dois) , pois da sempre jeito para liquidar umas dividas e levar a familia a uns dias de férias (não exageremos , também é merecido o descanso).
Pagar em CT acho uma aberração , ou pagam ou não pagam!
Portanto ficavam 13 salarios para quem esta no activo e 12 reformas ou pensões para quem ja esta nessa situação.
Muito mais pratico e justo.
" Richard's prowess and courage in battle earned him the nickname Coeur De Lion ("heart of the lion")"
Lion_Heart
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Certificados tesouro ou de aforro?
Da primeira vez foi também para os privados, na minha opinião seria o mais justo.
Por mim não me importo, logo que o paguem (mesmo desta forma), o pior seria ser mesmo cortado, como já fizeram nos ordenados
Da primeira vez foi também para os privados, na minha opinião seria o mais justo.
Por mim não me importo, logo que o paguem (mesmo desta forma), o pior seria ser mesmo cortado, como já fizeram nos ordenados
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- Registado: 29/11/2007 14:17
- Localização: Maia
Mcmad Escreveu:Alguém me explica o que se ganha com isto? O dinheiro não sai na mesma de «caixa» ?
Assim o dinheiro não chega a sair

O que me preocupa é se isto pode vir a ser extensivel ao setor privado


Cumpt
só existe um lado do mercado, nem é o da subida nem o da descida, é o lado certo
só existe um lado do mercado, nem é o da subida nem o da descida, é o lado certo
FMI quer subsídio de Natal pago em títulos do Tesouro
Os técnicos da ‘troika’ consideram que as medidas de consolidação do PEC IV estão mal avaliadas e exigem mais austeridade.
O impacto das medidas de austeridade previstas no PEC IV foi sobrestimado pelo Governo. Esta é a conclusão a que chegaram os técnicos da ‘troika' que estão em Portugal a avaliar as contas do País para depois negociar um pacote de ajuda. E perante os buracos encontrados, o Diário Económico sabe que o Fundo Monetário Internacional (FMI) e a Comissão Europeia admitem avançar com medidas mais duras do que o inicialmente previsto estando já em cima da mesa a necessidade de o pagamento dos subsídios de férias e de Natal dos funcionários públicos passar a ser feito em títulos do Tesouro.
A concretizar-se esta medida, a partir deste ano, e até final do processo de consolidação orçamental e do programa ajuda externa, os funcionários públicos vão passar a receber o 13º e o 14º mês através de títulos do Tesouro, como certificados de aforro. É quase um regresso ao passado, já que em 1983, aquando da última intervenção do FMI em Portugal, foi uma das medidas exigidas em troca do financiamento externo. Mas na altura o Fundo não tocou no subsídio de férias, apenas o de Natal foi pago em certificados de aforro. E nem foi o montante total, já que uma percentagem continuou a ser paga em dinheiro.
Agora, segundo os técnicos da ‘troika, é preciso ir mais longe: tanto o 13º como o 14º mês devem ser abrangidos e deverão ser pagos na totalidade em títulos do Tesouro português. Este ano a medida só já deverá ter impacto no subsídio de Natal, porque quando o pacote de austeridade da ‘troika' chegar ao terreno já a maioria dos funcionários públicos terá recebido o subsídio de férias. Mas a partir do próximo ano irá incidir sobre ambos.
O impacto das medidas de austeridade previstas no PEC IV foi sobrestimado pelo Governo. Esta é a conclusão a que chegaram os técnicos da ‘troika' que estão em Portugal a avaliar as contas do País para depois negociar um pacote de ajuda. E perante os buracos encontrados, o Diário Económico sabe que o Fundo Monetário Internacional (FMI) e a Comissão Europeia admitem avançar com medidas mais duras do que o inicialmente previsto estando já em cima da mesa a necessidade de o pagamento dos subsídios de férias e de Natal dos funcionários públicos passar a ser feito em títulos do Tesouro.
A concretizar-se esta medida, a partir deste ano, e até final do processo de consolidação orçamental e do programa ajuda externa, os funcionários públicos vão passar a receber o 13º e o 14º mês através de títulos do Tesouro, como certificados de aforro. É quase um regresso ao passado, já que em 1983, aquando da última intervenção do FMI em Portugal, foi uma das medidas exigidas em troca do financiamento externo. Mas na altura o Fundo não tocou no subsídio de férias, apenas o de Natal foi pago em certificados de aforro. E nem foi o montante total, já que uma percentagem continuou a ser paga em dinheiro.
Agora, segundo os técnicos da ‘troika, é preciso ir mais longe: tanto o 13º como o 14º mês devem ser abrangidos e deverão ser pagos na totalidade em títulos do Tesouro português. Este ano a medida só já deverá ter impacto no subsídio de Natal, porque quando o pacote de austeridade da ‘troika' chegar ao terreno já a maioria dos funcionários públicos terá recebido o subsídio de férias. Mas a partir do próximo ano irá incidir sobre ambos.
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