[Focus] Vale a pena ser Funcionário Público?
PENSÕES DOURADAS DISPARAM COM MEDO DE CORTE SALARIAL
Nos dois primeiros meses de 2011, a CGA registou um "boom" de "reformas douradas". Ao todo, reformaram-se 120 pessoas com pensões acima dos 4 mil euros por mês.
A perspectiva dos cortes salariais - apesar desta redução não contar para efeitos do cálculo da aposentação - e a quase duplicação do factor de sustentabilidade estarão na origem do "boom" de "reformas douradas" processadas pela Caixa Geral de Aposentações (CGA), em Janeiro e Fevereiro. Só nestes dois meses, a CGA passou a suportar 69 novas reformas de mais de 4 mil euros e 51 de valor superior a 5 mil euros por mês. Este segundo grupo vai ficar sujeito à contribuição extraordinária de solidariedade, um imposto que é aplicado sobre o montante que excede os 5 mil euros anuais.
Para Março, a lista de novos reformados (ontem disponibilizada no site da CGA) o número de "reformas douradas" baixa bastante face aos dois meses anteriores, para números mais semelhantes ao habitual, (contabilizam-se 20 pensões acima dos 4 mil euros e apenas 7 que excedem os 5 mil euros/mês).
Além do volumoso número de pensões "douradas", as listas mensais de 2011 mostram ainda que e Janeiro houve também uma "corrida" geral à reforma: aposentaram-se naquele mês 2231 pessoas, contra 1712 em Fevereiro e as 1625 que vão passar à condição de reformados a partir de Março.
Imposto de solidariedade
Contas feitas, em três meses a CGA "ganhou" 5668 novos pensionistas, havendo 58 (o equivalente a cerca de 1%) que vão ficar a ganhar mais de 5 mil euros por mês e que, por esse motivo, serão chamados a pagar a taxa de 10% do imposto de solidariedade.
O JN fez as contas e verificou que este grupo de 58 pensionistas (maioritariamente composto por juízes, procuradores, médicos e professores catedráticos) vai descontar para aquela contribuição 4620,27 euros por mês - deste total, as pensões acima de 6 mil euros suportam 2596,70 euros. A este valor acresce o que começou a ser pago pelos reformados que já estavam nesta condição, mas que agora também foram chamados a contribuir para este imposto.
Se ao longo do resto do ano se mantiver o ritmo das pensões processadas nestes primeiros três meses do ano, a CGA conseguirá em 2011 ficar dentro dos limites de novas pensões que considerou no seu "Plano de Actividades", onde aponta para 22 500 novas situações.
Nesse documento, a que o JN teve acesso, a CGA estima precisar de 8,79 mil milhões de euros para efectuar o pagamento das reformas, um valor que compara com os 8,5 mil milhões estimados no orçamento de 2010. Para esta relativamente reduzida oscilação de valores contribui especialmente o facto de o Governo ter decidido quem este ano nenhuma pensão de reforma seria aumentada e também porque as estimativas da CGA apontam para a perda de cerca de 8500 utentes.
Além das 22 500 pensões que estima atribuir ao longo deste ano, a CGA prevê ainda efectuar 15 mil contagens de tempo de serviço, rever cerca de 9 mil processos de aposentação e de reforma e processaram cerca de 8250 pensões de sobrevivência.
http://www.jn.pt/PaginaInicial/Economia ... 58&page=-1
- A ganância dos outros poderá gerar-lhe lucros.
- A sua ganância poderá levá-lo à ruína.
- A sua ganância poderá levá-lo à ruína.
Resolví consultar os Relatórios de Contas da Caixa Geral de Aposentações, entre 1997 e 2009 ( www.cga.pt) e as contas lá apresentadas. A análise dessas informações irei disponibilizá-las aqui para discussão.
Neste primeiro gráfico é mostrado como tem evoluído os custos com as aposentações do Estado.
Do gráfico observamos que o custo das reformas estava em ~3,7 mil milhões de euros (m 1997) e esse valor, mais que duplicou (aprox. 123%) e atinge um valor de 8,5 mil milhões de euros em 2009.
Só para ter-se noção deste valor, estes 8,5 mil milhões de euros) dá para construír 12 SCUTS por ano!!
Como exercício, pergunto:
- Quantos aerogeradores poderíam ser instalados em Portugal ou que energia sería produzida por esses aparelhos?
- Quantos aeroportos de Lisboa poderíam ser construídos com estes 8,5 mil milhões?
- Quantas barragens?
Neste primeiro gráfico é mostrado como tem evoluído os custos com as aposentações do Estado.
Do gráfico observamos que o custo das reformas estava em ~3,7 mil milhões de euros (m 1997) e esse valor, mais que duplicou (aprox. 123%) e atinge um valor de 8,5 mil milhões de euros em 2009.
Só para ter-se noção deste valor, estes 8,5 mil milhões de euros) dá para construír 12 SCUTS por ano!!
Como exercício, pergunto:
- Quantos aerogeradores poderíam ser instalados em Portugal ou que energia sería produzida por esses aparelhos?
- Quantos aeroportos de Lisboa poderíam ser construídos com estes 8,5 mil milhões?
- Quantas barragens?
- Anexos
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- A ganância dos outros poderá gerar-lhe lucros.
- A sua ganância poderá levá-lo à ruína.
- A sua ganância poderá levá-lo à ruína.
É pá...
Já tou como o Saudoso Candal (pai)
"O António mas tu leste o papel?"
Eu disse que a "aura" que foi (passado) criada pela classe contribuiu para o azedume e sensação de injustiça que a demais população tem da classe dos professores... e normalmente toma-se o todo pelas acções de alguns..
O tempo verbal aqui é no Pretérito (perfeito ou imperfeito consoante o caso).
Já entenderam que não digo que agora é assim mas a imagem que foi criada ainda perdura?
Mas olha que conheço pessoalmente alguns dos casos que referi (reforma aos 55 e educadoras que podem ficar um ano sem meninos).
Actualmente a reforma já não será assim ams temos casos destes que as pessoas ainda se lembram (mais uma vez passado)
Ps - Não tenho ira nenhuma...
Já tou como o Saudoso Candal (pai)
"O António mas tu leste o papel?"
Eu disse que a "aura" que foi (passado) criada pela classe contribuiu para o azedume e sensação de injustiça que a demais população tem da classe dos professores... e normalmente toma-se o todo pelas acções de alguns..
O tempo verbal aqui é no Pretérito (perfeito ou imperfeito consoante o caso).
Já entenderam que não digo que agora é assim mas a imagem que foi criada ainda perdura?
Mas olha que conheço pessoalmente alguns dos casos que referi (reforma aos 55 e educadoras que podem ficar um ano sem meninos).
Actualmente a reforma já não será assim ams temos casos destes que as pessoas ainda se lembram (mais uma vez passado)
Ps - Não tenho ira nenhuma...

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rmachado Escreveu:Exemplos:
22 horas (bem sei que não é assim mas..)
Um dia de "folga"
Férias escolares.
Horários escolhidos
Reforma aos 55 ou menos no caso de Educadoras de Infância (52 se não em engano).
Possibilidade de terem anos "sem meninos"
Progressão "autómatica"
Fim de carreira bem pago...
Chegam?
Ou seja, é para esta demagogia que me pediste para continuar a escrever no tópico?!

O que tu queres não é alguém que te dê uma perspectiva de dentro, tu queres é alguém em quem descarregar a tua ira, aquela que muitos portugueses têm que faz com que lhes seja mais fácil meter a culpa nos outros!
Com toda a certeza não tens lido o que escrevo, eu e outros porque no mínimo terias mais cuidado com algumas das coisas que escreveste... eu ainda vou responder a estas (mais uma vez) mas depois fico-me por aqui... certamente não gostarias que viessem para aqui denegrir com mentiras, falsas verdades e demagogias a tua profissão, ou a ti próprio!
22 horas (bem sei que não é assim mas..)
Desde há uns 7 ou 8 anos (quando começaram as aulas de substituição que os horários dos professores são 27/28 horas semanais... que não incluem:
- Preparação de aulas;
- Preparação de actividades;
- Reuniões;
- Execução/Correcção/avaliação de testes/trabalhos práticos/outros;
- Execução de trabalhos vários (planos de recuperação, planos individual de trabalho, actas, relatórios, etc)
Muitos defendem que as escolas deviam ter condições para que todos os professores pudessem cumprir um horário de trabalho de 8 horas diárias na escola e não ter de trazer constantemente trabalho para casa...
Um dia de "folga"
Deves estar a referi-te a um dia sem actividades lectivas... nem todos têm mas há muitos que realmente têm, mas isso não significa que não trabalhem no dia em que não têm actividade lectiva, e obriga a concentrar mais aulas nos outros 4 dias, em alguns deles a estar 10 horas na escola! Mas admito até que possa ser uma vantagem, pelo menos ter a possibilidade de ter isso...
Férias escolares.
É sem dúvida a grande vantagem dos professores... para mim poderia aproveitar-se esse período para algum trabalho, embora sinceramente não esteja a ver que tipo de trabalho?! Ou então dar só uma semana de férias aos alunos na Páscoa e no natal, as aulas seriam interrompidas apenas uma semana, a semana em que os professores estão em reuniões de avaliação...
Reforma aos 55 ou menos no caso de Educadoras de Infância (52 se não em engano).
Onde é que viste isso?! Deves estar enganado, se calhar conheces um caso de alguém que por alguma razão excecional se reformou com essa idade mas as regras são iguais aos outros...
Possibilidade de terem anos "sem meninos"
Volatamos à história dos horário zero que se ainda existem já sabemos que são uma coisa muito excecional... mas que tu tratas aqui como se fosse uma possibilidade que acontece com alguma frequência, como se um professor pudesse estar a pensar "epa era fixe era este ano não ter alunos"!

Progressão "autómatica"
Nem automáticas nem outras, há uns anos que estão congeladas... e as automáticas acabaram há uns anos!
Fim de carreira bem pago...
Bom, o bem pago é relativo, o que é que para ti é bem pago?! As minhas espectativas (que nem as tenho mas se pensar nisso agora) serão de eventualmente me conseguir reformar daqui a 25 anos com 1500 euros! Se achas isso muito para uma profissão de Professor...[/quote]
Sugestões de trading, análises técnicas, estratégias e ideias http://sobe-e-desce.blogspot.com/
http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
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pocoyo
Note-se que eu estou a falar da "aura" que os professores criaram e que é uma das razões pela qual o resto da população se indigna com eles.
Com isto não estou a afirmar que é o que se passa na realidade, mas foi algo que foi sendo dito, visto, sentido durante algum tempo e que criou anticorpos.
E sim eu sei que muito disto está a mudar, mas ainda temos muitos exemplos do que disse. (não tivesse eu uma filha no ensino pré-escolar público e um filho numa creche privada)
Quanto aos contratados
Se ganha está mal feito a não ser que "apenas" dê poucas aulas e seja quase como um part-time.
@Automech
Tens razão... digamos que todos nos tivemos professores ou temos filhos enfim é uma parte dos FP's que conhecemos e como tal usamos como referência.
O maior problemas destas coisas é que ng enfrenta os problemas de frente nem dá números concretos de cada coisa.
Onde é que eu posso ver o número de alunos inscritos por disciplina, o número de professores, o número de contratados, o gasto do sistema... etc, etc... e o emso para todo os FP, sem esquecer os locais, os das empresas públicas, etc...
Note-se que eu estou a falar da "aura" que os professores criaram e que é uma das razões pela qual o resto da população se indigna com eles.
Com isto não estou a afirmar que é o que se passa na realidade, mas foi algo que foi sendo dito, visto, sentido durante algum tempo e que criou anticorpos.
E sim eu sei que muito disto está a mudar, mas ainda temos muitos exemplos do que disse. (não tivesse eu uma filha no ensino pré-escolar público e um filho numa creche privada)
Quanto aos contratados
Se ganha está mal feito a não ser que "apenas" dê poucas aulas e seja quase como um part-time.
@Automech
Tens razão... digamos que todos nos tivemos professores ou temos filhos enfim é uma parte dos FP's que conhecemos e como tal usamos como referência.
O maior problemas destas coisas é que ng enfrenta os problemas de frente nem dá números concretos de cada coisa.
Onde é que eu posso ver o número de alunos inscritos por disciplina, o número de professores, o número de contratados, o gasto do sistema... etc, etc... e o emso para todo os FP, sem esquecer os locais, os das empresas públicas, etc...
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rmachado Escreveu:
Exemplos:
22 horas (bem sei que não é assim mas..)
Um dia de "folga"
Férias escolares.
Horários escolhidos
Reforma aos 55 ou menos no caso de Educadoras de Infância (52 se não em engano).
Possibilidade de terem anos "sem meninos"
Progressão "autómatica"
Fim de carreira bem pago...
Chegam?
Tás a falar do passado isso já não existe para os novos... meio mundo também já foi português.
Digo-te que a realidade actual é bem mais dura, só dá para formares familia com o apoio de terceiros.
Sabias que um professor contratado pode ganhar menos do que o salário minimo?
Estava tentado a criar o Axioma do Caldeirão:
Qualquer discussão sobre despesa pública irá terminar numa discussão sobre funcionários públicos e qualquer discussão sobre funcionários públicos irá terminar numa discussão sobre professores.
Over and over again
Qualquer discussão sobre despesa pública irá terminar numa discussão sobre funcionários públicos e qualquer discussão sobre funcionários públicos irá terminar numa discussão sobre professores.
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No man is rich enough to buy back his past - Oscar Wilde
rmachado Escreveu:Existem professores a horário 0 e eu sei de pessoas que estiveram nesta situação e acho que não deviam existir. E sim não sei quantos são e até pode ser um argumento usado como bandeira mas na realidade ser um número residual. Mas a simples existência do mesmo faz pensar que não pode ter estas "coisas".
Aqui estamos de acordo, eu também não sei quantos são mas nunca conheci nenhum, não sei se ainda há professores nessa situação mas se os há não devia haver...
rmachado Escreveu:A minha pergunta sobre o grande número de contratados não é que ache que são muitos ou poucos mas parece-me que se são muitos temos uma gestão mal feito dos recursos humanos. Se sistematicamente tens o mesmo lugar a ser preenchido por um contratado não será melhor preencher logo o mesmo?
Não, se o fizesses estavas a fazer uma má gestão dos recursos, pelo menos a nível financeiro... primeiro porque um professor do quadro ganha mais, quanto mais tempo estiver como contratado maior será o diferencial porque, quando entrar para os quadros, será reposicionado na carreira. Por outro lado as escolas vão variando a sua oferta, de um ano para o outro há alterações do número de turmas e do curriculo e nem sempre precisam do mesmo número de professores. Depois sabe-se que terão de se efectuar alterações várias nas escolas que também provocam alterações no número de professores que necessitam....
Resumindo e concluíndo, sai muito mais barato aos cofres do estado manter os professores com contratos anuais, a única desvantagem será a instabilidade do corpo docente que foi algo ultrapassada no ano passado quando passou a ser possível as escolas manterem os professores contratados de um ano para o outro, embora seja necessário que o professor também queira (o que na grande maioria dos casos acontece)!
rmachado Escreveu:E pq não ter conjuntos de professores para uma determinada área geográfica?
Isso já existia, os professores "Quadro de Zona Pedagógica", não estavam colocados numa escola mas sim numa zona... entretanto esses acho que passaram a ter um enquadramento diferente, não sei se perderam esse estatuto se passaram a ser "quadros de agrupamento"?!
rmachado Escreveu:Eu não acho que os professores não tem responsabilidade, mas tb não podem estar a reclamar de uma coisa (alguma instabilidade inicial) visto isto ser inerente a profissão (baixa da natalidade, excesso de licenciados, etc)
Por um lado é normal que as pessoas lutem por melhores condições, não quer dizer que os seus pedidos sejam atendidos mas é normal que se lute, não são só os professores que o fazem, todos os fazem e têm o direito de o fazer...
No meu caso só me viste aqui falar disso para responder a quem aqui só vê vantagens e regalias na profissão!
rmachado Escreveu:E sim o cálculo das reformas não é só para os professores mas eles são o expoente maximo desse erro.
(nivel 10 aos 55 anos... reformado com uma reforma 5 vezes superior ao salario minimo)
Eu acho que os professores durante anos cultivaram uma imagem de alguma superioridade e de "benesses" da profissão que muita gente (mesmo na FP) não tinha e agora estão a pagar por essa imagem.
Eu estou longe de ser um conhecedor da matéria mas duvido que os professores sejam o expoente máximo desse "erro"?! Em que te baseias para o afirmar? As reformas dos professores são mais altas do que as dos outros licenciados da FP?! Duvido... e mesmo das dos privados que descontam para a SS...
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Bem...
Horários 0.
1º dizes que existiam.. e que talvez já não existam mas não tens a certeza..
uhm... parece que foi o que escrevi..
Algúem têm os dados Actuais
QZP
Serviam para quê? Para que quando concorresses no ano a seguir a ficares ligado ao mesmo NUNCA fosses parar a uma escola que não estivesse dentro do mesmo... isto até ficares "efectivo" numa da zona, era ou são (não sei se existem ainda) um estado intermédio e se bem me lembro tinham um concurso próprio... (sabes que ter pessoas na familia que passaram por estas situações ajuda...)
Não é bem o que eu estava a sugerir quando escrevia a tal zona era mais acabar com a alocação a uma escola mas sim a um grupo delas dentro do razoavél para uma melhor gestão de recursos e de expectativas das pessoas.. teria de ver se era possivel e perceber melhor o funcionamento do sistema.
Exemplos:
22 horas (bem sei que não é assim mas..)
Um dia de "folga"
Férias escolares.
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Reforma aos 55 ou menos no caso de Educadoras de Infância (52 se não em engano).
Possibilidade de terem anos "sem meninos"
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Chegam?
Horários 0.
1º dizes que existiam.. e que talvez já não existam mas não tens a certeza..
uhm... parece que foi o que escrevi..
Algúem têm os dados Actuais
QZP
Serviam para quê? Para que quando concorresses no ano a seguir a ficares ligado ao mesmo NUNCA fosses parar a uma escola que não estivesse dentro do mesmo... isto até ficares "efectivo" numa da zona, era ou são (não sei se existem ainda) um estado intermédio e se bem me lembro tinham um concurso próprio... (sabes que ter pessoas na familia que passaram por estas situações ajuda...)
Não é bem o que eu estava a sugerir quando escrevia a tal zona era mais acabar com a alocação a uma escola mas sim a um grupo delas dentro do razoavél para uma melhor gestão de recursos e de expectativas das pessoas.. teria de ver se era possivel e perceber melhor o funcionamento do sistema.
Exemplos:
22 horas (bem sei que não é assim mas..)
Um dia de "folga"
Férias escolares.
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Chegam?
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Re: Férias
Iniciado Escreveu:muito mais tempo de Férias ?
O que queres que façam se a função deles é ensinar e não têm a quem ensinar?
O que provavelmente não sabes é que muitos contratos terminam quando as aulas terminam.
rmachado Escreveu:pocoyo Escreveu:rmachado Escreveu:Artista
Vamos por partes.
Existem professores a horário 0 e eu sei de pessoas que estiveram nesta situação e acho que não deviam existir. E sim não sei quantos são e até pode ser um argumento usado como bandeira mas na realidade ser um número residual. Mas a simples existência do mesmo faz pensar que não pode ter estas "coisas".
A minha pergunta sobre o grande número de contratados não é que ache que são muitos ou poucos mas parece-me que se são muitos temos uma gestão mal feito dos recursos humanos. Se sistematicamente tens o mesmo lugar a ser preenchido por um contratado não será melhor preencher logo o mesmo?
E pq não ter conjuntos de professores para uma determinada área geográfica?
Eu não acho que os professores não tem responsabilidade, mas tb não podem estar a reclamar de uma coisa (alguma instabilidade inicial) visto isto ser inerente a profissão (baixa da natalidade, excesso de licenciados, etc)
E sim o cálculo das reformas não é só para os professores mas eles são o expoente maximo desse erro.
(nivel 10 aos 55 anos... reformado com uma reforma 5 vezes superior ao salario minimo)
.
Tu não percebes nada do que estás a falar.
Certo, e pq dizes isso?
Quais são os aspectos que eu estou enganado?
Não vou perder muito tempo com isto... os horários zero se ainda não acabaram tendem a acabar.
Professores para determinadas zonas, chamam-se QZP (quadros de zona pedagógica) qualquer professor de qualquer zona do país pode concorrer a essa zona. Isto já existe, não funciona muito bem devido à dificuldade de deixares de ser contratado e por consequencia concorres a um QZP do algarve mesmo sendo do minho.
Os contratados são sempre contratados porque ficam mais baratos. Não há progressão na carreira.
"
Eu acho que os professores durante anos cultivaram uma imagem de alguma superioridade e de "benesses" da profissão que muita gente (mesmo na FP) não tinha e agora estão a pagar por essa imagem"
Da-me um exemplo.
Editado pela última vez por pocoyo em 21/4/2011 17:02, num total de 1 vez.
pocoyo Escreveu:rmachado Escreveu:Artista
Vamos por partes.
Existem professores a horário 0 e eu sei de pessoas que estiveram nesta situação e acho que não deviam existir. E sim não sei quantos são e até pode ser um argumento usado como bandeira mas na realidade ser um número residual. Mas a simples existência do mesmo faz pensar que não pode ter estas "coisas".
A minha pergunta sobre o grande número de contratados não é que ache que são muitos ou poucos mas parece-me que se são muitos temos uma gestão mal feito dos recursos humanos. Se sistematicamente tens o mesmo lugar a ser preenchido por um contratado não será melhor preencher logo o mesmo?
E pq não ter conjuntos de professores para uma determinada área geográfica?
Eu não acho que os professores não tem responsabilidade, mas tb não podem estar a reclamar de uma coisa (alguma instabilidade inicial) visto isto ser inerente a profissão (baixa da natalidade, excesso de licenciados, etc)
E sim o cálculo das reformas não é só para os professores mas eles são o expoente maximo desse erro.
(nivel 10 aos 55 anos... reformado com uma reforma 5 vezes superior ao salario minimo)
Eu acho que os professores durante anos cultivaram uma imagem de alguma superioridade e de "benesses" da profissão que muita gente (mesmo na FP) não tinha e agora estão a pagar por essa imagem.
Tu não percebes nada do que estás a falar.
Certo, e pq dizes isso?
Quais são os aspectos que eu estou enganado?
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rmachado Escreveu:Artista
Vamos por partes.
Existem professores a horário 0 e eu sei de pessoas que estiveram nesta situação e acho que não deviam existir. E sim não sei quantos são e até pode ser um argumento usado como bandeira mas na realidade ser um número residual. Mas a simples existência do mesmo faz pensar que não pode ter estas "coisas".
A minha pergunta sobre o grande número de contratados não é que ache que são muitos ou poucos mas parece-me que se são muitos temos uma gestão mal feito dos recursos humanos. Se sistematicamente tens o mesmo lugar a ser preenchido por um contratado não será melhor preencher logo o mesmo?
E pq não ter conjuntos de professores para uma determinada área geográfica?
Eu não acho que os professores não tem responsabilidade, mas tb não podem estar a reclamar de uma coisa (alguma instabilidade inicial) visto isto ser inerente a profissão (baixa da natalidade, excesso de licenciados, etc)
E sim o cálculo das reformas não é só para os professores mas eles são o expoente maximo desse erro.
(nivel 10 aos 55 anos... reformado com uma reforma 5 vezes superior ao salario minimo)
Eu acho que os professores durante anos cultivaram uma imagem de alguma superioridade e de "benesses" da profissão que muita gente (mesmo na FP) não tinha e agora estão a pagar por essa imagem.
Tu não percebes nada do que estás a falar.
Nós tocamos todas as notas da pauta nesta conversa, mas como o Marco diz e muito bem, muito se fala mas o que acontece oficialmente, falando de decisões governativas, é que conta, e aí meus meninos, estamos longe de achar que o Estado tem decidido bem e definido bem as prioridades!é o povo que paga e se vê no direito de ter uma ideia sobre as coisas!
mas volta a acreditar no actual sistema político! come o que lhe põem á frente. não se pode queixar de tudo!
Isso faz-me lembrar o título da nova publicidade do Licor Beirão, com o Futre, aproveitando o seu episódio do jogador chinês e que é: Soluções à Portuguesa! etc e tal.
Não sei porquê lembrei-me disto agora que falamos em decisões públicas de investimento...
Sim, nunca é tarde para fazer uma verificação ao sistema que de certo não é perfeito, admitindo nós que possa ter desequilíbrios acumulados ao longo do tempo, sem mais delongas.
Temos muitos pruridos em relação à nossa soberania, gostando do nosso quentinho mesmo que seja ordinário e cuidado! com o FMI que coisa medonha, que nos envergonha, ui que não devemos deixá-los mostrarem que nós não nos sabemos governar (PCP e Bloco de Esquerda), etc, ui, ai, e tal!
Avaliando cada situação, acho que devemos aproveitar que estamos com lodo até aos berlindes e dizer ao FMI o seguinte:
portugueses: -ouve lá fmi, o que achas disto?
fmi: bla, bla.
p: - É melhor por ordem?
fmi: bla.
p: -Ok, então, diz tu, que sabes, para ver se eu estou de acordo!
fmi: bla!
p: - Hum, tá bem, pode ser, mas não devias estar com esses pormenores! OK, que seja, mas só porque eu concordo, ok!
fmi: bla!
p: – Tá bem, pronto, porque eu concordo e também porque tem que ser!
fmi: bla!
p: – Tá bem, pronto, porque tem que ser e porque não temos outra hipótese e porque é melhor aproveitar a ajuda de quem sabe e aproveitar para ver se aprendemos alguma coisa, tá bem, pronto, empresta lá o dinheiro que a gente promete não o esbanjar........ muito!
É um pouco isto! É o momento de aproveitar para pôr à prova a nossa inteligência social.
E pode não haver muitas oportunidades como esta para ordenar melhor a casa.
mas volta a acreditar no actual sistema político! come o que lhe põem á frente. não se pode queixar de tudo!
MarcoAntonio Escreveu:Mares Escreveu:
Caro MarcoAntonio,
o Estado tem um papel importante na economia do país (seja por ser empregador, seja por ser empreendedor).
Ele substituí em parte a iniciativa privada (ou a falta de iniciativa).
Neste momento estamos em profunda crise. Achas que o Estado deverá abandonar o seu papel impulsionador da economia?
Criar emprego só é positivo se o que é produzido não é destrutivo para a economia.
Portugal e o Estado Português tem uma longa tradição em matéria de obras públicas e em matéria de transportes públicos de criar enormes buracos. Buracos para onde se enterra dinheiro continuamente...
Isso faz-me lembrar o título da nova publicidade do Licor Beirão, com o Futre, aproveitando o seu episódio do jogador chinês e que é: Soluções à Portuguesa! etc e tal.
Não sei porquê lembrei-me disto agora que falamos em decisões públicas de investimento...
MarcoAntonio Escreveu:A minha questão neste ponto é essencialmente esta: a forma como este assunto é tratado (nos media, etc) é desproporcionada face à relevância do problema.
Não é preciso ir muito longe, basta pegar naquela infografia que colocaste hoje: as despesas com pessoal no activo não chegam a 25% do Orçamento do Estado.
Mas passa-se uma mensagem completamente diferente!
Depois há os aposentados. Aí sim, é quase tudo com excelentes vencimentos. Mas aí não cortam, parece que cortar é tabu...
Um tabu que o FEEF e o FMI provavelmente vão desfazer!
Sim, nunca é tarde para fazer uma verificação ao sistema que de certo não é perfeito, admitindo nós que possa ter desequilíbrios acumulados ao longo do tempo, sem mais delongas.
Temos muitos pruridos em relação à nossa soberania, gostando do nosso quentinho mesmo que seja ordinário e cuidado! com o FMI que coisa medonha, que nos envergonha, ui que não devemos deixá-los mostrarem que nós não nos sabemos governar (PCP e Bloco de Esquerda), etc, ui, ai, e tal!
Avaliando cada situação, acho que devemos aproveitar que estamos com lodo até aos berlindes e dizer ao FMI o seguinte:
portugueses: -ouve lá fmi, o que achas disto?
fmi: bla, bla.
p: - É melhor por ordem?
fmi: bla.
p: -Ok, então, diz tu, que sabes, para ver se eu estou de acordo!
fmi: bla!
p: - Hum, tá bem, pode ser, mas não devias estar com esses pormenores! OK, que seja, mas só porque eu concordo, ok!
fmi: bla!
p: – Tá bem, pronto, porque eu concordo e também porque tem que ser!
fmi: bla!
p: – Tá bem, pronto, porque tem que ser e porque não temos outra hipótese e porque é melhor aproveitar a ajuda de quem sabe e aproveitar para ver se aprendemos alguma coisa, tá bem, pronto, empresta lá o dinheiro que a gente promete não o esbanjar........ muito!
É um pouco isto! É o momento de aproveitar para pôr à prova a nossa inteligência social.
E pode não haver muitas oportunidades como esta para ordenar melhor a casa.
Editado pela última vez por bolo em 21/4/2011 16:33, num total de 2 vezes.
Acabei de me auto-promover a Principiante!
Aaahhgrrr,... os meus dedos não estalam!!!
TAMBÉM QUERO SER RICO! Por onde começo? Estou disposto a deixar de trabalhar!
Aaahhgrrr,... os meus dedos não estalam!!!
TAMBÉM QUERO SER RICO! Por onde começo? Estou disposto a deixar de trabalhar!
rmachado Escreveu:Não dá Mares.
Foram regras definidas noutro contexto que agora alterar seria promover uma série ainda maior de injustiças.
Uma coisa é o que devia ser (e agora será) e o que foi feito. As leis não devem ser retroactivas sob pena de se criar situações ainda mais injustas do que a situação que queremos resolver.
Foi mal feito foi.. mas mudar pode ser pior. Talvez se possa ajustar e ai acho que sim.
Neste momento, não será suficiente corrigír somente a trajectória de endividamento, como faz-se necessário reduzí-la (a dívida).
Quem criou a dívida (ou dela beneficiou-se) deverá ser chamado à responsabilidade.
Não vamos poder alegar aos nossos credores, que não podem cobrar a nossa dívida, visto não termos mais esse dinheiro e que estão a agír retroactivamente....
- A ganância dos outros poderá gerar-lhe lucros.
- A sua ganância poderá levá-lo à ruína.
- A sua ganância poderá levá-lo à ruína.
Artista
Vamos por partes.
Existem professores a horário 0 e eu sei de pessoas que estiveram nesta situação e acho que não deviam existir. E sim não sei quantos são e até pode ser um argumento usado como bandeira mas na realidade ser um número residual. Mas a simples existência do mesmo faz pensar que não pode ter estas "coisas".
A minha pergunta sobre o grande número de contratados não é que ache que são muitos ou poucos mas parece-me que se são muitos temos uma gestão mal feito dos recursos humanos. Se sistematicamente tens o mesmo lugar a ser preenchido por um contratado não será melhor preencher logo o mesmo?
E pq não ter conjuntos de professores para uma determinada área geográfica?
Eu não acho que os professores não tem responsabilidade, mas tb não podem estar a reclamar de uma coisa (alguma instabilidade inicial) visto isto ser inerente a profissão (baixa da natalidade, excesso de licenciados, etc)
E sim o cálculo das reformas não é só para os professores mas eles são o expoente maximo desse erro.
(nivel 10 aos 55 anos... reformado com uma reforma 5 vezes superior ao salario minimo)
Eu acho que os professores durante anos cultivaram uma imagem de alguma superioridade e de "benesses" da profissão que muita gente (mesmo na FP) não tinha e agora estão a pagar por essa imagem.
Vamos por partes.
Existem professores a horário 0 e eu sei de pessoas que estiveram nesta situação e acho que não deviam existir. E sim não sei quantos são e até pode ser um argumento usado como bandeira mas na realidade ser um número residual. Mas a simples existência do mesmo faz pensar que não pode ter estas "coisas".
A minha pergunta sobre o grande número de contratados não é que ache que são muitos ou poucos mas parece-me que se são muitos temos uma gestão mal feito dos recursos humanos. Se sistematicamente tens o mesmo lugar a ser preenchido por um contratado não será melhor preencher logo o mesmo?
E pq não ter conjuntos de professores para uma determinada área geográfica?
Eu não acho que os professores não tem responsabilidade, mas tb não podem estar a reclamar de uma coisa (alguma instabilidade inicial) visto isto ser inerente a profissão (baixa da natalidade, excesso de licenciados, etc)
E sim o cálculo das reformas não é só para os professores mas eles são o expoente maximo desse erro.
(nivel 10 aos 55 anos... reformado com uma reforma 5 vezes superior ao salario minimo)
Eu acho que os professores durante anos cultivaram uma imagem de alguma superioridade e de "benesses" da profissão que muita gente (mesmo na FP) não tinha e agora estão a pagar por essa imagem.
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rmachado Escreveu:Peço-te que não o faças, é sempre muito útil ter uma visão de "dentro".
Para quê se é preciso repetir sempre as mesmas coisas porque (normalmente os mesmos) aparecem recorrentemente com a mesma conversa demagógica e desfasada da realidade...
rmachado Escreveu:Eu acho que a "culpa" não é dos FP's, e da gestão dos recursos e do estatismo em muitos casos.
Obviamente, até se pode dizer que muitos estão mal habituados mas no limite a culpa não é deles... por outro lado cada vez mais há pessoas que não têm as regalias que outros tiveram e continua-se a meter tudo no mesmo saco!
rmachado Escreveu:Como é que se explica que existam professores com horário 0?
Sabes quantos professores têm horário "zero"?! Eu sinceramente não sei mas não me surpreenderia que isso seja mais um mito que outra coisa... mas sempre o disse, vou repetir mais uma vez, que não se justifica haver nenhum! O problema é que essa idéia aparece frequentemente para denegrir toda a classe, como se isso fosse algo que acontece com frequência...
rmachado Escreveu:Como é possivel termos tantos contratados?
Não sei com que sentido fazes essa pergunta, mas presumo que seja por achares que não são precisos tantos?! Obviamente há muitos contratados porque o estado desde há 6/8 anos, para poupar, deixou de meter professores no quadro. O número total de professores penso que se tem mantido, aumentou foi o número de contratados e diminuiu o número de professores dos quadros... ou seja o estado tem poupado bastante com tudo isto! Não sei se são precisos menos professores ou não, mas a gestão dos currículos e dos recursos necessários é feita pelo ministério. Para o ano vão ser precisos menos porque os alunos vão ter menos aulas!
rmachado Escreveu:As pessoas que vão para o ensino tb tem de perceber as exigências da profissão e tomar a opção de querem seguir a mesma ou não.
Também não compreendi muito bem o sentido do teu comentário. Parece-te que os professores não têm esse sentido de responsabilidade? Eu sinceramente parece-me que na generalidade têm, sendo certo que há alguns que a têm mais que outros e que alguns com uma avaliação rigorosa, ou mudavam, ou iam para a rua... depois cada um pode ver as coisas como quiser, muitos aqui gostam mais de olhar para o que está mal, ou seja, ver o copo meio vazio!
rmachado Escreveu:Eu nasci na Vera-Cruz em Aveiro, tirei o meu curso em Aveiro, por amor tive de vir trabalhar para Lisboa e cá estou, pois empregos para a Esponja não abundavam na zona de Aveiro... e se tiver que mudar tenho de aceitar isso com alguma naturalidade.
Não sei se já reparaste eu nunca me queixei de nada, tudo o que escrevo é em resposta a quem diz que a vida de professor, FP, ou trabalhador do estado é só vantagens e regalias! Eu sou contratado, tenho muito menos regalias, tenho uma série de desvantagens e não me queixo por isso... se tiver de ir plantar batatas e apanhar peixes para a "terrinha" não me preocupo muito, se há coisa que tenho perfeita consciência é que não é o dinheiro que me traz felicidade!
rmachado Escreveu:As reformas dos professores em fim de carreira são o resultado de um sistema que estava errado e que permitiu uma série de situações abusivas mas hoje a base da carreira de professor se não me engano corresponde a 1000 e poucos Euros brutos. (está publicado em DR)
Em primeiro lugar, nem compreendo porque estamos a falar de professores apenas. O cálculo das reformas é mais ou menos igual para todos, inclusivé para os do sector privado. A idéia que tenho é que aquelas reformas eram realmente possíveis há uns anos atrás mas houve uma série de factores que fizeram com que deixassem de o ser, aumento da esperança de vida, menos nascimentos nas décadas anteriores que construíu a chamada "pirâmide invertida", ausência de crescimento económico na última década, etc...
Agora o mal está feito. Eu fui sempre dos que defendeu que deveria ser corrigido, mas parece que não é fácil por vários motivos, mas se procurares os meus comentários podes ver que eu sempre defendi que muitas reformas não fazem sentido porque forma estipuladas num cenário que não se concretizou, era demasiado optimista... mas isto é verdade para muitos reformados e não apenas para os professores (aliás, muitos dos que se reformaram nos últimos anos já o fizeram com penalizações significativas)!
Sugestões de trading, análises técnicas, estratégias e ideias http://sobe-e-desce.blogspot.com/
http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
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Não dá Mares.
Foram regras definidas noutro contexto que agora alterar seria promover uma série ainda maior de injustiças.
Uma coisa é o que devia ser (e agora será) e o que foi feito. As leis não devem ser retroactivas sob pena de se criar situações ainda mais injustas do que a situação que queremos resolver.
Foi mal feito foi.. mas mudar pode ser pior. Talvez se possa ajustar e ai acho que sim.
Foram regras definidas noutro contexto que agora alterar seria promover uma série ainda maior de injustiças.
Uma coisa é o que devia ser (e agora será) e o que foi feito. As leis não devem ser retroactivas sob pena de se criar situações ainda mais injustas do que a situação que queremos resolver.
Foi mal feito foi.. mas mudar pode ser pior. Talvez se possa ajustar e ai acho que sim.
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rmachado Escreveu:artista Escreveu:Acho que vou deixar de participar nestes tópicos, a insistência em mentiras, meias verdades e/ou demagogias já cansa... Portugal precisa é de gente que leve isto para a frente!
Peço-te que não o faças, é sempre muito útil ter uma visão de "dentro".
Eu acho que a "culpa" não é dos FP's, e da gestão dos recursos e do estatismo em muitos casos.
Como é que se explica que existam professores com horário 0? Como é possivel termos tantos contratados? Não será por falta de gestão que temos as duas situações?
As pessoas que vão para o ensino tb tem de perceber as exigências da profissão e tomar a opção de querem seguir a mesma ou não.
Eu nasci na Vera-Cruz em Aveiro, tirei o meu curso em Aveiro, por amor tive de vir trabalhar para Lisboa e cá estou, pois empregos para a Esponja não abundavam na zona de Aveiro... e se tiver que mudar tenho de aceitar isso com alguma naturalidade.
As reformas dos professores em fim de carreira são o resultado de um sistema que estava errado e que permitiu uma série de situações abusivas mas hoje a base da carreira de professor se não me engano corresponde a 1000 e poucos Euros brutos. (está publicado em DR)
Se é fruto de erros, mesmo que passados, requerem correção imediata! É assim que as coisas funcionam.
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- A sua ganância poderá levá-lo à ruína.
artista Escreveu:Acho que vou deixar de participar nestes tópicos, a insistência em mentiras, meias verdades e/ou demagogias já cansa... Portugal precisa é de gente que leve isto para a frente!
Peço-te que não o faças, é sempre muito útil ter uma visão de "dentro".
Eu acho que a "culpa" não é dos FP's, e da gestão dos recursos e do estatismo em muitos casos.
Como é que se explica que existam professores com horário 0? Como é possivel termos tantos contratados? Não será por falta de gestão que temos as duas situações?
As pessoas que vão para o ensino tb tem de perceber as exigências da profissão e tomar a opção de querem seguir a mesma ou não.
Eu nasci na Vera-Cruz em Aveiro, tirei o meu curso em Aveiro, por amor tive de vir trabalhar para Lisboa e cá estou, pois empregos para a Esponja não abundavam na zona de Aveiro... e se tiver que mudar tenho de aceitar isso com alguma naturalidade.
As reformas dos professores em fim de carreira são o resultado de um sistema que estava errado e que permitiu uma série de situações abusivas mas hoje a base da carreira de professor se não me engano corresponde a 1000 e poucos Euros brutos. (está publicado em DR)
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Depois venham culpar os especuladores da situação do País.
Esta gente não quer mesmo trabalhar ,nem na pedincha abrem mão de "direitos adquiridos" ao longo dos anos.
Então não era de dar um sinal de que algo vai mudar?
Nunca mais ouvi ninguem falar da questão dos feriados,acabar com alguns e encostar os outros à sexta ou segunda para acabar com pontes.Não interessa à igreja nem ao senhor do bigode,que é professor nem à senhora Avoila nem ao Louçã.
A mim tambem não,portanto se querem assim,que seja.
No fundo,o que faz falta é animar a malta, se possivel com "bar aberto"(qual Deolinda qual quê,cabaret fortuna é que tá a dar) para ser até cair.
Até o pessoal "à rasca" está calado,vai na volta já estão "orientados" .
Falidos mas contentes.Olé
Esta gente não quer mesmo trabalhar ,nem na pedincha abrem mão de "direitos adquiridos" ao longo dos anos.
Então não era de dar um sinal de que algo vai mudar?
Nunca mais ouvi ninguem falar da questão dos feriados,acabar com alguns e encostar os outros à sexta ou segunda para acabar com pontes.Não interessa à igreja nem ao senhor do bigode,que é professor nem à senhora Avoila nem ao Louçã.
A mim tambem não,portanto se querem assim,que seja.
No fundo,o que faz falta é animar a malta, se possivel com "bar aberto"(qual Deolinda qual quê,cabaret fortuna é que tá a dar) para ser até cair.
Até o pessoal "à rasca" está calado,vai na volta já estão "orientados" .
Falidos mas contentes.Olé
"Não perguntes a um escravo se quer ser livre".Samora Machel
artista Escreveu:JMHP Escreveu:Professores despedidos?!... Os contratados?!.... Não renovação de contrato é despedimento?!
Então eu reformulo a pergunta. Conheces alguém no privado que tenha contratos anuais há mais de 10 anos? Ainda por cima em alguns dos anos só conseguem horários reduzidos com ordenados de 400/600 euros longe de casa, e/ou colocações durante alguns meses substituindo alguém?! (Repara que eu não me estou a queixar, tu é que vens para aqui dar uma de Calimero do privado!)
E ainda não percebi o que queres tu dos trabalhadores dos estado. Oferecem-lhes um trabalho com determinadas condições que eles aceitam, que culpa têm da má gestão do governo? Eu também conheço muita gente no privado muito mais bem paga e com mais regalias e por isso não acho que se deva pedir regalias iguais... acho é esse ataque cego aos funcionários do estado completamente injusto e de difícil compreensão!
Não necessitas de reformular a pergunta porque eu percebo bem a tua posição e interpretação em relação a este assunto, para além de ser simples e fácil entender que um profissional contratado a prazo independentemente dos anos não é nem nunca pode ser classificado como profissional do quadro do Estado ou funcionário publico. PONTO!
Eu não tenho nada contra os FP nem os políticos "loucos" deste país. O problema não são Eles, sou Eu, porque hoje mais do que nunca numa altura com o país de "joelhos", sinto que nasci no país errado. AZAR!
Tu acusaste-me de demagogo e de calimero, colocas perguntas no sentido do teu interesse e eu respondi, mas agora é a minha vez de perguntar: Em que país vives tu?!
No privado contratos com largos anos é algo muito comum desde que existem os recibos verdes. Conheço muitos casos no sector industrial que os trabalhadores das empresas recebem parte do salário e horas extras a recibos verdes durante anos sucessivos e de repente... ZÁS... Corte!.. Paciência estamos em crise.
Conheço por exemplo algumas pessoas que trabalham no privado sem contrato algum e nem mesmo a recibo verde, recebem somente por comissão e nada mais para além disso, nem mesmo protecção social possuem, para o Estado e estatísticas são simplesmente desempregados de longa duração.
Curioso é a forma como os FP ignoram o maior de todos os direitos que qualquer sociedade ou profissional pode obter, o direito ao emprego garantido e a protecção contra o despedimento. Curioso a forma como procuram compararem-se aos privados sempre que confrontados com os seus direitos, como se o problema fosse dos privados terem poucos direitos... Entretanto destrui-se um país. Ora bolas!

E sim, SIM vale a pena ser FP neste país falido e desgovernado... Próxima 5ªfeira á tarde... "Num shopping ou cinema perto de sí"
Acho que vou deixar de participar nestes tópicos, a insistência em mentiras, meias verdades e/ou demagogias já cansa... Portugal precisa é de gente que leve isto para a frente!
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http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
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