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Caldeirão da Bolsa

Off-topic: A polémica conclusão da CRIL

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por Elias » 17/1/2012 1:18

lol, isto é mau demais.

PSP sem toner para impressoras

Durante alguns meses, por exemplo, a falta de toners impediu que os autos fossem impressos e enviados para a morada dos infractores, soube o SOL.


Será que a troika mandou cortar nos consumíveis? :twisted:
 
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por Automech » 17/1/2012 1:11

Para quem já tiver sido apanhado :mrgreen:

Radares da CRIL sem certificação
16 de Janeiro, 2012

Os radares instalados no troço da CRIL, entre Benfica e a Pontinha, estão a funcionar desde o início do ano sem a devida certificação do Instituto Português da Qualidade (IPQ) – o que significa que qualquer infracção detectada nas últimas semanas pelos aparelhos pode ser impugnada e anulada.

Fonte oficial do IPQ adiantou ao SOL que só nos últimos dias é que a Estradas de Portugal (EP), entidade proprietária dos aparelhos, pediu a verificação do sistema, que começou a funcionar em Abril do ano passado.

Os 16 radares vão agora ser retirados e entregues ao IPQ para serem novamente examinados. «Está previsto realizar os ensaios em laboratório e em estrada no decorrer das próximas duas semanas», confirmou a mesma fonte do Instituto.

De acordo com a lei, os radares fixos têm de ser submetidos todos os anos a verificação metrológica naquele organismo, que é válida até 31 de Dezembro do ano seguinte ao da sua realização. Ora, os equipamentos foram inspeccionados uma única vez em Dezembro de 2010, antes da sua instalação, não tendo sido garantida nova aferição.

Ao SOL, a EP disse apenas que os aparelhos «estão devidamente homologados pelo IPQ e aprovados pela Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária para efeitos de fiscalização do trânsito». E que «não foram registados acidentes graves, mas apenas acidentes ligeiros e pequenos incidentes».

As estatísticas oficiais mostram outra realidade. Em seis meses, entre Abril e Outubro do ano passado, já houve naquele troço da CRIL 53 acidentes (uma média de nove por mês), que provocaram dois feridos graves e 66 leves.

A verdade é que a PSP, entidade que opera o sistema e responde pela cobrança das multas, está a enfrentar algumas dificuldades no processamento dos autos de contra-ordenação.

PSP sem toner para impressoras

Durante alguns meses, por exemplo, a falta de toners impediu que os autos fossem impressos e enviados para a morada dos infractores, soube o SOL.

Embora alegando que os mesmos não são da sua responsabilidade, a PSP confirmou ao SOL estes «constrangimentos administrativos».

Desde Abril, foram detectadas naquele troço 16.500 infracções por excesso de velocidade – uma média de duas mil por mês. No entanto, a Polícia ainda não consegue avaliar a gravidade das infracções, isto é, quantas coimas leves, graves e muito graves foram registadas. «Esse número», acrescenta a mesma fonte oficial, «ainda não foi apurado informaticamente».

http://sol.sapo.pt/inicio/Sociedade/Int ... t_id=38951
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por Elias » 10/5/2011 13:42

 
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por Mares » 1/5/2011 18:42

Elias Escreveu:Duvido... penso que o mais provável será apenas aplicarem coimas nas infracções graves e não nas leves.


Eu fiquei-me apenas pela forma como é feita a notícia " «Esta estrada induz os condutores a circular acima dos 70 km/h, porque a velocidade de tráfego ronda os 100 km/h"....

Induz o leitor a concluír que a culpa é da estrada... e não da falta de civísmo em circular acima da velocidade permitida...

Assim acabamos por "aprender a culpar" algo/alguém, em vez de estarmos preparados para respeitar os limites...
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por Elias » 1/5/2011 17:49

Duvido... penso que o mais provável será apenas aplicarem coimas nas infracções graves e não nas leves.
 
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por Mares » 1/5/2011 17:47

Elias Escreveu:Cuidado com os radares na CRIL
1 de Maio, 2011

O novo troço da circular de Lisboa tem 16 radares, já operacionais, e apenas dois sinais de informação.

Quando inaugurou o último troço da CRIL, no passado dia 17, José Sócrates prometeu menos acidentes, menos despesas e mais rapidez nas viagens. Ficou por dizer que Lisboa passou assim a ter 16 novos radares e o Estado mais uma fonte de receita.

Logo nos primeiros dias da abertura do novo troço ao tráfego, soube o SOL, milhares de condutores foram detectados a circular nos túneis da Venda Nova e Benfica a mais de 70 km/h - limite de velocidade imposto - pelos 16 radares ali instalados (oito em cada sentido).

Alheios ao sinal de informação branco e azul colocado à boca do túnel, do lado direito, os condutores só se apercebem da existência do equipamento quando as câmaras disparam o flash. Em vez do tradicional sinal luminoso a indicar «Radar», o condutor encontra agora este novo sinal, aprovado em Março deste ano, que alerta para a presença de radares fixos.

O SOL sabe que, apesar de os aparelhos já estarem operacionais (e devidamente certificados pelo Instituto Português da Qualidade), as primeiras semanas obedeceram a um regime preventivo, apenas para avaliar a adaptação dos condutores. Mas, ao contrário do que aconteceu com os 21 radares de Lisboa (cujo período experimental durou três meses), na CRIL a cobrança de multas vai arrancar já a partir deste fim-de-semana.

Para já, as autoridades parecem querer adiar ao máximo explicações. «Não há autuações ainda sancionadas no novo troço», diz fonte oficial da PSP, sem esclarecer, porém, quantos condutores passaram até agora em excesso de velocidade, nem a partir de quando é que os infractores vão passar a ser multados.

Estrada induz à velocidade

A Estradas de Portugal, gestora da via e que pagou 1,8 milhões pelo equipamento, alega que essa decisão é da responsabilidade de quem opera o sistema, a partir de uma sala de controlo nas suas instalações.

«Vai haver um número estrondoso de contra-ordenações» - prevê Nuno Salpico, do Observatório de Segurança das Estradas e Cidades: «Esta estrada induz os condutores a circular acima dos 70 km/h, porque a velocidade de tráfego ronda os 100 km/h». Resultado: «O essencial dessas coimas vai prescrever, como está a acontecer há muito tempo em Lisboa. As autoridades administrativas não têm capacidade de resposta».

sonia.graca@sol.pt


Que grande previsão... 100% de multas...
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por Elias » 1/5/2011 17:42

Cuidado com os radares na CRIL
1 de Maio, 2011

O novo troço da circular de Lisboa tem 16 radares, já operacionais, e apenas dois sinais de informação.

Quando inaugurou o último troço da CRIL, no passado dia 17, José Sócrates prometeu menos acidentes, menos despesas e mais rapidez nas viagens. Ficou por dizer que Lisboa passou assim a ter 16 novos radares e o Estado mais uma fonte de receita.

Logo nos primeiros dias da abertura do novo troço ao tráfego, soube o SOL, milhares de condutores foram detectados a circular nos túneis da Venda Nova e Benfica a mais de 70 km/h - limite de velocidade imposto - pelos 16 radares ali instalados (oito em cada sentido).

Alheios ao sinal de informação branco e azul colocado à boca do túnel, do lado direito, os condutores só se apercebem da existência do equipamento quando as câmaras disparam o flash. Em vez do tradicional sinal luminoso a indicar «Radar», o condutor encontra agora este novo sinal, aprovado em Março deste ano, que alerta para a presença de radares fixos.

O SOL sabe que, apesar de os aparelhos já estarem operacionais (e devidamente certificados pelo Instituto Português da Qualidade), as primeiras semanas obedeceram a um regime preventivo, apenas para avaliar a adaptação dos condutores. Mas, ao contrário do que aconteceu com os 21 radares de Lisboa (cujo período experimental durou três meses), na CRIL a cobrança de multas vai arrancar já a partir deste fim-de-semana.

Para já, as autoridades parecem querer adiar ao máximo explicações. «Não há autuações ainda sancionadas no novo troço», diz fonte oficial da PSP, sem esclarecer, porém, quantos condutores passaram até agora em excesso de velocidade, nem a partir de quando é que os infractores vão passar a ser multados.

Estrada induz à velocidade

A Estradas de Portugal, gestora da via e que pagou 1,8 milhões pelo equipamento, alega que essa decisão é da responsabilidade de quem opera o sistema, a partir de uma sala de controlo nas suas instalações.

«Vai haver um número estrondoso de contra-ordenações» - prevê Nuno Salpico, do Observatório de Segurança das Estradas e Cidades: «Esta estrada induz os condutores a circular acima dos 70 km/h, porque a velocidade de tráfego ronda os 100 km/h». Resultado: «O essencial dessas coimas vai prescrever, como está a acontecer há muito tempo em Lisboa. As autoridades administrativas não têm capacidade de resposta».

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por cbslbstr » 16/4/2011 13:58

"Ambos os dois" têm razão... tudo depende do dia e/ou hora em que se faz o percurso ;)
 
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por Elias » 16/4/2011 13:16

Os noticiários estão todos a dizer que vai ser possível fazer o percurso de Algés a Sacavém em 13 minutos.

Pessoalmente tenho muitas dúvidas: as filas na saída para Sacavém atingem frequentemente 1 a 2 quilómetros (sobretudo desde que abriu o último lanço do eixo norte-sul), suspeito que agora vá haver filas ainda maiores.
 
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por Elias » 16/4/2011 13:15

Último troço da CRIL abre domingo

11.04.2011 - 10:32 Por Inês Boaventura
publico.pt

O último troço da Circular Regional Interior de Lisboa (CRIL), entre a Buraca e a Pontinha, abre ao tráfego no dia 17 de Abril, domingo.

A data foi hoje anunciada pela Estradas de Portugal, num comunicado em que a empresa acrescenta que no sábado a CRIL abrirá ao público, a partir das 11h00, para a “realização de uma prova desportiva popular (corrida e caminhada), aberta a todos os que queiram participar”.

O último troço da CRIL, com uma extensão de 3,7 quilómetros, custou 114 milhões de euros, cerca de 75 por cento dos quais provêm de fundos comunitários. A Estradas de Portugal gastou 72,7 milhões de euros com a expropriação de 596 parcelas.

Com a conclusão desta obra, a CRIL passa a ligar Sacavém e Algés, num percurso com cerca de 21 quilómetros.
 
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Off-topic: A polémica conclusão da CRIL

por Elias » 19/8/2008 16:41

Conclusão da CRIL: moradores do bairro de Santa Cruz recusam abandonar casas

16.08.2008 - 15h47 Lusa

O prazo dado pelas Estradas de Portugal (EP) aos moradores do bairro de Santa Cruz, em Benfica, para desocuparem as casas que serão afectadas pelas obras de conclusão da CRIL terminou ontem, mas os moradores garantem que não sair das suas residências.

“As pessoas vão-se manter nas suas casas e vão tentar tomar [medidas] em defesa dos seus direitos", garantiu Jorge Alves, porta-voz da comissão de moradores do bairro.

O representante explicou que os moradores já recorreram a todas as “entidades responsáveis” que “possam tomar uma decisão em defesa dos direitos dos cidadãos”, como a Câmara Municipal de Lisboa, a procuradoria-geral da República e a Presidência da República, estando a aguardar uma resposta que lhes seja favorável antes do início das obras, previsto para a próxima segunda-feira.

“Se não houver nenhuma posição nesse sentido por parte das entidades responsáveis, só resta aos cidadãos seguir aquilo que diz no artigo 21 da Constituição, que diz que numa situação dessas nós temos todo o dever, toda a obrigação de defender os nossos direitos e defendê-los seja como for. E é isso que nós vamos fazer”, avisou Jorge Alves.

O conflito entre os moradores deste bairro de Benfica, em Lisboa, e a Estradas de Portugal já dura desde 1993 e obrigou ao adiamento do último troço da Circular Regional Interna de Lisboa (CRIL).

Este troço, que as EP espera concluir até final de 2009, vai ligar o nó da Buraca ao da Pontinha e este à rotunda de Benfica, numa extensão aproximada de 4,5 quilómetros.

Inicialmente, o projecto previa a construção de um túnel, obrigando mesmo assim à demolição de duas casas no bairro de Santa Cruz mas, de acordo com o porta-voz da comissão de moradores, essa opção foi agora alterada pela Estradas de Portugal que pretende avançar com o projecto em superfície.

“A solução projectual que estava definida aqui para esta zona era três mais três vias em túnel e não quatro mais quatro em céu aberto. A [solução] quatro mais quatro implica alargar o perfil da estrada e esse alargamento é precisamente aquilo que vai obrigar a grande parte destas expropriações”, explicou Jorge Alves.

Uma situação que os moradores do bairro consideram “ilegal” – alegam que a obra não tem projecto de execução e viola a Declaração de Impacto Ambiental – e que, dizem, se destina apenas a melhorar as acessibilidades de um projecto urbanístico que a Câmara da Amadora tem previsto para a Quinta da Falagueira

“Logicamente que o grande responsável disto é o Governo e o Ministério das Obras Públicas porque ele é que é o responsável por esta obra. A responsabilidade da Câmara da Amadora é causar toda a influência, toda a pressão ao nível do Ministério das Obras Públicas e do Governo para fazer o projecto de forma a ir ao contento das exigências dessa mega urbanização”.
 
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