Resgate a Portugal chega a 90 mil milhões
O valor parece que se situa nos 80 mil milhões de euros, afinal. Mas é tudo ainda estimativa provisória!
Rehn: Assistência a Portugal deverá rondar os 80 mil milhões por três anos
08 Abril 2011 | 12:50
Lusa
O programa de ajuda a Portugal atingirá provavelmente os 80 mil milhões de euros e poderá abranger um período de três anos, estimou hoje em Godollo, Hungria, o comissário europeu dos Assuntos Económicos, Olli Rehn.
Falando numa conferência de imprensa no final de uma reunião dos ministros das Finanças da Zona Euro, alargada aos restantes 10 Estados-membros da UE, na qual foi formalmente lançado o processo de resgate, Rehn disse que ainda é prematuro apontar nesta fase um montante exacto da ajuda, que só será determinado após uma análise exaustiva da situação do país, mas avançou com um valor "na ordem dos 80 mil milhões de euros".
Ressalvando repetidamente que, "nesta fase, são estimativas muito, muito provisórias", o comissário europeu arriscou também, no entanto, apontar um prazo para a extensão do programa: "Estamos a falar de um programa multianual, muito provavelmente um programa de três anos", declarou.
Olli Rehn insistiu no entanto que só agora o trabalho preparatório vai começar, com o envio a Lisboa da chamada 'troika', uma missão de elementos da Comissão Europeia, Banco Central Europeu (BCE) e Fundo Monetário Internacional (FMI), que avaliarão, "em profundidade", com as autoridades portuguesas "as necessidades de Portugal e os recursos que podem ser usados para fazer face às mesmas".
"Temos de fazer primeiro o nosso trabalho e fazê-lo, de forma apropriada e aprofundada", disse.
O comissário indicou que o objectivo é Portugal ter finalizado um "ambicioso programa de ajustamento" até meados de Maio, que possa ser adoptado na reunião de ministros das Finanças da Zona Euro de 16 de Maio, de modo a que a primeira tranche da ajuda chegue ao país no final desse mês.
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
PEC IV será a base para as novas medidas do FMI
Luís Rego em Budapeste, Margarida Peixoto e Rui Barroso
As medidas do PEC chumbado pelo Parlamento, como o corte de pensões e de benefícios fiscais, serão a base da austeridade a negociar com o FMI.
O Programa de Estabilidade rejeitado pelo Parlamento - PEC IV - criado para colmatar as falhas nas contas públicas identificadas pela missão de técnicos do Banco Central Europeu (BCE) e da Comissão Europeia (CE) enviados em Fevereiro a Lisboa, será "a base de trabalho" para "definir o quadro de contrapartidas" à concessão de ajuda externa, apurou o Diário Económico junto de responsáveis europeus. O resto será "necessariamente" mais austeridade, confirmaram.
O secretário de Estado das Finanças húngaro, Andras Karman, que ocupa a presidência da UE, reconheceu, ao Diário Económico, que o "pacote de medidas que foi rejeitado pelo Parlamento é já bem conhecido pela CE e é uma boa base para um futuro programa económico". A ideia encaixa na mensagem dos líderes europeus na última cimeira, incluindo a alemã Angela Merkel e Jean-Claude Trichet do BCE.
Mas este programa terá de ir mais além, avisa o porta-voz da CE, Amadeu Altafaj. "Os elementos deste programa [PEC IV] são relevantes embora o programa em si não exista já que foi rejeitado pelo Parlamento", explicou. "Uma nova negociação" neste contexto, ou seja, com novos actores (o FMI e a oposição em Portugal) vai conduzir a um "programa necessariamente diferente". Um programa que sustenta um empréstimo terá de ver reforçadas as garantias de cumprimento dos objectivos com a adopção de medidas credíveis e vinculativas, explica outro responsável da Comissão. Nesse sentido, "as medidas que foram aceites na cimeira de 11 de Março vão ter de estar em cima da mesa". Também uma fonte da banca em Portugal confirma que o PEC IV "é o esqueleto do acordo" para uma ajuda porque "as contas estavam feitas" pela missão da CE e BCE.[CORTE_EDIMPRESSA]
O Governo português voltou ontem a dramatizar as novas condições que serão exigidas: "Despedimentos, cortes mais acentuados nos salários, cortes nas prestações sociais complementares e cortes fortes nas pensões", disse uma fonte do Executivo.
Programa tem de ficar fechado em Abril
Este programa terá de ser negociado e finalizado já durante o mês de Abril pelas autoridades relevantes em Portugal, embora possa sempre sofrer pequenos ajustes depois das eleições, em função do andamento da aplicação das medidas, tal como ocorreu com a Grécia e a Irlanda. Uma prática que fica muito aquém da ideia defendida pelo PSD de renegociação do pacote depois da eleições.
"No passado, todos os empréstimos concedidos só foram em condições estritas", recordou ontem Karman. Já o ministro das Finanças alemão, Wolfgang Schaeuble, notou que a ajuda a Portugal só pode ser concedida no quadro de um programa de reformas, que deve demorar duas a três semanas a elaborar. A ajuda terá de ser aprovada pelos parlamentos nacionais e um programa genérico de reformas, "seria uma incerteza incompreensível para os países mais conservadores", explica um diplomata europeu da área das finanças.
Jens Larsen, economista chefe do Royal Bank of Scotland "duvida que qualquer ajuda seja concedida sem um programa abrangente - nem o FEEF nem o FMI está numa posição de oferecer uma ajuda intercalar suficiente sem uma condicionalidade associada. Mas para Ciaran O'Hagan, responsável de análise de dívida da Société Générale, este caminho é embarcar no mesmo "erro que foi feito na Irlanda", onde um "acordo foi firmado com um Governo cessante que não tinha credibilidade. Apenas um novo Governo tem mandato para negociar com credibilidade aos olhos dos investidores, do FMI e da UE". Por isso, aconselha estas organizações a encontrar uma "ajuda intercalar até fim de Junho". O problema é que esta ajuda intercalar não tem aderência à realidade formal do mecanismo de auxílio europeu.
O porta-voz do presidente do eurogrupo, Guy Schuller, disse ontem à Lusa que, teoricamente, é possível fazer alguns ajustes depois das eleições. Tudo depende da execução orçamental e da aplicação das medidas acordadas agora, que serão avaliadas a cada trimestre.
É essa avaliação que determina a fluidez das tranches de ajuda e, por isso, a qualquer momento poderão ser exigidas novas medidas de austeridade. Por outro lado, o caso da Irlanda e Grécia também comprovam que, uma vez sob alçada do resgate, o défice não é tudo.
Os prazos de redução do défice podem aliás ser dilatados no tempo, permitindo que o respeito pela regra de 3% do Pacto vá além da actual data de 2012 que tem servido de referência. Porém, as reformas estruturais exigidas, "nomeadamente no mercado de trabalho" e a reestruturação do Estado, serão mais "robustas", de forma a relançar o crescimento com "base mais sólida para o futuro", explicou uma fonte comunitária.
Como se processa o pedido de ajuda que deverá seguir os moldes da solução irlandesa:
1 - Portugal pede para activar a ajuda
Portugal pede à Comissão para activar o Fundo Europeu de Estabilização Financeira (FEEF), que aceita pedido e põe à consideração do Eurogrupo. Algo que foi oficializado ontem por email e deverá ser confirmado hoje pelos ministros do euro em Budapeste, considerando que a ajuda é necessária para garantir a estabilidade da zona euro.
2 - Envio de uma missão técnica
O Eurogrupo envia uma missão técnica da Comissão Europeia, Banco Central Europeu e FMI a Lisboa para fazer um levantamento das necessidades de financiamento e das políticas necessárias para servir de condicionalidade. Isto será feito com as autoridades em funções já na próxima semana podendo ter tudo concluído em menos de dez dias.
3 - Elaborar memorando de entendimento
A missão elabora com as autoridades um memorando de entendimento onde se inclui o pacote de ajuda e o programa de ajustamento, incluindo o valor do empréstimo - que poderá atingir os 90 mil milhões de euros, como avançou ontem o Diário Económico -, a maturidade (que poderá ser de 7,5 anos como na Irlanda) e a taxa de juro (na Irlanda foi de 5,8%).
4 - Aprovação pela AR e Eurogrupo
O memorando é adoptado pelo Parlamento (ou outra solução ‘ad-hoc') e pelo Eurogrupo, activando os mecanismos financeiros para angariar fundos. A CE é a mais rápida, montando uma emissão de dívida europeia com ‘rating AAA'. Bruxelas poderá angariar até 38,5 mil milhões de euros. As outras tranches serão desbloqueadas também do FEEF (que tem ainda 238 mil milhões) e FMI.
http://economico.sapo.pt/noticias/pec-i ... 15497.html
Remember the Golden Rule: Those who have the gold make the rules.
***
"A soberania e o respeito de Portugal impõem que neste lugar se erga um Forte, e isso é obra e serviço dos homens de El-Rei nosso senhor e, como tal, por mais duro, por mais difícil e por mais trabalhoso que isso dê, (...) é serviço de Portugal. E tem que se cumprir."
***
"A soberania e o respeito de Portugal impõem que neste lugar se erga um Forte, e isso é obra e serviço dos homens de El-Rei nosso senhor e, como tal, por mais duro, por mais difícil e por mais trabalhoso que isso dê, (...) é serviço de Portugal. E tem que se cumprir."
Portugal must agree "harder" reforms to get aid
By Jan Strupczewski
BUDAPEST, April 8 (Reuters) - Euro zone finance ministers told Portugal on Friday that it would have to implement new economic reforms that went beyond those proposed by its outgoing government if it hoped to secure aid from the EU and IMF.
Portugal bowed to intense pressure from financial markets and its European partners this week and became the third euro zone country after Greece and Ireland to request financial help from the European Union and the International Monetary Fund.
Finance ministers from the 17-nation single currency area met in Budapest on Friday to discuss the sovereign debt crisis that has haunted the bloc for over a year, with Portugal the main focus of their talks.
"The package must be really strict because otherwise it does not make any sense to guarantee anybody's loan," Finland's Finance Minister Hyrki Katainen told reporters.
"The package must be harder and more comprehensive than the one which parliament voted against."
French Economy Minister Christine Lagarde said she expected Portugal to propose specific steps that would restore confidence in an economy that is among the least competitive in the currency zone.
Portuguese Prime Minister Jose Socrates resigned late last month after parliament rejected a new round of budget austerity meant to help the country meet its deficit reduction targets for 2011.
He is continuing to serve in a caretaker capacity until new elections are held on June 5. The main opposition party has backed the request for aid, but negotiations on an economic adjustment programme -- a precondition for assistance -- are likely to be tough as cross-party consensus will be needed.
Remember the Golden Rule: Those who have the gold make the rules.
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"A soberania e o respeito de Portugal impõem que neste lugar se erga um Forte, e isso é obra e serviço dos homens de El-Rei nosso senhor e, como tal, por mais duro, por mais difícil e por mais trabalhoso que isso dê, (...) é serviço de Portugal. E tem que se cumprir."
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"A soberania e o respeito de Portugal impõem que neste lugar se erga um Forte, e isso é obra e serviço dos homens de El-Rei nosso senhor e, como tal, por mais duro, por mais difícil e por mais trabalhoso que isso dê, (...) é serviço de Portugal. E tem que se cumprir."
EuroVerde Escreveu:O que é facto é que o PSD acelarou e piorou a desconfiança e crise política em Portugal reprovando os PECs....
O PSD aprovou o PEC 1, o que o Governo afirmava que ia resolver a situação.
O PSD aprovou o PEC 2, o que o Governo afirmava que ia resolver a situação definitivamente.
O PSD aprovou o PEC 3, o que o Governo afirmava que agora é que era..
O PSD reprovou o PEC 4.
EuroVerde Escreveu:Agora pergunto eu, quantos mais PECs aí vêm???? É na base da poupança e na autosustentação das empresas que a economia se deve formar e não em endividamento e ajudas externas.
Doa a quem doer...
O desgoverno foi tal que agora pura e simplesmente não há dinheiro. Não há...
E enquanto não fizermos alteraçoes estruturais, que vão custar muito a todos, não vamos a lado nenhum.
Andamos à anos a gastar aquilo que não temos. Agora chegou a hora de pagar..
Desde 2008, esta situação era bem conhecida e podia ter sido minimizada, mas o actual Governo não quis pura e simplesmente saber.. Agora as consequ~encias estão ai..
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Mares Escreveu:Para todos aqueles que, com os seus comentários, ajudam a um melhor entendimento do país....
O que é facto é que o PSD acelarou e piorou a desconfiança e crise política em Portugal reprovando os PECs.
Agora pergunto eu, quantos mais PECs aí vêm???? É na base da poupança e na autosustentação das empresas que a economia se deve formar e não em endividamento e ajudas externas.
Doa a quem doer...
MarcoAntonio Escreveu:AutoMech Escreveu:Eu não estou convencido que as PPPs não se possam renegociar. Se o negócio for comprovadamente danoso por ter sido mal negociado (em termos de rentabilidades garantidas demasiado elevadas), eu não vejo falta de ética nenhuma em ameaçar os consórcios com o corte das compensações financeiras do estado, caso não aceitem termos de contrato mais razoáveis. Não resolve o problema, mas pelo menos reduz a injustiça.
Não estás tu nem estou eu...
Não hão-de ser revistos porquê?
Se os nossos impostos, benefícios fiscais, encargos vários e tudo o mais passam o tempo a ser revistos à força!
Quando dá buraco... o povo é que paga sempre porque do outro lado ah e tal, não pode ser, não dá para renegociar.
Então, em resultado de gestões danosas, incompetências várias e sabe-se lá mais do quê, renegoceiam unilateralmente com o povo extorquindo-o!
O historial de renegociações desta natureza (PPP's e afins) beneficia sempre os privados, principalmente em Portugal (o caso mais recente, é a re-negociação das SCUT's), mas também em praticamente todas as renegociações ocorridas no resto do mundo (não existem muitas experiências, é verdade). A verdade é os Privados é que têm a faca e o queijo na mão (contratos que os protegem, conhecimento do negócio, etc).
Estes negócios estão "blindados" por contratos mal negociados pelo Estado, e temos aquele grande problema que é: "O Estado é uma pessoa de bem, e honra os seus compromissos". Isto é: o Estado pode ser enganado à força toda, que continua a pagar contratos "injustos" pois não tem força/vontade/coragem/know-how para defender os seus interesses.
Para todos aqueles que, com os seus comentários, ajudam a um melhor entendimento do país....
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Editado pela última vez por Mares em 7/4/2011 11:04, num total de 1 vez.
- A ganância dos outros poderá gerar-lhe lucros.
- A sua ganância poderá levá-lo à ruína.
- A sua ganância poderá levá-lo à ruína.
MarcoAntonio Escreveu:A-330 Escreveu:"Uma terceira parcela será utilizada para reembolsar o empréstimo de cinco mil milhões de euros da Caixa Geral de Depósitos ao BPN"
Um golpe ao erário público de 5 mil milhões.È impressionante.
A330
Há duas siglas que já me provocam tremores na espinha...
TGV e BPN
lol
Podia aumentar ligeiramente a despesa, mas deveria ser impresso e entregue juntamente com os impressos dos censos. Ou então, entregue à entrada do Metro, da CP, etc...
Hoje de manhã nos directos da tv ouvi com cada barbaridade, realmente as pessoas precisam de ser (in)formadas... E esta infografia está muito boa!
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AutoMech Escreveu:Eu não estou convencido que as PPPs não se possam renegociar. Se o negócio for comprovadamente danoso por ter sido mal negociado (em termos de rentabilidades garantidas demasiado elevadas), eu não vejo falta de ética nenhuma em ameaçar os consórcios com o corte das compensações financeiras do estado, caso não aceitem termos de contrato mais razoáveis. Não resolve o problema, mas pelo menos reduz a injustiça.
Não estás tu nem estou eu...
Não hão-de ser revistos porquê?
Se os nossos impostos, benefícios fiscais, encargos vários e tudo o mais passam o tempo a ser revistos à força!
Quando dá buraco... o povo é que paga sempre porque do outro lado ah e tal, não pode ser, não dá para renegociar.
Então, em resultado de gestões danosas, incompetências várias e sabe-se lá mais do quê, renegoceiam unilateralmente com o povo extorquindo-o!
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Habemus PIG . Para os mais distraidos a sigla ja la esta.
E graças a José Socrates , o já famoso: qual o melhor lado?
Agora cabe aos Portugueses exigir ordem e cortes na despesa do Estado.
Primeiro deviamos exigir uma auditoria as contas, como alguém dizia ontem, o Estado sabe, a Europa sabe , o (c o r n o) (ou seja todos nós os contribuintes que pagam) é o unico que não sabe, mas é o unico que paga.
E graças a José Socrates , o já famoso: qual o melhor lado?


Agora cabe aos Portugueses exigir ordem e cortes na despesa do Estado.
Primeiro deviamos exigir uma auditoria as contas, como alguém dizia ontem, o Estado sabe, a Europa sabe , o (c o r n o) (ou seja todos nós os contribuintes que pagam) é o unico que não sabe, mas é o unico que paga.
Editado pela última vez por Lion_Heart em 7/4/2011 10:53, num total de 1 vez.
" Richard's prowess and courage in battle earned him the nickname Coeur De Lion ("heart of the lion")"
Lion_Heart
Lion_Heart
MarcoAntonio Escreveu:
Já agora, uma edição da semana passada sobre PPPs e que vale a pena ouvir:
São mencionados alguns números sobre tráfegos inflacionados em projectos passados que na realidade não chegaram depois nem a metade do previsto e na delapidação de erário público que isso provoca!
Eu também vi e foi excelente. Já se discutiu esse programa aqui e parece que há quem tenha objeções a estes convidados que só criticam...
Eu não estou convencido que as PPPs não se possam renegociar. Se o negócio for comprovadamente danoso por ter sido mal negociado (em termos de rentabilidades garantidas demasiado elevadas), eu não vejo falta de ética nenhuma em ameaçar os consórcios com o corte das compensações financeiras do estado, caso não aceitem termos de contrato mais razoáveis. Não resolve o problema, mas pelo menos reduz a injustiça.
No man is rich enough to buy back his past - Oscar Wilde
As pessoas demonstram que esses 90 mil milhões virão sem sacrifícios....
Além disso, o que pareçe estar somente em cima da mesa para estas pessoas (à semelhança da côr do partido que constantemente defendem) é o jogo eleitoral, como se isso fosse solução para alguma coisa...
Parece-me que existe um pouco de ingenuídade....
Além disso, o que pareçe estar somente em cima da mesa para estas pessoas (à semelhança da côr do partido que constantemente defendem) é o jogo eleitoral, como se isso fosse solução para alguma coisa...
Parece-me que existe um pouco de ingenuídade....
- A ganância dos outros poderá gerar-lhe lucros.
- A sua ganância poderá levá-lo à ruína.
- A sua ganância poderá levá-lo à ruína.
AutoMech Escreveu:
Junta aí as outras PPPs, além do TGV.
Com 3 letrinhas apenas, se escreve a palavra roubo...
Sim, mas o TGV é a grande que aí vem. É a herança que nos vão entregar!
As outras já são um buraco sem fundo. Esse é o buraco que ainda vai ser...
Já agora, uma edição da semana passada sobre PPPs e que vale a pena ouvir:
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São mencionados alguns números sobre tráfegos inflacionados em projectos passados que na realidade não chegaram depois nem a metade do previsto e na delapidação de erário público que isso provoca!
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
A-330 Escreveu:"Uma terceira parcela será utilizada para reembolsar o empréstimo de cinco mil milhões de euros da Caixa Geral de Depósitos ao BPN"
Um golpe ao erário público de 5 mil milhões.È impressionante.
A330
5 mil milhões? Qual é a fonte dessa informação?
- A ganância dos outros poderá gerar-lhe lucros.
- A sua ganância poderá levá-lo à ruína.
- A sua ganância poderá levá-lo à ruína.
A-330 Escreveu:"Uma terceira parcela será utilizada para reembolsar o empréstimo de cinco mil milhões de euros da Caixa Geral de Depósitos ao BPN"
Um golpe ao erário público de 5 mil milhões.È impressionante.
A330
Há duas siglas que já me provocam tremores na espinha...
TGV e BPN
lol
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Portugal é portanto, oficialmente, um país sub-prime.
As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
Niccolò Machiavelli
http://www.facebook.com/atomez
Niccolò Machiavelli
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Re: Another PIIG to slaughter: What's next for Europe
E que tal esta perspectiva?
http://www.zerohedge.com/article/how-eu ... -overdrive
That tightening by the Central Bank will either make life for the PIGS even more complicated or make their lock out from traditional capital markets complete. On the other hand the ECB has no choice with inflation in Europe surging, and Trichet forced to do something, anything. Therefore, courtesy of the EFSF, Europe will quite literally have its cake and eat it too: it will have a QE-like debt monetization instrument in the form of a €400 billion monster CDO, while at the same time it will be removing market liquidity: this is supposed to achieve one goal and one goal only - keep cheap liquidity flowing for the insolvent part of Europe and slow down growth in the healthy part, read Germany
http://www.zerohedge.com/article/how-eu ... -overdrive
"In a losing game such as trading, we shall start against the majority and assume we are wrong until proven correct!" - Phantom of the Pits
yap se eles dizem quem sou eu para criticar!!!
Portugal será o ultimo a pedir ajuda!!!!
Da para sentir a manipulação no ar, eles dizem, bem............já chega de brincar à divida soberana, não vá isto contaminar os grandes e depois não à volta a dar!!!!
Eles não querem chafurdar muito mais, senão o proximo a pedir ajuda é a espanha, e ai o caso ja fica mais complicado!!!!
Portugal será o ultimo a pedir ajuda!!!!
Da para sentir a manipulação no ar, eles dizem, bem............já chega de brincar à divida soberana, não vá isto contaminar os grandes e depois não à volta a dar!!!!
Eles não querem chafurdar muito mais, senão o proximo a pedir ajuda é a espanha, e ai o caso ja fica mais complicado!!!!
Estás a sentir????
O 50 Cent, looooooool
O 50 Cent, looooooool
AutoMech Escreveu:Fica aqui uma Infografia interessante onde se pode de onde vem e para onde vai o dinheiro. Embora já tenha uns dias e falasse 'apenas' em 75.000M, ainda assim dá para ter uma boa ideia da situação, em termos de fluxos:
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=476259
Essa infografia é muito boa, mostra com clareza visual a situação e como é "construído" o déficit e em que partes se divide...
Devia ser mostrado mais vezes e em mais locais para que as pessoas tenham a noção do que se passa e como em traços gerais é gasto o dinheiro.
Porque na verdade, a generalidade das pessoas não tem real noção e não são os políticos que lhes dizem com esta clareza.
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
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