Memórias de um Portugal Respeitado
varus Escreveu:Cada dia que passa , o estado novo e Salazar , ficam na história , pela sua excelente e juízo.
Totalmente patético.
Mesmo que isso fosse verdade, que é que isso interessa?
Podem clamar bem alto, o tipo não ressuscita de certeza (ainda bem).
As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
Niccolò Machiavelli
http://www.facebook.com/atomez
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Cada dia que passa , o estado novo e Salazar , ficam na história , pela sua excelente e juízo.
Para se resolverem os problemas actuais , basta ver o que Salazar fez desde 1928 até 1930 .
Acabou com os "tachos", acumulação de cargos públicos, reduções drásticas das despesas públicas , reforma o aparelho do estado , faz uma reforma fiscal e as colónias que eram deficitárias , passam na maioria delas a serem excedentárias .
A situação actual faz corar de vergonha , os nossos antepassados que lutaram ,trabalharam e pouparam , para estas cigarras "super inteligentes" torrarem .
É como velho provérbio : " Depois de uns bons poupadores , vem sempre uns bons gastadores "
Viva Salazar.
Para se resolverem os problemas actuais , basta ver o que Salazar fez desde 1928 até 1930 .
Acabou com os "tachos", acumulação de cargos públicos, reduções drásticas das despesas públicas , reforma o aparelho do estado , faz uma reforma fiscal e as colónias que eram deficitárias , passam na maioria delas a serem excedentárias .
A situação actual faz corar de vergonha , os nossos antepassados que lutaram ,trabalharam e pouparam , para estas cigarras "super inteligentes" torrarem .
É como velho provérbio : " Depois de uns bons poupadores , vem sempre uns bons gastadores "
Viva Salazar.
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Retirado da Infopédia.
"Exposição do Mundo Português
A Exposição do Mundo Português merece ser considerada uma das grandes iniciativas político-culturais do Estado Novo, em razão dos meios empregues e do significado ideológico que lhe estava subjacente. Decorreu em 1940, no contexto de uma dupla comemoração: oito séculos depois de 1140, data entendida como a da independência nacional, e três séculos passados sobre a Restauração.
Nesse período de comemorações e de grande atividade cultural realizou-se, por exemplo, o restauro de monumentos nacionais, a exposição dos "Primitivos Portugueses" e a reabertura do Teatro S. Carlos. Mas, do vasto programa de realizações culturais de 1940 destacava-se este evento.
A opção estética adotada nas comemorações provocou violentas críticas por parte dos artistas académicos, que se sentiram negligenciados, liderados pelo Coronel Arnaldo Ressano Garcia, caricaturista e presidente da Sociedade Nacional de Belas-Artes (SNBA). Este proferiu duas conferências na SNBA, a 19 e 20 de abril de 1939, onde atacou os modernistas, recorrendo ao exemplo de Hitler, que, segundo dizia, "varreu os museus de todas as imundices artísticas" ao contrário de Mussolini, muito citado por António Ferro, que na sua opinião se revelara um fracasso no plano artístico. Neste confronto quem ficou a perder foi Arnaldo Ressano Garcia e com ele os académicos, definitivamente afastados da ribalta cultural de então. Nesta era de grandiosas comemorações de datas importantes na história nacional, usadas como eficaz propaganda do regime, foi instalada no Terreiro de Belém a Exposição do Mundo Português, que tinha como presidente da Comissão Executiva Júlio Dantas. Entre os outros nomes em destaque encontravam-se António Ferro (responsável pela parte secretarial da Comissão Executiva) e Cottinelli Telmo.
A Exposição teve lugar na zona lisboeta de Belém, junto ao Rio Tejo. O certame era composto por secções de História, Etnografia e do Mundo Colonial. Entre os inúmeros pavilhões destacavam-se os seguintes: da Honra e de Lisboa (Cristino da Silva), da Fundação, Formação e Conquista, da Independência, dos Descobrimentos (Pardal Monteiro), da Colonização, dos Portugueses no Mundo (Cottinelli Telmo) e ligada a este o pavilhão de Portugal de 1940 dirigido por António Ferro; de Etnografia Metropolitana com a Reconstrução das Aldeias Portuguesas (Segurado), da Vida Popular (Veloso Reis), o colonial com a reprodução da vida ultramarina e o Pavilhão do Brasil do teorizador da Casa Portuguesa (Raul Lino), que parecia refletir o "glorioso prolongamento da nossa civilização atlântica". Do conjunto surgia a imagem de Portugal como cabeça de um majestoso império e dono de um passado de glórias invulgares. Junto da Torre de Belém foi montada uma caravela, da responsabilidade de Leitão de Barros e Martins Barata, e o "Padrão dos Descobrimentos" que, de uma forma simbólica encerravam a exposição. A direção e planificação dos trabalhos foi entregue a Cottinelli Telmo (1897-1948), um artista multifacetado, conhecido, sobretudo, pela sua obra arquitetónica. Nesta grandiosa realização cosmopolita trabalhou a maioria dos artistas modernistas (12 arquitetos, 19 escultores e 43 pintores), com a exceção de Soares, Eloy, Cassiano Branco e Keil do Amaral, numa época em que Portugal parecia alheado do resto da Europa a viver o horror da guerra. Aliás, esse era um dos objetivos do evento: demonstrar a eficácia governativa do regime, capaz de manter Portugal longe dos problemas mundiais devastadores, numa aparente atmosfera de progresso e de prosperidade.
Em paralelo com a Exposição, fez-se um Congresso do Mundo Português, que contou com a participação de centenas de historiadores. Com a Exposição coincidiu ainda a efetivação de um ambicioso plano de obras públicas, com o arranque de muitos projetos, especialmente em Lisboa e arredores, e a inauguração de outros, como o Estádio Nacional."
"Exposição do Mundo Português
A Exposição do Mundo Português merece ser considerada uma das grandes iniciativas político-culturais do Estado Novo, em razão dos meios empregues e do significado ideológico que lhe estava subjacente. Decorreu em 1940, no contexto de uma dupla comemoração: oito séculos depois de 1140, data entendida como a da independência nacional, e três séculos passados sobre a Restauração.
Nesse período de comemorações e de grande atividade cultural realizou-se, por exemplo, o restauro de monumentos nacionais, a exposição dos "Primitivos Portugueses" e a reabertura do Teatro S. Carlos. Mas, do vasto programa de realizações culturais de 1940 destacava-se este evento.
A opção estética adotada nas comemorações provocou violentas críticas por parte dos artistas académicos, que se sentiram negligenciados, liderados pelo Coronel Arnaldo Ressano Garcia, caricaturista e presidente da Sociedade Nacional de Belas-Artes (SNBA). Este proferiu duas conferências na SNBA, a 19 e 20 de abril de 1939, onde atacou os modernistas, recorrendo ao exemplo de Hitler, que, segundo dizia, "varreu os museus de todas as imundices artísticas" ao contrário de Mussolini, muito citado por António Ferro, que na sua opinião se revelara um fracasso no plano artístico. Neste confronto quem ficou a perder foi Arnaldo Ressano Garcia e com ele os académicos, definitivamente afastados da ribalta cultural de então. Nesta era de grandiosas comemorações de datas importantes na história nacional, usadas como eficaz propaganda do regime, foi instalada no Terreiro de Belém a Exposição do Mundo Português, que tinha como presidente da Comissão Executiva Júlio Dantas. Entre os outros nomes em destaque encontravam-se António Ferro (responsável pela parte secretarial da Comissão Executiva) e Cottinelli Telmo.
A Exposição teve lugar na zona lisboeta de Belém, junto ao Rio Tejo. O certame era composto por secções de História, Etnografia e do Mundo Colonial. Entre os inúmeros pavilhões destacavam-se os seguintes: da Honra e de Lisboa (Cristino da Silva), da Fundação, Formação e Conquista, da Independência, dos Descobrimentos (Pardal Monteiro), da Colonização, dos Portugueses no Mundo (Cottinelli Telmo) e ligada a este o pavilhão de Portugal de 1940 dirigido por António Ferro; de Etnografia Metropolitana com a Reconstrução das Aldeias Portuguesas (Segurado), da Vida Popular (Veloso Reis), o colonial com a reprodução da vida ultramarina e o Pavilhão do Brasil do teorizador da Casa Portuguesa (Raul Lino), que parecia refletir o "glorioso prolongamento da nossa civilização atlântica". Do conjunto surgia a imagem de Portugal como cabeça de um majestoso império e dono de um passado de glórias invulgares. Junto da Torre de Belém foi montada uma caravela, da responsabilidade de Leitão de Barros e Martins Barata, e o "Padrão dos Descobrimentos" que, de uma forma simbólica encerravam a exposição. A direção e planificação dos trabalhos foi entregue a Cottinelli Telmo (1897-1948), um artista multifacetado, conhecido, sobretudo, pela sua obra arquitetónica. Nesta grandiosa realização cosmopolita trabalhou a maioria dos artistas modernistas (12 arquitetos, 19 escultores e 43 pintores), com a exceção de Soares, Eloy, Cassiano Branco e Keil do Amaral, numa época em que Portugal parecia alheado do resto da Europa a viver o horror da guerra. Aliás, esse era um dos objetivos do evento: demonstrar a eficácia governativa do regime, capaz de manter Portugal longe dos problemas mundiais devastadores, numa aparente atmosfera de progresso e de prosperidade.
Em paralelo com a Exposição, fez-se um Congresso do Mundo Português, que contou com a participação de centenas de historiadores. Com a Exposição coincidiu ainda a efetivação de um ambicioso plano de obras públicas, com o arranque de muitos projetos, especialmente em Lisboa e arredores, e a inauguração de outros, como o Estádio Nacional."
Re: Memórias de um Portugal Respeitado
mcarvalho Escreveu:Tal como o Jornal de Negócios.. solicitava a todos os amigos do Caldeirão que só colocassem neste post
factos , noticias ou estórias de que todos nos possamos orgulhar e que façam com que os nossos filhos e netos se orgulhem também..
um abraço
mcarvalho
MEMÓRIAS DE UM PORTUGAL RESPEITADO
Corria o ano da graça de 1962. A Embaixada de Portugal em Washington recebe pela mala diplomática um cheque de 3 milhões de dólares (em termos actuais algo parecido com € 50 milhões) com instruções para o encaminhar ao State Department para pagamento da primeira tranche do empréstimo feito pelos EUA a Portugal, ao abrigo do Plano Marshall.
O embaixador incumbiu-me – ao tempo era eu primeiro secretário da Embaixada – dessa missão.
Aberto o expediente, estabeleci contacto telefónico com a desk portuguesa, pedi para ser recebido e, solicitado, disse ao que ia. O colega americano ficou algo perturbado e, contra o costume, pediu tempo para responder. Recebeu-me nessa tarde, no final do expediente. Disse-me que certamente havia um mal entendido da parte do governo português. Nada havia ficado estabelecido quanto ao pagamento do empréstimo e não seria aquele o momento adequado para criar precedentes ou estabelecer doutrina na matéria. Aconselhou a devolver o cheque a Lisboa, sugerindo que o mesmo fosse depositado numa conta a abrir para o efeito num Banco português, até que algo fosse decidido sobre o destino a dar a tal dinheiro. De qualquer maneira, o dinheiro ficaria em Portugal. Não estava previsto o seu regresso aos EUA.
Transmiti imediatamente esta posição a Lisboa, pensando que a notícia seria bem recebida, sobretudo num altura em que o Tesouro Português estava a braços com os custos da guerra em África. Pensei mal. A resposta veio imediata e chispava lume. Não posso garantir a esta distância a exactidão dos termos mas era algo do tipo: "Pague já e exija recibo". Voltei à desk e comuniquei a posição de Lisboa.
Lançada estava a confusão no Foggy Bottom: - não havia precedentes, nunca ninguém tinha pago empréstimos do Plano Marshall; muitos consideravam que empréstimo, no caso, era mera descrição; nem o State Department, nem qualquer outro órgão federal, estava autorizado a receber verbas provenientes de amortizações deste tipo. O colega americano ainda balbuciou uma sugestão de alteração da posição de Lisboa mas fiz-lhe ver que não era alternativa a considerar. A decisão do governo português era irrevogável.
Reuniram-se então os cérebros da task force que estabelecia as práticas a seguir em casos sem precedentes e concluíram que o Secretário de Estado - ao tempo Dean Rusk - teria que pedir autorização ao Congresso para receber o pagamento português. E assim foi feito. Quando o pedido chegou ao Congresso atingiu implicitamente as mesas dos correspondentes dos meios de comunicação e fez manchete nos principais jornais. "Portugal, o país mais pequeno da Europa, faz questão de pagar o empréstimo do Plano Marshall"; "Salazar não quer ficar a dever ao tio Sam" e outros títulos do mesmo teor anunciavam aos leitores americanos que na Europa havia um país – Portugal – que respeitava os seus compromissos.
Anos mais tarde conheci o Dr. Aureliano Felismino, Director-Geral perpétuo da Contabilidade Pública durante o salazarismo (e autor de umas famosas circulares conhecidas ao tempo por "Ordenações Felismínicas" as quais produziam mais efeito do que os decretos do governo). Aproveitei para lhe perguntar por que razão fizemos tanta questão de pagar o empréstimo que mais ninguém pagou. Respondeu-me empertigado: - "Um país pequeno só tem uma maneira de se fazer respeitar – é nada dever a quem quer que seja".
Lembrei-me desta gente e destas máximas quando há dias vi na televisão o nosso Presidente da República a ser enxovalhado pública e grosseiramente pelo seu congénere checo a propósito de dívidas acumuladas.
Eu ainda me lembro de tais coisas, mas a grande maioria dos Portugueses de hoje nem esse consolo tem.
Estoril, 18 de Abril de 2010
Luís Soares de Oliveira
Viva,
Sempre ouvi dizer que Portugal nunca aceitou dinheiro do plano Marshall. Estranho os factos que estão aqui escritos.
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Eu vivo num país que durante mil anos resistio à tomada de controlo por parte de :
Espanhois
Napoleao
Franco (devido À inteligência de Salazar)
Hiltler (devido À inteligência de Salazar)
Eu vivo num pais que devido a visão de alguns, aventurou-se no mar para dominar o comercio de especiarias por mar.
Eu vivo num pais que teve na sua posse mais terras e gentes do que qualquer outro durante centenas de anos (Brasil, Angola, Moçanbique, Guine, Cabo Verde, Timor)
Eu vivo num país que em vez de guerra, e morte (na américa do Sul, Brasil), em vez de matar como os Espanhois, fez desenvolver essa terra (dando a independência)
Eu vivo num país que em vez de guerra fez grandes acordos comerciais com a China e o Japão.
Eu vivo num pais que embora seja pequeno, fomos uma grande nação e por muitos invejados.
Penso que esttá na hora de purgarmos da sociedade os bota abaixo.Não quero dizer os que dizem o que está mal !!
Os bota abaixo, são os que andam a sangeusugar, ou melhor dizendo, a SOCRATIZAR a sociedade !!!
Espanhois
Napoleao
Franco (devido À inteligência de Salazar)
Hiltler (devido À inteligência de Salazar)
Eu vivo num pais que devido a visão de alguns, aventurou-se no mar para dominar o comercio de especiarias por mar.
Eu vivo num pais que teve na sua posse mais terras e gentes do que qualquer outro durante centenas de anos (Brasil, Angola, Moçanbique, Guine, Cabo Verde, Timor)
Eu vivo num país que em vez de guerra, e morte (na américa do Sul, Brasil), em vez de matar como os Espanhois, fez desenvolver essa terra (dando a independência)
Eu vivo num país que em vez de guerra fez grandes acordos comerciais com a China e o Japão.
Eu vivo num pais que embora seja pequeno, fomos uma grande nação e por muitos invejados.
Penso que esttá na hora de purgarmos da sociedade os bota abaixo.Não quero dizer os que dizem o que está mal !!
Os bota abaixo, são os que andam a sangeusugar, ou melhor dizendo, a SOCRATIZAR a sociedade !!!
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Caro Lion :
A diferença é enorme , embora estivesse na NATO , mas nenhum país ou organização mandava em Portugal .
O aluguer das Lages e o tratado, nunca foi revogado por Salazar , só foi feito por Marcelo Caetano.
O pagamento antecipado da divida é um recado.
Existe um facto pouco conhecido, quando morreu hitler , Salazar ordenou bandeiras a meia haste durante três dias , e muitos países aliados protestaram , mas entenderam a mensagem subtil .
Salazar não gostava de hitler nem do nazismo , mas aproveitou para indirectamente dizer que ninguém externamente mandaria em Portugal .
A diferença é enorme , embora estivesse na NATO , mas nenhum país ou organização mandava em Portugal .
O aluguer das Lages e o tratado, nunca foi revogado por Salazar , só foi feito por Marcelo Caetano.
O pagamento antecipado da divida é um recado.
Existe um facto pouco conhecido, quando morreu hitler , Salazar ordenou bandeiras a meia haste durante três dias , e muitos países aliados protestaram , mas entenderam a mensagem subtil .
Salazar não gostava de hitler nem do nazismo , mas aproveitou para indirectamente dizer que ninguém externamente mandaria em Portugal .
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Oh Varus , ja no tempo de Salazar ele prestava vassalagem a quem efectivamente mandava no País.
O Salazar não é exemplo para ninguém, ele fez algumas coisas boas mas fez muitas coisas más.
O problema foi que quem veio a seguir intituiu o Socialismo e pelo caminho ainda vai fazer pior, mas pelo menos é em democracia.
Uma coisa é não se ter dinheiro , logo não se tem vicios nem grandes ambições. Outra coisa é pensar que se tem isso tudo e depois não ter nada (o que esta a acontecer agora).
O Salazar não é exemplo para ninguém, ele fez algumas coisas boas mas fez muitas coisas más.
O problema foi que quem veio a seguir intituiu o Socialismo e pelo caminho ainda vai fazer pior, mas pelo menos é em democracia.
Uma coisa é não se ter dinheiro , logo não se tem vicios nem grandes ambições. Outra coisa é pensar que se tem isso tudo e depois não ter nada (o que esta a acontecer agora).
" Richard's prowess and courage in battle earned him the nickname Coeur De Lion ("heart of the lion")"
Lion_Heart
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Caro Varus, não exageres!
O que eu gostei foi da primavera Marcelista.
Agora, bem podes esperar por um Salazar que ele não virá.
Apesar de ter ouvido o Freitas do Amaral e o Mário Soares dizer que a Merkel só deveria mandar se presidisse à União Europeia, a verdade é que quem têm a "massa" é que dita as regras e eu não vejo os Portugueses com vontade de passar fome.
Abraço mfsr1980

O que eu gostei foi da primavera Marcelista.
Agora, bem podes esperar por um Salazar que ele não virá.
Apesar de ter ouvido o Freitas do Amaral e o Mário Soares dizer que a Merkel só deveria mandar se presidisse à União Europeia, a verdade é que quem têm a "massa" é que dita as regras e eu não vejo os Portugueses com vontade de passar fome.
Abraço mfsr1980
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Caro Atomez :
Salazar não era um vendedor de ilusões , como são os políticos actuais .
Achava que Portugal podia controlar o seu destino , e ser soberano ,com pessoas sérias e honestas , os vendedores de ilusões actuais , já levaram o país á falência, e que é mais curioso , eles próprios se iludiram e acreditaram sempre na ajuda da europa, que ingénuos .
Vais um dia gritar por Salazar com todas as tuas forças e não deve faltar muito.
Acho que ainda não tens a verdadeira noção da realidade , que Salazar já via na época .
Portugal é um protectorado , e não são os nossos políticos, que mandam neste país , reportam a outros, e defendem interesses que não são os nossos , porque são obrigados, embora muitas vezes contrariados .
Durante o estado novo Portugal era soberano , e governado por portugueses, e defenderam sempre os interesses do país.
Salazar não era um vendedor de ilusões , como são os políticos actuais .
Achava que Portugal podia controlar o seu destino , e ser soberano ,com pessoas sérias e honestas , os vendedores de ilusões actuais , já levaram o país á falência, e que é mais curioso , eles próprios se iludiram e acreditaram sempre na ajuda da europa, que ingénuos .
Vais um dia gritar por Salazar com todas as tuas forças e não deve faltar muito.
Acho que ainda não tens a verdadeira noção da realidade , que Salazar já via na época .
Portugal é um protectorado , e não são os nossos políticos, que mandam neste país , reportam a outros, e defendem interesses que não são os nossos , porque são obrigados, embora muitas vezes contrariados .
Durante o estado novo Portugal era soberano , e governado por portugueses, e defenderam sempre os interesses do país.
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varus Escreveu:Grande Salazar , o maior estadista de sempre deste país.
Bem morto.
As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
Niccolò Machiavelli
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É certo que o Salazar foi um ditador, e isso por si já é mau... mas Portugal dava cartas na altura... antes o povo tinha orgulho e pouco pão... hoje nem orgulho nem pão.
Já nem língua temos, subjugados pelos brasileiros neste domínio!!
Por isso é que detesto estes políticos de beija-mão que temos hoje em dia... antes estávamos "orgulhosamente sós", hoje estamos humilhadamente acompanhados.
Já nem língua temos, subjugados pelos brasileiros neste domínio!!
Por isso é que detesto estes políticos de beija-mão que temos hoje em dia... antes estávamos "orgulhosamente sós", hoje estamos humilhadamente acompanhados.
"Deus quer, o homem sonha, a obra nasce" (F.P.)
Grande Salazar , o maior estadista de sempre deste país.
Com a sua habitual argúcia , dá um recado aos americanos , que no ano anterior a upa desencadeia um ataque no norte de Angola . Este movimento estava a ser financiado pelos EUA.
O primeiro que não quer ser devedor dos EUA , e não estar pressionado.
O segundo temos dinheiro para continuar a guerra.
Só de um grande estadista , brilhante .
Com a sua habitual argúcia , dá um recado aos americanos , que no ano anterior a upa desencadeia um ataque no norte de Angola . Este movimento estava a ser financiado pelos EUA.
O primeiro que não quer ser devedor dos EUA , e não estar pressionado.
O segundo temos dinheiro para continuar a guerra.
Só de um grande estadista , brilhante .
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Re: Orgulho em ser Portugues
carf2007 Escreveu:Eu conheço um país que tem uma das mais baixas taxas de mortalidade de recém-nascidos do mundo, melhor que a média da União Europeia.
Eu conheço um país onde tem sede uma empresa que é líder mundial de tecnologia de transformadores.Mas onde outra é líder mundial na produção de feltros para chapéus. Eu conheço um país que tem uma empresa que inventa jogos para telemóveise os vende para mais de meia centena de mercados. E que tem também outra empresa que concebeu um sistema através do qual você pode escolher, pelo seu telemóvel, a sala de cinema onde quer ir, o filme que quer ver e a cadeira onde se quer sentar.
Eu conheço um país que inventou um sistema biométrico de pagamentos nas bombas de gasolina e uma bilha de gás muito leve que já ganhou vários prémios internacionais. E que tem um dos melhores sistemas de Multibanco a nível mundial, onde se fazem operações que não é possível fazer na Alemanha, Inglaterra ou Estados Unidos. Que fez mesmo uma revolução no sistema financeiro e tem as melhores agências bancárias da Europa (três bancos nos cinco primeiros).
Eu conheço um país que está avançadíssimo na investigação da produção de energia através das ondas do mar. E que tem uma empresa que analisa o ADN de plantas e animais e envia os resultados para os clientes de toda a Europa por via informática.
Eu conheço um país que tem um conjunto de empresas que desenvolveram sistemas de gestão inovadores de clientes e de stocks, dirigidos a pequenas e médias empresas.
Eu conheço um país que conta com várias empresas a trabalhar para a NASA ou para outros clientes internacionais com o mesmo grau de exigência. Ou que desenvolveu um sistema muito cómodo de passar nas portagens das auto-estradas. Ou que vai lançar um medicamento anti-epiléptico no mercado mundial. Ou que é líder mundial na produção de rolhas de cortiça.Ou que produz um vinho que "bateu" em duas provas vários dos melhores vinhos espanhóis.
E que conta já com um núcleo de várias empresas a trabalhar para a Agência Espacial Europeia. Ou que inventou e desenvolveu o melhor sistema mundial de pagamentos de cartões pré-pagos para telemóveis. E que está a construir ou já construiu um conjunto de projectos hoteleiros de excelente qualidade um pouco por todo o mundo.
O leitor, possivelmente, não reconhece neste País aquele em que vive - Portugal.
Mas é verdade. Tudo o que leu acima foi feito por empresas fundadas por portugueses, desenvolvidas por portugueses, dirigidas por portugueses, com sede em Portugal, que funcionam com técnicos e trabalhadores portugueses.Chamam-se, por ordem, Efacec, Fepsa, Ydreams, Mobycomp, GALP, SIBS, BPI, BCP, Totta, BES, CGD, Stab Vida, Altitude Software, Primavera Software, Critical Software, Out Systems, WeDo, Brisa, Bial, Grupo Amorim, Quinta do Monte d'Oiro, Activespace Technologies, Deimos Engenharia, Lusospace, Skysoft, Space Services. E, obviamente, Portugal Telecom Inovação. Mas também dos grupos Pestana, Vila Galé, Porto Bay, BES Turismo e Amorim Turismo.
E depois há ainda grandes empresas multinacionais instaladas no País, mas dirigidas por portugueses, trabalhando com técnicos portugueses, que há à anose anos obtêm grande sucesso junto das casas mãe, como a Siemens Portugal, Bosch, Vulcano, Alcatel, BP Portugal, McDonalds (que desenvolveu em Portugal um sistema em tempo real que permite saber quantas refeições e de que tipo são vendidas em cada estabelecimento da cadeia norte-americana).
É este o País em que também vivemos.
É este o País de sucesso que convive com o País estatisticamente sempre na cauda da Europa, sempre com péssimos índices na educação, e com problemas na saúde, no ambiente, etc.
Mas nós só falamos do País que está mal. Daquele que não acompanhou o progresso. Do que se atrasou em relação à média europeia.
Está na altura de olharmos para o que de muito bom temos feito. De nos orgulharmos disso. De mostrarmos ao mundo os nossos sucessos - e não invariavelmente o que não corre bem, acompanhado por uma fotografia de uma velhinha vestida de preto, puxando pela arreata um burro que, por sua vez, puxa uma carroça cheia de palha. E ao mostrarmos ao mundo os nossos sucessos, não só futebolísticos, colocamo-nos também na situação de levar muitos outros portugueses a tentarem replicar o que de bom se tem feito.
Porque, na verdade, se os maus exemplos são imitados, porque não hão-de os bons serem também seguidos?
Nicolau Santos, Director - adjunto do Jornal Expresso In Revista Exportar
De que nos serve esse País que nos apresentas, se estamos na situação que estamos!
Não estou a ser péssimista, limito-me a ser um otimista realista!
Cumpt
só existe um lado do mercado, nem é o da subida nem o da descida, é o lado certo
só existe um lado do mercado, nem é o da subida nem o da descida, é o lado certo
'Financial Times' sugere que Brasil anexe Portugal.
Os problemas da dívida portuguesa seriam resolvidos se o Brasil anexasse Portugal. É esta a proposta radical de Edward Hadas, colunista do 'Financial Times'. (Veja vídeo)
17:23 Quarta feira, 30 de março de 2011
A ex-colónia ajudava o velho império. Em poucas palavras é esta a tese de Edward Ghadas, colunista do 'Financial Times', que num artigo de opinião defende que a crise da dívida portuguesa poderia ser solucionada se o Brasil anexasse Portugal.
"Portugal e Brasil: inversão de papéis" é o título do artigo em que o autor explica os benefícios de Portugal juntar-se à antiga colónia, que hoje é uma potência emergente mundial, que cresceu 7,5% no ano passado, o melhor resultado desde 1986.
"O Brasil poderia resolver o maior problema português, comum a outros países da zona euro, absorvendo a sua dívida", afirmou Edward Ghadas.
O território luso passaria a ser outro Estado brasileiro, que representaria só 10% do PIB, mas, que segundo o autor, traria menos problemas do que a "cansada União Europeia".
O colunista refere, no entanto, que um dos obstáculos seria Portugal não querer esquecer a História e abdicar do seu estatuto. Proposta radical é pouco, não?
http://aeiou.expresso.pt/video-financia ... al=f640995
- A ganância dos outros poderá gerar-lhe lucros.
- A sua ganância poderá levá-lo à ruína.
- A sua ganância poderá levá-lo à ruína.
Ronaldo vendido a Espanha por 160 milhões de euros
O jornal inglês "The Independent" escreve que as negociações incluiram o Governo português e que o jogador irá passar a representar a selecção do país vizinho.
A mentira de 1 de Abril do jornal inglês é uma história em torno de Cristiano Ronaldo, com alguma ironia à situação de crise vivida em Portugal e assinada pelo editor de desporto do jornal. O "The Independent" escreve que o internacional português teria sido vendido pelo Governo português a Espanha por 160 milhões de euros e que este valor seria utilizado para diminuir o défice.
O jornal lembra que as regras da FIFA proibem a mudança, mas que hoje haveria uma reunião no sentido de tentar mudar essas mesmas regras para permitir que Ronaldo representasse a selecção espanhola.
A mesma notícia chega a citar um professor de Economia Política da Universidade de Lisboa, de nome Paolo Fril: "Fomos governados durante 60 anos por um rei espanhol (1580 a 1640) e tivemos de ir para uma guerra para restabelecer a nossa independência. Isto não se trata de ser a Espanha a salvar-nos. Eles querem restauram a União Ibérica".
O artigo termina a dizer que o primeiro ministro inglês David Cameron também terá tentado "comprar" Ronaldo, com uma proposta de 225 milhões de euros.
O jornal inglês "The Independent" escreve que as negociações incluiram o Governo português e que o jogador irá passar a representar a selecção do país vizinho.
A mentira de 1 de Abril do jornal inglês é uma história em torno de Cristiano Ronaldo, com alguma ironia à situação de crise vivida em Portugal e assinada pelo editor de desporto do jornal. O "The Independent" escreve que o internacional português teria sido vendido pelo Governo português a Espanha por 160 milhões de euros e que este valor seria utilizado para diminuir o défice.
O jornal lembra que as regras da FIFA proibem a mudança, mas que hoje haveria uma reunião no sentido de tentar mudar essas mesmas regras para permitir que Ronaldo representasse a selecção espanhola.
A mesma notícia chega a citar um professor de Economia Política da Universidade de Lisboa, de nome Paolo Fril: "Fomos governados durante 60 anos por um rei espanhol (1580 a 1640) e tivemos de ir para uma guerra para restabelecer a nossa independência. Isto não se trata de ser a Espanha a salvar-nos. Eles querem restauram a União Ibérica".
O artigo termina a dizer que o primeiro ministro inglês David Cameron também terá tentado "comprar" Ronaldo, com uma proposta de 225 milhões de euros.
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Viva, concordo com tudo,
A minha contribuição:
- A próxima revisão Constitucional terá de incluir a responsabilização do poder Político.
- Maioria de 2/3 para aprovação de medidas com impacto no médio-longo prazo das despesas do País.
- Défice zero com tolerância de 2% em casos extraordinários(com votação por unanimidade do parlamento).
Abraços
djovarius Escreveu:Bem dizia o Padre António Vieira: Portugal serve para nós nascermos e o Mundo para nós morrermos.
A minha contribuição:
- A próxima revisão Constitucional terá de incluir a responsabilização do poder Político.
- Maioria de 2/3 para aprovação de medidas com impacto no médio-longo prazo das despesas do País.
- Défice zero com tolerância de 2% em casos extraordinários(com votação por unanimidade do parlamento).
Abraços
“A única diferença entre mim e um louco é que eu não sou louco.”
Salvador Dali
Salvador Dali
Boa tarde,
Após regressar da Alemanha, também quero mandar umas bojardas
Eu conheço um país que tem das pessoas mais generosas do Planeta, embora tristes e deprimidas, apesar do lindo Sol que brilha mesmo até no Inverno.
Eu conheço um país cujo mar e cujas terras nos deram e ainda dão das coisas mais saborosas que outros só as conseguem a peso de Ouro, quando as conseguem, sendo que nós as temos frescas. Quanto não valem perceves fresquinhos da Costa Vicentina ? Ou as maravilhosas laranjas ? Para não falar do resto de país !!!
E eu conheço um país que, tirando as empresas que todos têm de ter (utilities, transportes, distribuição), só tem meia dúzia de empresas que realmente acrescentam valor, como a Autoeuropa.
(Nota: que espantoso que é, viajar numa das principais auto-estradas da Alemanha e verificar, pelas 2 da manhã, as filas intermináveis de camiões de carga das mais diversas mercadorias. Até assusta.)
Conheço um país que tem montes de casas sem gente e ainda assim montes de gente sem casa.
Conheço um país onde tudo se poderia e pode comprar, onde nada falta, exceto dinheiro para as adquirir.
Conheço um país onde voltaram os fenómenos que ninguém julgava que voltassem, como gente a comer do lixo, pessoas a vender o corpo na estrada ou a tentar vender o pouco que produzem por falta de outras opções de venda.
Conheço um país que avançou e avança nas energias renováveis, mas que ainda não conseguiu vender bem essa imagem de progresso tecnológico para benefício de todos.
Conheço um país (e essa é a pior parte e também uma das razões para a nossa miséria) onde os seus produtos de elevada qualidade dão dinheiro a ganhar aos outros e não aos nossos.
Exemplos: excelente presunto pata negra "espanhol" que vem do bom porquinho Alentejano;
Belas laranjas Algarvias cujo preço nem chega a 0,50 euros ao consumidor local, mas que são vendidas por mercadores Holandeses na Alemanha (isto vi há 2 dias) a 3,70 euros / quilo ao consumidor final.
Eu conheço um país que já desistiu de o ser: abandonou a exigência na educação e abandonou o senso de soberania, mesmo sabendo nós que a soberania é partilhada.
E, para não alongar mais, conheço um país sem qualquer sentido de comunidade e sem espírito de sacrifício, em que se fazem manifestações "rascas" a exigir "direitos" que não existem.
Nos grandes países deste mundo, um jovem tira o seu curso, mas não espera obter logo um emprego na sua área. Faz dinheiro para si próprio, para viajar, etc..., de outras maneiras, nas limpezas, nas colheitas. Conheço muitos, muitos desses casos.
Depois oferecem-se a Institutos ou Empresas em regime de voluntariado para ganhar experiência e mostrar o seu valor. Aqui, espera-se que tal caia do céu.
Enfim, conheço um país que hoje, no fundo, só tem um problema: existir.
Bem dizia o Padre António Vieira: Portugal serve para nós nascermos e o Mundo para nós morrermos.
Abraço
dj
Após regressar da Alemanha, também quero mandar umas bojardas



Eu conheço um país que tem das pessoas mais generosas do Planeta, embora tristes e deprimidas, apesar do lindo Sol que brilha mesmo até no Inverno.
Eu conheço um país cujo mar e cujas terras nos deram e ainda dão das coisas mais saborosas que outros só as conseguem a peso de Ouro, quando as conseguem, sendo que nós as temos frescas. Quanto não valem perceves fresquinhos da Costa Vicentina ? Ou as maravilhosas laranjas ? Para não falar do resto de país !!!
E eu conheço um país que, tirando as empresas que todos têm de ter (utilities, transportes, distribuição), só tem meia dúzia de empresas que realmente acrescentam valor, como a Autoeuropa.
(Nota: que espantoso que é, viajar numa das principais auto-estradas da Alemanha e verificar, pelas 2 da manhã, as filas intermináveis de camiões de carga das mais diversas mercadorias. Até assusta.)
Conheço um país que tem montes de casas sem gente e ainda assim montes de gente sem casa.
Conheço um país onde tudo se poderia e pode comprar, onde nada falta, exceto dinheiro para as adquirir.
Conheço um país onde voltaram os fenómenos que ninguém julgava que voltassem, como gente a comer do lixo, pessoas a vender o corpo na estrada ou a tentar vender o pouco que produzem por falta de outras opções de venda.
Conheço um país que avançou e avança nas energias renováveis, mas que ainda não conseguiu vender bem essa imagem de progresso tecnológico para benefício de todos.
Conheço um país (e essa é a pior parte e também uma das razões para a nossa miséria) onde os seus produtos de elevada qualidade dão dinheiro a ganhar aos outros e não aos nossos.
Exemplos: excelente presunto pata negra "espanhol" que vem do bom porquinho Alentejano;
Belas laranjas Algarvias cujo preço nem chega a 0,50 euros ao consumidor local, mas que são vendidas por mercadores Holandeses na Alemanha (isto vi há 2 dias) a 3,70 euros / quilo ao consumidor final.
Eu conheço um país que já desistiu de o ser: abandonou a exigência na educação e abandonou o senso de soberania, mesmo sabendo nós que a soberania é partilhada.
E, para não alongar mais, conheço um país sem qualquer sentido de comunidade e sem espírito de sacrifício, em que se fazem manifestações "rascas" a exigir "direitos" que não existem.
Nos grandes países deste mundo, um jovem tira o seu curso, mas não espera obter logo um emprego na sua área. Faz dinheiro para si próprio, para viajar, etc..., de outras maneiras, nas limpezas, nas colheitas. Conheço muitos, muitos desses casos.
Depois oferecem-se a Institutos ou Empresas em regime de voluntariado para ganhar experiência e mostrar o seu valor. Aqui, espera-se que tal caia do céu.
Enfim, conheço um país que hoje, no fundo, só tem um problema: existir.
Bem dizia o Padre António Vieira: Portugal serve para nós nascermos e o Mundo para nós morrermos.
Abraço
dj
Cuidado com o que desejas pois todo o Universo pode se conjugar para a sua realização.
1ª Regra para um País mais justo:
Bater IRS com os bens de uma pessoas. Tudo o que não conseguir ser explicado é apreendido.Regra básica de vida em sociedade.
2ª Regra Existir Justiça.
A Justiça deve ser cega e equilibrada, mas em Portugal ve bem e a balança tem peso a mais de um dos lados.
Bater IRS com os bens de uma pessoas. Tudo o que não conseguir ser explicado é apreendido.Regra básica de vida em sociedade.
2ª Regra Existir Justiça.
A Justiça deve ser cega e equilibrada, mas em Portugal ve bem e a balança tem peso a mais de um dos lados.
" Richard's prowess and courage in battle earned him the nickname Coeur De Lion ("heart of the lion")"
Lion_Heart
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BULIM123 Escreveu:Eu conheço um País, onde não existe Justiça.
Eu conheço um páis, onde existe lista de espera para tratamento do cancro da mama, por exemplo.
Eu conheço, um País, onde existem reformas de 180 Euros, de pessoas que construiram a actual A-1, e fartaram-se de trabalhar uma vida inteira, e onde ainda nem sequer existia segurança Social.
Eu conheço um País, onde as forças de segurança, são agrdidas, injuriasdas todos os dias e os detidos, simplesmente são notificados para estarem presente no tribunal e aparecem se quiserem, pois se não aparecerem nada lhes acontece.
Eu conheço um País, onde em 2008 o desemprego era de 6,5% dos mais baixos da Europa, e onde hoje passa os 11%, DUPLICOU, pior seria impossivel.
Eu conheço um País de Betão, e ond eos Auto-Estradas estão por pagar e cheios de obras e buracos por todo o lado.
Eu conheço um País, onde os ex-combatentes t~em subsidios de 150 Euros, por ano, e onde são tratados, como coitadinhos, mereciam enorme respeito pelas gerações mais novas.
Eu conheço, um País, onde se dão perdões fiscais aos poderosos.
Eu conheço um País, onde são sempre os funcionários publicos e os trabalhadores por contra de outrém com ordenados inferiores a 1500 euros a pagar a crise.
Eu conheço, um País, onde a corrupção prolifera, e onde a impunidade impera.
Eu conheço um País, onde os Agricultores querem trabalhar e lhes pagam, para terem os terrenos de poesia.
Eu conheço um País, que só age quando existe uma catrastrfe, infelizmente.
Eu conheço um País, onde os politicos, são mais ditadores que o Salazar.
Eu
Caro BULIM123,
quando começei a lêr este tópico pensei para comigo... Finalmente estamos a pensar de forma diferente...Pensar Positivo.
Mas depois quando cheguei ao seu post, ví que a realidade é a que voçe descreve e não só alguns exemplos motivadores, mas que não espelham (ainda)a realidade portuguêsa.
Tudo o que fala no seu post está (infelizmente), em grande parte, de acordo com a realidade do País.
A minha conclusão é a de que, se quizermos realmente um país desenvolvído precisamos antes removêr essas (e muitas outras) mazelas que existem na sociedade portuguêsa.
Possivelmente, o caminho passará por:
- mais justiça social
- maior transparência na sociedade e na política
- mais coesão social
- maior empenho e rigôr de todos
- maior produtividade
- recompensar quem trabalha e vive honestamente
- melhor distribuição da riqueza
- um modelo de desenvolvimento adequado às potencialidades do País.
- Sentido de liderança e responsabilidade.
- ....
Quando isso aconteçer, certamente que os casos de sucesso irão apareçer por todo Portugal.
Abraço,
Mares.
- A ganância dos outros poderá gerar-lhe lucros.
- A sua ganância poderá levá-lo à ruína.
- A sua ganância poderá levá-lo à ruína.
latrinaxxl Escreveu:penso que a iniciativa era colocar coisas positivas e não criticas e pessimismo
Sem a crítica não se evolui.Falar no que é bom não ajuda em nada.Ou então vamos falar nos descobrimentos.
Pessimmismo é uma maneira branda e ou míope de referir-se à realidade.
Só quando temos noção da realidade é que podemos fazer uma crítica ou auto-crítica construtiva e a partir daí dar solução a uma situação para que depois não se tenha mais que falar nela.
A330
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latrinaxxl Escreveu:penso que a iniciativa era colocar coisas positivas e não criticas e pessimismo
Existe um ditado (embora inventado por mim) que diz: "as coisas complexas não são nada mais do que muitas coisas simples a funcionar sincronizadamente..."
A meu ver as coisas positivas só acontecem quando as pessoas são sérias e encaram os problemas frontalmente (sem medos e sem manipulações)... caso contrário existem sempre segredos ou comentários incómodos ou mesmo uma desconfiança generalizada... e neste ambiente, tal como nas situações mais simples, ninguém consegue ser feliz e estar sincronizado com uma sociedade complexa...
Normalmente todos os impérios tendem a cair ruindo primeiro por dentro porque há sempre alguém com medo de perder poder...
Infelizmente, neste momento temos um governo que nega toda e qualquer realidade com medo de perder poder... e pelo que me parece estamos todos a ser conduzidos para o rio ao som da flauta mágica...
* para mim é completamente indiferente a cor política que está no governo, desde que quem lá esteja seja sério e tenha uma visão clara de projecto, com sonhos e com os pés bem assentes na terra...
... isso é o que eu quero..
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