Acordem ! A dívida de Portugal a 10 anos está altíssima
Dizer à máfia que não pagamos
Daniel Oliveira (www.expresso.pt)
8:00 Terça feira, 5 de abril de 2011
Depois das aventuras na bolha imobiliária e da crise do subprime, as empresas financeiras ficaram à beira do colapso. Para pagar as suas irresponsabilidades os Estados foram chamados a intervir. A primeira ajuda fez-se através da nacionalização do prejuízo. A Irlanda foi mesmo obrigada a aceitar ajuda externa e a consequente destruição da sua economia para impedir que a falência dos bancos nacionais espalhasse o pânico na city londrina. Em Portugal, a nacionalização do BPN fez-se de forma cirurgica. O Estado ficou com os buraco e, generoso, deixou o que valia alguma coisa - a SLN - nas mãos dos acionistas.
Quem esperava que, depois disto, os responsáveis fossem punidos rapidamente percebeu que não estavamos a reformar um sistema que põe as vidas de milhões de pessoas à mercê da ganância de jogadores. Estavamos a salvar esse sistema.
Salvo o que estava prestes a falir com os dinheiros dos contribuintes, ainda faltava ir buscar o resto ao pote público. Começou então o ataque às dívidas soberanas. Aproveitando os absurdos institucionais europeus e a certeza de que na Europa cada um trataria apenas de si, as economias mais frágeis do euro foram a vítima preferencial. O que não foi sacado através das ajudas públicas foi-se buscar através de juros usurários. Basicamente, as economias mais frágeis passaram a trabalhar para pagar uma mesada à banca, pedindo emprestado para pagar os juros. E quanto mais pedem mais os juros aumentam, numa espiral que só acabará quando todo o sangue for sugado.
Tal como aconteceu com subprime, as agência de notação têm um papel central no assalto. Se antes sobrevalorizavam lixo, agora sobrevalorizam o risco. A pressão política para o pedido de "ajuda" externa não é mais do que o apelo para que campangas venham buscar o dinheiro à força. E a extorsão faz-se à custa do Estado Social. O dinheiro que os Estados gastam em saúde, educação, pensões e serviços públicos tem de ser transferido para pagar juros impossíveis. Trata-se de uma transferência de recursos públicos que ainda não acabou. Ela chegará ao fim com a destruição do Estado Social. A esse processo dá-se o pomposo nome de "reformas estruturais".
Portugal, Grécia, Irlanda e Espanha estão a ser abusados por um novo tipo de máfia que, na ausência de poderes públicos e de políticos corajosos, deixam um rasto de destruição por onde passam. Resta às vítimas três possibilidades: ou entregam tudo o que têm, ou pedem proteção aos mafiosos para que o roubo se faça de forma mais ou menos ordenada ou dão, em conjunto, um murro na mesa.
A solução começa com duas palavras: "não pagamos". Quando elas forem ditas, em conjunto, por estes quatro países, a Alemanha e a União Europeia mudam, em apenas um minuto, de atitude. É provável que os contribuintes alemães não estejam dispostos a pagar as dividas dos outros. O que eles não sabem é que, quando participam na "ajuda" aos países periféricos, estão a pagar o bailout da banca alemã. Ou seja, estão a pagar a salvação da sua própria economia.
Só no dia em que estes países disserem que, nestas condições, não dão nem mais um tostão para este peditório se começará a discutir a reestruturação da dívida. Não se trata de um favor. Trata-se de pagar o que se deve em condições aceitáveis. Trata-se de um ato de justiça. Pagar com juros decentes e num tempo praticável.
Quando quiseram obrigar a Irlanda a subir o seu IRC - bem abaixo da média europeia - ela fez esta ameaça. O recuo europeu foi imediato. Tivessem os governantes irlandeses tanta coragem para defender os direitos sociais como tiveram para defender o seu dumping fiscal e os seus concidadãos estariam hoje bem melhor.
A escolha que estes Estados têm de fazer é simples mas arriscada. Simples porque resulta de uma revolta legitima: não temos de pagar, com o nosso trabalho, através de juros impensáveis, as irresponsabilidades de quem andou a brincar com o fogo. Arriscada porque vão continuar, como qualquer Estado, a precisar de financiamento. Mas é a única opção: obrigar a Europa a defender os Estados que aceitaram entrar no euro. Nem que seja pela ameaça. Ou isto, ou a destuição por décadas de várias economias.
Daniel Oliveira (www.expresso.pt)
8:00 Terça feira, 5 de abril de 2011
Depois das aventuras na bolha imobiliária e da crise do subprime, as empresas financeiras ficaram à beira do colapso. Para pagar as suas irresponsabilidades os Estados foram chamados a intervir. A primeira ajuda fez-se através da nacionalização do prejuízo. A Irlanda foi mesmo obrigada a aceitar ajuda externa e a consequente destruição da sua economia para impedir que a falência dos bancos nacionais espalhasse o pânico na city londrina. Em Portugal, a nacionalização do BPN fez-se de forma cirurgica. O Estado ficou com os buraco e, generoso, deixou o que valia alguma coisa - a SLN - nas mãos dos acionistas.
Quem esperava que, depois disto, os responsáveis fossem punidos rapidamente percebeu que não estavamos a reformar um sistema que põe as vidas de milhões de pessoas à mercê da ganância de jogadores. Estavamos a salvar esse sistema.
Salvo o que estava prestes a falir com os dinheiros dos contribuintes, ainda faltava ir buscar o resto ao pote público. Começou então o ataque às dívidas soberanas. Aproveitando os absurdos institucionais europeus e a certeza de que na Europa cada um trataria apenas de si, as economias mais frágeis do euro foram a vítima preferencial. O que não foi sacado através das ajudas públicas foi-se buscar através de juros usurários. Basicamente, as economias mais frágeis passaram a trabalhar para pagar uma mesada à banca, pedindo emprestado para pagar os juros. E quanto mais pedem mais os juros aumentam, numa espiral que só acabará quando todo o sangue for sugado.
Tal como aconteceu com subprime, as agência de notação têm um papel central no assalto. Se antes sobrevalorizavam lixo, agora sobrevalorizam o risco. A pressão política para o pedido de "ajuda" externa não é mais do que o apelo para que campangas venham buscar o dinheiro à força. E a extorsão faz-se à custa do Estado Social. O dinheiro que os Estados gastam em saúde, educação, pensões e serviços públicos tem de ser transferido para pagar juros impossíveis. Trata-se de uma transferência de recursos públicos que ainda não acabou. Ela chegará ao fim com a destruição do Estado Social. A esse processo dá-se o pomposo nome de "reformas estruturais".
Portugal, Grécia, Irlanda e Espanha estão a ser abusados por um novo tipo de máfia que, na ausência de poderes públicos e de políticos corajosos, deixam um rasto de destruição por onde passam. Resta às vítimas três possibilidades: ou entregam tudo o que têm, ou pedem proteção aos mafiosos para que o roubo se faça de forma mais ou menos ordenada ou dão, em conjunto, um murro na mesa.
A solução começa com duas palavras: "não pagamos". Quando elas forem ditas, em conjunto, por estes quatro países, a Alemanha e a União Europeia mudam, em apenas um minuto, de atitude. É provável que os contribuintes alemães não estejam dispostos a pagar as dividas dos outros. O que eles não sabem é que, quando participam na "ajuda" aos países periféricos, estão a pagar o bailout da banca alemã. Ou seja, estão a pagar a salvação da sua própria economia.
Só no dia em que estes países disserem que, nestas condições, não dão nem mais um tostão para este peditório se começará a discutir a reestruturação da dívida. Não se trata de um favor. Trata-se de pagar o que se deve em condições aceitáveis. Trata-se de um ato de justiça. Pagar com juros decentes e num tempo praticável.
Quando quiseram obrigar a Irlanda a subir o seu IRC - bem abaixo da média europeia - ela fez esta ameaça. O recuo europeu foi imediato. Tivessem os governantes irlandeses tanta coragem para defender os direitos sociais como tiveram para defender o seu dumping fiscal e os seus concidadãos estariam hoje bem melhor.
A escolha que estes Estados têm de fazer é simples mas arriscada. Simples porque resulta de uma revolta legitima: não temos de pagar, com o nosso trabalho, através de juros impensáveis, as irresponsabilidades de quem andou a brincar com o fogo. Arriscada porque vão continuar, como qualquer Estado, a precisar de financiamento. Mas é a única opção: obrigar a Europa a defender os Estados que aceitaram entrar no euro. Nem que seja pela ameaça. Ou isto, ou a destuição por décadas de várias economias.
Cumpts.
Trisquel
A divindade, o princípio e o fim, a eterna evolução, o movimento, a vibração e a perpétua aprendizagem.
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Scotch, estou como tu.
O FMI já cá esteve 2 vezes e o mundo não acabou.
O que eles vêm fazer, a golpes largos de espada, faria qualquer gajo de bom senso e dono dos seus próprios tintins muito melhor. Tenho 31 anos e desde que tenho memória nunca vi estas duas características juntas num governante.
O FMI já cá esteve 2 vezes e o mundo não acabou.
O que eles vêm fazer, a golpes largos de espada, faria qualquer gajo de bom senso e dono dos seus próprios tintins muito melhor. Tenho 31 anos e desde que tenho memória nunca vi estas duas características juntas num governante.
"Don't try to buy at the bottom and sell at the top. It can't be done except by liars." - B. Baruch
Amanha voltamos a estender a mão aos mercados. Como a coisa esta dificil ja vamos pedir a 6 meses!
e 1 ano.
A banca Portuguesa já não compra. Sera que se safam?
O IGCP anuncia dois leilões de Bilhetes do Tesouro para o dia 6 de Abril de 2011
O IGCP vai realizar no próximo dia 6 de Abril pelas 10:30 horas dois leilões das linhas de BT com maturidade em Outubro de 2011 (BT21OCT2011) e Março de 2012 (BT23MAR2012), com um montante indicativo global entre EUR 750 milhões e EUR 1000 milhões. O montante mínimo de alocação a cada linha será de EUR 300 milhões.
IGCP, 31 de Março de 2011


A banca Portuguesa já não compra. Sera que se safam?
O IGCP anuncia dois leilões de Bilhetes do Tesouro para o dia 6 de Abril de 2011
O IGCP vai realizar no próximo dia 6 de Abril pelas 10:30 horas dois leilões das linhas de BT com maturidade em Outubro de 2011 (BT21OCT2011) e Março de 2012 (BT23MAR2012), com um montante indicativo global entre EUR 750 milhões e EUR 1000 milhões. O montante mínimo de alocação a cada linha será de EUR 300 milhões.
IGCP, 31 de Março de 2011
" Richard's prowess and courage in battle earned him the nickname Coeur De Lion ("heart of the lion")"
Lion_Heart
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Pessoal,
tenho aqui uma dúvida.
Com a entrada do FMI em Portugal o que vai acontecer a:
- Nomeações para cargos do estado?
- Obras públicas?
- Aprovação de orçamentos para compra de material, investimentos, renovação de frotas automóveis, inaugurações etc...
- Despachos para constituições de organismos publicos, PPPs, fundações, etc...
O governo que estiver a governar vai ter autonomia para este tipo de decisões?
Obrigado.
ps- isto advém um bocadinho do que se tem dito aqui sobre o FMI que vai cortar a eito. Eu não me importo que o faça mas que então corte mesmo tudo.
tenho aqui uma dúvida.
Com a entrada do FMI em Portugal o que vai acontecer a:
- Nomeações para cargos do estado?
- Obras públicas?
- Aprovação de orçamentos para compra de material, investimentos, renovação de frotas automóveis, inaugurações etc...
- Despachos para constituições de organismos publicos, PPPs, fundações, etc...
O governo que estiver a governar vai ter autonomia para este tipo de decisões?
Obrigado.
ps- isto advém um bocadinho do que se tem dito aqui sobre o FMI que vai cortar a eito. Eu não me importo que o faça mas que então corte mesmo tudo.
Vamos lá ver como vamos chegar ao final de Abril... Parece que o mês de Abril tem uma relação forte com os portugueses e a sua história.
Comissão nega possibilidade de empréstimos intercalares ao abrigo das regras actuais
A Comissão Europeia entende que de, acordo com os mecanismos actualmente disponíveis, não existe a possibilidade de recurso a empréstimos intercalares nos moldes que têm sido sugeridos em Portugal como solução de curto prazo.
(Thierry Roge/ Reuters (arquivo))
“Actualmente temos um mecanismo que consiste no Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (EFSF) e no Mecanismo Europeu de Estabilidade Financeira (EFSM) para os quais as condições de acesso são conhecidas: pedido oficial do governo em questão e negociação de um programa de ajustamento económico que reúna todas as condições para estes fundos. Isto é o que existe hoje, e é tudo”, afirmou Amadeu Altafaj, porta-voz do comissário europeu responsável pela economia e finanças, Olli Rehn.
“O Governo português, aliás, participou nas decisões para a criação destes mecanismos” prosseguiu, insistindo: “aparte isto, não há outros mecanismos”.
O mesmo porta-voz frisou por outro lado que não há contactos em curso entre a Comissão e o Governo para a concessão de um empréstimo intercalar a Portugal. “Sobre essa questão, não”, afirmou.
A este propósito, Durão Barroso, presidente da Comissão Europeia, afirmou por seu lado em Estrasburgo, à margem da sessão plenária do Parlamento Europeu, que não sabe o que é que o Governo terá em mente. “O que está previsto, o mecanismo que temos, é um mecanismo financeiro, para a estabilidade financeira, um mecanismo da UE em que participa também o FMI”, afirmou (citado pela agência Lusa). Já no que se refere à ajuda intercalar “não sei do que estão a falar”, frisou.
A ideia de um empréstimo intercalar é uma das possibilidades que está a ser estudada pelo Governo. A ideia é permitir ao país enfrentar as suas necessidades de financiamento de curto prazo e até à entrada em funções do novo Governo que poderá, então, negociar um acesso aos mecanismos europeus de socorro.
Altafaj lembrou a propósito que uma eventual activação da ajuda europeia envolverá sempre o EFSF, o EFSM e o FMI, no quadro de “um pacote”.
Outra possibilidade que está igualmente a ser estudada pelo Governo, e que foi referida na edição impressa de hoje do PÚBLICO, assentaria na possibilidade de Portugal pedir uma ajuda de emergência ao Fundo Monetário Internacional (FMI), a partir das suas linhas de crédito de curto e médio prazo.
Entretanto, soube-se hoje que os grandes bancos portugueses informaram ontem o governador do Banco de Portugal de que vão deixar de emprestar dinheiro ao Estado e que entendem deveria ser pedido nos próximos dias um empréstimo intercalar à Comissão Europeia, num montante de 15 mil milhões de euros, segundo noticiou o Jornal de Negócios de hoje.
http://economia.publico.pt/Noticia/comi ... es_1488353
Comissão nega possibilidade de empréstimos intercalares ao abrigo das regras actuais
A Comissão Europeia entende que de, acordo com os mecanismos actualmente disponíveis, não existe a possibilidade de recurso a empréstimos intercalares nos moldes que têm sido sugeridos em Portugal como solução de curto prazo.
(Thierry Roge/ Reuters (arquivo))
“Actualmente temos um mecanismo que consiste no Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (EFSF) e no Mecanismo Europeu de Estabilidade Financeira (EFSM) para os quais as condições de acesso são conhecidas: pedido oficial do governo em questão e negociação de um programa de ajustamento económico que reúna todas as condições para estes fundos. Isto é o que existe hoje, e é tudo”, afirmou Amadeu Altafaj, porta-voz do comissário europeu responsável pela economia e finanças, Olli Rehn.
“O Governo português, aliás, participou nas decisões para a criação destes mecanismos” prosseguiu, insistindo: “aparte isto, não há outros mecanismos”.
O mesmo porta-voz frisou por outro lado que não há contactos em curso entre a Comissão e o Governo para a concessão de um empréstimo intercalar a Portugal. “Sobre essa questão, não”, afirmou.
A este propósito, Durão Barroso, presidente da Comissão Europeia, afirmou por seu lado em Estrasburgo, à margem da sessão plenária do Parlamento Europeu, que não sabe o que é que o Governo terá em mente. “O que está previsto, o mecanismo que temos, é um mecanismo financeiro, para a estabilidade financeira, um mecanismo da UE em que participa também o FMI”, afirmou (citado pela agência Lusa). Já no que se refere à ajuda intercalar “não sei do que estão a falar”, frisou.
A ideia de um empréstimo intercalar é uma das possibilidades que está a ser estudada pelo Governo. A ideia é permitir ao país enfrentar as suas necessidades de financiamento de curto prazo e até à entrada em funções do novo Governo que poderá, então, negociar um acesso aos mecanismos europeus de socorro.
Altafaj lembrou a propósito que uma eventual activação da ajuda europeia envolverá sempre o EFSF, o EFSM e o FMI, no quadro de “um pacote”.
Outra possibilidade que está igualmente a ser estudada pelo Governo, e que foi referida na edição impressa de hoje do PÚBLICO, assentaria na possibilidade de Portugal pedir uma ajuda de emergência ao Fundo Monetário Internacional (FMI), a partir das suas linhas de crédito de curto e médio prazo.
Entretanto, soube-se hoje que os grandes bancos portugueses informaram ontem o governador do Banco de Portugal de que vão deixar de emprestar dinheiro ao Estado e que entendem deveria ser pedido nos próximos dias um empréstimo intercalar à Comissão Europeia, num montante de 15 mil milhões de euros, segundo noticiou o Jornal de Negócios de hoje.
http://economia.publico.pt/Noticia/comi ... es_1488353
Avaliação
Fitch corta o 'rating' de seis bancos portugueses
Margarida Vaqueiro Lopes
05/04/11 15:00
A agência de notação financeira Fitch anunciou hoje que a banca nacional foi alvo de um 'downgrade'.
Depois de ter cortado o 'rating' da República portuguesa, na passada sexta-feira, a agência de notação financeira Fitch anunciou hoje o 'downgrade' de seis bancos nacionais.
Caixa Geral de Depósitos, BCP, BPI, Banif, Caixa Económica Montepio Geral e Santander Totta estiveram na mira da instituição, depois de ontem já ter cortado a avaliação da EDP.
Banif - passou de ‘BBB-' para ‘BB' (junk)
Montepio - passou de ‘BBB+' para ‘BB' (junk)
Finibanco - passou de ‘BBB-' para ‘BB' (junk)
LIXO !
Fitch corta o 'rating' de seis bancos portugueses
Margarida Vaqueiro Lopes
05/04/11 15:00
A agência de notação financeira Fitch anunciou hoje que a banca nacional foi alvo de um 'downgrade'.
Depois de ter cortado o 'rating' da República portuguesa, na passada sexta-feira, a agência de notação financeira Fitch anunciou hoje o 'downgrade' de seis bancos nacionais.
Caixa Geral de Depósitos, BCP, BPI, Banif, Caixa Económica Montepio Geral e Santander Totta estiveram na mira da instituição, depois de ontem já ter cortado a avaliação da EDP.
Banif - passou de ‘BBB-' para ‘BB' (junk)
Montepio - passou de ‘BBB+' para ‘BB' (junk)
Finibanco - passou de ‘BBB-' para ‘BB' (junk)
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Editado pela última vez por pvg80713 em 5/4/2011 15:59, num total de 2 vezes.
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Re: Assustador
ferradura Escreveu:Assustador...Se virmos as medidas do FMI, Portugal já adoptou algumas delas... o que restará ?...
A ajuda em números:
Grécia 110 mil milhões de euros
- IVA Taxa mínima subiu de 10% para 11% e a máxima de 21% para 23%.
- Impostos Subida das taxas sobre combustíveis, álcool e jogo.
- Função Pública Salários reduzidos em 7%.
- Pensões Congelamento e redução de pensões.
- Salários Corte de 30% no subsídios de férias e de 60% no subsídio de Natal.
- Empresas Imposto extraordinário sobre lucros.
Irlanda 85 mil milhões de euros
- IVA Taxa mínima do imposto sobe de 11% para 13,5% e a máxima para 23%.
- Família Corte de 10% nos abonos.
- Privatizações Vendas no valor de dois mil milhões de euros.
- Pensões Redução de 4%.
Depois destas medidas e com a injecção de capital do FEEF/FMI, de quase 200.000 milhões nestes 2 países,como os CDS's sobre a dívida soberana dos mesmos continua a níveis altíssimos.
Significa que mesmo com ajuda externa continuam a ter uma probabilidade de default altíssima? Porquê? Supostamente após a entrada destas instituições e das medida preconizadas deverias ter tido uma descida abrupta ou considerável do risco de default não?
Quem me esclarece?
Cumps
- Mensagens: 5
- Registado: 29/11/2007 10:56
- Localização: Estoril
BCE tem cerca de 15% da dívida pública portuguesa
17 Fevereiro 2011 | 00:01
Edgar Caetano - edgarcaetano@negocios.pt
A autoridade monetária terá comprado já 18 mil milhões de euros em dívida portuguesa, ao abrigo do programa de compra de títulos no mercado.
As operações feitas pelo Estado nos mercados de dívida continuam a trazer alguns motivos de satisfação. Mas isso pouco tem contribuído para uma melhoria da posição de Portugal, com os juros da dívida manterem-se em máximos. O único factor que tem sido capaz de baixar os custos de financiamento de Portugal prende-se com as compras de títulos por parte do BCE, que estará já na posse de 15% da totalidade da dívida do Estado.
Segundo uma estimativa ontem divulgada pelo banco francês Société Générale, um dos principais operadores da dívida portuguesa, a autoridade monetária terá já adquirido 18 mil milhões de euros em Obrigações do Tesouro.
17 Fevereiro 2011 | 00:01
Edgar Caetano - edgarcaetano@negocios.pt
A autoridade monetária terá comprado já 18 mil milhões de euros em dívida portuguesa, ao abrigo do programa de compra de títulos no mercado.
As operações feitas pelo Estado nos mercados de dívida continuam a trazer alguns motivos de satisfação. Mas isso pouco tem contribuído para uma melhoria da posição de Portugal, com os juros da dívida manterem-se em máximos. O único factor que tem sido capaz de baixar os custos de financiamento de Portugal prende-se com as compras de títulos por parte do BCE, que estará já na posse de 15% da totalidade da dívida do Estado.
Segundo uma estimativa ontem divulgada pelo banco francês Société Générale, um dos principais operadores da dívida portuguesa, a autoridade monetária terá já adquirido 18 mil milhões de euros em Obrigações do Tesouro.
Cumpts.
Trisquel
A divindade, o princípio e o fim, a eterna evolução, o movimento, a vibração e a perpétua aprendizagem.
Trisquel
A divindade, o princípio e o fim, a eterna evolução, o movimento, a vibração e a perpétua aprendizagem.
O pessoal neste país só se mexe quando está com a corda na garganta.
Então é isso mesmo -- ponham-lhes a corda na garganta e deixem-se de tretas!
Então é isso mesmo -- ponham-lhes a corda na garganta e deixem-se de tretas!
As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
Niccolò Machiavelli
http://www.facebook.com/atomez
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Pessoalmente estou ansioso que isto rebente!Que o FMI entre por aí a dentro. Quero ver com os meus próprios olhos se será a desgraça que dizem ser!
Se for, é uma oportunidade(desculpa) para se fazer as reformas estruturais. As minhas expectativas estão altas.
Estou á espera de falências em massa das micro, nano e pequenas empresas, da quebra abrupta do consumo das familias, do desemprego a chegar aos 20% e de greves gerais a sério!
Se as minhas expectativas não se concretizarem, então a situação não era assim tão grave.
Se for, é uma oportunidade(desculpa) para se fazer as reformas estruturais. As minhas expectativas estão altas.
Estou á espera de falências em massa das micro, nano e pequenas empresas, da quebra abrupta do consumo das familias, do desemprego a chegar aos 20% e de greves gerais a sério!
Se as minhas expectativas não se concretizarem, então a situação não era assim tão grave.
- Mensagens: 210
- Registado: 23/2/2008 0:35
Trisquel Escreveu:Diz o Professor Marcelo,
Foi a banca portuguesa que comprou a dívida extraordinária de sexta-feira (01-04-2011)!![]()
Ver do min 19:30h até 25.00h e mais objectivo sobre este tema do 21:00h até ao 21:40h
http://www.tvi.iol.pt/mediacenter.html? ... na=1&pos=7
Bruxo, essa é obvia. Quem é que compra divida Portuguesa baixo do preço de mercado???
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BCE não comprou dívida soberana na semana passada
04 Abril 2011 | 15:19
Jornal de Negócios Online - negocios@negocios.pt
Banco Central Europeu (BCE), que tem comprado obrigações de países para tentar minimizar o impacto da crise de dívida soberana, não foi ao mercado na semana passada.
O relatório divulgado hoje pela autoridade monetária revela um aumento do montante total do valor das obrigações detidas pelo BCE, uma evolução que é explicada por um “ajustamento trimestral do valor da carteira de activos comprados.”
No total, o BCE conta já com 77 mil milhões de euros em obrigações soberanas, um valor que tem vindo a crescer desde Maio de 2010, altura em que a autoridade monetária começou a comprar obrigações dos governos para ajudar a combater a crise de dívida soberana que afectou a Europa.
A Bloomberg realça assim, que na semana passada o BCE não adquiriu dívida dos países, tendo apenas feito alguns ajustes à contabilização dos activos que já tinham sido comprados.
04 Abril 2011 | 15:19
Jornal de Negócios Online - negocios@negocios.pt
Banco Central Europeu (BCE), que tem comprado obrigações de países para tentar minimizar o impacto da crise de dívida soberana, não foi ao mercado na semana passada.
O relatório divulgado hoje pela autoridade monetária revela um aumento do montante total do valor das obrigações detidas pelo BCE, uma evolução que é explicada por um “ajustamento trimestral do valor da carteira de activos comprados.”
No total, o BCE conta já com 77 mil milhões de euros em obrigações soberanas, um valor que tem vindo a crescer desde Maio de 2010, altura em que a autoridade monetária começou a comprar obrigações dos governos para ajudar a combater a crise de dívida soberana que afectou a Europa.
A Bloomberg realça assim, que na semana passada o BCE não adquiriu dívida dos países, tendo apenas feito alguns ajustes à contabilização dos activos que já tinham sido comprados.
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Diz o Professor Marcelo,
Foi a banca portuguesa que comprou a dívida extraordinária de sexta-feira (01-04-2011)!
Ver do min 19:30h até 25.00h e mais objectivo sobre este tema do 21:00h até ao 21:40h
http://www.tvi.iol.pt/mediacenter.html? ... na=1&pos=7
Foi a banca portuguesa que comprou a dívida extraordinária de sexta-feira (01-04-2011)!

Ver do min 19:30h até 25.00h e mais objectivo sobre este tema do 21:00h até ao 21:40h
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