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Caldeirão da Bolsa

Off Topic: Entrevista Sócrates

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por jlc » 5/4/2011 2:03

Boa noite a todos:

Estive fora do país mais de três semanas.

Fui recebendo noticias de vez em quando, pois nos trekings que efectuei, o meu telemóvel não funcionava.

Aproveito, o tópico sobre a entrevista para dizer de minha justiça.

fui jantar com uns amigos, por isso não vi a entrevista. Mesmo que tivesse tempo não o faria.

Vivi e trabalhei em vários paises por esse mundo. Há uns anos que estou em Portugal. De ano para ano, tudo tem piorado, é a justiça, é a educação, a segurança, etc...

Da decada de 80 para cá, pouco foram os politicos com sentido de estado. Os partidos actuais, são piores que claques de clubes desportivos.

A corrupção grassa por todo o lado, e a incompetência é assustadora.

Os pouco recursos que possuimos são dispersados por obras que geralmente têm uma importância relativa.

O pior é que não se vê politicos SERIOS.

Desde o Presidente da República, aos partidos que nos têm governado, de ano para ano tem sido a piorar. Por isso este (Governo Socrates) foi o pior. Mas o próximo com os actores em jogo, não será melhor.

Há muitos anos que não falho uma eleição, mas nas legislativas tenho votado sempre em branco.

Soluções é possivel que hajam , mas não com estes actores. Um passo primordial seria melhora as três vertentes que indiquei (justiça, educação e segurança)

Depois motivados por pessoas sérias, de certeza que dariamos a volta a esta e outras situações.

Uma nota final: pessoalmente não acredito que o FMI, venha resolver o que quer que seja. Vide os exemplos da Grecia e da Irlanda. As suas taxas de juros a 2,5 e 10 anos, continuaram a subir.

Os governantes deste país e do mundo em geral, foram os que por inercia ou compadrio nos levaram para a situação actual.

Actualmente os deficits da maior parte dos paises europeus não andam muito longe do nosso. E porquê? porque as organizações europeias e internacionais, para salvar o sistema bancário, arruinou os estados.

Por isso, dentro de 20 a 30 anos, teremos um mundo menos seguro, cada vez mais desigual e menos solidário com os que realmente precisam.

Tudo isto só pode desembocar a medio prazo em grandes convulsões sociais.
Por isso acredito, que quanto mais cedo a revolta popular se instalar, menos violenta será e mais rápida será a solução.

Um abraço e inté



JLC
 
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por Automech » 5/4/2011 1:40

Mares, a questão é que agora toda a gente se foca no PEC4, como a causa (objetiva e factual) do aumento dos juros. Ninguém se lembra de especular o que aconteceria se o PEC4 tivesse sido aprovado.

Eu já vi 3 PECs / OE aprovados e a tendência das yields manteve-se. Ninguém garante que não viria o PEC5, PEC6 e por aí fora. Se tem de haver eleições, quanto mais cedo melhor, ganhe quem ganhar.
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por A330-300 » 5/4/2011 1:39

Alguns comentários sobre os diversos tópicos:

O homem é asqueroso.Ponto.Mas NUNCA me enganou.Aquela entonação ao falar e aquele sorrisinho cínico NUNCA me enganaram.

O nome PEC já é uma mentira completa. Quatro vezes lançaram esse programa que supostamente seria de estabilidade e não a conseguiram.O crescimento então..nem a anos luz.Nunca se ouviu falar dele.

Na verdade à quarta vez nem o P do PEC conseguiram por em andamento.

Quanto às entrevistas:

As pessoas que tenham em mente que nenhum jornalista quer perder o emprego.A única que não tinha medo de perder o emprego e que vinha para as entrevistas muitíssimo bem estudada ,que fazia perguntas realmente acutilantes e não permitia que eles andassem lá a dar voltas às perguntas e às respostas foi a Manoela Moura Guedes.

Diziam que era mal-educada, que não deixava falar.Talvez hoje as pessoas já entendam que o que ela não deixava é estes trafulhas irem para a televisão darem voltas às respostas e contarem histórias para passar o tempo.

Por que é que vcs acham que o Sócrates deixou de ir à TVI enquanto ela estava lá e voltou a ir lá tão logo ela se foi embora?
Esses trafulhas todos que são tão melindráveis e levam a tribunal tudo e a todos por calúnia e difamação. Alguma vez ouviram a Manoela M.Guedes ser processada por algum deles?

Ela fazia trabalho investigativo sério e não lhes largava enquanto não lhes davam a resposta à pergunta que havia feito.Eram bombardeados constantemente tal o Mike Tyson nos seus melhores dias.

Mas o tuga , esperto qual saloio da província não via nada.Punha-se a discutir se a mulher era bonita ou feia , se fazia plásticas e depois com ar de entendidos(afinal o tuga entende de tudo),diziam com o todo o seu conhecimento jornalístico que era sensacionalista.

Talvez agora , com a água já a entrar-lhes pela boca e confrontados com a realidade já há muito anunciada , os que ainda tem uma memória um pouco melhor se comecem a convencer que aqueles chatos , velhos de restelo , mal-educados, sensacionalistas de antigamente afinal tinham razão.

Seria de dizer que o tuga só aprende à porrada, mas isso não é verdade.De acordo com notícia recente , praticamente metade do público votante com opinião já formada para as próximas eleições votará no pinóquio.

http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=477319


Quanto à mudança do tópico pela moderação.Não concordo a menos que haja risco de também aqui o nosso forum ser banido pela censura do regime democrático ditatorial que temos neste país.

A330
Editado pela última vez por A330-300 em 5/4/2011 1:41, num total de 1 vez.
 
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por Mares » 5/4/2011 1:33

AutoMech Escreveu:Certo Mares, mas o Sócrates que não venha atirar as culpas para cima do chumbo do PEC4, quando isso representa apenas uma parte da enorme subida dos juros nos últimos 2 anos (e que por sinal os outros PECs / OE não conseguiram conter).


AutoMech,

se recuares um pouco mais até vais chegar aos gregos...

E quem não se lembra que o ministro grego têr ído aos EUA vender dívida e que lhe disseram "nem a 10% compramos a vossa dívida...", ou o primeiro-ministro grego têr díto "até lhes arrancamos a camisa aos especuladores...", ou que um parlamentar alemão sugeríu aos gregos venderem algumas ilhas...., ou que o presidente da Atenas foi flagrado a comer lagosta num restaurante, quando nesse momento estavam a se delinear o plano de austeridade à Grécia...

Então eles (os Gregos) foram assim....


É nós? Bem, alguém dirá.... os portuguêses vivem acima das suas possibilidades,... o PR prefere viver das reformas do que do salário,...., o governo caí quando é preciso tomar medidas mais duras,... as eleições poderão dar a mesma relações de forças entre os partidos,... existêm divergências dentro dos próprios partidos em relação às medidas de austeridade,... etc, etc.... E agora, neste momento em que deveríam focar nas soluções, preocupam-se em saber quem vai ganhar as eleições....


Então os juros irão seguir os acontecimentos....

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por Automech » 5/4/2011 1:14

Certo Mares, mas o Sócrates que não venha atirar as culpas para cima do chumbo do PEC4, quando isso representa apenas uma parte da enorme subida dos juros nos últimos 2 anos (e que por sinal os outros PECs / OE não conseguiram conter).
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por Mares » 5/4/2011 1:07

AutoMech Escreveu:
MarcoAntonio Escreveu:Desminto é que o chumbo do PEC4 não tenha influenciado nada e que o que eu disse seja desdito pelos gráficos da evolução das taxas, quando na verdade sustenta. O episódio PEC4 e suas implicações não terminam ali no dia 23 tão pouco: nos dias seguintes - em particular do PSD - continuam as mensagens desencontradas sobre o que acontecerá e deixará de acontecer e portanto o episódio continua a ter expressão pelos dias seguintes. Ainda hoje ele continua porque em alternativa ao PEC4 continuamos neste momento sem saber o que vamos ter ao certo!


Marco, para sermos 100% rigoroso devíamos ter também no gráfico a data de revisão do défice / dívida publica por parte do INE, dia em que houve também um aumento das yields.

Se calcularmos o aumento entre o chumbo do PEC4 e esse dia devemos ter algo na ordem dos +0.7%.

Mesmo que ainda existisse algum efeito residual do chumbo, que se prolongou depois dos défices revistos (e é difícil separar o efeito de um e outro), digamos que o PEC4 foi responsável por uma subida de 1 ponto percentual.

Isso é cerca de 25% do aumento total da yields no ultimo ano (e meio) em que andámos de PEC em PEC.

(Nota: eu não fiz as contas à décima, isto são valores aproximados olhando visualmente para os gráficos e com algum nível de especulação sobre os últimos dois eventos PEC / revisão de contas).


AutoMech,

parece-me também evidente (como explica o MarcoAntonio) que as taxas de juro estão a espelhar a instabilidade política, despoletada pela recusa do PEC4.

O movimento anterior nos juros antevia dificuldades crescentes, mas que poderíam ter sído revertídas pela aprovação do PEC4, pelo apoio da UE a Portugal e pela criação de um mecanismo automático de resgaste para os países com mais dificuldades.

Isso não aconteçeu e agora podemos apenas tentar explicar (ou arranjar desculpas) do que realmente aconteçeu.

Os mercados seguem realmente os acontecimentos. Irão reagír sempre violentamente a cada facto novo, por isso mesmo eles não irão deixar se surpreender.

A crispação entre os diversos partidos, colocará mais lenha para a fogueira e isso alimentará mais a desconfiança dos investidores.

Os investidores começam a entender que estes por aqui ainda são piores que os gregos e que não se entendem....
Isso é muito preocupante, pois eles vão querer o dinheiro deles...

Se não se entenderem, entao esqueçe que Portugal perderá acesso aos mercados por muitos e bons anos (tal como aconteçeu com a Argentina).
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por MarcoAntonio » 5/4/2011 1:04

marianonunes Escreveu:
MarcoAntonio Escreveu:> O segundo, a própria motivação dos portugueses nas urnas, ie, aquilo em que a sua opção de voto se sustenta (temo - mais do que isso, estou convencido - que no geral sejam razões de ordem pessoal, directa e imediatista, num paralelismo ao comportamento da própria classe política).


Então merecem o que aí vem!


Sim, infelizmente sim...

É o que penso, defendo e aponto há muito tempo. A classe política não é o problema todo. É antes uma parte importante dele!
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FLOP - Fundamental Laws Of Profit

1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
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por marianonunes » 5/4/2011 1:00

MarcoAntonio Escreveu:> O segundo, a própria motivação dos portugueses nas urnas, ie, aquilo em que a sua opção de voto se sustenta (temo - mais do que isso, estou convencido - que no geral sejam razões de ordem pessoal, directa e imediatista, num paralelismo ao comportamento da própria classe política).


Então merecem o que aí vem!
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por MarcoAntonio » 5/4/2011 0:58

Migluso, então estamos essencialmente de acordo.

Automech, eu não coloquei lá mais porque para desenterrar e reunir as datas do PEC já tive um trabalho considerável. Mas se quiserem e conseguirem reunir outras datas com eventos importantes e potencialmente relevantes, força. Até acho útil e interessante...

Eu já o deixei bem claro mas volto a sublinhar que nunca foi meu argumento que só o PEC4 é que contou para o que quer que seja (na verdade, a descrição que lhe deixei foi de "ponta de um iceberg" logo no primeiro post).
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por MarcoAntonio » 5/4/2011 0:53

marianonunes Escreveu:Sabes como se ganha um debate? É não fazer o jogo dele. Deixá-lo falar, dar a entender aos portugueses que está a deixá-lo falar e depois apresentar dados.

Não estar com falinhas mansas, não entrar no jogo dele. Mas apresentar os podres do governo e apresentar o que ele quer fazer. Não o que ele acha que os portugueses querem ouvir, mas sim o que ele acha melhor para o país.


Isso, dizer o que o Sócrates (ou seja qual for o adversário de ocasião) fez mal e o que é que está mal, é o que é feito o tempo todo. Esse é o modelo base do discurso político dominante...

O que precisavamos mesmo era de medidas concretas, credíveis, claras e organizadas que constituissem um plano inteligível para sairmos da crise.

E convencer que tais medidas são melhor que a alternativa, ao ponto de mover os portugueses às urnas motivados em escolher o que é melhor para o país, porque o que é melhor para o país, a prazo é melhor para a esmagadora maioria dos portugueses.


Ainda ninguém fez ou conseguiu concretizar tal coisa.

O que é natural tendo em conta que existem dois obstáculos terríveis:

> O primeiro, que é ter o plano e conseguir expô-lo, não se consegue expor uma coisa que não existe ou que não o é;

> O segundo, a própria motivação dos portugueses nas urnas, ie, aquilo em que a sua opção de voto se sustenta (temo - mais do que isso, estou convencido - que no geral sejam razões de ordem pessoal, directa e imediatista, num paralelismo ao comportamento da própria classe política).
Editado pela última vez por MarcoAntonio em 5/4/2011 1:00, num total de 1 vez.
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por Mares » 5/4/2011 0:52

Marco Martins Escreveu:
Mares Escreveu:

Pedir ajuda externa "significaria que Portugal perderia reputação"

José Sócrates dá três razões para se justificar que se evite o pedido de ajuda externo. Reputação do País, medidas de austeridade mais severas e o facto de Portugal ficar afastado dos mercados de financiamento.
“Há um ano que luto incansavelmente para defender Portugal. As coisas estão muito mais difíceis. Ao longo destas semanas verificámos o que aconteceu”, nomeadamente em relação ao “rating” e aos juros que estão a cobrar a Portugal, mas “continuarei a fazer o meu melhor para que Portugal possa escapar a esse cenário”, reiterou o primeiro-ministro em entrevista à RTP.

“Um cenário de ajuda externa tem um significado muito negativo para qualquer País” e quem contraria esta visão está a apresentar “um cenário falso e enganador”, afirmou José Sócrates.

O primeiro-ministro explicou que há três consequências predominantes para o País. A primeira passa pela perda de reputação, a segunda é que o pedido de ajuda “afastaria Portugal do financiamento dos mercados” e em terceiro porque Portugal “teria de se comprometer com um conjunto de medidas para que a ajuda externa lhe fosse concedida.”

Medidas que são muito mais penalizadoras do que as que foram apresentadas pelo Executivo liderado por José Sócrates através do PEC IV.

E exemplifica: no caso da Irlanda “tiveram de baixar o salário mínimo”, no caso da Grécia “acabaram com o 13º e 14º meses”, além de ter havido despedimentos de funcionários públicos.

“Não desejo isto para o meu País.”

http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=477591



"...Há um ano que luto incansavelmente para defender Portugal..."

É pena que só lute à um ano!!!
Devia de se ter lembrado disso quando começou a fazer campanhas apenas para ganhar eleições ou quando se mostra indignado por outros fazerem observações que pouco mais tarde se confirmam como verdadeiras.


O que pode criar indignação foi o governo ter sído derrubado por toda oposição, no momento menos propício para haver disputa de "potes".
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por Automech » 5/4/2011 0:41

MarcoAntonio Escreveu:Desminto é que o chumbo do PEC4 não tenha influenciado nada e que o que eu disse seja desdito pelos gráficos da evolução das taxas, quando na verdade sustenta. O episódio PEC4 e suas implicações não terminam ali no dia 23 tão pouco: nos dias seguintes - em particular do PSD - continuam as mensagens desencontradas sobre o que acontecerá e deixará de acontecer e portanto o episódio continua a ter expressão pelos dias seguintes. Ainda hoje ele continua porque em alternativa ao PEC4 continuamos neste momento sem saber o que vamos ter ao certo!


Marco, para sermos 100% rigoroso devíamos ter também no gráfico a data de revisão do défice / dívida publica por parte do INE, dia em que houve também um aumento das yields.

Se calcularmos o aumento entre o chumbo do PEC4 e esse dia devemos ter algo na ordem dos +0.7%.

Mesmo que ainda existisse algum efeito residual do chumbo, que se prolongou depois dos défices revistos (e é difícil separar o efeito de um e outro), digamos que o PEC4 foi responsável por uma subida de 1 ponto percentual.

Isso é cerca de 25% do aumento total da yields no ultimo ano (e meio) em que andámos de PEC em PEC.

(Nota: eu não fiz as contas à décima, isto são valores aproximados olhando visualmente para os gráficos e com algum nível de especulação sobre os últimos dois eventos PEC / revisão de contas).
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por migluso » 5/4/2011 0:40

Marco,

É quase certo que o chumbo do pec iv tenha tido impacto nas yields. Provavelmente, o efeito que teve foi acelerar a tendência de subida, isto é, estamos hoje onde provavelmente estaríamos daqui a 1 ou 2 semanas.

Repara, é por altura do anúncio do pec iv e da notícia da possível revisão dos défices que as yields a 5 anos ultrapassam as yields a 10 anos e simultaneamente as yields a 2 anos dão um grande esticão. Isto antes de se falar ou sonhar com o chumbo do pec iv.

Como disse, é bastante subjectivo o meu raciocínio.

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por artista_ » 5/4/2011 0:31

Não deve ser assim tão fácil como se depreende do teu comentário... se fosse já muitos o tinham feito, e eu não me lembro de nenhum! O que esteve mais perto talvez tenha sido o Portas!
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por marianonunes » 5/4/2011 0:24

Sabes como se ganha um debate? É não fazer o jogo dele. Deixá-lo falar, dar a entender aos portugueses que está a deixá-lo falar e depois apresentar dados.

Não estar com falinhas mansas, não entrar no jogo dele. Mas apresentar os podres do governo e apresentar o que ele quer fazer. Não o que ele acha que os portugueses querem ouvir, mas sim o que ele acha melhor para o país.

Se os portugueses escolherem o Sócrates baseado no bailinho que ele vai fazer... que estejam entregues ao seu destino, que bem o merecem.
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por artista_ » 5/4/2011 0:03

Há uma coisa que temos de admitir, ninguém conseguiu até ao momento "ganhar-lhe" verdadeiramente um debate, nem jornalistas nem adversários políticos, ele consegue dar sempre a volta a todos...

O PPC deverá preparar bem o debate com ele, menosprezá-lo será um passo gigante para a derrota!
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por MarcoAntonio » 5/4/2011 0:02

Migluso, eu não desminto que outros factores (coma revisão dos défices) tiveram influência na taxa. Não só não desminto como concordo...

Desminto é que o chumbo do PEC4 não tenha influenciado nada e que o que eu disse seja desdito pelos gráficos da evolução das taxas, quando na verdade sustenta. O episódio PEC4 e suas implicações não terminam ali no dia 23 tão pouco: nos dias seguintes - em particular do PSD - continuam as mensagens desencontradas sobre o que acontecerá e deixará de acontecer e portanto o episódio continua a ter expressão pelos dias seguintes. Ainda hoje ele continua porque em alternativa ao PEC4 continuamos neste momento sem saber o que vamos ter ao certo!


Ainda, em relação ao facto de o mercado ter começado a antecipar ou não e se as taxas se mantinham estáveis perante a iminência do chumbo, eu enderecei essa questão: na verdade as taxas começam a subir nas vésperas do chumbo na assembleia. A taxa a 5 anos, por exemplo, passa de 7.7 no dia 18 para 8.1 no dia 23 (sendo que logo a partir do dia 22 já se está em novos máximos).
Editado pela última vez por MarcoAntonio em 5/4/2011 0:14, num total de 2 vezes.
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
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por Marco Martins » 4/4/2011 23:58

Mares Escreveu:

Pedir ajuda externa "significaria que Portugal perderia reputação"

José Sócrates dá três razões para se justificar que se evite o pedido de ajuda externo. Reputação do País, medidas de austeridade mais severas e o facto de Portugal ficar afastado dos mercados de financiamento.
“Há um ano que luto incansavelmente para defender Portugal. As coisas estão muito mais difíceis. Ao longo destas semanas verificámos o que aconteceu”, nomeadamente em relação ao “rating” e aos juros que estão a cobrar a Portugal, mas “continuarei a fazer o meu melhor para que Portugal possa escapar a esse cenário”, reiterou o primeiro-ministro em entrevista à RTP.

“Um cenário de ajuda externa tem um significado muito negativo para qualquer País” e quem contraria esta visão está a apresentar “um cenário falso e enganador”, afirmou José Sócrates.

O primeiro-ministro explicou que há três consequências predominantes para o País. A primeira passa pela perda de reputação, a segunda é que o pedido de ajuda “afastaria Portugal do financiamento dos mercados” e em terceiro porque Portugal “teria de se comprometer com um conjunto de medidas para que a ajuda externa lhe fosse concedida.”

Medidas que são muito mais penalizadoras do que as que foram apresentadas pelo Executivo liderado por José Sócrates através do PEC IV.

E exemplifica: no caso da Irlanda “tiveram de baixar o salário mínimo”, no caso da Grécia “acabaram com o 13º e 14º meses”, além de ter havido despedimentos de funcionários públicos.

“Não desejo isto para o meu País.”

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por Mares » 4/4/2011 23:48


Pedir ajuda externa "significaria que Portugal perderia reputação"

José Sócrates dá três razões para se justificar que se evite o pedido de ajuda externo. Reputação do País, medidas de austeridade mais severas e o facto de Portugal ficar afastado dos mercados de financiamento.
“Há um ano que luto incansavelmente para defender Portugal. As coisas estão muito mais difíceis. Ao longo destas semanas verificámos o que aconteceu”, nomeadamente em relação ao “rating” e aos juros que estão a cobrar a Portugal, mas “continuarei a fazer o meu melhor para que Portugal possa escapar a esse cenário”, reiterou o primeiro-ministro em entrevista à RTP.

“Um cenário de ajuda externa tem um significado muito negativo para qualquer País” e quem contraria esta visão está a apresentar “um cenário falso e enganador”, afirmou José Sócrates.

O primeiro-ministro explicou que há três consequências predominantes para o País. A primeira passa pela perda de reputação, a segunda é que o pedido de ajuda “afastaria Portugal do financiamento dos mercados” e em terceiro porque Portugal “teria de se comprometer com um conjunto de medidas para que a ajuda externa lhe fosse concedida.”

Medidas que são muito mais penalizadoras do que as que foram apresentadas pelo Executivo liderado por José Sócrates através do PEC IV.

E exemplifica: no caso da Irlanda “tiveram de baixar o salário mínimo”, no caso da Grécia “acabaram com o 13º e 14º meses”, além de ter havido despedimentos de funcionários públicos.

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por MarcoAntonio » 4/4/2011 23:47

Bom, dei-me ao trabalho de recolher as datas dos vários PECs e colocá-los nos gráficos. Se cometi algum lapso peço desculpa mas tive de andar a desenterrar notícias e os processos deram muitas voltas...


Acordo/aprovação do primeiro PEC - 25 de Março de 2010

Acordo para PEC2 - 13 de Maio de 2010
Aprovação do PEC2 - 20 de Maio de 2010

Acordo para PEC3 (OE2011) - 26/29 de Outubro de 2010
Aprovação do PEC3 (OE2011) - 3 de Novembro de 2010

Chumbo do PEC4 - 23 de Março de 2010
Anexos
jd5y-pecs.PNG
jd5y-pecs.PNG (26.5 KiB) Visualizado 1760 vezes
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
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3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
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por charles » 4/4/2011 23:47

Mares Escreveu:
charles Escreveu:Mares escreveu:

....Precisamos de abrir um pouco mais a cabeça para vêrmos no geral. Quando um país é dominado pela farsa, cria-se uma opinião pública que qq coisa poderá virar verdade....


O País é dominado pela farsa? Entendi bem?
Quem são os farsantes?

Se não te importas explica as frases com que nos brindaste.


O que noto é que as pessoas condicionam muito a sua opinião (sobre alguém ou qualquer assunto, tentando que a sua ideia também condicione a dos outros) por uma ideia já pré-concebída e que tudo serve para arremessarem sempre as mesmas palavras de "ordem" (ou de desordem).

Quando isso aconteçe cria-se a falsa ideia que "uma mentira, tantas vezes repetída, possa passar a verdade". Então acho que isso não é o melhor método para que dessa forma, seja governo ou oposição, defendam os interesses do país. Da mesma forma, é válido para o comum dos cidadãos.


A questão que coloquei é, se o País é uma farsa, quem são os farsantes?

No entanto comento o teu comentário, é curioso que o tipo de análise sociologica, se que pode ser assim chamada sobre a opinião de cada um e sobre a possibilidade do seu condiconamento, essa análise é o espelho do que JS pretende neste momento, que é condicionar a opinião pública devido ao chumbo do PECIV vitimizando-se e debitando todas as culpas da crise no seu chumbo e diabolizando PPC por ter provocado o chumbo, esta é a minha análise do que vejo e ouço da parte dele e do seu governo, é uma análise apartidária.

Sócrates quanto a mim personifica o pior politico em termos de resultados alcançados que Portugal já teve, conduzindo o País a um endividamento sem precedentes, e a minha opinião não é assente em condicionamentos de ninguem, nem em pseudomentiras repizadas para que se tornem verdades, a permisssa de uma mentira dita muitas vezes se poder tornar uma verdade é correcta em especial quando é divulgada nos media de forma massiva, mas neste caso não passa disso mesmo, de uma permissa, neste caso não se aplica, a realidade é demonstrativa de que JS mentiu politicamente várias vezes basta ver as sucessivas promessas e o seu incumprimento.
Editado pela última vez por charles em 4/4/2011 23:53, num total de 2 vezes.
Cumpt

só existe um lado do mercado, nem é o da subida nem o da descida, é o lado certo
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por Mares » 4/4/2011 23:45


Sócrates: "Só admito o cenário de vitória" nas eleições legislativas

José Sócrates não quis adiantar cenários, mas garantiu que vai "lutar pela vitória" nas eleições legislativas. E salientou que o País "precisa de um Governo maioritário."
“Eu não viro a cara às dificuldades. É por isso que enfrentarei esta campanha” e “só admito pensar num cenário. Quando se vai para eleições não se pensa noutro cenário se não na vitória.”

“Não admito a derrota. Luto pela vitória. Mas em democracia ninguém tem certezas. Se o PS ganhar eleições sem maioria, farei o meu melhor , como já fiz no passado, para que Portugal tenha uma maioria no Parlamento”, sublinhou o primeiro-ministro demissionário em entrevista à RTP.

“Portugal precisa de um Governo forte. Precisa de um Governo maioritário”. E ainda que “não possa adiantar cenários”, Sócrates garante que “o PS está disponível para o compromisso, diálogo e negociação. Foi assim que sempre estive.”

“Logo a seguir às eleições fui convidar todos os partido para uma reunião. E propus a todos os partidos” um acordo com o Governo.

“Não posso agora falar sobre cenários hipotético” mas “lutarei por um Governo maioritário. E acho que quem ganhar deve ser um Governo maioritário.”

Sócrates adiantou que se ganhar as eleições legislativas “com certeza” que vai “repor a avaliação dos professores”, considerando muito grave a decisão do Parlamento de anular o novo modelo de avaliação.

http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=477589

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por Mares » 4/4/2011 23:42


Sócrates: "O PSD achou que era este o momento mas talvez se engane"

José Sócrates reiterou que vai lutar e fazer de tudo para evitar a ajuda externa a Portugal, considerando que se esse cenário acontecer a reputação de Portugal ficará manchada. E volta a apontar o dedo à oposição, com especial enfoque no PSD.
“Estou comprometido com a ideia de defender Portugal do cenário de ajuda externa. Estou convencido que esta estratégia é a que devemos seguir e continuarei a ser fiel a ela”, reiterou esta noite o primeiro-ministro demissionário.

E voltou acusar os partidos da oposição por terem chumbado o programa de estabilidade e crescimento (PEC) e terem criado com isso uma crise política, que agravou a situação de Portugal. “Isso foi muito negativo”, sublinhou.

José Sócrates considera que tem de continuar a lutar para evitar que o País precise de recorrer a uma ajuda financeira externa. “Fi-lo a pensar no meu País. É o meu entendimento que é o melhor para Portugal. Esta crise que estamos a viver é uma crise que afecta o nosso País, mas também causa um prejuízo à Europa.”

Com a rejeição do PEC, “a estratégia europeia foi posta em causa porque ficou uma ponta solta. E essa ponta foi Portugal”. A rejeição do PEC “foi feita em nome de poder, de ambição.”

“O PSD achou que era este o momento. Mas talvez se engane”, afirmou Sócrates, numa alusão às eleições legislativas que estão já agendadas para o dia 5 de Junho.

Quanto à utilização de instrumentos “criativos” para que Portugal se consiga financiar, tal com o referido na semana passada pelo ministro das Finanças, José Sócrates garantiu que o Governo vai utilizar “todos os instrumentos que estiverem ao nosso alcance”, mas “não podemos revelar toda a nossa estratégia aos mercados.”


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por migluso » 4/4/2011 23:28

Marco,

Eu já exprimi o que, na minha opinião, influenciou o tendência galopante das yields, em concreto a yield a 2 anos.

Dia 10 de Março as yields sobem quase 200 pontos base, um dia antes desta notícia e do anúncio do pec IV. http://www.agenciafinanceira.iol.pt/eco ... -1730.html.

Depois disso as taxas estabilizaram e só voltaram a subir fortemente após acontecerem 3 coisas: chumbo do pec IV, demissão de JS, várias notícias de buraco nas contas públicas que levaria a revisão do défice.
O comportamento do dia 24, dia seguinte ao chumbo do pec IV, demonstra que o mercado não foi apanhado de surpresa. Aliás o chumbo já estava anunciado há muito e as taxas mantinham-se estáveis há praticamente 2 semanas.

Na minha opinião, o movimento de subida posterior foi a antecipação do mercado ao anúncio da revisão dos défices efectuado no dia 31. A dica para esta minha opinião está na yield a 2 anos do dia 10 de Março.

http://caldeiraodebolsa.jornaldenegocio ... 267#821267

É subjectiva? Naturalmente. :)
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por Mares » 4/4/2011 23:20

charles Escreveu:Mares escreveu:

....Precisamos de abrir um pouco mais a cabeça para vêrmos no geral. Quando um país é dominado pela farsa, cria-se uma opinião pública que qq coisa poderá virar verdade....


O País é dominado pela farsa? Entendi bem?
Quem são os farsantes?

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