Negociação coletiva garante até seis semanas de férias por ano

[JMHP]

Será assim tão difícil imaginar o nosso destino?!.... Como será possível convencermos um estrangeiro do valor da nossa competência e de responsabilidade?!


Avelino Jesus: "Estou arrependido de não ter saído" logo em Fevereiro


Avelino Jesus, que liderava o grupo de trabalho que reavaliava as parcerias público-privadas, diz que desde meados de Fevereiro se convenceu que não tinha condições para desempenhar a função para a qual foi nomeado. E arrepende-se de só ter saído em Março.

Avelino Jesus está a ser ouvido na Comissão de Obras Públicas, depois de este mês ter apresentado a sua demissão do grupo de trabalho para a reavaliação das parcerias público-privadas (PPP).

O responsável revelou perante a Comissão parlamentar que o grupo de trabalho das PPP só produziu dois documentos até meados de Março, altura em que Avelino Jesus pediu a demissão.

Um de Lopes Cardoso, que avaliou os impactos de renegociação ou paragem do TGV. O outro de Sérgio Monteiro sobre os custos das PPP, mas a informação não era completa.

Segundo Avelino Jesus, faltava informação sobre o segundo troço do TGV e sobre as SCUT – vias sem custos para o utilizador.

“A partir de 17 de Fevereiro fiquei convencido que não tínhamos condições de trabalho. Estou arrependido de não ter saído imediatamente”, afirmou o responsável no Parlamento.

Avelino Jesus revelou que as funções do grupo de trabalho eram avaliar todas as PPP, com prioridade para o TGV, para o Hospital do Algarve e para o Hospital de Todos os Santos.

O responsável diz que não houve nenhum relatório intercalar e que o único documento completo será o elaborado por Lopes Cardoso.

O próprio presidente do grupo, lhe manifestou a mesma preocupação com a dificuldade de obter informação.

Avelino Lopes revelou perante a Comissão parlamentar que um dos cd que foram enviados ao grupo estava em branco.


Avelino de Jesus demitiu-se, em meados de Março, do grupo de trabalho criado pelo Governo e pelo PSD para a reavaliação das parceiras público-privadas. Este grupo de trabalho fora criado no âmbito do acordo entre o PSD e o Governo aquando da aprovação do Orçamento do Estado para 2011, mas não cumpriu até hoje o seu objectivo, que então foi anunciado com carácter de urgência: analisar todas as parcerias público-privadas, medir os seus impactos nas contas públicas dos próximos anos e estudar formas de revisão ou renegociação, se fosse caso disso.

http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=476277

[Mcmad]

Então nas faculdades é que se vê o eles « sabem »

[atomez]

Sabem porque é que Deus criou os Economistas?

Para os Meteorologistas fazerem boa figura...

[JMHP]

Se calhar eu deveria começar por comentar que os economistas são os reis das explicações à posteriori mas que têm sempre grande dificuldade em prever o que quer que seja....

80% dos economistas europeus pensa que Portugal vai evitar incumprimento
28 Março 2011 | 14:24
Diogo Cavaleiro - diogocavaleiro@negocios.pt

Dois terços dos inquiridos numa sondagem da BBC World Service acredita que haverá pelo menos um "default" nacional na Zona Euro. A maior parte aponta a Grécia. No entanto, a Zona Euro permanecerá intacta.
A Grécia deverá entrar em incumprimento do pagamento da sua dívida soberana mas o euro vai manter-se na sua forma actual. Estas são as duas principais conclusões de uma sondagem que a BBC World Service levou a cabo a 38 economistas, em que sete respostas indicam que Portugal também não vai evitar o incumprimento.

Das 38 respostas obtidas, 25 indicam a ocorrência de, pelo menos, um país em incumprimento. Destes, todos eles afirmam que a Grécia não vai conseguir cumprir o serviço da sua dívida. 14 esperam que a Irlanda também não consiga evitar o “default”, e metade deste número espera que o mesmo aconteça com Portugal.

A Grécia recebeu, em 2010, um resgate financeiro da União Europeia e do Fundo Monetário Internacional, ao que se seguiu a Irlanda no final do mesmo ano. Portugal parece ser o próximo, uma quase certeza que se intensificou com a demissão do Governo de José Sócrates.

Gabriel Stein, da Lombard Street Research, um dos economistas que respondeu ao inquérito, apontou a razão para o incumprimento da Grécia com a impossibilidade de esta nação “atingir as metas orçamentais e de crescimento necessárias”.

Apenas dois economistas indicam que a Itália pode não conseguir pagar a totalidade das suas dívidas, e um aponta a Espanha. Com os problemas que se sentem nos países periféricos, há investidores que defendem que o euro poderá sair danificado. No entanto, a maioria das respostas revela que a Zona Euro vai permanecer na sua forma actual, sem sofrer qualquer modificação.

Azar do caneco que não tem andado longe da realidade.... Eu agora arrepio-me sempre quando ouço alguém por cá ou na Europa, quando dizem que Portugal não precisa de ajuda.... É que o optimismo tem saído sempre ao contrário... Cheira logo a desespero.

[artista_]

Custuma-se dizer que passam metade do tempo a fazer previsões e a outra metade a explicar porque é que se enganaram!

[Mares]

Este pessoal não pára....

Agora que já tem o PIG (Portugal, Ireland, Greece)...

Querem saber qual é o "porco" que vai para abate (default).

Mas se isto complicar-se.... passar para PIGS (com a "Spain")...

Aí não vai sobrar nada na poçilga...

[Pata-Hari]

Se calhar eu deveria começar por comentar que os economistas são os reis das explicações à posteriori mas que têm sempre grande dificuldade em prever o que quer que seja....

80% dos economistas europeus pensa que Portugal vai evitar incumprimento
28 Março 2011 | 14:24
Diogo Cavaleiro - diogocavaleiro@negocios.pt

Dois terços dos inquiridos numa sondagem da BBC World Service acredita que haverá pelo menos um "default" nacional na Zona Euro. A maior parte aponta a Grécia. No entanto, a Zona Euro permanecerá intacta.
A Grécia deverá entrar em incumprimento do pagamento da sua dívida soberana mas o euro vai manter-se na sua forma actual. Estas são as duas principais conclusões de uma sondagem que a BBC World Service levou a cabo a 38 economistas, em que sete respostas indicam que Portugal também não vai evitar o incumprimento.

Das 38 respostas obtidas, 25 indicam a ocorrência de, pelo menos, um país em incumprimento. Destes, todos eles afirmam que a Grécia não vai conseguir cumprir o serviço da sua dívida. 14 esperam que a Irlanda também não consiga evitar o “default”, e metade deste número espera que o mesmo aconteça com Portugal.

A Grécia recebeu, em 2010, um resgate financeiro da União Europeia e do Fundo Monetário Internacional, ao que se seguiu a Irlanda no final do mesmo ano. Portugal parece ser o próximo, uma quase certeza que se intensificou com a demissão do Governo de José Sócrates.

Gabriel Stein, da Lombard Street Research, um dos economistas que respondeu ao inquérito, apontou a razão para o incumprimento da Grécia com a impossibilidade de esta nação “atingir as metas orçamentais e de crescimento necessárias”.

Apenas dois economistas indicam que a Itália pode não conseguir pagar a totalidade das suas dívidas, e um aponta a Espanha. Com os problemas que se sentem nos países periféricos, há investidores que defendem que o euro poderá sair danificado. No entanto, a maioria das respostas revela que a Zona Euro vai permanecer na sua forma actual, sem sofrer qualquer modificação.