S&P corta "rating" de cinco bancos portugueses
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O detalhe é engraçado, detalha a análise a cada banco. POderia ser colocado nos tópicos de cada um dos bancos:
Como a S&P analisa a banca nacional
28 Março 2011 | 12:10
Sara Antunes - saraantunes@negocios.pt
A agência de notação financeira aponta para que este ano, a banca nacional assista a uma quebra de resultados e a uma deterioração dos activos. Saiba como é que a S&P avalia a banca e quais as previsões para os cinco bancos que viram os seus "rating" cortados.
Santander Totta, CGD, BES, BCP e BPI viram hoje reduzidos os seus "ratings" de dívida, devido sobretudo ao corte realizado à notação financeira da República portuguesa.
O Santander Totta é o banco mais protegido, devido à sua casa-mãe, mas nem assim escapa à quebra prevista dos lucros e à deterioração dos activos.
A actual situação económica do País, aponta para maiores dificuldades no negócio da banca nacional, numa altura em que o financiamento no mercado parece longe de normalizar.
Santander Totta deverá "vai continuar razoavelmente autónomo" da casa-mãe
"Antecipamos uma queda entre 20% a 30% na rentabilidade antes de impostos no Santander Totta em 2011" devido sobretudo à "descida de receitas e a um aumento gradual das imparidades. Acreditamos que o resultado líquido vai diminuir em resultado de um menor volume de negócios e de um aumento dos custos de financiamento, numa altura em que os custos de risco de crédito podem aumentar para taxas de dois dígitos", salienta a S&P na nota de análise.
"A qualidade de activos deve deteriorar, mas acreditamos que o malparado vai manter-se abaixo da média do sector."
"Apesar da situação de dificuldade" em conseguir financiamento, "acreditamos que o Santander Totta vai continuar razoavelmente autónomo do apoio de liquidez" da casa-mãe.
"O Santander Totta vai continuar a mostrar rácios de capital melhores do que os seus pares portugueses. Também acreditamos que o banco beneficia de uma flexibilidade financeira mais forte do que os seus pares, dada a força financeira da empresa mãe", salienta a mesma fonte.
"Resultado líquido da CGD vai permanecer fraco este ano"
"Apesar dos esforços da CGD para reduzir os custos base, antecipamos mais uma queda da sua rentabilidade operacional em 2011", num período em que "as receitas vão cair de forma moderada" e em que terá "provisões para os empréstimos mais altas".
A agência de notação financeira aponta para um "aumento das imparidades no crédito entre 60-65 pontos base em 2011", com a S&P a considerar que "a qualidade dos activos vai deteriorar-se".
"Acreditamos que o resultado líquido consolidado vai permanecer fraco este ano, perto de 20 pontos base do valor médio dos activos."
A S&P considera que a CGD vai "vender alguns activos" para enfrentar alguns problemas relacionados com o vencimento de dívida, num "contexto de dificuldades no acesso ao mercado de capitais."
"A posição de capital da CGD é adequada, mas é afectada pela sua exposição ao mercado de risco."
Mercado nacional vai afectar o "bom desempenho" das operações internacionais do BES
"Antecipamos uma queda significativa da rentabilidade doméstica do BES em 2011 para níveis fracos, devido a uma combinação de receitas mais baixas e imparidades de crédito mais elevadas."
"O resulta líquido da actividade doméstica vai cair novamente em 2011 (provavelmente uma queda de dois dígitos) devido a custos de financiamento mais elevados, reduzindo a sua capacidade de absorção de perdas através dos resultados operacionais, num ano em que os custos de crédito devem aumentar."
"A queda da rentabilidade doméstica vai provavelmente colocar uma pressão substancial nos resultados consolidados, apesar do desempenho razoavelmente bom das operações internacionais."
A agência de notação financeira adianta que as dificuldades de financiamento poderão levar o BES a realizar uma desalavancagem mais rápida do que estava a prever, o que poderá "ter um forte impacto na sua rentabilidade".
A S&P salienta ainda que "o BES tem a flexibilidade financeira para fortalecer a sua capitalização ao vender algumas participações financeiras".
Rentabilidade doméstica do BPI está limitada
A S&P considera que "a rentabilidade doméstica [do BPI] é já limitada (prevemos um retorno de aproximadamente 18 pontos base na média dos activos). O que deixa pouco espaço de manobra para o BPI, numa situação de custos de financiamento mais elevados ou de custos de crédito".
Por outro lado, a agência antecipa que "o BPI vai ser capaz de gerir a deterioração da sua carteira de crédito, e que os indicadores de qualidade de activos do BPI vão continuar a superar a média do sector".
A S&P acredita que "o BPI vai continuar a dar prioridade à desalavancagem do balanço".
"Corte reflecte a antecipação de mais deterioração do Millennium bcp"
"O corte reflecte a nossa antecipação de mais deterioração do Millennium bcp", cujo "perfil financeiro já está debilitado”, sublinha a S&P, que considera que “a posição financeira é mais fraca comparativamente com os seus pares".
"Vemos o BCP a ter um perfil de financiamento mais fraco (incluindo uma grande dependência do BCE), métricas de qualidade de activos mais fracas, e uma capitalização mais modesta" , além da sua exposição ao mercado grego, onde detém a 100% um banco, o que "adiciona riscos".
"Antecipamos uma quebra no resultado líquido consolidado em 2011 no BCP", muito devido às dificuldades no mercado doméstico e a "um reconhecimento potencial de despesas extraordinárias relacionadas com imparidades da subsidiária grega".
"A deterioração da qualidade dos activos domésticos vai levar a um aumento dos custos de crédito para aproximadamente 100 pontos base da média da dos empréstimos em 2011."
Já "as operações internacionais (nomeadamente a Polónia, Moçambique e Angola) vão contribuir positivamente para a consolidação de resultados do banco", sublinha.
Esta visão que a S&P tem do Millennium, é reflectida no nível de "rating" do banco, que se encontra mais baixo do que as restantes instituições.
A Standard & Poor’s anunciou hoje que reduziu o "rating" de cinco bancos portugueses e duas subsidiárias, na sequência da descida da notação de Portugal. A perspectiva continua negativa, pelo que a agência alerta que pode vir a efectuar cortes adicionais, noticia a Bloomberg.
Os "ratings" do Banco Espírito Santo, Caixa Geral de Depósitos, Banco BPI e Santander Totta foram todos revistos em dois níveis, de A- para BBB.
O BCP também sofreu um corte de dois níveis, pelo que o "rating" desceu de BBB+ para BBB-. O banco liderado por Carlos Santos Ferreira tem agora uma classificação de risco que se situa apenas um nível acima de "junk" (BB+).
Partindo do pressuposto que isto corria mesmo muito mal e os bancos para garantirem a sua sobrevivência limitavam os levantamentos dos depósitos, será que teriamos que continuar a pagar o empréstimo da casa?
Provavelmente teriamos que continuar a pagar a casa e ficavamos com o dinheiro retido...para salvar o sistema financeiro dizem eles!
Provavelmente teriamos que continuar a pagar a casa e ficavamos com o dinheiro retido...para salvar o sistema financeiro dizem eles!

Re: Eu caa se estivesse no lugar dos bancos...
bboniek00 Escreveu:...vendia as casas de cimento aos alemaes e aos franceses...
Ai isso era limpinho. Andarem 25 anos a financiar pobretanas e agora ficar com uma bolsa de casinhas de cimento vazias ou por pagar... era limpinho: exportava essa construcao para os que, na Europa, pagaram essa operacao financeira.
Os alemaes que comessem o cimento e os tijolos !
Não admira pois que não nos queiram emprestar mais dinheiro... Conhecem bem a nossa mentalidade e sentido de responsabilidade.... Desta fama já não nos livramos.
Eu caa se estivesse no lugar dos bancos...
...vendia as casas de cimento aos alemaes e aos franceses...
Ai isso era limpinho. Andarem 25 anos a financiar pobretanas e agora ficar com uma bolsa de casinhas de cimento vazias ou por pagar... era limpinho: exportava essa construcao para os que, na Europa, pagaram essa operacao financeira.
Os alemaes que comessem o cimento e os tijolos !
Ai isso era limpinho. Andarem 25 anos a financiar pobretanas e agora ficar com uma bolsa de casinhas de cimento vazias ou por pagar... era limpinho: exportava essa construcao para os que, na Europa, pagaram essa operacao financeira.
Os alemaes que comessem o cimento e os tijolos !

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O problema é que colocar as finanças publica na ordem implica duas coisas que NENHUM politico pode (não tem coragem ,nem o deixam) fazer.
Porque tem que despedir pessoas (na sua maioria boys e girls) e tirar fundos (sacos azuis) partidos.
Porque tem que despedir pessoas (na sua maioria boys e girls) e tirar fundos (sacos azuis) partidos.
Editado pela última vez por Lion_Heart em 28/3/2011 18:02, num total de 1 vez.
" Richard's prowess and courage in battle earned him the nickname Coeur De Lion ("heart of the lion")"
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Mares Escreveu:S&P corta "rating" de cinco bancos portugueses
S&P baixa "rating" da EDP e REN
Se por aqui não se corta (no défice das contas públicas, no endividamento do Estado, empresas, privado)...
Cortam eles por nós... até mesmo na nossa capacidade de resolvêrmos o problema...
Quem vai ganhar?
Membro do BCE diz que "não resta a Portugal alternativa que não reparar as finanças públicas"
O italiano Lorenzo Bini Smaghi, membro do conselho de governadores do BCE, comenta que Portugal terá de concentrar os esforços no equilíbrio das contas públicas. E lança um alerta ao governo irlandês.
Em entrevista citada pela agência Dow Jones, o responsável defende que Portugal não tem nesta altura outra opção que não controlar o défice orçamental.
Bini Smaghi alertou também que o novo Governo irlandês poderá perder a credibilidade se avançar com a intenção de responsabilizar também os investidores privados nos custos de recapitalização dos bancos daquele país.
“Qualquer Estado que renegue os seus próprios compromissos perderá a credibilidade”, disse o italiano.
O ministro das Finanças irlandês, Michael Noonan, vai procurar um acordo com os seus homólogos europeus para partilhar as perdas na banca com os seus credores. Isto depois dos testes de stress determinarem qual o montante necessário para garantir a solidez do sistema financeiro.
O governo “quer uma solução sustentável e completa que envolva a recapitalização [dos bancos], mas também um elemento de partilha do fardo, bem como um pacote de financiamento para os bancos da Irlanda”, disse o ministro da Agricultura, Simon Coveney.
“Vão a ser levadas a cabo muitas negociação delicadas e difíceis durante as próximas três semanas, se não ligeiramente mais”, disse Coveney. “Os mercados já estão à nossa frente” em aceitar que existe “uma possibilidade, ou mesmo probabilidade de que os credores tenham de partilhar alguma da dor”.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=476069
*sublinhado meu.
- A ganância dos outros poderá gerar-lhe lucros.
- A sua ganância poderá levá-lo à ruína.
- A sua ganância poderá levá-lo à ruína.
Mares Escreveu:Cortam eles por nós... até mesmo na nossa capacidade de resolvêrmos o problema...
Quem vai ganhar?
Isso nem se pergunta Mares. O LTCM tem uma assinatura porreira que diz tudo:
Remember the Golden Rule: Those who have the gold make the rules.
No man is rich enough to buy back his past - Oscar Wilde
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S&P corta "rating" de cinco bancos portugueses
S&P baixa "rating" da EDP e REN
Se por aqui não se corta (no défice das contas públicas, no endividamento do Estado, empresas, privado)...
Cortam eles por nós... até mesmo na nossa capacidade de resolvêrmos o problema...
Quem vai ganhar?
S&P baixa "rating" da EDP e REN
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S&P baixa "rating" da EDP e REN (act.)
28 Março 2011 | 16:39
Nuno Carregueiro - nc@negocios.pt
Depois de esta manhã ter cortado a notação dos bancos portugueses e de ter avisado que também o poderá fazer para a República portuguesa, a Standard & Poor’s acaba de anunciar que cortou a notação de duas empresas públicas: EDP e REN.
No caso da EDP liderada por António Mexia (na foto), o “rating” baixa dois níveis, de A- para BBB, com perspectiva negativa, ou seja, com a probabilidade a pender para novas revisões em baixa da qualidade da dívida.
A REN vê a sua notação baixar de A- para BBB, igualmente com perspectiva negativa.
Estas mexidas surgem no rescaldo da revisão do “rating” da República, que na passada sexta-feira foi cortado pela S&P em dois níveis, de A- para BBB. A perspectiva negativa é justificada com a probabilidade de a República portuguesa sofrer novos cortes no seu "rating".
Os primeiros a sofrer o impacto foram, como é hábito, os bancos, que esta manhã viram a respectiva notação cair. Após um corte de dois níveis, BES, CGD, Totta e BPI têm agora o mesmo "rating" de Portugal e o BCP está a um passo de ser classificado de "junk". A perspectiva continua negativa, pelo que a agência alerta que pode vir a efectuar cortes adicionais.
No relatório que acompanha o anúncio da decisão, a S&P diz que o corte no “rating” da banca portuguesa “reflecte o impacto directo” da redução efectuada à classificação da República e não descarta um novo corte do "rating" da dívida soberana portuguesa já nesta semana.
A agência considera que Portugal enfrenta "um ambiente económico, financeiro e operacional cada vez mais difícil" e que a crise política está a penalizar o "já fraco nível de confiança dos investidores".
In Negocios.pt
28 Março 2011 | 16:39
Nuno Carregueiro - nc@negocios.pt
Depois de esta manhã ter cortado a notação dos bancos portugueses e de ter avisado que também o poderá fazer para a República portuguesa, a Standard & Poor’s acaba de anunciar que cortou a notação de duas empresas públicas: EDP e REN.
No caso da EDP liderada por António Mexia (na foto), o “rating” baixa dois níveis, de A- para BBB, com perspectiva negativa, ou seja, com a probabilidade a pender para novas revisões em baixa da qualidade da dívida.
A REN vê a sua notação baixar de A- para BBB, igualmente com perspectiva negativa.
Estas mexidas surgem no rescaldo da revisão do “rating” da República, que na passada sexta-feira foi cortado pela S&P em dois níveis, de A- para BBB. A perspectiva negativa é justificada com a probabilidade de a República portuguesa sofrer novos cortes no seu "rating".
Os primeiros a sofrer o impacto foram, como é hábito, os bancos, que esta manhã viram a respectiva notação cair. Após um corte de dois níveis, BES, CGD, Totta e BPI têm agora o mesmo "rating" de Portugal e o BCP está a um passo de ser classificado de "junk". A perspectiva continua negativa, pelo que a agência alerta que pode vir a efectuar cortes adicionais.
No relatório que acompanha o anúncio da decisão, a S&P diz que o corte no “rating” da banca portuguesa “reflecte o impacto directo” da redução efectuada à classificação da República e não descarta um novo corte do "rating" da dívida soberana portuguesa já nesta semana.
A agência considera que Portugal enfrenta "um ambiente económico, financeiro e operacional cada vez mais difícil" e que a crise política está a penalizar o "já fraco nível de confiança dos investidores".
In Negocios.pt
" Richard's prowess and courage in battle earned him the nickname Coeur De Lion ("heart of the lion")"
Lion_Heart
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O país vai falir nos próximos 3 anos , e vai passar por hair cut da dívida .
Este é o fim do "bom" governo da partidocracia após 25A. É curioso , que este fim de semana , veio um artigo , no "Público" fazendo uma retrospectiva histórica , só o estado novo é que teve as finanças públicas em ordem . O jornalista está a utilizar a minha "cassete"
.
Durante anos vão ter que pagar muito caro os desmandos , destes políticos que aqui a rapaziada adora ,e idiólatra .
Este é o fim do "bom" governo da partidocracia após 25A. É curioso , que este fim de semana , veio um artigo , no "Público" fazendo uma retrospectiva histórica , só o estado novo é que teve as finanças públicas em ordem . O jornalista está a utilizar a minha "cassete"

Durante anos vão ter que pagar muito caro os desmandos , destes políticos que aqui a rapaziada adora ,e idiólatra .
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Pata-Hari Escreveu:As implicações disto são chatas, sobretudo para quem tem ou precisa de crédito.
E para os accionistas ainda mais!

Eu não vou renovar o meu crédito à habitação, mas já estou a ver isto mau para fazer um novo empréstimo, queria mudar de casa mas se calhar vou ter de ficar onde estou... que é baratinho!

Sugestões de trading, análises técnicas, estratégias e ideias http://sobe-e-desce.blogspot.com/
http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
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A proposito do corte no rating de dívida, George Soros refere simples e claro:
"Desta vez, pelo contrário, as perspectivas de uma Europa a duas velocidades afectarão a coesão política europeia, e em consequência, a capacidade de agir em uníssono quando necessário. Por isso, é necessário reconhecer claramente a necessidade do próximo passo na integração europeia em conjunto com a implementação do mecanismo de solução da crise da União Europeia. De outro modo, os países deficitários não terão esperanças de sair da situação difícil seja qual for o trabalho duro que façam. "
"Desta vez, pelo contrário, as perspectivas de uma Europa a duas velocidades afectarão a coesão política europeia, e em consequência, a capacidade de agir em uníssono quando necessário. Por isso, é necessário reconhecer claramente a necessidade do próximo passo na integração europeia em conjunto com a implementação do mecanismo de solução da crise da União Europeia. De outro modo, os países deficitários não terão esperanças de sair da situação difícil seja qual for o trabalho duro que façam. "
S&P admite voltar a cortar "rating" de Portugal já esta semana
28 Março 2011 | 11:22
Jornal de Negócios Online - negocios@negocios.pt
Quatro dias após ter cortado o "rating" da dívida portuguesa para BBB, a Standard & Poor’s admite voltar a baixar a avaliação de Portugal já esta semana.
Num relatório emitido hoje, onde baixa o "rating" de cinco bancos portugueses, a agência de notação financeira escreve que um novo corte do "rating" da dívida soberana portuguesa poderá ocorrer já esta semana.
A agência considera que Portugal enfrenta "um ambiente económico, financeiro e operacional cada vez mais difícil" e que a crise política está a penalizar o "já fraco nível de confiança dos investidores".
Na passada quinta-feira, um dia após o chumbo do Plano de Estabilidade e Crescimento no Parlamento e o pedido de demissão do Executivo de José Sócrates, a S&P baixou o "rating" da dívida soberana em dois níveis de A- para BBB, o nível mais baixo entre as três agência de "rating".
No mesmo dia da S&P, também a Fitch baixou a classificação da dívida de Portugal em dois níveis para A-.
A justificação de ambos os cortes de notação financeira foi a mesma: a crise política. "Na nossa perspectiva, a incerteza política [após a demissão de José Sócrates] poderá aumentar a desconfiança dos investidores e elevar o risco de refinanciamento de Portugal", diz a S&P.
Para a Fitch, o facto de o Parlamento português ter inviabilizado as novas medidas de austeridade, levando à demissão do Governo, aumenta "significativamente as hipóteses de Portugal pedir assistência multilateral num prazo próximo".
Fitch, Moodys e S&P tinham alertado recentemente que poderiam cortar o "rating" de Portugal. A Moody's não esperou pela crise política e cortou o "rating" logo após o Governo apresentar o PEC IV a 11 de Março.
28 Março 2011 | 11:22
Jornal de Negócios Online - negocios@negocios.pt
Quatro dias após ter cortado o "rating" da dívida portuguesa para BBB, a Standard & Poor’s admite voltar a baixar a avaliação de Portugal já esta semana.
Num relatório emitido hoje, onde baixa o "rating" de cinco bancos portugueses, a agência de notação financeira escreve que um novo corte do "rating" da dívida soberana portuguesa poderá ocorrer já esta semana.
A agência considera que Portugal enfrenta "um ambiente económico, financeiro e operacional cada vez mais difícil" e que a crise política está a penalizar o "já fraco nível de confiança dos investidores".
Na passada quinta-feira, um dia após o chumbo do Plano de Estabilidade e Crescimento no Parlamento e o pedido de demissão do Executivo de José Sócrates, a S&P baixou o "rating" da dívida soberana em dois níveis de A- para BBB, o nível mais baixo entre as três agência de "rating".
No mesmo dia da S&P, também a Fitch baixou a classificação da dívida de Portugal em dois níveis para A-.
A justificação de ambos os cortes de notação financeira foi a mesma: a crise política. "Na nossa perspectiva, a incerteza política [após a demissão de José Sócrates] poderá aumentar a desconfiança dos investidores e elevar o risco de refinanciamento de Portugal", diz a S&P.
Para a Fitch, o facto de o Parlamento português ter inviabilizado as novas medidas de austeridade, levando à demissão do Governo, aumenta "significativamente as hipóteses de Portugal pedir assistência multilateral num prazo próximo".
Fitch, Moodys e S&P tinham alertado recentemente que poderiam cortar o "rating" de Portugal. A Moody's não esperou pela crise política e cortou o "rating" logo após o Governo apresentar o PEC IV a 11 de Março.
Cumpts.
Trisquel
A divindade, o princípio e o fim, a eterna evolução, o movimento, a vibração e a perpétua aprendizagem.
Trisquel
A divindade, o princípio e o fim, a eterna evolução, o movimento, a vibração e a perpétua aprendizagem.
10:02
|EURIBOR| A Euribor a 6 meses, subiu hoje para 1,521%, enquanto que a taxa a 3 meses acelerou para 1,210%. Já a maturidade a 12 meses avançou para 1,971%.
10:02
|DÍVIDA| Juros da dívida pública a 10 anos quebraram barreira dos 8.6%, negociando neste momento nos máximos da sessão nos 8.638%.
10:03
|DÍVIDA| (correcção) Juros da dívida pública a 5 anos quebraram barreira dos 8.6%, negociando neste momento nos máximos da sessão nos 8.638%.
gobulling
Tudo aponta na mesma direção...
Juros altos, inflação, crescimento negativo no PIB, baixa do "rating" dos bancos...
Lá fora, os juros sobem para resfriar a inflação. Em Portugal temos uma inflação "importada", desemprego em alta e recessão da economia (estagflação ou "armadilha de liquidez", http://pt.wikipedia.org/wiki/Estagfla%C3%A7%C3%A3o).
Continuará a "secura" de crédito para as empresas (ou em juros muito mais altos) e para as pessoas (crédito à habitação e consumo). Isso irá originar mais falências, mais desemprego e queda no imobiliário...
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Pata-Hari Escreveu:As implicações disto são chatas, sobretudo para quem tem ou precisa de crédito.
Pata.
Aqui há tempos, noutro tópico, perguntei-te quem eram as empresas "entaladas" mas fugiste com o rabo à seringa. De qualquer modo, já não é preciso responderes, porque entalados estamos todos nós e, a pouco e pouco, os media vão revelando os nomes

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S&P corta "rating" de cinco bancos portugueses
S&P corta "rating" de cinco bancos portugueses (act)
28 Março 2011 | 10:02
Nuno Carregueiro - nc@negocios.pt
Depois da notação da República, agora foi a vez da Standard & Poor’s cortar o "rating" dos bancos portugueses. BES, CGD, Totta e BPI têm agora o mesmo "rating" de Portugal e o BCP está a um passo de ser classificado de "junk".
A Standard & Poor’s anunciou hoje que reduziu o “rating” de cinco bancos portugueses e duas subsidiárias, na sequência da descida da notação de Portugal. A perspectiva continua negativa, pelo que a agência alerta que pode vir a efectuar cortes adicionais, noticia a Bloomberg.
Na última sexta-feira a S&P tinha cortado o “rating” de Portugal em dois níveis, de A- para BBB. A revisão do “rating” dos bancos segue-se habitualmente ao corte do “rating” da República.
Os “ratings” do Banco Espírito Santo, Caixa Geral de Depósitos, Banco BPI e Santander Totta foram todos revistos em dois níveis, de A- para BBB.
O BCP também sofreu um corte de dois níveis, pelo que o “rating” desceu de BBB+ para BBB-. O banco liderado por Carlos Santos Ferreira tem agora uma classificação de risco que se situa apenas um nível acima de “junk” (BB+).
(notícia em actualização)
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=475997
28 Março 2011 | 10:02
Nuno Carregueiro - nc@negocios.pt
Depois da notação da República, agora foi a vez da Standard & Poor’s cortar o "rating" dos bancos portugueses. BES, CGD, Totta e BPI têm agora o mesmo "rating" de Portugal e o BCP está a um passo de ser classificado de "junk".
A Standard & Poor’s anunciou hoje que reduziu o “rating” de cinco bancos portugueses e duas subsidiárias, na sequência da descida da notação de Portugal. A perspectiva continua negativa, pelo que a agência alerta que pode vir a efectuar cortes adicionais, noticia a Bloomberg.
Na última sexta-feira a S&P tinha cortado o “rating” de Portugal em dois níveis, de A- para BBB. A revisão do “rating” dos bancos segue-se habitualmente ao corte do “rating” da República.
Os “ratings” do Banco Espírito Santo, Caixa Geral de Depósitos, Banco BPI e Santander Totta foram todos revistos em dois níveis, de A- para BBB.
O BCP também sofreu um corte de dois níveis, pelo que o “rating” desceu de BBB+ para BBB-. O banco liderado por Carlos Santos Ferreira tem agora uma classificação de risco que se situa apenas um nível acima de “junk” (BB+).
(notícia em actualização)
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