Quantos dias para entrar o FMI?
http://online.wsj.com/article/SB1000142 ... 60242.html
Finland's Bailout Blues Cast Pall Over Euro Zone By
ARILD MOEN
HELSINKI—The euro zone's attempts to reassure bond investors that it can fix its debt problems may be derailed Sunday when Finns go to the polls to elect a new government.
According to recent opinion polls, voter support for the nationalist True Finns Party has soared in recent months, partly in response to dissatisfaction with the fact that taxpayers in this most northern of the euro zone's 17 members have been asked to bail out Greece, Ireland and Portugal at the same time as welfare benefits are being cut at home.
The True Finns oppose any aid to fellow euro-zone members, and may be part of a new coalition government, most likely alongside the National Coalition Party and the Center Party—both of which are part of the current government.
The True Finns want further restrictions on immigration, and argue social-welfare benefits should be maintained.
According to an opinion poll conducted by TNS Gallup on behalf of the newspaper Helsingin Sanomat between April 5 and 10, 16.9% of voters intend to back the party, down from a record high of 18.4% in March, but still a huge increase from the 4.1% of votes it received in the 2007 election.
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Lehtikuva/Agence France-Presse/Getty Images
True Finns Party leader Timo Soini, who may secure a minister post in a new coalition government.
"The True Finns will not participate in a coalition government with any party ready to give further loan guarantees," Vice Chairman Vesa-Matti Saarakkala said.
If they were to enter government, the True Finns wouldn't be in a position to dictate policy towards the euro zone, but would have a significant influence.
"If the True Finns were to be part of the next government they would be forced to make compromises," said Jan Sundberg, a political analyst at the University of Helsinki. "Finland's EU policy would still be skewed a few degrees towards the True Finns' policy."
The party vows to veto any increase in Finland's contribution to both the temporary European Financial Stability Facility, or EFSF, and the permanent European Stability Mechanism, or ESM.
Like other euro-zone countries, Finland has helped bail out Greece and Ireland and is now called upon to rescue Portugal. So far Finland has committed to guarantee almost €8 billion ($11.54 billion) related to the EFSF, and further guarantees and investments of €12.58 billion related to the ESM, which is to begin functioning in July 2013. Finland has also given a €1.48 billion loan to Greece, a €160 million loan to Iceland and promised a €324 million loan to Latvia.
Finland's public sector debt is less than 50% of gross domestic product and its budget deficit is 2.5% of GDP, under the EU limits in both cases. It is one of six euro-zone members that have a triple-A rating, and whose guarantees are therefore crucial to ensuring that the EFSF can borrow cheaply in the international bond markets. The EFSF then lends that borrowed money to countries in need.
Disapproval of the bailouts was also a factor driving a rise in support for the right-of-center National Front in France's recent local elections, and contributed to the weak performance of Germany's governing parties in recent state elections.
However, should the True Finns participate in the next government, it would mark the first time that a party openly protesting the bailout would participate in policy-making at a national level.
The liberal National Coalition Party led by Finance Minister Jyrki Katainen remains the most popular party, with 20.2% of voter support, compared with 22.3% of the vote four years ago, according to the TNS Gallup.
The agrarian Center Party led by Prime Minister Mari Kiviniemi polled 17.9%, down from 23.1% in the 2007 election.
Both parties have said they would be willing to form a coalition government with the True Finns. The opposition Social Democratic Party received support from 18% of those polled, down from 21.4% of the vote in 2007.
With only five days left until the general elections, candidates are now mainly focusing on strengthening their core messages, with the parties positioning themselves to participate in what most likely will be another coalition government. And, with three of the four largest parties polling within a margin of error plus or minus two percentage points, the elections are set to become a close race.
Last week, Ms. Kiviniemi said Finland still is committed to guaranteeing financing to countries that request it, but that a bailout package for Portugal would need to be "very tight."
"The economic program should be made tighter than the one the Portuguese parliament turned down two weeks ago," Ms. Kiviniemi said.
Mr. Katainen estimated that the bailout package for Portugal would be between €75 billion and €85 billion, of which Finland would have to guarantee about €1.2 billion.
The popularity of the True Finns suggests that a decades-old system of consensus politics could be breaking down. Until now, the two largest parties have gone on to form governments after votes were counted, with the third mounting a not-too-aggressive opposition.
"The political elite have not really listened to the people of Finland," said Risto Heiskala, professor of sociology at the University of Tampere in Finland. "That has created a space for political protest to which the True Finns party is now giving a voice."
According to Mr. Heiskala, the popularity of the True Finns is a product of the charisma of party leader Timo Soini. That is a potential weakness for the party because Mr. Soini, 48 years old, was hospitalized ahead of parliamentary elections in 2007 and again before voting for the European Parliament in 2009. In both cases, the hospital stays were attributed to pneumonia related to Mr. Soini's heavy work scheduel. His workload certainly wouldn't be reduced after the upcoming election, in which he stands a real chance of securing a ministerial post.
Bom, parece que a resposta colocada pelo Lion no dia 7 de Janeiro está finalmente respondida. Será na Terça feira e terão sido 95 dias.
FMI chega na terça-feira a Portugal
Especialistas da Comissão Europeia, do Banco Central Europeu (BCE) e do Fundo Monetário Internacional (FMI) chegam terça-feira a Lisboa para debater o plano de resgate de Portugal, que poderá chegar aos 80 mil milhões de euros, informou a Comissão.
Esta «missão de avaliação» técnica destina-se a preparar as negociações ao nível político entre a troika (União Europeia, BCE e FMI) e os partidos políticos portugueses na próxima semana, disse à AFP o porta-voz da Comissão, Cezary Lewanowicz.
Os especialistas reunir-se-ão com responsáveis do Ministério das Finanças para debater os «detalhes técnicos» do plano de resgate, que o comissário europeu dos Assuntos Económicos, Olli Rehn, estimou sexta-feira, em cerca de 80 mil milhões.
Diário Digital / Lusa
http://diariodigital.sapo.pt/dinheiro_d ... ews=156523
No man is rich enough to buy back his past - Oscar Wilde
Ligado com a notícia anterior, um comentário do PSG:
http://www.cmjornal.xl.pt/noticia.aspx? ... ade34fb0dc
Grevistas falidos
Hoje chega tudo atrasado ao trabalho em Lisboa. A Carris, o Metropolitano e a CP estão de greve. Não são casos únicos, são os casos de hoje. Em regra, todos apresentam reivindicações salariais e à redução das horas extraordinárias. Enquanto isso, as empresas que os empregam estão na penúria. E correm o risco de não terem dinheiro para lhes pagar.
Estas empresas são sorvedouros de dívida. As suas receitas não cobrem sequer as despesas operacionais, o que as obriga a pedir dinheiro emprestado para pagar contas. Mas este ciclo infernal de dívida parou subitamente: os credores já não emprestam. A situação é crítica: há empréstimos a vencerem-se, facturas de fornecedores e subsídios de férias a chegar, e dinheiro não há.
Para emprestar dinheiro a estas empresas, o Estado terá de endividar-se ainda mais. Isso tornará claro o que estava oculto: o País não consegue suportar estes custos. E veremos estas empresas reduzir a oferta de serviços: menos carreiras, comboios, pessoal.
Os grevistas podiam até ter razão nas queixas, mas estão a pregar pregos no caixão destas empresas. Um dia haverá menos trabalhadores em greve por uma simples razão: por haver menos trabalhadores. Os despedimentos não fazem greve.
http://www.cmjornal.xl.pt/noticia.aspx? ... ade34fb0dc
No man is rich enough to buy back his past - Oscar Wilde
Metro de Lisboa estuda redução de número de composições
29 Março 2011 | 00:01
O Metropolitano de Lisboa está a equacionar reduzir o número de composições a circular na rede na capital.
Segundo adiantou ao Negócios Diamantino Alves, da Federação dos Sindicatos dos Transportes e Comunicações e trabalhador do Metro, este é um dos cenários que estará para breve, com o objectivo de cumprir o plano que a empresa apresentou ao Governo e que é um dos poucos que atinge os cortes de 15%. Além disso, o responsável diz ainda que o pessoal nas estações poderá ser reduzido.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=476175
No man is rich enough to buy back his past - Oscar Wilde
«Ontem, um cronista do Financial Times, irónico, deu-nos uma sugestão: Portugal devia integrar-se no Brasil. Apesar de parecer ideia maluca, merece alguma atenção. Desde logo, bebe numa tradição nacional que talvez o Financial Times (FT) ignore. Já da outra vez que a Europa se quis ocupar da nossa dívida soberana, e dos nossos soberanos em geral, o Brasil foi a solução: a administração e os quadros deslocalizaram-se para lá em 1808. Demo-nos bem e, não é para nos gabarmos, o Brasil ainda se deu melhor. Diz o FT, adiantando uma reticência de Portugal se integrar, hoje, no Brasil: "Claro, a antiga potência colonial pode ressentir-se da perda de estatuto." Sim, D. Carlota Joaquina odiou e ao regressar à Europa bateu com os sapatos porque "nem uma areia do Brasil queria levar", mas essa era uma estrangeira, uma Bourbon espanhola. Mas D. Pedro ficou lá como CEO, na empresa que já tinha o tamanhão de hoje (só o estado do Acre foi depois acrescentado). E essa deslocalização foi tão bem feita que até a antiga sede ficou a ganhar: D. Pedro veio a Portugal apresentar as novas tecnologias e varreu o absolutismo. Para explicar ao FT: já há 200 anos os portugueses praticavam as vantagens da globalização. Portugal, uma província do Brasil... Hum, se eu fosse ao FT, não nos provocava com boas ideias. Para a semana, Dilma Rousseff vem cá. Se ao ir embora ela não limpar os sapatos, vou ficar com esperanças.»
[DN] Ferreira Fernandes
Remember the Golden Rule: Those who have the gold make the rules.
***
"A soberania e o respeito de Portugal impõem que neste lugar se erga um Forte, e isso é obra e serviço dos homens de El-Rei nosso senhor e, como tal, por mais duro, por mais difícil e por mais trabalhoso que isso dê, (...) é serviço de Portugal. E tem que se cumprir."
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"A soberania e o respeito de Portugal impõem que neste lugar se erga um Forte, e isso é obra e serviço dos homens de El-Rei nosso senhor e, como tal, por mais duro, por mais difícil e por mais trabalhoso que isso dê, (...) é serviço de Portugal. E tem que se cumprir."
Transportes só têm dinheiro para salários até Agosto
sábado, 26 de Março de 2011 | 12:00
As empresas públicas de transportes estão à beira do colapso financeiro, revela o semanário Expresso na sua edição de hoje. Através de várias fontes não identificadas, das empresas e do próprio Governo, o jornal traça um cenário catastrófico das finanças no sector dos transportes.
Um gestor de uma das empresas contactadas pelo Expresso diz que grande parte das transportadoras públicas «será confrontada com problemas de tesouraria nos últimos quatro meses do ano» e garante que «o Governo conhece bem o problema». As dívidas destas empresas à banca ultrapassam os 17,27 mil milhões de euros.
Citando o ministro António Mendonça no Parlamento, o jornal refere que a dívida será de 10 mil milhões só na CP e na Refer. Mas uma fonte oficial não identificada vai mais longe: «Se não tivessem congelado algns projectos e reduzido custos, a dívida destas empresas ascenderia a 16 mil milhões».
O Metro de Lisboa vive um situação financeira difícil, mas uma fonte não identificada diz que a empresa «tem capacidade para honrar os compromissos». Uma outra fonte não identificada da ANA diz, por seu lado, que as necessidades imediatas de financiamento estão asseguradas. No entanto, escreve o Expresso, a dívida líquida da ANA agravou-se para 465 milhões de euros.
O Metro do Porto também estará em grandes dificuldades e, segundo uma carta ao secretário de Estado do Tesouro divulgada pelo semanário, a empresa preciso de 290 milhões para o primeiro semestre. Nesse documento, a empresa explica que das 19 instituições financeiras contactadas, apenas uma se mostrou interessada em emprestar o dinheiro e, mesmo assim, «sujeita à concessão da garantia da República Portuguesa».
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... 895&page=1
No man is rich enough to buy back his past - Oscar Wilde
Ontem era dificil escapar:
OCDE admite que escapar a ajuda externa é mais difícil com demissão de Sócrates
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=475479
Hoje já está tudo bem:
OCDE diz que Portugal não precisa de pedir ajuda externa
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=475821
OCDE admite que escapar a ajuda externa é mais difícil com demissão de Sócrates
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=475479
Hoje já está tudo bem:
OCDE diz que Portugal não precisa de pedir ajuda externa
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Portugal bailout 'could cost UK £3bn
Bailout request seen as 'inevitable' following prime minister's resignation in wake of failure to push through austerity measures
Jose Socrates Outgoing Portugal prime minister José Sócrates had proposed a plan of tax rises and spending cuts to cut the country's deficit. Photograph: Jose Sena Goulao/EPA
Britain could be forced to contribute more than £3bn to a Portugal bailout package following the Lisbon government's failure to push through its austerity measures on Wednesday.
The Open Europe thinktank claimed on Thursday that the UK's share of any rescue package would be between €810m (£702m) and €3.7bn, via the European commission's €440bn bailout fund.
Portugal is teetering on the brink of becoming the third member of the eurozone to seek assistance from the EU – and like Greece and Ireland it will probably also ask for help from the International Monetary Fund.
Prime minister José Sócrates's resignation on Wednesday night has left the country in political limbo, and piled extra pressure on European leaders who are gathering at a summit in Brussels on Thursday.
"Portugal will inevitably ask for a bailout," said Open Europe's Raoul Ruparel. "But the cases of Ireland and Greece clearly illustrate that the EU's strategy – to throw good money after bad – is failing. Rather than simply taking a bailout, it would be better in the long run for Portugal to restructure its debt now," Ruparel added.
Sócrates had proposed a wide-ranging plan of tax rises and spending cuts, in an attempt to cut Portugal's deficit and retain market confidence. The yields on Portuguese government debt has reached record highs, with the 10-year bond trading hitting 7.6% – widely seen as an unsustainably high cost of borrowing.
Now that the austerity programme has been rejected, economists also believe Portugal must ask for help.
"Portugal moved another step closer to needing a bailout yesterday," said Gary Jenkins, the head of fixed interest research at Evolution Securities. "Even with complete political harmony it was always going to be difficult for Portugal to persuade investors to continue to fund them and thus yields are likely to rise further from what has already been described as unsustainable levels by Portuguese officials."
Chancellor George Osborne tried to calm nerves, saying talk of a bailout was "speculation" at this stage, but conceded that the situation was unsettling.
"What is happening in Portugal is certainly concerning. It reminds us that we are not alone in facing these challenges," said Osborne.
Portugal needs to refinance around £4bn of bonds in April.
It also emerged last night that the new European Stability Mechanism – to which Britain will not sign up – will not be signed off at the two-day meeting in Brussels, as had been planned. Instead, the deadline for a final agreement has been pushed back to the end of June.
"When I started working in the City I was often told to follow the old 'under promise and over deliver' formula; the EU seems to be going for the opposite strategy when it comes to dealing with the crisis," Jenkins added.
Fears that the European debt crisis may spread to Madrid were heightened on Thursday morning, when Moody's downgraded most of the Spanish banking sector.
Holger Schmieding, chief economist at Berenberg Bank, argued that Spain was in much better shape than its Iberian neighbour.
"You can never say anyone is safe in these times. There is always the danger of a run on a country. But Spain is in a significantly better position than Portugal, which in every likelihood will need a bailout now," Schmieding told Bloomberg TV.
Britain's inclusion in the €440bn temporary stabilisation mechanism is controversial, as Alistair Darling signed up for the plan on 10 May 2010 – during the hiatus between the general election and the formation of the coalition government. George Osborne, who replaced Darling as chancellor later that week, has insisted that he would have taken a different decision.
The UK is lending a total of £7bn to Ireland, partly through the European rescue and partly as a bilateral loan. Osborne has said that he expects Britain will make a profit on the agreement, as long as the money is eventually repaid.
* guardian.co.uk © Guardian News and Media Limited 2011
Remember the Golden Rule: Those who have the gold make the rules.
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"A soberania e o respeito de Portugal impõem que neste lugar se erga um Forte, e isso é obra e serviço dos homens de El-Rei nosso senhor e, como tal, por mais duro, por mais difícil e por mais trabalhoso que isso dê, (...) é serviço de Portugal. E tem que se cumprir."
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"A soberania e o respeito de Portugal impõem que neste lugar se erga um Forte, e isso é obra e serviço dos homens de El-Rei nosso senhor e, como tal, por mais duro, por mais difícil e por mais trabalhoso que isso dê, (...) é serviço de Portugal. E tem que se cumprir."
Irresponsabilidade
Portugal assistiu ontem impavido e sereno à maior irresponsabilidade politica destes ultimos anos, assim os erros sucessivos ao longo deste ano e meio fazem-me perguntar:
1- Como é possivel tão poucos, 230 ignorantes na sua maioria com uma profissão mais descredibilizada que a profissão mais antiga do mundo, decidirem tão mal tantas vezes...
2- Depois de tantos esforços (PEC atrás de PEC) seguem o caminho que nos pode levar não a um novo pacote de medidas de austeridade mas sim a um contentor de medidas de austeridade?
3- Os Socialistas estão seguros que agiram bem, será que não há o minimo de humildade que os levasse a negociar este pacote com o PSD?.
4- O PSD não podia "humilhar-se" e passar mais este pacote, pois bem sabem, que se forem eleitos terão de colocar planos de ainda maior austeridade?
5- O presidente da república não sabe agir e só reage para dizer que nada pode fazer, se so serve para reagir qual a sua utilidade politica e social?
6- A pergunta mais dificil, teremos maioria absoluta? Com PSD e CDS??
Na minha opinião nem sequer se realizariam eleições, o senhor Cavaco tem de chamar o senhor Socrates e o senhor Passos Coelho e "obriga-los" a chegar a um acordo alargado pelo menos nas medidas mais directamente relacionadas com a divida. E se não conseguissem chegar a acordo esses dois senhores deveriam ser envergonhados em frente das camaras em directo para todo o pais, pois gabam-se sucessivamente de trabalharem para os portugueses, o que todos sabemos não é verdade, e assim, o presidente da republica saia fortalecido. Certo que teriamos de ir a eleições e gastar 18 milhões de euros e provavelmente nada resolver todavia tudo teria sido tentado.
Ontem que vi foi 5 partidos todos cheios de razão e todos sem soluções aparentes. Grave, muito grave são as palavras do ex minitro das finanças, ou ainda actual? que garantia que independentemente de tudo e de quem esteja no governo será necessário mais medidas de austeridade. Algo que até o PSD diz quando comunica com organismos europeus. Alias, vários meios de comunicação falam já de um IVA a 24 ou 25% como das primeiras medidas do PSD... Será que o PEC IV era mais austero que isto????
Urge que PS e PSD se entendam porque os restantes partidos são um bando de líricos, os do Povo, os dos Intelectuais e os da Lavoura, digo isto, com grande tristeza, raramente acrescentam algo e quando os fazem é para atacar quem dá trabalho para dar dinheiro a quem não trabalha... Excelente politica do mérito.
Ah, e para acabar, caso existam eleições se o Socrates ganhar o que fica o Cavaco a fazer e que credebilidade terão os partidos no parlamento para chumbar o que quer que seja...
Meus senhores entendam-se, por todos nos, mais de 10.000.000 de pessoas. Como disse, Churchill nunca tantos dependeram de tão poucos, neste caso são só 3 pessoas CAVACO, SOCRATES E PASSOS.
1- Como é possivel tão poucos, 230 ignorantes na sua maioria com uma profissão mais descredibilizada que a profissão mais antiga do mundo, decidirem tão mal tantas vezes...
2- Depois de tantos esforços (PEC atrás de PEC) seguem o caminho que nos pode levar não a um novo pacote de medidas de austeridade mas sim a um contentor de medidas de austeridade?
3- Os Socialistas estão seguros que agiram bem, será que não há o minimo de humildade que os levasse a negociar este pacote com o PSD?.
4- O PSD não podia "humilhar-se" e passar mais este pacote, pois bem sabem, que se forem eleitos terão de colocar planos de ainda maior austeridade?
5- O presidente da república não sabe agir e só reage para dizer que nada pode fazer, se so serve para reagir qual a sua utilidade politica e social?
6- A pergunta mais dificil, teremos maioria absoluta? Com PSD e CDS??
Na minha opinião nem sequer se realizariam eleições, o senhor Cavaco tem de chamar o senhor Socrates e o senhor Passos Coelho e "obriga-los" a chegar a um acordo alargado pelo menos nas medidas mais directamente relacionadas com a divida. E se não conseguissem chegar a acordo esses dois senhores deveriam ser envergonhados em frente das camaras em directo para todo o pais, pois gabam-se sucessivamente de trabalharem para os portugueses, o que todos sabemos não é verdade, e assim, o presidente da republica saia fortalecido. Certo que teriamos de ir a eleições e gastar 18 milhões de euros e provavelmente nada resolver todavia tudo teria sido tentado.
Ontem que vi foi 5 partidos todos cheios de razão e todos sem soluções aparentes. Grave, muito grave são as palavras do ex minitro das finanças, ou ainda actual? que garantia que independentemente de tudo e de quem esteja no governo será necessário mais medidas de austeridade. Algo que até o PSD diz quando comunica com organismos europeus. Alias, vários meios de comunicação falam já de um IVA a 24 ou 25% como das primeiras medidas do PSD... Será que o PEC IV era mais austero que isto????
Urge que PS e PSD se entendam porque os restantes partidos são um bando de líricos, os do Povo, os dos Intelectuais e os da Lavoura, digo isto, com grande tristeza, raramente acrescentam algo e quando os fazem é para atacar quem dá trabalho para dar dinheiro a quem não trabalha... Excelente politica do mérito.
Ah, e para acabar, caso existam eleições se o Socrates ganhar o que fica o Cavaco a fazer e que credebilidade terão os partidos no parlamento para chumbar o que quer que seja...
Meus senhores entendam-se, por todos nos, mais de 10.000.000 de pessoas. Como disse, Churchill nunca tantos dependeram de tão poucos, neste caso são só 3 pessoas CAVACO, SOCRATES E PASSOS.
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newtrade Escreveu:Alguém sabe como estão a reagir os juros da duvida ou me pode indicar o link onde ver?
http://www.bloomberg.com/apps/quote?ticker=GSPT10YR:IND
http://www.bloomberg.com/apps/quote?ticker=GSPT5YR:IND
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Pepi, EXCELENTE comentário, mas que tem uma falha no raciocínio: a população votante da Europa está a recusar-se a isso, não vê as coisas assim. Os finlandeses estão em eleições daqui a duas semanas e o partido mais forte, é "politico" no sentido esquerda-direita, apenas diz que se recusam a pagar mais por países que não fazem o seu trabalho. E ontem num inquérito, 92% dos finlandeses responderam que não querem pagar mais para Portugal (e hoje agrava-se porque a leitura da não aceitação do PEC é que os tugas não querem pagar, querem que a UE lhes pague as contas...).
MARKETWATCH FIRST TAKE Escreveu:March 23, 2011, 6:23 p.m. EDT
Portugal’s vote highlights another EU debt-plan flaw
Commentary: Little incentive for an ailing country to make tough choices
WASHINGTON (MarketWatch) — In between making puns about the resignation of Jose Socrates — cue up the hemlock, please — Wednesday’s vote in the Portuguese parliament highlights a pretty basic flaw as Europe tries to unravel its growing debt crisis.
The flaw is simple — there’s basically no incentive for a debt-ravaged country that isn’t bailed out to take further debt-slashing steps.
Why should Portugal hike taxes or cut spending at this point? The international bond market has already shoved them into the arms of the European Union and International Monetary Fund, with sky-high payments that make it unrealistic for the country to roll over debt that’s about to mature.
Portugal, by European standards, hasn’t even been that bad an actor — it hasn’t played financial hokey-pokey like Greece, and didn’t have a wildly unregulated banking sector like Ireland. But it hasn’t been growing fast enough to support its generous safety net and so the inevitable bailout awaits. Read full story about Portugal’s parliament rejecting austerity plan.
The bigger question that Germany’s Angela Merkel and France’s Nicolas Sarkozy have yet to answer is how exactly the struggling countries are supposed to escape their predicament. The very austerity measures they are taking are worsening, rather than improving, their fiscal situation. On a quarter-on-quarter basis, Greece’s economy contracted 1.4% in the fourth quarter, Portugal’s fell 0.3%, Spain rose a modest 0.2% and Ireland, well, the data still isn’t even in yet, but isn’t likely to be great.
Perhaps the idea is to weaken the euro-zone laggards to such an extent that German exports will grow still faster in the face of fading competition. Then, the euro zone’s largest economy will implement the Big Rescue in 2013 when new rules will allow a country to share the cost of a default with private bond holders as well as sovereign nations.
That is, if German voters allow it. In the meantime, back up the truck and buy the DAX.
And even were a still-bigger German rescue in the offing, a restructuring is only as useful as deep as it goes, so start the debate now on whether Greece should be able to write off 25 cents or 50 cents or 75 cents on the dollar.
Of course, assuming Germany has any plan is probably overstating the matter. Europe’s creditors have ambled from crisis to crisis with barely a thought as to the next week yet alone year.
Now Europe’s debtors are doing the same. And who can blame them
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- Registado: 17/3/2009 14:43
- Localização: 16
http://www.marketwatch.com/story/portugal-government-faces-key-austerity-vote-2011-03-23 Escreveu:March 23, 2011, 6:25 p.m. EDT
Portuguese government falls after austerity vote
Opposition rejects cuts, tax hikes; EU bailout looms
Christopher Noble and Barbara Kollmeyer, MarketWatch
SAN FRANCISCO (MarketWatch) — Portugal’s prime minister resigned Wednesday after Parliament rejected his plan to impose further austerity on the debt-laden country, leaving a power vacuum in Lisbon and casting doubt on the European Union’s efforts to control a persistent sovereign-debt crisis.
Saying he couldn’t govern without support, Prime Minister Jose Socrates handed in his resignation Wednesday evening, shortly after the vote in Parliament.
“Today, I am convinced the country lost,” Socrates was quoted as saying by Dow Jones Newswires. He said he would head a caretaker government until a new one can be formed, most likely by snap general elections.
The vote and government collapse is expected to increase pressure on Portugal to seek an EU bailout worth tens of billions of euros to help Lisbon meet debt repayment obligations. Greece and Ireland have already been forced to take bailouts to help them contain debt crises spawned in the global recession.
Socrates will still attend an EU summit in Brussels on Thursday and Friday, where the bloc hopes to reach a final agreement on a plan to increase the coordination of economic policy and monitor national budgets across the euro zone while expanding the size and scope of the region’s bailout mechanism. But Socrates’s ability to negotiate over a potential bailout for Portugal will be severely restricted because of his caretaker status.
Reuters
Portugal's Prime Minister Jose Socrates at a news conference after a euro-zone leaders summit in Brussels on March 12.
Portuguese markets were under pressure all day as the vote’s outcome appeared increasingly likely. The euro, which was weak most of the day, fell further after the results of the vote were announced. One euro bought $1.4075 late Wednesday, down from $1.4131 just ahead of the U.S. stock-market close, and $1.4211 late Tuesday.
Portugal’s PSI 20 index (XX:PSI20 7,781, -77.68, -0.99%) fell 1% on Wednesday, with selling across all sectors. Banco Comercial Portugues SA (PT:BCP 0.62, -0.01, -1.59%) fell 2.4% and Banco Espirito Santo SA (PT:BES 3.12, -0.02, -0.64%) lost 0.5%.
The spread between Portuguese and German bonds widened on Wednesday. The yield on 10-year Portuguese government bonds was last at 7.837%, according to Dow Jones Newswires, stuck well above 7%, which many observers see as unsustainably high.
All opposition parties voted against the proposed spending cuts and tax hikes that were aimed at avoiding an EU bailout. The plan had the backing of the EU, but Socrates was unable to convince the main opposition Social Democratic Party to support the plan. See also Portugal heads toward political crisis
The government pushed through other austerity measures in 2010. The new package proposed further measures for 2011-2013, including reforms aimed at the health sector, state-owned enterprises, labor, social benefits and capital expenditure.
Socrates had planned to take the new plan to the summit as a sign that the country has its financial house in order.
By law in Portugal, elections can only be held after two months, Tullia Bucco, an economist at UniCredit Research, wrote in a note. Political instability in the run-up to such an election would “weaken the position of the sovereign,” and put pressure on the country to ask for external aid.
Christopher Noble is a MarketWatch assistant managing editor in San Francisco.
Barbara Kollmeyer is an editor for MarketWatch in Madrid.
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Soares dos Santos: Entrada do FMI é uma "bênção"
23 Março 2011 | 11:23
O presidente da Jerónimo Martins, Alexandre Soares dos Santos, apelou hoje a um "Governo de salvação nacional" como única solução para ultrapassar a crise em que vive. Quanto à provável entrada do FMI, diz que é uma "bênção".
"O problema de Portugal só se resolve com um Governo de salvação nacional que inclua praticamente todos aqueles partidos que defendem a democracia. Sem um acordo de regime não há solução, quer haja eleições ou não", disse à agência Lusa, recordando que já defende esta solução "há três anos".
PS, PSD, CDS e "eventualmente" o PCP deveriam fazer parte deste pacto, afirmou, enquanto o Bloco de Esquerda está "completamente excluído", considerando Alexandre dos Santos que o partido liderado por Francisco Louçã "limita-se a criar a confusão, a injectar ódio na sociedade portuguesa e nunca apresenta completamente nada".
Questionado sobre eleições antecipadas na sequência de uma eventual rejeição pelos partidos da oposição da nova versão do Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC), o empresário afirmou que "neste momento o país já está sem Governo, tem um primeiro-ministro e um ministro das Finanças que estão completamente perdidos".
Alexandre dos Santos apelou mesmo aos antigos Presidentes da República Mário Soares e Jorge Sampaio para que exerçam influência junto dos partidos políticos no sentido de um Governo alargado.
"As declarações são muito bonitas mas não resolvem problema nenhum. O que resolve é que as pessoas façam qualquer coisa para que a situação não se deteriore mais do que já está", acrescentou.
O responsável defendeu ainda que a entrada do Fundo Monetário Internacional "é uma bênção" já que "nós já estamos a utilizar a ajuda externa".
Sobre o acordo a que chegou a concertação social na terça-feira, o empresário considera que não se discutiu o essencial, destacando como positiva a renovação dos contratos a prazo.
"Não se discutiu para onde Portugal quer ir, ninguém percebe que sem investimento não há criação de emprego. Fala-se muito do desemprego, mas a minha grande preocupação é não haver criação de emprego, que só vem do investimento. Tem de se criar condições para que o investidor confie neste país e não confia se as políticas andarem ao sabor da maré", afirmou.
"Andam todos a mentir"
Alexandre dos Santos reiterou ainda que "andam todos a mentir", assegurando que "ninguém quer falar verdade, desde os empresários ao Governo" e que "são todos culpados".
Em Fevereiro, o presidente da Jerónimo Martins envolveu-se num troca de palavras com o primeiro-ministro José Sócrates.
Durante a apresentação de resultados do grupo que dirige, e questionado sobre o segredo do sucesso do grupo que aumentou os lucros em mais de 40% em 2010, Alexandre Soares dos Santos respondeu: "Os truques é para o Sócrates. Eles [os políticos] é que gostam de truques. O nosso sucesso assenta em trabalho".
José Sócrates não gostou do que ouviu e respondeu ao presidente da Jerónimo Martins que "não basta ser rico para ser bem-educado".
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=475105
No man is rich enough to buy back his past - Oscar Wilde
crg Escreveu:JMHP Escreveu:Eu considero que por não ter havido no passado políticos com coragem e determinação em desafiar o sistema e até os seus partidos, foi determinante para arrastar e colocar o país a viver uma mentira acima das suas reais possibilidades e sonhando com um desenvolvimento sustentado impossível de concretizar.
Não admira sermos um povo e país acumudado e longe da coragem e glória que em tempos no passado longínquo já fomos.
Somos adversos à mudança, procurando sempre uma solução intermédia para os nossos problemas e dificuldades como se fosse possível mudar alguma coisa sem mexer em quase nada.
Que povo é este que vive e resiste para viver num estado de pura fantasia e adversa à enfrentar a realidade?!... Somos fracos?!.. Somos cobardes?!.. Existe maior inimigo do que os nossos próprios fantasmas?!
Não se confundam as coisas/pessoas.
O problema não está no "povo". Muitos portugueses têm dado provas amplas de capacidade e qualidade, tanto em Portugal como no estrangeiro.
O problema tem a ver com algumas pessoas, nomeadamente as pessoas da política e com mais incidência os que têm estado no poder, os quais têm demonstrado uma grande mediocridade de actuação, sendo eles os responsáveis principais da situação em que o país se encontra.
Claro que o "povo" ou uma parte tem votado neles. Bem, mas a democracia é assim, tem muitas imperfeições, nomeadamente a possibilidade de permitir que uma grande parte povo possa ser ou andar enganado.
Não concordo nem reservo grande parte da responsabilidade pela actual situação do país única e exclusivamente culpa dos políticos ou dos partidos.
36 anos são sempre 3 décadas e meia, embora sendo ainda considerada uma nova democracia em comparação com outras democracias europeias, é tempo mais do que suficiente para um povo seja ele quem for, nomeadamente ocidental, para perceber e entender as escolhas e opções politicas que faz.
Caso contrário actual situação do país seria uma surpresa para todos nós, mas que na realidade não surpreende ninguém minimamente racional e responsável.
Não sou de acordo que as responsabilidades sejam concentradas apenas e sobretudo nos nossos políticos, apesar de estes fazerem parte do centro dos nossos problemas. Os políticos são portugueses como qualquer outro cidadão comum, tem as mesmas origens, mesma formação, educação e mentalidade social, logo isso faz deles genuinamente idênticos ao povo que os elege com responsabilidades governativas.
pdcarrico Escreveu:JMHP Escreveu:Entendo, mas é essa mesma linha de pensamento e mentalidade (da maioria) que nos trouxe à beira do abismo que o pais se encontra.
Eu considero que por não ter havido no passado políticos com coragem e determinação em desafiar o sistema e até os seus partidos, foi determinante para arrastar e colocar o país a viver uma mentira acima das suas reais possibilidades e sonhando com um desenvolvimento sustentado impossível de concretizar.
Não admira sermos um povo e país acumudado e longe da coragem e glória que em tempos no passado longínquo já fomos.
Somos adversos à mudança, procurando sempre uma solução intermédia para os nossos problemas e dificuldades como se fosse possível mudar alguma coisa sem mexer em quase nada.
Que povo é este que vive e resiste para viver num estado de pura fantasia e adversa à enfrentar a realidade?!... Somos fracos?!.. Somos cobardes?!.. Existe maior inimigo do que os nossos próprios fantasmas?!
Eu entendo o teu ponto de vista mas discordo. Acho que o problema que sempre tivemos foi défice de democracia - ou seja exactamente o contrário.
Quando um governo negoceia com uma classe porque esta tem poder e prejudica todos as outras, está a ser profundamente anti-democrático e prejudicar o bem comum.
Esta negociação sectária tem sido a nossa cruz e impeditiva de reformas que precisamos como por exemplo na justiça.
Existe ainda assim um espaço para escolha de um Estado com alguns serviços ou sem eles. Isso não significa que um lado esteja certo ou não - isso é que é a decisão política que deve ser legitimada em eleições.
Os transportes públicos por exemplo - prestam um serviço importante e que é deficitário. Vale a pena? cada um terá a sua opinião. A função dos políticos é tb fazer as contas e perguntar-nos a opinião. Veja, eu moro num lugar onde o salário mínimo é pouca mais de 200 euros, mas onde o transporte (sem direito a passes nem reduções) custa 1,1 euros. Há gente que gasta 30/40% do orçamento em transportes públicos. Ter transportes como os nossos é como pagarmos um imposto para que gente que ganha pouco possa não ter que gastar tanto para usar os transportes. Há quem discorde, há quem concorde - eleições são para isso.
Certo também é que neste momento precisamos encurtar a despesa pública, mas não precisamos de a cortar a zero.
pdcarrico, pelo que eu tenho lido e reparado temos muitos pontos de concordância relativamente a este assunto.
Não me atormenta nada e até valorizo as propostas de qualquer politico que desafie o sistema e a mentalidade da sociedade para impulsionar novas formas de organização e motivar o despertar da sociedade em geral de forma a conduzir o país abrir novos caminhos de desenvolvimento e crescimento, que até os dias de hoje simplesmente recusamos a considerar quanto mais a discuti-los.
Como dizia um conhecido politico e senador do PS, "Impossível de vencer, só a morte!!..."
Haja toda a coragem e energia nos nossos políticos, sobretudo de gerações mais novas, de desafiar e colocar a sociedade a reflectir e discutir novas formas e novos caminhos para o país, mesmo que por vezes alguns desses desafios nos pareça pouco oportunos ou infelizes perante a nossa mentalidade e os nossos próprios fantasmas.
É perante os desafios da vida que se mede a coragem e a criatividade que impulsiona e motiva a força necessária de um povo para vencer as enormes dificuldades do presente e o do futuro, para assim renascer a esperança de um dia ser possível sermos uma sociedade desenvolvida e melhor preparada e mais independente do Estado.
Eu não acredito em soluções ou desafios "nem...nem" ou "assim...assim" para a resolução dos nossos problemas, como se tivéssemos todo o tempo do mundo...
Não temos, já não nos confiam esse tempo...
Sinner Escreveu:Desculpa acrescentar mas fui diferente.... Lá foram para eleições por imposição de um dos partidos da coligação maioritária para aceitar a aprovação de um PEC. Cá vamos para eleições, porque o governo minoritário não consegue fazer passar um PEC. O FMI não intervêm sem condições politicas no parlamento para aprovar as medidas que entende necessárias, ou seja para intervir exige uma espécie de carta branca.AutoMech Escreveu:O FMI pode vir mesmo sem governo. Na Irlanda aconteceu isso enquanto iam para eleições.
E cá fazem o mesmo. O governo demite-se, chamam o FMI, o PSD e o PS confirmam que irão viabilizar o PEC4 depois das eleições, independentemente dos resultados e seguem para a campanha eleitoral.
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Desculpa acrescentar mas fui diferente.... Lá foram para eleições por imposição de um dos partidos da coligação maioritária para aceitar a aprovação de um PEC. Cá vamos para eleições, porque o governo minoritário não consegue fazer passar um PEC. O FMI não intervêm sem condições politicas no parlamento para aprovar as medidas que entende necessárias, ou seja para intervir exige uma espécie de carta branca.AutoMech Escreveu:O FMI pode vir mesmo sem governo. Na Irlanda aconteceu isso enquanto iam para eleições.
Abate-se uma duvida, que decerto aqui alguem saberá descurtinar.
Na eventuar ( quase certa) demissão do actual governo, ficamos num limbo governativo, e penso que o FMI precisa de um governo que o chame.
Ora sem governo, não temos FMI.
Sem FMI e sem Governo, e sem mercado, sim pq não acredito num mercado a emprestar num Portugal sem Governo.
Ou seja, a minha duvida é:
até as eleiçoes o que será de nós?
Na eventuar ( quase certa) demissão do actual governo, ficamos num limbo governativo, e penso que o FMI precisa de um governo que o chame.
Ora sem governo, não temos FMI.
Sem FMI e sem Governo, e sem mercado, sim pq não acredito num mercado a emprestar num Portugal sem Governo.
Ou seja, a minha duvida é:
até as eleiçoes o que será de nós?
pdcarrico Escreveu:Quando um governo negoceia com uma classe porque esta tem poder e prejudica todos as outras, está a ser profundamente anti-democrático e prejudicar o bem comum.
pdcarrico Escreveu:Os transportes públicos por exemplo - prestam um serviço importante e que é deficitário. Vale a pena? cada um terá a sua opinião. A função dos políticos é tb fazer as contas e perguntar-nos a opinião.
Estes são os pontos cruciais que nem toda a gente vê. As pessoas olham para o dinheiro publico como algo abstrato.
Esquecem-se que o dinheiro vem de impostos, contribuições para a SS, etc. de empresas e particulares, sejam eles o IRS, IRC, IVA, IMI, imposto sobre os combustíveis e mais um sem fim de coisas em que somos taxados.
E não conseguem perceber (ou esquecem-se) que para um cineasta receber um subsidio ou para ser construida uma estátua de homenagem a não-sei-quem elas tiveram de abdicar de algo na sua vida privada.
Seria interessante ver a reação das pessoas quando confrontadas com uma lista de coisas e o respetivo custo para as suportar.
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pepi Escreveu:E se o eleitorado quiser o impossível? Como fazemos?
Existem muitas manifestações, muitas greves, muitos protestos mas foram essas mesmas pessoas que têm a obrigação de votar e escolher os seus representantes.
Definitivamente as pessoas têm que assumir as suas responsabilidades individuais e colectivas.
Berrar, protestar, discutir e não actuar vale ZERO.
Mas a nossa hipoteses acabaram á 2 anos, agora já perdemos muita da nossa soberania.
Estámos brutalmente endividados e vão demorar anos a recuperar.
Em 6 anos passámos dos 80 mil milhões para os 150 mil milhões.. Obrigada JS..
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