Wall Street fecha semana sem rumo. Grandes tecnológicas pressionam

[Automech]

Dívida portuguesa já não é aceite como colateral pela Clearnet
25.03.2011 - 14:38 Por PÚBLICO

A Clearnet deixou de aceitar obrigações portuguesas como colateral, na sequência dos cortes de rating efectuados pela Fitch e pela Standard & Poor’s.

A LCH Clearnet, que é a maior câmara de compensação e liquidação da Europa, actuando na cobertura de risco em operações de mercado, anunciou hoje no seu site que a dívida portuguesa vai deixar de integrar os seus cabazes de obrigações de países europeus.

A decisão torna-se efectiva a partir de segunda-feira e deve-se ao facto de a Standard & Poor’s terem ontem cortado o rating de Portugal em dois níveis, depois de a agência Fitch ter feito o mesmo.

Os cabazes de dívida da Clearnet, bem como de outras câmaras de compensação, servem como garantia colateral na negociação de "repos", ou seja na venda de activos com acordo de recompra.

Esta decisão de deixar de fora dos seus cabazes a dívida nacional é uma tentativa por parte da instituição de se proteger contra eventuais perdas decorrentes da reestruturação da dívida portuguesa.

No ano passado, a Clearnet foi uma das responsáveis pelo agravamento da situação irlandesa, ao aumentar as garantias necessárias para negociar a dívida do país, o que fez subir ainda mais as taxas de juro das obrigações irlandesas no mercado secundário.

http://economia.publico.pt/Noticia/divi ... lico.pt%29

[Mares]

ING: "Mercados já tratam dívida portuguesa como lixo"

O banco de investimento holandês ING diz que não seriam surpreendentes novos cortes de "rating" no futuro próximo, isto porque "os mercados já tratam a dívida portuguesa como lixo". "É difícil compreender a lógica desta crise política", diz o banco.
Depois dos cortes de “rating” por parte da Fitch e da S&P, o ING diz que “não resta alternativa a Portugal que não o recurso ao Fundo Europeu de Estabilização Financeira.

“O mercado já está a tratar as obrigações portuguesas como especulativas (“junk”), portanto são de esperar novos cortes de “rating”, diz o ING numa nota hoje emitida.

O banco de investimento comenta ainda que “é difícil compreender a lógica de uma crise política em Portugal”. Isto porque “pedir auxílio financeiro à UE e ao FMI vai implicar medidas de austeridade ainda mais duras, em termos de redução da despesa, aumentos de impostos e vendas de activos”.

Até ao recurso ao Fundo Europeu de Estabilização Financeira (FEEF), é de esperar também “um aumento dos ‘spreads’ na dívida portuguesa”.

http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=475725

ING não entende nada aqui da "malta"...

Com a próximidade do verão, o pessoal já está mais preocupado com a confirmação do destino de férias...

E vem estes dizer que nao nos entendem....

[Lion_Heart]

Portugal "pagará o que for preciso" para evitar pedido de ajuda antes das eleições

Portugal poderá equacionar um empréstimo bancário e “pagar aquilo que for preciso” para obter a liquidez que falta para os reembolsos de dívida de Abril, dizem fontes europeias citadas pela Dow Jones. O objectivo é aguentar até às eleições sem pedir ajuda, assegurando que o País não entre em insolvência em Junho.
Fontes oficiais citadas pela agência dizem que Portugal está a equacionar uma colocação privada de dívida (uma espécie de “bridge-loan”) com vista a reforçar a liquidez de forma a pagar os reembolsos de dívida de Abril.

O País já emitiu acima de 13 mil milhões de euros em dívida este ano, mas utilizou já cerca de 10 mil milhões de euros no reembolso de dívida de curto prazo. O que, mesmo conseguindo mais alguma liquidez de curto prazo que permita o reembolso dos 4,2 mil milhões de euros em Obrigações do Tesouro em Abril, o Estado fica com os cofres depauperados antes do reembolso de Junho (4,9 mil milhões de euros). E com a solvência em risco.

Uma fonte, citada pela Dow Jones, disse que “ainda não está reunida toda a liquidez necessária para Abril, mas o Governo está confiante de que é possível cumprir com esse reembolso”.

Caso o Ministério das Finanças não consiga ir ao mercado colocar dívida de curto prazo, um empréstimo bancário seria uma medida provisória que permitiria ganhar algum tempo para negociar um pacote de resgate com a UE e com o FMI, que os responsáveis pretendem que, a acontecer, venha só depois das eleições.

Mas é “inevitável” que a ajuda chegue antes do reembolso de dívida de Junho, sendo necessário ainda ter em conta o pagamento de cupões anuais e o financiamento do novo défice.

Ambas as fontes europeias citadas pela agência dizem que um resgate é “inevitável”, mas estão convencidas que é possível encontrar uma medida provisória que permita aguentar até às eleições.

“Toda a Zona Euro, incluindo Portugal, está convencida que um resgate a Portugal é inevitável. O valor rondaria os 80 mil milhões de euros. Mas nenhum político em Portugal quer ter o ónus de pedir o resgate antes das eleições, portanto querem esperar até depois das eleições”, disse uma das fontes.

In Negocios.pt

Sem comentários....

[pepi]

Que "lindas" yields e que "bonita" curva

Isso não é bem uma curva...

[migluso]

Que "lindas" yields e que "bonita" curva

Espero que a ajuda venha depressa... Estas taxas são insustentáveis há muito tempo.

[RiscoCalculado]

Que "lindas" yields e que "bonita" curva

[Lion_Heart]

A única forma de por este povo a perceber a gravidade da situação neste País e como os politicos são mentirosos é a seguinte:

Bastava por no Censos ou a Referedum a seguinte questão:

Cada um de vós (cidadãos Portugueses com 1 segundo de vida até ao segundo em que falecem devem (para além dos vossos créditos, empréstimos e etc etc.) 20.000 euros a Banca pois são fiadores do Estado Português. E este montante aumenta todos os anos com juros e mais crédito. Como gostariam de pagar este valor? Aceitamos cheque visado ou cash.

ps. Reservamos o direito de continuar a pedir mais dinheiro emprestado no seu nome, mais tarde daremos noticias.

[pepi]

http://www.bloomberg.com/video/67982122/

[Pata-Hari]

Pois agora é que o mercado da dívida vai mesmo começar a piorar...

[pepi]

Debate na Bloomberg sobre a dívida pública europeia:

http://www.bloomberg.com/video/67988918/

[migluso]

Uma análise ao eventual montante de ajuda a Portugal e as implicações que poderá ter na curva de rendimentos.

The main risk on the Portuguese curve is the front end as the market becomes anxious over coupon and redemptions, in a situation reminiscent of the Greek bailout concerns. The PGB curve has inverted on the 5s10s slope and we expect the curve to invert from 2y onwards

http://ftalphaville.ft.com/blog/2011/03 ... al-rescue/

[migluso]

Mas Migluso, há empresas que são deficitárias por natureza e que, muito provavelmente, devido ao serviço publico, nunca darão lucro.

Assumindo que esse serviço publico é mesmo indispensável, tu defendes a privatização, com a transferência anual antecipadamente contratualizada do respetivo défice exploração ou outra solução ?

Defendo a solução do utilizador pagador. As empresas devem cobrar o preço de mercado.

Àqueles que não podem pagar, o dinheiro dos contribuintes deve servir para os ajudar directamente, em vez de subsidiar todos os utilizadores e alimentar empresas ineficientes e que, por norma, prestam um serviço de baixa qualidade.

[Automech]

Mas Migluso, há empresas que são deficitárias por natureza e que, muito provavelmente, devido ao serviço publico, nunca darão lucro.

Assumindo que esse serviço publico é mesmo indispensável, tu defendes a privatização, com a transferência anual antecipadamente contratualizada do respetivo défice exploração ou outra solução ?

[migluso]

Totalmente de acordo, se é a melhor altura para o fazer? E que impacto vai ter na nossa situação, logo se verá.

O que é curioso, é que houve na praça algumas pessoas ( velhos do restelo, diziam ), que vêm advogando isso à vários Anos.

O que é preciso perceber, agora é o que vai acontecenter para reduzir estes défices?

1) Aumentar as taxas que se cobram no transporte de energia?
2) Aumentar o preço da energia?
3) Aumentar os passes, reduzindo as transferências sociais?
4) Reduzir o número de comboios / metros que passam, optimizando a energia consumida....

É que parar as grandes obras, não nos deixam endividar mais, mas o buraco já cá está.

Onde estão as medidas?

A melhor medida para a redução do défice e da dívida, mas também para começar a criar a base de um modelo económico sustentável e eficiente, seria a privatização das empresas públicas.

[careca79]

Totalmente de acordo, se é a melhor altura para o fazer? E que impacto vai ter na nossa situação, logo se verá.

O que é curioso, é que houve na praça algumas pessoas ( velhos do restelo, diziam ), que vêm advogando isso à vários Anos.

O que é preciso perceber, agora é o que vai acontecenter para reduzir estes défices?

1) Aumentar as taxas que se cobram no transporte de energia?
2) Aumentar o preço da energia?
3) Aumentar os passes, reduzindo as transferências sociais?
4) Reduzir o número de comboios / metros que passam, optimizando a energia consumida....

É que parar as grandes obras, não nos deixam endividar mais, mas o buraco já cá está.

Onde estão as medidas?

[Automech]

Ainda faltam as empresas municipais e as PPPs. Ontem alguém disse que o valor total acende a 120% do PIB (em contraste com os cerca 85% de dívida publica 'oficial').

É importante que isto seja reconhecido. Não adianta varrer a dívida para debaixo do tapete porque ela continua lá.

[JMHP]

É só o inicio do que vamos assistir e ser informados da nossa verdadeira situação que nos foi propositadamente escondida e camuflada:

INE vai passar a incluir o passivo acumulado por empresas como a Refer
Portugal forçado a corrigir dívida para valor acima dos 90 por


Cumprindo as regras definidas pelo Eurostat, o Instituto Nacional de Estatística vai, quando entregar a Bruxelas a notificação com as contas públicas oficiais, passar a incluir no perímetro das Administrações Públicas algumas empresas públicas com elevados passivos acumulados que antes não entravam nos cálculos do défice e da dívida. Isto significa que, a partir de 2010 e nos anos seguintes, o valor da dívida pública oficial vai dar um salto face aos números até aqui projectados pelo Governo.

Fonte oficial do INE confirma que a lista de entidades que integram as Administrações Públicas vais ser actualizada, mas remete para o dia de entrega da notificação essa informação. Segundo apurou o PÚBLICO, em causa está a inclusão nas contas públicas de mais duas ou três empresas, sendo que a Refer é uma delas.

Por si só, a inclusão da empresa que gere a infra-estrutura ferroviária vai colocar a dívida pública acima dos 90 por cento do PIB já este ano. O passivo da Refer no final de 2010 ascende a 6031,4 milhões de euros, cerca de 3,5 pontos percentuais do PIB. Na proposta de PEC do Governo, que ainda não leva em conta estas alterações, a dívida pública estimada é de 82,4 por cento para 2010 e de 87,9 por cento para 2011. Ou seja, com as contas já corrigidas, o valor da dívida será de pelo menos 91,4 por cento, podendo ser bastante mais alto se, por exemplo, se verificar a inclusão dos metros de Lisboa e Porto, que em conjunto têm passivos de cerca de mais de 6000 milhões de euros.

Os défices de 2010, deste ano e dos próximos, também vão sair afectados. A partir do momento em que estas empresas passam a estar incluídas no perímetro das Administrações Públicas, os seus resultados líquidos passam a contar para o défice público. Ainda não foram divulgadas as contas de 2010 da maior parte das empresas públicas (incluindo a Refer), mas estas entidades apresentam, normalmente, prejuízos. Em 2008 e 2009, a Refer registou resultados negativos de 181,5 e 112,6 milhões de euros, respectivamente. Em 2009, esta empresa, a CP, os metros de Lisboa e Porto e a Carris apresentaram prejuízos de 658,4 milhões de euros.

Não são os aumentos de capital realizados nestas empresas que estão em causa nas alterações negociadas entre o INE e o Eurostat. As dotações de empresas deficitárias já eram contabilizadas no défice e, em 2010, não ocorreu sequer qualquer operação desse tipo.

A afectar de forma muito significativa o défice de 2010 estará também o registo das imparidades do BPN que ascende a 1,1 por cento do PIB. O objectivo de 7,3 por cento definido pelo Governo está assim comprometido.

Ontem, no parlamento, o ministro das Finanças, Teixeira dos Santos criticou as alterações realizadas, dizendo que "a introdução "a posteriori" de algumas empresas de transportes nesse perímetro é o mesmo que mudar o marcador depois do jogo".

No entanto, a inclusão de novas empresas no universo da dívida acontece em cumprimento de regras há muito definidas. No sistema europeu de contas, para que as empresas detidas pelo Estado não contem para o défice é preciso que as suas receitas próprias superem 50 por cento dos custos. Foi esta condição que as empresas visadas terão deixado de cumprir. Já em 2009, o INE tinha passado a inclui a RTP, a EDIA e centenas de empresas públicas locais e regionais no perímetro das Administrações Públicas.

http://economia.publico.pt/Noticia/portugal-forcado-a-corrigir-divida-para-valor-acima-dos-90-por-cento-do-pib_1486528

[careca79]

Miguel Relvas: "Juros da dívida vão corrigir"

Os juros da dívida de Portugal estão em forte alta, depois do pedido de demissão de José Sócrates. Fixaram já novos máximos, mas o secretário-geral do PSD acredita que a alta das taxas “vai ser corrigida ao longo do dia”.

“Infelizmente, [os juros da dívida nacional] têm estado a subir ao longo dos últimos três meses e com estabilidade política”, afirmou Miguel Relvas, em declarações proferidas esta manhã na TSF.

Mas, “acredito que ao longo do dia serão corrigidos”, afirmou o responsável do PSD, quando questionado sobre a expectativa para a evolução das taxas que estão a ser exigidas pelos investidores, no mercado secundário, para financiar a dívida de Portugal.

Os juros das Obrigações do Tesouro atingiram já hoje novos máximos desde a entrada de Portugal na Zona Euro. Nos prazos mais curtos, assiste-se a subidas na ordem dos 30 e 40 pontos. A taxa a 5 anos está nos 8,366% e a 10 anos avança 8 pontos para 7,711%.

http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=475393

Como é que este Sr. consegue fazer esta afirmação? Está a apostar que o dia em Bruxelas corra bem? É algum oráculo?

É o problema deste país, toda a gente fala para os meios de comunicação, economistas, não economistas, toda a gente sabe.

Nós, anónimos, não temos responsabilidades e podemos mandar as nossas postas aqui no fórum, com mais ou menos conhecimento, agora, estas pessoas deviam reservar-se, hoje então deveria se um dia de reserva nacional aos bitaites....

[newtrade]

Entretanto o juro a 5 anos está praticamente nos 8.4%

[carf2007]

Lá está ele a vitimizar-se !!!

[Tridion]

Dá uma espreitadela aqui:

http://caldeiraodebolsa.jornaldenegocio ... &js_link=1

Por falar nisso, onde anda o especialista do Caldeirão em OT's e CT's, o mais_um?

Era interessante ler a opinião dele relativamente aos acontecimentos actuais...

Ele deixou o caldeirão, julgo que por divergências com os ou o moderador do forum...

A sério? Pensava que aqui eramos mais evoluídos que o parlamento, que apesar das divergências conseguia-se debater livremente ideias e argumentos, sendo isso um dos pontos fortes do caldeirão...mas afinal aqui também somos a imagem do País

[Sr_SNiper]

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Por falar nisso, onde anda o especialista do Caldeirão em OT's e CT's, o mais_um?

Era interessante ler a opinião dele relativamente aos acontecimentos actuais...

Ele deixou o caldeirão, julgo que por divergências com os ou o moderador do forum...

[pvg80713]

e as taxas a subir ! eu estou a ver a dos 10 anos e está em máximos !

[Tridion]

Dá uma espreitadela aqui:

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Por falar nisso, onde anda o especialista do Caldeirão em OT's e CT's, o mais_um?

Era interessante ler a opinião dele relativamente aos acontecimentos actuais...

[Automech]

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