[off-topic] - Censos
Elias Escreveu:pvg80713 Escreveu:em nenhuma das perguntas a que respondi, vi qualquer interesse ........
mais dinheiro mandado fora.
Já agora para ti o que seriam perguntas com interesse?
como caracteriza a sua felicidade ?
defina as suas principais dificuldades : saude, dinheiro, trabalho
a sua vida em termos de afectos, com o conjuge filhos pais amigos....
defina com alguma clareza a sua situação financeira e patrimonial.
defina a sua situação profissional.
por exemplo...
demorei meia duzia de segundos a pensar em coisas que podem ser importantes os politicos pensarem, ou mesmo os Portugueses pensarem.
mas concluo da tua observação que com as perguntas a que respondeste vai ser possível ao país saber coisas importantes... eu não vejo isso...
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radiohead Escreveu:Pegando num exemplo. Temos o concelho A com 100k's habitantes e taxa de natalidade de 1.3 e o concelho B - vizinho - com 70k's habitantes e 1.0 taxa de natalidade. Chega ai o FMI e decide que um dos hospitais que existe num desses concelhos terá que ser absorvido pelo outro. Um burocrata sentando no Min Saúde olha para os censos e decide que o hospital do concelho B será extinto e os seus recursos absorvidos pelo hospital do concelho A. agora imagina - imagina! - que o hospital do concelho A era gerido de forma miserável, tinha listas de esperas gigantes, listas de reclamações intermináveis, tempos de espera enormes, recursos gastos em motoristas e outros privilégios para o conselho de administração sobre-dimensionado, rácios de intervenções/médico diminutos, recursos gastos em horas extra que só eram atribuidas por falta de organização, controlo e compradio, etc, etc. Por sua vez o hospital do concelho B era gerido de forma profissional, com eficácia, optimizando os recursos existentes e tendo o utente no centro das suas preocupações.
Qual a utilidade da informação obtida nuns censos para este tipo de tomada de decisão e que não poderia ser obtida de outra forma?
Entendo naturalmente o teu objectivo de ilustrar um ponto. Mas o exemplo parece-me tão irrealista, que a utilidade do exercício se perde por completo. Eu não creio que alguma vez um Hospital vá ser encerrado por um burocrata exclusivamente com base na informação obtida num recenseamento. Portugal não é formado por pessoas assim tão quadradas e de resto um processo como esse é demasiado complexo e envolve demasiadas pessoas para ser tomado de forma tão ligeira...
radiohead Escreveu:Tecnicamente, tens toda a razão. Deixo-te apenas com uma interrogação. Porque achas que a Constituição proíbe - e bem, na minha opinião, embora essa restrição possa, infelizmente, ser contornada - que aos cidadãos seja atribuído um número único? Não seria mais eficaz atribuir um número único a todo o indíviduo de forma a centralizar a informação? No entanto a Constituição proíbe-o...porque será?
O que eu acho francamente é que isso é um disparate da nossa Constituição que não está lá a fazer nada...
Quanto ao resto, é demasiado complexo estar a responder-te ponto a ponto. Existem questões onde as nossas visões se tocam e outras onde se distanciam...
A título de exemplo, eu concordo que o Estado, de certa forma, "sufoca" o cidadão (ainda que possivelmente por razões não totalmente coincidentes com as tuas). Em todo o caso, não creio de todo que o recenseamento em si desempenhe aqui algum papel particularmente relevante. Por exemplo, preocupa-me bastante mais o excesso de regulamentação, que acaba travando a iniciativa, a criatividade, da capacidade produtiva e da perda de qualidade de vida em que se acaba por traduzir.
Em contraposição, se bem entendi, vês como negativo a perda de carácter de para-poder da Igreja, algo que eu considero que vai totalmente no sentido correcto.
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
MarcoAntonio Escreveu:O princípio de que devemos conhecer o objecto sobre o qual actuamos - que é efectivamente o princípio que está em causa - é para mim um princípio auto-evidente.
Mas eu estou inteiramente disponível e até curioso para ouvir a tua explicação de que não é...
Defendendo tu um Estado de Direito, se bem entendo, não considerarás tu que é uma necessidade elementar dispor de ferramentas que proporcionem um conhecimento aprofundado sobre a população e sua condição a que se vai, inerentemente, impor regras e leis?
MarcoAntonio Escreveu:radiohead Escreveu:Inoportuno? Depende de quem estiveres a falar...Se for das pessoas não me parece. Para os burocratas sem duvida é muito cómodo.
É inoportuno para todos os envolvidos: os utentes (que lá vão para obter outro tipo de serviços) e os prestadores de serviços (que foram formados para prestar outro tipo de serviço).radiohead Escreveu:Mas a eficácia não é um valor absoluto. Senão podes executar todos os idosos e resolves de uma forma muito eficaz o problema da segurança social
Tinha eu entendido que tu reconhecias utilidade na informação, apenas que entendias que ela já existia e que já existiam condições para ser devidamente tratada nos restantes organismos. Queres clarificar melhor o teu ponto afinal para que percebamos que medida de eficácia ou que carácter de valor estás a querer aqui introduzir?
Os exemplos hiperbólicos não contribuem grandemente para esclarecimento da tua posição...
Bom relativamente a esta questão da recolha de informação e utilidade da mesma acho que não me fiz entender muito bem. Até porque isto interessa-me porque trabalho directamente com este tipo de questões.
Eu não defendi que sejam feitos "censos" ou inquéritos coercivos sobre os utentes, em qualquer serviço do Estado. A questão do "conhecimento" pode ser resolvida recorrendo em grande parte à informação proveniente dessas unidades e efectuando o "benchmarking" do mesmo. O fluxo é muito simples, os dados gerados pelos sistemas dessas unidades, contextualizados, geram informação que por sua vez, tratada, combinada, agregada, gera conhecimento/compreensão do mesmo. Atrevo-me a dizer que não te passa pela cabeça a quantidade de "conhecimento" (através de métricas de negócio, análises, data mining, etc.) que pode ser obtido através apenas dos sistemas transaccionais/operacionais das unidades. De qualquer forma convido-te humildemente a apronfundares alguns conceitos sobre "business intelligence" (sistemas de apoio à decisão). Para decisores que se encontrem num nível acima dessas unidades, terão que se preocupar em garantir que, na comparação entre unidades, estão em jogo os mesmos indicadores, a mesma granularidade de informação, etc. O tipo de informação que pode ser obtido através de um recenseamento compulsivo da população poderá enriquecer alguma coisa a informação, mas não será, de todo, a mais útil comparativamente à informação obtida especificamente das unidades, já para não falar que pode ser obtida através de outras fontes...
Pegando num exemplo. Temos o concelho A com 100k's habitantes e taxa de natalidade de 1.3 e o concelho B - vizinho - com 70k's habitantes e 1.0 taxa de natalidade. Chega ai o FMI e decide que um dos hospitais que existe num desses concelhos terá que ser absorvido pelo outro. Um burocrata sentando no Min Saúde olha para os censos e decide que o hospital do concelho B será extinto e os seus recursos absorvidos pelo hospital do concelho A. agora imagina - imagina! - que o hospital do concelho A era gerido de forma miserável, tinha listas de esperas gigantes, listas de reclamações intermináveis, tempos de espera enormes, recursos gastos em motoristas e outros privilégios para o conselho de administração sobre-dimensionado, rácios de intervenções/médico diminutos, recursos gastos em horas extra que só eram atribuidas por falta de organização, controlo e compradio, etc, etc. Por sua vez o hospital do concelho B era gerido de forma profissional, com eficácia, optimizando os recursos existentes e tendo o utente no centro das suas preocupações.
Qual a utilidade da informação obtida nuns censos para este tipo de tomada de decisão e que não poderia ser obtida de outra forma?
Este tipo de exemplos poderia ser multiplicado para todos os tipos de serviços prestados pelo Estado.
MarcoAntonio Escreveu:radiohead Escreveu: Mas esse é precisamente o ponto. Porque querem centralizar, concentrar toda a informação em quem já tem tanto poder?
Se a informação não estiver acessivel e centralizada, não pode ser utilizada de forma eficaz e torna-se uma perda de tempo e de recursos.
Tecnicamente, tens toda a razão. Deixo-te apenas com uma interrogação. Porque achas que a Constituição proíbe - e bem, na minha opinião, embora essa restrição possa, infelizmente, ser contornada - que aos cidadãos seja atribuído um número único? Não seria mais eficaz atribuir um número único a todo o indíviduo de forma a centralizar a informação? No entanto a Constituição proíbe-o...porque será?
Mas...deixemo-nos de rodeios. O problema aqui é o Estado.
Eu não entendo - é a minha opinião - que a "Civilização" esteja a "evoluir", a "progredir" e todas essas palavras que os políticos gostam de utilizar. Em termos técnicos está-o indiscutivelmente. Mas em termos "civilizacionais", a forma como nos relacionamos, a forma como vimos, tratamos e respeitamos o "outro"...acho que estamos a regredir.
Em primeiro lugar, em termos genéricos, para podermos viver em liberdade, há uma condição base que não pode deixar de existir. O "poder" - de influência, de socialização, de "educação" no sentido mais profundo do termo, etc - não pode estar concentrado numa única entidade. Deve estar disperso por várias de forma a que os valores e interesses de cada uma se contra-balancem e equilibrem. E foi isso que aconteceu durante muito tempo, com várias entidades a concorrer entre si para a influência dos valores dos indivíduos e estou-me a referir concretamente à Família, Igreja, Estado e também a outras formas de organização e associação que nascem livre e espontâneamente.
Ora, o que assistimos hoje em dia, particularmente em "Estados" mais desenvolvidos como a UE, governo federal americano, é a uma hipertrofia do Estado, que tenta esmagar, controlar e condicionar, não só as formas tradicionais de socialização (igreja, familia) como as formas mais expontâneas, criando regulações, "incentivos" e legislação para tudo e mais alguma coisa.
O Estado hoje em dia - e isto não é opinião, é factual - tenta "proibir" e "obrigar" os indíviduos a serem, estarem e comportarem-se como o Estado (ou melhor dizendo, os indíviduos que se apoderam desse instrumento) quer que eles sejam, estejam ou comportem. Inclusivamente - e isto é que é muito grave - indíviduos cujas acções e valores não colidem com a liberdade e vida de outros indivíduos. E esta febre de controlo do Estado alastra-se a todos os domínios, desde o que comemos, como nos fazemos transportar, etc, etc. Dizes-me "é democracia, é a maioria"...e então? As pessoas não tem direito a ter um comportamento que não seja "bem visto", ou "aprovado" pela maioria? O que a História nos mostra é que as "maiorias" muitas vezes tiveram e têm valores e pensamentos errados, desumanos e atrozes. O que a História nos mostra é que as "maiorias" são facilmente manipuladas pelos agentes que se apoderaram ou pretendiam apoderar-se do Estado.
O que nos leva à segunda questão, podemos confiar no Estado?
O que assistimos hoje em dia é que o Estado é povoado por burocratas e controlado por políticos. Ou seja, povoado por homens sem rosto, sem "accountability" que rápida e servilmente se pôem ao serviço dos próximos donos do Estado, que por sua vez facilmente cai na mão de demagogos, aldrabões e pantomineiros (preciso dar exemplos?). Antes do "bem comum", os seus interesses são governar-se, manter-se, reproduzir-se, alargar influências e satisfazer "os seus". Como dizia uma destas personagens, que andou a governar-se aqui na tugolândia: "Para os amigos tudo, para os inimigos nada, para os restantes - cumpra-se a Lei".
E toda esta voracidade, toda esta mentira, toda esta loucura criou uma entidade que quase já não conhece limites nos seus tentáculos. Tudo alcança e tudo à sua volta seca.
Esta voracidade do Estado criou um instrumento que - na melhor das hipóteses, e é ao que assistimos actualmente - serve como forma de extorsão de um conjunto de indivíduos sobre outros e - na pior das hipóteses - pode cair nas mãos de fanáticos e tornar-se num instrumento formidável de coerção sobre outros indivíduos. (Peço desculpa por voltar aos exemplos hiperbólicos, mas apesar de tudo tornam-se de mais simples e rápida compreensão) A Alemanha Nazi não foi criada por extra-terrestres, foi feita por homens de carne e osso que procuravam alcançar o bem comum da maioria. A URSS foi criada por homens de carne e osso que procuravam alcançar a felicidade, justiça e paz entre os povos.
Que direito tem o Estado de saber se eu estava em casa no dia 21 de Março às 00:00? Que direito tem o Estado - estes agentes do Estado - de saber o NOME das pessoas se encontravam na minha residência no dia 21 de Março às 00:00 e não regressaram à sua residência até às 12:00? Este Estado, estes agentes são os mesmos que numa pergunta convidam as pessoas a mentir relativamente à sua situação profissional, para não ficarem mal vistos na fotografia estatística. Para que as pessoas não descubram os resultados da sua incompetência e da sua inutilidade. Houve ai alguém que falou em chicos-espertos...querem maior chico-espertice que esta? Ainda hoje...vi nas notícias que o presidente da Guatemala se ia divorciar da mulher para que esta pudesse concorrer às eleições presidenciais, contornando a constituição!
Terceira questão. Pode-se afirmar que um instrumento como o Censos é "bom" para o Estado? Que melhora a sua eficácia? Absolutamente. Mas melhora a eficácia de uma entidade que já é praticamente omnipresente, omnisciente e omnipotente. E isso para mim é "mau". Este é o último reduto da minha argumentação, e daqui não saio.

Última questão.
Podes afirmar que o "Estado" é bom porque providencia um conjunto de serviços à comunidade: Saúde, Educação, Solidariedade Social. Ora, há aqui dois pontos importantes.
O primeiro é que o Estado não "dá" nada a ninguém. Primeiro tira coercivamente a todos. Depois distribui como os agentes do Estado acham mais conveniente ou áqueles que tiveram mais força para os influenciar.
Em segundo lugar o Estado não é monopolista da Saúde, da Educação, da Solidariedade, etc. Não foi o Estado que inventou a "Saúde", a "Educação" e a "Solidariedade". Estas já existiam antes deste, existem hoje para além deste e continuariam a existir caso o Estado deixasse de os providenciar, por uma razão muito simples e que sei que compreenderás: têm mercado. As pessoas procuram estes serviços.
A "Educação", ou o "Saber", não foi inventado pelo Estado, nos mosteiros da Idade Média já havia preocupação em transmitir e disseminar o Saber. Se o Estado deixasse de providenciar este serviço, a instituição "Escola" não desaparecia.
A "Saúde", ou Medicina, não foi inventada pelo Estado, foram indivíduos altruístas, curiosos e experimentalistas que a desenvolveram.
Não foi o Estado que inventou a solidariedade: sempre existiu nas famílias, nas comunidades locais, realizada por mecenas, por religiosos, etc.
O problema é que as pessoas estão tão habituadas a que o pai Estado trate de tudo, que abdicaram de - livre e expontaneamente - associar-se, empreender, arriscar, realizar-se.
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radiohead Escreveu:Eu sou todo a favor de projectos empresariais, atenção...agora obrigarem as pessoas a colaborar não me parece muito correcto, não sei
Então experimenta precisares de informação para montar um negócio, para pensares no desenvolvimento de um produto ou para selecionares uma localização (só para dar três exemplos), e logo vês a trampa de país que tens em matéria de informação.
A informação é algo crucial hoje em dia em termos económicos (e não só) e o incomodo que as pessoas têm em preencher o Censos representa muito pouco, quando comparado com os benefícios total em termos de sociedade.
Eu percebo perfeitamente que te chateie preencher o questionário (ao fim e ao cabo são 10 minutos chatos em que te fazem perguntas que não queres responder).
E também percebo que não consigas ver a sua utilidade, para além do mero papel ou formulário que estás a preencher (não és obrigado a perceber). Já será mais estranho que, perante várias respostas neste tópico, não te suscite pelo menos o benefício da dúvida.
Se o Brasileiro te causou confusão tens aqui o americano:
"Uses of census data
Many federal, state, local and tribal governments use census data to:
* Decide the location of new housing and public facilities,
* Examine the demographic characteristics of communities, states, and the USA,
* Plan transportation systems and roadways,
* Determine quotas and creation of police and fire precincts, and
* Create localized areas for elections, schools, utilities, etc.
Businesses
Business also has many uses for census data, as listed;
* Forecast future product demand,
* Determine site locations for expansion/new business,
* Determine future need for nursing homes, day care centers, hospitals, etc.,
* Clarify if they are employing a representative workforce.[1]"
http://en.wikipedia.org/wiki/United_Sta ... ensus_data
No man is rich enough to buy back his past - Oscar Wilde
As informações estatísticas são tão importantes para caracterizar um País que a Fundação Francisco Manuel dos Santos tem como objectivo agregar e tratar a informação dispersa pelos diferentes ministérios, porque acha desta forma está a contribuir para o aumento da competetividade do País.
http://www.pordata.pt
http://www.pordata.pt
radiohead Escreveu:Inoportuno? Depende de quem estiveres a falar...Se for das pessoas não me parece. Para os burocratas sem duvida é muito cómodo.
É inoportuno para todos os envolvidos: os utentes (que lá vão para obter outro tipo de serviços) e os prestadores de serviços (que foram formados para prestar outro tipo de serviço).
radiohead Escreveu:Mas a eficácia não é um valor absoluto. Senão podes executar todos os idosos e resolves de uma forma muito eficaz o problema da segurança social
Tinha eu entendido que tu reconhecias utilidade na informação, apenas que entendias que ela já existia e que já existiam condições para ser devidamente tratada nos restantes organismos. Queres clarificar melhor o teu ponto afinal para que percebamos que medida de eficácia ou que carácter de valor estás a querer aqui introduzir?
Os exemplos hiperbólicos não contribuem grandemente para esclarecimento da tua posição...
radiohead Escreveu: Mas esse é precisamente o ponto. Porque querem centralizar, concentrar toda a informação em quem já tem tanto poder?
Se a informação não estiver acessivel e centralizada, não pode ser utilizada de forma eficaz e torna-se uma perda de tempo e de recursos.
radiohead Escreveu: O Estado já é uma entidade tão esmagadora face aos indivíduos e ainda lhe querem dar mais poder?
"O Poder absoluto corrompe absolutamente"![]()
O ponto aqui é o Estado e não o Censos.
Não nego que a informação pode ser instrumentalizada de forma negativa. Nem afirmo que não existem riscos. Mas, não considero de todo que o carácter de uma recolha de informação do Censos nem tão pouco a forma de Estado com que convivemos constituam aqui um real e iminente perigo. Preocupar-me-ia mais a incapacidade acrescida do Estado por ausência de informação...
Respeito a tua opinião e compreendo o teu ponto de vista neste ponto. Mas fazemos dramaticamente diferentes avaliações do risco envolvido.
radiohead Escreveu:Sujeito a invasões de privacidade? Não me parece. A informação não "desaparece" do outro lado. É duplicada, portanto duplicam os riscos.
Aqui, obviamente parece-te mal.
O que está em questão é a metodologia: se o recenseamento for feito via Hospitais, Escolas, Tribunais, etc os riscos de invasão de privacidade e abuso de informação são n vezes superiores, não só pela sobreposição inevitável de recolha de informação por diferentes organismos como pelo número individuos e entidades que terão acesso à informação ao longo da cadeia.
Obviamente, o procedimento centralizado é o que melhor te protege no caso do teu interesse no direito à privacidade.
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Os censos são instrumentos importantíssimos na definição de políticas, talvez o mais importante e que diga alguma coisa aos caldeirista é sustentabilidade da segurança social.
Sem estes recenciamentos seria impossível prever a população jovem/activa/reformada para as próximas décadas e com isso garantir a sustentabilidade das reformas e pensões.
Outra utilização muito importante é o dimensionamento de equipamentos e infra-estruturas com base na evolução da população, como escolas, hospitais, redes de saneamento ou abastecimento de água.
Nos censos de 2001 foram recenseados a data de construção do edificado, o que permite simular catástrofes naturais e ter uma ideia dos níveis de destruição e o número de vitimas.
Basicamente é uma manancial de informação que dá para muita coisa...
Se quiserem ter um País mais bem gerido respondam o melhor possível aos Censos, porque muito do planeamento da administração central/local baseia-se nos dados dos censos.
Sem estes recenciamentos seria impossível prever a população jovem/activa/reformada para as próximas décadas e com isso garantir a sustentabilidade das reformas e pensões.
Outra utilização muito importante é o dimensionamento de equipamentos e infra-estruturas com base na evolução da população, como escolas, hospitais, redes de saneamento ou abastecimento de água.
Nos censos de 2001 foram recenseados a data de construção do edificado, o que permite simular catástrofes naturais e ter uma ideia dos níveis de destruição e o número de vitimas.
Basicamente é uma manancial de informação que dá para muita coisa...
Se quiserem ter um País mais bem gerido respondam o melhor possível aos Censos, porque muito do planeamento da administração central/local baseia-se nos dados dos censos.
radiohead Escreveu:Então e...já "Lá" chegamos? Chegámos ao Fim da História? Ao Fim dos Tempos? Atingimos a Perfeição? O Nirvana? Estamos no Pináculo da Civilização?
Tens consciência que podias dizer que a escravatura se manteve e fortaleceu, sobrevivendo ao teste do tempo, se estivesses à uns poucos de séculos atrás, ou o mesmo de campos de concentração se estivesses à pouco mais de meio século atrás.
Isso não me parece um argumento muito sólido. Quem é que te disse que as perguntas do Census português não vão ser dadas nas salas de aula - daqui a 2 séculos - como "Crimes contra a Humanidade"?
(1) É possível e plausível que no futuro, comportamentos que hoje aceitamos, venham a ser vistos como negativos;
(2) O meu propósito foi mostrar-te que o recenseamento não é uma criação moderna (como resposta à tua alusão "Estado dos direitos dos indíviduos"; o recenseamento é uma instituição do mundo civilizado em geral;
(3) O paralelismo com a escravatura foi estabelecido por ti, eu limitei-me a mostrar-te o não paralelismo existente que mostra claramente que hoje, o Homem tem entendimentos bem diferentes sobre essas duas instituições e que (até agora) o recenseamento passou o teste do tempo.
Tu pareces ter entendido que eu disse em parte alguma que o recenseamento é correcto porque os Romanos já o faziam. Eu não disse tal coisa em parte nenhuma e já te expliquei no post anterior o que é que te quis transmitir. Como não te posso obrigar a entenderes o que disse e transmiti, não vou explicar terceira vez...
radiohead Escreveu:Ok, "parece-me absurdo" é realmente um argumento que eu posso rebater à vontade: o teu raciocínio parece-me duplamente absurdo.
O princípio de que devemos conhecer o objecto sobre o qual actuamos - que é efectivamente o princípio que está em causa - é para mim um princípio auto-evidente.
Mas eu estou inteiramente disponível e até curioso para ouvir a tua explicação de que não é...
Defendendo tu um Estado de Direito, se bem entendo, não considerarás tu que é uma necessidade elementar dispor de ferramentas que proporcionem um conhecimento aprofundado sobre a população e sua condição a que se vai, inerentemente, impor regras e leis?
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
AutoMech Escreveu:radiohead Escreveu:A sociedade em geral também usa as informações do censo:
- O para escolher onde instalar suas fábricas, supermercados, shopping centers, escolas, cinemas etc.;
Olha, aqui está uma utilização mui nobre para um inquérito obrigatório...publicidade
Publicidade é o único que te ocorre quando alguém se socorre de dados estatísticos, como o do Censos, para avaliar projetos empresariais ?
Eu sou todo a favor de projectos empresariais, atenção...agora obrigarem as pessoas a colaborar não me parece muito correcto, não sei

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MarcoAntonio Escreveu:Sería bem mais inoportuno, ineficaz, difícil de centralizar e organizar e sujeito a invasões de privacidade (!) se tal recenseamento fosse disperso por tudo o que é organismo. Não concordas?
Inoportuno? Depende de quem estiveres a falar...Se for das pessoas não me parece. Para os burocratas sem duvida é muito cómodo.
Ineficaz? Sem dúvida, tens toda a razão. Mas a eficácia não é um valor absoluto. Senão podes executar todos os idosos e resolves de uma forma muito eficaz o problema da segurança social

Difícil de centralizar? Absolutamente. Mas esse é precisamente o ponto. Porque querem centralizar, concentrar toda a informação em quem já tem tanto poder? O Estado já é uma entidade tão esmagadora face aos indivíduos e ainda lhe querem dar mais poder? "O Poder absoluto corrompe absolutamente"

Sujeito a invasões de privacidade? Não me parece. A informação não "desaparece" do outro lado. É duplicada, portanto duplicam os riscos.
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pvg80713 Escreveu:em nenhuma das perguntas a que respondi, vi qualquer interesse ........
mais dinheiro mandado fora.
Vamos lá ver se eu entendi: tu estás a ser pago para analisar os dados e é esse dinheiro que está a ser mandado fora?
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
MarcoAntonio Escreveu:radiohead Escreveu:E?
E quero mostrar-te que não é uma ideia brilhante dos Estados modernos mas um princípio sólido que é aplicado há milénios.radiohead Escreveu:Também reconheciam a utilidade de utilizar população escrava, entre outras...
Algo que não passou o teste do tempo, ao contrário do recenseamento. Enquanto um é um indício de civilização e humanização, o outro é precisamente o inverso. Um manteve-se e fortaleceu-se como instituição enquanto fomos evoluindo. O outro foi abandonado/abolido!
Então e...já "Lá" chegamos? Chegámos ao Fim da História? Ao Fim dos Tempos? Atingimos a Perfeição? O Nirvana? Estamos no Pináculo da Civilização?
Tens consciência que podias dizer que a escravatura se manteve e fortaleceu, sobrevivendo ao teste do tempo, se estivesses à uns poucos de séculos atrás, ou o mesmo de campos de concentração se estivesses à pouco mais de meio século atrás.
Isso não me parece um argumento muito sólido. Quem é que te disse que as perguntas do Census português não vão ser dadas nas salas de aula - daqui a 2 séculos - como "Crimes contra a Humanidade"?
MarcoAntonio Escreveu:radiohead Escreveu:Diz-me uma
De uma forma geral é relevante para todas...
O que eu teria franca dificuldade em expôr e sustentar, seria a filosofia de uma gestão socio-política de um país onde não se conhece a população.
Isso é que eu teria dificuldade em sustentar e parece-me absurdamente ridículo como princípio.
Ok, "parece-me absurdo" é realmente um argumento que eu posso rebater à vontade: o teu raciocínio parece-me duplamente absurdo.

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Epá, o radiohead, realmente dá para perceber porque é que isto é uma coisa muito estranha para ti...
O trabalho do Ministério da Educação não é estudar onde os meninos (e graúdos) nascem, onde moram e quantos kilómetros tiveram de se deslocar para chegar ao estabelecimento de ensino que frequentam.
Para isso existe um INE!
Recolhe-se informação de uma Escola ou de um Hospital?
Concerteza que sim, mas não constitui um recenseamento completo da população e ainda bem.
Sería bem mais inoportuno, ineficaz, difícil de centralizar e organizar e sujeito a invasões de privacidade (!) se tal recenseamento fosse disperso por tudo o que é organismo. Não concordas?
Os tugas realmente até têm tendência para esse desenrascanço desorganizado. Mas por uma vez (pelo menos nesta coisa dos Censos) deixa-nos alinhar pelos paises desenvolvidos e organizados!


radiohead Escreveu:Esta informação já deveria existir em cada ministério, afinal é para isso é que os brasileiros os sustentam. O Min Saúde não tem dados sobre a afluência aos Hospitais? Não tem dados sobre os tempos de respostas? Não têm dados sobre os tempos de espera? O Min Educação não tem dados sobre o número de alunos/escola/turma? O governo ou Estados ou munícipios não tem dados sobre a Habitação? O Min Transportes não sabe onde têm estradas e se são mt utilizadas?
O trabalho do Ministério da Educação não é estudar onde os meninos (e graúdos) nascem, onde moram e quantos kilómetros tiveram de se deslocar para chegar ao estabelecimento de ensino que frequentam.
Para isso existe um INE!
Recolhe-se informação de uma Escola ou de um Hospital?
Concerteza que sim, mas não constitui um recenseamento completo da população e ainda bem.
Sería bem mais inoportuno, ineficaz, difícil de centralizar e organizar e sujeito a invasões de privacidade (!) se tal recenseamento fosse disperso por tudo o que é organismo. Não concordas?
Os tugas realmente até têm tendência para esse desenrascanço desorganizado. Mas por uma vez (pelo menos nesta coisa dos Censos) deixa-nos alinhar pelos paises desenvolvidos e organizados!

FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
radiohead Escreveu:A sociedade em geral também usa as informações do censo:
- O para escolher onde instalar suas fábricas, supermercados, shopping centers, escolas, cinemas etc.;
Olha, aqui está uma utilização mui nobre para um inquérito obrigatório...publicidade
Publicidade é o único que te ocorre quando alguém se socorre de dados estatísticos, como o do Censos, para avaliar projetos empresariais ?

No man is rich enough to buy back his past - Oscar Wilde
Tive que vender tudo e agora vivo debaixo da ponte... sou obrigado a responder a estes censos?
Os sem-abrigo também são recenseados.Logo pela manhã do dia 21/Março os recenseadores foram aos locais onde presumivelmente se encontravam os sem-abrigo, e recensearam-os no local onde dormiram.
radiohead Escreveu:Pergunto-me como é possível que praticamente ninguém se insurja contra esta violação primária por parte do Estado dos direitos dos indíviduos a viverem a sua vida sem serem importunados por estes torquemadas de pacotilha.
Ainda bem que pessoas como tu são uma minoria.Na distribuição e em 324 alojamentos, tive 3 recusas.Estavamos desgraçados se todos fossem como tu.
- Mensagens: 210
- Registado: 23/2/2008 0:35
Qual a utilidade dos censos?
O censo serve para que cada um possa conhecer melhor o país, os estados e os municípios. Com as informações do recenseamento, o Governo poderá, por exemplo:
- Identificar os locais onde é mais importante investir em saúde, educação, habitação, transportes etc.;
Esta informação já deveria existir em cada ministério, afinal é para isso é que os brasileiros os sustentam. O Min Saúde não tem dados sobre a afluência aos Hospitais? Não tem dados sobre os tempos de respostas? Não têm dados sobre os tempos de espera? O Min Educação não tem dados sobre o número de alunos/escola/turma? O governo ou Estados ou munícipios não tem dados sobre a Habitação? O Min Transportes não sabe onde têm estradas e se são mt utilizadas?
- Descobrir lugares que necessitam de programas de incentivo ao crescimento econômico, como instalação de pólos industriais;
"Descobrir"? Ainda vão "descobrir"? Vão por um burocrata a "descobrir" lugares no mapa para estoirar mais uns milhões? LOL
- O distribuir melhor o dinheiro público, dos Fundos de Participação dos Estados e dos Municípios.
Realmente podem falar muito em distribuir melhor o dinheiro público...
A sociedade em geral também usa as informações do censo:
- O para escolher onde instalar suas fábricas, supermercados, shopping centers, escolas, cinemas etc.;
Olha, aqui está uma utilização mui nobre para um inquérito obrigatório...publicidade
- O para conhecer melhor os trabalhadores brasileiros - quem são, o que fazem, como moram etc. Essa informação é muito importante para os sindicatos, associações profissionais e entidades de classe;
Aqui está outra utilização nobre para um inquérito obrigatório...propaganda
- O para pedir a atenção dos governos para problemas específicos, como a expansão da rede de água e esgoto, a instalação de postos de saúde e assim por diante.
Eu pensava que as problemas específicos tinham uma solução especifica. Pensava que a rede de água, esgostos, electricidade têm que chegar à casa X, situada na rua Y, porque o morador Z o requisitou. Afinal enganei-me, isto é feito por aproximação.
- Como todas as informações do Censo são importantes para o futuro do Brasil, todas as pessoas são obrigadas a responder ao recenseamento. Mas, não há motivo de preocupação: as respostas de cada uma são confidenciais.
Palavra de Armando Vara brasileiro
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radiohead Escreveu:E?
E quero mostrar-te que não é uma ideia brilhante dos Estados modernos mas um princípio sólido que é aplicado há milénios.
radiohead Escreveu:Também reconheciam a utilidade de utilizar população escrava, entre outras...
Algo que não passou o teste do tempo, ao contrário do recenseamento. Enquanto um é um indício de civilização e humanização, o outro é precisamente o inverso. Um manteve-se e fortaleceu-se como instituição enquanto fomos evoluindo. O outro foi abandonado/abolido!
radiohead Escreveu:Diz-me uma
De uma forma geral é relevante para todas...
O que eu teria franca dificuldade em expôr e sustentar, seria a filosofia de uma gestão socio-política de um país onde não se conhece a população.
Isso é que eu teria dificuldade em sustentar e parece-me absurdamente ridículo como princípio.
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
MarcoAntonio Escreveu:Romanos, Chineses e Egípcios, para citar alguns exemplos, já na antiguidade reconheciam a utilidade e necessidade de recensear a população.
E? Também reconheciam a utilidade de utilizar população escrava, entre outras...
MarcoAntonio Escreveu:Como se podem aplicar medidas e políticas correctas se nem se conhece a população com um mínimo de detalhe?
Diz-me uma

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radiohead Escreveu:Se eram precisas evidências que Portugal não é constituído por um conjunto de indivíduos livres, mas sim por uma mescla de carneiros que ODEIAM a liberdade, aqui está ela.
Pergunto-me como é possível que praticamente ninguém se insurja contra esta violação primária por parte do Estado dos direitos dos indíviduos a viverem a sua vida sem serem importunados por estes torquemadas de pacotilha.
Romanos, Chineses e Egípcios, para citar alguns exemplos, já na antiguidade reconheciam a utilidade e necessidade de recensear a população.
Como se podem aplicar medidas e políticas correctas se nem se conhece a população com um mínimo de detalhe?
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
radiohead Escreveu:esta violação primária por parte do Estado dos direitos dos indíviduos a viverem a sua vida sem serem importunados
Já te ocorreu que o censos é uma ferramenta que pode ser usada para mutiplas funções ?
Retirei do Brasileiro mas o principio é o mesmo:
Qual a utilidade dos censos?
O censo serve para que cada um possa conhecer melhor o país, os estados e os municípios. Com as informações do recenseamento, o Governo poderá, por exemplo:
- Identificar os locais onde é mais importante investir em saúde, educação, habitação, transportes etc.;
- Descobrir lugares que necessitam de programas de incentivo ao crescimento econômico, como instalação de pólos industriais;
- O distribuir melhor o dinheiro público, dos Fundos de Participação dos Estados e dos Municípios.
A sociedade em geral também usa as informações do censo:
- O para escolher onde instalar suas fábricas, supermercados, shopping centers, escolas, cinemas etc.;
- O para conhecer melhor os trabalhadores brasileiros - quem são, o que fazem, como moram etc. Essa informação é muito importante para os sindicatos, associações profissionais e entidades de classe;
- O para pedir a atenção dos governos para problemas específicos, como a expansão da rede de água e esgoto, a instalação de postos de saúde e assim por diante.
- Como todas as informações do Censo são importantes para o futuro do Brasil, todas as pessoas são obrigadas a responder ao recenseamento. Mas, não há motivo de preocupação: as respostas de cada uma são confidenciais.
http://www.ibge.gov.br/ibgeteen/censo2k ... ensos.html
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pocoyo Escreveu:radiohead Escreveu:Se eram precisas evidências que Portugal não é constituído por um conjunto de indivíduos livres, mas sim por uma mescla de carneiros que ODEIAM a liberdade, aqui está ela.
Pergunto-me como é possível que praticamente ninguém se insurja contra esta violação primária por parte do Estado dos direitos dos indíviduos a viverem a sua vida sem serem importunados por estes torquemadas de pacotilha.
Se eram precisas evidências que Portugal é constituido por um conjunto de "chicos espertos" com a mania que estão acima dos outros e que no final respondem como carneirinhos, aqui está ela.
Quem tem a mania que está acima dos outros são os agentes do Estado, quem são eles para obrigar-me a responder a este tipo de perguntas?
ps: Não me considero chico-esperto, não tirei cursos ao domingo nem por fax
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