Cénario crise politica (eleições antecipadas) --> PSI 20
Desfaçam mais esse mito......
O Presidente da Républica actual não têm esse poder, isso erano tempo do General Ramalho Eanes.
Por isso é que o nosso sistema é hibrido e designado como semi-presidencial.
__________________
Artigo 187º da CRP
(Formação)
1. O Primeiro-Ministro é nomeado pelo Presidente
da República, ouvidos os partidos representados na
Assembleia da República e tendo em conta os resultados
eleitorais.
2. Os restantes membros do Governo são nomeados
pelo Presidente da República, sob proposta do Primeiro-
Ministro.
Por isso é que o nosso sistema é hibrido e designado como semi-presidencial.
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Artigo 187º da CRP
(Formação)
1. O Primeiro-Ministro é nomeado pelo Presidente
da República, ouvidos os partidos representados na
Assembleia da República e tendo em conta os resultados
eleitorais.
2. Os restantes membros do Governo são nomeados
pelo Presidente da República, sob proposta do Primeiro-
Ministro.
migluso Escreveu:Se este governo cair, ou seja, o Sócrates demitir-se e o PS não indicar ninguém para o substituir, o Presidente deveria indicar um governo de iniciativa presidencial.
Tenho ideia (mas não estou certo) que a possibilidade de formar governos de iniciativa presidencial desapareceu da constituição.
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Uma infografia interessante sobre as ultimas seis eleições antecipadas
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=474623
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=474623
No man is rich enough to buy back his past - Oscar Wilde
e a verdadeira questão ! onde andam as opiniões ?
e a verdadeira questão ! onde andam as opiniões ?
Como temos verificado na Impresa, o cenário de eleições antecipados é mais que um facto ....
Qual o comportamento do PSI quando tal for definitivamente confirmado ?
Esta situação tambem se verificou na Irlanda, o comportamento do n/ indice poderá ser o mesmo do irlandes ?
Opiniões aceitam-se..
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Se o governo cair, Cavaco Silva podia acabar com esta palhaçada politica e por exemplo, formar um governo de caracter presidencial, com pessoas (não politicos!) capazes de dar um murro na mesa e levar o nosso país para a frente!
-é só uma ideia, será que ele fazer isso?! ou é obrigado a marcar eleições?!
cc
-é só uma ideia, será que ele fazer isso?! ou é obrigado a marcar eleições?!
cc
rsif Escreveu:Jornais estrangeiros dão como certa a queda do governo
António Sarmento
22/03/11 17:05
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Financial Times e Wall Street Journal analisam a crise portuguesa e dizem que a entrada da ajuda externa é inevitável
A situação de Portugal merece lugar de destaque na edição online dos dois maiores jornais de economia do mundo, o Financial Times e o Wall Street Journal. O primeiro diz que Portugal enfrenta uma crise política que poderá ter como consequência a queda do governo, tornando inevitável a ajuda externa.
O diário inglês acrescenta também que as novas medidas de austeridade serão, quase de certeza, chumbadas no Parlamento, deixando a José Sócrates uma única alternativa: demitir-se do cargo de primeiro-ministro.
O Wall Street Journal analisa a situação económica do País da mesma maneira. O jornal escreve que a ajuda financeira da União Europeia e do Fundo Monetário Internacional está cada vez mais próxima.
O diário irlandês Irish Times afirma que os mercados dão como garantida a entrada do FMI e, mesmo no caso de eleições antecipadas, com uma possível vitória do PSD, Pedro Passos Coelho terá de manter a linha de austeridade.
A agência Reuters destaca o debate de amanhã, no Parlamento, sobre a discussão e votação do pacote de medidas de austeridade. A agência de notícias analisa a situação política portuguesa e vê como iminente o colapso do governo liderado por José Sócrates.
http://economico.sapo.pt/noticias/jornais-estrangeiros-dao-como-certa-a-queda-do-governo_114024.html
A Comissão Europeia disse hoje que as medidas que estão a ser debatidas no Parlamento "são anúncios, não são já decisões fechadas".
A declaração é de Amadeu Altafaj, o porta voz do comissário Olli Rehn, que ontem tinha concordado com o presidente do Eurogrupo, Jean Claude Juncker, ao "não ver qualquer razão que pudesse fazer com que mudássemos o programa" português.
"Repito: é apenas um anúncio, um plano, não é um decisão fechada. Estamos em diálogo [com as autoridades portuguesas]. O que é importante é ter um pacote de medidas que permita convencer não só o senhor Barroso ou o senhor Trichet mas sim todos os participantes do mercado", afirmou Altafaj, na mesma linha de um responsável da Comissão hoje citado no Diário Económico.
Altafaj adiantou que "a CE está a monitorar de muito perto a situação em Portugal mas que se trata de um debate político nacional". E defendeu a qualidade das medidas apresentadas pelo Governo porque "permitiriam à economia portuguesa cumprir objectivos acordados com parceiros europeus e restaurar confiança na economia, visto que têm natureza estrutural. Agora cabe aos actores políticos assumir as suas responsabilidades", frisou.
Portugal tem, no limite, até ao final de Abril que apresentar o programa nacional de reformas e o Programa de Estabilidade e Crescimento.
http://economico.sapo.pt/noticias/bruxe ... 14005.html
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Trisquel Escreveu:
A crise política mais estúpida de sempre
22 Março2011 | 11:07
Pedro Santos Guerreiro - psg@negocios.pt
Conhece a expressão "morrer na praia"? Esqueça. Portugal chegou à praia, viu lá um poço e atirou-se.
Os donos da praia, que tinham o posto de S.O.S em alerta, nem querem acreditar nos seus olhos. Em vez da maca para doentes, atiramo-nos para a cama de pregos dos faquires. Estas eleições não são um suicídio, são um homicídio.
Estamos nisto desde Outubro, escapámos por um triz à entrada do FMI em Novembro, o BCE e a Comissão Europeia emprestaram-nos dinheiro e tolerância para ganharmos tempo e entrarmos já na nova forma de ajuda externa, menos intrusiva e cara do que a grega e irlandesa. E Portugal, depois de cinco meses de resistência, de negociação e de ajudas, chega à véspera da Cimeira Europeia e fica sem Governo. Na véspera! É inacreditável, é lamentável, é irresponsável. Salve Luís Amado, o dissonante, o esclarecido, o isolado, que em Bruxelas, Frankfurt e Berlim conhece o sabor do pão que o diabo tantas vezes amassa.
(...)
Fantástico este artigo do PSG.
Há poucas vozes com as quais me consiga identificar mais.
A sensação que tenho é que o nosso governo se fartou se assar em lume brando. Vai daí, aproveitou a primeira brisa que passou e aí vai disto!
Convenhamos que ser assado e ainda por cima mal pago é chato. A mim chateava-me... Se calhar é por isso que não sou político. Por isso e porque não gosto que me insultem a mãe...
O reconhecer que é ingrato o papel do Governo nesta altura, em que ninguém, da direita à esquerda, quer governar, não me faz tirar da ideia que esta atitude de fazer tudo torto para provocar uma crise é uma garotada que se está a fazer ao país.
Ga-ro-tada! Especialmente para ti, oh Teixeira dos Santos, por quem ainda tenho alguma consideração!
Acho que a palavra se deve poder usar no Caldeirão. E se não puder concedam-me que pelo menos tem a atenuante de transmitir a verdade.
"In God we trust. Everyone else, bring data" - M Bloomberg
Jornais estrangeiros dão como certa a queda do governo
António Sarmento
22/03/11 17:05
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Financial Times e Wall Street Journal analisam a crise portuguesa e dizem que a entrada da ajuda externa é inevitável
A situação de Portugal merece lugar de destaque na edição online dos dois maiores jornais de economia do mundo, o Financial Times e o Wall Street Journal. O primeiro diz que Portugal enfrenta uma crise política que poderá ter como consequência a queda do governo, tornando inevitável a ajuda externa.
O diário inglês acrescenta também que as novas medidas de austeridade serão, quase de certeza, chumbadas no Parlamento, deixando a José Sócrates uma única alternativa: demitir-se do cargo de primeiro-ministro.
O Wall Street Journal analisa a situação económica do País da mesma maneira. O jornal escreve que a ajuda financeira da União Europeia e do Fundo Monetário Internacional está cada vez mais próxima.
O diário irlandês Irish Times afirma que os mercados dão como garantida a entrada do FMI e, mesmo no caso de eleições antecipadas, com uma possível vitória do PSD, Pedro Passos Coelho terá de manter a linha de austeridade.
A agência Reuters destaca o debate de amanhã, no Parlamento, sobre a discussão e votação do pacote de medidas de austeridade. A agência de notícias analisa a situação política portuguesa e vê como iminente o colapso do governo liderado por José Sócrates.
http://economico.sapo.pt/noticias/jornais-estrangeiros-dao-como-certa-a-queda-do-governo_114024.html
António Sarmento
22/03/11 17:05
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Financial Times e Wall Street Journal analisam a crise portuguesa e dizem que a entrada da ajuda externa é inevitável
A situação de Portugal merece lugar de destaque na edição online dos dois maiores jornais de economia do mundo, o Financial Times e o Wall Street Journal. O primeiro diz que Portugal enfrenta uma crise política que poderá ter como consequência a queda do governo, tornando inevitável a ajuda externa.
O diário inglês acrescenta também que as novas medidas de austeridade serão, quase de certeza, chumbadas no Parlamento, deixando a José Sócrates uma única alternativa: demitir-se do cargo de primeiro-ministro.
O Wall Street Journal analisa a situação económica do País da mesma maneira. O jornal escreve que a ajuda financeira da União Europeia e do Fundo Monetário Internacional está cada vez mais próxima.
O diário irlandês Irish Times afirma que os mercados dão como garantida a entrada do FMI e, mesmo no caso de eleições antecipadas, com uma possível vitória do PSD, Pedro Passos Coelho terá de manter a linha de austeridade.
A agência Reuters destaca o debate de amanhã, no Parlamento, sobre a discussão e votação do pacote de medidas de austeridade. A agência de notícias analisa a situação política portuguesa e vê como iminente o colapso do governo liderado por José Sócrates.
http://economico.sapo.pt/noticias/jornais-estrangeiros-dao-como-certa-a-queda-do-governo_114024.html
Se este governo cair, ou seja, o Sócrates demitir-se e o PS não indicar ninguém para o substituir, o Presidente deveria indicar um governo de iniciativa presidencial.
Ao menos o povo português não ficaria sujeito a mais um período de mentiras e enxovalho público numa altura tão crítica para o país...
Cumps
Ao menos o povo português não ficaria sujeito a mais um período de mentiras e enxovalho público numa altura tão crítica para o país...
Cumps
"In a losing game such as trading, we shall start against the majority and assume we are wrong until proven correct!" - Phantom of the Pits
A crise política mais estúpida de sempre
22 Março2011 | 11:07
Pedro Santos Guerreiro - psg@negocios.pt
Conhece a expressão "morrer na praia"? Esqueça. Portugal chegou à praia, viu lá um poço e atirou-se.
Os donos da praia, que tinham o posto de S.O.S em alerta, nem querem acreditar nos seus olhos. Em vez da maca para doentes, atiramo-nos para a cama de pregos dos faquires. Estas eleições não são um suicídio, são um homicídio.
Estamos nisto desde Outubro, escapámos por um triz à entrada do FMI em Novembro, o BCE e a Comissão Europeia emprestaram-nos dinheiro e tolerância para ganharmos tempo e entrarmos já na nova forma de ajuda externa, menos intrusiva e cara do que a grega e irlandesa. E Portugal, depois de cinco meses de resistência, de negociação e de ajudas, chega à véspera da Cimeira Europeia e fica sem Governo. Na véspera! É inacreditável, é lamentável, é irresponsável. Salve Luís Amado, o dissonante, o esclarecido, o isolado, que em Bruxelas, Frankfurt e Berlim conhece o sabor do pão que o diabo tantas vezes amassa.
Desde que tomou posse que este Governo está a prazo. Por isso Sócrates constituiu um Executivo manso, por isso negou evidências, por isso faz jogos de palavras com uma notável capacidade de esquecer o que disse antes que faz de qualquer amnésico um homem sempre actualizado. Mas é este o Governo que está eleito pelos portugueses, é a este Governo que tem de cumprir a função de governar.
Estas eleições são um crime porque acontecem no pior dia possível, ameaçando o sucesso da própria cimeira do euro que nos ia acudir. Estas eleições são um crime porque Portugal tem até Junho dez mil milhões de euros para pedir emprestados, porque a banca está em stress, porque as empresas públicas estão a ficar sem dinheiro. Estas eleições são um crime porque vão produzir meses de foguetório político para eventualmente chegar a minorias e inviabilidade negocial entre PS e PSD. Estas eleições são um crime porque são contra o interesse nacional, contra os portugueses, contra a sensatez. Se é crime, há culpado e não é preciso jogar Cluedo: Sócrates foi o primeiro responsável por esta crise política, como admitiu ontem Luís Amado, fosse por calculismo político ou por cegueira não ensaiada. Passos Coelho podia ter evitado a crise, se engolisse outro elefante, e pode mesmo perder nestas eleições o que ganharia noutras daqui a mais tempo. Ou seja: depois da ajuda externa que ainda não chegou mas já partiu.
Portugal está mentalizado para eleições, mas não está preparado para eleições. Só um milagre de último minuto pode evitá-las. Sim, um milagre, porque estão cruzadas as únicas duas mãos humanas mandatadas para travar esta imolação política regada com gasolina da demência. Cavaco Silva é Presidente da República. É sua função zelar pelo regular funcionamento das instituições. Talvez o Presidente ainda nos surpreenda. Talvez nos mostre que as suas palavras na tomada de posse não eram vistosos invólucros de pólvora seca. A impotência não é uma função, é uma resignação.
Vamos para a sétima eleição antecipada desde 1979. Os países estáveis têm eleições de quatro em quatro anos, Portugal tem uma eleição antecipada de quatro anos e meio em quatro anos e meio. Ninguém se governa assim. Entretanto, há um PEC IV, que tem de ser mais do que o PEC que fica entre o III e o V. Caro Eng.º Sócrates, governe; caro Professor Cavaco, presida. De outra forma, não somos apenas nós que não merecemos ir a eleições, são os senhores que não merecem ser eleitos.
Quem diz que a economia dominou a política não conhece Portugal.
22 Março2011 | 11:07
Pedro Santos Guerreiro - psg@negocios.pt
Conhece a expressão "morrer na praia"? Esqueça. Portugal chegou à praia, viu lá um poço e atirou-se.
Os donos da praia, que tinham o posto de S.O.S em alerta, nem querem acreditar nos seus olhos. Em vez da maca para doentes, atiramo-nos para a cama de pregos dos faquires. Estas eleições não são um suicídio, são um homicídio.
Estamos nisto desde Outubro, escapámos por um triz à entrada do FMI em Novembro, o BCE e a Comissão Europeia emprestaram-nos dinheiro e tolerância para ganharmos tempo e entrarmos já na nova forma de ajuda externa, menos intrusiva e cara do que a grega e irlandesa. E Portugal, depois de cinco meses de resistência, de negociação e de ajudas, chega à véspera da Cimeira Europeia e fica sem Governo. Na véspera! É inacreditável, é lamentável, é irresponsável. Salve Luís Amado, o dissonante, o esclarecido, o isolado, que em Bruxelas, Frankfurt e Berlim conhece o sabor do pão que o diabo tantas vezes amassa.
Desde que tomou posse que este Governo está a prazo. Por isso Sócrates constituiu um Executivo manso, por isso negou evidências, por isso faz jogos de palavras com uma notável capacidade de esquecer o que disse antes que faz de qualquer amnésico um homem sempre actualizado. Mas é este o Governo que está eleito pelos portugueses, é a este Governo que tem de cumprir a função de governar.
Estas eleições são um crime porque acontecem no pior dia possível, ameaçando o sucesso da própria cimeira do euro que nos ia acudir. Estas eleições são um crime porque Portugal tem até Junho dez mil milhões de euros para pedir emprestados, porque a banca está em stress, porque as empresas públicas estão a ficar sem dinheiro. Estas eleições são um crime porque vão produzir meses de foguetório político para eventualmente chegar a minorias e inviabilidade negocial entre PS e PSD. Estas eleições são um crime porque são contra o interesse nacional, contra os portugueses, contra a sensatez. Se é crime, há culpado e não é preciso jogar Cluedo: Sócrates foi o primeiro responsável por esta crise política, como admitiu ontem Luís Amado, fosse por calculismo político ou por cegueira não ensaiada. Passos Coelho podia ter evitado a crise, se engolisse outro elefante, e pode mesmo perder nestas eleições o que ganharia noutras daqui a mais tempo. Ou seja: depois da ajuda externa que ainda não chegou mas já partiu.
Portugal está mentalizado para eleições, mas não está preparado para eleições. Só um milagre de último minuto pode evitá-las. Sim, um milagre, porque estão cruzadas as únicas duas mãos humanas mandatadas para travar esta imolação política regada com gasolina da demência. Cavaco Silva é Presidente da República. É sua função zelar pelo regular funcionamento das instituições. Talvez o Presidente ainda nos surpreenda. Talvez nos mostre que as suas palavras na tomada de posse não eram vistosos invólucros de pólvora seca. A impotência não é uma função, é uma resignação.
Vamos para a sétima eleição antecipada desde 1979. Os países estáveis têm eleições de quatro em quatro anos, Portugal tem uma eleição antecipada de quatro anos e meio em quatro anos e meio. Ninguém se governa assim. Entretanto, há um PEC IV, que tem de ser mais do que o PEC que fica entre o III e o V. Caro Eng.º Sócrates, governe; caro Professor Cavaco, presida. De outra forma, não somos apenas nós que não merecemos ir a eleições, são os senhores que não merecem ser eleitos.
Quem diz que a economia dominou a política não conhece Portugal.
Cumpts.
Trisquel
A divindade, o princípio e o fim, a eterna evolução, o movimento, a vibração e a perpétua aprendizagem.
Trisquel
A divindade, o princípio e o fim, a eterna evolução, o movimento, a vibração e a perpétua aprendizagem.
Eurogrupo não vê motivo para alterações ao PEC
Jean Claude Junker recorda que o documento português já foi aprovado pelos parceiros e avalizado pela Comissão Europeia e pelo Banco Central Europeu.
O presidente do Eurogrupo contrariou hoje a posição do Governo português de que o mais recente pacote de austeridade ainda pode ser objecto de negociação interna com a oposição.
No final de uma reunião dos ministros das Finanças da Zona Euro, em Bruxelas, Jean-Claude Juncker recordou que o documento apresentado por José Sócrates na capital belga, e que recebeu o apoio dos demais parceiros da moeda única, foi endossado pela Comissão Europeia e pelo Banco Central Europeu, pelo que diz não encontrar razões para a introdução de modificações.
“Aprovámos o programa de ajustamento tal como nos foi proposto pelo Governo português, que foi avalizado pela Comissão Europeia e pelo Banco Central Europeu e não vejo nenhuma razão que pudesse fazer com que mudássemos o programa tal como nos foi comunicado e aprovado na última reunião”, afirma o presidente do Eurogrupo.
Juncker reconheceu que a situação portuguesa não foi objecto de discussão e recusou-se a tecer considerações sobre a situação política interna. Mas acabou por fazê-lo, indirectamente, ao deitar por terra aquela que parece ser a derradeira tábua de salvação do Governo – a negociação do PEC com a oposição - para evitar uma crise política.
http://www.rr.pt/informacao_detalhe.asp ... did=147450
Jean Claude Junker recorda que o documento português já foi aprovado pelos parceiros e avalizado pela Comissão Europeia e pelo Banco Central Europeu.
O presidente do Eurogrupo contrariou hoje a posição do Governo português de que o mais recente pacote de austeridade ainda pode ser objecto de negociação interna com a oposição.
No final de uma reunião dos ministros das Finanças da Zona Euro, em Bruxelas, Jean-Claude Juncker recordou que o documento apresentado por José Sócrates na capital belga, e que recebeu o apoio dos demais parceiros da moeda única, foi endossado pela Comissão Europeia e pelo Banco Central Europeu, pelo que diz não encontrar razões para a introdução de modificações.
“Aprovámos o programa de ajustamento tal como nos foi proposto pelo Governo português, que foi avalizado pela Comissão Europeia e pelo Banco Central Europeu e não vejo nenhuma razão que pudesse fazer com que mudássemos o programa tal como nos foi comunicado e aprovado na última reunião”, afirma o presidente do Eurogrupo.
Juncker reconheceu que a situação portuguesa não foi objecto de discussão e recusou-se a tecer considerações sobre a situação política interna. Mas acabou por fazê-lo, indirectamente, ao deitar por terra aquela que parece ser a derradeira tábua de salvação do Governo – a negociação do PEC com a oposição - para evitar uma crise política.
http://www.rr.pt/informacao_detalhe.asp ... did=147450
Lose your opinion, not your money
Luís Amado: eleições antecipadas é cenário “provável”
http://www.publico.pt/Pol%C3%ADtica/ama ... el_1485941
de ressaltar na notícia estas declarações:
Em sua opinião, a necessidade deste consenso nacional “é uma responsabilidade que os portugueses têm de assumir no seu conjunto, precisamente porque este é um desafio que se coloca a todos os portugueses sem excepção”. E, “naturalmente, o primeiro-ministro também terá as suas responsabilidades”, frisou.
http://www.publico.pt/Pol%C3%ADtica/ama ... el_1485941
de ressaltar na notícia estas declarações:
Em sua opinião, a necessidade deste consenso nacional “é uma responsabilidade que os portugueses têm de assumir no seu conjunto, precisamente porque este é um desafio que se coloca a todos os portugueses sem excepção”. E, “naturalmente, o primeiro-ministro também terá as suas responsabilidades”, frisou.
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"TIRIRICA a primeiro ministro de portugal"
Lembram-se da campanha eleitoral do Tiririca a deputado federal no brasil.
"Votem no Tiririca, pior do que está não fica"
Alguem perguntou ao Tiririca
" Tiririca o que faz um Deputado Federal?"
" Não sei, mas quando lá chegar vou aprender."
A verdade é que ele foi eleito a deputado federal, e deve estar a aprender.
Desculpem a bincadeira mas para ser 1º ministro com o FMI, até eu podia ser, quanto mais o Passos Coelho.
Só basta saber assinar o que eles mandarem, senão não há dinheiro para a sopinha.
A sede pelo poder é tão grande, que acho que já ninguem pensa um pouco nas consequencias para o país das parvoices politicas que andam a fazer.
A seguir ao PEC 4 do governo (que não irá ser aprovado), virá o PEC 4 do FMI e nimguem vai dizer que não aceita, porque ele vai ser imposto á força.
A seguir podem fazer as manifestações todas que entenderem, as greves todas, parar o país que a seguir virá mais outro PEC para recuperar o que perdermos, com todas as paragens que fizermos.
Cumprimentos
Lembram-se da campanha eleitoral do Tiririca a deputado federal no brasil.
"Votem no Tiririca, pior do que está não fica"
Alguem perguntou ao Tiririca
" Tiririca o que faz um Deputado Federal?"
" Não sei, mas quando lá chegar vou aprender."
A verdade é que ele foi eleito a deputado federal, e deve estar a aprender.
Desculpem a bincadeira mas para ser 1º ministro com o FMI, até eu podia ser, quanto mais o Passos Coelho.
Só basta saber assinar o que eles mandarem, senão não há dinheiro para a sopinha.
A sede pelo poder é tão grande, que acho que já ninguem pensa um pouco nas consequencias para o país das parvoices politicas que andam a fazer.
A seguir ao PEC 4 do governo (que não irá ser aprovado), virá o PEC 4 do FMI e nimguem vai dizer que não aceita, porque ele vai ser imposto á força.
A seguir podem fazer as manifestações todas que entenderem, as greves todas, parar o país que a seguir virá mais outro PEC para recuperar o que perdermos, com todas as paragens que fizermos.
Cumprimentos
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paulop2009 Escreveu:EuroVerde Escreveu:Agora uma pergunta para aqueles que são pelo FMI: o se o Coelho ganhasse e chamasse o FMI que beneficios isso iria trazer ao país?????????????
Já nos têm emprestado e judado imenso de forma constante e contínua ou não?
O FMI entraria e havia logo uma fuga de depositos dos bancos, tal como aconteceu na Irlanda e Grécia e os bancos portugueses já alertaram para esse efeito.
Mas estejam descansados.
Qual é o racional para a fuga de depósitos com a entrada do FMI? É o medo de que haja congelamento de contas? Ou é outra coisa?
Obrigado por elucidar.
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aaugustobb Escreveu:O que será que o Passos quer dizer com o nunca deixar o país cair numa situação pantanosa...será que vai voltar atrás??!!...
As medidas são para garantir o défice deste ano e do próximo. Apesar de eu não perceber porque precisamos medidas adicionais este ano, quando está tudo bem, a maioria das medidas deste PEC são para ser aplicadas no fim deste anoe início do próximo.
Logo, se houver eleições até Junho, teremos um Governo para nos governar no final deste ano. Medidas drásticas como o não pagamento do 14ª mês e outras são ainda possiveis de implementar num curto espaço de tempo.
Sendo o PSD da família política do partido de Merkel (penso não estar enganado)tudo pode ser combinado.
Acima de tudo, o país tem que se definir politicamente. O problema é se saímos das eleições sem uma maioria (seja do PSD ou do PS ou PSD/CDS; pu PS/PC; etc).
Temos que sofrer mas que seja com um fim e não inutilmente como agora..
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a partir de 4a feira deixará de haver governo e termos eleições antecipadas. com ou sem FMI é evidente que cortar só nos funcionários públicos não é solução, quando o sector empresarial do estado continua a pagar como antes ou mais, e a própria assembleia da república, agora que acabaram as obras de renovação (!) ainda conseguiu aumentar os custos fixos de funcionamento em uns quantos milhões.
venha a o TGV e o aeroporto... à custa dos 10% das pensões. ou dos cortes dos medicamentos que afinal já não são para ter efeito.
A governação socialista tem destas coisas - da primeira vez que houve mais que um mandato veio o FMI (Soares e Bloco Central), da segunda vez que houve mais que um mandato o Guterres demitiu-se e fugiu pois não controlava a despesa e hoje temos como herança as SCUTs do amigo Coelho. Da terceira vez que temos um segundo mandato do PS, vem o FMI de novo...
tenham juízo. o FMI que venha que varra esta canalha toda, e depois do FMI logo vemos quem vem. Na 6a feira passada ficámos todos a saber que quem governará a partir de agora é o BCE, a Comissão e Berlim, a bem da moeda única. e acho muito bem. Se somos incapazes de por na ordem os Jotas como o da PT que queria comprar a TVI ou o recem licenciado Armando Vara que foi logo para a administração da CGD e depois para o BCP e Cimpor, então temos um longo caminho a percorrer como país que reconhece quem merece e promove quem trabalha.
opiniões todos têm as suas. esta é a minha.
venha a o TGV e o aeroporto... à custa dos 10% das pensões. ou dos cortes dos medicamentos que afinal já não são para ter efeito.
A governação socialista tem destas coisas - da primeira vez que houve mais que um mandato veio o FMI (Soares e Bloco Central), da segunda vez que houve mais que um mandato o Guterres demitiu-se e fugiu pois não controlava a despesa e hoje temos como herança as SCUTs do amigo Coelho. Da terceira vez que temos um segundo mandato do PS, vem o FMI de novo...
tenham juízo. o FMI que venha que varra esta canalha toda, e depois do FMI logo vemos quem vem. Na 6a feira passada ficámos todos a saber que quem governará a partir de agora é o BCE, a Comissão e Berlim, a bem da moeda única. e acho muito bem. Se somos incapazes de por na ordem os Jotas como o da PT que queria comprar a TVI ou o recem licenciado Armando Vara que foi logo para a administração da CGD e depois para o BCP e Cimpor, então temos um longo caminho a percorrer como país que reconhece quem merece e promove quem trabalha.
opiniões todos têm as suas. esta é a minha.
When the going gets tough, the tough get going...
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Segundo me contaram que o Passos Coelho é mais um fracasso.
Foi para Matematica, chumbou.mudou de curso, bem pelo menos não o tirou ao fim de semana.mas é muito fraquinho. foi para aí a 5ª escolha do PSD.
Em que empresa o Passos já trabalhou. digam lá uma. pois é. Geração enrascada a governar o país à rasca.
O meu voto foi em branco. porque não acredito nestes (todos actuais) politicos.
Venham outros. com novas ideias de país. de nação e não de interesses partidários acima dos interesses nacionais.
Um abraço.
M 2010
Foi para Matematica, chumbou.mudou de curso, bem pelo menos não o tirou ao fim de semana.mas é muito fraquinho. foi para aí a 5ª escolha do PSD.
Em que empresa o Passos já trabalhou. digam lá uma. pois é. Geração enrascada a governar o país à rasca.
O meu voto foi em branco. porque não acredito nestes (todos actuais) politicos.
Venham outros. com novas ideias de país. de nação e não de interesses partidários acima dos interesses nacionais.
Um abraço.
M 2010
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EuroVerde Escreveu:Agora uma pergunta para aqueles que são pelo FMI: o se o Coelho ganhasse e chamasse o FMI que beneficios isso iria trazer ao país?????????????
Já nos têm emprestado e judado imenso de forma constante e contínua ou não?
O FMI entraria e havia logo uma fuga de depositos dos bancos, tal como aconteceu na Irlanda e Grécia e os bancos portugueses já alertaram para esse efeito.
Mas estejam descansados.
Qual é o racional para a fuga de depósitos com a entrada do FMI? É o medo de que haja congelamento de contas? Ou é outra coisa?
Obrigado por elucidar.
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