Outros sites Medialivre
Caldeirão da Bolsa

Off Topic - O Xeque Mate de Socrates ou a Socrates?

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por Pantone » 18/3/2011 13:36

FilRib Escreveu:E isto ninguém me encontra respostas para questões pertinentes que levantei....


FilRib, ...e na segunda, à impossibilidade (constitucional) do Presidente da República convocar eleições num período compreendido à volta da sua eleição.

Edito pois à primeira está respondido no post anterior com bastante mais lógica. :P
 
Mensagens: 848
Registado: 4/1/2004 22:32
Localização: lx

por pepi » 18/3/2011 13:35

De todo o artigo, consideraste estas partes mais relevantes? Enfim...

FilRib Escreveu:
Em Março de 2010 havia outras alternativas, outros caminhos, outras possibilidades. Mas o PS, prisioneiro do ego cego do primeiro-ministro, decidiu esta alternativa, este caminho que nos levou até ao PEC IV.


Julgo que se está a referir às medidas de austeridade apresentadas por Espanha, e que Portugal imitou com bastante atraso!

A outra questão não sei ao que se refere, mas se consideras essa questão tão pertinente aconselho a enviares um email a perguntar:
nuno.garoupa@gmail.com
 
Mensagens: 935
Registado: 17/3/2009 14:43
Localização: 16

por FilRib » 18/3/2011 13:24

E isto ninguém me encontra respostas para questões pertinentes que levantei....
 
Mensagens: 787
Registado: 4/8/2010 10:09
Localização: 13

por pepi » 18/3/2011 13:13

Tridion Escreveu:Contudo, o autor explanou a sua opinião e...? A dívida soberana diminuiu? A taxa de juro baixou? Estamos melhor do que estavamos antes do artigo de opinião? Não...Não...Não e não.


Oh filho, o que é ele pode fazer para diminuir a dívida soberana ou a taxa de juro?! :roll:

O que ele pode fazer é dar a opinião e parece que no essencial não o consegues contradizer, ou será que consegues?!

Tridion Escreveu:Por isso ele que ponha a sua carreira académica (que também foi paga por nós) ao serviço do País, numa área tão deficitária como é a justica, e que deixe o conforto dos States.


Sabes lá se andou numa escola pública ou privada, se foi em PT ou no estrangeiro... enfim, infelizmente pertences aos 35% que continuam :clap: este governo...
 
Mensagens: 935
Registado: 17/3/2009 14:43
Localização: 16

por Pantone » 18/3/2011 13:09

Tridion Escreveu:Ok...podes sempre sair julgo que a porta está aberta.

Contudo, o autor explanou a sua opinião e...? A dívida soberana diminuiu? A taxa de juro baixou? Estamos melhor do que estavamos antes do artigo de opinião? Não...Não...Não e não.

Por isso ele que ponha a sua carreira académica (que também foi paga por nós) ao serviço do País, numa área tão deficitária como é a justica, e que deixe o conforto dos States.

Aí terá o meu respeito...


Tridion, segue um comentário ao que escreveste, e com a mesma qualidade do teu, mas gastando muito menos linhas:

:oh: :oh: :wall:
 
Mensagens: 848
Registado: 4/1/2004 22:32
Localização: lx

por Tridion » 18/3/2011 13:04

Ok...podes sempre sair julgo que a porta está aberta.

Contudo, o autor explanou a sua opinião e...? A dívida soberana diminuiu? A taxa de juro baixou? Estamos melhor do que estavamos antes do artigo de opinião? Não...Não...Não e não.

Por isso ele que ponha a sua carreira académica (que também foi paga por nós) ao serviço do País, numa área tão deficitária como é a justica, e que deixe o conforto dos States.

Aí terá o meu respeito...
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 1352
Registado: 13/5/2010 17:53
Localização: Lx

por pepi » 18/3/2011 12:51

Tridion Escreveu:O autor está nos States e julga-se detentor de uma superioridade moral... Ele que fique muito e bom tempo por lá, e que venha em Agosto matar saudades da família, das festas e das paisagens, porque se ele ao País que lhe proporcionou a educação só consegue dar a sua opinião então estamos mesmo na ruína!

Gente de bitaites...pelo menos este foi exportado!


Depois de ler comentários como estes, também tenho vontade de ser exportado... :roll:
 
Mensagens: 935
Registado: 17/3/2009 14:43
Localização: 16

por Tridion » 18/3/2011 12:08

O autor está nos States e julga-se detentor de uma superioridade moral... Ele que fique muito e bom tempo por lá, e que venha em Agosto matar saudades da família, das festas e das paisagens, porque se ele ao País que lhe proporcionou a educação só consegue dar a sua opinião então estamos mesmo na ruína!

Gente de bitaites...pelo menos este foi exportado!
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 1352
Registado: 13/5/2010 17:53
Localização: Lx

por Lion_Heart » 18/3/2011 12:01

As "meninas" continuam a "peixeirada" na AR. Já não existe paciência para isto!
" Richard's prowess and courage in battle earned him the nickname Coeur De Lion ("heart of the lion")"

Lion_Heart
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 7051
Registado: 6/11/2002 22:32
Localização: Toquio

por FilRib » 18/3/2011 11:55

Bom dia.

Li o artigo, mas alguém me consegue dizer, já que o autor não diz, quais eram as outras alternativas que havia em Março de 2010?

Em Março de 2010 havia outras alternativas, outros caminhos, outras possibilidades. Mas o PS, prisioneiro do ego cego do primeiro-ministro, decidiu esta alternativa, este caminho que nos levou até ao PEC IV.



E aqui, também não sei e gostava de perceber, já que o autor também não explica, quais são o conjunto de artimanhas constitucionais que impediu a moção de dar certo?

Houve moção de censura, mas um conjunto de artimanhas constitucionais mantém um governo minoritário, sem credibilidade interna e externa, no poder.



Desde já obrigado a quem conseguir responder.
 
Mensagens: 787
Registado: 4/8/2010 10:09
Localização: 13

por pepi » 18/3/2011 11:22

Excelente artigo!

Não há inocentes!
17 Março2011 | 12:02
Nuno Garoupa

O PEC IV mostrou ao País o abismo em que Portugal tem alegremente caminhado nos últimos meses.
(1) O PEC IV mostrou ao País o abismo em que Portugal tem alegremente caminhado nos últimos meses. Os portugueses começam a compreender que afinal os Velhos do Restelo tinham razão. Eles andaram a avisar durante anos que vinha a crise total e a ruína. Chegou agora no seu esplendor (devo dizer que bem pior que as previsões dos mais pessimistas). E percebem que o PEC IV não vai ser o último. Na verdade, a desgraça e a penúria começam agora para prolongar-se durante muitos anos, possivelmente toda a década. Claro que ninguém, mas absolutamente ninguém, acredita no PEC IV. Os mercados financeiros nem reagiram. Os líderes europeus disseram o mesmo de sempre, pois Portugal está já completamente isolado e à completa mercê dos seus credores. A própria Merkel voltou a repetir as mesmas palavras da semana anterior aquando da visita de Sócrates a Berlim (quando os "Abrantes" diziam que a interpretação correcta dessas palavras é que não havia necessidade de mais medidas). Depois do PEC IV virá o PEC V e assim por diante. Sem fim. E com muito sofrimento de muitos portugueses.

Só o ego cego do primeiro-ministro e a mais completa falta de realismo do PS podem explicar este PEC IV. Porque o PEC IV apenas responde à necessidade de corrigir a má execução orçamental (que estava óptima no dia anterior ao PEC IV). Basta comparar a Parte I do PEC IV com as Partes II e III. O PEC IV só é claro no que toca a novos impostos e taxas, subir receitas para o Estado e pedir ao contribuinte que pague o descontrole orçamental (neste caso concreto, tapar o buraco descoberto pelas instituições europeias na semana passada). A segunda e a terceira parte, que supostamente falam das reformas estruturais que Portugal precisa, são um conjunto de generalidade, vacuidades, promessas vazias, muitas delas já feitas no passado. O capítulo da justiça, por exemplo, mostra como o Governo não tem qualquer ideia de como resolver o imbróglio em que estamos metidos. Igualmente na saúde ou na educação.

(2) O tempo dos inocentes acabou. A ruína dos portugueses é responsabilidade de um regime perdulário e de uma classe política que governou com demagogia e facilitismo durante os últimos 20 anos. Todos têm culpa. A começar pelos eleitores que votaram sempre alegremente em quem lhes prometia um nível de vida alemão, um Estado social sueco com a produtividade portuguesa. Mas quem governou nos últimos seis anos foi o PS. Foram o PS e o seu primeiro-ministro que desenharam esta estratégia de pseudo-resistência que nos levou ao abismo; foram o PS e o seu primeiro-ministro que enganaram as contas públicas de 2009 e 2010 (basta ler a reacção duríssima do "Financial Times" e do "Wall Street Journal" aos truques orçamentais com o fundo de pensões da PT para perceber que o Ministro das Finanças tem credibilidade zero a nível internacional); foram o PS e o seu primeiro-ministro que falharam todas as reformas estruturais ao ponto de voltar a prometer pela enésima vez o que supostamente já tinha sido feito de 2005 a 2009; são o PS e o seu primeiro-ministro que não conseguem executar o orçamento porque estão dependentes de uma cultura de desperdício que alimenta as suas claques; são o PS e o seu primeiro-ministro que arrasaram o prestígio de Portugal. Em Março de 2010 havia outras alternativas, outros caminhos, outras possibilidades. Mas o PS, prisioneiro do ego cego do primeiro-ministro, decidiu esta alternativa, este caminho que nos levou até ao PEC IV.

O tempo dos inocentes esgotou-se. O Presidente da República fez finalmente o discurso que tinha que ser feito na tomada de posse. Lamenta-se que tinha sido tão tarde. O PSD compreendeu finalmente que o caminho trilhado pelo Primeiro Ministro não tem saída. Muitos milhares de portugueses saíram às ruas e manifestaram-se porque estão fartos. Houve moção de censura, mas um conjunto de artimanhas constitucionais mantém um governo minoritário, sem credibilidade interna e externa, no poder.

Estamos onde estamos porque o primeiro-ministro só tem uma preocupação e um objectivo, a sua sobrevivência política. Não há estratégia. Não há reformismo. Não há programa. Não há solução. Não há conteúdo. Não há Governo. Há resistência. Porque a Europa nos vai resolver o problema do endividamento externo? Não. Porque vamos ter reformas estruturais que vão reduzir drasticamente a necessidade de financiamento externo? Não. Porque milagrosamente isto tem solução? Não. Apenas e só porque o ego cego do Primeiro Ministro e o oportunismo das elites do PS querem sobreviver dia após dia. Enquanto o Primeiro Ministro achar que ainda lhe resta uma última oportunidade eleitoral, vamos cavar o buraco mais e mais. Enquanto o PS achar que se pode manter no poder, ninguém no partido vai abrir a boca para perguntar onde está o tal Estado social que dizem defender.

A coligação governamental irlandesa perdeu 3/4 dos seus deputados nas eleições de Março. O PSOE de Zapatero, depois do pior resultado de sempre na Catalunha em Novembro, prepara-se para uma sova eleitoral sem precedentes em Maio, onde possivelmente perderá os seus feudos históricos (ao ponto de Zapatero anular a sua agenda eleitoral a pedido do partido para que não apareça). Segundo as sondagens, em Portugal, 30-35% gostam e agradecem o primeiro-ministro que temos. Boa sorte!


Professor de Direito da University of Illinois
nuno.garoupa@gmail.com
Assina esta coluna quinzenalmente à quinta-feira
:clap: :clap: :clap:
 
Mensagens: 935
Registado: 17/3/2009 14:43
Localização: 16

por charles » 18/3/2011 1:02

Las_Vegas Escreveu:
charles Escreveu:Sai do orçamento de estado não, quem paga, os contribuintes certo, então eu como contribuinte não quero pagar para os alemães ou os chineses ou seja lá quem for a vir jogar golfe ou qualquer que seja a actividade, ou seja têm de ser esses turistas a pagar, e que venham muitos, ou o iva ter aumentado para todos os bens que nós consumimos é que está certo?


Acho que a questão é mesmo essa.

Os aumentos devem incidir sobre os bens que nós consumimos.

Não sou entendido mas já várias vezes foi demonstrado que consumimos mais do que aquilo que produzimos.

Acharia um perfeito disparate por exemplo se o governo reduzisse impostos sobre os combustíveis para o zé povinho continuar a pastar o Audi entre casa e o centro comercial.

Se a redução da taxa para o golf não tem resultados práticos, isso já é outra musica... mas se tem, venham mais como essas.


O Zé Povinho cá não anda de Audi, esta questão do IVA surge porque houve uma forte pressão do sector de actividade em que um dos argumentos era que já tinham vendido pacotes aos clientes para a época inteira e já não podiam reflectir este aumento nesses pacotes, neste caso sobre esses pacotes na minha opinião, haveria excepção e não se abria de forma generalizada essa mesma excepção.

Há crise mas é só para uma parte da sociedade e pior é que essa parte além de levar com as medidas de austeridade na sua grande maioria, paga precisamente todas estas excepções isso é no minimo uma inversão total das dinâmicas de medidas para a resolução da crise, eu não me posso queixar porque vai dando pra "bucha" mas sinto que o País enquanto tiver estes contra-sensos não progride, e isso enquanto Português, cidadão trabalhador e contribuinte preocupa-me.
Cumpt

só existe um lado do mercado, nem é o da subida nem o da descida, é o lado certo
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 5004
Registado: 9/6/2005 12:24
Localização: queluz

por Las_Vegas » 18/3/2011 0:34

charles Escreveu:Sai do orçamento de estado não, quem paga, os contribuintes certo, então eu como contribuinte não quero pagar para os alemães ou os chineses ou seja lá quem for a vir jogar golfe ou qualquer que seja a actividade, ou seja têm de ser esses turistas a pagar, e que venham muitos, ou o iva ter aumentado para todos os bens que nós consumimos é que está certo?


Acho que a questão é mesmo essa.

Os aumentos devem incidir sobre os bens que nós consumimos.

Não sou entendido mas já várias vezes foi demonstrado que consumimos mais do que aquilo que produzimos.

Acharia um perfeito disparate por exemplo se o governo reduzisse impostos sobre os combustíveis para o zé povinho continuar a pastar o Audi entre casa e o centro comercial.

Se a redução da taxa para o golf não tem resultados práticos, isso já é outra musica... mas se tem, venham mais como essa.
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 1187
Registado: 4/11/2002 23:12
Localização: Portugal

por artista_ » 18/3/2011 0:28

MarcoAntonio Escreveu:Eu estou a escrever isto mas tenho dificuldade em aceitar o argumento. Há tanto sector a sofrer com as novas condições impostas nos últimos meses, um regime de excepção para o golfe soa mesmo mal...


Não soa nada :roll: :roll: :roll:
Sugestões de trading, análises técnicas, estratégias e ideias http://sobe-e-desce.blogspot.com/
http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 17491
Registado: 17/3/2003 22:51
Localização: Almada

por charles » 18/3/2011 0:22

Como prometido aqui fica só a titulo de curiosidade, é demasiado óbvio que são jobs criados "pra familia" , todos estes institutos têm estruturas principais a montante, e essas estruturas é que devem responder às necessidades

Observatório do Emprego :shock: :?:

Conselho Nacional da Formação Profissional :?:

Conselho Nacional estrutura de missão do Programa para a Inclusão e Cidadania (PIEC)

Gabinete para o Desenvolvimento do Sistema Logístico Nacional.

a Direcção-Geral do Livro e das Bibliotecas :lol: :shock: ?

Comissão de Planeamento de Emergência do Transporte Aéreo :shock:

Comissão de Planeamento de Emergência do Transporte Marítimo :shock:

Comissão de Planeamento de Emergência dos Transportes Terrestres. :shock:


Enfim a lista é extensa...

1. É extinta, sendo objecto de fusão, a Direcção-Geral do Livro e das Bibliotecas, sendo as suas atribuições integradas na Biblioteca Nacional de Portugal.

2. É externalizado o Estádio Universitário de Lisboa, I.P., deixando de integrar a Administração Central.

3. É reorganizada a rede de serviços de acção social do Ensino Superior, de forma a optimizar a oferta coordenada e integrada de sérvios ao nível regional e nacional.

4. É extinto, sendo objecto de fusão, o Gabinete Coordenador do Sistema de Informação, sendo as suas atribuições integradas no Gabinete de Estatística e Planeamento da Educação.

5. É extinta, sendo objecto de fusão, a Comissão para a Optimização dos Recursos Educativos, sendo as suas atribuições integradas no Gabinete de Estatística e Planeamento da Educação.

6. É extinto, sendo objecto de fusão, o Observatório das Políticas Locais da Educação, sendo as suas atribuições integradas no Gabinete de Estatística e Planeamento da Educação.

7. É extinto, sendo objecto de fusão, o Gabinete de Gestão Financeira do Ministério da Educação, sendo as suas atribuições integradas na Secretaria-Geral do Ministério da Educação.

8. É extinto, sendo objecto de fusão, o Gabinete de Avaliação Educacional, sendo as suas atribuições integradas na Direcção-Geral da Inovação e Desenvolvimento Curricular.

9. Racionalização das redes diplomática e consular.

10. É extinto o Instituto de Informática do Ministério das Finanças e da Administração Pública, sendo as suas atribuições transferidas para a Secretaria-Geral deste Ministério e para a GERAP – Empresa de Gestão Partilhada de Recursos da Administração Pública, E.P.E.

11. Reestruturação do sistema de supervisão financeira, com a redução de três para duas autoridades de supervisão financeira.

12. São objecto de fusão a Direcção-Geral dos Impostos e a Direcção-Geral das Alfândegas e dos Impostos Especiais sobre o Consumo.

13. São objecto de fusão a Agência Nacional de Compras Públicas, E.P.E., e a Empresa de Gestão Partilhada de Recursos da Administração Pública, E.P.E.

14. É extinto o Hospital Condes Castro de Guimarães. 15. São agrupados, no Grupo Hospitalar do Centro de Lisboa, a Centro Hospital de Lisboa Central, E.P.E., a Hospital Curry Cabral, E.P.E. e a Maternidade Alfredo da Costa.

16. São agrupados, no Centro Hospital e Universitário de Coimbra, a Hospitais da Universidade de Coimbra, E.P.E., a Centro Hospitalar de Coimbra, E.P.E., e o Centro Hospitalar Psiquiátrico de Coimbra.

17. São agrupados, no Centro Hospitalar de Aveiro, a Hospital Infante D. Pedro, E.P.E., o Hospital Distrital de Águeda e o Hospital do Visconde de Salreu.

18. São agrupados o Hospital de São João e o Hospital de Nª Sra. Conceição.

19. É extinta a estrutura de missão Parcerias Saúde.

20. É extinto, sendo objecto de fusão, o Observatório do Emprego, sendo as suas atribuições integradas no Centro de Relações Laborais.

21. É extinto, sendo objecto de fusão, o Conselho Nacional da Formação Profissional, sendo as suas atribuições integradas no Centro de Relações Laborais.

22. É extinto, sendo objecto de fusão, o Conselho Nacional de Higiene e Segurança no Trabalho, sendo as suas atribuições integradas no Centro de Relações Laborais.

23. É extinta a Comissão de Gestão do Programa de Apoio Integrado a Idosos.

24. É extinta a Caixa de Previdência dos Trabalhadores da EPAL.

25. É extinta a Caixa de Previdência e Abono de Família dos Jornalistas.

26. É extinta a Caixa de Reformas e Aposentações do Banco Nacional Ultramarino.

27. É extinta a estrutura de missão do Programa para a Inclusão e Cidadania (PIEC), sendo as suas atribuições integradas no Instituto de Segurança Social, I.P..

28. É extinto o Gabinete para o Desenvolvimento do Sistema Logístico Nacional.

29. É extinto o Gabinete do Metro Sul do Tejo.

30. É extinta, sendo objecto de fusão, a Teatro Nacional D. Maria II, E.P.E., que passa a integrar a OPART – Organismo de Produção Artística, E.P.E., conservando a respectiva identidade.

31. É extinta, sendo objecto de fusão, a Teatro Nacional de S. João, E.P.E., que passa a integrar a OPART – Organismo de Produção Artística, E.P.E., conservando a respectiva identidade.

32. É extinta, sendo objecto de fusão, a Comissão de Planeamento de Emergência das Comunicações, sendo as suas atribuições integradas na ICP – Autoridade Nacional de Comunicações.

33. É extinta, sendo objecto de fusão, a Comissão de Planeamento de Emergência do Transporte Aéreo, sendo as suas atribuições integradas no Instituto Nacional de Aviação Civil.

34. É extinta, sendo objecto de fusão, a Comissão de Planeamento de Emergência do Transporte Marítimo, sendo as suas atribuições integradas no Instituto Portuário e dos Transportes Marítimos.

35. É extinta, sendo objecto de fusão, a Comissão de Planeamento de Emergência dos Transportes Terrestres, sendo as suas atribuições integradas no Instituto da Mobilidade e dos Transportes Terrestres.

36. São objecto de fusão as Direcções Regionais de Economia com as Comissões Coordenadoras e Desenvolvimento Regional.

37. É extinto, sendo objecto de fusão, o Secretariado Técnico da Comissão das Alterações Climáticas, sendo as suas atribuições integradas no Departamento de Prospectiva, Política Climática e Relações Internacionais.

38. É extinto, sendo objecto de fusão, o Gabinete Coordenador do Programa Finisterra, sendo as suas atribuições integradas no Instituto da Água.

39. É extinta, sendo objecto de fusão, a Inspecção-Geral dos Jogos sendo as suas atribuições integradas na Autoridade de Segurança Alimentar e Económica.

40. São reestruturados os serviços desconcentrados da Direcção-Geral de Veterinária, sendo as suas atribuições integradas nas Direcções Regionais de Agricultura e Desenvolvimento Rural.

41. São reestruturados os serviços desconcentrados da Autoridade Florestal Nacional, sendo as suas atribuições integradas nas Direcções Regionais de Agricultura e Desenvolvimento Rural.

42. É extinta a Gestalqueva, S.A.

43. É extinta a Fundação INA.

44. São objecto de fusão a Direcção-Geral dos Serviços Prisionais e a Direcção-Geral da Reinserção Social.

45. É extinto, sendo objecto de fusão, o Gabinete de Resolução Alternativa de Litígios, sendo as suas atribuições integradas na Direcção-Geral de Administração da Justiça.

46. Racionalização da rede nacional de conservatórias.

47. São extintos os Serviços Sociais do Ministério da Justiça, sendo as suas atribuições integradas na Direcção-Geral de Protecção Social aos Funcionários e Agentes da Administração Pública (ADSE) e nos Serviços Sociais da Administração Pública.

48. Extinção da estrutura de missão para o SIRESP – UN-SIRESP.

49. É extinta, sem qualquer tipo de transferência de atribuições, a Estrutura de Missão Lojas do Cidadão.

50. É extinta, sendo objecto de fusão, a Estrutura de Missão para a Extensão da Plataforma Continental, sendo as suas atribuições integradas na Estrutura de Missão para os Assuntos do Mar.


http://www.dgo.pt/oe/2011/Proposta/Rela ... l-2011.pdf
Editado pela última vez por charles em 18/3/2011 0:36, num total de 2 vezes.
Cumpt

só existe um lado do mercado, nem é o da subida nem o da descida, é o lado certo
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 5004
Registado: 9/6/2005 12:24
Localização: queluz

por migluso » 17/3/2011 23:22

Considero o benefício fiscal desta actividade um escândalo.

Isto não é Estado social. Isto é um roubo aos contribuintes.

A arbitrariedade do Estado levada ao extremo.

Imaginem uma Constituição que estabelecesse o princípio da não arbitrariedade.
Viveríamos todos melhor!!!

A excepção à regra seria o Estado Social. O apoio directo ao cidadão que verdadeiramente precisa.
Como eu desejava que os meus impostos fossem geridos sob este princípio!!!
"In a losing game such as trading, we shall start against the majority and assume we are wrong until proven correct!" - Phantom of the Pits
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 3146
Registado: 16/11/2009 18:45
Localização: Porto

por MarcoAntonio » 17/3/2011 23:18

TheTraveler Escreveu:Baixar o IVA do golfe porque é uma exportação? Pensei que as exportações fossem isentas de IVA.


O golfe não é exportação de facto. O argumento é que "funciona como" exportação, basicamente.

Eu estou a escrever isto mas tenho dificuldade em aceitar o argumento. Há tanto sector a sofrer com as novas condições impostas nos últimos meses, um regime de excepção para o golfe soa mesmo mal...
Imagem

FLOP - Fundamental Laws Of Profit

1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Avatar do Utilizador
Administrador Fórum
 
Mensagens: 40961
Registado: 4/11/2002 22:16
Localização: Porto

por TheTraveler » 17/3/2011 23:14

Baixar o IVA do golfe porque é uma exportação? Pensei que as exportações fossem isentas de IVA.
Imagem
 
Mensagens: 475
Registado: 10/10/2003 10:04

por charles » 17/3/2011 22:59

Las_Vegas Escreveu:
charles Escreveu:Achas que o poder de compra do turista "golfe", está preocupado com ivas, achas que internamente quem joga golfe deixa de o fazer por causa do IVA? Se os turistas vierem de iate até podem abastecer com gasóleo ao mesmo preço do gasóleo da indústria da pesca, isto contradições inaceitaveis!


Achas que os todos os ricos são ricos porque herdaram o guito do papá e da mamã?

Os gajos gostam de gastar dinheiro mas ainda assim olham, ou alguém por eles, para o preço das coisas.

Eu que nem sou rico nem jogo golf não me incomoda rigorosamente nada que exista uma ou várias excepções no IVA para empresas exportadoras como parece ser o caso.

Se é para os alemães jogarem golf, ou para paparem as respectivas no Iate, se for para brincarem à c a b r a - c e g a (1) ou ao elástico... estou-me nas tintas.

(1) c a b r a - c e g a tem de se escrever assim por causa do mau feitio dos administradores. :mrgreen:


Acho que estão a inverter a questão, o vosso apoio a este tipo de medidas de excepção é totalmente contra-corrente, quem vai pagar a excepção ao regime do IVA neste caso?
Sai do orçamento de estado não, quem paga, os contribuintes certo, então eu como contribuinte não quero pagar para os alemães ou os chineses ou seja lá quem for a vir jogar golfe ou qualquer que seja a actividade, ou seja têm de ser esses turistas a pagar, e que venham muitos, ou o iva ter aumentado para todos os bens que nós consumimos é que está certo?

Tenho a convicção, com iva a 6 ou 23% este sector turistico não perde clientes pois estes clientes têm poder de compra e se vêm cá é porque gostam do clima do País dos campos de golfe etc..mas também não se resolve os problemas estruturais do País com o turismo, essa ideia mítica de que o turismo é a panaceia para ajudar a resolver as eternas e permanentes crises é caricata e existe há muitos anos, nós temos é de atrair investimento e instalar novas empresas no ramo auto, aeronáutico, tecnológico, energias renováveis, farmacêutico, agrícula etc....

além disso o governo mente, pois já disse várias vezes com os vários PEC's que não haveria excepções, e fazem o contrário abrem excepções consoante o poder dos lobys ou da capacidade de protesto de cada classe, eu só gostava de saber quantos institutos dos que vários que li no orçamento de estado já foram extintos, leiam o O.E. e vejam só os nomes dos institutos que o governo anunciou como uma das medidas de combate à crise e convido-vos a rir um pouco, quem for minimamente perspicaz e informado sobre as competências de cada instituto percebe que aquilo são "tetas" para dar de "m amar" a alguns, eu vou lá ver alguns nomes e depois posto-os aqui.....

agora vêm com um novo PEC que nem sequer cumpriu as regras democráticas, por tudo isto acho inaceitável, não vamos agora transformar um mero exemplo das contradições deste País que eu referi, num ataque a uma opinião tentando passar a ideia que devido isso o País turistico que somos parava, ou que essa opinião é contrári ao interesse turistico, haja bom senso, quanto se paga nos campos de golfe noutros paises :?: :!:

Las Vegas já demos o berro há meia dúzia de anos é isso que que o pessoal ainda não percebeu, e depois abrem-se excepções em tipos de negócio onde o poder de compra é mais elevado, o exportar bem mais e melhor não depende do golfe, qual é o peso do golfe na economia, eu pensei que esta questão critica relativamente ao IVA de excepção fosse consensual, sinceramente não entendo, vocês devem ser todos jogadores de golfe :lol:


Las Vegas disse:

Achas que os todos os ricos são ricos porque herdaram o guito do papá e da mamã?


Isto quer dizer o quê?

Para mim não existem ricos porque herdaram ou porque o conseguiram com trabalho, para mim existem pessoas com mais ou menos poder de compra mais ou menos rendimentos e consoante os rendimentos, cada um tem os hobys que entender, e nesse sentido se têm capacidade financeira para ter iates ou jogar golfe ou ter quintas de milhões tanto melhor sou completamente a favor da prosperidade económica individual e do País no seu todo, isso que fique bem claro

quanto mais melhor, agora não há o direito de criarem regimes de excepção inoportunos e imorais tendo em conta os sacrificios gerais da população, transportes aumentam, luz aumenta, gáz aumenta, telefones aumentam, o IVA aumenta,os medicamentos aumentam, as certidões e serviços do estado de uma forma geral aumentam, outros impostos aumentam ....e os ordenados mantêm-se ou nalguns casos diminuem, o desemprego aumenta and so one......

fala-se na gravidade da situação e na previsivel vinda do FMI e "vocês" defendem que o IVA de excepção a 6% para o golfe é algo muito positivo ou sequer importante por causa das exportações :shock:, não compreendo :!:

Só mais uma nota do descontrolo a que os governantes chegaram, há uns meses atrás informaram que havia um acordo que iria permitir baixar o preço dos medicamentos em cerca de 6%, salvo erro ontem anunciaram que afinal já não era assim os medicmentos não iriam baixar os 6 %

entretanto a ministra Ana Jorge veio anunciar que afinal não era assim mas que tinha conseguido um (outro) bom acordo que perimitiria poupar ao estado uns milhões, eu pergunto se alguém no seu perfeito juizo compreende isto, isto é um descaramento total, isto é a incapacidade total do governo firmar acordos credíveis e mais grave é sinónimo de falta de força politica para concretizar as medidas anunciadas por diante, é a cedência total caso a caso!

o exemplo que eu dei foi um exemplo de incoerência gritante na distribuição dos sacrificios pedidos aos portugueses, não vamos a gora centrar a discussão no golfe, a gravidade destas medidas têm uma repercurssão muito mais ampla, é reputação do governo e a sua capcidade de negociação que está em causa, o doente (governo) tem uma ferida grave no pé e não lhe cortam, entretanto alastrou para a perna e não cortam a perna, neste momento o doente (governo) está com uma septicemia e está a querer arrastar o País para o mesmo é isto que está em causa, quem não percebr o alcançe e a gravidade do problema ainda não acordou para o mesmo
Editado pela última vez por charles em 18/3/2011 0:17, num total de 16 vezes.
Cumpt

só existe um lado do mercado, nem é o da subida nem o da descida, é o lado certo
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 5004
Registado: 9/6/2005 12:24
Localização: queluz

por Las_Vegas » 17/3/2011 22:46

charles Escreveu:Eu comprendo que o turismo é uma fonte de rendimento importante, mas penso não ser essa a questão, quando referi o golfe a 6% de IVA é fácil de perceber o que está em causa e não é certamente o turismo, mais identificador menos identificador para pagar portagens, se crise existe é para todos e todos têm de contribuir sem excepção, sou totalmente contra regimes de excecpção injustificados como é este do golfe, ou será melhor o governo colocar o IVA do leite com chocolate das criancinhas a 23%, haja bom senso


Acho que o pessoal ainda não percebeu muito bem o que se está a passar.

O objectivo é exportar, aumentar a competitividade, crescer o mais rápido possível.
Estamos perto de dar o berro e depois não vai haver dinheirinho nem para o leitinho sem chocolate.

Wake up!
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 1187
Registado: 4/11/2002 23:12
Localização: Portugal

por charles » 17/3/2011 22:38

Eu comprendo que o turismo é uma fonte de rendimento importante, mas penso não ser essa a questão, quando referi o golfe a 6% de IVA é fácil de perceber o que está em causa e não é certamente o turismo, mais identificador menos identificador para pagar portagens, se crise existe é para todos e todos têm de contribuir sem excepção, sou totalmente contra regimes de excecpção injustificados como é este do golfe, ou será melhor o governo colocar o IVA do leite com chocolate das criancinhas a 23%, haja bom senso
Cumpt

só existe um lado do mercado, nem é o da subida nem o da descida, é o lado certo
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 5004
Registado: 9/6/2005 12:24
Localização: queluz

por Las_Vegas » 17/3/2011 22:33

charles Escreveu:Achas que o poder de compra do turista "golfe", está preocupado com ivas, achas que internamente quem joga golfe deixa de o fazer por causa do IVA? Se os turistas vierem de iate até podem abastecer com gasóleo ao mesmo preço do gasóleo da indústria da pesca, isto contradições inaceitaveis!


Achas que os todos os ricos são ricos porque herdaram o guito do papá e da mamã?

Os gajos gostam de gastar dinheiro mas ainda assim olham, ou alguém por eles, para o preço das coisas.

Eu que nem sou rico nem jogo golf não me incomoda rigorosamente nada que exista uma ou várias excepções no IVA para empresas exportadoras como parece ser o caso.

Se é para os alemães jogarem golf, ou para paparem as respectivas no Iate, se for para brincarem à c a b r a - c e g a (1) ou ao elástico... estou-me nas tintas.

(1) c a b r a - c e g a tem de se escrever assim por causa do mau feitio dos administradores. :mrgreen:
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 1187
Registado: 4/11/2002 23:12
Localização: Portugal

ridiculo............

por ocart » 17/3/2011 22:31

os estrangeiros que passam a fronteira veem-se obrigados a comprar um dispositivo à volta de 70,00 para circularem nas Scuts especiais. Isto chama-se abrir as portas ao turismo. Cada tiro seu melro.............
 
Mensagens: 688
Registado: 29/11/2007 11:18
Localização: agualva

por e-finance » 17/3/2011 21:00

helderjsm Escreveu:
charles Escreveu:Este é o nosso País:

...A excepção do golfe | Com as recentes alterações às tabelas de IVA, a prática de golfe passou a ser tributada à taxa máxima de 23%. Agora, o Governo prepara-se para abrir uma excepção, aplicando-lhe de novo a taxa mínima de 6%...


Ou seja antes mandar embora os turistas que é das poucas coisas que ainda nos mantém competitivos?

Devia ficar bem nas brochuras turísticas: "Venha jogar Golfe a Portugal onde paga mais 23% do que noutras instâncias turísticas"...


E o efeito psicológico que isso causa a quem está literalmente a ser espremido, não conta?
Don't run a race that doesn't have a finish line.
Turney Duff
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 666
Registado: 20/8/2010 21:23

por charles » 17/3/2011 20:57

A sério :shock: , com os sacrificios que estamos a passar esta medida é simplesmente de deixar estupefacto qualquer um, mas é natural que haja sempre opiniões a favor, eu acho simplesmente que estão a gozar com as pessoas!

Achas que o poder de compra do turista "golfe", está preocupado com ivas, achas que internamente quem joga golfe deixa de o fazer por causa do IVA? Se os turistas vierem de iate até podem abastecer com gasóleo ao mesmo preço do gasóleo da indústria da pesca, isto contradições inaceitaveis!

Só não vê quem não quer ver que existe parcialidade e favorecimentos descarados nas medidas tomadas a favor de determinadas classes e lobys o País assim nunca há-de crescer.

PS Não é "instâncias" é "estâncias" :mrgreen:

helderjsm disse:

Devia ficar bem nas brochuras turísticas: "Venha jogar Golfe a Portugal onde paga mais 23% do que noutras instâncias turísticas"...
_________________
Editado pela última vez por charles em 17/3/2011 21:11, num total de 4 vezes.
Cumpt

só existe um lado do mercado, nem é o da subida nem o da descida, é o lado certo
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 5004
Registado: 9/6/2005 12:24
Localização: queluz

AnteriorPróximo

Quem está ligado:
Utilizadores a ver este Fórum: cali010201, Carrancho_, darkreflection, Garfield, Google [Bot], Google Adsense [Bot], hugob0ss, lito, m-m, macau5m, malakas, Manchini888, MR32, nunorpsilva, OCTAMA, silva_39, Tiago2006, VALHALLA e 219 visitantes