Miranda Sarmento: Privatização da TAP descola "nas próximas semanas"

[migluso]

Só para acrescentar que, a este ritmo e caso os credores nos dessem tempo, chegaríamos ao PEC M sem as contas equilibradas.

Faltam privatizar muitas empresas e extinguir/fundir muitos organismos públicos, entre outras coisas.

[migluso]

Mas porque este governo irá caír?

Porque se desgastou. Andou estes últimos 2 anos a tomar medidas às pinguinhas e simultaneamente a mentir aos portugueses.

Se tivesse feito o que fez nos PECs II, III e IV logo no PEC I, estou convicto que a situação que estamos a viver no momento não se verificaria.

EDIT: Para corrigir "por que" por "porque". Estou certo? Algum professor de português?

[MiamiBlue]

É gritante a desigualdade social em Portugal!!!

Mas porque este governo irá caír? Porque ousou colocar em cima da mesa cortes nas reformas superiores a 1500 euros!! ....

Relativamente ao corte das reformas tens toda a razão, mas não perceberes que este Governo não tem a minima condição para continuar a governar é admirável..

O que quer cortar as reformas é o mesmo que quer congelar as reformas de 200 euros!! São exactamente o mesmo..

[Mares]

ps- vejam se não é isto o que está aconteçendo em Portugal? Oposição recusa vêr a realidade do país e as consequências serão muito graves para as pessoas endividados, família mais desportegídas, trabalhador comum, jovens e crianças, ....

Eu estou convencido que a oposição não fará nada de muito diferente uma vez no poder. Mais vírgula, menos vírgula tudo será semelhante!

E em relação às reformas acima dos 1500 euros, espero muito bem que sim. A actual situação é de uma gritante injustiça...

MarcoAntonio,

eu acredito que não...

Não vejo nenhum partido chegar à maioria absoluta ou por coligação.

O que vê-se é uma oposição ofuscada pela recusa ao combate aquilo que devería ser evidente, i.e. a redução do défice e do endividamento.

Em vez disso temos:
- a esquerda vê no combate ideológico (mesmo contra a construção europeia) como o renasçer de algo que deu errado no passado.
- a direita como uma oportunidade única de reformar o Estado, eliminando qualquer referência ao 25 de Abril.

Estes radicalismos não irão gerar consensos sobre as reformas necessárias do Estado.

Acreditas que os credores vão ficar à espera da clarificação da nossas "convicções ideológicas"?

Mas a nossa classe política acha que sim. E depois ficamos chocados com os gregos ou irlandeses...

Não tomem juízo, que seremos o único dos PIIGS a entrarmos em "default"....

[MarcoAntonio]

ps- vejam se não é isto o que está aconteçendo em Portugal? Oposição recusa vêr a realidade do país e as consequências serão muito graves para as pessoas endividados, família mais desportegídas, trabalhador comum, jovens e crianças, ....

Eu estou convencido que a oposição não fará nada de muito diferente uma vez no poder. Mais vírgula, menos vírgula tudo será semelhante!

E em relação às reformas acima dos 1500 euros, espero muito bem que sim. A actual situação é de uma gritante injustiça...

[Mares]

É gritante a desigualdade social em Portugal!!!

Durante décadas houve um aprofundar dessas desigualdades, resultante de medidas discriminatórias em favor de uma classe emergente e favorecida, essa mesma que está empobrecendo as gerações presentes e futuras.

Todos sabemos que as pensões mínimas são miseráveis (€200 a €350/mês), atribuídas a pessoas que trabalharam e descontaram uma vida inteira. Estes mesmos são pessoas honestas e que não contribuíram para o défice nas contas públicas.

No outro lado vêmos reformas de milhares de euros por mês ( http://dre.pt/pdf2sdip/2011/03/046000000/1092110946.pdf ), atribuídas a muitas pessoas que apenas esperaram pela idade da reforma. Essas reformas foram construídas na base de aumentos salariais muito acima da inflação durante a vida activa.

Mas porque agora os políticos falam das pensões miseráveis?
Porque simplesmente convêm ao discurso político e aos interesses daqueles que tem reformas milionárias. Num discurso hipócrita, falam do congelamento das reformas miseráveis, mas o que interessa é não discutír-se qualquer medida para cortar nas reformas mais altas.

O Estado aumentando as reformas mais baixas, pela taxa de inflação (suponhamos que venha a ser de 3% este ano) dará a quem receba €300/mês, mais 9 euros mês no próximo ano!! É realmente isto o que vai pesar nas contas do Estado? É muita miséria neste país e nestas gentes!!!!

Agora se o mesmo Estado, efectuar os mesmos cortes nos reformados do Estado, na mesma ordem que fez este ano aos funcionários públicos (~5%), irá poupar mais de 400 milhões de euros por ano!! Cortes nos que estão na activa e manutenção a quem se reforma, leva a que o Estado mantênha a despesa e perca essas pessoas nos serviços públicos para a reforma. A sociedade perde os serviços (com filas em hospitais, falta de professores, falta de policiamento nas ruas, ...) mas fica com a carga de mantêr as reformas!

Além disso, corte de 10% nas reformas, de quem já recebeu 2 mil a 5 mil euros/mês quando na activa, sem filhos para criar, sem empréstimos à habitação ou despesas de deslocação para irem trabalhar, é nada mais do que JUSTO e NECESSÁRIO!!

Mas porque este governo irá caír? Porque ousou colocar em cima da mesa cortes nas reformas superiores a 1500 euros!!

Isto é a prova de que existe um "Estado paralelo" em Portugal!! É pela defesa desse "Estado" que tem os melhores juízes, os melhores médicos, os melhores policiais, os melhores políticos, .... todos prontos para entrarem em ação em prol da defesa do seu "Estado Social".

E tudo isso em nome de Portugal!!

ps- vejam se não é isto o que está aconteçendo em Portugal? Oposição recusa vêr a realidade do país e as consequências serão muito graves para as pessoas endividadas, famílias mais desportegídas, trabalhador comum, jovens e crianças, ....

[migluso]

Segundo a teoria keynesiana, um vidro partido dá trabalho ao vidraceiro, logo é positiva para a economia.

Vira essa boca para lá...

Já estou a imaginar o PEC XIV:


As 4 medidas do lado do aumento da despesa

(1) Partir pelo menos uma janela em cada residência do contribuinte;

(2) Furar um pneu em cada automóvel do contribuinte;

(3) Utilizar o computador portátil do contribuinte como suporte no lugar do pneu furado (em alternativa, poderá utilizar o Magalhães);

(4) Despejar um litro de leite - prioridade a achocolatado à taxa de 29% - pelos frisos do televisor do contribuinte;


A medida única do lado do aumento da receita

(5) Criação de taxa adicional do IVA para serviços de reparação no valor de 49%.

LOL...

Olha que a realidade não anda muito longe da ficção que imaginaste.

N, mas n vezes vi passeios construídos ou estradas alcatroadas, passado uns dias desfeitos novamente para meter cabos e tubos, para de seguida se construírem novamente. Ao nível concelhio, é prática comum aqui na zona do grande porto.

cumps

[PairOfJacks]

A sorte é que a malta brinca.. Está-me a dar uma azia assitir a este directo do parlamento. Aquilo que deveria ser o 'think tank' do país é uma mistura de reality show e cena de ciúme de telenovela brasileira..

[MarcoAntonio]

Segundo a teoria keynesiana, um vidro partido dá trabalho ao vidraceiro, logo é positiva para a economia.

Vira essa boca para lá...

Já estou a imaginar o PEC XIV:


As 4 medidas do lado do aumento da despesa

(1) Partir pelo menos uma janela em cada residência do contribuinte;

(2) Furar um pneu em cada automóvel do contribuinte;

(3) Utilizar o computador portátil do contribuinte como suporte no lugar do pneu furado (em alternativa, poderá utilizar o Magalhães);

(4) Despejar um litro de leite - prioridade a achocolatado à taxa de 29% - pelos frisos do televisor do contribuinte;


A medida única do lado do aumento da receita

(5) Criação de taxa adicional do IVA para serviços de reparação no valor de 49%.

[migluso]

Consegues-me elucidar sobre como é que a medida a bold pode melhorar a situação actual?

P.S: Espanta-me um bocado ninguém ter comentado isto antes.

Segundo a teoria keynesiana, um vidro partido dá trabalho ao vidraceiro, logo é positiva para a economia.

[artista_]

(...) O que precisamos é que seja qual for o boy que vá para lá , tenha medo da reação das pessoas.

E para isso é preciso que haja:

-Mobilização
-Pessoas a dar entrevistas com seriedade, sem ser a rir , etc.(era cada xoninhas a dar entrevistas, alguns quase pediam desculpas por estar ali)
- E mandar umas pedras contra a polícia e contra as janelas do edifício do parlamento.

A330

Consegues-me elucidar sobre como é que a medida a bold pode melhorar a situação actual?

P.S: Espanta-me um bocado ninguém ter comentado isto antes.

Longe de mim incitar à violência... ainda assim tenho na memória um episódio interessante. Há cerca de 3 anos, no auge da contestação à ministra da educação Lurdes Rodrigues, esta mostrava-se irredutível em alterar o que quer que fosse, tanto na avaliação dos professores como no estatuto do aluno. Um belo dia a senhora foi a uma escola no norte do país e teve de sair a correr por causa de uns ovos que lhe "endereçaram" em correio ultra-verde! No dia seguinte houve vários esclarecimentos à interpretação que as escolas, erradamente, estavam a fazer do Estatuto do aluno. Lembro-me perfeitamente de ver o Valter Lemos a dizer na TV que as escolas estavam a interpretar mal o espirito da Lei e que afinal aquilo não era nada como estavam a fazer, era tudo muito mais simples...

Não acho que a violência seja a resposta a dar em nenhuma situação... mas não tenho muitas dúvidas que é uma forma eficaz de se fazer ouvir!!

[MarcoAntonio]

P.S: Espanta-me um bocado ninguém ter comentado isto antes.

Há sempre a hipótese de teres sido uma das poucas pessoas que realmente leu essa passagem...

[mfsr1980]

Deve ser para os deputados lembrarem-se que poderão ser o próximo alvo e deixarem de brincar no parlamento. Só pode!

[PairOfJacks]

(...) O que precisamos é que seja qual for o boy que vá para lá , tenha medo da reação das pessoas.

E para isso é preciso que haja:

-Mobilização
-Pessoas a dar entrevistas com seriedade, sem ser a rir , etc.(era cada xoninhas a dar entrevistas, alguns quase pediam desculpas por estar ali)
- E mandar umas pedras contra a polícia e contra as janelas do edifício do parlamento.

A330

Consegues-me elucidar sobre como é que a medida a bold pode melhorar a situação actual?

P.S: Espanta-me um bocado ninguém ter comentado isto antes.

[LTCM]

Promoção da Poupança e Redução do Endividamento

Ao longo da década de 80 e, sobretudo, da década de 90, a taxa de poupança em Portugal diminuiu significativamente, associada à redução das taxas de juro, consequência do processo de convergência para a entrada na União Económica e Monetária, e à crescente facilidade de acesso ao crédito. Desde 2000, aproximadamente, e até ao início da crise económica e financeira, a taxa de poupança manteve-se relativamente estável, embora em níveis particularmente baixos. O diferencial entre poupança e investimento verificado em Portugal tem-se reflectido, por sua vez, na crescente necessidade de financiamento externo da economia. Em particular, a dívida externa líquida em percentagem do PIB aumentou significativamente desde meados dos anos 90.
Não deverá, porém, ser ignorado o facto da própria crise económica e financeira, bem como das medidas de consolidação orçamental adoptadas, terem vindo a desempenhar um papel positivo na gradual desalavancagem da economia portuguesa. O mais recente aumento da taxa de poupança, bem como a diminuição do défice da balança corrente em 2010, são evidência disso mesmo. O Governo pretende agora contribuir para a recuperação da poupança no sector privado implementando o seguinte conjunto de medidas:

1. Simplificar e Facilitar a Poupança
De forma a simplificar e facilitar a poupança, é importante torná-la o mais acessível possível e criar condições para tirar partido do comportamento de inércia no acto de poupar. Propõe-se, assim, que as famílias sejam incentivadas à vinculação ao denominado “Plano de Auto-Poupança Individual”. De acordo com este plano, todos os trabalhadores, pensionistas e beneficiários de subsídios pagos pelo Estado passam a dispor da possibilidade de aplicar, de forma automática e periódica, uma parte da remuneração/pensão de reforma/subsídio em produtos de poupança à sua escolha.2 A adesão a este programa deve ser sempre voluntária, envolvendo necessariamente a contratualização prévia/simultânea do(s) produto(s) de poupança escolhidos. Será importante que sejam definidas as características dos produtos financeiros em causa, para que possam ser considerados produtos de poupança no âmbito deste plano.
De referir ainda que, ao incentivar a concorrência entre as instituições que oferecem produtos de poupança, se espera que esta medida tenha um impacto positivo sobre a remuneração desses mesmos produtos.

2. Promover a Educação e a Literacia Financeiras
Num contexto de elevado endividamento externo da economia portuguesa, em geral, e das famílias, em particular, importa estimular uma cultura de poupança, incutindo, desde cedo, hábitos de poupança na população. Promover a educação e a literacia financeira afigura-se um aspecto essencial, para consciencializar as famílias da necessidade de disciplina e de planeamento, dotando-as de ferramentas que as auxiliem na tomada de decisões financeiras incluindo a percepção do risco de possuir portfolios desequilibrados. Propõe-se, assim, a definição de um programa nacional de educação e literacia financeira, fundamental para uma gestão financeira saudável e responsável, tendo por base o recente trabalho desenvolvido pelo Conselho Nacional de Supervisores Financeiros.

A implementação do programa passa pela formação, pela promoção junto dos consumidores de produtos financeiros, incluindo os relacionados com o crédito, e junto do público em geral, fornecendo informação e aconselhamento, com o envolvimento da comunicação social. Tratando-se de matéria financeira, propõe-se que a coordenação do referido programa fique a cargo do Comité Nacional para a Estabilidade Financeira (CNEF), que reúne o Ministério das Finanças e da Administração Pública e os três supervisores financeiros, Banco de Portugal, Comissão do Mercado de Valores Mobiliários e Instituto de Seguros de Portugal.

3. Incentivar a disciplina orçamental das famílias e a gestão prudente do endividamento
A promoção da poupança deverá igualmente passar pela adopção de medidas que incidam sobre os factores que afectem negativamente a poupança. Incentivar a disciplina orçamental das famílias e a gestão prudente do endividamento são exemplos de linhas de acção que incidem sobre esses factores. A este nível propõe-se:

3.1. O alargamento do perímetro da supervisão aos mediadores de crédito, tendo em conta que actualmente a actividade de mediação de crédito abrange desde a simples prospecção e promoção até ao aconselhamento na contratação ou renegociação de produtos bancários, passando pela apresentação de ofertas de crédito pelos próprios fornecedores de bens e serviços (habitualmente designados por “pontos de venda”, muito presentes no comércio automóvel e no grande retalho).

3.2. Revisão do regime da dedução à colecta de IRS, actualmente em vigor, inerente a juros e amortizações para contratos de crédito à habitação novos

Tendo em conta o elevado peso do crédito à habitação no total do crédito concedido a particulares (acima de 75%) dever-se-á evitar a existência de incentivos que, no actual quadro de elevado nível de endividamento externo, possam promover o endividamento excessivo das famílias.
Tendo em conta que o actual documento prevê já uma redução dos benefícios e deduções fiscais, que atingirão principalmente os indivíduos com rendimentos mais elevados e que abrangerão naturalmente aqueles associados ao crédito à habitação, propõe-se que a revisão do regime fiscal em causa incida apenas no que respeita aos novos contratos de crédito à habitação.
De referir, ainda, que esta medida beneficia também do que for feito a nível da promoção do funcionamento do mercado de arrendamento, de forma a facilitar alternativas à compra de habitação própria.

3.3. Reforço da supervisão macro e micro-prudencial no que respeita à concessão de crédito por parte das instituições bancárias.

O supervisor bancário, no contexto da supervisão micro e macro prudencial, deverá exigir às instituições financeiras uma política de concessão de crédito responsável, introduzindo mecanismos que garantam o controlo, por parte dos bancos, da sua exposição agregada ao risco de crédito dos seus clientes, com a possibilidade de introdução de sanções no caso de esta exposição vir a demonstrar-se inadequada.
Estas medidas serão preparadas e aprovadas até final de Março de 2011.

http://especial.imgs.sapo.pt//multimedia/pdf/PEC4.pdf

[ocart]

Eu falava duma geração sem principios morais, patrioticos ou quaisquer outros e que conduziram o País ao estado em que está, para já não entrar na corrupção e enriquecimento ilicito em meia duzia de anos. Felizmente é uma minoria mas que arrasou com a maioria. Claro que a geração de hoje tem muito mais formação académica e moral que aquela que nos desgraçou e até acredito que que estes agora deveriam estar a Governar pois têm outro sentido de Justiça, fruto também de verem o futuro que este País lhes reservou em proveito de alguns previligiados que se estivessem em Países Nórdicos andariam de bicicleta e teriam uma casa e uma carro como os demais cidadãos. Isto deve ser da raça Latina......É só olhar para os nossos compadres...
VARUS, gostei das tuas ideias.

[_urbanista_]

Golfe bem de 1ª necessidade
Papel higiénico, pasta de dentes,etc etc.... são um luxo

[pdcarrico]

Caro Varius,

Vou tentar responder aos vários pontos:
Sobre a guerra estar ganha eu tenho dúvidas. Provavelmente esse mesmo discurso terá sido usado por alguns Americanos no Vietname. Mas dando de barato que estaria. Eu não discutia poderio militar mas sim a legitimidade de um império que do meu ponto de vista não existia.

Infraestruturas estarem a ser criadas .. podemos sempre discutir a dimensão. Construir uma estrada é investir em infraestruturas, a questão verdadeiramente importante é que quer Portugal continental quer as ex-colónias estavam absolutamente sub-desenvolvidas se comparadas com os Estados Europeus que haviam migrado para uma matriz política que punha de parte a colonização.

O meu Pai ir à guerra e o seu conselho de deserção ... faz-me lembrar um célebre repto na ditadura militar Brasileira: "Brasil, ame-o ou deixe-o". Eu pergunto-lhe: você mora em Portugal? E não concorda com o regime? Então arrume as malas e fuja, que gente que não concorda com o regime tem mais é que desertar ... ou não foi isso que sugeriu que o meu Pai devia ter feito? Ou você tem o direito de querer mudar o regime, mas os outro não? Você é o iluminado?

Sobre o seu exemplo dos EUA. Eu pergunto quanto tempo é necessário para garantir "usucapião" num território estranho? 10 anos? 100 anos? 500 anos? É que se é por usucapião, então a Rússia deveria ainda ter soberania sobre a Lituânia e a Sérvia sobre a Eslovénia. E outra coisa vc confude emigração com colonização. Eu acho muito bem que os Angolanos Brancos (descendentes de Portugueses) tenham uma palavra a dizer sobre o regime e sobre o País. Já me parece fazer pouco sentido centrar em Lisboa decisões de um povo que está a 7/8000 Km.

Quanto a questões de direitos humanos, imperialismos e atrocidades praticadas pelos "outros". Não lhe tiro razão, mas isso não é justificativa para se praticar o mesmo. Não defender o Estado Novo não significa defender Cuba. Na política nem tudo o que é "não estás connosco" é "estás contra nós"; e nem tudo o que é "estás contra nós" é "estás a favor do nosso inimigo".

[Blennius]

A descida do IVA para o golfe é demais...

O orçamento da AR desceu 85 milhões - as obras acabaram - mas o custo com pessoal aumentou 4,5%...

tudo isto quando ainda na 6a, 180 mil pessoas, reformadas, souberam que vão ficar com menos 5-10% das suas pensões...

mas estão a fazer um caminho de pólvora?

[jrnabolsa]

http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=473027

O que vale é que o pessoal que joga golfe (geralmente pessoal com claros problemas financeiros) vai pagar um bocadinho menos de IVA para mandar uma tacadas...

Por e simplesmente uma vergonha...

[Krupper]

http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=473027

O que vale é que o pessoal que joga golfe (geralmente pessoal com claros problemas financeiros) vai pagar um bocadinho menos de IVA para mandar uma tacadas...

[varus]

Caro pdcarrico :


Na época quem terminava os seus cursos tinham emprego, é só falar com pessoas viveram esses tempos, e lhe respondam com sinceridade, até tinham mais que um emprego para escolher, nas colónias ainda havia um a maior oferta, tempos de fartura meu caro.

As infraestruturas , estavam a ser criadas , e país estaria muito melhor , se formos falar das colónias , seriam os países mais ricos e desenvolvidos de África , e no caso de Angola seria um dos 20 mais desenvolvidos do mundo. Em 1973, Luanda era a cidade, que mais crescia no mundo . não ligue á desinformação dos tristes "vencedores", é um disparate, como já foi feito pelo Psd , nos 30 anos do 25A. O país estava em grande crescimento, não ía ficar estático, num período de 30 anos ,pelo contrário , mais disparates da nossa classe politica autista.
Basta ver o desenvolvimento que o país teve só entre 1963 e 1973, agora é só fazer um extrapolação, para os anos seguintes .
O antigo regime mantinha relações diplomáticas com todos os países do mundo excluindo alguns países comunistas e tinha uma moeda fortíssima .
Este regime é que é credível, com o país na bancarrota ?
Havia alguns países que estavam contra a politica portuguesa e o seu projecto para as suas colónias, mas passados todos estes anos , quem tinha razão era o Salazar e Marcelo Caetano , depois das desgraças que vimos posteriormente .

Portugal do antigo regime tinha razão, estava a investir, desenvolver , mas o cinismo da politica, e dos interesses das grandes multinacionais é terrível.

Actualmente , todos não queriam fazer negócios com Kadafi ?
A China que é muito adulada , a grande "democracia" , já ninguém se lembra de Tiananmen, e da invasão do Tibet e da repressão actual, pois é , tem muito poder, é um grande território , nenhum país se atreve, a insinuar .

[varus]

Caro pdcarrico :

No caso especifico de Angola , como já disse diversas vezes , a guerra estava ganha em 1974, com a vitória na frente leste ,e a Unita que ainda estava operacional estava sob grande pressão devido a um grande massacre perpetrado numa aldeia aliada dos portugueses, eram 500 elementos em pouco tempo eram eliminados.

O caso do seu pai , se não queria ir para guerra, desertava ,e ía para o estrangeiro, como alguns fizeram , o país não precisava que portugueses que não acreditavam e não queriam defender os seus interesses ,outros portugueses , seus aliados e um projecto de desenvolvimento integrado Portugal e colónias. Quem não acreditava saía do país .

Existe uma ideia errada sobre a descolonização europeia , Portugal estava nesses territórios há 500 anos , por essa ordem de ideias, no caso por exemplo dos EUA, o território tinha que ser entregue as descendentes dos Apaches , sioux, etc. Poderia dar muitos exemplos semelhantes.
Portugal tinha muitos aliados no terreno, havia uma parte da população que era obrigada a lutar pelos terroristas , minavam os carreiros para as machambas , eram uns tiranetes contra as populações ,purgas internas, etc,etc.
Existe uma versão "politicamente correcta " e tem de ser mantida a todo transe , e depois existe uma geração que desconhece a verdade , porque existe um pacto de silencio , para os capitães de abril ficarem na história como uns "Heróis" .
Quantos cubanos morreram em Angola, e obrigados , a lutar pelo imperialismo soviético , oficialmente foram 10.000, mas foram muitos mais.

[Elias]

Recupero e recomendo este pequeno video de 3 minutos com declarações do falecido Prof. Ernani Lopes.

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[varus]

È sempre importante chamar a atenção para a realidade do país e ao que chegou, e fazendo contraposição a um regime que foi derrubado, que fez um bom trabalho, e que após deram lugar aos patos bravos , mas lê no SOL , o artigo de Francisco Sarsfield Cabral : " O período de maior crescimento económico da nossa história foi anterior ao 25A ...." , também é uma "cassete" "minha"