Governo aumenta taxas moderadoras na Saúde
AutoMech, eu acho as declarações do secretário de estado surreais, sou só eu....? ele acha portanto mal que os meus filhos sejam vacinados via SS quando, por acaso, eu até pago por ela?? acha portanto que a razão de existir da SS é para lhe pagar apenas o ordenado dele? acha que podendo pagar eu devo pagar pelo público e pelo privado, "porque sim"?? e acha uma aberração haver duplas inscrições? tem medo que as pessoas façam duas consultas de tudo em dois lugares diferentes e consumam mais dos serviços por estarem duplamente inscritos? é por isso que o des-serviço dos centros de saúde é o que é?? sou só eu a achar uma perfeita aberração este tipo de comentários?
Já houve contestação dos números (serão falsos ou não interessa divulgar ?) mas aqui fica a notícia. Eu pessoalmente sei que no Hospital de Santa Maria esperam-se muitos meses por consultas de especialidade.
Mas, como continuamos a ter medo do papão dos privados, presumo que estamos satisfeitos com o que temos...
Mas, como continuamos a ter medo do papão dos privados, presumo que estamos satisfeitos com o que temos...
Mais de três anos e meio de espera por uma consulta
15 de Junho, 2011
A maioria dos utentes esperou por uma consulta hospitalar, em 2010, mais que o tempo máximo de espera garantida, existindo casos em que a demora foi superior a três anos e meio, segundo o Observatório dos Sistemas de Saúde.
De acordo com o 'Relatório da Primavera' do Observatório Português dos Sistemas de Saúde (OPSS), que será hoje apresentado em Lisboa, até 31 de Dezembro de 2010 estavam inscritos 1.406.555 doentes para uma consulta de especialidade hospitalar referenciada pelos médicos de medicina geral e familiar nos hospitais do Serviço Nacional de Saúde (SNS).
Destes doentes, 966.955 foram inscritos durante 2010 e 439.600 tinham transitado de 2009.
Ao nível das consultas, foram realizadas 627.128 (45 por cento de concretização), tendo transitado 613.042 inscrições para 2011, presumindo o Observatório que «o diferencial de 166.385 são pedidos de consulta, não considerados pelo sistema de triagem».
Relativamente aos doentes que, em 31 de Dezembro de 2010, aguardavam por uma consulta hospitalar, o tempo médio de espera, segundo a prioridade atribuída, variava entre 353,8 dias (Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo) e 636,4 dias (ARS Algarve) para os casos muito prioritários, entre 340 dias (ARS Centro) e 606,2 dias (ARS Algarve) para os casos prioritários, e entre 279,7 dias (ARS Centro) e 495,2 dias (ARS Algarve) para os casos classificados como normais.
Num universo de 497.090 doentes em espera, 62 por cento das respectivas consultas encontravam-se fora dos Tempos Máximos de Resposta Garantida (TMRG), sendo a espera média de 361,5 dias.
De acordo com a lei em vigor (Portaria 1529/2008, de 26 de Dezembro), o TMRG para as consultas consideradas muito prioritárias é de 30 dias, de 60 dias para as prioritárias e 150 dias para as normais.
No conjunto das especialidades de gastrenterologia, ginecologia, cardiologia e psiquiatria e das três prioridades de consulta (muito prioritário, prioritário e normal), foi na ARS do Alentejo que se verificou o maior cumprimento dos tempos máximos de resposta garantida, nomeadamente em gastrenterologia, ao contrário da ARS do Norte para a mesma especialidade e da ARS do Algarve nas especialidades de cardiologia e psiquiatria.
«Foi nas especialidades de gastrenterologia e de ginecologia que se verificou maior aproximação aos TMRG», lê-se no documento.
Nas quatro especialidades médicas hospitalares verificaram-se tempos máximos de resposta muito elevados nas cinco ARS, entre 211 dias em psiquiatria, no hospital de S. Teotónio, e 1.321 dias em ginecologia, no Hospital de Santarém.
«Face à realidade descrita, é fundamental que os hospitais procedam à análise aprofundada das razões que podem estar na origem do incumprimento dos TMRG, no sentido de identificarem reais oportunidades de melhoria do acesso dos cidadãos às consultas das especialidades hospitalares», recomenda o Observatório.
Lusa/SOL
http://sol.sapo.pt/inicio/Sociedade/Int ... t_id=21728
No man is rich enough to buy back his past - Oscar Wilde
vitcosta Escreveu:O que tem aumentado não são os salários..
são os meios complementares de diagnóstico. TAC alta resolução, Ressonância magnéticas, PET, etc, etc
as quimioterapias , que muitas vezes fazem durar apenas mais uns meses, mas que todos acham que têm direito (os laboratórios agradecem) os retrovirais gratuitos para os HIV+ que agora duram uma vida inteira..
Sabem o custo de coisas simples? Um par de luvars? um fio para suturar? é tudo muito caro, tudo importado, sem cópias chinesas e sem qualquer produção nacional..
Depois uma grande parte do que gasta não é cobrado.
Um dia normal, vem o bebâdo já conhecido que teve um acidente de mota, parte um fêmur e mais uns ossos, em 2 horas de cirurgia gasta 8000 euros em próteses..nunca pagou um tusto de segurança social.. não tem seguro.. quem paga? nós.
Isto é uma excepção?
Sabem quantos velhotes estão abandonados no hospital com diárias a custar 300 euros/dia, porque a família não pode/não quer levá-los?
Toda a gente fala mal do SNS, médicos e doentes, mas todos vão lá "CFN" , pois bem isto vai acabar, achem que isso é desumano ou não...a verdade é que simplemente não há dinehiro
Isso realmente tem de acabar! Os velhotes abandonados no hospital ou nas suas casas ou na sociedade!!
Quanto aos resto, acho que qualquer cidadão que chegue ao SNS mereçe ser tratado com dignidade. Acho que esse deverá ser o princípio de qualquer profissional que trabalhe num hospital público.
- A ganância dos outros poderá gerar-lhe lucros.
- A sua ganância poderá levá-lo à ruína.
- A sua ganância poderá levá-lo à ruína.
Dispensa comentários...
http://www.rr.pt/informacao_detalhe.asp ... did=145478
Limpeza de listas para ajudar a resolver falta de médicos de família
Secretário de Estado da Saúde explica que há utentes inscritos em vários centros de saúde, entre outros casos.
A simples limpeza do registo de utentes pode resolver boa parte da falta de médicos de família, sugere o secretário de Estado da Saúde.
Manuel Pizarro defende, em declarações à Renascença, que o número de pessoas que estão indevidamente inscritas em mais que um centro de saúde pode ser equivalente ao dos que não têm médico de família.
"Se nós formos capazes de eliminar [das listas] utentes que estão inscritos em dois ou três centros de saúde diferentes, só utilizando um deles, utentes que já não querem ser utilizadores do Serviço Nacional de Saúde e outros utentes que já não são utilizadores, então nós teremos maior disponibilidade de médicos de família para aquelas pessoas que precisam", sustenta.
Até agora, a dificuldade tem sido harmonizar as bases de dados da saúde, mas Manuel Pizarro admite que nem assim será possível uma limpeza eficaz dos ficheiros. Pondera, por isso, seguir a recomendação de um grupo que trabalha sob a sua tutela e que propõe que cada utente renove periodicamente a sua inscrição no centro de saúde.
“Temos hoje uma estimativa que entre 5% a 10% das pessoas estão inscritas em duplicado. Isso é um número muito grande, era um número que permitiria que não houvesse quase portugueses sem médico de família, se isto tivesse tudo regularizado”, refere o secretário de Estado.
Para a limpeza dos ficheiros Manuel Pizarro conta também com a saída dos utentes já falecidos bem como com os que não precisam de médico de família. O secretário de Estado da Saúde diz que estes são nesta altura 150 mil, mas poderão no futuro ser mais.
“Há pessoas que só se inscreveram no médico de família por circunstâncias da sua vida, por exemplo, quando nascem os filhos para simplificação do processo de vacinação, porque são pessoas que têm recurso a outros sistemas”, sublinha.
http://www.rr.pt/informacao_detalhe.asp ... did=145478
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Saiu hoje uma notícia, paralela a esta questão, relativa às comparticipações de medicamentos:
Fonte: http://www.tvi24.iol.pt/sociedade/infarmed-anf-processo-medicamentos-parlamento-tvi24/1223547-4071.html
Este processo decorre das acusações feitas por João Cordeiro sobre o Zebinix, o antiepilético da Bial.
O Infarmed processou judicialmente o presidente da Associação Nacional de Farmácias (ANF) por «pôr em causa o bom-nome da instituição» ao ter lançado, em declarações do Parlamento, um conjunto de suspeitas sobre a política de comparticipações dos medicamentos em Portugal, escreve a Lusa.
«São declarações que põem em causa o bom-nome do Infarmed, não por parte dos deputados, mas de alguém que esteve nesta comissão. Iniciámos a participação de um processo-crime, que está entregue», afirmou esta quarta-feira o presidente da Autoridade Nacional do Medicamento (Infarmed), Jorge Torgal, durante uma audição na comissão parlamentar de Saúde.
O responsável esclareceu que a audiência foi pedida para dar aos deputados uma visão sobre o que é o Infarmed.
O presidente da ANF lançou, em Outubro do ano passado, um conjunto de suspeitas sobre a política de comparticipações dos medicamentos em Portugal e propôs a extinção da autoridade reguladora do sector, o Infarmed.
João Cordeiro denunciou a situação da comparticipação de um medicamento anti-epilético que «apenas foi considerado inovador em Portugal».
A situação levou mesmo o presidente da ANF a pedir uma investigação policial à comparticipação deste medicamento e à investigação farmacêutica em Portugal.
A ANF frisa ainda que este medicamento não se encontra comparticipado em nenhum outro país da Europa e que apenas foi considerado inovador pela Autoridade Nacional do Medicamento.
Fonte: http://www.tvi24.iol.pt/sociedade/infarmed-anf-processo-medicamentos-parlamento-tvi24/1223547-4071.html
Este processo decorre das acusações feitas por João Cordeiro sobre o Zebinix, o antiepilético da Bial.
O que tem aumentado não são os salários..
são os meios complementares de diagnóstico. TAC alta resolução, Ressonância magnéticas, PET, etc, etc
as quimioterapias , que muitas vezes fazem durar apenas mais uns meses, mas que todos acham que têm direito (os laboratórios agradecem) os retrovirais gratuitos para os HIV+ que agora duram uma vida inteira..
Sabem o custo de coisas simples? Um par de luvars? um fio para suturar? é tudo muito caro, tudo importado, sem cópias chinesas e sem qualquer produção nacional..
Depois uma grande parte do que gasta não é cobrado.
Um dia normal, vem o bebâdo já conhecido que teve um acidente de mota, parte um fêmur e mais uns ossos, em 2 horas de cirurgia gasta 8000 euros em próteses..nunca pagou um tusto de segurança social.. não tem seguro.. quem paga? nós.
Isto é uma excepção?
Sabem quantos velhotes estão abandonados no hospital com diárias a custar 300 euros/dia, porque a família não pode/não quer levá-los?
Toda a gente fala mal do SNS, médicos e doentes, mas todos vão lá "CFN" , pois bem isto vai acabar, achem que isso é desumano ou não...a verdade é que simplemente não há dinehiro
são os meios complementares de diagnóstico. TAC alta resolução, Ressonância magnéticas, PET, etc, etc
as quimioterapias , que muitas vezes fazem durar apenas mais uns meses, mas que todos acham que têm direito (os laboratórios agradecem) os retrovirais gratuitos para os HIV+ que agora duram uma vida inteira..
Sabem o custo de coisas simples? Um par de luvars? um fio para suturar? é tudo muito caro, tudo importado, sem cópias chinesas e sem qualquer produção nacional..
Depois uma grande parte do que gasta não é cobrado.
Um dia normal, vem o bebâdo já conhecido que teve um acidente de mota, parte um fêmur e mais uns ossos, em 2 horas de cirurgia gasta 8000 euros em próteses..nunca pagou um tusto de segurança social.. não tem seguro.. quem paga? nós.
Isto é uma excepção?
Sabem quantos velhotes estão abandonados no hospital com diárias a custar 300 euros/dia, porque a família não pode/não quer levá-los?
Toda a gente fala mal do SNS, médicos e doentes, mas todos vão lá "CFN" , pois bem isto vai acabar, achem que isso é desumano ou não...a verdade é que simplemente não há dinehiro
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Re: reflexões
fafite Escreveu:Elias Escreveu:vitcosta Escreveu: o problema é que fica tudo muito caro
Esta frase resume o essencial. Isto é tudo uma questão de dinheiro e o resto é conversa.
Sim pois é!... mas como é que chegámos a estes preços exorbitantes?.
Respondo-te com um trecho retirado do livro de Alan Greenspan "A Era da Turbulência", pág. 445 (o realce é da minha responsabilidade):
Há muitos anos que as despesas com saúde estão a crescer mais depressa do que a economia, um crescimento alimentado, em grande parte, por acréscimos significativos nas tecnologias. Sabemos muito pouco sobre o ritmo a que a tecnologia médica irá avançar e de que forma essas inovações se traduzirão em despesas futuras. As inovações tecnológicas podem melhorar significativamente a qualidade da assistência médica e, mesmo em alguns casos, reduzir os custos de tratamento e certamente os custos de administração hospitalar. Mas como a tecnologia aumenta o conjunto de possibilidades de tratamento, pode também contribuir para aumentar a despesa total, e de forma bem significativa.
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Re: reflexões
Elias Escreveu:vitcosta Escreveu: o problema é que fica tudo muito caro
Esta frase resume o essencial. Isto é tudo uma questão de dinheiro e o resto é conversa.
Sim pois é!... mas como é que chegámos a estes preços exorbitantes?.
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Re: reflexões
vitcosta Escreveu: o problema é que fica tudo muito caro
Esta frase resume o essencial. Isto é tudo uma questão de dinheiro e o resto é conversa.
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reflexões
O sitema de Manchester funciona por sintomas que dão origem a perguntas e respostas em chaveta,
que colocados no sistema avançam para a próxima pergunta e no fim atribui uma côr /prioridade.
Por exemplo uma criança <1 ano com 40ºC dá vermelho.
Num adulto dá outra côr.
Os hospitais estão e vão continuar lotados.
è verdade que se espera muito, mas se os centros de Saude( que estão a ser encerrados) não observarem os doentes menos graves, vai tudo dar ao hospital, que deveria ser só para os mais urgentes.
Quanto aos médicos, gostaria de saber quantas pessoas gostariam de ter o seu local de trabalho/escritório cheio de gente ao gritos, a sofrer e com toda a família a reclamar..
Se fosse fácil em pouco tempo dava-se alta e ia tudo descansar.
Os recursos são limitados, imaginemos 3 médicos de cirurgia, se for necessário operar, 2 vão para o bloco o outro fica sozinho. Se entra uma vitima de acidente, pode ocupar 1 hora e meia, nesse tempo mais ninguém é visto...
Gerir uma urgência é muito difícil, parto-me a rir com os pseudo-gestores que falam em médias.
Em média entram 4 doentes graves vitimas de acidente por semana, dá uma média de 0.57..parece pouco..
Esquecem-se é que se o acidente foi grave, muitas vezes são todos do mesmo acidente, ou seja entram todos entre às 4h e 4.30 manhã e os 3 médicos não chegam... Depois podem estar 6 noites sem fazer nada .
Como se gere isto??
Ou se tem recursos um pouco acima das necessidades, para socorrer as excepções, ou assume-se que vai correr mal de vez em quando...e esperemos que não nos calhe a nós... o problema é que fica tudo muito caro
que colocados no sistema avançam para a próxima pergunta e no fim atribui uma côr /prioridade.
Por exemplo uma criança <1 ano com 40ºC dá vermelho.
Num adulto dá outra côr.
Os hospitais estão e vão continuar lotados.
è verdade que se espera muito, mas se os centros de Saude( que estão a ser encerrados) não observarem os doentes menos graves, vai tudo dar ao hospital, que deveria ser só para os mais urgentes.
Quanto aos médicos, gostaria de saber quantas pessoas gostariam de ter o seu local de trabalho/escritório cheio de gente ao gritos, a sofrer e com toda a família a reclamar..
Se fosse fácil em pouco tempo dava-se alta e ia tudo descansar.
Os recursos são limitados, imaginemos 3 médicos de cirurgia, se for necessário operar, 2 vão para o bloco o outro fica sozinho. Se entra uma vitima de acidente, pode ocupar 1 hora e meia, nesse tempo mais ninguém é visto...
Gerir uma urgência é muito difícil, parto-me a rir com os pseudo-gestores que falam em médias.
Em média entram 4 doentes graves vitimas de acidente por semana, dá uma média de 0.57..parece pouco..
Esquecem-se é que se o acidente foi grave, muitas vezes são todos do mesmo acidente, ou seja entram todos entre às 4h e 4.30 manhã e os 3 médicos não chegam... Depois podem estar 6 noites sem fazer nada .
Como se gere isto??
Ou se tem recursos um pouco acima das necessidades, para socorrer as excepções, ou assume-se que vai correr mal de vez em quando...e esperemos que não nos calhe a nós... o problema é que fica tudo muito caro
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fafite Escreveu:Não creio que os doentes oncológicos sejam abrangidos
por essa medida.
Acredita que é assim, conheço casos em que está a acontecer.
O Despacho em questão é bastante claro:
1 — O pagamento do transporte de doentes não urgentes é garantido
aos utentes nas situações que preencham simultaneamente os seguintes
requisitos:
a) Em caso que clinicamente se justifique;
b) Em caso de insuficiência económica.
Quanto á recionalização dos meios concordo. essa situação dos taxis é exemplo claro da falta de organização, mas em vez de se organizar o serviço, simplesmente foi pela medida mais facil que foi cortar tudo, sendo que os maiores prejudicados vão ser os doentes.
Não creio que os doentes oncológicos sejam abrangidos
por essa medida.
Não concordo com a suspensão na sua totalidade mas concordo que alguma coisa tem de ser feita porque a desorganização a ese nivel é enorme e torna muito oneroso todo o processo. Reorganizar é preciso!. Por exemplo não se compreende que de Leiria se desloquem a Coimbra 3 doentes para tratamentos usando cada um, um taxi, quando u só veículo poderia transportar os 3.
Para além de que se assim for o Estado cobre a despesa na sua totalidade, mas se o doente se deslocar pelos seus próprios meios o que subsidiam é manifestamente rídiculo.
por essa medida.
Não concordo com a suspensão na sua totalidade mas concordo que alguma coisa tem de ser feita porque a desorganização a ese nivel é enorme e torna muito oneroso todo o processo. Reorganizar é preciso!. Por exemplo não se compreende que de Leiria se desloquem a Coimbra 3 doentes para tratamentos usando cada um, um taxi, quando u só veículo poderia transportar os 3.
Para além de que se assim for o Estado cobre a despesa na sua totalidade, mas se o doente se deslocar pelos seus próprios meios o que subsidiam é manifestamente rídiculo.
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A perda de isenção nas taxas moderadoras não é nada comparada com isto:
http://www.sg.min-saude.pt/sg/conteudos ... sporte.htm
Se para quem vive relativamente perto dos grandes Hospitais não tem grande impacto, para quem vive no Interior e se tenha que deslocar frequentemente e percorrer cerca de 400/500 kms, como doentes oncologicos, doentes em cadeiras de rodas, acamados, etc.. esta medida visa matá-los pura e simplesmente.
A titulo de exemplo, uma pessoa com rendimentos de 500 euros, e tenha que pagar uma viagem de Ambulância a esta distância, tem de pagar cerca de 300 euros... das duas uma, ou deixa de comer e morre á fome ou morre por falta de tratamento!
O Ministério da Saúde vai deixar de garantir, a partir de 1 de Janeiro, o pagamento do serviço de transporte de doentes não urgentes que tenham rendimentos superiores ao salário mínimo nacional.
http://www.sg.min-saude.pt/sg/conteudos ... sporte.htm
Se para quem vive relativamente perto dos grandes Hospitais não tem grande impacto, para quem vive no Interior e se tenha que deslocar frequentemente e percorrer cerca de 400/500 kms, como doentes oncologicos, doentes em cadeiras de rodas, acamados, etc.. esta medida visa matá-los pura e simplesmente.
A titulo de exemplo, uma pessoa com rendimentos de 500 euros, e tenha que pagar uma viagem de Ambulância a esta distância, tem de pagar cerca de 300 euros... das duas uma, ou deixa de comer e morre á fome ou morre por falta de tratamento!

Campanha de desinformação
Com esta campanha de DESINFORMAÇÃO que se criou á volta "Os pensionista que receberem pensão acima do vencimento minimo nacional deixam de ter isensão de taxa" acabei por me informar e hoje mesmo fui ao centro de saude requerer a isensão para uma idosa que tenho em casa e que recebendo uma pensão de 470€ não estava isenta e passou a estar. O dec. lei 173/2003 assinado por José Manuel Durão Barroso refere o seguinte "estão isentos da taxa moderadora pensionistas que não aufiram pensão de valor igual ou superior ao salário minimo nacional" Esta idosa em 2005 auferia pensão que ultrapassava (uns centimos)aquele valor pelo que não ficou isenta. Nos ultimos anos o salário minimo nacional subiu mais do que as pensões e a dita senhora continuou sem isensão por falta de actualização.
Esta campnha de desinformação alertou-me e a partir de hoje a dita senhora está isenta. O referido dec. Lei. desmente uma noticia do correio da manhã onde afirmava que tinha conhecimento de 335? mil funcionários do estado com pensões superiores a 500€ e que a partir do dia 01 Janeiro 2011 perdiam a isensão (que nunca tiveram) que iriam contribuir em muitos milhões para os cofres do estado.
Esta campnha de desinformação alertou-me e a partir de hoje a dita senhora está isenta. O referido dec. Lei. desmente uma noticia do correio da manhã onde afirmava que tinha conhecimento de 335? mil funcionários do estado com pensões superiores a 500€ e que a partir do dia 01 Janeiro 2011 perdiam a isensão (que nunca tiveram) que iriam contribuir em muitos milhões para os cofres do estado.
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Tou que nem me aguento..........

“O objectivo principal da auditoria foi a avaliação da racionalidade económica da actividade desenvolvida pelo Serviço de Utilização Comum dos Hospitais ou por entidades por ele participadas relativamente a entidades do sector público e, acessoriamente, a análise da legalidade e regularidade dos procedimentos”, lê-se na auditoria do Tribunal de Contas.
No relatório, a que o PÚBLICO teve acesso, o Tribunal de Contas (TC) salienta em concreto os prémios atribuídos a três directores comerciais desta central de serviços no biénio 2007/2008, que ascenderam a quase 130 mil euros, e critica o pagamento de despesas com viaturas que não eram utilizadas para fins exclusivamente profissionais. Ao todo são 25 carros, alguns com “cilindrada superior a 2,0 e igual ou inferior a 2,7” e “valores de renting mensais entre os 800 e os 1150 euros e sem limites anuais de despesas com a utilização de viaturas”. Destaca-se também 11,7 mil euros distribuídos a outros colaboradores e 12,5 mil dados “a título de trabalhador do ano a um dos directores comerciais” que já tinha sido premiado.
Prémios sem objectivos cumpridos
Segundo o TC, não faz sentido atribuir prémios de cobrança de dívidas, como fez o SUCH, já que “que aproximadamente 90 por cento do volume de negócios (...) respeita a entidades públicas” sendo “o risco de incobrabilidade de dívidas muito reduzido, apesar dos elevados prazos médios de pagamento praticados, pelo que a atribuição de prémios de cobrança não acautela a boa gestão dos recursos, redundando num despesismo injustificado”. Os responsáveis pela auditoria salientam, ainda, que o prémio anual atribuído aos directores comerciais “representa o equivalente a aproximadamente 5 meses do respectivo salário base, o que não pode deixar de se considerar excessivo” e criticam prémios pagos quando os objectivos contratualizados não foram alcançados.
A auditoria permitiu também perceber que os custos com as remunerações pagas aos membros do conselho de administração do SUCH cresceram mais de 50 por cento entre 2006 e 2008, para quase 1,4 milhões de euros, e que os abonos de despesas de representação foram pagos com valores superiores aos das categorias dos gestores e 14 vezes por ano em vez das 12 estipuladas, sem que nunca tivesse havido qualquer deliberação da comissão de vencimentos.
Para o TC os responsáveis “não acautelaram a boa gestão dos recursos do Serviço de Utilização Comum dos Hospitais, redundando num despesismo injustificado, que não encontra sustentação no seu fim estatutário – ‘tomar a seu cargo as iniciativas susceptíveis de contribuir para o funcionamento mais ágil e eficiente dos seus associados’ e não contribui para a sustentabilidade do Serviço Nacional de Saúde”. Além disso, este tipo de gestão fez com que a próprias contas do SUCH derrapassem e com que o endividamento por via do crédito crescesse: os resultados líquidos foram negativos em 4,4 milhões em 2008 e em cinco milhões em 2009.
Princípios da concorrência esquecidos
Além disso, nas suas conclusões, a auditoria sublinha que “nas aquisições de bens e serviços ao SUCH, as entidades públicas associadas, nem sempre têm aplicado o regime jurídico da contratação pública e garantido os requisitos gerais para a autorização da despesa, nomeadamente os da economia, eficiência e eficácia, o que não tem contribuído para uma gestão criteriosa dos recursos públicos”. E acrescenta: “Nenhuma das entidades públicas aderentes dos serviços partilhados de gestão de recursos humanos efectuou estudos que fundamentassem a decisão de adesão àqueles serviços, fundamentando-se apenas em estudos da entidade adjudicatária onde eram evidenciados acréscimos de custos, para o Erário Público, com as referidas adesões.”




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artista Escreveu:eu ainda nem percebi bem qual é o critério para a atribuição dessas senhas mas o que tenho visto não me parece que as pessoas que têm senhas verdes não tenham problemas de saúde que os levasse a ir lá
Viva,
Penso que este post do forum de enfermagem, ajuda a esclarecer esta questão:
Antes de mais nada convém esclarecer que o sistema de triagem de Manchester não faz diagnósticos nem depende de situações. Tem mais a ver com sinais e sintomas que por uma série de estudos e cálculos ao longo de vários anos, permitiram predizer a mortalidade. Por exemplo, através da análise chegou-se àm conclusão que um utente com compromisso da via aérea seria uam situação emergente, que um utente com dor pré-cordial seria laranja, que um utente com hematúria franca seria amarelo, que um utente com disúria seria verde e um utente com dor lombar há mais de um mês seria azul.
Tudo para que os utentes que apresentem os sinais e sintomas que estão associados a maior mortalidade ou perda da qualidade de vida ( a colocação da dor em 1 lugar nos fluxogramas é sinal disso mesmo) sejam os primeiros a serem atendidos uma vez que são os mais propensos a morrer ou cujos sintomas adivinhem maior necessidade de intervenção urgente.
Convém distinguir entre doença grave e urgência em ser atendido...
Demasiado simples para se entender, demasiado complicado para explicar por este meio
@Blanda : muito dificilmente encontrará o que quer que seja na Internet sobre Triagem de Manchester, além do significado das cores... O melhor é ver mesmo no SU no sector onde fazem a triagem
PS... Em Português...
Está aqui: http://www.forumenfermagem.org/forum/in ... t=prev#new
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artista Escreveu:Acredito que sim mas eu também conheço situações que "obrigam" a que isso aconteça... vou-te dar um exemplo, os professores contratados (os do quadro não, esses têm um regime claramente mais favorável a todos os níveis) se estiverem doentes precisam de um atestado do seu médico de família. Isto faz com que tenham de ir lá buscar o atestado mesmo que já tenham um atestado de doença de um hospital ou médico qualquer!
A mim nunca me aconteceu, mas já me aconteceram duas situações: 1. Em vez de faltar com atestado, em algumas situações, quando é só um dia, meto um artigo 102º (desconto um dia de férias, posso dar 5 por ano, desde que não sejam 2 no mesmo mês). Mas isto já me obrigou a ir trabalhar em condições de saúde pouco aceitáveis. 2. Ainda este ano, estive uma vez no hospital entre as 5:30 e as 11:30, estive "a soro" e ás 13:45 estava a dar aulas. E porquê? Porque tinha duas hipóteses, como já tinha faltado um dia nesse mês (também por questões de saúde embora tenha descontado nas férias) ou ia ao centro de saúde para que o meu médico de família me passasse um atestado, ou ia dar aulas, não tinha outra forma de justificar uma eventual falta.
Com tanta coisa, para que não fiquem a pensar coisas, no ano de 2010 faltei apenas um dia, em 11 de Novembro...
Mas este exemplo não está relacionado com o que escrevi. Nestes casos faz todo o sentido ir ao Centro de Saúde, aliás tem mesmo de ser (a não ser que se opte por utilizar férias, como referes).
Tinha a ideia que era assim para todos (desconhecia que ainda há quem aceite atestados sem ser do Médico de Familia).
artista Escreveu:Já as tinha dito lá atrás, andas distraído![]()
Não vi o post

Mas também não posso acrescentar muito, para além de que referi exemplos, não pretendia generalizar e indicar que todos os casos são assim, havendo naturalmente mais justificações para estas estatísticas.
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kknd Escreveu:artista Escreveu:
Não percebo é onde queres chegar com esse raciocínio...
Que há imensas situações de Utentes nas Instituições de Saúde que não precisam, com tudo de negativo que daí advém.
Acredito que sim mas eu também conheço situações que "obrigam" a que isso aconteça... vou-te dar um exemplo, os professores contratados (os do quadro não, esses têm um regime claramente mais favorável a todos os níveis) se estiverem doentes precisam de um atestado do seu médico de família. Isto faz com que tenham de ir lá buscar o atestado mesmo que já tenham um atestado de doença de um hospital ou médico qualquer!
A mim nunca me aconteceu, mas já me aconteceram duas situações: 1. Em vez de faltar com atestado, em algumas situações, quando é só um dia, meto um artigo 102º (desconto um dia de férias, posso dar 5 por ano, desde que não sejam 2 no mesmo mês). Mas isto já me obrigou a ir trabalhar em condições de saúde pouco aceitáveis. 2. Ainda este ano, estive uma vez no hospital entre as 5:30 e as 11:30, estive "a soro" e ás 13:45 estava a dar aulas. E porquê? Porque tinha duas hipóteses, como já tinha faltado um dia nesse mês (também por questões de saúde embora tenha descontado nas férias) ou ia ao centro de saúde para que o meu médico de família me passasse um atestado, ou ia dar aulas, não tinha outra forma de justificar uma eventual falta.
Com tanta coisa, para que não fiquem a pensar coisas

kknd Escreveu:artista Escreveu:para além de não concordar com algumas conclusões que tiras desses dados!
Sem saber quais isto não vale de muito.
Já as tinha dito lá atrás, andas distraído

kknd escreveu:
Outro exemplo: o dia da semana em que há mais urgências é a 2ª feira. Porquê? Muitos não lhes apetece trabalhar depois do fds e vão à Urgência para ter a declaração de presença.
Preciso de dizer em que dias da semana há menos urgências? (ao fim de semana as pessoas são mais saudáveis...)
artista Escreveu:Penso que a análise do assunto é mais complexa do que tu fazes crer... também poderá acontecer que as pessoas aguentem o fim-de-semana à para ver se melhoram e só no início da semana, quando verificam que não estão em condições de trabalhar, recorram aos hospitais... raramente falto, a única vez em que faltei no último ano foi realmente a uma segunda-feira e foi exactamente o que descrevi que me aconteceu!
Sugestões de trading, análises técnicas, estratégias e ideias http://sobe-e-desce.blogspot.com/
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Mares Escreveu:kknd,
entendo a tua (de todos) indignação perante esses factos e sendo revelados intimidará novos casos.
Mas isso não põem em causa o Sistema de Saúde.
Abraço,
Mares.
Eu não estou indignado.
Só pretendi clarificar a questão.
Claro que não põe em causa o Sistema de Saúde, e vão existir sempre...
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Parece-me que estás um bocado enganado Elias... o facto de não perceberes muito do assunto deve-se provavelmente ao facto de seres uma pessoa saudável, ainda bem para ti!
Mas eu já vi muitas situações em que as pessoas têm realmente uma urgência (ou julgam que têm, não são médicos para saber) e na triagem do Hospital dão-lhe uma senha verde (Pouco urgente)... Lembro-me que já me aconteceu a mim, acordar no meio da noite cheio de dores de estômago (dores a sério) e na triagem fizeram-me umas perguntas e deram-me uma senha verde... eu ainda nem percebi bem qual é o critério para a atribuição dessas senhas mas o que tenho visto não me parece que as pessoas que têm senhas verdes não tenham problemas de saúde que os levasse a ir lá. E nunca vi ninguém no Hospital com uma senha azul! No Garcia de Orta em Almada acho que actualmente uma senha verde espera à volta de 5 horas, achas que alguém aguenta lá tanto tempo se não tiver um problema de saúde urgente?!
Haverá alguns casos de hipocondriacos mas penso que o seu número será desprezivel...
Já agora, na última vez que estive lá (há uns 4 meses) conhecia a enfermeira chefe que estava nesse turno... foi curioso que ela me disse que os médicos são os culpados de tanta demora, os enfermeiros tinham de estar permanentemente a apressar as coisas caso contrário seria ainda pior... enfim, fica o testemunho, se calhar nem o devia ter feito, pode levar a generalizações injustas!
abraços
artista

Mas eu já vi muitas situações em que as pessoas têm realmente uma urgência (ou julgam que têm, não são médicos para saber) e na triagem do Hospital dão-lhe uma senha verde (Pouco urgente)... Lembro-me que já me aconteceu a mim, acordar no meio da noite cheio de dores de estômago (dores a sério) e na triagem fizeram-me umas perguntas e deram-me uma senha verde... eu ainda nem percebi bem qual é o critério para a atribuição dessas senhas mas o que tenho visto não me parece que as pessoas que têm senhas verdes não tenham problemas de saúde que os levasse a ir lá. E nunca vi ninguém no Hospital com uma senha azul! No Garcia de Orta em Almada acho que actualmente uma senha verde espera à volta de 5 horas, achas que alguém aguenta lá tanto tempo se não tiver um problema de saúde urgente?!
Haverá alguns casos de hipocondriacos mas penso que o seu número será desprezivel...
Já agora, na última vez que estive lá (há uns 4 meses) conhecia a enfermeira chefe que estava nesse turno... foi curioso que ela me disse que os médicos são os culpados de tanta demora, os enfermeiros tinham de estar permanentemente a apressar as coisas caso contrário seria ainda pior... enfim, fica o testemunho, se calhar nem o devia ter feito, pode levar a generalizações injustas!
abraços
artista
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artista Escreveu:
Não percebo é onde queres chegar com esse raciocínio...
Que há imensas situações de Utentes nas Instituições de Saúde que não precisam, com tudo de negativo que daí advém.
artista Escreveu:para além de não concordar com algumas conclusões que tiras desses dados!
abraço
Sem saber quais isto não vale de muito.
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kknd Escreveu:Mares,
Haver alguns que enganam, é diferente de todos.
De qualquer modo, a questão não é a fraude nas baixas, a questão é que para terem baixa têm de ir ao Centro de Saúde "convencer" o Médico a autorizar a baixa. Assim, recentemente foram detectados 67.000 pessoas que não precisavam de ir ao Centro de Saúde e foram, simples. (pena não haver estatísticas das tentativas falhadas).
O sistema que é referido na notícia é a detecção destes casos, que não está ligado sequer com o Ministério da Saúde (a própria notícia diz isso, fui eu que coloquei o link).
Estes casos não são nos Hospitais, são nos Centros de Saúde, mas se o Médico não concordar, recusa apenas (acho eu, aqui já não posso assegurar, mas nunca li nada que houvesse consequências para estes casos, até porque é uma questão delicada).
Apenas pretendi ilustrar uma parte da realidade, claro que não é a maioria senão já tinha estourado.
Posso-te dar mais um exemplo: na altura das férias é muito comum os internamentos de pessoas de idade aumentar... (pode parecer desumano mas é a realidade, por vezes basta falar com o Porteiro da Urgência).
kknd,
entendo a tua (de todos) indignação perante esses factos e sendo revelados intimidará novos casos.
Mas isso não põem em causa o Sistema de Saúde.
Abraço,
Mares.
Mares Escreveu:Não faz qualquer sentido que os "que não podem" fossem para os hospitais abusar dos serviços.
Iríam lá fazer o quê?...Vêr TV, ficarem perto dos aquecedores, conviver, jogar às cartas?![]()
Olha esta tarde passei no centro de saúde aqui da zona em Santo António dos Cavaleiros (Loures), mais precisamente no atendimento de urgências. A sala de espera estava à pinha - talvez umas 40 ou 50 pessoas.
Dirigi-me ao segurança e perguntei "estas pessoas são todas para as urgências?". Ele respondeu que sim e eu perguntei qual era o tempo de espera. Então o segurança olhou para um monitor que havia na sala e respondeu "anda por 1h50m".
Foi aí que eu olhei com mais atenção para o monitor e reparei nos seguintes tempos de espera anunciados:
Laranja 0:00
Amarelo 0:00
Verde 1:50
Azul 3:00
Ora para quem não sabe, as cores no sistema de triagem de urgências (ou triagem de Manchester) significam isto:
Vermelho = EMERGENTE
Laranja = MUITO URGENTE
Amarelo = URGENTE
Verde = POUCO URGENTE
Azul = NÃO URGENTE
Ou seja, observando os tempos anunciados, e dado que não havia qualquer situação de urgente ou muito urgente em espera, concluí que a "urgência" deste centro de saúde se encontrava pejada de pessoas cujas situações clínicas que, uma vez triadas, foram classificadas como pouco urgentes e não urgentes.
Se as pessoas que lá estavam pagam taxas moderadoras ou estão isentas, eu não faço ideia. Mas como utente (e contribuinte) parece-me que o objectivo das "urgências" não é, nem nunca foi, o de atender situações consideradas "não urgentes".
Interrogo-me se muitas pessoas não irão procurar na urgência uma consulta de rotina que de outro modo demorariam meses a obter (que se traduz na grande quantidade de classificações de "não urgente"). Deste modo, conseguem a consulta no próprio dia e com sorte nem pagam taxa moderadora.
Enfim, isto sou eu que não percebo nada de triagens médicas... mas confesso que me continua a fazer confusão pagar uma taxa moderadora para usufruir de um sistema de urgências que está entupido por situações não urgentes (e para o qual já contribuo com os meus impostos).
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A questão principal e:
O governo nao consegue controlar a maquina.
Logo, tem que ir buscar onde pode para ver se consegue reduzir o deficit.
Estado social? nao me façam rir. Mais uns meses e vamos ter o PEC IV.
Nao se esqueçam das providencias em tribunal
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" Richard's prowess and courage in battle earned him the nickname Coeur De Lion ("heart of the lion")"
Lion_Heart
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kknd Escreveu:
De qualquer modo, a questão não é a fraude nas baixas, a questão é que para terem baixa têm de ir ao Centro de Saúde "convencer" o Médico a autorizar a baixa. Assim, recentemente foram detectados 67.000 pessoas que não precisavam de ir ao Centro de Saúde e foram, simples. (pena não haver estatísticas das tentativas falhadas).
O sistema que é referido na notícia é a detecção destes casos, que não está ligado sequer com o Ministério da Saúde (a própria notícia diz isso, fui eu que coloquei o link).
Estes casos não são nos Hospitais, são nos Centros de Saúde, mas se o Médico não concordar, recusa apenas (acho eu, aqui já não posso assegurar, mas nunca li nada que houvesse consequências para estes casos, até porque é uma questão delicada).
Apenas pretendi ilustrar uma parte da realidade, claro que não é a maioria senão já tinha estourado.
Posso-te dar mais um exemplo: na altura das férias é muito comum os internamentos de pessoas de idade aumentar... (pode parecer desumano mas é a realidade, por vezes basta falar com o Porteiro da Urgência).
Não percebo é onde queres chegar com esse raciocínio... para além de não concordar com algumas conclusões que tiras desses dados!
abraço
artista
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