Off topic? Jovens expulsos por interromper discurso de socra
urukai Escreveu:JMHP Escreveu:Questionei-me, variadíssimas vezes, durante o primeiro ano de faculdade, se seria aquela filosofia de vida que defendia. Descobri que não era
A Ana Fonseca errou logo aqui.
Se sabia não ser esse o seu objectivo de vida porque insistiu?
Porque a malta tem é que ter um canudo?! :O
Bem, a rapariga explica de seguida...
Editado pela última vez por Visitante em 9/3/2011 12:45, num total de 1 vez.
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urukai Escreveu:JMHP Escreveu:Questionei-me, variadíssimas vezes, durante o primeiro ano de faculdade, se seria aquela filosofia de vida que defendia. Descobri que não era
A Ana Fonseca errou logo aqui.
Se sabia não ser esse o seu objectivo de vida porque insistiu?
Ela refere-se à filosofia de vida (a forma como pensava que ser advogado era lutar pelas leis e pelos desprotegidos), e não objetivo de vida. Porque ela refere que quer e gosta de ser advogada.
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JMHP Escreveu:Ana Fonseca: Por que é que VOU participar no protesto da "geração à rasca"?
Noto o tom informativo/descritivo desta experiência em contraste com o anterior.
Não vejo neste texto uma única linha de crítica em relação aos que não apoiam o protesto.
O texto anterior está cheio de moralismos patéticos, mas registo também que houve quem tenha batido muitas palminhas...
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kuby
O Parlamento , na sua Camara unica ou Assembleia da Républica é onde os representantes do povo expõem os problemas do dito Povo.
A sala onde estavam a jantar em Viseu era privada ou pelo menos , só para condidados e pagantes que se deslocassem ao local para efeitos do que estava previsto . E discursos de Megafone na boca, não estava no programa , pelo que entendi .
Esses jovens , se querem intervir junto da Sociedade, que entrem na vida politica por um partido ...que fundem um... aliás, nem precisam : que juntem esforços e levem uma proposta Legislativa à Assembleia da Republica ( é só arranjarem 35,000 assinaturas ). Ou então, vão à Assembleia e falem.Perguntem quem representa o seu circulo eleitoral ( embora todos os Deputados representem todo o Povo e não apenas , o seu circulo eleitoral )e exponham-lhe as suas duvidas e proponham-lhe as suas questões para discussão na Assembleia .
Eu não sou interveniente na vida politica, mas entendo que, tal como para ir a um Banco tratar de assuntos financeiros ou por ex. levantar dinheiro no Caixa ( dinheiro que é meu,que eu emprestei ao Banco ), tenho de tirar senha e esperar , para intervir politicamente , tenho de seguir alguns tramites . Tal como não entro Banco adentro de megafone na boca a gritar "ONDE ESTÁ O GERENTE !?! QUERO LEVANTAR 10 EUROS E PEDIR UM FINANCIAMENTO !" , tambem não entro em reuniões politicas privadas aos berros a impor a minha vontade .
Há uma diferença muito grande entre Liberdade de Manifestação e Expressão e Liberdade pra "fazer o que me dá na veneta" .
Um abraço ,
The Mechanic
Que diferença há entre o parlamento e qualquer outra sala onde esteja a decorrer uma sessão privada de uma qualquer organização ou agrupamento.
O Parlamento , na sua Camara unica ou Assembleia da Républica é onde os representantes do povo expõem os problemas do dito Povo.
A sala onde estavam a jantar em Viseu era privada ou pelo menos , só para condidados e pagantes que se deslocassem ao local para efeitos do que estava previsto . E discursos de Megafone na boca, não estava no programa , pelo que entendi .
Esses jovens , se querem intervir junto da Sociedade, que entrem na vida politica por um partido ...que fundem um... aliás, nem precisam : que juntem esforços e levem uma proposta Legislativa à Assembleia da Republica ( é só arranjarem 35,000 assinaturas ). Ou então, vão à Assembleia e falem.Perguntem quem representa o seu circulo eleitoral ( embora todos os Deputados representem todo o Povo e não apenas , o seu circulo eleitoral )e exponham-lhe as suas duvidas e proponham-lhe as suas questões para discussão na Assembleia .
Eu não sou interveniente na vida politica, mas entendo que, tal como para ir a um Banco tratar de assuntos financeiros ou por ex. levantar dinheiro no Caixa ( dinheiro que é meu,que eu emprestei ao Banco ), tenho de tirar senha e esperar , para intervir politicamente , tenho de seguir alguns tramites . Tal como não entro Banco adentro de megafone na boca a gritar "ONDE ESTÁ O GERENTE !?! QUERO LEVANTAR 10 EUROS E PEDIR UM FINANCIAMENTO !" , tambem não entro em reuniões politicas privadas aos berros a impor a minha vontade .
Há uma diferença muito grande entre Liberdade de Manifestação e Expressão e Liberdade pra "fazer o que me dá na veneta" .
Um abraço ,
The Mechanic
" Os que hesitam , são atropelados pela retaguarda" - Stendhal
"É óptimo não se exercer qualquer profissão, pois um homem livre não deve viver para servir outro "
- Aristoteles
http://theflyingmechanic.blogspot.com/
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Ana Fonseca: Por que é que VOU participar no protesto da "geração à rasca"?
Nome: Ana Fonseca
Idade: 26 anos
Localidade: Lisboa
Profissão: Estagiária
Comecei a pensar no meu futuro profissional aos doze anos: decidi que queria ser advogada ou juíza. Mantive-me fiel a essa decisão motivada pela observação do ambiente que me rodeava, pensando, na ingenuidade própria da idade, que seria uma pessoa/factor de mais justiça para os que me rodeavam, que os poderia proteger de injustiças.
Entrei para a Faculdade de Direito à primeira tentativa, aos meus 18 anos e com uma média de 17 valores.
Questionei-me, variadíssimas vezes, durante o primeiro ano de faculdade, se seria aquela filosofia de vida que defendia. Descobri que não era, no entanto continuei o meu percurso académico acreditando que nós, após a formação básica, é que podemos transformar a mentalidade vigente, transformar, fazer evoluir, o direito vigente. Tendo consciência plena que o sistema educativo, em particular o ensino superior, não cultivava o pensamento crítico ou incentivava a qualquer tipo de contribuição crítica por parte do aluno.
Ao quarto ano de faculdade (num curso que à partida seria de cinco anos) informam-nos que não iríamos frequentar o quinto ano. Aqui começámos a sentir na pele o que significavam expectativas completamente goradas (e há um figura legal que pretende evitar este tipo de situações, foi aí que também descobrimos que a letra da lei é completamente diferente da realidade).
Tivemos a opção de nos inscrever na Ordem dos Advogados, um ano antes do que estávamos à espera, e um "favor especial" de nos podermos inscrever no "novo" mestrado, sem limite de vagas para cada área especializada e com uma propina "simpática" (€ 1.500). Houve quem optasse pelas duas vias. Eu esperei.
Inscrevi-me em duas áreas de especialização, tentando ter uma formação o mais abrangente possível. Completei a componente lectiva, passei à fase de elaboração de dissertação (oficialmente seria um ano e seis meses, durou dois anos). Acabei o Mestrado em Coimbra com uma média de 16 valores. "O mundo estava à minha frente".
Durante seis meses procurei, procurei. Não queria ser advogada. Porquê? Teria que realizar trabalho escravo, durante três anos. Não tinha hipótese, nem queria, de ser sustentada pela minha família até aos meus 30 anos.
Todas as entrevistas a que fui não tive sucesso. Preferiam sempre alguém com estágio realizado (o tal de três anos), alguém com "experiência".
Resolvi concorrer para uma vaga de advogada estagiária em que se prometia o pagamento de um subsídio alimentar. Entrei.
No entanto, como me encontrava na primeira fase do estágio, não me pagavam nada, zero. Deixei-me estar porque tinha que ganhar experiência e o estágio é obrigatório. Geria o escritório e realizava todo o tipo de peças processuais com muito pouca ou nenhuma orientação. Essas peças não iam assinadas por mim, iam assinadas em nome do meu Patrono. Para todos os efeitos, durante o ano que trabalhei nesse escritório, o meu trabalho não existe. Trabalhei arduamente e esse trabalho foi-me completamente alienado.
A situação tornou-se incomportável. Trabalhava mais do que qualquer pessoa, realizava todos os actos, dava formação a jovens advogadas que tinham direito a salário e a gabinete... Não aguentava mais.
Um dilema. A questão da identidade profissional e o facto de adorar o trabalho em si, a dinâmica de ser advogado. Sem condições materiais para tal, não poderia concretizar o meu sonho de chegar a Advogada (oficialmente). Resolvi mudar de planos, e mudei de área.
Após algumas entrevistas, e não ter conseguido encontrar nada digno na minha área, resolvi aceitar a realização de um outro estágio fora da minha área.
No momento, sou uma estagiária dupla, ainda inscrita na Ordem dos Advogados, sempre com esperança de conciliar a situação profissional actual com a minha área de formação. Estou a recibos verdes, durante algum tempo, não sei como será no futuro. Tudo dependerá da vontade da empresa. No entanto, foi a situação "mais estável" que encontrei, a situação que me promete um futuro melhor a nível material, porque não se vive do ar, não se vive de sonhos. Estou muito longe de todas as pessoas que amo. Penso tudo a prazo porque não sei o que vai acontecer. Evito ter sonhos, expectativas, porque sei que não os vou conseguir realizar num prazo razoável (e estou a ser optimista).Resumindo: vou participar no protesto da "geração à rasca" porque sou mais uma no meio de centenas de pessoas que precisam de gritar e dizer BASTA! Dizer que quero tomar o futuro nas minhas mãos. Não pretendo vitimização, pretendo, uma vez mais, lutar pelo mínimo a que tenho direito enquanto trabalhadora esforçada e luta pelo mérito.
Luto a dizer não a este estado de coisas, luto também por todos os meus colegas que se encontram na mesma situação, que são milhares. Todos juntos conseguiremos.
http://www.publico.pt/Sociedade/ana-fon ... 3876?all=1
Nome: Ana Fonseca
Idade: 26 anos
Localidade: Lisboa
Profissão: Estagiária
Comecei a pensar no meu futuro profissional aos doze anos: decidi que queria ser advogada ou juíza. Mantive-me fiel a essa decisão motivada pela observação do ambiente que me rodeava, pensando, na ingenuidade própria da idade, que seria uma pessoa/factor de mais justiça para os que me rodeavam, que os poderia proteger de injustiças.
Entrei para a Faculdade de Direito à primeira tentativa, aos meus 18 anos e com uma média de 17 valores.
Questionei-me, variadíssimas vezes, durante o primeiro ano de faculdade, se seria aquela filosofia de vida que defendia. Descobri que não era, no entanto continuei o meu percurso académico acreditando que nós, após a formação básica, é que podemos transformar a mentalidade vigente, transformar, fazer evoluir, o direito vigente. Tendo consciência plena que o sistema educativo, em particular o ensino superior, não cultivava o pensamento crítico ou incentivava a qualquer tipo de contribuição crítica por parte do aluno.
Ao quarto ano de faculdade (num curso que à partida seria de cinco anos) informam-nos que não iríamos frequentar o quinto ano. Aqui começámos a sentir na pele o que significavam expectativas completamente goradas (e há um figura legal que pretende evitar este tipo de situações, foi aí que também descobrimos que a letra da lei é completamente diferente da realidade).
Tivemos a opção de nos inscrever na Ordem dos Advogados, um ano antes do que estávamos à espera, e um "favor especial" de nos podermos inscrever no "novo" mestrado, sem limite de vagas para cada área especializada e com uma propina "simpática" (€ 1.500). Houve quem optasse pelas duas vias. Eu esperei.
Inscrevi-me em duas áreas de especialização, tentando ter uma formação o mais abrangente possível. Completei a componente lectiva, passei à fase de elaboração de dissertação (oficialmente seria um ano e seis meses, durou dois anos). Acabei o Mestrado em Coimbra com uma média de 16 valores. "O mundo estava à minha frente".
Durante seis meses procurei, procurei. Não queria ser advogada. Porquê? Teria que realizar trabalho escravo, durante três anos. Não tinha hipótese, nem queria, de ser sustentada pela minha família até aos meus 30 anos.
Todas as entrevistas a que fui não tive sucesso. Preferiam sempre alguém com estágio realizado (o tal de três anos), alguém com "experiência".
Resolvi concorrer para uma vaga de advogada estagiária em que se prometia o pagamento de um subsídio alimentar. Entrei.
No entanto, como me encontrava na primeira fase do estágio, não me pagavam nada, zero. Deixei-me estar porque tinha que ganhar experiência e o estágio é obrigatório. Geria o escritório e realizava todo o tipo de peças processuais com muito pouca ou nenhuma orientação. Essas peças não iam assinadas por mim, iam assinadas em nome do meu Patrono. Para todos os efeitos, durante o ano que trabalhei nesse escritório, o meu trabalho não existe. Trabalhei arduamente e esse trabalho foi-me completamente alienado.
A situação tornou-se incomportável. Trabalhava mais do que qualquer pessoa, realizava todos os actos, dava formação a jovens advogadas que tinham direito a salário e a gabinete... Não aguentava mais.
Um dilema. A questão da identidade profissional e o facto de adorar o trabalho em si, a dinâmica de ser advogado. Sem condições materiais para tal, não poderia concretizar o meu sonho de chegar a Advogada (oficialmente). Resolvi mudar de planos, e mudei de área.
Após algumas entrevistas, e não ter conseguido encontrar nada digno na minha área, resolvi aceitar a realização de um outro estágio fora da minha área.
No momento, sou uma estagiária dupla, ainda inscrita na Ordem dos Advogados, sempre com esperança de conciliar a situação profissional actual com a minha área de formação. Estou a recibos verdes, durante algum tempo, não sei como será no futuro. Tudo dependerá da vontade da empresa. No entanto, foi a situação "mais estável" que encontrei, a situação que me promete um futuro melhor a nível material, porque não se vive do ar, não se vive de sonhos. Estou muito longe de todas as pessoas que amo. Penso tudo a prazo porque não sei o que vai acontecer. Evito ter sonhos, expectativas, porque sei que não os vou conseguir realizar num prazo razoável (e estou a ser optimista).Resumindo: vou participar no protesto da "geração à rasca" porque sou mais uma no meio de centenas de pessoas que precisam de gritar e dizer BASTA! Dizer que quero tomar o futuro nas minhas mãos. Não pretendo vitimização, pretendo, uma vez mais, lutar pelo mínimo a que tenho direito enquanto trabalhadora esforçada e luta pelo mérito.
Luto a dizer não a este estado de coisas, luto também por todos os meus colegas que se encontram na mesma situação, que são milhares. Todos juntos conseguiremos.
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Re: Off topic? Jovens expulsos por interromper discurso de s
Pata-Hari Escreveu:Mais um perfeito exemplo daquilo que é não ter capacidade de liderança. Sócrates estaria bem na Libia ou no Egipto ou num país onde se aceita uma ditadura. Que atitude triste.... poderia ter feito um brilharete, ouvindo e respondendo. Assim...Jovens acabam expulsos da sala
Movimento Geração à Rasca interrompe discurso de Sócrates
08.03.2011 - 00:05 Por Lusa, PÚBLICO
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de 2 notícias em Sociedade
seguinte »Cerca de uma dúzia de manifestantes ligados ao movimento Geração à Rasca foram ontem à noite expulsos do local onde o secretário-geral do PS falava, depois de terem interrompido José Sócrates mal este iniciou a apresentação da sua moção política ao congresso do partido, em Viseu.
Sócrates apenas tinha tido tempo para fazer os agradecimentos quando os jovens, munidos de um megafone, começaram a dizer: "Chegou a hora de a geração à rasca falar, isto é pacífico, só queremos falar". Os jovens, segundo a agência Lusa, foram colocados na rua pela segurança, queixando-se de terem sido agredidos.
"Eu fiz questão de dizer que era pacífico, mas fomos corridos a empurrões e houve uma rapariga que levou um pontapé", lamentou aos jornalistas Paulo Agante, do movimento Geração à Rasca, que agendou para o próximo sábado manifestações contra a precariedade em todo o país.
Enquanto os jovens eram expulsos do salão onde decorria o jantar, os participantes gritavam PS. "Se me permitem, camaradas, eu gostaria de fazer um convite às pessoas que agora entraram para jantar connosco, não temos nenhum problema nisso. Somos um partido da tolerância, estamos no Carnaval e a verdade é que no Carnaval ninguém leva a mal", interrompeu-os José Sócrates.
Paulo Agante explicou aos jornalistas que ele e os colegas pagaram para entrar no jantar, durante o qual pretendiam manifestar o descontentamento que sentem por estarem desempregados e haver muitos jovens a trabalharem de forma precária. Agante criticou ainda Sócrates por ter dito que o PS é um partido de tolerância: "Enquanto nós estávamos a ser empurrados e pontapeados, eu não tirei os olhos dele, ele estava com um sorriso de satisfação na cara".
Os jovens queixam-se ainda de lhes ter sido retirada a faixa que levavam, com a inscrição "Fim às políticas rascas" e "619 mil amigos gostam disto", numa alusão ao número de desempregados portugueses.
O que mais me surpreendeu e indignou, não foi o facto de terem expulso os jovens da reunião, acho isso perfeitamente normal e até aceitável. O que não tolero muito bem foi o discurso arrogante e em tom de gozo do primeiro ministro durante o protesto e já no final nas declarações aos jornalistas. Se o facto de expulsar os queixosos pode ser visto como normal, ao PM pede-se uma postura mais séria na reacção a este tipo de protestos... Nota-se perfeitamente que apenas quando uma jornalista lhe diz que as queixas dos jovens são sérias é que ele deixa de lado a sua postura arrogante e em tom de gozo e tenta ter um discurso um pouco mais politicamente correcto. Este tipos de reacções é que pode enervar ainda mais as pessoas porque vêm que estão a ser feitos imensos sacrifícios e ainda são gozados por quem manda...
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Nã o li esta thread toda até porque vi que estava bem quentinha e não me quero queimar.
Contudo, vou dar a minha opinião.
É legítimo que os jovens tenham sido retirados do jantar. Afinal de contas não foram convidados e entraram a "avacalhar". Tal como quando na Assembleia da República temos um gajo nas bancadas a gritar e a barafustar, o mesmo é retirado.
Contudo, vejo alguma razão nas palavras de alguns quando dizem que tinha sido uma óptima oportunidade de o Sócrates sair em grande da situação, a questão é que ele não é estadista o suficiente para o ter percebido. Se realmente tivesse pedido a um dos jovens para falar calmamente sobre o que o aflige e depois respondesse ponto por ponto tinha feito mais pela sua imagem que mil camapanhas. O problema é que ele talvez não tivesse resposta para o que o jovem dissesse.
Contudo, vou dar a minha opinião.
É legítimo que os jovens tenham sido retirados do jantar. Afinal de contas não foram convidados e entraram a "avacalhar". Tal como quando na Assembleia da República temos um gajo nas bancadas a gritar e a barafustar, o mesmo é retirado.
Contudo, vejo alguma razão nas palavras de alguns quando dizem que tinha sido uma óptima oportunidade de o Sócrates sair em grande da situação, a questão é que ele não é estadista o suficiente para o ter percebido. Se realmente tivesse pedido a um dos jovens para falar calmamente sobre o que o aflige e depois respondesse ponto por ponto tinha feito mais pela sua imagem que mil camapanhas. O problema é que ele talvez não tivesse resposta para o que o jovem dissesse.
The Mechanic Escreveu:JCSComo vês mostras a todos que afinal és a favor da liberdade de expressão, mas só da tua e nas tuas condições. Aqueles 6 é que não.
Como vês , mostras a todos que as letras te entram pela vistas , mas depois o processamento lá dentro enquina todo para o lado que estás virado .Pois eu, acho que aquelas 6 pessoas têm o direito a se expressarem e a serem ouvidas tal e qual tu defendeste na citação que coloquei acima ou outra pessoa.
Lê de-va-ga-ri-nho ... Todos ...tás a seguir? ... todos ,tem o direito de se expressar . Aqueles 6 não são excepção . Mas não têm é o direito de interromper o jantar ou comicio dos outros e impôr a sua vontade de se expressarem ali , naquela hora e naquele local !
Se eles querem falar com os pais deles , quase de certeza que o fazem civilizadamente . Não estou a vê-los entrar lá em casa quando os pais estiverema jantar com os amigos , aos gritos e de Megafone na mão : " Queremos jantar ! Queremos jantar !! ó Mãe dá-me um prato ! E Sumol se faz favor ! Sumol se faz favor ! "Se formos ver não agrediram ninguém, não mataram ninguém nem destruiram nada pelo que não vejo razão para a forma como foram tratados nem para a tua intolerância.
Não agediram, não mataram, nem destruiram. Mas não podem fazer o que querem , quando querem e onde querem ! Ou ainda não entendeste isso ?!?!
A minha intolerancia é para com a falta de disciplina , para a falta de respeito ,para o facto de as pessoas pensarem que é com avacalhamento e bagunça que resolvem as coisas ! Não estou a defender o Primeiro-Ministro . Estou a defender é que se deve fazer as coisas com civismo.
Não votaram para ter lá o Sócrates ?! A maioria votou . O resto não gosta ?! pá...é um dos males da Democracia ! Tal como das palavras dos Delfins , tambem eu " nunca gostei que a maioria ,governásse o meu dia-a-dia ..." . A gente pode não gostar ,mas tem de se adaptar. A Democracia, pelos vistos até agora, é o melhor Sistema . Tem muita falhas , mas é o que há .Se as pessoas querem corrigir o Sistema Democrático, não é de Megafone na mão e sendo mal educadas que o conseguem.
Toda a juventude quer que a Sociedade se adapte a eles .
É próprio da juventude . Quando finalmente se integram e se adaptam ao resto da Sociedade, deixam de ser jovens .
Estes de agora, tal como os anteriores e os anteriores a eles , vão ter de se adaptar . Depois , passa-lhes . É próprio do ser humano , adaptar-se . É o que nos permite sobrevier há milhares de anos.
Mechanic, nem mais. E junto quando qualquer organização, grupo, conjunto...de pessoas no parlamento expressa a sua opinião em voz alta, são imeidiatamente expulsos e com recurso a força. Nesse caso é procedimento normal e aceitável para muitos de voz. Que diferença há entre o parlamento e qualquer outra sala onde esteja a decorrer uma sessão privada de uma qualquer organização ou agrupamento.
Infelizmente as pessoas confundem liberdade de actuação e expressão continuamente e não associam esta mesma liberdade com a liberdade e direitos dos outros. Uma sociedade é um conjunto de todas as pessoas que nela habitam ou coexistem. Não há societários de primeira e de segunda, base fundamental da democracia e da liberdade.
Infelizmente todos desejam que se mude e eleição após eleição se muda e cada vez para pior. Agora quero os laranjinhas, depois os rosinhas, há e já experimentaram os laranjinhas claros, e depois os rosas escuros, e depois os laranjas escuros....e sempre esperam que mude e claro está se não mudar posso sempre queixar-me que não estão lá com o meu voto e que temos de mudar outra vez...
Depois insistem que têm de vencer com maioria absoluta (significa podem fazer o que lhes der na real gana sem consenso. Ma verificamos que nos paises mais desenvolvidos não existe um que tenha um partido (e re-insisto partido e não coligação) a governar com maioria. Mas claro em Portugal é necessário....
Cumps
Kuby
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Rics Escreveu:Se estes jovens (não me parece que eu seja muito mais velho que eles) se deixassem destas tretas e seguissem o exemplo e retórica deste outro jovem, eles e o país estariam significativamente melhores!
Viva,
este discurso encerra e si, é na minha opinião,alguma falta de auto-estima.
Defender uma conjuntura nacional que obriga as pessoas a emigrar em pleno 2011, tenho a certeza que todos nós temos exemplos de amigos próximos que tomaram esta iniciativa,é reconhecer que o país não precisa de nós, agrava ainda o facto de, estes "heróis", enviarem as suas remessas de divisas para recapitalizar o País que está a ser desbaratado com a leviandade de um Luís XIV em "delirium tremens".
Comparar 5oo Euros com os ordenados antigos, sem fazer a sua correcção com a actual carga fiscal e custo de vida é pura ilusão.
O poder de compra nunca foi tão baixo, com pode alguém ambicionar um futuro quando 70% do rendimento vai directa ou indirectamente para o "buraco negro" chamado "Estado".
Um país a duas velocidades em que uns ganham demasiado e outros trabalham sem receber para ter curriculum.
Regra geral os Jovens têm iniciativa e lutam pela vida.
Uma Sociedade sem respeito,ordem e igualdade de oportunidades nunca será sustentável.
É por isto que devemos lutar.
Abraços
Rics Escreveu:Se estes jovens (não me parece que eu seja muito mais velho que eles) se deixassem destas tretas e seguissem o exemplo e retórica deste outro jovem, eles e o país estariam significativamente melhores!
in Publico: http://www.publico.pt/Sociedade/pedro-lima-porque-nao-vou-participar-no-protesto-da-geracao-a-rasca_1483817?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+PublicoRSS+%28Publico.pt%29
Acho que se todos pensarmos como o Pedro Lima e pusermos todos jovens a ganhar 500 a 900€ mês neste país... Quem é que vai pagar as reformas e direitos adquiridos dos velhos e aposentados?!
Bem... Se julgarmos agora que os nossos jovens devem viver em silencio, censurados e acumudados... Desculpem lá mas assim não há pensamento positivo e esperança no futuro deste país que cada dia que passa fica mais insuportável!

Editado pela última vez por JMHP em 9/3/2011 11:31, num total de 2 vezes.
Rics Escreveu:Se estes jovens (não me parece que eu seja muito mais velho que eles) se deixassem destas tretas e seguissem o exemplo e retórica deste outro jovem, eles e o país estariam significativamente melhores!
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Mas porque é que se há-de partir do pressuposto que quem vai na marcha, não tentou também já empregos noutras áreas? Não tento já tudo o que tinha ao seu alcance para melhorar a sua forma de vida?
Porque é que se quer partir do principio que é tudo putos mimados e preguiçosos?
Uma coisa é certa, há as duas coisas. Nem tanto ao mar nem tanto à terra, mas que o Governo tem culpa na situação do país lá isso tem e as pessoas têm de mostrar o seu descontentamento.
Temos de conseguir distinguir o trigo do joio e colocar no Governo pessoas como este Pedro Lima, porque tenho a certeza que aí sim vamos ao lugar!
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Rics Escreveu:Se estes jovens (não me parece que eu seja muito mais velho que eles) se deixassem destas tretas e seguissem o exemplo e retórica deste outro jovem, eles e o país estariam significativamente melhores!
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Não é o povo que vive à sombra do estado, mas o estado que vive à sombra do povo!!!!
De que vale a pena correr quando estamos na estrada errada?
Rics Escreveu:Se estes jovens (não me parece que eu seja muito mais velho que eles) se deixassem destas tretas e seguissem o exemplo e retórica deste outro jovem, eles e o país estariam significativamente melhores!
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"Público" é um "jornal rasca" ou um "jornal à rasca"?
Rics Escreveu:Se estes jovens (não me parece que eu seja muito mais velho que eles) se deixassem destas tretas e seguissem o exemplo e retórica deste outro jovem, eles e o país estariam significativamente melhores!
- A ganância dos outros poderá gerar-lhe lucros.
- A sua ganância poderá levá-lo à ruína.
- A sua ganância poderá levá-lo à ruína.
Vanek Escreveu:Isso é verdade. Acontece-me muitas vezes. Sei até de um caso de um cliente meu, cujo o filho tirou gestão e o pai lhe ofereceu um lugar na empresa e a empresa era lucrativa, e o rapaz como a empresa era de canalizações recusou... ... é só cultura do consumismo e ignorancia.
Eu cá em casa arranjo tudo... ...que pena eu viver na cidade
Na alteração de mentalidades o exemplo tem que vir de cima, e nunca é um processo rápido ou simples.
No centro/norte da Europa os cursos profissionais têm equivalência de licenciatura, sendo estruturados e baseados em séculos de tradição. Pegando no exemplo citado anteriormente, na Alemanha, para se ser talhante tira-se um curso técnico, com estágio remunerado, e certificado. Os talhantes, seguindo um exemplo enraízado na sociedade ao longo de décadas, aceitam de bom grado os aprendizes, pagam-lhes e dão-lhes os meios de aprenderem o ofício. Isto acontece para carpinteiros, electricistas, enfermeiros, recepcionistas, serventes ou qualquer outro ofício.
Em Portugal o exemplo que temos (e serve apenas como tal) é de um leader que "compra" um curso para dizer que é Engenheiro. Não importa se o inglês técnico foi tirado por fax ou a um domingo, não é para saber, é para ter o canudo.
Continuamos neste país a pagar os disparates da revolução, onde o aprendiz (de 2ª ou 1ª) acabou com a revolução, porque era categoria inferior e todos temos direito a ser doutores e engenheiros.
E este é o país dos direitos adquiridos, sendo essa a mentalidade vigente e protegida pelas "elites".
Como dizia no princípio, os exemplos vêm de cima.
Com desculpas por não ter a ver directamente com o tópico... :S
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Se estes jovens (não me parece que eu seja muito mais velho que eles) se deixassem destas tretas e seguissem o exemplo e retórica deste outro jovem, eles e o país estariam significativamente melhores!
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JCS
Como vês , mostras a todos que as letras te entram pela vistas , mas depois o processamento lá dentro enquina todo para o lado que estás virado .
Lê de-va-ga-ri-nho ... Todos ...tás a seguir? ... todos ,tem o direito de se expressar . Aqueles 6 não são excepção . Mas não têm é o direito de interromper o jantar ou comicio dos outros e impôr a sua vontade de se expressarem ali , naquela hora e naquele local !
Se eles querem falar com os pais deles , quase de certeza que o fazem civilizadamente . Não estou a vê-los entrar lá em casa quando os pais estiverema jantar com os amigos , aos gritos e de Megafone na mão : " Queremos jantar ! Queremos jantar !! ó Mãe dá-me um prato ! E Sumol se faz favor ! Sumol se faz favor ! "
Não agediram, não mataram, nem destruiram. Mas não podem fazer o que querem , quando querem e onde querem ! Ou ainda não entendeste isso ?!?!
A minha intolerancia é para com a falta de disciplina , para a falta de respeito ,para o facto de as pessoas pensarem que é com avacalhamento e bagunça que resolvem as coisas ! Não estou a defender o Primeiro-Ministro . Estou a defender é que se deve fazer as coisas com civismo.
Não votaram para ter lá o Sócrates ?! A maioria votou . O resto não gosta ?! pá...é um dos males da Democracia ! Tal como das palavras dos Delfins , tambem eu " nunca gostei que a maioria ,governásse o meu dia-a-dia ..." . A gente pode não gostar ,mas tem de se adaptar. A Democracia, pelos vistos até agora, é o melhor Sistema . Tem muita falhas , mas é o que há .Se as pessoas querem corrigir o Sistema Democrático, não é de Megafone na mão e sendo mal educadas que o conseguem.
Toda a juventude quer que a Sociedade se adapte a eles .
É próprio da juventude . Quando finalmente se integram e se adaptam ao resto da Sociedade, deixam de ser jovens .
Estes de agora, tal como os anteriores e os anteriores a eles , vão ter de se adaptar . Depois , passa-lhes . É próprio do ser humano , adaptar-se . É o que nos permite sobrevier há milhares de anos.
Um abraço ,
The Mechanic
Como vês mostras a todos que afinal és a favor da liberdade de expressão, mas só da tua e nas tuas condições. Aqueles 6 é que não.
Como vês , mostras a todos que as letras te entram pela vistas , mas depois o processamento lá dentro enquina todo para o lado que estás virado .
Pois eu, acho que aquelas 6 pessoas têm o direito a se expressarem e a serem ouvidas tal e qual tu defendeste na citação que coloquei acima ou outra pessoa.
Lê de-va-ga-ri-nho ... Todos ...tás a seguir? ... todos ,tem o direito de se expressar . Aqueles 6 não são excepção . Mas não têm é o direito de interromper o jantar ou comicio dos outros e impôr a sua vontade de se expressarem ali , naquela hora e naquele local !
Se eles querem falar com os pais deles , quase de certeza que o fazem civilizadamente . Não estou a vê-los entrar lá em casa quando os pais estiverema jantar com os amigos , aos gritos e de Megafone na mão : " Queremos jantar ! Queremos jantar !! ó Mãe dá-me um prato ! E Sumol se faz favor ! Sumol se faz favor ! "
Se formos ver não agrediram ninguém, não mataram ninguém nem destruiram nada pelo que não vejo razão para a forma como foram tratados nem para a tua intolerância.
Não agediram, não mataram, nem destruiram. Mas não podem fazer o que querem , quando querem e onde querem ! Ou ainda não entendeste isso ?!?!
A minha intolerancia é para com a falta de disciplina , para a falta de respeito ,para o facto de as pessoas pensarem que é com avacalhamento e bagunça que resolvem as coisas ! Não estou a defender o Primeiro-Ministro . Estou a defender é que se deve fazer as coisas com civismo.
Não votaram para ter lá o Sócrates ?! A maioria votou . O resto não gosta ?! pá...é um dos males da Democracia ! Tal como das palavras dos Delfins , tambem eu " nunca gostei que a maioria ,governásse o meu dia-a-dia ..." . A gente pode não gostar ,mas tem de se adaptar. A Democracia, pelos vistos até agora, é o melhor Sistema . Tem muita falhas , mas é o que há .Se as pessoas querem corrigir o Sistema Democrático, não é de Megafone na mão e sendo mal educadas que o conseguem.
Toda a juventude quer que a Sociedade se adapte a eles .
É próprio da juventude . Quando finalmente se integram e se adaptam ao resto da Sociedade, deixam de ser jovens .
Estes de agora, tal como os anteriores e os anteriores a eles , vão ter de se adaptar . Depois , passa-lhes . É próprio do ser humano , adaptar-se . É o que nos permite sobrevier há milhares de anos.
Um abraço ,
The Mechanic
" Os que hesitam , são atropelados pela retaguarda" - Stendhal
"É óptimo não se exercer qualquer profissão, pois um homem livre não deve viver para servir outro "
- Aristoteles
http://theflyingmechanic.blogspot.com/
"É óptimo não se exercer qualquer profissão, pois um homem livre não deve viver para servir outro "
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Vanek, a cultura do consumismo e show-off-ismo é comum a toda a Europa do sul (países católicos...?). Anormal em todo lado "normal".
Mais uma vez remeto para o sistema educativo, em vez de haverem tantas universidades "portucalenses", bem que as poderiam converter em ensino técnico. Entra quem tem capacidade em cada tipo de universidade... É o que fazem os países que fazem bem as coisas. Nem é preciso inventar, basta fazer como os melhores.
Mais uma vez remeto para o sistema educativo, em vez de haverem tantas universidades "portucalenses", bem que as poderiam converter em ensino técnico. Entra quem tem capacidade em cada tipo de universidade... É o que fazem os países que fazem bem as coisas. Nem é preciso inventar, basta fazer como os melhores.
greeneon Escreveu:Preciso de dois talhantes para ganhar cerca de mil euros mês...sabem quantos existem no desemprego zero!!
Sabem quantos curriculos para secretariado e gestão tenho nos RH cerca de duzentos.
Proponho que venham apreender no talho..sabem em vinte e três quantos aceitaram..zero.
O que dizem no desemprego é que lhe envie quem não aceita..a menina até desbafou ..isto piora quando se precisa de canalizadores,electricistas,talhantes,alfaiates, pessoal para trabalhar nas pedreiras,serralheiros,carpiteiros..
Um amigo meu diz que o problemas é que todos querem ser doutores...de kkk..
Isso é verdade. Acontece-me muitas vezes. Sei até de um caso de um cliente meu, cujo o filho tirou gestão e o pai lhe ofereceu um lugar na empresa e a empresa era lucrativa, e o rapaz como a empresa era de canalizações recusou... e é filho unico... preferiu ir trabalhar para o escritorio de outra empresa, porque queria andar de fatinho e limpinho e a ganhar 1000€, e a empresa do pai dava muito mais que isso, mesmo muito, mesmo assim o puto recusou porque não queria andar nas obras. Imagino o seu pensamento, estudei para ser doutor e nao para andar na obra. Sujar as mãos é mau. Tambem tive um vendedor que um dia se saiu com esta: "Não gosto de ir vender para as obras, a minha mulher diz-me logo que me ando a vestir mal, prefiro os gabinetes de projectistas (queria andar de fato sempre)". Não durou muito na minha empresa, foi para a concorrencia, pelo que sei está hoje desempregado. Muitas vezes quando ando com roupa rasca no trabalho, porque não vou usar roupita cara no armazem onde abunda oleo, ferrugem, etc e vou ao banco com essa roupa e o pessoal olha de lado para mim. Portugal vive muito das aparencias, é o relogio de marca tamanho cebola q é tao ridiculo... se muitos de nós até temos 2 e 3 telemoveis com horas, para que precisamos de um relogio no pulso e ainda por cima uma cebola desconfortavel amarrada ao corpo

Outra coisa que me irrita profundamente é a mania, avariou, está estragado, é deitado fora. As pessoas nem tentam arranjar primeiro. Eu até comprendo que as mulheres tenham dificuldade em arranjar uma coisa electrica ou mecanica, mas homens deitar tudo fora, porque nao querem abrir o aparelho para ver o q está a falhar... é só cultura do consumismo e ignorancia.
Eu cá em casa arranjo tudo, só vai para o lixo o que está realmente estragado e mesmo assim aproveito parafusos, fios etc para usar em outras reparações. Se tem motor electrico retiro o cobre, aluminio, etc
Até os meus vizinhos me pedem para ver o que tem estragado. Aliás as unicas pessoas que conheço que tambem sao assim são os dois empregados ucranianos que tenho na empresa

Acreditem quase tudo se re-aproveita. Por ex. a minha nini-horta tem estacas feitas com restos de paletes, tenho floreiras para mudas feitas tb com madeira das mesmas. Se tivesse espaço no meu quintal já tinha feito um galinheiro com madeira de paletes desmontadas... e reduzido a quantidade de comida que deito fora... e ganhavas uns ovos caseitos gratis... que pena eu viver na cidade

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The Mechanic Escreveu:Se quiser falar de irresponsabilidade, falo da que quiser falar. E eu quero falar de 6 pessoas, que é o que está aqui em causa .
Quando quiser falar de irresponsabilidade do Governo, falo .
Como vês mostras a todos que afinal és a favor da liberdade de expressão, mas só da tua e nas tuas condições. Aqueles 6 é que não.
Pois eu, acho que aquelas 6 pessoas têm o direito a se expressarem e a serem ouvidas tal e qual tu defendeste na citação que coloquei acima ou outra pessoa. Se formos ver não agrediram ninguém, não mataram ninguém nem destruiram nada pelo que não vejo razão para a forma como foram tratados nem para a tua intolerância. Sobre o que eles defendem, isso é outra conversa, mas dizer-se que são arruaceiros etc por terem um megafone na mão não faz para mim qualquer sentido e como tal não posso concordar contigo e subscrevo integralmente a Pata-Hari. Deveriam ter sido ouvidos. É quando a sociedade começa a deixar de ser ouvida que os problemas começam. Qualquer dia proíbe-se e ficamos cá com uma Venezuela ou outro país "ordeiro e sem tumultos" como aquele. Também acredito que houvesse quem não se importasse,
Por essa maneira de pensar então o que foram os outros em 74 que até armas e tanques meteram na rua... Por essa lógica não podiam, porque isso (como disseste) não é "maneira" de fazer as coisas! Não faz para mim qualquer sentido e discordo fortemente.
---Tudo o que for por mim escrito expressa apenas a minha opinião pessoal e não é uma recomendação de investimento de qualquer tipo---
https://twitter.com/JCSTrendTrading
"We can confidently predict yesterdays price. Everything else is unknown."
"Every trade is a test"
"Price is the aggregation of everyone's expectations"
"I don't define a good trade as a trade that makes money. I define a good trade as a trade where I did the right thing". (Trend Follower Kevin Bruce, $5000 to $100.000.000 in 25 years).
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"I don't define a good trade as a trade that makes money. I define a good trade as a trade where I did the right thing". (Trend Follower Kevin Bruce, $5000 to $100.000.000 in 25 years).
Eu acho é que nestes tópicos se confunde muito as coisas e cada vez nos desviamos mais da realidade e do que é necessário fazer para colocar este País nos eixos.
Geração rasca , geração a rasca é irrelevante. O importante é que neste País existem vários tipos de cidadãos, uns com todo o tipo de regalias , outros sem nenhumas , uns com reformas a partir dos 55 ou menos, outros (se as tiverem ) aos 65 ou 67 , uns com emprego para toda a vida, outros tem sorte se tiverem emprego.
Isto é que é preciso mudar. Os direitos e garantias ou a falta delas tem que ser para todos!
Geração rasca , geração a rasca é irrelevante. O importante é que neste País existem vários tipos de cidadãos, uns com todo o tipo de regalias , outros sem nenhumas , uns com reformas a partir dos 55 ou menos, outros (se as tiverem ) aos 65 ou 67 , uns com emprego para toda a vida, outros tem sorte se tiverem emprego.
Isto é que é preciso mudar. Os direitos e garantias ou a falta delas tem que ser para todos!
" Richard's prowess and courage in battle earned him the nickname Coeur De Lion ("heart of the lion")"
Lion_Heart
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Preciso de dois talhantes para ganhar cerca de mil euros mês...sabem quantos existem no desemprego zero!!
Sabem quantos curriculos para secretariado e gestão tenho nos RH cerca de duzentos.
Proponho que venham apreender no talho..sabem em vinte e três quantos aceitaram..zero.
O que dizem no desemprego é que lhe envie quem não aceita..a menina até desbafou ..isto piora quando se precisa de canalizadores,electricistas,talhantes,alfaiates, pessoal para trabalhar nas pedreiras,serralheiros,carpiteiros..
Um amigo meu diz que o problemas é que todos querem ser doutores...de kkk..
Sabem quantos curriculos para secretariado e gestão tenho nos RH cerca de duzentos.
Proponho que venham apreender no talho..sabem em vinte e três quantos aceitaram..zero.
O que dizem no desemprego é que lhe envie quem não aceita..a menina até desbafou ..isto piora quando se precisa de canalizadores,electricistas,talhantes,alfaiates, pessoal para trabalhar nas pedreiras,serralheiros,carpiteiros..
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aaugustobb Escreveu:Eu já vi MÉDICOS de outros países aqui em Portugal a trabalhar nas obras!!!
E eu já conheci um fisico nuclear a dar serventia nas obras

por isso acho que não fazia mal nenhum a estes doutores mimados irem batalhar por um futuro como a minha geração o fez (geração rasca).
cumprimentos a todos
p.s. queria dinheiro para as ferias ia trabalhar para as obras e era se queria.
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