França: sondagem dá vitória à extrema-direita
Alguns de vocês até saberão que vivi em França vários anos. E assisti exactamente ao aumento de popularidade da extrema direita. França é um país com uma população de origem imigrante muito, muito grande. Normalmente população pouco educada, pobre, violenta e com os problemas que a probeza traz. Os esterotipos em França são de que os franceses, mais educados, pagam impostos gigantes (e isto é factual) que servem para pagar os RMIs de milhões de emigrantes. Um exemplo ridiculo que me estou a lembrar é o da população árabe, com várias mulheres, em que só a primeira declara fiscalmente como casada. As outras recebem mil e um subsidios por serem mães solteiras... A lei Francesa protege os trabalhadores de forma muito violenta e o custo de despedir quem não quer trabalhar é muito grande e penoso para o empregador. A revolta da parte de quem paga, é gigante e daí a enorme popularidade da extrema direita.
A integração dos imigrantes sempre foi dramática em França, sobretudo por serem muitos. Aliás, nos países onde há mais imigração, maior é o peso da extrema direita.
A integração dos imigrantes sempre foi dramática em França, sobretudo por serem muitos. Aliás, nos países onde há mais imigração, maior é o peso da extrema direita.
Caro Marco António :
A França nunca conseguiu , ser potencia dominante, desafiou outras potencias .
Portugal foi potencia dominante durante 100 anos, se fizermos uma comparação com Portugal com os parâmetros, população , território e sua riqueza , Portugal teve mais sucesso .
Napoleão teve muito sucesso, porque a França tinha uma grande população, o que lhe permitiu recrutar , muita carne para canhão, Napoleão tinha um desprezo total pela vida dos seus soldados ao contrário de Wellington, tinha recursos em homens muito limitados.
Grande parte dos territórios que ocupa no II Império são regiões pobres do norte Àfrica, mas muitas vezes actua como protectorado .
Actualmente ainda tem uma parte ultramarina , por todo o mundo , a sua veia imperial não desapareceu.
A França nunca conseguiu , ser potencia dominante, desafiou outras potencias .
Portugal foi potencia dominante durante 100 anos, se fizermos uma comparação com Portugal com os parâmetros, população , território e sua riqueza , Portugal teve mais sucesso .
Napoleão teve muito sucesso, porque a França tinha uma grande população, o que lhe permitiu recrutar , muita carne para canhão, Napoleão tinha um desprezo total pela vida dos seus soldados ao contrário de Wellington, tinha recursos em homens muito limitados.
Grande parte dos territórios que ocupa no II Império são regiões pobres do norte Àfrica, mas muitas vezes actua como protectorado .
Actualmente ainda tem uma parte ultramarina , por todo o mundo , a sua veia imperial não desapareceu.
- Mensagens: 804
- Registado: 21/3/2009 15:45
- Localização: 14
Elias Escreveu:Deixa-me ver se percebi: essa opinião tão negativa que tens dos franceses não resulta da tua própria experiância mas daquilo que ouviste dizer?
A minha oinião baseia-se na própia história do País , do que leio e vejo nas noticias e na opinião de várias pessoas, como tal nunca senti grande vontade de visitar esse País, embora gostasse de ir a provença e a riviera francesa.
Elias Escreveu:
Deixa-me perguntar-te isto: se alguém aqui no Caldeirão disser que as pessoas de Braga são todas umas antipáticas e que não respeitam ninguém, o que terias a dizer sobre isso?
E a opinião dessa pessoa , posso não concordar com ela mas aceito-a como qulquer outra.
E como ires a um restaurante e seres mal atendido, o restaurante até pode ser bom mas só por isso ja nao volto lá mais.
Elias Escreveu:Hmmm, isso quer dizer que achas que na II Guerra Mundial os franceses em vez de estarem do lado dos aliados deveriam ter apoiado o Adolfo?
Eu não sei de que lado é que eles estavam, mas segundo sei eles tinham o segundo maior exercito da Europa a altura e nada fizeram para deter as forças de hitler (ate falo antes da guerra quando a Alemanha começou a anexar Países e depois invadiu a Polonia). Mas neste caso a culpa não é so deles.
O que eu acho é que para um País daquele tamanho deveriam ter dado mais luta.
Como também não percebo porque foram declarados uma das potências vencedoras na altura. Foram os únicos dos quatro a ter o seu País ocupado e o Hitler a por lá os pés. Isso para mim não é ser vencedor.
Ainda hoje em dia não percebo porque anda a França sempre atras da Alemanha , em vez de fazer força do outro lado para equilibrar. A mim da ar de subserviencia. Como sempre o unico a ficar ao lado ja sabems que é :o UK.
" Richard's prowess and courage in battle earned him the nickname Coeur De Lion ("heart of the lion")"
Lion_Heart
Lion_Heart
A título de curiosidade qui fica um video com uma montagem, apresentando a evolução do império colonial francês ao longo do tempo:
<iframe title="YouTube video player" width="480" height="390" src="http://www.youtube.com/embed/RwkMveKuvDg" frameborder="0" allowfullscreen></iframe>
Alguma info em modo de texto também aqui:
http://en.wikipedia.org/wiki/French_colonial_empire
<iframe title="YouTube video player" width="480" height="390" src="http://www.youtube.com/embed/RwkMveKuvDg" frameborder="0" allowfullscreen></iframe>
Alguma info em modo de texto também aqui:
http://en.wikipedia.org/wiki/French_colonial_empire
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
mais_um Escreveu:Duas vezes? Aprendi que o imperio colonial francês teve inicio no Seculo XVII e acabou no seculo XX, com altos e baixo pelo meio.
É uma descrição perfeitamente aceitável, também, acho eu (afinal, altos e baixos dá praticamente para definir o que quisermos).
Os dois impérios a que eu me referia, porém, são os seguintes:
> Primeiro Império: desde meados do século XVI a meados dos século XVIII.
Entre meados do século XVIII e a viragem para o século XIV uma sucessão de guerras destruiu a maior parte do império francês (um período extremamente conturbado internamente também).
> Segundo Império: desde meados do século XIX (já depois das guerras napoleónicas) até algures no século XX.
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Marco António :
Os Franceses , tiveram algum sucesso relativo.
o seu principal rival foi a Inglaterra , até á I Guerra Mundial.
Conseguiu alguns sucessos contra os espanhóis, Rocroi ,conquista do Rossilhão, etc.
Mas contra as potencias marítimas , a situação ficou complicada, e teve que fazer uma aproximação a Espanha, e algumas vezes com a Holanda.
A Inglaterra teve que se aliar aos portugueses , os mais fiáveis , os únicos que os conseguiam derrotar no mar, e com os mesmos interesses. Na guerra dos 100 anos , a frota portuguesa defendeu a costa Inglesa .
Os portugueses conseguem derrotar algumas vezes os Ingleses e Holandeses , na Índia, e 1620 é renovada a aliança, para enfraquecer os holandeses.
No século XVIII , é o confronto entre as potencias marítimas, Portugal e Inglaterra contra Espanha e França.
Nesse período da guerra da independência dos EUA, foi desastrosa para o nosso eixo, Portugal é obrigado a fazer um tratado (1775) para as fronteiras do Brasil, mais desfavorável do de 1750. O outro estava pujante , e até equacionaram invadir a Inglaterra .
Não é por mero acaso , que em 1975 existe uma grande reforma, nas marinha portuguesa , construção de novos barcos , boas tripulações , oficiais,etc.
O próximo confronto , já estava ser delineado .
A Inglaterra tem de renovar a supremacia e consegue , com ajuda de Portugal o único aliado com uma excelente marinha , embora Portugal tenha tido um papel apagado , mas podia fazer a diferença.
Poucos dias depois da Batalha de Aboukir , a frota portuguesa chega ao Egito .
Se Nelson tivesse algum deslize em Trafalgar , a frota portuguesa do estreito teria de intervir para o proteger em retirada para o Algarve , seria mais uma batalha , e a frota era tão eficiente que a Inglesa .
A França com Napoleão , perde a Luisiana (vende), e fica confinado ao continente , com algumas ilhas ultramarinas.
No século XIX , faz uma expansão no extremo oriente, e no norte África, mas a supremacia é Inglesa.
A França de Napoleão III, tem uma derrota humilhante com os prussianos .
Na I Guerra , a guerra foi ganha com auxilio dos EUA.
Na II , foi mais uma derrota humilhante.
Depois na Argélia é um desastre , no Vietnam , nem se fala, mesmo com a legião estrangeira.
A frança com a sua dimensão e população , não teve tanto sucesso, com muitas derrotas humilhantes.
Os Franceses , tiveram algum sucesso relativo.
o seu principal rival foi a Inglaterra , até á I Guerra Mundial.
Conseguiu alguns sucessos contra os espanhóis, Rocroi ,conquista do Rossilhão, etc.
Mas contra as potencias marítimas , a situação ficou complicada, e teve que fazer uma aproximação a Espanha, e algumas vezes com a Holanda.
A Inglaterra teve que se aliar aos portugueses , os mais fiáveis , os únicos que os conseguiam derrotar no mar, e com os mesmos interesses. Na guerra dos 100 anos , a frota portuguesa defendeu a costa Inglesa .
Os portugueses conseguem derrotar algumas vezes os Ingleses e Holandeses , na Índia, e 1620 é renovada a aliança, para enfraquecer os holandeses.
No século XVIII , é o confronto entre as potencias marítimas, Portugal e Inglaterra contra Espanha e França.
Nesse período da guerra da independência dos EUA, foi desastrosa para o nosso eixo, Portugal é obrigado a fazer um tratado (1775) para as fronteiras do Brasil, mais desfavorável do de 1750. O outro estava pujante , e até equacionaram invadir a Inglaterra .
Não é por mero acaso , que em 1975 existe uma grande reforma, nas marinha portuguesa , construção de novos barcos , boas tripulações , oficiais,etc.
O próximo confronto , já estava ser delineado .
A Inglaterra tem de renovar a supremacia e consegue , com ajuda de Portugal o único aliado com uma excelente marinha , embora Portugal tenha tido um papel apagado , mas podia fazer a diferença.
Poucos dias depois da Batalha de Aboukir , a frota portuguesa chega ao Egito .
Se Nelson tivesse algum deslize em Trafalgar , a frota portuguesa do estreito teria de intervir para o proteger em retirada para o Algarve , seria mais uma batalha , e a frota era tão eficiente que a Inglesa .
A França com Napoleão , perde a Luisiana (vende), e fica confinado ao continente , com algumas ilhas ultramarinas.
No século XIX , faz uma expansão no extremo oriente, e no norte África, mas a supremacia é Inglesa.
A França de Napoleão III, tem uma derrota humilhante com os prussianos .
Na I Guerra , a guerra foi ganha com auxilio dos EUA.
Na II , foi mais uma derrota humilhante.
Depois na Argélia é um desastre , no Vietnam , nem se fala, mesmo com a legião estrangeira.
A frança com a sua dimensão e população , não teve tanto sucesso, com muitas derrotas humilhantes.
- Mensagens: 804
- Registado: 21/3/2009 15:45
- Localização: 14
Vitórias da extrema direita francêsa é um assunto recorrente e preocupante.
As revoltas nos subúrbios, a contestação aos estrangeiros, actos de anti-semitismo...
Se um dia forem eleitos, aí será realmente motivo de preocupação....
As revoltas nos subúrbios, a contestação aos estrangeiros, actos de anti-semitismo...
Se um dia forem eleitos, aí será realmente motivo de preocupação....
- A ganância dos outros poderá gerar-lhe lucros.
- A sua ganância poderá levá-lo à ruína.
- A sua ganância poderá levá-lo à ruína.
Isto foi o que aconteceu em 2002, não me parece que hoje fosse diferente.
Reeleição de Chirac Dá Vitória à Democracia
Por Ana Navarro Pedro
06.05.2002
Os franceses defenderam a democracia com unhas e dentes. Não autorizaram o candidato de extrema-direita, Jean-Marie Le Pen, a chegar à barra psicológica dos 20 por cento na segunda volta da eleição presidencial, deixando-o ficar nos 18 por cento. Um resultado tão mais significativo quanto a abstenção se quedou pelos 20 por cento - menos oito por cento do que na primeira volta, e isto quando a esquerda esteve ausente da fase final do escrutínio.
http://dossiers.publico.pt/noticia.aspx ... &id=140376
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
MarcoAntonio Escreveu:Convém salientar que a França é uma das poucas nações a ter tido um império de dimensão mundial (o que por sinal ocorreu por duas vezes, ie, em dois períodos distintos da sua história político-militar).
Duas vezes? Aprendi que o imperio colonial francês teve inicio no Seculo XVII e acabou no seculo XX, com altos e baixo pelo meio.
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
Este tópico é o perfeito exemplo de que há pessoas que dizem mal de tudo e mais alguma coisa.
Agora já dizem mal da França que é a 5ª maior economia do mundo. Opá dizer que não vão com a cara dos Franceses é uma coisa (eu até vou mais é com a cara das Francesas e das Francesinhas), agora deitar abaixo um país inteiro é falta de bom senso.
É preciso ver que uma grande parte dos cidadãos não percebe verdadeiramente de política e nem sabe o que significa um partido de esquerda e um partido de direita.
O que é bonito é pegar no telefone e gastar 5 euros (deve ter havido gente a votar mais que uma vez) a votar nos homens da luta para manifestar o descontentamento...
PS: Eu sei que divaguei um pouco na última frase...
Agora já dizem mal da França que é a 5ª maior economia do mundo. Opá dizer que não vão com a cara dos Franceses é uma coisa (eu até vou mais é com a cara das Francesas e das Francesinhas), agora deitar abaixo um país inteiro é falta de bom senso.
É preciso ver que uma grande parte dos cidadãos não percebe verdadeiramente de política e nem sabe o que significa um partido de esquerda e um partido de direita.
O que é bonito é pegar no telefone e gastar 5 euros (deve ter havido gente a votar mais que uma vez) a votar nos homens da luta para manifestar o descontentamento...
PS: Eu sei que divaguei um pouco na última frase...
Melhores cumprimentos,
Helder Magalhães
Helder Magalhães
Convém salientar que a França é uma das poucas nações a ter tido um império de dimensão mundial (o que por sinal ocorreu por duas vezes, ie, em dois períodos distintos da sua história político-militar).
Também é falso que tenham sido sempre aliados do lado errado (bem, o que é que isso quer dizer ao certo): por exemplo, estou-me a lembrar que eram aliados dos Estados Unidos na guerra da independência.
Na primeira guerra, foram parte integrante da aliança dominante, ao certo de que forma é que estiveram do lado errado neste período?
Ainda, durante a idade média, o cenário de alianças é altamente complexo (nomeadamente em torno do controlo papal) e faz pouco sentido dizer que estiveram sempre do lado errado...
Acho que não faz sentido nenhum resumir a história militar de um país como a França dessa forma.
Também é falso que tenham sido sempre aliados do lado errado (bem, o que é que isso quer dizer ao certo): por exemplo, estou-me a lembrar que eram aliados dos Estados Unidos na guerra da independência.
Na primeira guerra, foram parte integrante da aliança dominante, ao certo de que forma é que estiveram do lado errado neste período?
Ainda, durante a idade média, o cenário de alianças é altamente complexo (nomeadamente em torno do controlo papal) e faz pouco sentido dizer que estiveram sempre do lado errado...
Acho que não faz sentido nenhum resumir a história militar de um país como a França dessa forma.
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Lion_Heart Escreveu:Nunca pus os pés em França , mas através de muitas pessoas que ja la foram tive o report que as pessoas são arrogantes , mal educadas e pouco simpaticas (estou a falar da zona de Paris).
Deixa-me ver se percebi: essa opinião tão negativa que tens dos franceses não resulta da tua própria experiância mas daquilo que ouviste dizer?

Ou seja, alguém diz-te que os franceses são arrogantes e tu aceitas a ideia sem mais?
Deixa-me perguntar-te isto: se alguém aqui no Caldeirão disser que as pessoas de Braga são todas umas antipáticas e que não respeitam ninguém, o que terias a dizer sobre isso?
Lion_Heart Escreveu:Se é o povo inteiro ou não não posso afirmar , nós A nivel militar não lhe reconheço grande capacidade luta , tendo sempre sido aliados do lado errado.
Hmmm, isso quer dizer que achas que na II Guerra Mundial os franceses em vez de estarem do lado dos aliados deveriam ter apoiado o Adolfo?

- Mensagens: 35428
- Registado: 5/11/2002 12:21
- Localização: Barlavento
Elias Escreveu:Lion_Heart Escreveu:Pessoalmente acho os Franceses uma cambada de cobardolas chauvinistas.
Esta afirmação consegue juntar preconceito e generalização abusiva no mesmo saco.
Não achas um bocado injusto fazeres afirmações destas acerca de um povo inteiro?
Já agora, o que é que tu conheces de França?
Nunca pus os pés em França , mas através de muitas pessoas que ja la foram tive o report que as pessoas são arrogantes , mal educadas e pouco simpaticas (estou a falar da zona de Paris).
Se é o povo inteiro ou não não posso afirmar , nós também somos todos apelidados de pigs , mal comportados e pouco producentes e gastadores, e eu também não me considero isso.
A nivel militar não lhe reconheço grande capacidade luta , tendo sempre sido aliados do lado errado. Um País dquela dimensão NUNCA se deveria submeter a outros sem dar luta.
Mas isto sou eu que apoio os anglo-saxónicos.
Sempre achei engraçado os guias em Londres dizerem :
Nos demos o nome de waterloo a estação do eurotunel para os Franceses perceberem onde estão. Assim como os levamos sempre a Trafagal square.
E se não fossemos nós em vez de comer rãs andavam a comer salsichas.
" Richard's prowess and courage in battle earned him the nickname Coeur De Lion ("heart of the lion")"
Lion_Heart
Lion_Heart
Elias , em Portugal é muito mais fiável , principalmente nas contas dos hotéis , em França , é uma loucura, estou a falar de hoteis de um nivel razoável . Em Portugal nunca tive um único engano nas contas, pode falhar um desconto, por ser "membro", mas isso é marginal, nem conta.
Em França , desde de despesas em bares e restaurantes, com assinaturas , que não era a minha, etc.
Em França , desde de despesas em bares e restaurantes, com assinaturas , que não era a minha, etc.
- Mensagens: 804
- Registado: 21/3/2009 15:45
- Localização: 14
varus Escreveu:Mas acho também existem boas pessoas , mas cada françês tem um discurso de politico , é uma sociedade muito competitiva , muito complexa , e cuidado com as contas nos hóteis e restaurantes , existem muitas falhas .
Quem ler o que tu escreves, até parece que cá em Portugal não há falhas nas contas dos restaurantes (já perdi a conta à quantidade de vezes que tentaram meter a unha).
- Mensagens: 35428
- Registado: 5/11/2002 12:21
- Localização: Barlavento
Concordo contigo Lion .
É gente muito complicada, mas uma vez em conversa com Inglês, que conhece bem o país disse-me que existem regiões em que as pessoas são muito simpáticas , principalmente na zona de Bordéus, Gasconha, etc.
Posso contar um estória , de muitas , mas que mais me marcou.
Estava em féria no Loire , no Chateux de Marçay , e um dos empregados da recepção , na entrada falou-me que sabia falar português , embora com algumas falhas , porque a mulher era brasileira , e estive um bocado na conversa.
Dois dias depois , depois de ter jantado em Chinon, quando chego á recepção estava o rapaz e mais duas colegas , e falei em português com rapaz a pedir a chave do quarto , e rapaz ficou mudo, e as colegas atónitas .
Vi que tinha cometido um "erro", e fiz o pedido em françês .
O rapaz , não quis demonstrar aos seus colegas , que sabia português. que até seria uma mais-valia.
É gente muito complicada, mas uma vez em conversa com Inglês, que conhece bem o país disse-me que existem regiões em que as pessoas são muito simpáticas , principalmente na zona de Bordéus, Gasconha, etc.
Posso contar um estória , de muitas , mas que mais me marcou.
Estava em féria no Loire , no Chateux de Marçay , e um dos empregados da recepção , na entrada falou-me que sabia falar português , embora com algumas falhas , porque a mulher era brasileira , e estive um bocado na conversa.
Dois dias depois , depois de ter jantado em Chinon, quando chego á recepção estava o rapaz e mais duas colegas , e falei em português com rapaz a pedir a chave do quarto , e rapaz ficou mudo, e as colegas atónitas .
Vi que tinha cometido um "erro", e fiz o pedido em françês .
O rapaz , não quis demonstrar aos seus colegas , que sabia português. que até seria uma mais-valia.
- Mensagens: 804
- Registado: 21/3/2009 15:45
- Localização: 14
Lion_Heart Escreveu:Pessoalmente acho os Franceses uma cambada de cobardolas chauvinistas.
Esta afirmação consegue juntar preconceito e generalização abusiva no mesmo saco.
Não achas um bocado injusto fazeres afirmações destas acerca de um povo inteiro?
Já agora, o que é que tu conheces de França?
- Mensagens: 35428
- Registado: 5/11/2002 12:21
- Localização: Barlavento
varus Escreveu:A França sempre teve uma extrema -direita muito forte, basta ver a quantidade de colaboracionistas durante II Guerra , e quem defendeu o último reduto de Hitler, não foram os alemães , mas sim franceses , espanhóis, letões, etc.
O problema da quantidade de emigrantes , principalmente argelinos , que não se integram na sociedade ,não trabalham, está agudizar o problema.
Depois existe um problema não resolvido , os pieds noirs , os retornados franceses da Argélia.
As sondagens podem estar correctas , os potenciais votantes , não são da classe média urbana bem instalada , que gosta de ser esquerda, mas sim aqueles que vivem diariamente em zonas problemáticas, e que se sentem ameaçados .
Qualquer País Europeu sempre teve uma extrema-direita forte. Faz parte da história Europeia.
No entanto a França tem uma grande tradição socialista onde muitos dos nossos "esquerdistas intlectuais" gostam de se rever.
Pessoalmente acho os Franceses uma cambada de cobardolas chauvinistas.
" Richard's prowess and courage in battle earned him the nickname Coeur De Lion ("heart of the lion")"
Lion_Heart
Lion_Heart
É bom saber quem vota FN para evitar comentários disparatados.
"....Le livre de Nonna Mayer, « Ces français qui votent Le Pen» s’appuie sur une série d’enquêtes auprès des électeurs du FN pour comprendre les causes du vote FN.
L’enquête montre que depuis 1988, la classe ouvrière est de plus en plus séduite par le discours de Le Pen. Ce défaut donne un tableau bien plus noir de la situation réelle, pourtant grave.
Parmi les enquêtés, 15,5 % des ouvriers ont voté Le Pen en 1988, 19,5% en 1995 et 22,5% en 2002. De plus, s’est opérée une consolidation de son implantation locale, avec de forts taux de récidive des votes. En avril 2001, 82% des électeurs ont récidivé leur vote de 1995.
La crise économique touche en premier lieu la classe ouvrière, d’après Mayer, contrairement aux années 30, ce n’est pas la classe moyenne qui est la plus touchée mais la classe ouvrière, par le développement du chômage et de la précarité. Aujourd’hui, deux ouvriers sur cinq sont issus du tertiaire précaire.
Ainsi, aux petits bourgeois traditionnellement attirés vers les partis fascistes en temps de crise, s’ajoute des couches de plus en plus larges de la classe ouvrière. Cela a pu être mesuré par les différentes échéances électorales depuis 1988. Résultat de la misère, la classe ouvrière perd beaucoup confiance en la gauche et la droite qui gouvernent depuis 20 ans.
Qui sont les plus touchés par la crise et par le vote Le Pen dans la classe ouvrière ? Ceux sont plus souvent les hommes, les jeunes et dans la section la plus ouvrière d’entre eux, c’est à dire ceux qui se sont mariés et sont issus de ce milieu.
En 1997, les électeurs qui possèdent trois attaches ouvrières et qui ont moins de 40 ans sont 47% à avoir voté FN. Chez les 40 ans et plus, ils tombent à 22%. Chose étonnante, plus la conscience de classe augmente, plus l’attirance vers le FN est forte : parce qu’il faut un parti pour défendre ces intérêts. Ainsi se désole un ouvrier qui a voté le Pen pour « faire prendre conscience au gouvernement que, bon, on est des ouvriers, puis qu’il faut qu’il s’occupe de nous au lieu de s’occuper de leurs affaires en Bourse (…) J’en ai marre d’une politique qui ne va pas du tout dans le sens de la classe ouvrière, c’est tout. »2
Et pour cette femme de ménage de 45 ans proche du FN : « Le Front National, il pense quand même beaucoup plus à la petite classe qu’à la haute par rapport aux autres partis ». Cela a eu de lourdes conséquences sur le vote FN : en 1988 le vote FN était un vote de petits bourgeois nantis et frustrés. En 95, le FN est un vote de désespoir et de pauvres. Cette tendance se vérifie et s’accentue depuis le 21 avril 2002.
Ainsi, le FN se repose sur deux électorats qui s’opposent radicalement : les « droitistes » issus de la petite bourgeois possédante ( d’un commerce, de l’immobilier, etc.) s’opposent au « ninistes » ou « ouvrierolepénistes » qui ont longtemps votés à gauche et qui ont été complètement désillusionnés.
Ainsi chez ces derniers, la majorité pense que la gauche et la droite c’est « chou vert et vert chou ». Manu Scotto, un ancien docker à Marseille qui a voté pour la première fois Le Pen en 1995 témoigne : « A Oran, j’étais à la CGT, je votais communiste. Quand je suis arrivé à Marseille, il n’y a que les communistes qui ne nous regardaient pas d’un sale œil(…) Ensuite, j’ai cru aux socialistes. J’ai pleuré de joie le soir du 10 mai. Ils nous ont trompés. On les a tous essayés, et maintenant, dites-moi qui nous défend ? Personne. »
Ces deux électorats créent une fracture dans le FN. Par exemple entre ceux qui manifestent une solidarité et une conscience de classe et qui sont solidaires des grèves de 95 et ceux, plus individualistes qui regardent de haut les organisations de la classe ouvrière.
Un autre phénomène inquiétant, il s’est aussi opéré une droitisation des ouvriers : ainsi en 1995, ces ouvriers se définissaient à 35% de gauche ( pour des électeurs du FN !), à 25% de droite, et à 40% ni droite ni gauche. En 1997 ils ne sont plus que 22% à se définir de gauche, 31% de droite et 47% ni droite ni gauche.
Les bastions du vote FN
Où vote-t-on le plus FN ? Ce sont le plus souvent autour des grandes agglomérations urbaines, là où la présence étrangère est la plus forte. Mais ce qui est intéressant et contradictoire, comme l’a remarqué le sociologue Pascal Pérrineau, c’est que le vote FN diminue chez les populations les plus en contact direct avec des étrangers.
Les villes et les bassins industriels sont les plus touchés par le chômage sont plus perméables au discours fasciste. Le Nord-Pas-de-Calais, bastion ouvrier anciennement acquis au PC, s’est massivement tourné vers le FN en avril dernier.
Le chiffre du nombre d’adhérents au Front National n’est pas divulgué. Mais une chose est sûre : depuis le 21 avril, le FN a beaucoup recruté. Par exemple à Nice, début Juin 2001 la section du FNJ était passée d’une centaine à 300 membres.
Nonna Mayer nous aide a comprendre la dynamique du vote FN qui est avant tout un vote Le Pen. Le charisme du leader étant un élément déterminant de l’attraction qu’exerce le FN sur les gens. Cela doit nous aider à combattre le Front National, ce qui signifie construire une alternative politique aux partis traditionnels aujourd’hui discrédités et aussi construire un front unique antifasciste.
Nicolas Mamarbachi ..."
"....Le livre de Nonna Mayer, « Ces français qui votent Le Pen» s’appuie sur une série d’enquêtes auprès des électeurs du FN pour comprendre les causes du vote FN.
L’enquête montre que depuis 1988, la classe ouvrière est de plus en plus séduite par le discours de Le Pen. Ce défaut donne un tableau bien plus noir de la situation réelle, pourtant grave.
Parmi les enquêtés, 15,5 % des ouvriers ont voté Le Pen en 1988, 19,5% en 1995 et 22,5% en 2002. De plus, s’est opérée une consolidation de son implantation locale, avec de forts taux de récidive des votes. En avril 2001, 82% des électeurs ont récidivé leur vote de 1995.
La crise économique touche en premier lieu la classe ouvrière, d’après Mayer, contrairement aux années 30, ce n’est pas la classe moyenne qui est la plus touchée mais la classe ouvrière, par le développement du chômage et de la précarité. Aujourd’hui, deux ouvriers sur cinq sont issus du tertiaire précaire.
Ainsi, aux petits bourgeois traditionnellement attirés vers les partis fascistes en temps de crise, s’ajoute des couches de plus en plus larges de la classe ouvrière. Cela a pu être mesuré par les différentes échéances électorales depuis 1988. Résultat de la misère, la classe ouvrière perd beaucoup confiance en la gauche et la droite qui gouvernent depuis 20 ans.
Qui sont les plus touchés par la crise et par le vote Le Pen dans la classe ouvrière ? Ceux sont plus souvent les hommes, les jeunes et dans la section la plus ouvrière d’entre eux, c’est à dire ceux qui se sont mariés et sont issus de ce milieu.
En 1997, les électeurs qui possèdent trois attaches ouvrières et qui ont moins de 40 ans sont 47% à avoir voté FN. Chez les 40 ans et plus, ils tombent à 22%. Chose étonnante, plus la conscience de classe augmente, plus l’attirance vers le FN est forte : parce qu’il faut un parti pour défendre ces intérêts. Ainsi se désole un ouvrier qui a voté le Pen pour « faire prendre conscience au gouvernement que, bon, on est des ouvriers, puis qu’il faut qu’il s’occupe de nous au lieu de s’occuper de leurs affaires en Bourse (…) J’en ai marre d’une politique qui ne va pas du tout dans le sens de la classe ouvrière, c’est tout. »2
Et pour cette femme de ménage de 45 ans proche du FN : « Le Front National, il pense quand même beaucoup plus à la petite classe qu’à la haute par rapport aux autres partis ». Cela a eu de lourdes conséquences sur le vote FN : en 1988 le vote FN était un vote de petits bourgeois nantis et frustrés. En 95, le FN est un vote de désespoir et de pauvres. Cette tendance se vérifie et s’accentue depuis le 21 avril 2002.
Ainsi, le FN se repose sur deux électorats qui s’opposent radicalement : les « droitistes » issus de la petite bourgeois possédante ( d’un commerce, de l’immobilier, etc.) s’opposent au « ninistes » ou « ouvrierolepénistes » qui ont longtemps votés à gauche et qui ont été complètement désillusionnés.
Ainsi chez ces derniers, la majorité pense que la gauche et la droite c’est « chou vert et vert chou ». Manu Scotto, un ancien docker à Marseille qui a voté pour la première fois Le Pen en 1995 témoigne : « A Oran, j’étais à la CGT, je votais communiste. Quand je suis arrivé à Marseille, il n’y a que les communistes qui ne nous regardaient pas d’un sale œil(…) Ensuite, j’ai cru aux socialistes. J’ai pleuré de joie le soir du 10 mai. Ils nous ont trompés. On les a tous essayés, et maintenant, dites-moi qui nous défend ? Personne. »
Ces deux électorats créent une fracture dans le FN. Par exemple entre ceux qui manifestent une solidarité et une conscience de classe et qui sont solidaires des grèves de 95 et ceux, plus individualistes qui regardent de haut les organisations de la classe ouvrière.
Un autre phénomène inquiétant, il s’est aussi opéré une droitisation des ouvriers : ainsi en 1995, ces ouvriers se définissaient à 35% de gauche ( pour des électeurs du FN !), à 25% de droite, et à 40% ni droite ni gauche. En 1997 ils ne sont plus que 22% à se définir de gauche, 31% de droite et 47% ni droite ni gauche.
Les bastions du vote FN
Où vote-t-on le plus FN ? Ce sont le plus souvent autour des grandes agglomérations urbaines, là où la présence étrangère est la plus forte. Mais ce qui est intéressant et contradictoire, comme l’a remarqué le sociologue Pascal Pérrineau, c’est que le vote FN diminue chez les populations les plus en contact direct avec des étrangers.
Les villes et les bassins industriels sont les plus touchés par le chômage sont plus perméables au discours fasciste. Le Nord-Pas-de-Calais, bastion ouvrier anciennement acquis au PC, s’est massivement tourné vers le FN en avril dernier.
Le chiffre du nombre d’adhérents au Front National n’est pas divulgué. Mais une chose est sûre : depuis le 21 avril, le FN a beaucoup recruté. Par exemple à Nice, début Juin 2001 la section du FNJ était passée d’une centaine à 300 membres.
Nonna Mayer nous aide a comprendre la dynamique du vote FN qui est avant tout un vote Le Pen. Le charisme du leader étant un élément déterminant de l’attraction qu’exerce le FN sur les gens. Cela doit nous aider à combattre le Front National, ce qui signifie construire une alternative politique aux partis traditionnels aujourd’hui discrédités et aussi construire un front unique antifasciste.
Nicolas Mamarbachi ..."
- Mensagens: 4590
- Registado: 14/3/2009 0:19
- Localização: 16
A França sempre teve uma extrema -direita muito forte, basta ver a quantidade de colaboracionistas durante II Guerra , e quem defendeu o último reduto de Hitler, não foram os alemães , mas sim franceses , espanhóis, letões, etc.
O problema da quantidade de emigrantes , principalmente argelinos , que não se integram na sociedade ,não trabalham, está agudizar o problema.
Depois existe um problema não resolvido , os pieds noirs , os retornados franceses da Argélia.
As sondagens podem estar correctas , os potenciais votantes , não são da classe média urbana bem instalada , que gosta de ser esquerda, mas sim aqueles que vivem diariamente em zonas problemáticas, e que se sentem ameaçados .
O problema da quantidade de emigrantes , principalmente argelinos , que não se integram na sociedade ,não trabalham, está agudizar o problema.
Depois existe um problema não resolvido , os pieds noirs , os retornados franceses da Argélia.
As sondagens podem estar correctas , os potenciais votantes , não são da classe média urbana bem instalada , que gosta de ser esquerda, mas sim aqueles que vivem diariamente em zonas problemáticas, e que se sentem ameaçados .
- Mensagens: 804
- Registado: 21/3/2009 15:45
- Localização: 14
Se o barco de centro se afundar não poderá saltar antes?
Como estou emocionalmente longe da politica, não entendo: um país pode ficar chocado só porque há uma intenção de voto mais para um lado quando, na verdade, o povo votou livremente,no cumprimento da cidadania.
Questão:se a maioria está cansada do centro,qual a opção? Se o barco se afundar, não poderá saltar antes?
Não esquecer que,milhões lutam pela sobrevivênvia , e uma opurtunidade na vida que nunca terão...até quando a mentira prevalece sobre a verdade em politica?
Questão:se a maioria está cansada do centro,qual a opção? Se o barco se afundar, não poderá saltar antes?
Não esquecer que,milhões lutam pela sobrevivênvia , e uma opurtunidade na vida que nunca terão...até quando a mentira prevalece sobre a verdade em politica?
- Mensagens: 60
- Registado: 29/11/2007 1:53
- Localização: Amora
FilRib Escreveu:Quem ficou chocada foi França no geral e não 23% dos votantes nessa sondagem. Ou seja, se a abstenção for de 40 a 55% (normal por lá), estamos a falar de 11% da população. Temos portanto, os restantes chocados.
Será demais dizer que a França está chocada se estivemos a falar de perto de 90% da população?!
Contas rápidas... e numa sondagem!
40 a 55% de abstenção? É engraçado referires isso... ainda ontem estava aqui a trocar argumentos com o The Mechanic (em que ele criticava a abstenção) e eu referi precisamente o facto de lá fora a abstenção ter valores iguais aos de cá. A minha tese é de que não é por causa da abstenção que estamos pior que outros países, mas sim por causa da mentalidade, e essa não se muda nem com o voto obrigatório.
Quanto ao facto de 90% ficarem chocados... se não votam não vejo por que ficam chocados. É como a história dos Homens da Luta: ninguém vê o festival da canção, ninguém liga pevide e ninguém vota, mas de repente fica tudo chocado porque os homens ganharam? Fonix, se queriam outro resultado, era só terem ido lá votar...
- Mensagens: 35428
- Registado: 5/11/2002 12:21
- Localização: Barlavento
amsfsma Escreveu:Cada vez mais gosto deste chamado jornalismo de referência!![]()
Vejam o título! Os franceses preparam-se para votar num determinado candidato (claro que não acredito no carácter técnico desta sondagem) e setem-se chocados com os resultados? Eu rejubilaria se o meu candidato apresentasse resultados tão optimistas mas parece que os franceses são diferentes!![]()
Os franceses estão chocados!!! Chocado fico eu com este jornalismo e com os seus leitores acéfalos!
Quem ficou chocada foi França no geral e não 23% dos votantes nessa sondagem. Ou seja, se a abstenção for de 40 a 55% (normal por lá), estamos a falar de 11% da população. Temos portanto, os restantes chocados.
Será demais dizer que a França está chocada se estivemos a falar de perto de 90% da população?!
Contas rápidas... e numa sondagem!
- Mensagens: 787
- Registado: 4/8/2010 10:09
- Localização: 13
Quem está ligado:
Utilizadores a ver este Fórum: cali010201, Ferreiratrade, fincas, Garfield, Google [Bot], jcpequeno, JGMateus, lito, malakas, MR32, OCTAMA, peterteam2, silva_39, TheKuby, trilhos2006, zulu404 e 159 visitantes