Conduzir a mais de 110 km/h nas auto-estradas vai ser proibi
Espanha desacelera para cortar na factura energética
07 Março 2011 | 10:57
Eva Gaspar - egaspar@negocios.pt
Entrou esta madrugada em vigor o novo limite de velocidade nas auto-estradas e várias medidas para reduzir o consumo energético. Objectivo: poupar "bolsas" públicas e privadas.
Desde as 6h00 de hoje que o limite máximo de velocidade nas auto-estradas espanholas passou de 120 para 110 km/hora. A medida estará em vigor pelo menos até Julho e insere-se numa estratégia de poupança de energia decidida pelo Governo espanhol no rescaldo da nova vaga de subida do preço do petróleo.
Para além dos novos limites de velocidade, as autoridades reduziram os pontos de iluminação nas vias públicas e o preço dos passes sociais, em 5%. Objectivo: reduzir o gasto público e privado de produtos energéticos e assim mitigar o impacto negativo da subida exponencial do preço do petróleo sobre a ainda débil economia espanhola.
Nos cálculos do Executivo de José Luís Zapatero (na foto), a descida do preço dos passes sociais custará aos cofres públicos 1.151 milhões de euros, mas será mais do que compensada pela redução esperada de 5% nas importações de petróleo, o que pressuporá uma poupança de 2.300 milhões de euros e menos 12,5 milhões de toneladas de CO2 emitidas para a atmosfera.
07 Março 2011 | 10:57
Eva Gaspar - egaspar@negocios.pt
Entrou esta madrugada em vigor o novo limite de velocidade nas auto-estradas e várias medidas para reduzir o consumo energético. Objectivo: poupar "bolsas" públicas e privadas.
Desde as 6h00 de hoje que o limite máximo de velocidade nas auto-estradas espanholas passou de 120 para 110 km/hora. A medida estará em vigor pelo menos até Julho e insere-se numa estratégia de poupança de energia decidida pelo Governo espanhol no rescaldo da nova vaga de subida do preço do petróleo.
Para além dos novos limites de velocidade, as autoridades reduziram os pontos de iluminação nas vias públicas e o preço dos passes sociais, em 5%. Objectivo: reduzir o gasto público e privado de produtos energéticos e assim mitigar o impacto negativo da subida exponencial do preço do petróleo sobre a ainda débil economia espanhola.
Nos cálculos do Executivo de José Luís Zapatero (na foto), a descida do preço dos passes sociais custará aos cofres públicos 1.151 milhões de euros, mas será mais do que compensada pela redução esperada de 5% nas importações de petróleo, o que pressuporá uma poupança de 2.300 milhões de euros e menos 12,5 milhões de toneladas de CO2 emitidas para a atmosfera.
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Ministro espanhol responde a Alonso e diz que Hamilton não adormece a conduzir a 110 km/h
04 Março 2011 | 18:24
Diogo Cavaleiro - diogocavaleiro@negocios.pt
Miguel Sebastián retribuiu a acusação do piloto espanhol Fernando Alonso em que este afirmava ser difícil manter-se acordado ao viajar à nova velocidade permitida por lei.
A redução da velocidade máxima nas auto-estradas de 120km/h para 110km/h em Espanha tem gerado algumas críticas e até o piloto de Fórmula 1 Fernando Alonso veio já dizer que circular àquele ritmo o impedia de se manter desperto quando conduzia.
Hoje, o ministro da Indústria, Comércio e Turismo, Miguel Sebastián, decidiu responder a Alonso dando o exemplo do piloto britânico Lewis Hamilton. A velocidade máxima permitida por lei no Reino Unido é de 110km/h e não é por isso que o piloto tem sonolência quando conduz, cita o “Expansión”. Hamilton “não adormece ao volante”, respondeu o ministro à pergunta de um jornalista sobre aquele tema.
A partir de segunda-feira, Alonso terá mesmo de começar a respeitar aquela velocidade, numa medida que se vai prolongar, pelo menos, até 30 de Junho. Isto porque, nessa altura, poderá ser decidido um prolongamento do seu prazo, de forma a poupar mais petróleo.
04 Março 2011 | 18:24
Diogo Cavaleiro - diogocavaleiro@negocios.pt
Miguel Sebastián retribuiu a acusação do piloto espanhol Fernando Alonso em que este afirmava ser difícil manter-se acordado ao viajar à nova velocidade permitida por lei.
A redução da velocidade máxima nas auto-estradas de 120km/h para 110km/h em Espanha tem gerado algumas críticas e até o piloto de Fórmula 1 Fernando Alonso veio já dizer que circular àquele ritmo o impedia de se manter desperto quando conduzia.
Hoje, o ministro da Indústria, Comércio e Turismo, Miguel Sebastián, decidiu responder a Alonso dando o exemplo do piloto britânico Lewis Hamilton. A velocidade máxima permitida por lei no Reino Unido é de 110km/h e não é por isso que o piloto tem sonolência quando conduz, cita o “Expansión”. Hamilton “não adormece ao volante”, respondeu o ministro à pergunta de um jornalista sobre aquele tema.
A partir de segunda-feira, Alonso terá mesmo de começar a respeitar aquela velocidade, numa medida que se vai prolongar, pelo menos, até 30 de Junho. Isto porque, nessa altura, poderá ser decidido um prolongamento do seu prazo, de forma a poupar mais petróleo.
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A-330 Escreveu:Limite de 140 ou 150 Km/h são perfeitamente aceitáveis nas auto-estradas e com os carros de hoje em dia.
A330,
Imaginando que se alterava a lei para permitir uma velocidade máxima de 150 km/h... e admitindo que concordarias com essa lei, uma vez que consideras essas velocidades aceitáveis, diz-me lá uma coisa: achas que quem circulasse a 155 km/h deveria ser multado, ou defendes uma tolerância "de 30 km/h equivalente à que já existe hoje em dia (na prática isso significaria que quem circulasse a menos de 180 não seria multado)?
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Euroverde Escreveu:Batento a 45km/h de frente já se morre, quanto mais daí para cima.
Nos carros actuais só se for de susto ou de um grande azar...ou então o carro é chinês.
Os actuais testes da Euro NCAP são feitos à velocidade 64 km/h contra um barreira fixa o que equivale a dois carros chocarem de frente a 55 km/h. Maioria dos carros actuais obtêm 5 estrelas neste tipo de teste, ou seja, risco baixo para ocupantes.
Num caso de atopelamento a 50 km/h, 40% das vezes são fatais. Contudo, a 40 km/h essa probabilidade desce para 16% (fonte PRP).
A maioria auto-estradas portuguesas são projectas para uma velocidade máx. de 140 km/h...e por isso tudo o que seja circular acima disso é arriscar. Os raios de curva e concordência, a inclinação da via são factores que condicionam a velocidade circulação.
A auto-estrada do oeste (A8) é uma estrada que foi projectada para ser uma IP ou IC, mas a necessidade fazer dinheiro puseram-lhe o nome de Auto-estrada quando ela não foi dimensionada para tal. os raios de curvatura, inclinação e piso são manifestamente incorrectos para se praticar velocidade 140 km/h em segurança.
As autobahn sem limites de velocidade são projectadas para se conseguir atingir velocidades muito elevadas em segurança. E a verdade é que têm uma sinistralidade semelhante às outras.
A-330 Escreveu:Limite de 140 ou 150 Km/h são perfeitamente aceitáveis nas auto-estradas e com os carros de hoje em dia.
Na verdade , em algumas auto-estradas que conheço bem como a A2 ou A6 até poderiam ter velocidade ilimitada.
Não se considerando as emissões de poluentes.Nesse caso , quanto mais baixa melhor , já que a resistência aerodinâmica aumenta com o quadrado da velocidade.
A330
Velocidade ilimitada??????????????????????????
Basta um desvio, uma pitada de oleo na estrada, basta uma desatenção para o caus de dar.
Batento a 45km/h de frente já se morre, quanto mais daí para cima.
tudo que é para lá de 80km/h em carros de gama já perdes o controlo em caso de algum percauço.
Os carros a electrcidade vao estar cada vez mais no futuro e as velocidades vao ser reduzidas.
Espero que alguém que tenha a mania de ter um carro melhor do que o do vizinho deixe de andar a acelarar e exibir-se. Ter um volante na mão é o mesmo que ter uma arma apontada a alguém.
As pessoas é que no seu dia a dia não pensam e naturalmente o perigo está sempre ao virar da esquina, quando menos se pensa.
Limite de 140 ou 150 Km/h são perfeitamente aceitáveis nas auto-estradas e com os carros de hoje em dia.
Na verdade , em algumas auto-estradas que conheço bem como a A2 ou A6 até poderiam ter velocidade ilimitada.
Não se considerando as emissões de poluentes.Nesse caso , quanto mais baixa melhor , já que a resistência aerodinâmica aumenta com o quadrado da velocidade.
A330
Na verdade , em algumas auto-estradas que conheço bem como a A2 ou A6 até poderiam ter velocidade ilimitada.
Não se considerando as emissões de poluentes.Nesse caso , quanto mais baixa melhor , já que a resistência aerodinâmica aumenta com o quadrado da velocidade.
A330
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Tenho uma ideia (algo imprecisa, que não consigo situar no tempo) de alguém me ter dito que dantes não havia limites de velocidade e que só nos anos 70 é que eles teriam aparecido.
Uma coisa é certa: no código da estrada de 1954 (que vigorou durante décadas) não há qualquer referência a limites de velocidade. Estes devem ter sido introduzidos mais tarde, mas não consegui descobrir quando.
Nos dias de hoje, a ideia de não haver limites de velocidade parece absurda, mas se pensarmos um pouco não é difícil aceitar a ideia de que há 40 ou 50 anos a maioria das estradas (sinuosas e com piso irregular) não oferecia condições para a prática de velocidades elevadas. Quanto às auto-estradas, eram poucas (Lisboa-Vila Franca, Lisboa-Estádio Nacional e pouco mais) e além disso havia poucos carros (muitos deles pouco potentes), por isso a inexistência de limite não seria exactamente um problema, excepto, como a peça legislativa que transcrevi refere, em épocas de muito trânsito.
Uma coisa é certa: no código da estrada de 1954 (que vigorou durante décadas) não há qualquer referência a limites de velocidade. Estes devem ter sido introduzidos mais tarde, mas não consegui descobrir quando.
Nos dias de hoje, a ideia de não haver limites de velocidade parece absurda, mas se pensarmos um pouco não é difícil aceitar a ideia de que há 40 ou 50 anos a maioria das estradas (sinuosas e com piso irregular) não oferecia condições para a prática de velocidades elevadas. Quanto às auto-estradas, eram poucas (Lisboa-Vila Franca, Lisboa-Estádio Nacional e pouco mais) e além disso havia poucos carros (muitos deles pouco potentes), por isso a inexistência de limite não seria exactamente um problema, excepto, como a peça legislativa que transcrevi refere, em épocas de muito trânsito.
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Elias Escreveu:A parte mais estranha é que o primeiro parágrafo sugere que esta campanha não terá sido a primeira, mas não consegui encontrar referências a qualquer campanha anterior.
Nota também que não é feita qualquer referência ao petróleo, sendo antes invocados motivos de segurança.
O que tu conseguiste desencantar Elias

E de notar que este limites, supostamente temporários, são os que temos actualmente. Quais seriam os normais na altura ?
No man is rich enough to buy back his past - Oscar Wilde
AutoMech Escreveu:Hoje, a propósito da limitação de velocidade em Espanha, referiram na SIC que já tinham ocorrido limitações de velocidade em Portugal quando ocorreu o primeiro choque petrolífero.
Já encontrei várias referências na net mas são apenas comentários. Não consegui encontrar ainda informação exacta de quando foi, o que foi, etc.
Eu também já ouvi dizer isso (mesmo antes de ter sido referido na SIC) e já ontem andei à procura mas não encontrei grande coisa. O melhor que encontrei foi este diploma sobre limitações temporárias de velocidade durante o Verão:
DATA : Terça-feira 24 de Julho de 1973
NÚMERO : 172/73 SÉRIE I
EMISSOR : Ministério das Comunicações - Direcção-Geral de Viação
DIPLOMA / ACTO : Portaria n.º 500/73 (Rectificações)
SUMÁRIO : Fixa os limites de velocidade para os veículos automóveis e motociclos no período compreendido entre 27 de Julho e 3 de Setembro de 1973
Portaria n.º 500/73
de 24 de Julho
O Ministério das Comunicações considera conveniente desenvolver, uma vez mais, uma campanha de limitações temporárias de velocidade para o próximo período de férias, com vista a uma diminuição do número de acidentes e sua gravidade.
Aliás, recentemente a Conferência Europeia dos Ministros dos Transportes reiterou a utilidade de recomendar a imposição de limitações de velocidade durante épocas em que seja de presumir um volume anormal de tráfego.
Assim, alargando o mês de Agosto com o último fim de semana de Julho e o primeiro de Setembro, julga-se abranger um período relativamente longo que possibilitará conclusões de certa validade nos estudos que sobre a matéria se têm vindo a realizar.
Nestes termos:
Manda o Governo da República Portuguesa, pelo Secretário de Estado das Comunicações e Transportes, ao abrigo do disposto no n.º 6 do artigo 7.º do Código da Estrada, que, das 12 horas do dia 27 de Julho de 1973 às 12 horas do dia 3 de Setembro, a velocidade máxima instantânea permitida para os motociclos simples e automóveis ligeiros de passageiros e mistos sem reboque seja de 90 km/h, fora das localidades e em todas as estradas do continente, com excepção das auto-estradas, em que a velocidade máxima se fixa em 120 km/h.
Os restantes veículos automóveis ficam sujeitos, no mesmo período, ao limite de velocidade máxima instantânea de 60 km/h, excepto nas auto-estradas, em que se mantêm os valores fixados na lei; todos estes limites são estabelecidos sem prejuízo de outros que lhe sejam inferiores, devidamente sinalizados ou genericamente impostos pelo Código da Estrada.
Ministério das Comunicações, 18 de Julho de 1973. - O Secretário de Estado das Comunicações e Transportes, João Maria Leitão de Oliveira Martins.
http://www.dre.pt/cgi/dr1s.exe?t=dr&cap ... =Pesquisar
A parte mais estranha é que o primeiro parágrafo sugere que esta campanha não terá sido a primeira, mas não consegui encontrar referências a qualquer campanha anterior.
Nota também que não é feita qualquer referência ao petróleo, sendo antes invocados motivos de segurança.
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Hoje, a propósito da limitação de velocidade em Espanha, referiram na SIC que já tinham ocorrido limitações de velocidade em Portugal quando ocorreu o primeiro choque petrolífero.
Já encontrei várias referências na net mas são apenas comentários. Não consegui encontrar ainda informação exacta de quando foi, o que foi, etc.
Já encontrei várias referências na net mas são apenas comentários. Não consegui encontrar ainda informação exacta de quando foi, o que foi, etc.
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helderjsm Escreveu:De qualquer forma falei mais nos carros a hidrogénio por achar que e a tecnologia que pode a seu tempo ser mais fiável isto claro se arranjarmos forma de obter o hidrogénio de forma eficaz.
Têm existido protótipos mas como já referi, nunca foram encarados como uma solução comercial viável e possivelmente nunca será pois também como já referi, o Hidrogénio na natureza (embora abundante) encontra-se combinado com outros elementos e é caro (e tem gastos energéticos consideráveis) sintetizá-lo.
A solução é atraente em termos ecológicos (a noção de um veículo cujo cane de escape emite mero vapor de água é obviamente "interessante") mas economicamente não tem potencial, não passam de meras experiências. Os protótipos não raras vezes não têm uma real intenção de se tornar soluções práticas e comerciais viáveis, são frequentemente um mero veículo de marketing ou forma de transmitir uma mensagem (como a de transmitir a ideia de uma marca inovadora, vanguardista, tecnologicamente capaz, etc do que as marcas obtêm dividendos indirectos). Tens várias vias alternativas e algumas delas já chegaram a concretização comercial, o Hidrogénio não é contudo uma delas nem esteve propriamente em vias de o ser...
Acho importante assinalá-lo porque os entraves ao Hidrogénio são tecnico-económicos, o facto de "não vingar" não tem nada que ver com as razões que sugeriste.
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
MarcoAntonio Escreveu:Estás a ser tremendamente redutor, as vantagens de um automóvel a combustão interna ou híbrido vão muito para além da performance. Aliás, a grande vantagem nem é propriamente a performance pois se se quiser, um eléctrico tem igual ou mesmo superior performance.
Ok confesso que não sou a pessoa indicada para falar do assunto, mas esta é a minha visão e como leigo que sou se calhar represento melhor a visão que a maioria tem sobre este tipo de veículos. Posso estar enganado é claro.
De qualquer forma falei mais nos carros a hidrogénio por achar que e a tecnologia que pode a seu tempo ser mais fiável isto claro se arranjarmos forma de obter o hidrogénio de forma eficaz.
Melhores cumprimentos,
Helder Magalhães
Helder Magalhães
Para minha autobahn Portuguesa sugiro:
Tesla Roadster - 100% eléctrico
Velocidade máx: 201 km/h
0-100 km/h: 3.7s
Cv: 288 cv
RPM máx: 14 000 rpm
Autonomia: 394 km
Duranção das baterias: 100 000 km ou 7 anos
Tempo de recarga: 3.5 horas
Pode ser que os carros eléctricos se tornem uma agradável surpresa... por enquanto

Tesla Roadster - 100% eléctrico
Velocidade máx: 201 km/h
0-100 km/h: 3.7s
Cv: 288 cv
RPM máx: 14 000 rpm
Autonomia: 394 km
Duranção das baterias: 100 000 km ou 7 anos
Tempo de recarga: 3.5 horas
Pode ser que os carros eléctricos se tornem uma agradável surpresa... por enquanto


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Lion_Heart Escreveu:O mercado é maioritariamente de carros a diesel (logo o diesel deveria ser mais caro) , os diesel sempre foram carros mais caros que os gasolina.
O diesel É mais caro - antes de impostos. A diferença na carga fiscal é que torna o PVP mais baixo.
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Um pouco off mas cá vai.
O que nós precisávamos era um carro eléctrico em tudo semelhante ao Smart por um preço inferior a 5k€. Sei que existem dois modelos em desenvolvimento cá em Portugal, pelo que já vi o design é demasiado "estranho" e o preço não me parece que seja perto dos 5k€.
Seria um carro de uso diário para ir trabalhar, autonomia de 50 a 60km parece-me aceitável.
Cumps.
O que nós precisávamos era um carro eléctrico em tudo semelhante ao Smart por um preço inferior a 5k€. Sei que existem dois modelos em desenvolvimento cá em Portugal, pelo que já vi o design é demasiado "estranho" e o preço não me parece que seja perto dos 5k€.
Seria um carro de uso diário para ir trabalhar, autonomia de 50 a 60km parece-me aceitável.
Cumps.
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Turney Duff
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Para mais alguém no seu juizo perfeito acha que uma coisa destas foi feita para andar a 110km/h? ou a electricidade? Ou muito menos a diesel?
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" Richard's prowess and courage in battle earned him the nickname Coeur De Lion ("heart of the lion")"
Lion_Heart
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Eu acho é que como sempre a malta não faz as contas.
O mercado é maioritariamente de carros a diesel (logo o diesel deveria ser mais caro) , os diesel sempre foram carros mais caros que os gasolina.
A diferença em pvp , mais juros e etc se muito boa gente fizesse umas continhas daria para comprar a versao gasolina.
Agora com os veiculos electricos é igual (anda um vendedor que começou nos magalhães a apregoar o peixe ja todos pensam que é bom negócio).
Os carros electricos são caros , estão em fase incial e principalmente não tem autonomia.
Ora um carro serve para dar horizontes ilimitados as pessoas , foi o grande motor de desenvolvimento no ultimo seculo. Se eu tiver um carro com automonia de 100km e precisar urgentemente de fazer 150km não me safo. Isto é a limitação fundamental dos electricos.
O mercado é maioritariamente de carros a diesel (logo o diesel deveria ser mais caro) , os diesel sempre foram carros mais caros que os gasolina.
A diferença em pvp , mais juros e etc se muito boa gente fizesse umas continhas daria para comprar a versao gasolina.
Agora com os veiculos electricos é igual (anda um vendedor que começou nos magalhães a apregoar o peixe ja todos pensam que é bom negócio).
Os carros electricos são caros , estão em fase incial e principalmente não tem autonomia.
Ora um carro serve para dar horizontes ilimitados as pessoas , foi o grande motor de desenvolvimento no ultimo seculo. Se eu tiver um carro com automonia de 100km e precisar urgentemente de fazer 150km não me safo. Isto é a limitação fundamental dos electricos.
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helderjsm Escreveu:Olhem por exemplo ainda há coisa de 3 anos o que mais se falava era em hidrogénio, mas como a performance ainda não era grande coisa a maioria dos projectos estão a andar a conta gotas (se é que estão a andar).
Isto não é verdade, nunca se falou muito em carros a células de hidrogénio. Têm existido alguns protótipos mas nada de sério (com grande potencial): o Hidrogénio é caro de obter (existe imenso Hidrogénio na natureza - por exemplo na Água - mas não está pronto a utilizar porque está associado a outros elementos em estado natural. Fica caro obter Hidrogénio (e note-se, gasta-se energia para fazê-lo). Um veículo a Hidrogénio tem alguns atractivos (nomeadamente a nível de [não] poluição) mas nunca foi um grande candidato...
O problema com a performance tem a ver com o peso das células, são muito pesadas e esse é mais um factor que vai colocando-o mais para trás face a outras alternativas (como utilizar baterías de lítio por exemplo). Note-se que de resto os veículos são idênticas pois o automóvel a células de hidrogénio utiliza igualmente um motor eléctrico (o Hidrogénio é utilizado para produzir corrente eléctrica).
helderjsm Escreveu:Entretanto saiu a moda dos híbridos (...)
A moda dos Híbridos é anterior aos protótipos a células de Hidrogénio e em termos comerciais esteve sempre à frente. Não foram os Híbridos que tiraram o que quer que fosse aos veículos a células de Hidrogénio (quanto muito poderia ocorrer era o oposto mas nem isso aconteceu porque um veículo a células de Hidrogénio nunca teve o potencial para o fazer e provavelmente nunca o terá, porque para motores eléctricos provavelmente vão sempre existir alternativas superiores).
helderjsm Escreveu:(...) porque assim o pessoal até já compra porque além da perspectiva dos consumos ainda há a vantagem de ter a mesma performance de um carro convencional.
Performance, autonomia, habitáculo, etc.
Estás a ser tremendamente redutor, as vantagens de um automóvel a combustão interna ou híbrido vão muito para além da performance. Aliás, a grande vantagem nem é propriamente a performance pois se se quiser, um eléctrico tem igual ou mesmo superior performance. As desvantagens estão é na perda de espaço no habitáculo, na perda de autonomia, etc (e para melhorar numas perde-se noutras, por exemplo, se quiseres aumentar a autonomia perdes habitaculo e performance porque aumentar a autonomia representa aumentar o peso consideravelmente. Também faz aumentar consideravelmente o preço de aquisição do veículo (actualmente, o pack de baterias de um automóvel eléctrico custa sensivelmente o mesmo que o resto do automóvel todo, a preços de fábrica, e quase faz duplicar o preço do veículo face a um de combustão interna).
Tu não estás a colocar o problema de forma correcta nem pouco mais ou menos: as menções à pseudo-solução (nunca o foi, verdadeiramente) são inexactas e a relação entre as várias soluções está a ser apresentada de forma extremamente redutora pois há uma série de parâmetros significativos que varia entre soluções.
Há um tópico aliás aqui no Forum sobre veículos eléctricos onde estas questões já foram sendo expostas ao longo dos tempos...
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Acho que mais importante do que discutir uma redução de 10 kmh em auto estrada era mais importante discutir alternativas viáveis aos combustíveis fosseis (não é que já não se o faça é só que acho mais importante).
Ahh e diga-se de passagem que muitas das energias alternativas até não têm tanta performance o que para aqueles que gostam de zelar mais pela segurança também é uma vantagem.
Infelizmente enquanto formos todos hipócritas (que todos somos mais ou menos uns que os outros) e continuarmos a comprar carros a gasolina ou gasóleo, as marcas não se vão preocupar a 100% em ser mais eficientes no que diz respeito às energias alternativas (e não as podemos culpar porque só nos dão aquilo que pedimos).
Olhem por exemplo ainda há coisa de 3 anos o que mais se falava era em hidrogénio, mas como a performance ainda não era grande coisa a maioria dos projectos estão a andar a conta gotas (se é que estão a andar). Entretanto saiu a moda dos híbridos porque assim o pessoal até já compra porque além da perspectiva dos consumos ainda há a vantagem de ter a mesma performance de um carro convencional.
Não admira que ao invés das marcas apostarem em inovação no hidrogénio ou outras energias alternativas, tecnologias como "efficient dynamics" e aquele novo motor da Peugeot que permite desligar o motor em andamento recebam mais atenção.
Elias sim é a Diesel. Foram cerca de 1300 e tal km se não estou em erro. Se fazes isso com um carro a gasolina (mesmo com 63 litros) é impressionante sim senhor
Ahh e diga-se de passagem que muitas das energias alternativas até não têm tanta performance o que para aqueles que gostam de zelar mais pela segurança também é uma vantagem.
Infelizmente enquanto formos todos hipócritas (que todos somos mais ou menos uns que os outros) e continuarmos a comprar carros a gasolina ou gasóleo, as marcas não se vão preocupar a 100% em ser mais eficientes no que diz respeito às energias alternativas (e não as podemos culpar porque só nos dão aquilo que pedimos).
Olhem por exemplo ainda há coisa de 3 anos o que mais se falava era em hidrogénio, mas como a performance ainda não era grande coisa a maioria dos projectos estão a andar a conta gotas (se é que estão a andar). Entretanto saiu a moda dos híbridos porque assim o pessoal até já compra porque além da perspectiva dos consumos ainda há a vantagem de ter a mesma performance de um carro convencional.
Não admira que ao invés das marcas apostarem em inovação no hidrogénio ou outras energias alternativas, tecnologias como "efficient dynamics" e aquele novo motor da Peugeot que permite desligar o motor em andamento recebam mais atenção.
Elias sim é a Diesel. Foram cerca de 1300 e tal km se não estou em erro. Se fazes isso com um carro a gasolina (mesmo com 63 litros) é impressionante sim senhor

Melhores cumprimentos,
Helder Magalhães
Helder Magalhães
e-finance Escreveu:Acredito, eu notei que para o mesmo percurso AE vs nacional o consumo de combustível é menor, deduzi que fosse essa a relação, pois, na nacional o motor vai com menos rotações por minuto.
Bom, isso dependente tremendamente de que estrada nacional estamos a falar e que velocidades fazes em cada caso...
Aliás, pode ocorrer (e ocorrerá com grande parte dos utilizadores) precisamente o oposto: gastam menos em auto-estrada do que em estrada, apesar de na auto-estrada circularem a uma velocidade média superior (é o meu caso e seguramente o de muitos outros). Mas como digo, isso está dependente não só das velocidades em causa para cada cenário como do tipo de percurso (nomeadamente abrandamentos, travagens e acelerações devido ao tráfego em cada caso)!
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
MarcoAntonio Escreveu:e-finance Escreveu:Eu já faço isso, 110 chega perfeitamente. Quantas menos rotações por minuto menos se gasta.
Cumps!
Não é exactamente assim: o consumo em função das rotações é uma onda, não uma relação linear. O consumo tende a ser o mais baixo em torno do ponto onde o binário é máximo (é o ponto onde o motor tem máximo rendimento). Na prática não é exactamente aí devido a perdas adicionais por atrito noutras partes mecânicas mas é relativamente próxima e uma boa indicação olhar para as características do motor (binário/rotações).
Acredito, eu notei que para o mesmo percurso AE vs nacional o consumo de combustível é menor, deduzi que fosse essa a relação, pois, na nacional o motor vai com menos rotações por minuto.
Don't run a race that doesn't have a finish line.
Turney Duff
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e-finance Escreveu:Eu já faço isso, 110 chega perfeitamente. Quantas menos rotações por minuto menos se gasta.
Cumps!
Não é exactamente assim: o consumo em função das rotações é uma onda, não uma relação linear. O consumo tende a ser o mais baixo em torno do ponto onde o binário é máximo (é o ponto onde o motor tem máximo rendimento). Na prática não é exactamente aí devido a perdas adicionais por atrito noutras partes mecânicas mas é relativamente próxima e uma boa indicação olhar para as características do motor (binário/rotações).
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Re: Conduzir a mais de 110 km/h nas auto-estradas vai ser pr
MarcoAntonio Escreveu:Mares Escreveu:MarcoAntonio,
se concordamos com a origem e validade dos dados, então temos um ganho de eficiência de 8,5% com a redução da velocidade de 120 Km/h para 110 Km/h.
Xi, oh mares, vais-me fazer escrever novamente a mesma coisa?
A redução em ~8% do consumo de uma velocidade que é uma velocidade cruzeiro, que representa só uma parte da utilização e de uma parte dos veículos, não representa ~8% na redução consumo, representa para aí uma redução de 1%. Ao certo que parte é que não entendes depois de eu já ter explicado duas vezes?![]()
Se fizeres os veículos todos circularem a menos 10Km/h em termos de velocidade máxima, o consumo não baixa em toda a utilização. Baixa só quando os veículos circulam à velocidade máxima (e apenas nos veículos onde a redução se aplica). O que representa só uma fracção da utilização total de combustíveis!
Ou tu quando sais à estrada vês todos os veículos a circularem constantemente a 130Km/h? Em todas as circunstâncias em que não existe alteração de comportamento (e que representa para aí 80 ou 90% do consumo, até porque não é a circular em velocidade cruzeiro que os veículos mais gastam) o consumo continua o mesmo, né?Mares Escreveu:Em 2008, o número de quilometros percorrídos nas autoestradas de Portugal foi de 11,88 mil milhões!!
Se considerarmos que o consumo médio dos carros que por lá circularam foi de 6 l/100 kms, temos que foram consumídos 713 milhões de litros de combustível.
Agora se esse combustível tivesse sído gasto de uma forma mais eficiente (com a redução de velocidade agora imposta em Espanha), teríamos uma poupança de 60 milhões de litros de combustível.
Fazendo um custo de médio de €1,40/litro de combustível, foram deitados para o lixo 85 milhões de euros!!
(Numa viagem de 1 hora, um condutor conduzíndo a 110 Km/h vai gastar mais 5´30´´ a mais que um outro condutor a 120 Km/h).
A tua estimativa aqui continua a pecar por excesso. Mesmo que restrinjas a utilização a auto-estrada, os veículos mesmo em auto-estrada não circulam sempre em velocidade cruzeiro à velocidade máxima e continuam a existir veículos onde a redução não se aplica de todo (uma boa parte deles são veículos pesados, que gastam bastante e representam uma parcela enorme do consumo mas que vão ter valores inalterados porque actualmente já circulam a velocidades inferiores a aquelas). Portanto, mesmo em auto-estrada, a redução é metade do que sugeres, se tanto!
Um erro adicional tremendo é considerares o valor após impostos, o custo para a economia não é o valor após impostos mas o valor da importação: o custo é portanto menos de metade do valor que apontaste.
Assim, fazendo cálculos minimamente correctos e credíveis, mesmo tomando por base os restantes valores que indicaste, acabamos com 20 milhões de euros de redução.
Ora, Portugal importa uns 600 milhões de euros de combustíveis e lubrificantes por mês (a maior parte é combustíveis, naturalmente). São mais de 7 mil milhões de euros num ano...
Os 20 milhões de euros, está bom de ver, são "peanuts". São 0.3% daquele valor num ano, uma estimativa de redução que não deve andar muito longe da real e que não está muito longe do valor estimativa que estou a defender pois como te recordas, estou a dizer desde o início que uma redução de 10Km/h nas velocidades máximas representa talvez 1% de redução no consumo total de combustíveis.
MarcoAntonio,
tens as contas na ponta do lápis e terei de concordar com o que escreves. É uma redução pequena e que dificilmente poderá ser optimizada.
Por outro lado poderia levar a uma mudança de comportamento/mentalidade. Mas tal como o Elias refere, as pessoas iriam alocar esse ganho em aumentar o consumo de uma outra forma.
Deixa só comentar um facto. Conheço um grupo de pesquisa que desenvolveu um método que levará à redução de 8% no consumo de combustível nos carros. Eles já patentearam essa descoberta e algumas empresas de automóveis estão a introduzir essa inovação. ... É "somente" 8%...
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