Vão trabalhar, malandros!
Boa, pegaste na parte irónica do meu texto... o termo não é correcto e já te expliquei porquê, mas se o queres usar estás à vontade!! Continuas a ligar os vencimentos dos FP às falsas promessas eleitorais, associando-as às supostas melhores regalias dos FP (demagogia)!
Também me fico por aqui... mas fico mesmo!
abraço e bom fim-de-semana
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artista Escreveu:Isso é completamente redundante, demagógico, ninguém quereria pagar impostos, eu por mim pagava zero, e queria ter 5 mil euros por mês sem fazer nada!
Agora é mesmo para terminar.
Esta frase é sintomática. Acabas de me dar razão ao dizeres que só pagas impostos porque és coagido a tal. É a natureza do sistema. Apesar de tudo, o melhor que os homens alguma vez construíram tendo em conta o que aprendemos em História.
Em relação à segunda parte, se os 5.000€ não caíssem do céu e ninguém te desse esse valor voluntariamente, só através de coerção é que os poderias ter. Precisamente o que o Estado faz porque tem esse poder.
Um partido que vence as eleições vê-se, num sistema democrático, legitimado a introduzir, através de leis, as propostas que os cidadãos elegeram. No entanto, este processo é corrompido sistematicamente pois os governos não praticam aquilo para que foram eleitos.
"In a losing game such as trading, we shall start against the majority and assume we are wrong until proven correct!" - Phantom of the Pits
migluso Escreveu:O contrato informal é estabelecido entre Estado/Governantes e cidadãos no momento do acto eleitoral.
Pois, assim é difícil... em primeiro lugar, estado e governo estão longe de ser a mesma coisa e depois os contratos que o estado faz não são propriamente determinados pelas eleições! Ou pelo menos o facto de este governo ter prometido não aumentar os impostos e depois ter de o fazer tem pouco ou nada a ver com os vencimentos dos FP, tem exclusivamente a ver com uma previsão incorrecta (intensional ou não) do partido que está no governo!
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artista Escreveu:Com a mesma forma voluntário que é estabelecida entre o estado e o trabalhador... a "coercividade" é a mesma, num e noutro caso!
Assim é difícil.
A coercividade é exercida pelo estado(que é quem faz as leis) sobre os cidadãos. No exemplo que dei, entre Estado e contribuinte. Foi a esta relação que eu sempre me referi, Estado e cidadão contribuinte.
artista Escreveu:"Contrato informal"? O que é isso? o contrato que existe entre um trabalhador e o estado é igual aos que os privados estabelecem com os seus patrões...
É muito difícil manter um debate quando os argumentos deturpam constantemente as minhas palavras.
O contrato informal é estabelecido entre Estado/Governantes e cidadãos no momento do acto eleitoral. Eu não me estava a referir ao contrato entre Estaddo/empregador e funcionário público. Será que não falo português?!?!?!?
Da minha parte, dou por encerrado o debate.
Um abraço e bom fim-de-semana
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migluso Escreveu:Com o mesmo espanto eu pergunto, ainda me fazes esta pergunta depois de todo este debate?
Obviamente que não. O contrato entre empregador e empregado é estabelecido de forma voluntária e livre por ambas as partes.
Com a mesma forma voluntário que é estabelecida entre o estado e o trabalhador... a "coercividade" é a mesma, num e noutro caso!
migluso Escreveu:É verdade. É isso mesmo que dizes no fim. Portanto, não é inadequado como disseste logo no início. No caso concreto do aumento de impostos ainda mais adequado é. Eu, que sou contra o aumento de impostos, só os pago porque sou coagido a fazê-lo, sob ameaça de sanções.
Isso é completamente redundante, demagógico, ninguém quereria pagar impostos, eu por mim pagava zero, e queria ter 5 mil euros por mês sem fazer nada!
migluso Escreveu:O contrato que estabeleci com esses fornecedores foi livre e voluntário. Se eu não cumprir o contrato, eles têm o direito de agir coercivamente e cobrar o que for devido.
Entre o Estado e os cidadãos, poderemos dizer que é estabelecido um contrato informal através do acto eleitoral. Contrato este que o Estado teima em não cumprir repetidamente.
Em primerio lugar estás a confundir o estado com o governo, ou com partidos políticos, quem te promete isso são os partidos que acabam por formar governo, não é o estado (governo que acabou de reduzir em 5% os salários dos FP, algo que também não fazia parte de programa nenhum)
"Contrato informal"? O que é isso? o contrato que existe entre um trabalhador e o estado é igual aos que os privados estabelecem com os seus patrões...
E não te esqueças que esse mesmo governo decide muitas outras coisas, entre as quais gastar milhares de milhões no sector privado! Para onde é que achas que vão os 13 mil milhões (acho que é isso?!) que vão ser gastos no TGV? e o que gastam as autarquias? Uma grande parte do OE vai parar, de uma forma ou de outra, aos privados!
Além disto, estás a passar a idéia que o aumento dos impostos serve exclusivamente para pagar os vencimentos dos FP. Então e o resto? E, já agora, o que pretenderias, que se baixassem os ordenados dos FP até se equilibrarem as contas públicas?

migluso Escreveu:Mesmo que cumprisse, não deixava de ser correcto, na minha opinião, afirmar que a maioria vencedora iria aplicar as suas ideias/medidas coercivamente sobre a
a minoria que não votou nas propostas vencedoras.
É assim que funcionam as democracias. E mais vale ser assim, a maioria a decidir, do que um déspota iluminado a ditar as suas leis.
Pois, acabaste de nos informar que a democracia é um sistema constantemente coercivo!!


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artista Escreveu:Migluso, voltaste a colocar o teu post inicial e continuas a dizer que não retiras uma única palavra!![]()
(já agora os vencimentos e regalias no privado também não são estabelecidos de forma "coerciva" pelo patrão?! Qual é a diferença?!)
Com o mesmo espanto eu pergunto, ainda me fazes esta pergunta depois de todo este debate?
Obviamente que não. O contrato entre empregador e empregado é estabelecido de forma voluntária e livre por ambas as partes.
artista Escreveu:Parece-me que estamos a falar de uma questão de uso da Língua Portuguesa, se não percebes que o termo é inadequado, não posso fazer mais nada! O termo coercivo usa-se quado se faz algo contra a vontade das pessoas, não é disso que estamos a falar, ou se estamos tudo o que um governo faz é contra a vontade das pessoas, haverá sempre alguém que não conscorda...
É verdade. É isso mesmo que dizes no fim. Portanto, não é inadequado como disseste logo no início. No caso concreto do aumento de impostos ainda mais adequado é. Eu, que sou contra o aumento de impostos, só os pago porque sou coagido a fazê-lo, sob ameaça de sanções.
artista Escreveu:Falaste em "cobrança coerciva" quando te recusas a pagar não quando te é enviado o aviso de pagamento. Pelo teu raciocínio a factura da água ou da luz tão são cobranças coercivas!
O contrato que estabeleci com esses fornecedores foi livre e voluntário. Se eu não cumprir o contrato, eles têm o direito de agir coercivamente e cobrar o que for devido.
Entre o Estado e os cidadãos, poderemos dizer que é estabelecido um contrato informal através do acto eleitoral. Contrato este que o Estado teima em não cumprir repetidamente.
Mesmo que cumprisse, não deixava de ser correcto, na minha opinião, afirmar que a maioria vencedora iria aplicar as suas ideias/medidas coercivamente sobre a
a minoria que não votou nas propostas vencedoras.
É assim que funcionam as democracias. E mais vale ser assim, a maioria a decidir, do que um déspota iluminado a ditar as suas leis.
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Migluso, voltaste a colocar o teu post inicial e continuas a dizer que não retiras uma única palavra!
(já agora os vencimentos e regalias no privado também não são estabelecidos de forma "coerciva" pelo patrão?! Qual é a diferença?!)
Parece-me que estamos a falar de uma questão de uso da Língua Portuguesa, se não percebes que o termo é inadequado, não posso fazer mais nada! O termo coercivo usa-se quado se faz algo contra a vontade das pessoas, não é disso que estamos a falar, ou se estamos tudo o que um governo faz é contra a vontade das pessoas, haverá sempre alguém que não conscorda...
Falaste em "cobrança coerciva" quando te recusas a pagar não quando te é enviado o aviso de pagamento. Pelo teu raciocínio a factura da água ou da luz tão são cobranças coercivas!
Enfim, se achares que vale a pena, lê outra vez o teu post inicial, se continuares a pensar que idéia que transmites está correta tudo bem, não vamos continuar aqui a debater infinitamente...


Parece-me que estamos a falar de uma questão de uso da Língua Portuguesa, se não percebes que o termo é inadequado, não posso fazer mais nada! O termo coercivo usa-se quado se faz algo contra a vontade das pessoas, não é disso que estamos a falar, ou se estamos tudo o que um governo faz é contra a vontade das pessoas, haverá sempre alguém que não conscorda...
Falaste em "cobrança coerciva" quando te recusas a pagar não quando te é enviado o aviso de pagamento. Pelo teu raciocínio a factura da água ou da luz tão são cobranças coercivas!
Enfim, se achares que vale a pena, lê outra vez o teu post inicial, se continuares a pensar que idéia que transmites está correta tudo bem, não vamos continuar aqui a debater infinitamente...
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artista Escreveu:O que tu disseste é que num acto de gestão de um governo, no caso em questão o estabelecimento dos vencimentos e regalias dos FP, este estaria a agir coercivamente sobre os contribuintes! Ponto final...
O que eu te disse é que isso era demagógico, redundante, não faz sentido, porque por esse raciocínio em todos os seu actos um governo age coercivamente sobre os contribuites, quanto a mim legitimado pelas eleições! Ponto final...
O que eu disse foi em resposta a esta pergunta. E não retiro uma palavra.
migluso Escreveu:Tridion Escreveu:Se acham que a FP tem tantas regalias porque não criticam o sector privado por não as ter?
A FP tem as regalias que tem porque o seu patrão, coercivamente, age sobre todo o resto para garantir essas regalias, isto é, aumenta impostos ou contrai dívidas em nome de todos nós.
Como no sector privado as empresas têm que lutar para que, voluntariamente, os consumidores comprem os seus produtos, é-lhes mais complicado prometer determinadas coisas, sob pena do patrão ficar sem empresa e os trabalhadores sem emprego.
Em nenhum instante questionei a LEGITIMIDADE de medidas coercivas. Elas fazem parte do Direito. Basta ler uma lei e reparar que prevê sanções em caso de incumprimento. Portanto, utilizar palavras como coacção ou coerção não é nenhum pecado.
Eu limitei-me a constatar um facto.
Se eu não pagar os impostos, o estado, legitimado pela lei, age coercivamente sobre a minha propriedade. Chama-se a isto, formalmente, cobrança coerciva.
Não há nenhuma lei que me obrigue a ser cliente do BES e não do BCP ou do Pingo Doce e não do Continente.
Atrás referi que não questiono a ACÇÃO das autoridades, legitimada pela lei, de se apoderarem da propriedade daqueles que não paguem voluntariamente os seus impostos.
Pior, questiono a LEGITIMIDADE DA PRÓPRIA LEI que aumenta os impostos quando esse aumento não está previsto no contrato social que os governantes estabelecem com os cidadãos através do acto eleitoral.
E para que não restem dúvidas, em nenhum lado viste um "ataque" directo aos funcionários públicos.
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RandomWalk Escreveu:Eu por la andei ha uns anos e sai porque para alem de me ter surgido uma boa oportunidade, não me via a estar limitado a pouco mais de 800 euros por mes durante uma data de anos com um tecto nunca superior a 2000 euros, por muito bom que fosse ou trabalhasse.
Em bom tempo o fiz. Provavelmente hoje já nao teria grande hipoteses pq a idade vai pesando.
E o que tenho a dizer do funcionalismo publico e dos FPs que conheci é o seguinte:
Encontrei lá algumas pessoas extraordinarias,outras boas, algumas medianas, e poucas mediocres.
Nada diferente do que encontrei no privado, com uma excepção - lá havia mais companheirismo e entreajuda. E essa é a qualidade de que mais saudades tenho, sem dúvida.
Sei que hoje as coisas estão a mudar.... segundo me dizem SIADAPs e avaliações com criterios arbitrarios estão a minar o ambiente. (não há bela sem senão)
Acho que 90% dos que aqui criticam os FP, não fazem a mais pequena ideia do que falam. e isso é de facto constrangedor e preocupante.
O sectarismo por que enveredam demonstra uma enorme ignorância, quiça alimentada pelos governos dos ultimos 10 anos e opinion makers da praça que se atiraram aos alvos mais faceis.
É assim em tempos de crise.
Esta é , infelizmente, a natureza humana.
Com as devidas e consideráveis diferenças esses caldeireiros vêm os FP como os os alemaes viam os judeus após o fim da grande guerra: Gente menor, lixo desprezível , que sorvia os (poucos) recursos dos geniais e puros germânicos.
Por vezes leio os comentarios de alguns caldeireiros e penso: quem seriam eles na alemanha dos anos 20/30?



Sei que não vale de muito porque a maioria dos que aqui critica os FP não vai mudar nem um milímetro a sua forma cega de ver as coisas, os argumentos que se vão apresentando contantemente têm caído em saco roto, e não vai ser agora que isto vai mudar...
Ainda assim, parabéns pela lucidez do comentário!

abraço e bom fim-de-semana
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migluso Escreveu:artista Escreveu:Quando alguém escreve algo e não tem a capacidade para dizer simplesmente que se enganou quando o fez torna-se complicado... "andar ás voltas" para o não fazer torna-se também cansativo e chato!
Estás a referir-te ao uso da palavra coerção? Creio que não deves compreender o significado da palavra na óptica do direito ou mesmo na óptica política da relação estado/cidadão.
Quando mencionas o preço dos transportes públicos como uma acto de coerção, demonstras o que acabei de dizer.
Mas tens razão, andar às voltas é cansativo. Foi um erro meu reabrir esta discussão.
O que tu disseste é que num acto de gestão de um governo, no caso em questão o estabelecimento dos vencimentos e regalias dos FP, este estaria a agir coercivamente sobre os contribuintes! Ponto final...
O que eu te disse é que isso era demagógico, redundante, não faz sentido, porque por esse raciocínio em todos os seu actos um governo age coercivamente sobre os contribuites, quanto a mim legitimado pelas eleições! Ponto final...
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whitebala Escreveu:Tenho a certeza que Portugal só resolverá os seus problemas quando os funcionários publicos pretendam deixar os seus poleiros e vir para o privado.
Sim, porque o contrário eu nunca vi!
Eu por la andei ha uns anos e sai porque para alem de me ter surgido uma boa oportunidade, não me via a estar limitado a pouco mais de 800 euros por mes durante uma data de anos com um tecto nunca superior a 2000 euros, por muito bom que fosse ou trabalhasse.
Em bom tempo o fiz. Provavelmente hoje já nao teria grande hipoteses pq a idade vai pesando.
E o que tenho a dizer do funcionalismo publico e dos FPs que conheci é o seguinte:
Encontrei lá algumas pessoas extraordinarias,outras boas, algumas medianas, e poucas mediocres.
Nada diferente do que encontrei no privado, com uma excepção - lá havia mais companheirismo e entreajuda. E essa é a qualidade de que mais saudades tenho, sem dúvida.
Sei que hoje as coisas estão a mudar.... segundo me dizem SIADAPs e avaliações com criterios arbitrarios estão a minar o ambiente. (não há bela sem senão)
Acho que 90% dos que aqui criticam os FP, não fazem a mais pequena ideia do que falam. e isso é de facto constrangedor e preocupante.
O sectarismo por que enveredam demonstra uma enorme ignorância, quiça alimentada pelos governos dos ultimos 10 anos e opinion makers da praça que se atiraram aos alvos mais faceis.
É assim em tempos de crise.
Esta é , infelizmente, a natureza humana.
Com as devidas e consideráveis diferenças esses caldeireiros vêm os FP como os os alemaes viam os judeus após o fim da grande guerra: Gente menor, lixo desprezível , que sorvia os (poucos) recursos dos geniais e puros germânicos.
Por vezes leio os comentarios de alguns caldeireiros e penso: quem seriam eles na alemanha dos anos 20/30?
artista Escreveu:Quando alguém escreve algo e não tem a capacidade para dizer simplesmente que se enganou quando o fez torna-se complicado... "andar ás voltas" para o não fazer torna-se também cansativo e chato!
Estás a referir-te ao uso da palavra coerção? Creio que não deves compreender o significado da palavra na óptica do direito ou mesmo na óptica política da relação estado/cidadão.
Quando mencionas o preço dos transportes públicos como uma acto de coerção, demonstras o que acabei de dizer.
Mas tens razão, andar às voltas é cansativo. Foi um erro meu reabrir esta discussão.

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Quando alguém escreve algo e não tem a capacidade para dizer simplesmente que se enganou quando o fez torna-se complicado... "andar ás voltas" para o não fazer torna-se também cansativo e chato!
A mentira pode existir, embora eles apresentem sempre razões para não cumprirem o que prometeram, acreditem ou não as populações nessas razões. Em Portugal uma boa parte acreditou, caso contrário o PS não voltaria a ganhar as eleições...
Como muitas outras regras que tens de cumprir e que para muitos são uma chatice. Obrigatoriedade de andar na escola até aos 18 anos para muitos é um horror, muitos não concordam com a proibição de fumar em espaços públicos, muitos não concordam com os preços dos transportes públicos, etc...
Isso provavelmente seria anti-constitucional... mas se um determinado partido apresentasse algo descabido no seu programa politico e ganhasse as eleições tinha legitimidade para executar essa medida!!!
Segundo o teu raciocínio?!
migluso Escreveu:A função do governo é executar as políticas que apresentaram aos cidadãos.
Quando mentem, a coerção é ainda maior.
A mentira pode existir, embora eles apresentem sempre razões para não cumprirem o que prometeram, acreditem ou não as populações nessas razões. Em Portugal uma boa parte acreditou, caso contrário o PS não voltaria a ganhar as eleições...
migluso Escreveu:Por exemplo, a tropa obrigatória era um horror. A última forma de escravatura do Estado sobre o indivíduo. O exemplo mor de coerção em democracia.
Como muitas outras regras que tens de cumprir e que para muitos são uma chatice. Obrigatoriedade de andar na escola até aos 18 anos para muitos é um horror, muitos não concordam com a proibição de fumar em espaços públicos, muitos não concordam com os preços dos transportes públicos, etc...
migluso Escreveu:Se, num regime democrático, 51% dos eleitores votarem a nacionalização dos rendimentos (uma taxa de imposto de 100%), consideras ou não que a maioria está a agir coercivamente sobre os outros 49%?
Isso provavelmente seria anti-constitucional... mas se um determinado partido apresentasse algo descabido no seu programa politico e ganhasse as eleições tinha legitimidade para executar essa medida!!!
migluso Escreveu:EDIT - Já agora, dá um exemplo de um acto de coerção que eu ou tu podemos praticar sobre alguém no dia a dia. Não dês o exemplo do pai e do filho, porque esse não se aplica.
Segundo o teu raciocínio?!
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artista Escreveu:Ok, se queres teimar teima... se achas que um governo no exercício das suas funções "age coercivamente" o que é que queres que eu te diga mais?!
Podes não concordar com a democracia (e eu concordo com muito do que escreveste agora) ou com os governos que por cá têm passado, mas dizer que "agem coercivamente" quando fazem isto ou aquilo é no mínimo redundante... aplicando esse teu raciocínio todos os dias há milhões de pessoas a "agir coercivamente", incluíndo tu e eu!... se não percebes que a expressão não pode ser usada da forma como a usaste paciência, fica com a tua que eu fico com a minha!
abraço e bom fim-de-semana
A função do governo é executar as políticas que apresentaram aos cidadãos.
Quando mentem, a coerção é ainda maior.
Por exemplo, a tropa obrigatória era um horror. A última forma de escravatura do Estado sobre o indivíduo. O exemplo mor de coerção em democracia.
Se, num regime democrático, 51% dos eleitores votarem a nacionalização dos rendimentos (uma taxa de imposto de 100%), consideras ou não que a maioria está a agir coercivamente sobre os outros 49%?
EDIT - Já agora, dá um exemplo de um acto de coerção que eu ou tu podemos praticar sobre alguém no dia a dia. Não dês o exemplo do pai e do filho, porque esse não se aplica.
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migluso Escreveu:artista Escreveu:Por essa ordem de ideias os governos não agem "coercivamente" sempre que tomam uma decisão qualquer? Em democracia, essas decisões não são legitimadas pelas eleições? O que é que pretendes, que os governos façam um referendo para especificamente estabelecer os ordenados e regalias de todos os funcionários públicos?!![]()
Olha, se há coisa que eu acho que agiu realmente "coerciva e ruinosamente" foi quando decidiu meter 5 mil milhões dos contribuintes na empresa privada chamada BPN... só para falar do caso mais extremo!
Vou começar pelo fim:
- BPN, estou 100% de acordo contigo. Sempre defendi que o Estado garantisse os depósitos e responsabilizasse os administradores, accionistas e credores pela falência do banco.
- Em relação à primeira parte, os governos agem coercivamente. Se fosse como tu dizes, diria que a sociedade agiria coercivamente. Mas, no entanto, nem assim é. O sistema democrático não é um fim em si mesmo. A História da Política e dos regimes políticos não terminou com o advento das democracias.
Mas o regime democrático actual ainda é pior do que tu o "pintaste". Eu não defendo referendos. Eu defendo a VERDADE nos programas eleitorais. Quantos programas até hoje apresentaram AUMENTO DE IMPOSTOS? ZERO. Por isso não me fales em eleições transparentes onde os cidadãos escolhem as políticas que são implementadas. Quem fala assim são os políticos que têm interesse na manutenção do sistema tal como ele está. Uma MENTIRA.
Aquilo que está a acontecer nos países árabes, onde os cidadãos estão finalmente a acordar e a exigir mudanças, é o que poderá vir a acontecer nos países considerados democracias maduras.
Na era da informação e do conhecimento, não mais os políticos poderão agir como no passado.
Os cidadãos deixaram de ser o "povo", de acordo com o sentido que o termo tinha na idade média.
Os cidadãos exigem transparência, responsabilização e, acima de tudo, VERDADE.
Espero que os políticos percebam isto a tempo de evitar os acontecimentos verificados no médio oriente.
É necessário um APROFUNDAMENTO DEMOCRÁTICO.
Abraço e bom fim-de-semana.
Ok, se queres teimar teima... se achas que um governo no exercício das suas funções "age coercivamente" o que é que queres que eu te diga mais?!
Podes não concordar com a democracia (e eu concordo com muito do que escreveste agora) ou com os governos que por cá têm passado, mas dizer que "agem coercivamente" quando fazem isto ou aquilo é no mínimo redundante... aplicando esse teu raciocínio todos os dias há milhões de pessoas a "agir coercivamente", incluíndo tu e eu!... se não percebes que a expressão não pode ser usada da forma como a usaste paciência, fica com a tua que eu fico com a minha!
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artista Escreveu:Por essa ordem de ideias os governos não agem "coercivamente" sempre que tomam uma decisão qualquer? Em democracia, essas decisões não são legitimadas pelas eleições? O que é que pretendes, que os governos façam um referendo para especificamente estabelecer os ordenados e regalias de todos os funcionários públicos?!![]()
Olha, se há coisa que eu acho que agiu realmente "coerciva e ruinosamente" foi quando decidiu meter 5 mil milhões dos contribuintes na empresa privada chamada BPN... só para falar do caso mais extremo!
Vou começar pelo fim:
- BPN, estou 100% de acordo contigo. Sempre defendi que o Estado garantisse os depósitos e responsabilizasse os administradores, accionistas e credores pela falência do banco.
- Em relação à primeira parte, os governos agem coercivamente. Se fosse como tu dizes, diria que a sociedade agiria coercivamente. Mas, no entanto, nem assim é. O sistema democrático não é um fim em si mesmo. A História da Política e dos regimes políticos não terminou com o advento das democracias.
Mas o regime democrático actual ainda é pior do que tu o "pintaste". Eu não defendo referendos. Eu defendo a VERDADE nos programas eleitorais. Quantos programas até hoje apresentaram AUMENTO DE IMPOSTOS? ZERO. Por isso não me fales em eleições transparentes onde os cidadãos escolhem as políticas que são implementadas. Quem fala assim são os políticos que têm interesse na manutenção do sistema tal como ele está. Uma MENTIRA.
Aquilo que está a acontecer nos países árabes, onde os cidadãos estão finalmente a acordar e a exigir mudanças, é o que poderá vir a acontecer nos países considerados democracias maduras.
Na era da informação e do conhecimento, não mais os políticos poderão agir como no passado.
Os cidadãos deixaram de ser o "povo", de acordo com o sentido que o termo tinha na idade média.
Os cidadãos exigem transparência, responsabilização e, acima de tudo, VERDADE.
Espero que os políticos percebam isto a tempo de evitar os acontecimentos verificados no médio oriente.
É necessário um APROFUNDAMENTO DEMOCRÁTICO.
Abraço e bom fim-de-semana.
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Eu vi esse discurso do Sócrates e para ser sincero nem quero acreditar que ele possa estar a ser tão demagógico, mais é impossível. É que realmente ele é bem capaz de não despedir nenhum funcionário público, a razão é simples. Em muitas profissões há anos que se fazem contratos a prazo e não entra ninguém para a função pública, se deixar de contratar esses pode muito bem dizer que não despediu ninguém... acontece que muitos desses já estão a contrato há 5, 10 e até 15 anos!
Como já defendi aqui acho que se deverá fazer o que for necessário, e isso incluirá obviamente a redução de trabalhadores do estado. Eu aceito isso com normalidade, não conseguirei aceitar mais demagogia e aldrabices... e o facto de nesse campo ele já estar mais que "queimado" não lhe será poderá servir de justificação para continuar a fazê-lo!


Como já defendi aqui acho que se deverá fazer o que for necessário, e isso incluirá obviamente a redução de trabalhadores do estado. Eu aceito isso com normalidade, não conseguirei aceitar mais demagogia e aldrabices... e o facto de nesse campo ele já estar mais que "queimado" não lhe será poderá servir de justificação para continuar a fazê-lo!
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O Sócrates ganhou uma credibilidade tal, que agora nem pode abrir a boca.
http://diariodigital.sapo.pt/dinheiro_d ... 188&page=2
Sindicatos criticam discurso de Sócrates sobre não despedimentos no Estado
A garantia dada pelo primeiro-ministro de que não vão existir despedimentos na função pública foi recebida com criticas pelo sindicalista Bettencourt Picanço, que referiu que os trabalhadores «não ficam descansados, antes pelo contrário».
À Lusa, o dirigente do Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado declarou que «não é propriamente por força de um dado discurso num determinado dia que se pode ficar descansado quanto ao futuro, antes pelo contrário».
O secretário-geral do PS e primeiro-ministro, José Sócrates, afirmou sábado que «não haverá despedimentos na função pública», alegando que essa medida e as privatizações são a base da «agenda liberal» do PSD.
«O que é que se ouve? Sempre as mesmas duas coisas. Por um lado, a ideia de despedimentos na função pública. É esta a agenda deles. Claro, depois passam toda a semana a explicar que não é bem assim porque temem essa impopularidade, mas é isso que está na cabeça deles, é a ideia de que deve haver despedimentos na função pública», alegou Sócrates na Convenção da Federação da Área Urbana de Lisboa (FAUL) do PS.
Em reacção, Bettencourt Picanço lembrou que a possibilidade de despedimento na função pública «existe na legislação» e que além da mobilidade especial há agora a «redução nas remunerações».
«Quando vemos que o governo se volta para os trabalhadores, nomeadamente facilitando os despedimentos e tornando-os mais baratos, nós preocupamo-nos», afirmou o sindicalista, numa referência às reuniões de concertação social.
O responsável sindical criticou que os apoios estatais sejam canalizados para o sector financeiro e que para os trabalhadores o que sobra são cortes nas remunerações e reduções nas pensões.
«Algo está errado na forma como os políticos se dirigem ao país, dizendo que não vai haver despedimentos aqui ou além, quando na prática o que estão a fazer é exactamente o contrário: a facilitar o despedimento», observou.
Bettencourt Picanço indicou que na Administração Pública há uma «sucessão de contratações precárias a que seguem meses depois os despedimentos».
«Aquilo que estamos desejosos é de que hajam opções políticas que não apostem nos trabalhadores como problema, mas como a solução para os nossos problemas», resumiu.
http://diariodigital.sapo.pt/dinheiro_d ... 188&page=2
Se não é demagogia dizer que o governo "coercivamente, age sobre todo o resto para garantir essas regalias" o que é que que é??
Por essa ordem de ideias os governos não agem "coercivamente" sempre que tomam uma decisão qualquer? Em democracia, essas decisões não são legitimadas pelas eleições? O que é que pretendes, que os governos façam um referendo para especificamente estabelecer os ordenados e regalias de todos os funcionários públicos?!
Olha, se há coisa que eu acho que agiu realmente "coerciva e ruinosamente" foi quando decidiu meter 5 mil milhões dos contribuintes na empresa privada chamada BPN... só para falar do caso mais extremo!
Por essa ordem de ideias os governos não agem "coercivamente" sempre que tomam uma decisão qualquer? Em democracia, essas decisões não são legitimadas pelas eleições? O que é que pretendes, que os governos façam um referendo para especificamente estabelecer os ordenados e regalias de todos os funcionários públicos?!

Olha, se há coisa que eu acho que agiu realmente "coerciva e ruinosamente" foi quando decidiu meter 5 mil milhões dos contribuintes na empresa privada chamada BPN... só para falar do caso mais extremo!
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artista Escreveu:Essa conversa é completamente demagógica... mas agora não tenho tempo (e já começo a perder a paciência) para escrever mais!
Eu critico as regalias (à custa do contribuinte) e não os funcionário públicos, é difícil entender?
Para responder no mesmo tom, quando se é ignorante em determinado assunto mas quer-se parecer entendido, acusa-se o oponente de demagogo na falta de argumentos racionais.
Quanto à paciência, eu já a perdi...
cumps
"In a losing game such as trading, we shall start against the majority and assume we are wrong until proven correct!" - Phantom of the Pits
migluso Escreveu:A FP tem as regalias que tem porque o seu patrão, coercivamente, age sobre todo o resto para garantir essas regalias, isto é, aumenta impostos ou contrai dívidas em nome de todos nós.
Presumindo que o estado aumenta impostos e contrai dívidas por causa disso...e não para pagar, o BPN, as Scut's, o RSI, o Subsídio de desemprego, a Saúde, os Submarinos, etc...
Ou seja, estás a colocar nos "ombros" da FP o peso da responsabilidade do estado das finanças do país!? Como se não houvesse mais nada que contribuisse para isso!


O estado oferece um determinado emprego pago por um determinado preço, as pessoas aceitam ou não, qualquer um pode concorrer...
migluso Escreveu:Como no sector privado as empresas têm que lutar para que, voluntariamente, os consumidores comprem os seus produtos, é-lhes mais complicado prometer determinadas coisas, sob pena do patrão ficar sem empresa e os trabalhadores sem emprego.
Que lindo! E porque é que tantas empresas são privatizadas e dão tantos lucros... e até pagam muito bem aos seus funcionários, melhor que no público!
Essa conversa é completamente demagógica... mas agora não tenho tempo (e já começo a perder a paciência) para escrever mais!
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migluso Escreveu:Se acabei de defender a privatização de todos esses serviços, como posso querer que alguém vá para a função pública?
Parece-me que defender isso é defender uma utopia, não conheço nenhuma estado que tenha todos os serviços privatizados, que não tenha serviços públicos...
migluso Escreveu:Todo e qualquer mercado é tanto mais desenvolvido (com bens e serviços acessíveis e de qualidade) quanto menos protegido for e mais concorrência existir.
Em teoria e tendensialmente é verdade... na prática nem sempre!
migluso Escreveu:Por que razão pensas que o Estado é capaz de criar e gerir serviços de melhor qualidade e a preços mais acessíveis que os privados nas áreas da educação e da saúde? E por que não a produzir automóveis, computadores e medicamentos?
Hummm, mais acessíveis? de melhor qualidade? em que te baseias para afirmar isso? Não deves estar a ver bem as coisas, na saúde nem sei ao certo mas na educação há estás longe de estar certo. E os aspectos a considerar são tantos que acho que nem é aqui que faz sentido estar a abordar um que seja... mas, como em outros assuntos, parece-me que conheces mal as questões sobre as quais tens opiniões genéricas, algumas mal fundamentadas!
migluso Escreveu:Tens receio que esses bens faltem no mercado? E não tens receio que falte o pão? Que faltem alimentos?
Qual o argumento racional, ou de princípio, que apresentas para defender a prestação desses serviços pelo Estado?
Eu não defendi nada sobre isto, onde viste isso? Eu apenas referi isso porque todos criticam os funcionários públicos e o estado, mas esquecem-se de todos os serviços do estado que usam, esperam e exigem que estes sejam de qualidade mas os funcionários públicos não fazem nada e ganham muito, todos sem exceção!
E tu defendes uma utopia, algo que não existe, mas que achas que será melhor, se for realmente melhor serei eu também um seu defensor. Duvido é que se consiga, de um dia para o outro ou sequer de uma década para a outra, passar de um estado demasiado gordo para um estado inexistente, algo que não existe em lado nenhum!
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Tridion Escreveu:Se acham que a FP tem tantas regalias porque não criticam o sector privado por não as ter?
A FP tem as regalias que tem porque o seu patrão, coercivamente, age sobre todo o resto para garantir essas regalias, isto é, aumenta impostos ou contrai dívidas em nome de todos nós.
Como no sector privado as empresas têm que lutar para que, voluntariamente, os consumidores comprem os seus produtos, é-lhes mais complicado prometer determinadas coisas, sob pena do patrão ficar sem empresa e os trabalhadores sem emprego.
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artista Escreveu:
E como diz o anúncio "e os passarinhos cantam nas árvores, e o sol brilha e a vida é linda"!![]()
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Agora já percebi, o que vocês querem mesmo é ter quem vá para a função pública e trabalhe muito por um salário baixo... mesmo que o privado pague melhor tem que se sujeitar ao que o estado paga, desde que não sejam vocês a ter de o fazer!![]()
Artista,
Eu até concordo com muitos dos problemas que identificas, mas quando apresentas este género de argumentos fico sem palavras.
Se acabei de defender a privatização de todos esses serviços, como posso querer que alguém vá para a função pública?
Todo e qualquer mercado é tanto mais desenvolvido (com bens e serviços acessíveis e de qualidade) quanto menos protegido for e mais concorrência existir.
Por que razão pensas que o Estado é capaz de criar e gerir serviços de melhor qualidade e a preços mais acessíveis que os privados nas áreas da educação e da saúde? E por que não a produzir automóveis, computadores e medicamentos?
Tens receio que esses bens faltem no mercado? E não tens receio que falte o pão? Que faltem alimentos?
Qual o argumento racional, ou de princípio, que apresentas para defender a prestação desses serviços pelo Estado?
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mfsr1980 Escreveu:A minha proposta é privatizar todo o ensino e dar apoio financeiro de acordo com os resultados obtidos e fechar os que conseguiram resultados minimos para se conseguir ensido de qualidade.
Que tipo de resultados? Há muitas formas de aferir resultados... e também há muitas realidades diversas!
Fechar os que não têm resultados mínimos... e o que fazias com os alunos que andavam nesses? Não sei se estás a ver bem o tamanho da coisa, nem que estamos a falar de algo muito sensível porque estamos a falar de milhares de crianças!
Eu até tenho em mente algo do género do que tu defendes. Só que eu tenho consciência de que será uma mudança muito difícil de efectivar e que teria de ser muito bem pensada e executada gradualmente... e ainda assim tenho algumas dúvidas que funcionasse! Em teoria parece interessante, na prática tenho muitas dúvidas... também não sei até que ponto ficaria mais barato para os cofres do estado?!
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