Bloco vai apresentar moção de censura ao Governo
djovarius Escreveu:Sendo assim, é absolutamente irresponsável uma moção cajo essa passe no Parlamento. Devido ao impasse Constitucional.
Já estou a ver a agitação nos mercados de dívida... especialmente se o mercado antecipar esse cenário.
dj
O 1º tiro foi disparado... Resta saber se foi de pólvora seca?!
Mas se os mercados começam acreditar e descontar uma crise politica, ainda levamos com um "tsunami" antes mesmo de cair o governo, juros a disparar, o PSI20 a afundar e dinheiro a fugir do país a alta velocidade.
Para o Sócrates e o PS, talvez seja a "corda" que necessitavam para sair de cena.... É fácil prever o clima de vitimização e lamentação que vão acenar ao país.
Claro que fica em gestão corrente.
Mas isso é por uns dias, pois no atual quadro Parlamentar é possível formar novo Governo, maioritário ou não.
Pode ser ou novo Governo PS ou outro qualquer.
Será sempre estranho, pois seria um Governo a prazo, justamente porque nenhum Presidente iria aceitar não dissolver a Assembleia (mal possa) após tal turbulência forçada pela Censura ao Governo inicial.
Também (aberração total) é possível um Governo de Gestão até novas eleições, mas isso significa um país totalmente paralisado.
Um Governo em gestão corrente tem uma série de impedimentos Constitucionais.
E se fosse preciso um Orçamento suplementar e um novo PEC ?
Parece-me que alguém quer a Bancarrota do país para daí tirar dividendos políticos mais tardes. Mas o que o fizerem arriscam-se ao contrário do que pensam.
dj
Mas isso é por uns dias, pois no atual quadro Parlamentar é possível formar novo Governo, maioritário ou não.
Pode ser ou novo Governo PS ou outro qualquer.
Será sempre estranho, pois seria um Governo a prazo, justamente porque nenhum Presidente iria aceitar não dissolver a Assembleia (mal possa) após tal turbulência forçada pela Censura ao Governo inicial.
Também (aberração total) é possível um Governo de Gestão até novas eleições, mas isso significa um país totalmente paralisado.
Um Governo em gestão corrente tem uma série de impedimentos Constitucionais.
E se fosse preciso um Orçamento suplementar e um novo PEC ?
Parece-me que alguém quer a Bancarrota do país para daí tirar dividendos políticos mais tardes. Mas o que o fizerem arriscam-se ao contrário do que pensam.
dj
Cuidado com o que desejas pois todo o Universo pode se conjugar para a sua realização.
mais_um Escreveu:pdcarrico Escreveu:De facto, acho que é melhor logo haver eleições, mas há uma coisa que me faz confusão - não há um período de seis meses desde a tomada de posse do Presidente em que é impedida a dissolução do parlamento?
Se o governo for censurado, será que significa que vamos ficar sem governo até setembro?
Não, se o governo for censurado, cai mas fica em funções até à tomada de posse do novo.
A AR só pode ser dissolvida 6 meses após a tomada de posse do PR.
Sim, certo, creio que me expressei mal.
Queria antes dizer que seria um Governo sem sustentação legislativa. Sem Governo nunca ficaríamos, nem que fosse de iniciativa Presidencial.
Pedro Carriço
O Governo nao cai para ja, so se o Socrates fugir como alguns ja fizeram.
O Psd não é idiota a esse ponto, vai esperar por dados mais concretos . O psd so deixa cair o governo la para o verao.
O Psd não é idiota a esse ponto, vai esperar por dados mais concretos . O psd so deixa cair o governo la para o verao.
" Richard's prowess and courage in battle earned him the nickname Coeur De Lion ("heart of the lion")"
Lion_Heart
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djovarius Escreveu:Havendo moção de censura terá de haver um novo Governo ainda que liderado pelo mesmo Partido e pelo mesmo PM.
Não é obrigatório que isso aconteça. Já aconteceu situações de quedas de governo e o PR convidar outras pessoas para formar governo
djovarius Escreveu:A Assembleia da Republica só pode mudar lá para Setembro.
Parece-me que mais. 6 meses após a tomada de posse, depois há o prazo para marcar eleições, campanha, etc...lá para Novembro.
djovarius Escreveu:
O Governo censurado não fica em funções. O Governo cai e terá de haver um novo, com ou sem o mesmo PM.
Fica em funções até haver um novo, seja com quem for, só que essas funções são apenas de gestão corrente.
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
Havendo moção de censura terá de haver um novo Governo ainda que liderado pelo mesmo Partido e pelo mesmo PM.
A Assembleia da Republica só pode mudar lá para Setembro.
O Governo censurado não fica em funções. O Governo cai e terá de haver um novo, com ou sem o mesmo PM.
Sendo assim, é absolutamente irresponsável uma moção cajo essa passe no Parlamento. Devido ao impasse Constitucional.
Já estou a ver a agitação nos mercados de dívida... especialmente se o mercado antecipar esse cenário.
dj
A Assembleia da Republica só pode mudar lá para Setembro.
O Governo censurado não fica em funções. O Governo cai e terá de haver um novo, com ou sem o mesmo PM.
Sendo assim, é absolutamente irresponsável uma moção cajo essa passe no Parlamento. Devido ao impasse Constitucional.
Já estou a ver a agitação nos mercados de dívida... especialmente se o mercado antecipar esse cenário.
dj
Cuidado com o que desejas pois todo o Universo pode se conjugar para a sua realização.
pdcarrico Escreveu:De facto, acho que é melhor logo haver eleições, mas há uma coisa que me faz confusão - não há um período de seis meses desde a tomada de posse do Presidente em que é impedida a dissolução do parlamento?
Se o governo for censurado, será que significa que vamos ficar sem governo até setembro?
Não, se o governo for censurado, cai mas fica em funções até à tomada de posse do novo.
A AR só pode ser dissolvida 6 meses após a tomada de posse do PR.
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
De facto, acho que é melhor logo haver eleições, mas há uma coisa que me faz confusão - não há um período de seis meses desde a tomada de posse do Presidente em que é impedida a dissolução do parlamento?
Se o governo for censurado, será que significa que vamos ficar sem governo até setembro?
Se o governo for censurado, será que significa que vamos ficar sem governo até setembro?
Pedro Carriço
Paulo Portas: "Ambição de Sócrates é ainda ser primeiro-ministro amanhã"
10 Fevereiro 2011 | 16:26
António Larguesa - alarguesa@negocios.pt
Líder do CDS/PP diz que Portugal já não tem um governo, mas uma “agência publicitária”.
“Portugal não tem hoje um Governo, tem uma agência publicitária. Não tem um rumo de médio e longo prazo. A sua ambição é ser primeiro-ministro amanhã, e amanhã é ainda ser primeiro-ministro no sábado”, disse Paulo Portas durante o debate quinzenal.
Dirigindo-se a José Sócrates, o líder dos populares lamentou os “momentos de surrealismo político” quando o Governo anuncia a colocação de dívida ou a cobrança de mais impostos.
“Andamos com o credo na boca de 15 em 15 dias. Não, como dizem, a colocar dívida, mas a pedir emprestado para sobreviver. E a pagar juros proibitivos”, adiantou Portas. “Acha normal fazer uma festa porque consegue pedir emprestado com 6,45% de taxa de juro?”, questionou.
No debate esta tarde no Parlamento, Paulo Portas lamentou ainda que Sócrates tenha feito “uma festa porque se cobraram mais uns milhões de impostos aos portugueses”. “Isso não é uma vitória do Governo, é um castigo sobre os contribuintes”, acrescentou.
Pela primeira vez neste debate, surgiu o assunto da possível queda do governo, pela voz do próprio José Sócrates na resposta a Paulo Portas.
“O Sr. é o deputado das tricas. Toda a gente sabe que a única coisa que está na sua cabeça é quando é que abre uma crise política para substituir o Governo. Fica mal disposto sempre que o governo anuncia uma boa execução orçamental”, reagiu o primeiro-ministro.
Criticando as vozes do CDS que questionaram a credibilidade do Governo em vésperas de leilões da dívida pública, Sócrates questionou ainda: “Não acha que é fundamental [a execução] para resistirmos ao movimento especulativo sobre a divida soberana?”.
Na conclusão da interpelação dos populares, até agora o momento mais “quente” do debate quinzenal, Portas afirmou que “ao longo da história, Portugal sempre se livrou daqueles que o tinham arruinado e voltou a levantar-se para depender de si próprio”.
“Não confunda as críticas a um primeiro-ministro que não tem credibilidade com um ataque ao País. Você não é capaz, mas Portugal é capaz”, concluiu o presidente do CDS/PP.
10 Fevereiro 2011 | 16:26
António Larguesa - alarguesa@negocios.pt
Líder do CDS/PP diz que Portugal já não tem um governo, mas uma “agência publicitária”.
“Portugal não tem hoje um Governo, tem uma agência publicitária. Não tem um rumo de médio e longo prazo. A sua ambição é ser primeiro-ministro amanhã, e amanhã é ainda ser primeiro-ministro no sábado”, disse Paulo Portas durante o debate quinzenal.
Dirigindo-se a José Sócrates, o líder dos populares lamentou os “momentos de surrealismo político” quando o Governo anuncia a colocação de dívida ou a cobrança de mais impostos.
“Andamos com o credo na boca de 15 em 15 dias. Não, como dizem, a colocar dívida, mas a pedir emprestado para sobreviver. E a pagar juros proibitivos”, adiantou Portas. “Acha normal fazer uma festa porque consegue pedir emprestado com 6,45% de taxa de juro?”, questionou.
No debate esta tarde no Parlamento, Paulo Portas lamentou ainda que Sócrates tenha feito “uma festa porque se cobraram mais uns milhões de impostos aos portugueses”. “Isso não é uma vitória do Governo, é um castigo sobre os contribuintes”, acrescentou.
Pela primeira vez neste debate, surgiu o assunto da possível queda do governo, pela voz do próprio José Sócrates na resposta a Paulo Portas.
“O Sr. é o deputado das tricas. Toda a gente sabe que a única coisa que está na sua cabeça é quando é que abre uma crise política para substituir o Governo. Fica mal disposto sempre que o governo anuncia uma boa execução orçamental”, reagiu o primeiro-ministro.
Criticando as vozes do CDS que questionaram a credibilidade do Governo em vésperas de leilões da dívida pública, Sócrates questionou ainda: “Não acha que é fundamental [a execução] para resistirmos ao movimento especulativo sobre a divida soberana?”.
Na conclusão da interpelação dos populares, até agora o momento mais “quente” do debate quinzenal, Portas afirmou que “ao longo da história, Portugal sempre se livrou daqueles que o tinham arruinado e voltou a levantar-se para depender de si próprio”.
“Não confunda as críticas a um primeiro-ministro que não tem credibilidade com um ataque ao País. Você não é capaz, mas Portugal é capaz”, concluiu o presidente do CDS/PP.
Cumpts.
Trisquel
A divindade, o princípio e o fim, a eterna evolução, o movimento, a vibração e a perpétua aprendizagem.
Trisquel
A divindade, o princípio e o fim, a eterna evolução, o movimento, a vibração e a perpétua aprendizagem.
Bloco vai apresentar moção de censura ao Governo
Se o Governo não apresentar uma moção de confiança, Francisco Louçã promete avançar com uma moção de censura daqui a um mês.
Na sua primeira intervenção no debate desta tarde no Parlamento, Francisco Louçã desafiou Sócrates a apresentar uma moção de confiança ao Governo. O primeiro-ministro recusou o repto, na resposta ao deputado do Bloco de Esquerda.
Na reacção, Francisco Louçã avançou então que o BE vai apresentar uma moção de censura ao Governo no próximo mês, caso o Executivo não avance com a moção de confiança.
Nessa altura, Cavaco Silva toma posse para o segundo mandato e seguidamente retoma os poderes de dissolução da Assembleia da República
http://economico.sapo.pt/noticias/bloco ... 10876.html
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
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“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
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