FMI já não vem
Amigo Artista,
Infelizmente não é só isso!
Existem potenciais perdas que por razões de regra contabilística não vão a conta de resultados mas representam já uma potencial perda para os bancos. Em primeiro lugar há o crescimento das imparidades no crédito concedido que não vai automaticamente para conta de resultados. Dito em outras palavras, não é porque um cliente falha algumas prestações que automaticamente se provisiona uma perda para o banco. Demora algum tempo, sendo que se num ano aumentam muito as imparidades é provável que no ano seguinte aumentem as provisões para perdas.
Depois há os títulos de longo prazo (como por exemplo títulos de dívida pública) que contabilmente podem ser registados a um preço de aquisição mas o valor de mercado pode ser outro. Ou seja podem os bancos registar uma perda nas reservas de reavaliação mas isso não cai na conta de resultados, ie, no lucro/prejuízo do banco. Apenas cairia se vendessem esses títulos.
Apesar de haver lucro, não existe muitas vezes aumento no valor do capital próprio significando isso que mesmo contabilmente o banco pode estar mais pobre, apesar de contabilisticamente registar um lucro.
Infelizmente não é só isso!
Existem potenciais perdas que por razões de regra contabilística não vão a conta de resultados mas representam já uma potencial perda para os bancos. Em primeiro lugar há o crescimento das imparidades no crédito concedido que não vai automaticamente para conta de resultados. Dito em outras palavras, não é porque um cliente falha algumas prestações que automaticamente se provisiona uma perda para o banco. Demora algum tempo, sendo que se num ano aumentam muito as imparidades é provável que no ano seguinte aumentem as provisões para perdas.
Depois há os títulos de longo prazo (como por exemplo títulos de dívida pública) que contabilmente podem ser registados a um preço de aquisição mas o valor de mercado pode ser outro. Ou seja podem os bancos registar uma perda nas reservas de reavaliação mas isso não cai na conta de resultados, ie, no lucro/prejuízo do banco. Apenas cairia se vendessem esses títulos.
Apesar de haver lucro, não existe muitas vezes aumento no valor do capital próprio significando isso que mesmo contabilmente o banco pode estar mais pobre, apesar de contabilisticamente registar um lucro.
Pedro Carriço
Marco Martins Escreveu:Volto a frizar... é curioso os bancos darem mais lucro e cortarem nos dividendos... ou as contas andam muito enganadas ou o povo anda muito enganado... das duas, uma!!!!
Não, simplesmente eles têm dificuldade em financiar-se, ou seja, em obter a matéria prima que é a base do seu negócio, daí que não faça sentido distribuir dividendos...
Imagina que tinhas uma empresa que produzia televisões. A empresa estava de boa saúde mas precisava constantemente de financiamento para a produção. Numa altura em que os financiamentos são mais difíceis de conseguir e mais caros também, faz o mesmo sentido não distribuir dividendos...
Na boa das verdades raramente (ou mesmo nunca) faz sentido distribuir dividendos já que eles são tributados e o valor que é distribuido é depois corrigido no valor de mercado da empresa. Para um accionista o crescimento da empresa devia ser mais importante que tudo o resto.
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Até ao fim do primeiro trimestre ainda tenho dúvidas se o FMI virá ou não!!
Tudo indica que isto ainda vai piorar... o petróleo ainda vai continuar a subir neste próximo mês (é certo subirá tanto por causa dos conflitos políticos no médio oriente, como pela subida sazonal até Julho).
Em Portugal, apesar de estarmos a ficar mais "adaptados à crise" o certo é que economicamente continuamos a piorar e até os bancos, apesar de maiores lucros, já estão a cortar nos dividendos... isto só pode ser sinal de que algo pior virá... (só não percebe isto quem não quer)!!
A meu ver a segunda quinzena de Fevereiro será decisiva para termos uma orientação daquilo que se irá passar...
Volto a frizar... é curioso os bancos darem mais lucro e cortarem nos dividendos... ou as contas andam muito enganadas ou o povo anda muito enganado... das duas, uma!!!!
Tudo indica que isto ainda vai piorar... o petróleo ainda vai continuar a subir neste próximo mês (é certo subirá tanto por causa dos conflitos políticos no médio oriente, como pela subida sazonal até Julho).
Em Portugal, apesar de estarmos a ficar mais "adaptados à crise" o certo é que economicamente continuamos a piorar e até os bancos, apesar de maiores lucros, já estão a cortar nos dividendos... isto só pode ser sinal de que algo pior virá... (só não percebe isto quem não quer)!!
A meu ver a segunda quinzena de Fevereiro será decisiva para termos uma orientação daquilo que se irá passar...
Volto a frizar... é curioso os bancos darem mais lucro e cortarem nos dividendos... ou as contas andam muito enganadas ou o povo anda muito enganado... das duas, uma!!!!
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Pata-Hari Escreveu:MiamiBlueHeart, qual soberania? já a perdeste quando vendemos acções e posições accionistas e obrigacionistas a toda a gente. Não há milagre. Essa, já foi. A única razão pela qual esta questão se está a levantar é exactamente porque nós e outros países da Europa já se venderam há muito tempo, venderam-se várias vezes, as suficientes para agora serem obrigadas a aceitar o que quem ter o poder económico poder decidir.
Nem mais. Há muito que passamos de colonizadores a colônias.Hoje somos a colônia da Europa e deixemo-nos de discursos pseudo-nacionalistas. Aliás , ser patriota agora é obedeçer àqueles que por alguma razão resolveram fazer por nós aquilo que não tivemos competência para fazer e nem coragem para copiar.
Não se aflijam de ter que se submeter aos alemães.Eles só têm bons exemplos para serem seguidos.Pena mesmo é não mandarem para cá uma equipe de gestão. Acabavam-se logo tachos , compadrios,boys , etc e punha-se a andar essa corja imunda que anda aí.
Aliás por mim qualquer das duas opções (alemães ou FMI)são bem-vindas.
Eu pessoalmente só tenho medo é do tuga.
A330
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moppie85 Escreveu:Mech, a EMV refere-se aos nados do ano a que se refere, logo é um erro utilizar EMV de 2008 como termo de comparação, uma vez que bebés de 3 anos não trabalham, nem descontam para a reforma...
Eu sei Moppie. Isto foi para ilustrar que a esperança média de vida tem vindo progressivamente a subir (e bastante) e que é normal terem de se fazer ajustamentos no calculo das reformas, uma vez que esta tendência tem sido uma constante, a não ser que olhemos para periodos anormais da história (de pestes, etc).
A-330 Escreveu:Expressei-me mal. Aos 45,50 já somos velhos para arranjar emprego quando precisamos.Queria dizer que já somos velhos para trabalhar aos olhos do mercado de trebalho.
Isso infelizmente é verdade A-330, mas quanto a mim muito por culpa das baixas qualificações dos empregos em portugal.
Eu trabalhei numa empresa multinacional que, a uma dada altura, abriu um departamento novo de purchasing na sede internacional e meteu 3 pessoas. O mais novo tinha 50 anos e todos eles eram duma competência extraordinária.
Porque é que meteram gente 'velha' ? Porque era uma função bastante técnica e não uma função de operário ou balconista que pouca diferença faz ser um tipo de 20 anos ou um de 50.
Ter um país com empregos qualificados é meio caminho andado para proteger as pessoas com experiência que caem no desemprego.
Estou de acordo com muito do que foi dito antes: produtividade de um idoso, falta de emprego para jovens, etc.... mas os alemães já estão nos 67 anos creio que à cerca de 2-3 anos, e são eles que pagam e pagarão para nós tentarmos manter o nosso nível de vida. Portanto é como se quisessemos dizer: nã queremos os 67 anos portanto tabalhem e aguentem-se: 

A-330 Escreveu:Escrevi tudo isto referindo-me só às reformas.Esta gente não parece saber ou querer ver que aos 45, 50 anos já somos velhos para trabalhar.
Aos 45/50 a malta já é velha para trabalhar ? LOL.
A-330 Escreveu:Os que estão a trabalhar podem sempre a qualquer momento ser trocados por um estagiário que faz o mesmo por metade do preço.
Interessante. Isso significa que a pessoa não tem 25 anos de experiência mas sim 1 ano de experiência, que repetiu 25 vezes sem evoluir rigorosamente nada.
Realmente se não evoluiu, tanto se dá ter um tipo de 50 ou outro estagiário.[/quote]
Expressei-me mal. Aos 45,50 já somos velhos para arranjar emprego quando precisamos.Queria dizer que já somos velhos para trabalhar aos olhos do mercado de trebalho.
A330
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A-330 Escreveu:Dizem que a nossa esperança de vida aumentou(estranho..todos temos muita gente na família que morreu por volta dos 80 e mais anos).
A-330 Escreveu:tou a estimar que ela dure até aos 90 anos , porque a família da minha mulher dura muito.
Por muito que isso te choque, a esperança MÉDIA de vida não depende exclusivamente das pessoas que conheces nem da família da tua mulher.
Aquilo que vemos é que a esperança média de vida era de 64.2 anos em 1962 e era de 79.2 em 2008.
http://www.google.com/publicdata?ds=wb- ... ia+de+vida
Mal seria se não houvesse alterações no calculo das reformas.
A-330 Escreveu:E é interessante notar a velocidade a que isto vai !! Ainda há uns 7 anos ,acho eu, os descontos já não eram dos últimos 15 anos , mas a vida toda se não me falha a memória.Agora isto...
Essa de serem os últimos 15 anos foi uma das regras responsáveis pelo enterro.
A-330 Escreveu:Escrevi tudo isto referindo-me só às reformas.Esta gente não parece saber ou querer ver que aos 45, 50 anos já somos velhos para trabalhar.
Aos 45/50 a malta já é velha para trabalhar ? LOL.
A-330 Escreveu:Os que estão a trabalhar podem sempre a qualquer momento ser trocados por um estagiário que faz o mesmo por metade do preço.
Interessante. Isso significa que a pessoa não tem 25 anos de experiência mas sim 1 ano de experiência, que repetiu 25 vezes sem evoluir rigorosamente nada.
Realmente se não evoluiu, tanto se dá ter um tipo de 50 ou outro estagiário.
A330, só esta manhã conheci os Deolinda.Que parva que eu sou...
eu sou da geração que aparentemente se safou, embora não saiba o futuro. Mas os meus filhos, quando tiverem idade e acabarem de estuda... vão ser Nem-Nems...
antigamente... a malta... ia para França ! mas agora acho difícil arranjar um lugar onde quer que seja...
vai ter que haver, uma Revolução, no mundo inteiro...
eu sou da geração que aparentemente se safou, embora não saiba o futuro. Mas os meus filhos, quando tiverem idade e acabarem de estuda... vão ser Nem-Nems...
antigamente... a malta... ia para França ! mas agora acho difícil arranjar um lugar onde quer que seja...
vai ter que haver, uma Revolução, no mundo inteiro...
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As voltas que a vida dá..
Há muitos anos atrás , as pessoas não tinham leis trabalhistas , nem reformas , nada. Era trabalhar 12/7 , sem direitos nenhuns , salários de fome , etc.
As pessoas foram se rebelando , e aos poucos e à custa de muito esforço , lá vieram as leis de trabalho , férias , fins de semana , subsídios , etc. Vieram também as reformas.As pessoas trabalhavam e já sabiam que aos 60 anos tinham a sua reforma à espera.Descontava-se com prazer para a reforma. De um modo geral , podia-se dizer que a qualidade de vida das pessoas estava a melhorar.
Hoje em dia , algumas das regalias que a tanto custo foram conseguidas , já nos foram retiradas por uma razão ou outra.As reformas já não sabemos se as reçebemos quando precisarmos delas.E ainda por cima temos que esperar até aos 65, e agora em alguns países até aos 67 anos para saber se as vamos reçeber ou não.
Dizem que a nossa esperança de vida aumentou(estranho..todos temos muita gente na família que morreu por volta dos 80 e mais anos).E por isso há que descontar mais tempo.Mas ..há uma coisa que não entendo.Dou o meu exemplo.Eu tenho vindo a poupar dinheiro para a minha reforma(no banco).Quando chegar o dia em que eu quiser parar de trabalhar , vou ao banco vejo quanto é que tenho , faço as contas a ver quanto gasto por mês e tenho a minha reforma calculada.No meu caso,tou a estimar que ela dure até aos 90 anos , porque a família da minha mulher dura muito.
Quando vamos a um banco fazer um PPR , as coisas funcionam da mesma maneira. E o banco ainda está a lucrar comigo !!
Agora , com relação ao que eu tenho descontado para me reformar.O que é que a segurança social tem a ver com o que eu vou viver? Por que é que não posso me reformar se quiser aos 40 anos nem que seja com uma reforma de 10 euros por mês visto ter optado por parar antes?Paro antes , reçebo menos.Pareçe-me lógico.
Mas não .O que é que eles andam a fazer ao meu dinheiro?Para onde é que vai? Pagar o que e a quem?
Eu sou contra o acúmulo de reformas , mas não sou contra uma ótima reforma. Se descontei meio milhão de euros por ano , para a SS , acho normal reçeber uma reforma milionária ao me reformar. Se descontava 20 euros , reçebo menos.Assim como em um PPR ! Ou mais valia não pagar SS nenhuma.
Atualmente , ao contrário do que tem sido até aqui , a nossa qualidade de vida está a estagnar senão a andar para trás.Conseguimos todas estas regalias (leis de trabalho, reformas), e agora que até conseguimos viver um pouco mais,segundo dizem,e podíamos disfrutar do fim da vida foram-nos ao dinheiro e temos que diminuir a nossa qualidade de vida e trabalhar mais senão não há dinheiro.
E é interessante notar a velocidade a que isto vai !! Ainda há uns 7 anos ,acho eu, os descontos já não eram dos últimos 15 anos , mas a vida toda se não me falha a memória.Agora isto...
Acho que qualquer dia vão acrescentar mais um ano de trabalho sob o pretexto de pagarmos o funeral.Até que descubram que muitas pessoas morrem antes da reforma e aí é mais um ano para pagar o funeral dos que morreram antes dos 67 anos.
Assim vamos indo até que algum dia voltemos ao que um dia foi. È trabalhar até morrer.Não há reformas para ninguem.
Ah...E sem direito a funeral. Quer funeral ,vá juntando toda a madeira que encontrar pela rua e dedique-se à bricolage nas horas vagas.
Escrevi tudo isto referindo-me só às reformas.Esta gente não pareçe saber ou querer ver que aos 45, 50 anos já somos velhos para trabalhar. Os que estão a trabalhar podem sempre a qualquer momento ser trocados por um estagiário que faz o mesmo por metade do preço. E os que ficaram desempregados..Vão passar fome até aos 67 anos. E tou a ser otimista !! Basta ver nos dias atuais quanta gente nesses 10% de desempregados que o Sócrates proclama estão por baixo dessa idade e não conseguem emprego.
A nossa geração ainda terá alguns que se safam , mas a próxima...tenho sérias dúvidas.
A330
Há muitos anos atrás , as pessoas não tinham leis trabalhistas , nem reformas , nada. Era trabalhar 12/7 , sem direitos nenhuns , salários de fome , etc.
As pessoas foram se rebelando , e aos poucos e à custa de muito esforço , lá vieram as leis de trabalho , férias , fins de semana , subsídios , etc. Vieram também as reformas.As pessoas trabalhavam e já sabiam que aos 60 anos tinham a sua reforma à espera.Descontava-se com prazer para a reforma. De um modo geral , podia-se dizer que a qualidade de vida das pessoas estava a melhorar.
Hoje em dia , algumas das regalias que a tanto custo foram conseguidas , já nos foram retiradas por uma razão ou outra.As reformas já não sabemos se as reçebemos quando precisarmos delas.E ainda por cima temos que esperar até aos 65, e agora em alguns países até aos 67 anos para saber se as vamos reçeber ou não.
Dizem que a nossa esperança de vida aumentou(estranho..todos temos muita gente na família que morreu por volta dos 80 e mais anos).E por isso há que descontar mais tempo.Mas ..há uma coisa que não entendo.Dou o meu exemplo.Eu tenho vindo a poupar dinheiro para a minha reforma(no banco).Quando chegar o dia em que eu quiser parar de trabalhar , vou ao banco vejo quanto é que tenho , faço as contas a ver quanto gasto por mês e tenho a minha reforma calculada.No meu caso,tou a estimar que ela dure até aos 90 anos , porque a família da minha mulher dura muito.
Quando vamos a um banco fazer um PPR , as coisas funcionam da mesma maneira. E o banco ainda está a lucrar comigo !!
Agora , com relação ao que eu tenho descontado para me reformar.O que é que a segurança social tem a ver com o que eu vou viver? Por que é que não posso me reformar se quiser aos 40 anos nem que seja com uma reforma de 10 euros por mês visto ter optado por parar antes?Paro antes , reçebo menos.Pareçe-me lógico.
Mas não .O que é que eles andam a fazer ao meu dinheiro?Para onde é que vai? Pagar o que e a quem?
Eu sou contra o acúmulo de reformas , mas não sou contra uma ótima reforma. Se descontei meio milhão de euros por ano , para a SS , acho normal reçeber uma reforma milionária ao me reformar. Se descontava 20 euros , reçebo menos.Assim como em um PPR ! Ou mais valia não pagar SS nenhuma.
Atualmente , ao contrário do que tem sido até aqui , a nossa qualidade de vida está a estagnar senão a andar para trás.Conseguimos todas estas regalias (leis de trabalho, reformas), e agora que até conseguimos viver um pouco mais,segundo dizem,e podíamos disfrutar do fim da vida foram-nos ao dinheiro e temos que diminuir a nossa qualidade de vida e trabalhar mais senão não há dinheiro.
E é interessante notar a velocidade a que isto vai !! Ainda há uns 7 anos ,acho eu, os descontos já não eram dos últimos 15 anos , mas a vida toda se não me falha a memória.Agora isto...
Acho que qualquer dia vão acrescentar mais um ano de trabalho sob o pretexto de pagarmos o funeral.Até que descubram que muitas pessoas morrem antes da reforma e aí é mais um ano para pagar o funeral dos que morreram antes dos 67 anos.
Assim vamos indo até que algum dia voltemos ao que um dia foi. È trabalhar até morrer.Não há reformas para ninguem.
Ah...E sem direito a funeral. Quer funeral ,vá juntando toda a madeira que encontrar pela rua e dedique-se à bricolage nas horas vagas.
Escrevi tudo isto referindo-me só às reformas.Esta gente não pareçe saber ou querer ver que aos 45, 50 anos já somos velhos para trabalhar. Os que estão a trabalhar podem sempre a qualquer momento ser trocados por um estagiário que faz o mesmo por metade do preço. E os que ficaram desempregados..Vão passar fome até aos 67 anos. E tou a ser otimista !! Basta ver nos dias atuais quanta gente nesses 10% de desempregados que o Sócrates proclama estão por baixo dessa idade e não conseguem emprego.
A nossa geração ainda terá alguns que se safam , mas a próxima...tenho sérias dúvidas.
A330
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MiamiBlueHeart, qual soberania? já a perdeste quando vendemos acções e posições accionistas e obrigacionistas a toda a gente. Não há milagre. Essa, já foi. A única razão pela qual esta questão se está a levantar é exactamente porque nós e outros países da Europa já se venderam há muito tempo, venderam-se várias vezes, as suficientes para agora serem obrigadas a aceitar o que quem ter o poder económico poder decidir.
MiamiBlueHeart Escreveu:A falta de amor pela pátria é dos principais problemas do país. Impressionante, como as pessoas olham somente para o próprio umbigo.
Alguém pensa, que os Alemães ou Franceses estão preocupados com os Portugueses e a sua qualidade de vida????
Adoro Portugal e tenho orgulho na nossa história, mas o nosso presente e futuro é fazer parte da União Europeia, somos europeus de pleno direito e como tal temos que trabalhar para melhorar essa união.
Depois da união monetária, vier uma união económia e fiscal, de certeza que perderemos soberania, mas provavelmente ganharemos mais justiça, mais competetividade e mais rendimento.
Além do mais nem a Alemanhã nem a França têm culpa de termos hipotecado o nosso futuro numa linha de crédito. Prefiro perder soberania para o projecto Europeu, do qual fazemos parte, do que para a China, Brasil, Qatar, Angola, etc...se bem neste momento vendemo-nos a qualquer um por um punhado de $$


Neste momento perdemos soberania ao minuto, é ver a quantidade de empresas que temos vendido a estrangeiros!
Tridion Escreveu:Para mim se a perda de soberania significar mais qualidade de vida eu assino logo por baixo.
A falta de amor pela pátria é dos principais problemas do país. Impressionante, como as pessoas olham somente para o próprio umbigo.
Alguém pensa, que os Alemães ou Franceses estão preocupados com os Portugueses e a sua qualidade de vida????
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mfsr1980 Escreveu:Se precisas de trabalhar para te sustentares, não penses que irás ter daqui para a frente melhor qualidade de vida, quer seja com ou sem perda de soberania.
A qualidade de vida dos trabalhadores é a mesma em todo o local do mundo? O que os trabalhadores recebem em troca do seu trabalho é o mesmo em toda a parte do mundo?
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Tridion Escreveu:Para mim se a perda de soberania significar mais qualidade de vida eu assino logo por baixo.
Meu caro Tridion,
Se precisas de trabalhar para te sustentares, não penses que irás ter daqui para a frente melhor qualidade de vida, quer seja com ou sem perda de soberania. Aliás, a Merkel sabe quem vai tapar buraco e lá no fundo, bem no fundo, tu também!

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Já agora, vários têm mencionado a perda de productividade com o avançar da idade. Isso, per si, não faz com que seja preferível não fazer/produzir nada em alternativa...
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Re: Nunca entendi...
amartins42 Escreveu:Nunca entendi os politicos alegarem o aumento da esperança média de vida para aumentarem a idade de passagem à reforma.Até parece crime o indivíduo viver mais uns anos.Tem que ser penalizado!...
Não apenas aumenta a esperança de vida como aumenta a qualidade de vida com que se vive, as pessoas têm também melhores condições para trabalhar até mais tarde (alimentam-se melhor, têm melhores cuidados de saúde e tratamentos que eram pré-inexistentes, etc).
Naturalmente, as pessoas não devem trabalhar mais anos apenas porque podem mas sim porque precisam. Se as pessoas vivem mais anos, precisam (em média) de trabalhar mais anos para se suportarem.
Claro que podem abdicar de o fazer, mas vai-se registar um empobrecimento relativo entre aqueles (países/sociedades) que optarem por fazê-lo. É assim como um tipo ter direito a um mês de férias por ano mais um opcional sem direito a vencimento. Pode optar por não trabalhar o dobro do tempo, mas receberá em troca as respectivas consequências de não produzir...
Supunha que isto era "óbvio" para toda a gente.
amartins42 Escreveu: Minha opinião é fundamentada na alta taxa de desemprego. Se o pessoal trabalha mais uns anos, logo, não dá vaga.Mas não só não dá vaga como com a idade diminui a produtividade, também o mercado de trabalho não se renova. E quando o arbrito apitar para o final do jogo haverá individuos que trabalharam mais de 50 anos, pois começaram na adolescência a vida laboral, e outros com pouco mais de 5 ou 10 anos a trabalhar porque não conseguiram trabalhar mais do que isso , durante toda a vida activa,por motivo de execedente oferta de emprego.
Existem vários factores a alimentar a alta taxa de desemprego, sendo uma delas o facto de simplesmente as pessoas não quererem trabalhar.
Creio que tb estás a falhar completamente no aspecto de não perceberes a relação entre a dinâmica do mercado de trabalho e a capacidade productiva. Aparentemente vês o mercado de trabalho como sendo composto por um número de vagas "fixo" que ou é ocupado por uns ou por outros. O que não é nada realista...
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Nunca entendi...
Nunca entendi os politicos alegarem o aumento da esperança média de vida para aumentarem a idade de passagem à reforma.Até parece crime o indivíduo viver mais uns anos.Tem que ser penalizado!... Minha opinião é fundamentada na alta taxa de desemprego. Se o pessoal trabalha mais uns anos, logo, não dá vaga.Mas não só não dá vaga como com a idade diminui a produtividade, também o mercado de trabalho não se renova. E quando o arbrito apitar para o final do jogo haverá individuos que trabalharam mais de 50 anos, pois começaram na adolescência a vida laboral, e outros com pouco mais de 5 ou 10 anos a trabalhar porque não conseguiram trabalhar mais do que isso , durante toda a vida activa,por motivo de execedente oferta de emprego.
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De uma forma leviana podemos dizer que o cai não cai de Portugal, relativamente à ajuda do FMI, criou o tempo necessário para se atingir consensos na UE!
Até me admira que o PM não tenha dito que ele é grande obreiro desta proeza! Afinal quando todos queriam que Portugal atirasse a toalha ao chão, ele não o fez e andou por aí tipo caixeiro-viajante a vender dívida e a ganhar tempo!
Para mim se a perda de soberania significar mais qualidade de vida eu assino logo por baixo. Sempre fez confusão o grande ênfase que se dá à ligação portuguesa a África ou ao Brasil, que representa o passado, e falta de ligação que temos à Europa, que representa o presente e o futuro, quase como se não nos sentissemos suficientemente bons para ser europeus!
Até me admira que o PM não tenha dito que ele é grande obreiro desta proeza! Afinal quando todos queriam que Portugal atirasse a toalha ao chão, ele não o fez e andou por aí tipo caixeiro-viajante a vender dívida e a ganhar tempo!
Para mim se a perda de soberania significar mais qualidade de vida eu assino logo por baixo. Sempre fez confusão o grande ênfase que se dá à ligação portuguesa a África ou ao Brasil, que representa o passado, e falta de ligação que temos à Europa, que representa o presente e o futuro, quase como se não nos sentissemos suficientemente bons para ser europeus!
mais_um Escreveu:Parece-me prematuro estar a comentar algo que não sabemos se vai alguma vez acontecer. Mas caso a idade da reforma passe dos 65 para os 67 não vou cortar os pulsos....há coisas bem piores.
Se me dessem mil euros para obrigatoriamente apostar numa das hipóteses, alteração ou não da idade da reforma dos 65 para os 67 anos, não teria dúvidas em qual delas apostava!

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Re: voltando á idade da reforma
pdcarrico Escreveu:mais_um Escreveu:pdcarrico Escreveu:Ou seja, faz sentido ter um regra que aponte para os 67 anos mas salvaguardar excepções, seja para profissões fisicamente muito exigentes, ou para problemas de saúde incapacitantes.
Isso já existe hoje, chama-se profissões de desgaste rapido.
Sim eu sei. O que eu quis dizer é que faz sentido manter/salvaguardar essas excepções ainda que possam ser reavaliadas de tempos a tempos.
Face ao crescimento da esperança de vida, não restará outra solução ao Estado do que deixar de indexar a reforma ao salário médio do trabalhador e passar a pagar um valor que permite à pessoa as suas necessidades básicas. A poupança para uma reforma melhor teá que vir da poupança que a pessoa efectuar durante a sua vida..
Não se pode descontar 40 anos e vir a receber 30anos. matemáticamente os valores terão que se ajustar de modo a havar um equilibrio do sistema.
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Ò Carriço gostei da tua resposta
Ò Carriço gostei da tua resposta , foi objectiva e esclarecedora.
No que toca a posições de chefia , ou outras sem grande actividade próactiva ( como agora se diz)nem se nota muito a falta dessas chefias....mas vamos imaginar ,um motorista de pesados , um pedreiro ,uma esteticista , um tecnico de laboratório ....eu sei lá tantos exemplos.
No que toca a posições de chefia , ou outras sem grande actividade próactiva ( como agora se diz)nem se nota muito a falta dessas chefias....mas vamos imaginar ,um motorista de pesados , um pedreiro ,uma esteticista , um tecnico de laboratório ....eu sei lá tantos exemplos.
Editado pela última vez por Iniciado em 5/2/2011 21:43, num total de 1 vez.
Re: voltando á idade da reforma
mais_um Escreveu:pdcarrico Escreveu:Ou seja, faz sentido ter um regra que aponte para os 67 anos mas salvaguardar excepções, seja para profissões fisicamente muito exigentes, ou para problemas de saúde incapacitantes.
Isso já existe hoje, chama-se profissões de desgaste rapido.
Sim eu sei. O que eu quis dizer é que faz sentido manter/salvaguardar essas excepções ainda que possam ser reavaliadas de tempos a tempos.
Pedro Carriço
Quem está ligado: