Vão trabalhar, malandros!
Eu já dei para o peditório da defesa da função pública e, também, para demonstrar que o sector privado infelizmente é uma treta...
Das vezes que me dei ao trabalho de discutir com alguém que trabalhe no sector privado sobre trabalhar na função pública, vi pelo tipo de argumentação, do tipo de linguagem e das generalizações tontas, pessoas sem grande capacidade de trabalho, invejosas e se pudessem iam logo para a função pública!
Se acham que a FP tem tantas regalias porque não criticam o sector privado por não as ter?
É mais fácil nivelar tudo por baixo, porque assim ninguém fica a rir (é um bocado comunista!).
Mas a culpa é minha, teoricamente e segundo vocês, em vez de andar aqui no caldeirão a ler estas coisas, devia estar na sede do partido a abanar bandeirinhas ou a a fazer projectos para fora ou só mesmo a ser corrupto!
Haja paciência!
Das vezes que me dei ao trabalho de discutir com alguém que trabalhe no sector privado sobre trabalhar na função pública, vi pelo tipo de argumentação, do tipo de linguagem e das generalizações tontas, pessoas sem grande capacidade de trabalho, invejosas e se pudessem iam logo para a função pública!

Se acham que a FP tem tantas regalias porque não criticam o sector privado por não as ter?
É mais fácil nivelar tudo por baixo, porque assim ninguém fica a rir (é um bocado comunista!).


Mas a culpa é minha, teoricamente e segundo vocês, em vez de andar aqui no caldeirão a ler estas coisas, devia estar na sede do partido a abanar bandeirinhas ou a a fazer projectos para fora ou só mesmo a ser corrupto!
Haja paciência!
Reparei que não respondeste a grande parte do conteúdo do meu comentário, presumo que concordas com os pontos aos quais não respondeste!
Não deves ter lido tudo o que eu escrevi... eu não disse que não tinham direito, disse que são maioritariamente os do privado que usufruem dele. Se considerarmos o que muitos aqui defendem, que o FP tem emprego garantido para a vida, podemos até afirmar que o subsídio de desemprego é usufruido total e exclusivamente pelos privados
... a não ser que o que é válido para se debater um determinado assunto deixe de o ser quando se debate outro!
Se não te importas diz-me lá onde eu defendi o cumprimento das espectativas?! Eu disse que seriam prejudicados por isso, não a defendi... sempre que com alguém, no público ou no privado, é prejudicado pelo não cumprimento das espectativas penso que isso não é muito justo, embora em muitas circunstâncias não haja outra alternativa... como parece ser o caso!
Pois, o problema é que muito do dinheiro do estado vai parar aos privados, de uma forma ou de outra... vai consultar a execução de qualquer Orçamento de Estado, de qualquer ano, e verás que parte deste foi parar aos Privados.
E como diz o anúncio "e os passarinhos cantam nas árvores, e o sol brilha e a vida é linda"!
Agora já percebi, o que vocês querem mesmo é ter quem vá para a função pública e trabalhe muito por um salário baixo... mesmo que o privado pague melhor tem que se sujeitar ao que o estado paga, desde que não sejam vocês a ter de o fazer!
Até parece fácil?! Eu por mim nem tenho uma opinião muito formada sobre o assunto, duvido é que seja possível garantir a qualidade de alguns serviços para todos se estes forem privatizados, mas se a solução for essa, força, não tenho nada contra, antes pelo contrário!!
Mas é preciso dinheiro para isso tudo, falar só parece fácil, fazer é que não tem sido!

migluso Escreveu:Isto é um não argumento. Quem defende igualdade de condições laborais entre o público e o privado defende que os do público têm direito ao subsídio de desemprego.
Não deves ter lido tudo o que eu escrevi... eu não disse que não tinham direito, disse que são maioritariamente os do privado que usufruem dele. Se considerarmos o que muitos aqui defendem, que o FP tem emprego garantido para a vida, podemos até afirmar que o subsídio de desemprego é usufruido total e exclusivamente pelos privados


migluso Escreveu:Defendes a manutenção da desigualdade quando defendes o "cumprimento das expectativas". Num mundo onde a incerteza impera, a garantia de emprego para a vida é uma injustiça para a grande maioria de cidadãos que não usufrui dessa condição, mas que sustenta com o seu trabalho quem dela usufrui. Uma grande maioria a sustentar uma minoria (que não é assim tão pequena em Portugal) privilegiada. Repara, os funcionários públicos jovens de hoje estão a sustentar esta regalia dos mais velhos, em vez de exigirem que acabem com os direitos adquiridos e que no Estado se passe a valorizar a meritocracia..
Se não te importas diz-me lá onde eu defendi o cumprimento das espectativas?! Eu disse que seriam prejudicados por isso, não a defendi... sempre que com alguém, no público ou no privado, é prejudicado pelo não cumprimento das espectativas penso que isso não é muito justo, embora em muitas circunstâncias não haja outra alternativa... como parece ser o caso!
migluso Escreveu:Se o Estado não intervir, como o fez no BPN, na Maconde, na Facontrofa, na Aerosoles e muitas outras empresas, o excesso dos privados não afecta directamente o contribuinte. Por uma questão de princípio, não tenho nada a ver com o que cada um faz com o seu dinheiro, desde que tenha sido ganho de forma honesta e não através do saque ao contribuinte, como o fazem muitas empresas e organismos que recebem fundos públicos e comunitários.
Pois, o problema é que muito do dinheiro do estado vai parar aos privados, de uma forma ou de outra... vai consultar a execução de qualquer Orçamento de Estado, de qualquer ano, e verás que parte deste foi parar aos Privados.
migluso Escreveu:Duvido que passem a pagar mais e que tenham menor qualidade. O Estado que garanta um ambiente saudável para a competição entre privados que os preços baixarão e a qualidade aumentará.
E como diz o anúncio "e os passarinhos cantam nas árvores, e o sol brilha e a vida é linda"!


Agora já percebi, o que vocês querem mesmo é ter quem vá para a função pública e trabalhe muito por um salário baixo... mesmo que o privado pague melhor tem que se sujeitar ao que o estado paga, desde que não sejam vocês a ter de o fazer!

migluso Escreveu:Sou a favor da privatização da educação, da saúde, dos transportes, etc. A função do Estado social deveria ser a de GARANTIR aos cidadãos o ACESSO a esses bens ou serviços.
Conferir ao Estado a função produtiva desses serviços gera um custo mais elevado (somando o que custa ao utilizador e ao contribuinte), serviços com menos qualidade e menos liberdade de escolha para os cidadãos.
Até parece fácil?! Eu por mim nem tenho uma opinião muito formada sobre o assunto, duvido é que seja possível garantir a qualidade de alguns serviços para todos se estes forem privatizados, mas se a solução for essa, força, não tenho nada contra, antes pelo contrário!!
migluso Escreveu:Os recursos dos contribuintes, os impostos, deveriam ser afectados directamente ao cidadão que precisa de acordo com as suas necessidades, em vez de serem dirigidos às instituições públicas e/ou privadas.
Um serviço público centrado no indivíduo e não na burocracia administrativa.
Mas é preciso dinheiro para isso tudo, falar só parece fácil, fazer é que não tem sido!
Sugestões de trading, análises técnicas, estratégias e ideias http://sobe-e-desce.blogspot.com/
http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
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mais_um Escreveu:artista Escreveu:whitebala Escreveu:Tenho a certeza que Portugal só resolverá os seus problemas quando os funcionários publicos pretendam deixar os seus poleiros e vir para o privado.
Sim, porque o contrário eu nunca vi!
Não viste? Deves andar distraído, ou então tens uma visão bastante selectiva!
Já agora, tens ideia de quantos FP abandonaram o funcionalismo publico sem ser por reforma nos ultimos 10 anos, por exemplo?
]
Obviamente não faço a mínima idéia, também não tenho idéia de quantos fizeram o contrário... em lado nenhum disse que havia muitos ou poucos ou que sabia quantos eram sequer! A minha resposta foi a alguém que afirmou que "nunca viu", eu conheço pessoas que o fizeram, assim como conheço pessoas que estão no privado e não lhes passa pela cabeça mudar para o público, simplesmente porque nunca ganhariam tanto nem teriam tantas regalias como têm no privado. Também não estou a dizer que esses casos são a generalidade... generalizar é algo que muitos aqui têm feito ao "formatar" todos Funcionários Públicos como uma série de características comuns, como se eles tivessem sido produzidos em série!
Sugestões de trading, análises técnicas, estratégias e ideias http://sobe-e-desce.blogspot.com/
http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
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artista Escreveu:whitebala Escreveu:Tenho a certeza que Portugal só resolverá os seus problemas quando os funcionários publicos pretendam deixar os seus poleiros e vir para o privado.
Sim, porque o contrário eu nunca vi!
Não viste? Deves andar distraído, ou então tens uma visão bastante selectiva!
Já agora, tens ideia de quantos FP abandonaram o funcionalismo publico sem ser por reforma nos ultimos 10 anos, por exemplo?
]
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
Ganha-se mais dinheiro, trabalha-se menos horas e o risco de despedimento é zero. Humm... Que paraíso é este?
Não é paraíso algum, é um inferno para o País que o alberga, que paga estes custos para uma produção baixa e serviços mal prestados. Em média... A culpa é, portanto, dos funcionários públicos, certo? Errado. Quem tem de trabalhar mais são os seus chefes, os dirigentes.
Não é preciso ser um perigoso neoliberal para concluir que o Estado tem gente a mais ou trabalho a menos; custos altos e produtividade baixa. O pecado original vem de trás, quando desenfreadamente se subcontratou (na era Cavaco) e contratou (época de Guterres). Que fazer?
Pedro Santos Guerreiro
Quando a produtividade do público for igual a do privado vai haver muita gente desocupada por não ter nada para fazer.
Isto não é teoria nenhuma é uma evidência que só não vê quem não quiser.
Uma das maiores dificuldades é saber esperar. A impaciência é inimiga do êxito.
artista Escreveu:Já agora, volto a repetir pela enésima vez, eu acho que há correcções a fazer, há gente que está a mais, há gente que não trabalhar o suficiente (como em todas as empresas)... mas é preciso não esquecer que:
A maioria desses trabalhadores (excepto os que tentam fazer o mínimo possível) não tem culpa de lhe terem dado um trabalho que o estado não consegue sustentar. Antes pelo contrário, muitos destes serão altamente prejudicados num futuro próximo, porque lhe foram dadas espectativas que agora não poderão ficar sequer perto de serem cumpridas...
Isto é um não argumento. Quem defende igualdade de condições laborais entre o público e o privado defende que os do público têm direito ao subsídio de desemprego.
Defendes a manutenção da desigualdade quando defendes o "cumprimento das expectativas". Num mundo onde a incerteza impera, a garantia de emprego para a vida é uma injustiça para a grande maioria de cidadãos que não usufrui dessa condição, mas que sustenta com o seu trabalho quem dela usufrui. Uma grande maioria a sustentar uma minoria (que não é assim tão pequena em Portugal) privilegiada. Repara, os funcionários públicos jovens de hoje estão a sustentar esta regalia dos mais velhos, em vez de exigirem que acabem com os direitos adquiridos e que no Estado se passe a valorizar a meritocracia.
artista Escreveu:Os maiores problemas orçamentais do país estão longe de se restringir à despesa salarial do estado, como muitos aqui tentam fazer crer... muitos destes problemas estão no sector privado e/ou em todos os portugueses que gastam como se não houvesse amanhã... se calhar não há!?
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Se o Estado não intervir, como o fez no BPN, na Maconde, na Facontrofa, na Aerosoles e muitas outras empresas, o excesso dos privados não afecta directamente o contribuinte. Por uma questão de princípio, não tenho nada a ver com o que cada um faz com o seu dinheiro, desde que tenha sido ganho de forma honesta e não através do saque ao contribuinte, como o fazem muitas empresas e organismos que recebem fundos públicos e comunitários.
artista Escreveu:Muitos dos cortes que terão de ser feitos no estado farão com que todos os Portugueses tenham de pagar mais por alguns serviços e também que muitos deles tenham menor qualidade, e isto é algo que vai tocar a todos. E aqui tenho muitas dúvidas que as opções sejam as correctas porque, em muitos desses cortes, estaremos a hipotecar o nosso futuro, por exemplo, em alguns cortes na educação!
Duvido que passem a pagar mais e que tenham menor qualidade. O Estado que garanta um ambiente saudável para a competição entre privados que os preços baixarão e a qualidade aumentará.
Sou a favor da privatização da educação, da saúde, dos transportes, etc. A função do Estado social deveria ser a de GARANTIR aos cidadãos o ACESSO a esses bens ou serviços.
Conferir ao Estado a função produtiva desses serviços gera um custo mais elevado (somando o que custa ao utilizador e ao contribuinte), serviços com menos qualidade e menos liberdade de escolha para os cidadãos.
Os recursos dos contribuintes, os impostos, deveriam ser afectados directamente ao cidadão que precisa de acordo com as suas necessidades, em vez de serem dirigidos às instituições públicas e/ou privadas.
Um serviço público centrado no indivíduo e não na burocracia administrativa.
"In a losing game such as trading, we shall start against the majority and assume we are wrong until proven correct!" - Phantom of the Pits
artista Escreveu:whitebala Escreveu:1- Neste momento teremos cerca de 350 mil pessoas a receber subsídio de desemprego em Portugal. De acordo com o que muitos aqui dizem, que "no público o trabalho é garantido para a vida", estas pessoas virão todas do privado! Podem dizer que as pessoas descontaram para terem essa regalia, mas os FP também descontam, pelos vistos nunca usufruem da mesma, apenas pagam para os do privado a terem... Se eu fosse como muitos aqui, poderia dizer que quem trabalha no privado passa metade do tempo a trabalhar e outra metade a viver do subsídio de desemprego. Podia dizê-lo porque conheço alguns casos, que poderia generalizar, como muitos aqui fazem em relação aos FP!
2- No privado quase todas as empresas pagam um ordenado modesto e depois dão o resto em outras "espécies" não dedutiveis... quer seja, "por baixo da mesa", "por cima da mesa", em combustíveis, cartões de crédito, telemóveis com plafond de utilização, etc! E não estou a falar apenas de pequenas empresas, estas práticas são comuns na grande maioria das empresas privadas, algumas delas são até legais...
3- Economia paralela - Muitas empresas privadas dão prejuízo, muitas outras têm lucros extremamente baixos![]()
- é uma boa forma de não pagarem impostos! Qual é o gabinete de aquitectura/engenharia que passa recidos de todos os serviços que presta? e os de advocacia? e os de contabilidade? e os de...
4- RSI - Não tenho uma idéia de quantas pessoas recebem o Rendimento Social de Inserção mas para dar esta regalia aos Portugueses o estado dispende muitos fundos, diria que fundos que neste momento não pode dispender...
5- BPN - O BPN é uma empresa privada, por causa de uma má gestão (criminosa até) o estado já lá meteu 5 mil milhões de euros, coisa pouca, como disse noutro tópico, dava para pagar 10 anos de vencimentos aos 30 mil professores que vão deixar de ter emprego em Setembro!) !!!![]()
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6- Scut's - As Scut's foram uma idéia utópica, há anos que se percebeu que os gastos para o estado com estas eram incomportáveis... como sabem elas são apenas usadas por funcionários públicos e trabalhadores do estado!![]()
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7- Parcerias público/privadas, são ruinosas para o estado, são o grande financiamento de algumas empresas privadas com "relações estreitas" com elementos de topo do estado!
E poderia arranjar muitos mais exemplos, estes são os que me lembrei agora, talvez os mais marcantes...
Mas muitos têm na cabeça um chip que lhes diz que o grande problema de Portugal são uns tipos que trabalham para o estado e que não querem fazer nada!![]()
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... e o problema é que não há nada que lhes tire isso da cabeça!
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Já agora, volto a repetir pela enésima vez, eu acho que há correcções a fazer, há gente que está a mais, há gente que não trabalhar o suficiente (como em todas as empresas)... mas é preciso não esquecer que:
A maioria desses trabalhadores (excepto os que tentam fazer o mínimo possível) não tem culpa de lhe terem dado um trabalho que o estado não consegue sustentar. Antes pelo contrário, muitos destes serão altamente prejudicados num futuro próximo, porque lhe foram dadas espectativas que agora não poderão ficar sequer perto de serem cumpridas...
Os maiores problemas orçamentais do país estão longe de se restringir à despesa salarial do estado, como muitos aqui tentam fazer crer... muitos destes problemas estão no sector privado e/ou em todos os portugueses que gastam como se não houvesse amanhã... se calhar não há!?
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Muitos dos cortes que terão de ser feitos no estado farão com que todos os Portugueses tenham de pagar mais por alguns serviços e também que muitos deles tenham menor qualidade, e isto é algo que vai tocar a todos. E aqui tenho muitas dúvidas que as opções sejam as correctas porque, em muitos desses cortes, estaremos a hipotecar o nosso futuro, por exemplo, em alguns cortes na educação!
Excelente comentário.
Enquanto não virmos e atacarmos o problema de uma forma global, não vamos a lado nenhum. Os FP, principalmente quem tem responsabilidade de gestão, tem uma quota de responsabilidade pelo estado do Pais (esta situação carece urgentemente de ser resolvida)mas o problema é muito mais lato, como bem exemplificou..
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whitebala Escreveu:Tenho a certeza que Portugal só resolverá os seus problemas quando os funcionários publicos pretendam deixar os seus poleiros e vir para o privado.
Sim, porque o contrário eu nunca vi!
Não viste? Deves andar distraído, ou então tens uma visão bastante selectiva!
Os problemas de Portugal vão muito para além do excesso de peso do estado! E o peso do estado tem muita a ver com os trabalhadores do privado, senão vejamos:
1- Neste momento teremos cerca de 350 mil pessoas a receber subsídio de desemprego em Portugal. De acordo com o que muitos aqui dizem, que "no público o trabalho é garantido para a vida", estas pessoas virão todas do privado! Podem dizer que as pessoas descontaram para terem essa regalia, mas os FP também descontam, pelos vistos nunca usufruem da mesma, apenas pagam para os do privado a terem... Se eu fosse como muitos aqui, poderia dizer que quem trabalha no privado passa metade do tempo a trabalhar e outra metade a viver do subsídio de desemprego. Podia dizê-lo porque conheço alguns casos, que poderia generalizar, como muitos aqui fazem em relação aos FP!
2- No privado quase todas as empresas pagam um ordenado modesto e depois dão o resto em outras "espécies" não dedutiveis... quer seja, "por baixo da mesa", "por cima da mesa", em combustíveis, cartões de crédito, telemóveis com plafond de utilização, etc! E não estou a falar apenas de pequenas empresas, estas práticas são comuns na grande maioria das empresas privadas, algumas delas são até legais...
3- Economia paralela - Muitas empresas privadas dão prejuízo, muitas outras têm lucros extremamente baixos


4- RSI - Não tenho uma idéia de quantas pessoas recebem o Rendimento Social de Inserção mas para dar esta regalia aos Portugueses o estado dispende muitos fundos, diria que fundos que neste momento não pode despender...
5- BPN - O BPN é uma empresa privada, por causa de uma má gestão (criminosa até) o estado já lá meteu 5 mil milhões de euros, coisa pouca, como disse noutro tópico, dava para pagar 10 anos de vencimentos aos 30 mil professores que vão deixar de ter emprego em Setembro!) !!!


6- Scut's - As Scut's foram uma idéia utópica, há anos que se percebeu que os gastos para o estado com estas eram incomportáveis... como sabem elas são apenas usadas por funcionários públicos e trabalhadores do estado!


7- Parcerias público/privadas, são ruinosas para o estado, são o grande financiamento de muitas empresas privadas com "relações estreitas" com elementos de topo do estado!
E poderia arranjar muitos mais exemplos, estes são os que me lembrei agora, talvez os mais marcantes...
Mas muitos têm na cabeça um chip que lhes diz que o grande problema de Portugal são uns tipos que trabalham para o estado e que não querem fazer nada!





Já agora, volto a repetir pela enésima vez, eu acho que há correcções a fazer, há gente que está a mais, há gente que não trabalhar o suficiente (como em todas as empresas)... mas é preciso não esquecer que:




Editado pela última vez por artista_ em 5/2/2011 19:33, num total de 2 vezes.
Sugestões de trading, análises técnicas, estratégias e ideias http://sobe-e-desce.blogspot.com/
http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
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Tridion Escreveu::evil:Começo a ficar farto de grande maioria dos off-topic começarem num tema qualquer e acabarem a dizer mal dos funcionários públicos, sem argumentar, sem apresentar factos, só com conhecimento tonto de causa!
Por isso, sugiro à moderação para abrir um off-topic sobre os funcionários públicos onde as pessoas possam lamentar tudo o que tem a lamentar, e assim efectuarem uma catarse de si próprios!
Sugiro para título do tópico: "Funcionário Público, essa raça inferior!"
Obrigado!
Eu seguiria atentamente esse tópico.
Tenho a certeza que Portugal só resolverá os seus problemas quando os funcionários publicos pretendam deixar os seus poleiros e vir para o privado.
Sim, porque o contrário eu nunca vi!
Nessa altura esse tópico estará cheio de buzz.
Abraço (sem malicia)
Let´s Cruise forever
Tridion Escreveu::evil:Começo a ficar farto de grande maioria dos off-topic começarem num tema qualquer e acabarem a dizer mal dos funcionários públicos, sem argumentar, sem apresentar factos, só com conhecimento tonto de causa!
Por isso, sugiro à moderação para abrir um off-topic sobre os funcionários públicos onde as pessoas possam lamentar tudo o que tem a lamentar, e assim efectuarem uma catarse de si próprios!
Sugiro para título do tópico: "Funcionário Público, essa raça inferior!"
Obrigado!
Ou... podes levar isto "na boa" e ires respondendo aos tais que os únicos argumentos que têm são convicções pessoais, ou casos específicos que lhes interessam para tentar defender o que defendem!
ou... podes ainda ignorá-los, também já tentei, mas nem sempre consigo!

Bom fim-de-semana
artista
Sugestões de trading, análises técnicas, estratégias e ideias http://sobe-e-desce.blogspot.com/
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Por isso, sugiro à moderação para abrir um off-topic sobre os funcionários públicos onde as pessoas possam lamentar tudo o que tem a lamentar, e assim efectuarem uma catarse de si próprios!
Sugiro para título do tópico: "Funcionário Público, essa raça inferior!"
Obrigado!
greeneon Escreveu:Carissimos,
Engenheiro civil num privado....650 euros, num camara municipal 1200 euros
Contabilista num empresa privada 650-750 euros, num organismo publico 750-1200 euros se for reconhecido a licenciatura.
Isto so para comecar..esta realidade conheco..ah que se descer a terra e viver no portugal quotidiano e nao viver de discussoes de ilusoes dos portugal profundo que nao lisboa ou porto.
A minha cunhada da aulas de frances num colegio e so ganha 650 euros como professora e tem horario completo..agora ate faz explicadoran no dito colegio.
Sabe o que ganhou com isso!! Realidade..pois vivia neste tipo de ilusao que iria ter colocacao hoje..amanha,horario reduzido..era idas a manifestacoes..sindicatos e por ai fora e as contas a vir e o meu irmao a ficar subcarregado...ate que alguem a acordou para a realidade da vida.
Trabalhar na camara e fazer projectos para fora,estar mas financas e ser contabilista dos privados,estar na ministerio do ambiente e ser acessor de projectos, ser da asae e ser consultor de uma grandes empresa de higiene....estar num hospital e enviar doentes para o privado.
Ser professor e dar explicacoes.
Aquelas vidas que varios milhoes sonham de um dia virem a ser funcionarios publicos.
Engraçado... conheço vários Engºs Civis acabadinhos de formar a ganhar 650 euro no privado sim, mas por baixo da mesa levam mais 400 euro... Aquele que recebe menos, no privado, recebe perto de 900 euro liquidos, entre o que vem legal e pela porta do cavalo, por isso dúvido desse número que apontaste. Continuando, nenhum Eng Civil que trabalhe numa Câmara em inicio de carreira, ganha esse valor.
Em seguida, a do contabilista, foi outro mau exemplo:
apontas valores no público entre 750 - 1200 euro, e dás só uma janela de 60%... Também te posso dizer que um médico no público ganha entre 1100 euro - 8000 ou 9000 ou 10000 euro, dependendo do que faz...
Por outro lado, o meu pai foi contabilista de 3 empresas (2 mais problemáticas e outra que a partir do momento em que ele conseguiu organizar aquilo, era mais "soft") e que, no total levavam-lhe 6/7 dias de trabalho, ganhava cerca de 1000 euro liquidos/mês.
Quanto ao restante, nenhum fp com horário completo (tirando umas poucas profissões em que não são obrigados a dedicação exclusiva), faz o que tu dizes sem ter autorização das chefias.
Agora, citando-te:
"Trabalhar na camara e fazer projectos para fora" -> não vejo mal nenhum nisso; onde vejo mal é quando mexem cordelinhos - mas a maior parte dos que mexe, não precisa de fazer projectos por fora;
Estar mas financas e ser contabilista dos privados -> novamente n acho grande mal se acontecer; aliás, é grande a probabilidade que a empresa n seja sequer da repartição de onde trabalhe e que a área onde trabalhe nem sequer seja de IRC ou IVA... e mesmo assim dúvido que haja muitos casos desses
"estar na ministerio do ambiente e ser acessor de projectos" -> idem
"ser da asae e ser consultor de uma grandes empresa de higiene..." -> na ASAE a fazer o quê? De qualquer das formas tenho ideia que há certa limitação no que podem fazer fora da ASAE (tipo de função que podem desempenhar).
"estar num hospital e enviar doentes para o privado." -> isto não existe assim... Se me dissesses estar no privado e mandar doentes tratar de certas situações no público, ainda acreditava agora não podes chegar ao pé de um doente num hospital e dizer: "olhe, vá ali ao meu consultório que ali é que é bom" - pura e simplesmente ng o vai fazer pq ng está disposto a ir pagar 100€ (ou mais) no privado se está a ser assistido no momento no público... As poucas vezes que SUGERES (que é diferente de mandar) para o privado é para consultas de outras especialidades (pq no hospital é moroso e a pessoa pode não querer esperar) ou, mandar fazer exames que não estão disponíveis nos hospitais daquela área / estão protocolados entre o hospital e o privado).
Logo o teu discurso é um bocado "no ar", a disparar em todos os sentidos e termina de uma forma soberba:
"Aquelas vidas que varios milhoes sonham de um dia virem a ser funcionarios publicos."
o que queres dizer com "vários milhões"'(considerando que a população activa de Portugal são cerca de 5,5M?...) E quem te diz que os professores "funcionários públicos" recebem bem e têm emprego estável? (pergunta lá ao artista o que ele pensa sobre o assunto)...
PS: subcarregado?

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Carissimos,
Engenheiro civil num privado....650 euros, num camara municipal 1200 euros
Contabilista num empresa privada 650-750 euros, num organismo publico 750-1200 euros se for reconhecido a licenciatura.
Isto so para comecar..esta realidade conheco..ah que se descer a terra e viver no portugal quotidiano e nao viver de discussoes de ilusoes dos portugal profundo que nao lisboa ou porto.
A minha cunhada da aulas de frances num colegio e so ganha 650 euros como professora e tem horario completo..agora ate faz explicadoran no dito colegio.
Sabe o que ganhou com isso!! Realidade..pois vivia neste tipo de ilusao que iria ter colocacao hoje..amanha,horario reduzido..era idas a manifestacoes..sindicatos e por ai fora e as contas a vir e o meu irmao a ficar subcarregado...ate que alguem a acordou para a realidade da vida.
Trabalhar na camara e fazer projectos para fora,estar mas financas e ser contabilista dos privados,estar na ministerio do ambiente e ser acessor de projectos, ser da asae e ser consultor de uma grandes empresa de higiene....estar num hospital e enviar doentes para o privado.
Ser professor e dar explicacoes.
Aquelas vidas que varios milhoes sonham de um dia virem a ser funcionarios publicos.
Engenheiro civil num privado....650 euros, num camara municipal 1200 euros
Contabilista num empresa privada 650-750 euros, num organismo publico 750-1200 euros se for reconhecido a licenciatura.
Isto so para comecar..esta realidade conheco..ah que se descer a terra e viver no portugal quotidiano e nao viver de discussoes de ilusoes dos portugal profundo que nao lisboa ou porto.
A minha cunhada da aulas de frances num colegio e so ganha 650 euros como professora e tem horario completo..agora ate faz explicadoran no dito colegio.
Sabe o que ganhou com isso!! Realidade..pois vivia neste tipo de ilusao que iria ter colocacao hoje..amanha,horario reduzido..era idas a manifestacoes..sindicatos e por ai fora e as contas a vir e o meu irmao a ficar subcarregado...ate que alguem a acordou para a realidade da vida.
Trabalhar na camara e fazer projectos para fora,estar mas financas e ser contabilista dos privados,estar na ministerio do ambiente e ser acessor de projectos, ser da asae e ser consultor de uma grandes empresa de higiene....estar num hospital e enviar doentes para o privado.
Ser professor e dar explicacoes.
Aquelas vidas que varios milhoes sonham de um dia virem a ser funcionarios publicos.
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Lembram-se do estudo do Banco de Portugal (referido no início do tópico) que dizia que o sector público paga mais que o privado? Pois bem, parece que não é só cá...
Public sector 'pays 7.5pc more'
telegraph.co.uk
Emma Rowley, 20:52, Wednesday 2 February 2011
The average public sector worker is paid 7.5pc more than his private sector rival when everything else is equal, according to the Institute for Fiscal Studies, reinforcing the case for the state's pay freeze.
The "pay premium" offered by the public sector is the fundamental gap remaining when differences in workers' education and other variables like qualifications and age are taken out of the equation, the think-tank said.
The planned two-year pay freeze in the public sector would shrink this gap by almost 7 percentage points, said IFS (E1:I49.SI - news) economists, virtually eliminating the discrepancy.
Before the financial crisis, public and private pay levels were roughly in line, once the skew from skills and other differences was stripped out, said the IFS.
The "significant" pay premium emerged after 2008, it said, as the recession hit private sector pay.
The general government pay bill hit £168bn in 2009, representing an average £28,500, including pay and pension costs, for each of the 5.5m public sector workers.
Putting the figure in context, the IFS said the bill was, in comparable prices, a much lower £111bn in 1998.
The two-year pay freeze should not cause widespread recruitment problems in the public sector, as it closes rather than reverses the public-private gap, according to the analysis.
Regional problems could arise, though, the think-tank warned. The wage gap varies by region so in London and the south east, where private sector wages are higher than elsewhere in the country, it is already near to zero.
In these areas the impact of the pay freeze would lead to a negative gap, which was "bound to create recruitment issues", the IFS said.
The think-tank also said that the fact that the pay freeze is only for workers earning over £21,000 could result in a annoying quirk, if workers with salaries just over the threshold see their pay quickly outstripped by colleagues whose salaries were just under, escaping the freeze.
For men, the current underlying premium attached to working in the public sector was identified at 5.2pc, and for women 9.6pc.
When the impact of varying skill levels are included the 'raw' average wage gap is in fact much wider at almost 25pc, the IFS said, since public sector workers tend on average to be more educated than those in the private sector, given the numbers of health and education professionals who commands higher salaries.
The IFS stressed that the pay freeze will not be enough to achieve the spending cuts envisaged by the Government.
Looking at ways to make further savings, the think-tank said public sector pensions are more generous than those in the private sector "and are becoming more so", offering an area to make savings.
As for cutting jobs, the IFS warned, it will be very difficult for some areas the public sector to do so. For example, the Home Office is expected to struggle given that non-voluntary redundancies are "illegal" in the police force.
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mais_um Escreveu:pedrom Escreveu:mais_um Escreveu:Discordo desta greve, se a TAP tiver que fechar que feche, já aconteceu com outras companhias e ninguém morreu, até é salutar.
Quanto ao novo aeroporto, como ja defendi à muito tempo, deve ser construido em qualquer sitio, mas tirem-no da Portela! Todos os dias vejo os aviões a passar a poucos metros de hoteis, hopitais, escolas e automoveis na 2ª circular, se algum dia acontecer uma desgraça quero ver onde vão andar as vozes que defendem a continuação do aeroporto na Portela.
Ele até pode estar no deserto (alentejo) e um avião cair em lisboa..... depois de acontecer um azar existem sempre mil soluções..... e lá vem as vozes "eu avisei".....!!!!!!!
As estatisticas mostram que a maioria dos acidentes aereos dá-se a aterrar ou a levantar voo.
E se o aeroporto sair da portela, Lisboa deixa de ser sobrevoada por aviões da forma que é hoje.
Eu sei.... mas sabes como é o pessoal do "eu avisei", estão sempre à espera da desgraça para falar....
De que vale a pena correr quando estamos na estrada errada?
pedrom Escreveu:mais_um Escreveu:Discordo desta greve, se a TAP tiver que fechar que feche, já aconteceu com outras companhias e ninguém morreu, até é salutar.
Quanto ao novo aeroporto, como ja defendi à muito tempo, deve ser construido em qualquer sitio, mas tirem-no da Portela! Todos os dias vejo os aviões a passar a poucos metros de hoteis, hopitais, escolas e automoveis na 2ª circular, se algum dia acontecer uma desgraça quero ver onde vão andar as vozes que defendem a continuação do aeroporto na Portela.
Ele até pode estar no deserto (alentejo) e um avião cair em lisboa..... depois de acontecer um azar existem sempre mil soluções..... e lá vem as vozes "eu avisei".....!!!!!!!
As estatisticas mostram que a maioria dos acidentes aereos dá-se a aterrar ou a levantar voo.
E se o aeroporto sair da portela, Lisboa deixa de ser sobrevoada por aviões da forma que é hoje.
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
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mais_um Escreveu:Discordo desta greve, se a TAP tiver que fechar que feche, já aconteceu com outras companhias e ninguém morreu, até é salutar.
Quanto ao novo aeroporto, como ja defendi à muito tempo, deve ser construido em qualquer sitio, mas tirem-no da Portela! Todos os dias vejo os aviões a passar a poucos metros de hoteis, hopitais, escolas e automoveis na 2ª circular, se algum dia acontecer uma desgraça quero ver onde vão andar as vozes que defendem a continuação do aeroporto na Portela.
Ele até pode estar no deserto (alentejo) e um avião cair em lisboa..... depois de acontecer um azar existem sempre mil soluções..... e lá vem as vozes "eu avisei".....!!!!!!!
De que vale a pena correr quando estamos na estrada errada?
Discordo desta greve, se a TAP tiver que fechar que feche, já aconteceu com outras companhias e ninguém morreu, até é salutar.
Quanto ao novo aeroporto, como ja defendi à muito tempo, deve ser construido em qualquer sitio, mas tirem-no da Portela! Todos os dias vejo os aviões a passar a poucos metros de hoteis, hopitais, escolas e automoveis na 2ª circular, se algum dia acontecer uma desgraça quero ver onde vão andar as vozes que defendem a continuação do aeroporto na Portela.
Quanto ao novo aeroporto, como ja defendi à muito tempo, deve ser construido em qualquer sitio, mas tirem-no da Portela! Todos os dias vejo os aviões a passar a poucos metros de hoteis, hopitais, escolas e automoveis na 2ª circular, se algum dia acontecer uma desgraça quero ver onde vão andar as vozes que defendem a continuação do aeroporto na Portela.
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
Vale tudo
pisão Escreveu:Pilotos da TAP querem aumentos salariais de 600 euros por mês!
A TAP diz que o aumento pode chegar aos 1.000 euros. Greve está agendada para 24 e 25 de Setembro.
A cumprir-se o desejo do sindicato dos pilotos, que propõe à administração da TAP um aumento de 11%, cada um destes profissionais poderá ver o seu salário aumentado em cerca de 1.000 euros por mês. O Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC) contesta esta valores e diz o aumento médio, em valores brutos, não deverá passar os 600 euros. "Estamos a falar de um aumento de 9,3% do salário médio", explica ao Diário Económico fonte do SPAC.
As contas da TAP são diferentes. Numa das cartas dirigidas pelo presidente da TAP aos pilotos, Fernando Pinto diz que o aumento proposto pelos pilotos representaria "um encargo acrescido de anual de 11,5 milhões de euros", o que feitas as contas daria a cada um dos 800 pilotos da transportadora aérea portuguesa um aumento médio anual superior a 14 mil euros.
http://economico.sapo.pt/noticias/pilot ... 70166.html
Os políticos nesta campanha como os pilotos estão para a TAP: querem ganhar eles, custe o custar, aos outros. Os argumentos da sua vitória podem significar a ruína colectiva, mas no fundo todos crêem no mito da viabilidade eterna: alguém há-de pagar, isto nunca fecha.
Primeiro, a TAP. Claro que isto um dia fecha. Não é por causa desta greve oportunista dos pilotos, em cima das eleições. Mas é com a sua prestimosa ajuda. A reivindicação de aumentos salariais dos pilotos nesta altura tem tanto cabimento como enfiar um melão num quebra-nozes. A não ser que já estejam a constituir-se como comissão de credores antecipada, para que a TAP lhes fique a dever mais dinheiro quando falir.
Pela terceira vez escrevo: a TAP está em falência técnica. Não é uma abstracção, é uma necessidade concreta de injecção de capital que o accionista Estado está impedido de dar, por Bruxelas. Sem privados interessados em entrar no capital, pode restar como solução fazer como na Helvécia: fecharam a Swissair, abriram ao lado a Swiss, deixando credores e "direitos adquiridos" pelo caminho. E isto não é "bluff" de administrador, qualquer contabilista o vê.
Este fanatismo na TAP só pode existir porque as ameaças de falência não são levadas a sério. No último ano, a pretexto da crise, o Estado tornou-se uma unidade de salvados, sem critério algum que não fosse o número de trabalhadores de uma empresa aflita ou a sua mediatização. Este ciclo da bondade veda o aumento de desemprego mas entope o ciclo de renovação empresarial. E reproduz a aparente inexistência de risco: o Estado salva, o Estado protege, o Estado está, paga, fia, empresta.
É uma patranha. A mesma que se ouve cansativamente nesta campanha, um desfile de propostas despesistas com total e irresponsável ausência de preocupação com as contas públicas.
Em Portugal tivemos a tragédia de a crise financeira servir de placebo para a crise económica e de concluirmos que, afinal, é preciso mais Estado. Não é. É preciso mais regulação, mais controlo e sindicância, é preciso (sempre foi) investimento público de curta duração para compensar as arritmias de uma recessão, mas não é preciso mais Estado. Mais Estado é mais impostos. Tem-no sido sempre.
Na Alemanha, também em eleições, os liberais estão perto de regressar ao poder. Em Inglaterra, os partidos estão a discutir onde vão cortar despesa pública. Em Espanha, só dá aumento de impostos. Mas em Portugal, desnovela--se quem dá mais subsídios, apoios sociais, baixa de impostos, incentivos. O irrealismo é tão grande quanto o dos pilotos da TAP. Mas a deputados pede-se mais responsabilidade que aos sindicalistas.
O drama português é o empobrecimento, absoluto e relativo. É sermos campeões da falta de produtividade. É a desigualdade, a baixa riqueza, a tributação. O Compromisso Portugal tinha razão. Medina Carreira tem razão. Vítor Bento escreveu um livro que devia ser literatura obrigatória depois das escolas e antes das escolhas.
Os melhores ministros do Governo que agora cessa, Vieira da Silva e Teixeira dos Santos (e Correia de Campos, que saiu a meio do tempo), praticaram governação responsável. Mas são ilhas neste regabofe eleitoralista que, da Esquerda à Direita, vai eleger 230 suaves deputados cujos delírios despesistas serão pagos em violentas prestações por um País em vertigem. Ao contrário da TAP, contudo, não é possível fechá-lo e abrir outro ao lado.
Pedro Santos Guerreiro
http://www.jornaldenegocios.pt/index.ph ... &id=388145
Uma das maiores dificuldades é saber esperar. A impaciência é inimiga do êxito.
Pilotos da TAP querem aumentos salariais de €600 por mês!
Pilotos da TAP querem aumentos salariais de 600 euros por mês!
A TAP diz que o aumento pode chegar aos 1.000 euros. Greve está agendada para 24 e 25 de Setembro.
A cumprir-se o desejo do sindicato dos pilotos, que propõe à administração da TAP um aumento de 11%, cada um destes profissionais poderá ver o seu salário aumentado em cerca de 1.000 euros por mês. O Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC) contesta esta valores e diz o aumento médio, em valores brutos, não deverá passar os 600 euros. "Estamos a falar de um aumento de 9,3% do salário médio", explica ao Diário Económico fonte do SPAC.
As contas da TAP são diferentes. Numa das cartas dirigidas pelo presidente da TAP aos pilotos, Fernando Pinto diz que o aumento proposto pelos pilotos representaria "um encargo acrescido de anual de 11,5 milhões de euros", o que feitas as contas daria a cada um dos 800 pilotos da transportadora aérea portuguesa um aumento médio anual superior a 14 mil euros.
http://economico.sapo.pt/noticias/pilot ... 70166.html
Uma das maiores dificuldades é saber esperar. A impaciência é inimiga do êxito.
axman Escreveu:O ano passado fiz um estudo gráfico da distribuição dos valores de reforma na CGA (funcionários públicos).
Já agora apresento um caso que conheço pessoalmente.
Eu agradeço ao axman, por estes testemunhos que, mesmo sem a argumentação da defesa, parecem de fonte própria e segura.
Seria muito interessante podermos fazer uma viagem tranquila pelo estado da nossa governação, incluíndo o acesso ao conhecimento da governação de todas estas pequenas e grandes situações do dia-a-dia da vida do nosso Estado e podermos avaliá-las e vê-las corrigidas.
Mas temos imediatamente duas coisas que nos mostram a trágica realidade: nenhuma agência disponibiliza essa viagem (tim burtun talvez um dia...) e a engenharia humana tanto dá para o direito como para o torto, consoante os valores e as necessidades de cada um, o que coloca a solução exactamente nestes patamares (Educação, como ferramenta..., bla, blá, blá).
Por isso:
- muita calma na avaliação do que nos rodeia e das suas razões porque quanto mais precipitada e insuficiente ela for menos fácil será a nossa vida;
- a energia disponível é um bem escasso, por isso, a melhor utilização é aquela que não a desperdiça.
- a adaptação é a melhor estratégia a seguir apenas quando não conseguimos mudar as coisas;
- a perfeição e a justiça plena, enquanto normas humanas, não existem na terra e qualquer avanço que se faça neste campo é um ganho e não propriamente um direito pré-adquirido, infelizmente.
ah, e
- cada um tem mesmo que fazer a sua parte;
Acabei de me auto-promover a Principiante!
Aaahhgrrr,... os meus dedos não estalam!!!
TAMBÉM QUERO SER RICO! Por onde começo? Estou disposto a deixar de trabalhar!
Aaahhgrrr,... os meus dedos não estalam!!!
TAMBÉM QUERO SER RICO! Por onde começo? Estou disposto a deixar de trabalhar!
MarcoAntonio Escreveu:Mcmad Escreveu:Atentem sff ao valor médio das reformas na APVALORES MÉDIOS
O valor médio mensal das pensões na Função Pública ronda os 1200,87 euros, já as prestações por invalidez ficam em 409 euros.
O valor médio é este (1200 euros). Queres elaborar?
O ano passado fiz um estudo gráfico da distribuição dos valores de reforma na CGA (funcionários públicos).
A discrepância de valores é digna de menção. Existe uma enorme concentração no intervalo (300-500)€- na grande maioria profissionais pouco qualificados: jardineiros, auxiliares, etc. Depois surge um grande hiato.. e entramos nos valores (2000-3000)€ maioritariamente representativo dos professores, educadoras, etc.. Surge novo hiato e entramos no intervalo (5000-6000)€ são os magistrados.
Espanta-me que ninguém ache chocante esta disparidade dentro do próprio estado: simplesmente inadmissível e vergonhoso. O estado devia dar o exemplo! É do pior do que faz no vale do ave..
Estranho também que ninguém ache curioso que o sector do estado que pior funciona (justiça) é precisamente o responsável pela quase totalidade das reformas ditas milionárias.
Já agora apresento um caso que conheço pessoalmente. É o nosso Instituto Português de Qualidade (IPQ). Há diversos anos que estão proibidos de contratar para o instituto novos colaboradores.. Como se "contorna" esta situação? Fácil, criou-se uma empresa "Lda" e mete-se para lá tudo o que é gente. Depois o IPQ contrata serviços à dita empresa. Isto é um pequeno exemplo das aldrabices estatísticas que por aí se faz..
Nota: Sem essas pessoas o IPQ não poderia funcionar. Apenas critico a forma como são retirados "funcionários públicos" do "headcount".
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