Só aumentando a concorrência será possível controlar gastos
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Eu como doente crónico tomo diariamente 3 medicamentos para a hipertensão. Desses 3 , dois eram genericos e um de marca, mas recentemente passou também a generico.
A diferença preços é enorme e o meu médico não ve qualquer problema em utilizar genericos.
A diferença preços é enorme e o meu médico não ve qualquer problema em utilizar genericos.
" Richard's prowess and courage in battle earned him the nickname Coeur De Lion ("heart of the lion")"
Lion_Heart
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Eu concordo com o que disseste Pata (e pessoalmente nunca tive qualquer problema porque faria o mesmo que tu), mas logo à partida acho inconcebível ter de ser o doente a questionar o médico sobre algo que é a sua obrigação: autorizar e, se não autorizar, explicar sem ter de ser o doente a perguntar).
Penso que terás essa noção mas as generalidade das pessoas estão longe de serem Patas Haris em termos de capacidade para discussão com um médico (os dois casos que conheço são, sem dúvida, pessoas incapazes de o fazer e duvido que os filhos o consigam também).
Num dos casos o médico já teve inclusivamente várias queixas mas continua a fazer o mesmo (e como é um meio pequeno, sabe-se as inúmeras vezes que já foi a congressos, mas pode ser mera coincidência).
Temos pouca cultura de queixa, realmente (digo eu que já devo ter um cadastro enorme na ASAE tal o número de queixas que já deixei).
Penso que terás essa noção mas as generalidade das pessoas estão longe de serem Patas Haris em termos de capacidade para discussão com um médico (os dois casos que conheço são, sem dúvida, pessoas incapazes de o fazer e duvido que os filhos o consigam também).
Num dos casos o médico já teve inclusivamente várias queixas mas continua a fazer o mesmo (e como é um meio pequeno, sabe-se as inúmeras vezes que já foi a congressos, mas pode ser mera coincidência).

Temos pouca cultura de queixa, realmente (digo eu que já devo ter um cadastro enorme na ASAE tal o número de queixas que já deixei).
Bem, podes sempre pedir ao médico e eu nunca tive nenhum que não o fizesse ou não explicasse exactamente e cabalmente o porquê de não aceitar a substituição. E se tivesse ou achasse que havia "macacada", faria uma cópiazinha da receita, gastava dez minutos e mandaria uma cópia a quem de direito para que fosse apreciada a razão pela qual o médico não aceita a substituição. Não custa nada.
Se não falarmos, nunca nada será feito.
Se não falarmos, nunca nada será feito.
Re: Só aumentando a concorrência será possível controlar gas
Pata-Hari Escreveu:o seu sucesso dependerá em grande medida da capacidade dos cidadãos influenciarem a prescrição ou dos farmacêuticos efectuarem a sua substituição por um destes medicamentos”, sublinha.
Esta conclusão, ainda que verdadeira, é anedótica.
Já vi receitas de 2 centros de saúde diferentes onde os médicos não autorizaram a substituição, o que me leva a questionar que, se o ministério não consegue "forçar" os seus próprios médicos a fazê-lo, não sei como é que quer conseguir com os outros.
É o cidadão normal que deve 'persuadir' o médico ? Só podem estar a brincar.
Já sei que vêm logo com a conversa do médico ter a liberdade de prescrever o que quiser mas para mim a linha entre sensibilizar os médicos e obrigá-los pura e simplesmente a prescrever genéricos (pelos menos os médicos públicos) devia ser discutida seriamente e sem melindre.
Re: Só aumentando a concorrência será possível controlar gas
Pata-Hari Escreveu:Para a consultora, só aumentando a concorrência se consegue promover a baixa de preços e alcançar as poupanças estimadas pelo Governo. O presidente da Associação Portuguesa de Genéricos (APOGEN), Paulo Lilaia, não entende esta sugestão, uma vez que “neste momento já existem PVP máximos e são permitidos descontos. A flexibilidade de preços já existe”.
Os tipos não sabem como funciona aqui o país das maravilhas. Aqui todos os grandes negócios são controlados por uns iluminados que contornam facilmente essas questões da concorrência!

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Só aumentando a concorrência será possível controlar gastos
Deloitte sugere liberalização dos preços dos genéricos
03 Fevereiro 2011 | 20:33
Marlene Carriço - marlenecarrico@negocios.pt
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Só aumentando a concorrência será possível controlar gastos com medicamentos, diz a consultora.
Liberalizar os preços no mercado de genéricos para fomentar o aumento da concorrência pode ser uma das maneiras de controlar os gastos do Estado com medicamentos. Esta é uma das várias sugestões apresentadas pela Deloitte no estudo "Saúde em Análise - Uma Visão para o Futuro".
Para a consultora, só aumentando a concorrência se consegue promover a baixa de preços e alcançar as poupanças estimadas pelo Governo. O presidente da Associação Portuguesa de Genéricos (APOGEN), Paulo Lilaia, não entende esta sugestão, uma vez que “neste momento já existem PVP máximos e são permitidos descontos. A flexibilidade de preços já existe”.
De acordo com a Deloitte, "Portugal é o único país em uma quota de mercado de genéricos em valor é superior à quota de mercado de genéricos em quantidade, quando os países que obtiveram um nível de eficiência significativo com os genéricos têm uma situação inversa, como seja o Reino Unido, Holanda, Dinamarca ou Suécia", pode ler-se no estudo.
Um dado que Paulo Lilaia gostaria de ver atestado. “Eu gostaria que provassem isso. Uma comparação de preços tem que ser feita por dose unitária. Quando se comparam preços por embalagem é preciso então verificar qual a dimensão da embalagem”, defende, acrescentando que, em 2009, a APOGEN fez um estudo em que comparou os preços dos genéricos (em dose unitária) em vários países e chegou à conclusão que “alguns medicamentos, na realidade, tinham em Portugal um preço mais elevado, mas a maioria tinha um preço inferior”, garantiu ao Negócios.
Obrigar farmácias a dispensarem o fármaco mais barato
A Deloitte realça que o Governo tem adoptado medidas no sentido de estimular a concorrência mas que, por si só, podem não ser eficazes. Dá como exemplo a medida que restringiu a comparticipação a 95% (aos cidadãos do regime especial) aos medicamentos cujo PVP seja igual ou inferior ao quinto preço mais baixo num determinado grupo homogéneo. “Esta medida poderá criar alguma concorrência por preço nos genéricos, mas o seu sucesso dependerá em grande medida da capacidade dos cidadãos influenciarem a prescrição ou dos farmacêuticos efectuarem a sua substituição por um destes medicamentos”, sublinha.
Por isso, a consultora sugere que “para efectivar uma real concorrência nos genéricos, será necessário obrigar as farmácias, nos casos em que a substituição foi autorizada pelo médico, a fornecer o genérico com o preço mais baixo”.
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